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Aula 2 Avaliação Bioquímica

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Avaliação Bioquímica
Profª Ísis Borges
Considerações preliminares: 
• Auxilia na AEN, identificação precoce de alterações nutricionais (evidencia alterações 
bioquímicas precocemente, anteriores às lesões celulares e/ou orgânicas) 
• São medidas mais objetivas do EN 
• Usados para detectar deficiências subclínicas e para confirmação diagnóstica 
• Vantagem de possibilitar seguimento de intervenções nutricionais ao longo do tempo 
• Não deve ser utilizada isoladamente para estabelecer um diagnóstico nutricional 
•O pedido de exames laboratoriais está aprovado na regulamentação da profissão, lei nº 
8234, artigo 3, item VIII: solicitação de exames laboratoriais necessários ao 
acompanhamento dietoterápico. 
Exames Bioquímicos
Podem ser afetados por: 
Estresse 
Utilização de medicamentos 
Estado fisiológico 
Inflamação
Exames Bioquímicos
Considerando as limitações na interpretação dos exames, deve-se 
utilizar vários parâmetros para fazer um diagnostico. 
Fatores que podem interferir na 
qualidade dos exames laboratoriais:
• Preparo adequado para o exame 
• Manipulação da amostra 
• Método analítico empregado.
Proteínas Totais 
• Concentração sérica de proteínas da síntese hepática 
• Indicador de desnutrição energético proteica (DEP) 
•Avalia a “reserva” proteica visceral. 
•É de suma importância, uma vez que a concentração de proteína total é 
responsável pela manutenção da pressão osmótica. 
• Desvantagem: 
• Sensibilidade a fatores não nutricionais 
• Sofre influencia da síntese hepática, catabolismo, excreção, 
hidratação, permeabilidade capilar, infecções. 
• Pouca precisão.
A albumina exerce importante papel na pressão osmótica, as manifestações de 
edema aparecem com concentração séricas entre 2,0 -2,5 g/dL, e são 
consideradas alarmantes com concentrações abaixo de 1,5 g/dL
Albumina Sérica 
Fatores que aumentam seus valores: 
Desidratação 
Vômitos/diarreia grave 
Diuréticos em excesso 
Hormônios anabólicos 
Fatores que diminuem os seus valores: 
Hiperhidratação 
Insuficiência renal e Hepática 
Baixa ingestão/digestão (Desnutrição) 
Queimaduras 
Peritonites 
Insuficiência cardíaca 
Ressecção da tireóide/adrenal/pituitária 
Neoplasias
Transferrina Sérica 
INTERPRETAÇÃO (ASPEN, 1998): 
150-200mg/dl Depleção leve 
100-150mg/dl Depleção moderada 
<100mg/dl Depleção grave 
FATORES QUE AUMENTAM OS SEUS VALORES: 
Deficiência de ferro Gestação 
Hipóxia Hemorragias crônicas 
Estrógenos Desidratação 
FATORES QUE DIMINUEM OS SEUS VALORES: 
Infecção crônica 
Cirrose 
Overdose de ferro 
Enteropatias 
Síndrome nefrótica 
Queimaduras 
Cortisona 
Testosterona
É um indicador sensível de deficiência proteica e retorna 
rapidamente a níveis normais quando a terapia nutricional é 
adequada.
Pré-albumina: 
INTERPRETAÇÃO (ASPEN, 1998): 
20mg/dl Normal 
10-15mg/dl Depleção leve 
5-10ml Depleção moderada 
<5mg/ Depleção grave 
FATORES QUE AUMENTAM OS VALORES: 
• Doença renal 
FATORES QUE DIMINUEM OS VALORES: 
Cirrose/Hepatite 
Cirurgia 
Estresse 
Inflamação 
Fibrose cística 
Hipertireoidismo
Proteína Fixadora de Retinol
INTERPRETAÇÃO (ASPEN, 1998): 
3-5 mEq/dl 
 
FATORES QUE AUMENTAM OS VALORES: 
Disfunção renal 
Suplementação com Vitamina A 
FATORES QUE DIMINUEM OS VALORES: 
Cirrose/Hepatite 
Cirurgia 
Estresse 
Inflamação 
Fibrose cística 
Hipertireoidismo 
Deficiência de vitamina A 
Proteína C- Reativa (PCR) 
Proteína típica de processos patológicos catabólicos (infarto, 
infeccção, inflamação, neoplasias). 
Embora a PCR seja um reflexo maior do estado catabólico do que da 
má nutrição, a relação fechada entre balanço nitrogenado e catabolismo 
protéico sugere que a PCR possa ser usada como marcador indireto da má 
nutrição. 
• ↑ 10-100 x nas primeiras 12 horas (infecção, IAM, câncer, etc). 
• Processos infecciosos bacteriano aumentada X viral reduzida 
• Valor de referência: 0,8mg/dl 
Hemograma Completo
• Hemograma é um exame que avalia as células 
sanguíneas de um paciente, ou seja, as da série branca 
e vermelha, contagem de plaquetas, reticulócitos e 
índices hematológicos. 
• As células circulantes no sangue são divididas em três 
tipos: células vermelhas (hemácias ou eritrócitos), 
células brancas (ou leucócitos) e plaquetas (ou 
trombócitos).
Hemograma
• Hematócrito: É um índice, calculado em porcentagem, definido pelo volume de todas as 
hemácias de uma amostra sobre o volume total desta amostra (que contém, além das 
hemácias, os leucócitos, as plaquetas e, é claro, o plasma, que geralmente representa mais de 
50% do volume total da amostra). 
• É o percentual do sangue que é ocupado pelas hemácias. 
• Interpretação: Um hematócrito de 45% significa que 45% do sangue é compostos por hemácias. 
Os outros 55% são basicamente água e todas as outras substâncias diluídas. Pode-se notar, 
portanto, que praticamente metade do sangue é, na verdade, composto por células vermelhas. 


Os valores variam com o sexo e com a idade. 
• Valores: Homem de 40 - 50% e Mulher de 36 - 45%. 
• Recém-nascidos tem valores altos que vão abaixando com a idade até o valor normal de um 
adulto. 
• A vida média da Hemácia é de 120 dias. 
• AUMENTO = hemoconcentração 
• DIMINUIÇÃO = anemias
Hemograma
• Hemoglobina = 32% do peso total das hemácias 
• Responsáveis por se ligar ao oxigênio dos pulmões e transportar 
pros tecidos e o dióxido de carbono no sentido contrário. 
• É uma proteína intracelular composta do pigmento HEME que possui 
o ferro no seu interior e uma globina. 
• Valores de referência: 
✓ Masculino = 13,5 a 18 g/dL 
✓ Feminino = 12 a 16 g/dL 
• AUMENTO = hemocentração 
• DIMINUIÇÃO = anemias
Hemograma 
Índices Hematimétricos: 
Volume Corpuscular Médio – VCM 
Avalia a média do tamanho (volume) das hemácias, que podem estar: 
1. Tamanho normal, quando são ditas normocíticas 
2. Diminuídas , quando são ditas microcíticas 
3. Aumentadas, quando são ditas macrocíticas. 
 O achado de microcitose é comum em anemias por deficiência de ferro, nas 
doenças crônicas e nas talassemias. 
 O aparecimento de macrocitose pode estar associado à presença de um grande 
número de reticulócitos, ao tabagismo e à deficiência de vitamina B12 e de ácido 
fólico. 
VCM = valor do hematócrito (ml/1000) / hemácias (milhões/mm3) 
 VR: 82 a 93fl - abaixo de 82fl = ➔ Microcitose
Hemoglobina Corpuscular Média (HCM) 


Índice hematimétrico que corresponde à média de hemoglobina por eritrócito. 
 Pode estar: 
• Elevado na presença de macrocitose 
• Diminuído na presença de hemácias microcíticas. 
VR: 27 – 32 pg 
Concentração da Hemoglobina Corpuscular Média (CHCM) 


Reflete a concentração de hemoglobina para determinado hematócrito. 
Esse índice permite a avaliação do grau de saturação de hemoglobina no 
eritrócito. 
A saturação da hemoglobina normal indica a presença de hemácias ditas 
normocrômicas. 
• Quando diminuída, teremos hemácias denominadas hipocrômicas 
• Quando aumentadas, hemácias hipercrômicas. 
CHCM = Hb (g) / hematócrito x 100 ➔ VR: 32 a 36% 
• O CHCM (concentração de hemoglobina corpuscular média) ou CHGM 
(concentração de hemoglobina globular média) avalia a concentração de 
hemoglobina dentro da hemácia. 
• O HCM (hemoglobina corpuscular média) ou HGM (hemoglobina globular 
média) é o peso da hemoglobina dentro das hemácias. 
• Os dois valores indicam basicamente a mesma coisa, a quantidade de 
hemoglobina nas hemácias. Quando as hemácias têm poucas hemoglobinas, 
elas são ditas hipocrômicas. Quando têm muitas, são hipercrômicas. 
• Assim como o VCM ,
o HCM e o CHCM também são usados para diferenciar os 
vários tipos de anemia. 


Índice de Anisocitose (RDW)
• Reflete a variação do tamanho das hemácias. 
• Em condições normais, os eritrócitos apresentam-se com o mesmo 
tamanho. 
• Na anisocitose, as células são desiguais em tamanho. 
• O RDW é mais sensível em casos de microcitose, não sendo útil em 
pacientes sem anemia.
O RDW serve para o diagnóstico diferencial das microcitoses: 
Microcitose ferropriva → RDW elevado 
Microcitose talassêmica → RDW normal
 Hemoglobina: 
 Níveis de hemoglobina indicativo de anemia – (FAO/ UNICEF/ 
OMS, 1998 ) 
33 
34 
36 
39 
36 
33
<11 
<11,5 
<12 
<13 
<12 
<11 
Crianças de 06 meses a 5 anos 
Crianças de 5 a 11 a 
Crianças de 12 a 13 a 
Homens 
Mulheres 
Gestantes 
HTC (%)Conc. de Hb (g/dL) Grope de acordo com sexo e idade 
Indicador Uso Causas
Hemograma 
Ferro sérico 
Ferritina sérica 
Transferrina 
Anemia Ferropriva 
(microcítica) 
Diminuição ingestão de ferro 
Fatores que diminuem a absorção (meio 
alcalino, agentes complexantes, 
motilidade intestinal, esteatorréia, forma 
química do ferro) 
Perda excessiva de sangue (hemorragia, 
menstruação, cirurgia, infestação 
parasitária) 
Aumento das NE (gestantes e 
adolescentes)
Exames Laboratoriais Usados na Avaliação Nutricional do Ferro
Fonte: FERRINI et al, 
2003.
Série Branca
• Leucócitos 
- Elementos figurados incolores do sangue 
- Desempenham papel essencial no mecanismo de defesa do organismo contra 
agressões infecciosas ou de outra natureza.
LEUCÓCITOS
MONÓCITOSLINFÓCITOSGRANULÓCITOS
NEUTRÓFILOS BASÓFILOSEOSINOFILOS
BASTÕESSEGMENTADOS
Valor de referencia: 6.000 a 8.000 
mm
Série Branca
• Leucocitose: aumento do número de leucócitos. 
• LEVE: 9 a 11.000, MUITO ACENTUADA: 13 a 18.000, 
ACENTUADÍSSIMA: 18 a 20.000 
- Infecções = neutrofilia 
- Verminoses = eosinófila 
- Processos crônico = leucocitose linfocítica 
• Leucopenia: concentração abaixo de 5.000 leucócitos. 
- Na maioria das vezes a leucopenia é provocada pela 
neutropenia (diminuição de neutrófilos).
Neutrófilos
• Células dotadas de fagocitose, caracteristicamente dirigida contra as 
bactérias e pequenas partículas. 
• Tendencia de se dirigir para focos onde houver maior concentração 
de hidrogênio, o que explica seu acúmulo nas zonas de inflamação 
(reação sempre ácida). 
• No local da inflamação há liberação de Leucotaxina (agente 
quimiotáxico para os neutrófilos. 
• Aumentam de número no sangue toda vez que o organismo é 
invadido por germes ou quando houver necessidade de destruição de 
tecidos. 
• Neutrofilia: uremia, eclampsia, gota, queimadura, envenenamento, 
anemia produzida por hemorragia aguda ou grave anemia hemolítica. 
• Neutropenia: ocorre toda vez que houver uma inibição da medula.
Neutrofilos
• Fases de desenvolvimento:
Hemoistoblasto → Hemocitoblasto → Mieloblasto (BLASTOS)→ Promielócito → 
Mielócito → Metamielócito → Bastonete → Segmentado
Desvio à esquerda: ocorre quando aparece no sangue elementos 
imaturos. 
Desvio à direita: aumento de elementos maduros.
Monócitos
• São macrófagos que parecem participar da formação 
dos anticorpos e na cura de processos inflamatórios. 
• Seu aumento é indicativo de boa reação 
imunológica. 
- Monocitose: fase aguda de processos infecciosos, 
indicando boa capacidade de defesa. 
- Monocitopenia: é a diminuição do número no 
sangue, ocorrendo nos casos de caquexia e 
desnutrição.
Eosinófilos
• São encontrados em maior número nos fluidos teciduais 
que no sangue, sendo atribuido a essas células o 
importante papel de desintoxicação. 
- Eosinofilia: ↑ eosinófilos, casos de alergia, verminoses. 
- Aneosinofilia: ocorre nos processos infecciosos em fase 
aguda. 
- Eosinopenia: ↓ eosinófilos. Intoxicações, trabalho físico 
pesado, caimbras, parto.
Linfócitos
• Envolvidos no processo de cura, na formação de 
anticorpos. 
• O timo é o principal produtor de linfócitos. 
- Linfócitos B 
- Linfócitos T 
• Linfocitose: é o aumento do numero de 
linfócitos, sendo as principais causas infecções 
agudas: gripe, coqueluxe, viroses, tuberculose, 
sifilis, febre, toxoplasmose. 
Contagem total de Linfócitos
• Representa o estado de imunidade celular.
Estado nutricional de Carboidratos
• É Importante para o diagnóstico e monitoramento 
terapêutico do diabetes mellitus, na avaliação de 
distúrbios do metabolismo dos carboidratos, secreção 
inapropriada de insulina.
Valores de referência
Hemoglobina Glicosilada
• É um índice útil no controle metabólico 
dos pacientes 
• Reflete as concentrações médias da 
glicose durante os últimos 2-3meses que 
precedem o exame. 
• Símbolo: HbA1c
Perfil Lipídico
Colesterol Total
• Colesterol é produzido no fígado, componente estrutural da 
membrana celular e precursor de ácidos biliares e hormônios 
esteroides. 
• Transporte: 60 – 70% LDL , 20-35% HDL e 5-12% VLDL 
• As dosagens não podem ser feitas após trauma, infecção bacteriana 
ou viral (aguardar 8 semanas). 
• A gravidez eleva consideravelmente as concentrações de colesterol, 
dosagens deve ser feitas 3-4 meses pós parto. 
• Fatores de risco para DCV: sexo msculino, historia familiar de DCV, 
tabagismo, HAS, baixo HDL, DM, obesidade e sedentarismo.
HDL- Colesterol
• Concentrações de HDL tem relação inversa 
com o risco coronariano. 
• Lipoproteína de transporte reverso do 
colesterol para ser metabolizado no fígado. 
• Valores variam de acordo com a idade e sexo. 
• Limitação de uso: doenças da tireóide. 
• Fatores que diminuem: genética, fumo, 
obesidade, sedentarismo, 
hipertrigliciridemia.
LDL - Colesterol
• É a maior proteína carreadora de 
colesterol no plasma e molécula lipídica 
mais aterogênica. 
• Diretamente associada ao risco de DCV. 
• Maior correlação com a DCV que o 
Colesterol Total.
Triglicerídeos
• São ésteres de glicerol. 
• O aumento de triglicerídeos no sangue é 
indício de distúrbio metabólico. 
• Seu aumento associado ao Colesterol alto 
é considerado fator de risco para DCV.
Valores Categoria
CT < 200 
200 - 239 
> 240
Ótimo 
Limítrofe 
Alto
LDL-C < 100 
100 – 129 
130 – 159 
160 – 189 
> 190
Ótimo 
Desejável 
Limítrofe 
Alto 
Muito Alto
HDL-C < 40 
> 60
Baixo 
Alto
TG < 150 
150 – 199 
200 – 499 
> 500
Ótimo 
Limítrofe 
Alto 
Muito Alto
Valores de Referência do Perfil Lipídico 
 III. Diretrizes Brasileiras de Dislipidemia e Prevenção da Aterosclerose, 2001.
Índice de Castelli
• Correlação entre o colesterol sérico total, 
HDL e LDL como uma maneira de 
visualizar a influencia combinada de 
importantes fatores de risco de DCV.
Sexo Índice de Castelli I 
CT/HDL
Índice de Castelli II 
LDL/HDL
Masculino Até 5,1 Até 3,3
Feminino Até 4,4 Até 2,9
Provas de Função Hepática
• Transaminases ou Aminotransferases 
- Indicadores de dano hepatocelular. 
- AST ou TGO : presente no fígado, coração 
e tecido muscular 
- ALT ou TGP: presente basicamente no 
fígado.
Transaminase Oxalacética (TGO)
• Enzima encontrada no miocárdio, fígado, 
musculatur esquelética, rim e cerebro. 
• Níveis elevados podem auxiliar no 
diagnóstico de doenças cardíacas, 
hepáticas e musculares. 
• Valores de referencia: 5 a 50 U/L
Transaminase Piruvática (TGP)
• É uma enzima intracelular presente em 
grandes quantidades no fígado. 
• TGP ou AST é mais sensível para detecção 
de danos do hepatócitos do que para 
obstrução biliar, sendo considerada um 
excelente marcador hepatocelular. 
• Valores de referencia: 2 a 40 U/L
Fosfatase Alcalina
• É uma enzima característica de muitos 
tecidos,
especialmente epitélio intestinal, 
túbulo renal, osteoblastos, fígado e 
placenta. 
• Sua dosagem é de interesse na investigação 
de doença hepatobiliares e ósseas. 
• Também é observado aumento da FA nos 
casos de metástases do fígado e ósseas, 
podendo funcionar como marcador tumoral.
Gama-glutamil-transpeptidases (GGT)
• Tende a elevar-se em dças hepatáticas e pancreáticas, sendo um 
indicador mais sensível de colestase. 
• Atua na desintoxicação hepática de drogas e na detecção de seus 
abusos. 
• A liberação de GGT no soro reflete o efeito tóxico do álcool e de 
outras drogas na estrutura microssomal nas células hepáticas.
Valores de referencia: 
Masculino = até 56 U/L 
Feminino = até 42 U/L
Provas da Função Renal
• Ureia 
- Aumentada: doença renal, desidratação 
- Diminuída: desnutrição 
• Creatinina 
- Aumentada: doença renal 
- Diminuída: desnutrição
CLEARENCE DE CREATININA
Estimado 
Clear (ml/min/1,73m2) = (140 – idade) X (Peso) / 72 X Cr sérica (mg/dL) 
Obs. Para mulheres, multiplicar o valor obtido por 0,85 
Pacientes Obesos 
- Homens: (137 – idade) x (0,285 x peso) + (12,1 x altura) / 51 x Cr sérica (mg/dL) 
- Mulheres: (146 – idade) x (0,287 x peso) + (9,74 x altura) / 60 x Cr sérica (mg/dL) 
 
Clearence > 60 ml/min 
Dieta normoprotéica, sem carne vermelha. Alimentação saudável. 
Clearence de 30 a 60 ml/min 
Dieta hipoprotéica, hipossódica, hipocalêmica apenas em caso de 
hipercalemia ou oligúria. 
Clearence < 30 ml/min 
Hipoprotéica, hipossódica, hipocalêmica. 
Potássio
• Alterações na potassemia ou calemia 
prejudicam a capacidade de contração 
muscular, inclusive a miocárdica e pode revelar-
se fatal. 
• Valores de referencia: 3,5 a 5,0 mEq/L 
• Hipocalemia: vômitos, síndrome de má 
absorção, obstrução pilórica. 
• Hipercalemia: insuficiencia renal, obstrução 
intestinal, cirrose.
BONS ESTUDOS!!!!

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