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Chlamydia trachomatis imuno

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Chlamydia trachomatis: 
Diagnostico Citológico e por Imunofluorescência direta em uma amostra de mulheres do grande Recife*
Aldiny Paula
Brenda Renata
Gabriella Clara
4BMAD
Introdução
Infecção pela Chlamydia Trachomatis (CT)
Difícil diagnóstico 
A imunofluorescência direta (IFD) 
 anticorpos monoclonais marcados com fluorescência
Objetivos
Correlação:
 
Técnica de Papanicolau
Imunofluorescência direta
Imunofluorescência Direta
-Vantagens
 avaliação da adequação da amostra
(sensibilidade: 85% e especificidade 98%)
Desvantagens
Grande número de amostras e possibilidade de resultado falso-negativo
Material e Métodos
Foram analisados materiais endocervicais e ectocervicais de 171 mulheres que frequentavam o serviço do Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros da Universidade de Pernambuco para realização de citologia oncótica preventiva.
Com faixa-etária selecionada foi de 18-35 anos, sendo distribuídas nas seguintes faixas-etárias: 18 a 22, 23 a 27, 28 a 32 e 33 a 37 anos. 
Material e Métodos
Endocervical e ectocervical citologia oncótica
Endocervical IFD, utilizando ac monoclonais.
Citologia Oncótica cérvico-vaginal
 Foram consideradas sugestivas de infecção por C. trachomatis apenas aquelas que apresentavam inclusões eosinofílicas.
Material e Métodos
 Imunofluorescência Direta
 Técnica de Pathfinder Chlamydia trachomatis Direct Specimen da Bio-Rad® examinadas em microscópio de fluorescência.
 Consideradas positivas as amostras que apresentavam pelo menos 5 corpos de inclusão por lâmina, cut-off recomendado pelo fabricante. 
 
 Análise Estatística 
 Foram submetidos à análise, utilizando-se o programa estatístico SPSS para Windows.
Resultados
 As mulheres eram sexualmente ativas, apresentavam-se sintomáticas em 85/171 (49,7%) dos casos. Sendo esses sintomas clínicos corrimento vaginal e/ou desconforto pélvico. 
 Em 9 (5,3%) dos casos, história de aborto sendo
 (1 (0,6%) dificuldade para engravidar)
2 casos dificuldade para engravidar
122 relataram história obstétrica normal 
37 (21,6%) não relataram história obstétrica.
Resultados
Resultados
As mulheres positivas para Ct por IFD estavam entre 23-27 e 28-32 anos, sendo a positividade para Ct 4/6 (66,7%) e 2/3 (33,3%) respectivamente. 
Sensibilidade e especificidade da citologia oncótica cérvico-vaginal utilizando como padrão ouro a técnica de Imunofluoresecência direta: A citologia mostrou uma sensibilidade de 16,6% enquanto que a especificidade observada foi de 100%. 
 Todas apresentavam células glandulares endocervicais e/ou metaplásicas escamosas na citologia.
Discussão
 >>171 mulheres (de 18 á 35 anos)
 Imunofluorescência Direta (IFD): 6 positivos e 165 negativos
IFD: mulheres Positivas para Ct (6)
Maior freqüência:
23-27 anos (4/171)
28-32 anos (2/171)
Barberis et al. (1997):
> > Idade é um fator de risco; 
>> prevalência de 21 - 30 anos;
>> maior atividade sexual ou maior número de parceiros 
(369 mulheres foram estudadas na Argentina)
Faixa-etária
as infecções assintomáticas são um
 fator limitante no diagnóstico
da infecção chlamidiana 
Seadi et al. (2002) 
A maioria dos estudos é orientada a detecção em pacientes sintomáticos
Porém: neste estudo não houve diferença significativa em relação as pacientes sintomáticas (49,7%) e assintomáticas (50,3%).
71,4% das mulheres com Ct foram sintomáticas
Barberis et al. (1997):
e 28,6%, assintomáticas.
Sintomatologia
Pacientes positivas para antígeno de Ct
apenas 2/6 (33,3%) assintomáticas 
 4/6 (66,7%) relataram algum sintoma.
presença de outro microrganismo ou não
Não existem sintomas específicos de infecção genital pela Ct, não devendo este ser um critério utilizado como hipótese diagnóstica
Histórico Obstetra
A maior parte das pacientes estudadas não relatam queixas
na sua história obstétrica:
122/171 (71,3%) história obstétrica normal e
37/171 (21,6%) sem história obstétrica.
Porém, 10/171 (5,9%) já tiveram aborto.
apenas 1/6 (16,7%) problema obstétrico (aborto),
IFD: mulheres Positivas para Ct (6)
 5/6 pacientes nenhum problema
obstétrico.
Considerações finais
método citológico: Existe certa influência do estágio da infecção da Ct 
Na IFD não existe esta influência; 
vantagem : diagnóstico mais precoce
A citologia pode contribuir na detecção da infecção chlamidiana, porém faltam fatores para aumentar sua sensibilidade (16,6%), embora, demonstre boa especificidade (100%).
Porém: bastando apenas que haja a presença ativa da bactéria e seus antígenos.
Apesar das diversas controvérsias observadas
A citologia pode contribuir para o diagnóstico da infecção chlamidiana, entretanto não deve ser considerado um método diagnóstico único conclusivo.
técnica de Papanicolaou
desde que seja realizada com amostra adequada 
diagnóstico
eficaz na detecção da Ct
Referências
BARBERIS, I.; PÁJARO, M.C.; GDINO, S. D.; ALBESA, I. JA et al. Detección
de Chlamydia trachomatis por enzimo inmunoensayo con anticuerpos monoclonales en mujeres sexualmente activas. Acta Bioquím. Clin. Latinoam.,
Buenos Aires, v. 31. n. 2. p. 183-187,1997
SEADI, C. F.; ORAVEC, R.; VON POSER, B.; CANTARELLI, V. V.; ROSSETTI,
M. L. Diagnóstico laboratorial da infecção pela Chlamydia trachomatis:
vantagens e desvantagens das técnicas. J. Bras. Patol. Med. Lab., Rio de
Janeiro, v. 38, n. 2, p.125-133, 2002.
DE PALO,G; CHANEN,W; DEXEUS,S. Patologia e tratamento do trato genital
inferior. Rio de Janeiro: Medsi, 2002. p194-195.
GUPTA, P. K.; LEE, E. F.; EROZAN, Y. S.; FROST, J. K.; GEDDES, S. T.; DONOVAN,
P. A. Cytologic investigations in Chlamydia infection. Acta Cytol.,
St. Louis, v. 23, p.315-320, 1979.
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