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Epidemiologia AV1

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Epidemiologia
Aula 1
Etimologicamente a palavra epidemiologia significa “ciência do que ocorre sobre o povo”.
Definição - O conceito original se restringia ao estudo de doenças transmissíveis, entretanto, houve uma evolução no conceito que passou a abranger todos os eventos relacionados ao processo saúde/doença da população.
Segundo Rouquayrol (1999) epidemiologia é a ciência que estuda o processo saúde/doença em coletividades humanas, propondo medidas específicas de prevenção, controle ou erradicação de doenças. 
Enquanto a abordagem clínica se dedica ao estudo da doença no indivíduo, a epidemiologia estuda os problemas de saúde em coletividades humanas. A epidemiologia se constitui na principal ciência da informação em saúde e é considerada a ciência básica da saúde coletiva. 
A Saúde Pública está relacionada a um campo de saberes e práticas baseado na intervenção técnica e política do Estado, cujas práticas voltam-se tanto para o individual quanto para o coletivo (Pires Filho, 1987).
A Saúde Coletiva é a ciência e a arte de evitar doenças, prolongar a vida e desenvolver a saúde física, mental e a eficiência, através de esforços organizados da sociedade, para:
O saneamento do meio ambiente;
O controle das infecções entre as pessoas;
A organização de serviços médicos e paramédicos para prevenção, diagnóstico precoce e o tratamento da doença;
O aperfeiçoamento da máquina social que assegurará a cada indivíduo, dentro da sociedade, um padrão de vida adequado à manutenção da sua saúde.
A Saúde Coletiva investiga as seguintes: 
Estado de saúde ou condições de saúde de grupos populacionais específicos; 
Serviços de saúde (do posto de saúde ao hospital especializado); 
Saber sobre a saúde, as relações entre o saber "científico" e as concepções e práticas populares de saúde, influenciadas pelas tradições, crenças e cultura de modo geral.
Pai Da Epidemiologia
. Epidemia de cólera em Londres (1854): destaque aos estudos do médico inglês John Snow (1813-1858), considerado o Pai da “epidemiologia de campo” devido às coletas planejadas de dados. 
Formação histórica fundamentada em 3 eixos (tríade):
Clínica Médica - Trata dos saberes sobre saúde e doença.
Estatística - Trata das diretrizes metodológicas quantitativas.
Medicina Social - Trata das práticas de transformação da sociedade.
Principais objetivos da epidemiologia
- Descrever a distribuição e a magnitude dos problemas de saúde nas populações humanas;
- Proporcionar dados para planejar, executar e avaliar ações de prevenção, controle e tratamento das doenças; 
- Identificar fatores etiológicos na gênese das enfermidades.
Raciocínio Epidemiológico: pessoa, espaço e tempo 
Para a epidemiologia o que interessa é como se dá a ocorrência de uma determinada doença inserida em uma estrutura social. Os questionamentos epidemiológicos “como”, “por que”, “quando” e “em quem” são fundamentais para entender melhor os problemas de saúde. 
Determinantes Sociais da Saúde (DSS)
A epidemiologia estuda os Determinantes Sociais da Saúde (DSS) e as condições de ocorrência, bem como as possíveis formas de intervenção e controle das doenças e agravos à saúde em populações humanas.
Investiga fatores antecedentes ao aparecimento das doenças que possam ser considerados como agentes ou fatores de risco (sedentarismo, tabagismo, hábitos alimentares incorretos).
O principal foco de interesse dos estudos epidemiológicos está relacionado às principais causas de morte das sociedades modernas: mortes violentas e DCNT (doenças crônicas não transmissíveis).
Vale a pena destacar que as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) ou não-infecciosas, como a obesidade e a síndrome metabólica, doenças cardiovasculares, diabetes, doenças cerebrovasculares e câncer assumiram proporções alarmantes. 
Entretanto, além do olhar nas doenças crônicas não transmissíveis, pandemias como a AIDS, gripe aviária e influenza A e a reemergência de enfermidades que até então estavam supostamente erradicadas, como a dengue, a tuberculose e a varíola, também vêm chamando atenção para a Epidemiologia de doenças transmissíveis.
As principais aplicações da Epidemiologia são:
Investigação etiológica;
Determinação de riscos; 
Aprimoramento na descrição de quadro clínico;
Determinação de prognósticos e diagnósticos de Doenças Infectocontagiosas (DIC) e Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT);
Uso nos serviços de saúde: vigilância epidemiológica, estudos de situação de saúde, e avaliações dos serviços, ações e programas de saúde vigentes.
Aula 2
Saúde (latim sanitas) Integridade anatômica e funcional dos organismos vivos.
(OMS – Organização Mundial da Saúde, 1947). Carta Magna de 7 de abril
“Saúde é o estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença” trouxe, o primeiro conceito de Saúde, que apesar de revolucionário, era subjetivo e idealizado.
Bem-estar
Noção subjetiva de sentir-se bem, não ter queixas, não apresentar sofrimento (dor) somático ou psíquico; Bem-estar significa sentir-se bem e não apenas não se sentir mal; Bem-estar também significa condição de satisfação das necessidades (conscientes ou inconscientes, naturais ou psicossociais). 
VIII Conferência Nacional de Saúde, realizada em Brasília (1986) –
Saúde é a resultante das condições de alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, emprego, lazer, liberdade, acesso e posse da terra e acessos aos serviços de saúde, é assim antes de tudo, o resultado das formas de organização social".
Art. 196 Constituição Federal 05/10/1988 – 
“Saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços, para sua promoção, proteção e recuperação.”
Processo Saúde-Doença
A doença pode ser definida como uma falha nos mecanismos de adaptação do organismo, levando a perturbações na estrutura, na função de um órgão, de um sistema ou de todo o organismo e de suas funções vitais
Processo Saúde-Doença é a forma como interagem os fatores ambientais, sociais e próprios do indivíduo.
Fatores sociais do processo saúde-doença:
Fatores socioeconômicos - Os pobres são percebidos como mais doentios e mais velhos.  São mais propensos a enfermidades graves e morrem mais jovens. A taxa de mortalidade infantil é mais elevada, assim como o número de recém-nascido de baixo peso (Rouquayrol, 2003).
Fatores sociopolíticos - A incapacidade de decisão política e de participação comunitária são exemplos de desvalorização da cidadania.
Fatores socioculturais- O preconceitos, os hábitos culturais, as crendices, os comportamentos, os valores, a incapacidade de se organizar para reivindicar, são exemplos de fatores sociocultural inseridos no processo de saúde-doenças.
Fatores psicossociais - A marginalidade, a promiscuidade, as relações parentais instáveis, as condições de trabalho inadequadas, a carência afetiva de ordem geral, o bullying, são fatores psicossociais que interferem no processo de saúde-doenças.
Fatores ambientais - São todos os fatores que mantêm relações interativas com o agente etiológico e o suscetível. Ocorrem em situações ecológicas desfavoráveis produzidas por fatores naturais ou artificialmente pela ação do homem, podendo funcionar como agentes patogênicos. 
Os Fatores ambientais estão divididos em:
Ambiente físico e químico- Com o progresso, o desenvolvimento industrial, a urbanização e a industrialização houveram modificações nos hábitos e estilo de vida. Diariamente, substâncias carcinogênicas são ingeridas, inaladas ou absorvidas por via cutânea.
Ambiente biológico - Solo, clima e recursos hídricos, microssistemas bioclimáticos propícios à manutenção dos vetores e reservatórios de agentes patogênicos.
Ambiente humano- Fatores genéticos determinam a maior ou menor susceptibilidade à aquisição de doenças e ao uso de medicamentos.
Etiologia da doença (causa) – fatores etiológicos
Ecologiada doença humana ou Multicausalidade: vários fatores de ordem individual e coletiva interferem e são determinantes no processo saúde-doença.
Origem: endógena (intrínseca/genética – ambiente humano);
Exógena (extrínseca): fatores sociais + fatores ambientais (agressores físico-químicos e biológicos).
Período Pré-Patogênico:
- Ocorre previamente à instalação do agente patogênico / Ausência da doença;
Medidas de Atenção Primária à Saúde. Promoção à saúde e proteção específica:
Proteção específica compreende aplicação de medidas dirigidas a determinado agravo à saúde com objetivo de interceptar suas causas antes mesmo que atinjam o indivíduo. Exemplos: imunização, quimioprofilaxia para certas doenças, proteção contra acidentes, controle de vetores, aconselhamento genético, o auto-cuidado em saúde.
Período Patogênico:
- Instalação do agente patogênico/ Presença da doença.
Medidas de Atenção Secundária à Saúde:
Realizada no indivíduo sob ação do agente patogênico. As medidas nesse nível incluem: diagnóstico precoce, tratamento imediato e limitação da incapacidade. 
Período Pós-Patogênico:
- Momento após a instalação do agente patogênico / Presença ou ausência de incapacidades ou invalidez conforme a doença que se instalou;
Medidas de Atenção terciária à Saúde:
Corresponde às medidas adotadas após as consequências da doença, representadas pela instalação de deficiências funcionais. O objetivo consiste em alcançar a recuperação total ou parcial, através dos processos de reabilitação e de aproveitamento da capacidade funcional remanescente. 
O exercício físico realizado através dos profissionais de educação física e fisioterapia, a educação nutricional, a terapia ocupacional e a readaptação à vida normal são as medidas mais frequentemente utilizadas nesse nível.
Componentes do Complexo da Qualidade de Vida 
Habitação; Saneamento e meio ambiente; Saúde; Educação; Alimentação e Nutrição; Cultura, Esporte e lazer; Trabalho e renda; Previdência e Assistência Social; Transporte.
WHOQOL-100 (World Health Organization Quality of Life)
Em 1995, a Organização Mundial de Saúde (OMS), propôs a criação de um grupo (grupo WHOQOL) que construiu o seguinte conceito de qualidade de vida: 
“É a percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e sistemas de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”. 
Trata-se de um questionário composto por 100 itens que avalia a qualidade de vida, baseado em três aspectos fundamentais: subjetividade, a multidimensionalidade e a presença de dimensões positivas e negativas.
Aula 3
A saúde de cada indivíduo, bem como o perfil epidemiológico da população, é explicado através do “formato” que cada um dá para própria vida.
“Formato”: as condições gerais de existência caracterizam o modo de vida que articula as condições e o estilo de vida.
Condições de vida: condições materiais necessárias à subsistência, relacionadas à nutrição, à habitação, ao saneamento básico e às condições do meio ambiente.
Estilo de vida: formas social e culturalmente determinadas de vida, que se expressam no padrão alimentar, no dispêndio energético cotidiano no trabalho e no esporte, hábitos como fumo, álcool e lazer.
Um dos fatores relevantes para definição de cada indivíduo e do seu perfil epidemiológico é a desigualdade social, que representa diferenças sistemáticas na situação de saúde de grupos populacionais.
É preciso estabelecer uma ligação entre os fatores sociais, econômicos e políticos e a sua incidência sobre a situação de saúde de grupos e pessoas.
O fator mais importante para explicar a situação geral de saúde de um país não é sua riqueza total, mas a maneira como ela se distribui.
A saúde envolve:
Aspectos biológicos: idade, gênero, ciclo de vida (infância, adolescência, maturidade, velhice), herança genética;
Aspectos ambientais, incluindo o físico e o socioeconômico e cultural;
Estilo de vida: higiene pessoal, dieta, atividade física, adições, comportamento sexual e outros;
Serviços de saúde.
A promoção da saúde está relacionada a medidas que não se dirigem a doenças específicas, mas que visam aumentar a saúde e o bem-estar dos indivíduos e da coletividade.
A prevenção de doenças, exige uma ação antecipada, baseada no conhecimento da história natural da doença, para impedir que ocorra seu estabelecimento. Há a necessidade do conhecimento epidemiológico para o controle e redução do risco de doenças. Dentro desse contexto, projetos de prevenção na área de educação em saúde são imprescindíveis e baseiam-se na informação científica e orientações à população.
DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE (DSS)
São as condições sociais nas quais as pessoas vivem e trabalham ou seja, "as características sociais dentro das quais a vida transcorre”.
Os DSS são “as causas das causas”.
A equidade na saúde pode ser definida como ausência de diferenças injustas, evitáveis ou remediáveis na saúde de populações ou grupos definidos com critérios sociais, econômicos, demográficos ou geográficos. 
O principal problema de saúde no Brasil são as iniquidades nas condições sociais e de saúde e no acesso aos serviços sociais e de saúde.
Através da reflexão sobre os DSS é possível elaborar estratégias para diminuir as iniquidades em saúde e melhorar o exercício da justiça social e dos direitos humanos. 
Comissão Nacional sobre os Determinantes Sociais da Saúde (CNDSS)
A CNDSS foi criada em março de 2005 sendo composta por especialistas e personalidades da vida social, econômica, cultural e científica do país, nomeados pelo Ministro da Saúde.
Trata-se de uma iniciativa de grande importância ética e humanitária, que visa:
Identificar com maior precisão as causas de natureza social, econômica e cultural da situação de saúde da nossa população;
Identificar políticas públicas de saúde e extras setoriais, assim como iniciativas da sociedade, que ajudem a enfrentá-las, buscando garantir maior equidade e melhores condições de saúde e qualidade de vida para os brasileiros.
Aula 4 
INDICADORES DE SAÚDE
São parâmetros/medidas utilizados internacionalmente com o objetivo de avaliar o nível de saúde de uma coletividade, bem como do desempenho do sistema de saúde. 
Vistos em conjunto, devem refletir a situação sanitária de uma população e servir para a vigilância das condições de saúde. É necessário conhecer o que afeta a saúde da população e em que medida isso ocorre, o que compromete o pleno desempenho das potencialidades humanas, quais os fatores relacionados ao surgimento de doenças, agravos e óbitos e os que podem ser evitados através de prevenção e assistência adequada.
O grau de excelência de um indicador deve ser definido por sua validade (capacidade de medir o que se pretende) e confiabilidade (reproduzir os mesmos resultados quando aplicado em condições similares). Outros atributos de qualidade de um indicador são sua mensurabilidade (basear-se em dados disponíveis ou fáceis de conseguir), relevância (responder a prioridades de saúde) e custo-efetividade (os resultados justificam o investimento de tempo e recursos).
 Podem ser classificados de acordo com a dimensão de saúde a que se referem:
Saúde do indivíduo (morbidade e mortalidade);
Condições ambientais (saneamento básico);
Condições socioeconômicas (desigualdade);
Serviços de saúde (recursos assistenciais).
Nível de saúde no espaço e/ou tempo.
Dessa forma, métodos epidemiológicos são empregados para estudar uma doença ou agravo à saúde identificando, assim, grupos que estejam sob maior risco, indicando possíveis causas e produzindo informações que auxiliem o controle das enfermidades e na avaliação dos resultados das ações e serviços de saúde.
 
A produção de dados referentes às doenças (dados de morbidade) e os óbitos (dados de mortalidade) a partir de registros ambulatoriais, hospitalares ou de inquéritos populacionais é uma ferramenta extremamente útil.
Indicadores Demográficos
A esperança de vida parauma faixa etária definida é um indicador geral das condições de vida e saúde e reflete o padrão de mortalidade de uma população.
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD)
A PNAD apresenta dados sobre as condições de saúde, necessidades, acesso e utilização de serviços e planos de saúde, moradia, censo populacional.
Pesquisa Básica - investiga, de forma contínua, os temas definidos como de maior importância para medir e acompanhar o nível socioeconômico da população: habitação e mão de obra, além de características demográficas e educacionais.
Pesquisas suplementares - aprofundam os temas permanentes e investigam outros assuntos de interesse que se interliguem com os da pesquisa básica.
Pesquisas especiais - abordam assuntos de maior complexidade, que exigem tratamento à parte da pesquisa básica.
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
O conceito de Desenvolvimento Humano parte do pressuposto de que para aferir o avanço de uma população não se deve considerar apenas a dimensão econômica, mas também outras características sociais, culturais e políticas que influenciam a qualidade da vida humana. 
O objetivo da elaboração do IDH é oferecer um contraponto a outro indicador muito utilizado, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, que considera apenas a dimensão econômica do desenvolvimento.
Os três pilares que constituem o IDH (saúde, educação e renda) são mensurados da seguinte forma:
Uma vida longa e saudável (saúde) é medida pela expectativa de vida; 
O acesso ao conhecimento (educação) é medido por: número médio de anos de educação recebidos durante a vida por pessoas a partir de 25 anos; e a expectativa de anos de escolaridade para crianças na idade de iniciar a vida escolar; 
E o padrão de vida (renda) é medido pela Renda Nacional Bruta (RNB) per capita expressa em poder de paridade de compra (PPP) constante, em dólar, tendo 2005 como ano de referência.
Taxas ou Coeficientes
São as relações entre o número de eventos reais e os que poderiam acontecer.
Informam quanto ao “risco” de ocorrência de um evento. 
No cálculo das taxas, é necessário excluir do denominador as pessoas não expostas ao risco.
Morbidade e mortalidade são os principais indicadores utilizados na epidemiologia para avaliar o estado de saúde das comunidades.
Morbidade ou doença, refere-se ao conjunto de indivíduos que adquirem doenças em um dado intervalo de tempo e lugar. 
Indicador de Morbidade = no de casos de uma doença x 10n
 População
Em Saúde Pública, os indicadores utilizados com mais frequência para avaliar o risco ou para descrever a situação de morbidade são as duas medidas básicas da frequência: a prevalência e a incidência.
Prevalência - Número de casos existentes de uma doença em um dado momento
No de casos conhecidos de uma doença em determinado período de tempo x 10n
 no de pessoas na população 
Incidência- Frequência com que surgem novos casos de uma doença num intervalo de tempo; Reflete a intensidade com que acontece uma doença em uma população e, dessa maneira, mede a frequência ou probabilidade de ocorrência de casos novos dessa doença na população. Alta incidência significa alto risco coletivo de adoecer.
 node novos casos de uma doença em determinado período x 10n
 node pessoas expostas ao risco de adquirir a doença no mesmo período
Mortalidade - Refere-se ao conjunto dos indivíduos que morrem em um dado intervalo de tempo e em certo espaço.
Taxa de mortalidade= no de óbitos em determinado local e período x 10n
 População exposta
É importante destacar que para a realização desse cálculo é necessário dispor, para todos os estados e municípios brasileiros, de dados de óbitos registrados no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Os dados dos denominadores são obtidos de censos e estimativas populacionais do IBGE e do Sistema de Informações de Nascidos Vivos (SISNAC).
COEFICIENTE GERAL DE MORTALIDADE (CGM) OU TAXA DE MORTALIDADE GERAL (TMG)
A taxa de mortalidade geral é calculada dividindo-se o número total de óbitos por todas as causas, em um determinado ano, pela população daquele ano, registrados em uma determinada área e multiplicando-se por 1.000 habitantes, base referencial para a população exposta.
 TMG= no total de óbitos em determinado local e período x 1.000
 no de habitantes no mesmo local e período 
A TMG tem importante aplicação na avaliação do estado sanitário de populações e áreas definidas. Esse indicador possibilita relacionar o estado e o nível de saúde de diferentes regiões em uma mesma época. 
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (TMI) 
É calculada dividindo-se o número de óbitos de crianças menores de 1 ano (um ano incompleto de vida) registrados em um dado período (ano) pelo número de nascidos vivos naquele ano, em uma determinada área e multiplicando-se o valor encontrado por 1.000, método conhecido como direto. A TMI mede, portanto, o risco de morrer no primeiro ano de vida. 
no total de óbitos em menores de 1 ano em dado local e período x 1.000
	no de nascidos vivos (SINASC) no mesmo local e período 
Neonatal (do nascimento até 27 dias de vida)
Precoce (do nascimento até 6 dias de vida)
Tardio (de 7 a 27 dias de vida)
Destacam-se como causas de óbito neonatal: anomalias congênitas e afecções perinatais.
Pós neonatal (28 dias a um ano)
Óbitos influenciados por fatores ambientais e sociais, particularmente os de natureza nutricional e os agentes infecciosos. Destacam-se as gastroenterites, as infecções respiratórias e as imunopreveníveis. 
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL NEONATAL
no óbitos < 28 dias em determinado local e período x 1.000
 no nascidos vivos no mesmo local e ano
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL PÓS NEONATAL
no óbitos de crianças de 28 dias até 1 ano x 1.000
 no nascidos vivos no mesmo local e ano
RAZÃO DE MORTALIDADE MATERNA (RMM) 
É uma medida do risco de óbito da mulher no período transcorrido desde o início da gestação até 42 dias após o término da gestação. 
 A 10a revisão da classificação internacional de doenças (CID-10) define morte materna como qualquer causa relacionada ou agravada pela gravidez ou por medidas relacionadas, excluindo-se as causas acidentais e incidentais. 
Mortes obstétricas diretas: complicações na gestação, parto ou puerpério. (Hipertensão / hemorragia)
Mortes obstétricas indiretas: resultam de doenças existentes antes da gestação ou de doenças ocorridas durante a gestação que não estejam relacionadas a causas obstétricas diretas e que foram agravadas pelos efeitos fisiológicos da gestação.
nO de óbitos maternos( gestação, parto ou puerpério) em local e período X 100.000
 nO de nascidos vivos no mesmo local e período
Letalidade
O coeficiente de letalidade é uma proporção aplicada para avaliar a gravidade de uma doença, considerando as variáveis idade, sexo, condições socioeconômicas da região além de outras características de interesse. 
no de óbitos por determinada doença em um local e período x 100
no de pessoas acometidas pela mesma doença no mesmo local e período
MORTALIDADE PROPORCIONAL POR FAIXA ETÁRIA (INDICADOR DE SWAROOP E UEMURA OU RAZÃO DE MORTALIDADE PROPORCIONAL (RMP) )
RMP= n de óbitos de 50 anos em um local e período x 1000
 n. de óbitos no mesmo local e período 
Para facilitar e permitir a comparação entre as taxas, tanto as de mortalidade quanto as de morbidade, calculadas para diferentes locais ou para o mesmo local em diferentes períodos de tempo, utiliza-se, sempre, uma base comum (100, 1.000, 10.000, 100.000, 1.000.000) que representa uma potência de 10 (10n).
Essa potência de 10 é escolhida de forma a tornar os números obtidos o mais próximo possível de números inteiros. 
Por convenção, nos coeficientes de mortalidade geral e infantil, a base é 1.000; e quando se trata de mortalidade por causa, a base mais adequadaé 105 = 100.000.
A taxa de letalidade se expressa, sempre, em porcentagem.
AULA 5
O método epidemiológico foi especialmente desenvolvido para ser aplicado à investigação do processo saúde-doença, em populações humanas e compreende as seguintes etapas:
Observação: caracterização do problema em estudo, por meio de instrumentos de medição.
Formulação de hipóteses: tentativa de explicação para um fenômeno observado, uma proposição que necessita ser verificada. O conhecimento prévio que se obtém do fenômeno observado é o que vai orientar a formulação da hipótese.
Conclusões: momento da interpretação dos resultados. As conclusões servirão para a construção de novas teorias ou para a complementação e verificação das teorias existentes.
Interpretação: realizada por meio de informações (censos, histórias clínicas, estatísticas, bibliografia, entrevistas etc.).
Verificação de hipóteses: momento da análise e processamento dos dados epidemiológicos.
Problematização na pesquisa epidemiológica: estratégias de problematização propiciam o crescimento da capacidade humana em conhecer a realidade e transcender o seu universo. Criar problemas? Sim, é exatamente essa a ideia da problematização na pesquisa epidemiológica. E pode ser que criar problemas não seja tão difícil quanto resolvê-los.
RAZÕES PARA O USO DE POPULAÇÕES EM EPIDEMIOLOGIA
Embora o nível primário de interesse seja o indivíduo, o objetivo final da Epidemiologia é melhorar o perfil de saúde das populações. As populações são necessárias para se fazer inferências (comparações) sobre determinados fatores e a ocorrência de doenças. 
Determinação da problemática na pesquisa epidemiológica:
Necessidade social de reconhecer, controlar e remover fatores ambientais, culturais, biológicos, físico-químicos ou socioeconômicos nocivos à saúde humana. 
Raciocínio epidemiológico - explicação de um problema através do levantamento de hipóteses. Hipóteses são respostas possíveis aos problemas colocados pela ciência e pelo senso comum.
Hipótese epidemiológica - Explicação para algum fenômeno, segundo pessoa, tempo e lugar. Dentro desse contexto, é importante destacar que a hipótese epidemiológica deve levar em consideração os aspectos da doença na população e as variações nos componentes ambientais (físicos, químicos, biológicos, sociais) associados à exposição aos fatores de risco. 
 
A hipótese orienta e determina a natureza dos dados a serem coletados e a metodologia da coleta. A formulação de hipóteses é indispensável em toda investigação epidemiológica, estudo epidemiológico e pesquisa científica, seja de ordem experimental ou observacional.
Epidemiologia descritiva
É aplicada com o objetivo de compreender o comportamento de um agravo à saúde em uma população. 
Caracterizada pela busca contínua pelo aprofundamento do conhecimento sobre o problema epidemiológico respondendo a questões como: Quem? Quando? Onde?
O primeiro passo para o entendimento de um problema de saúde ou de uma doença consiste em descrevê-lo por meio de variáveis relacionadas à pessoa, tempo e lugar. 
Variáveis epidemiológicas- 
Variável Qualitativas - Estão relacionadas às diferenças essenciais, como por exemplo a variável gênero que inclui as categorias feminino e masculino, a variável situação conjugal, ocupação, entre outras.
Variável Quantitativas - Referem-se a propriedades que mantêm a mesma natureza e podem ser manifestadas em termos numéricos, como idade, temperatura corporal, pressão arterial, peso e estatura.
Variável pessoa: quem? – Suas características herdadas ou adquiridas (idade, gênero, cor, escolaridade, renda, estado nutricional e imunológico, etc.); suas atividades (trabalho, esportes, práticas religiosas, costumes, etc.); e circunstâncias de vida (condição socioeconômica).
Variável tempo: quando? - A distribuição dos casos por períodos de tempo serve para orientar as intervenções cabíveis, fornecendo, por exemplo, informação sobre os melhores momentos para intensificar a imunização e para prevenir um possível surto. 
Variável lugar: onde? - O conhecimento do lugar onde ocorre determinada doença é muito importante, principalmente para se conhecer o agente etiológico e as fontes de contaminação e como também a aplicação das medidas de controle.
Pode-se dizer que a expressão “onde ocorre” uma determinada doença significa o mesmo que dizer em que “tipo de ambiente”. A desigualdade no acesso aos serviços de saúde também pode ser observada, o local onde as pessoas vivem ou trabalham pode determinar, em parte, o tipo de doença ou problema de saúde passível de ocorrência. 
EPIDEMIA
Elevação do número de casos de uma doença ou agravo em um determinado lugar e período de tempo, que caracterize, de forma clara, um excesso de casos em relação à frequência esperada.
O mais importante é o caráter desse aumento – descontrolado, brusco, significante, temporário. Exemplo: epidemia de dengue no verão.
SURTO EPIDÊMICO
É uma ocorrência epidêmica, onde todos os casos estão relacionados entre si, atingindo uma área geográfica pequena e delimitada, como vilas, bairros, etc. ou uma população institucionalizada, como de escolas/colégios, quartéis, creches, etc.
Exemplo: ocorrência de diversos casos de intoxicação alimentar em uma creche, após a ingestão de mamadeira com leite contaminado.
ENDEMIA
Refere-se à presença usual de uma doença, dentro dos limites esperados, em uma determinada área geográfica, por um período de tempo ilimitado. Esse fenômeno ocorre quando há uma constante renovação de suscetíveis na comunidade, exposição múltipla e repetida destes a um determinado agente.
Exemplo: Doença de Chagas, malária e febre amarela.
SAZONALIDADE
É a propriedade de um fenômeno de repetir-se sempre na mesma estação (sazão) do ano. 
Variações sazonais
São variações na incidência de uma doença, cujos ciclos coincidem com as estações do ano. As doenças são sujeitas à variação sazonal com aumentos periódicos em determinadas épocas do ano, geralmente relacionados ao seu modo de transmissão. 
PANDEMIA
A existência de um grande número de pessoas susceptíveis aliada a condições facilitadoras da propagação de um agente infeccioso no ambiente, como aquelas determinadas por movimentos migratórios, facilidade de transporte, concentração de indivíduos, etc., pode determinar um processo epidêmico caracterizado por uma ampla distribuição espacial da doença, atingindo diversas nações ou continentes. 
Um exemplo típico deste evento é a AIDS que acomete todos os continentes.
Risco e vulnerabilidade 
O termo vulnerabilidade tem sido usado em vários estudos epidemiológicos, principalmente focalizado para a perspectiva de risco.
Vulnerabilidade Individual - Refere-se ao grau e à qualidade da informação que os indivíduos dispõem sobre os problemas de saúde, sua elaboração e aplicação na prática.
Vulnerabilidade Social - Avalia a obtenção das informações, o acesso aos meios de comunicação, a disponibilidade de recursos cognitivos e materiais, o poder de participar de decisões políticas e em instituições.
Vulnerabilidade Programática- Consiste na avaliação dos programas para responder ao controle de enfermidades, além do grau e qualidade de compromisso das instituições, dos recursos, da gerência e do monitoramento dos programas nos diferentes níveis de atenção.
Vale a pena ressaltar que a determinação social da doença é destacada através desse modelo de vulnerabilidade que interliga os aspectos individuais, sociais e programáticos. Para intervir em situações de vulnerabilidade é imprescindível o desenvolvimento de ações que envolvam a transdisciplinaridade, o que é fundamental quando se trata de questões de saúde.
A vulnerabilidade é vista como um conjunto de aspectos que vai além do individual, abrangendo caráter coletivos, contextuais, que levam à suscetibilidade a doenças ou agravos, levando em conta, também, aspectos que dizem respeito à disponibilidade ou à carência de recursos destinados à proteção das pessoas, na medida em que incorpora práticas cuja essênciaé o cuidado ao indivíduo-coletivo.
PRINCIPAIS DESENHOS DE PESQUISA EM EPIDEMIOLOGIA
Os desenhos de pesquisa representam conjuntos formados por indivíduos, particularizados um a um (individuados) ou agregados por algum critério.
"Individuado” randomizado (aleatório) - Conceito de Amostra (caráter aleatório) – a escolha pode ser realizada por sorteio concedendo a cada membro do grupo ou da população a mesma chance de compor a amostra. 
Agregado - Investigação de base territorial, utiliza uma referência geográfica para a definição das suas unidades de informação em qualquer nível de abrangência - bairros, distritos, municípios, estados, nações, continentes.
Investigações de agregados institucionais utilizam organizações coletivas de qualquer natureza como referência para a definição da unidade de informação - fábrica, escola, prisões.
CLASSIFICAÇÃO DAS PESQUISAS EPIDEMIOLÓGICAS PELOS DESENHOS 
Estudos ecológicos 
Abordam áreas geográficas bem delimitadas. 
São realizadas correlações entre indicadores de saúde. 
Subtipos: Investigação de base territorial; Estudos de agregados institucionais.
De acordo com a originalidade:
Estudos Primários: são as investigações originais. (Inédito)
Estudos Secundários: são os estudos que procuram estabelecer conclusões a partir de estudos primários, com registros comuns aos mesmos. Incluem as revisões da literatura e os artigos de revisão. 
De acordo com a interferência do pesquisador no estudo:
Estudos Observacionais: o pesquisador simplesmente observa o paciente, as características da doença ou transtorno, e sua evolução, sem intervir ou modificar qualquer aspecto que esteja estudando. 
Estudos Intervencionais: o pesquisador não se limita à simples observação, mas interfere pela exclusão, inclusão ou modificação de um determinado fator.
De acordo com o tipo de unidade do estudo:
Pesquisa clínica (ensaio, trial): são os estudos que envolvem pacientes (humanos), onde os investigadores designam pessoas elegíveis para grupos de intervenção.
Pesquisa experimental: São os estudos que envolvem modelos experimentais como animais experimentais, cultura de células, tecidos e microrganismos.
De acordo com período de seguimento do estudo:
Estudo Longitudinal (estudo com seguimento, sequencial, follow up): Destinam-se a estudar um processo ao longo do tempo para investigar mudanças, ou seja, refletem uma sequência de fatos. Os estudos longitudinais podem ser prospectivos ou retrospectivos.
Estudo Transversal (seccional, cross sectional): descrevem uma situação ou fenômeno em um momento não definido, apenas representado pela presença de uma doença ou transtorno, como, por exemplo, um estudo das alterações na cicatrização cutânea em pessoas portadoras de doenças crônicas, como o diabetes. 
De acordo com a direcionalidade temporal do estudo:
Estudo Prospectivo (estudo contemporâneo, prospectivo concorrente, concorrente): o estudo é montado no presente e é seguido para o futuro. 
Estudo Retrospectivo (estudo histórico, prospectivo não concorrente, não concorrente, invertido): o estudo é realizado a partir de registros do passado, e é seguido adiante a partir daquele momento até o presente. 
De acordo com o perfil de avaliação epidemiológica do estudo:
Estudo Descritivo: descreve a caracterização de aspectos semiológicos, fisiológicos, fisiopatológicos e epidemiológicos de uma doença. Em relação ao tempo, esse tipo de estudo visa encontrar uma associação da doença ou agravo com horários, periodicidade, variação sazonal, dentre outras variáveis. Em relação ao espaço, visa encontrar uma associação com distribuição geográfica, urbana, rural ou outra. Em relação às peculiaridades individuais visa encontrar uma associação com fatores como sexo, idade, etnia, condições socioeconômicas, dentre outros. Podem abranger desde relatos ou séries de casos até estudos populacionais (ecológicos). Trata-se de estudos longitudinais.
De acordo com o tipo de frequência
Estudos de prevalência (detecção de casos, screening): São levantamentos fotográficos de uma população de indivíduos, incluindo casos e não-casos, constituindo-se em estudos transversais. Portanto, visam conhecer a probabilidade de indivíduos assintomáticos desenvolverem ou não a doença ou situação clínica.
Estudos de incidência: É o estudo de casos novos de uma doença específica, que ocorrem numa população que não os apresentava. Detectam-se os novos casos, ao longo do tempo, mediante a realização de exames periódicos. Na prática, utiliza-se a medida de incidência como uma estimativa de risco. Constituem-se em estudos longitudinais.
De acordo com a relação temporal entre exposição-efeito /doença:
Estudos tipo caso-controle (estudo caso-referência): Nesse modelo, após o pesquisador distribuir as pessoas como doentes ou portadoras de uma situação clínica e não doentes ou não portadoras da situação clínica, é verificado, retrospectivamente, se houve exposição prévia a um fator entre os doentes e os não doentes. As pessoas doentes ou portadoras são denominadas “casos”, e as não doentes ou não portadoras de “controle”. Portanto, o parâmetro a ser estudado é a exposição ou não a um fator
De acordo com a intervenção terapêutica em seres humanos
Ensaio clínico consiste em qualquer forma de experimento planejado que envolve pessoas doentes, e é formulado para determinar o tratamento mais apropriado nos futuros pacientes com a mesma doença. Objetiva testar a eficiência de um tratamento por fármacos, por tratamento cirúrgico ou por outro tipo de intervenção. 
Os estudos que envolvem seres-humanos devem ser devidamente autorizados pelo Comitê de Ética da instituição.
Criada pela Resolução 196/ 96, a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) está vinculada ao Conselho Nacional de Saúde e tem por objetivo desenvolver a regulamentação sobre proteção dos seres humanos envolvidos em pesquisas. 
Avaliando aprendizado
	  FUNDAMENTOS DA EPIDEMIOLOGIA
	
	
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	Exercício: SDE0245_EX_A1_201301472255 
	Matrícula: 201301472255
	Aluno(a): VIVIANE ALVES DE ARAUJO 
	Data: 23/02/2015 22:00:34 (Finalizada)
	
	 1a Questão (Ref.: 201301630247)
	Fórum de Dúvidas (0)       Saiba (0) 
	
	A epidemiologia pode ser definida como "o estudo da distribuição e dos determinantes de estados ou eventos relacionados à saúde em populações específicas, e sua aplicação na prevenção e controle dos problemas de saúde". Tal definição ratifica que os epidemiologistas estão preocupados: 
		
	
	Em controlar somente os efeitos da doença.
	
	Com a incapacidade, doença ou morte, mas, também, com a melhoria dos indicadores de saúde e com as maneiras de promover saúde.
	
	Em gerar índices de Saúde Coletiva.
	
	Em quantificar somente o número de doentes.
	
	Em curar os pacientes.
	
	
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201301629535)
	Fórum de Dúvidas (0)       Saiba (0) 
	
	Bernard, Virchow e Pasteur, no século XIX, proporcionaram enormes contribuições para o avanço da fisiologia, da patologia e da bacteriologia, respectivamente, proporcionando o fortalecimento da medicina científica. Sobre esse período histórico é correto afirmar que:
		
	
	As enfermidades de maior prevalência eram as de natureza infecto-contagiosa, o que favoreceu o enfoque coletivo e os determinantes sociais da saúde superando a abordagem individual e curativa.
	
	A hegemonia da medicina científica representou um grande obstáculo para evolução da epidemiologia.
	
	As enfermidades de maior prevalência eram as de natureza crônico-degenerativas, o que favoreceu a abordagem individual e curativa, superando o enfoque coletivo e os determinantes sociais da saúde. 
	
	As enfermidades de maior prevalência eram as de natureza infecto-contagiosa, o que favoreceu a abordagem individual e curativa, superando o enfoque coletivo e os determinantes sociais da saúde. 
	
	As enfermidades de maior prevalência eram as de natureza crônico-degenerativas, o que favoreceuo enfoque coletivo e os determinantes sociais da saúde superando a abordagem individual e curativa. 
	
	Gabarito Comentado
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201301630260)
	Fórum de Dúvidas (3)       Saiba (0) 
	
	A Classificação Internacional de Doenças e de Problemas Relacionados à Saúde (CID): 
		
	
	Nomeia todos os indivíduos que morreram por motivos de doença.
	
	Realiza Diagnóstico de doenças raras.
	
	Constitui um Banco de Dados referência do cadastro de doentes no mundo.
	
	Um Banco de Dados com informações da rotinas hospitalares no mundo.
	
	Fornece a uniformização na denominação das doenças e causas de morte (classificação dos óbitos).
	
	Gabarito Comentado
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201301760064)
	Fórum de Dúvidas (0)       Saiba (0) 
	
	Hipócrates (a.C. 460 a 377 a.C.), o pai da Medicina, é considerado o precursor da Epidemiologia, devido aos seus relatos sobre as epidemias. Hipócrates não se limitava a analisar o paciente em si, mas possuía uma visão holística demonstrando antecipadamente um raciocínio epidemiológico. Qual a resposta correta sobre a epidemiologia?
		
	
	Etimologicamente, a palavra Epidemiologia significa ¿ciência do que ocorre sobre o povo¿.
	
	A epidemiologia trabalha somente com o conceito de risco.
	
	A epidemiologia não analisa as questões sociais.
	
	A epidemiologia analisa somente o processo de doença.
	
	Etimologicamente, a palavra Epidemiologia significa ¿ciência o povo faz¿.
	
	
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201301629598)
	Fórum de Dúvidas (0)       Saiba (0) 
	
	Hipócrates (a.C. 460 a 377 a.C.), o pai da Medicina, é considerado o precursor da Epidemiologia, devido aos seus relatos sobre as epidemias. Hipócrates não se limitava a analisar o paciente em si, mas possuía uma visão holística demonstrando antecipadamente um raciocínio epidemiológico. PORQUE Analisava as doenças de forma racional como produtos da relação dos indivíduos com o ambiente e com a maneira de viver. Analisando a relação proposta entre as duas asserções assinale a opção correta: 
		
	
	As duas asserções são falsas.
	
	As duas asserções são verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
	
	As duas asserções são verdadeiras e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
	
	A primeira asserção é falsa e a segunda é verdadeira. 
	
	A primeira asserção é verdadeira e a segunda é falsa.
	
	
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201301627959)
	Fórum de Dúvidas (0)       Saiba (0) 
	
	Atualmente, com a emergência das doenças crônicas não transmissíveis e com a reemergência de outras que até então estavam supostamente erradicadas, a base da moderna epidemiologia tem sido construída através do conceito de risco. No senso comum risco significa perigo, logo, tem um sentido negativo. Entretanto na epidemiologia, o conceito de risco pode ter tanto um sentido positivo quanto negativo. Porque: O conceito epidemiológico de risco está associado à probabilidade de ocorrência de algum evento, podendo estar relacionado a algo positivo, como por exemplo, as chances de cura ou recuperação de uma doença. Analisando as afirmações acima conclui-se que: 
		
	
	A primeira afirmação é falsa e a segunda é verdadeira.
	
	As duas afirmações são falsas.
	
	A primeira afirmação é verdadeira e a segunda é falsa.
	
	As duas afirmações são verdadeiras e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
	
	As duas afirmações são verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
	
	Gabarito Comentado
	
	No modelo biomédico, agentes ou fatores etiológicos são aqueles que:
		
	
	Agem no diagnóstico da doença.
	
	Agem no tratamento da doença.
	
	Agem na etiologia do paciente.
	
	Não possuem relações com a doença.
	
	Agem na origem (causa) da doença.
	
	
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201301630270)
	Fórum de Dúvidas (0)       Saiba (0) 
	
	Vários fatores de ordem individual e coletiva interferem e são determinantes no processo saúde-doença, podendo levar à doença ou contribuir para o risco de adoecimento e manutenção dos agravos de saúde. Os fatores etiológicos podem ser de origem: 
		
	
	Específica ou Inespecífica
	
	Endógena ou Exógena
	
	Viral ou Bacteriana
	
	Animal ou Vegetal
	
	Natural ou Artificial
	
	
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201301630250)
	Fórum de Dúvidas (0)       Saiba (0) 
	
	A mais ambiciosa definição de saúde foi a proposta pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1947: Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a mera ausência de doença. Essa definição, embora criticada devido à dificuldade em definir e mensurar bem-estar, permanece sendo um ideal. Nesse sentido podemos entender que o se pretendia com essa definição era: 
		
	
	Promover um nível de saúde que permitisse o desempenho de uma vida social e economicamente produtiva.
	
	Retirar os doentes do convívio com a população saudável.
	
	Erradicar todas as formas de doenças.
	
	Doença constitui a base fundamental para entendimento de Saúde
	
	Priorizar a Medicina curativa em relação a preventiva.
	
	
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201301628013)
	Fórum de Dúvidas (0)       Saiba (0) 
	
	A promoção da saúde não é responsabilidade exclusiva do setor saúde, e vai além de um estilo de vida saudável, em direção de um bem-estar global. Atualmente, a saúde é analisada como um bem coletivo que deve ser compartilhado individualmente por todos os cidadãos, devendo ser vista como um recurso para a vida e não como objetivo de viver. Dentro desse contexto podemos concluir que: I A dimensão social do conceito de saúde faz parte dos novos paradigmas da saúde. II A saúde é um critério de cidadania. Assim, podemos afirmar que todos os cidadãos são responsáveis pela manutenção da sua saúde. III Através do conceito de coletivo é evidenciada a importância da determinação social do processo saúde/doença. IV A determinação social do processo saúde/doença envolve sujeitos sociais, grupos, classes sociais e relações sociais referidas ao processo saúde/doença. Assinale a alternativa correta: 
		
	
	Todas as afirmativas são verdadeiras.
	
	Todas as afirmativas são falsas.
	
	Apenas a afirmativa I é verdadeira.
	
	As afirmativas I, II e III são falsas.
	
	Apenas a afirmativa IV é falsa.
	
	
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201301628010)
	Fórum de Dúvidas (0)       Saiba (0) 
	
	A respeito da história natural da doença nos seres-humanos são feitas as seguintes afirmações: I As inter-relações do agente etiológico, do organismo humano e do meio ambiente afetam o processo global e o desenvolvimento das doenças. II O estímulo patológico que o agente etiológico desencadeia no organismo humano é o único fator associado ao desencadeamento das doenças. III A resposta do organismo humano aos estímulos agressores é o único fator que deve ser investigado no desenvolvimento das doenças. IV A responsabilidade do homem na manutenção da biodiversidade é um dos fatores que devem ser considerados na prevenção das doenças. Assinale a alternativa correta: 
		
	
	Todas as afirmações são falsas. 
	
	Todas as afirmações são verdadeiras.
	
	As afirmações I e IV são verdadeiras.
	
	Apenas a afirmação II é verdadeira.
	
	As afirmações III e IV são verdadeiras.
	
	
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201301760095)
	Fórum de Dúvidas (0)       Saiba (0) 
	
	Segundo o Artigo 196 de 05 de outubro de 1988, da constituição federal diz que: ¿Saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravose ao acesso universal e igualitário às ações e serviços, para sua promoção, proteção e recuperação. ¿ Considerando a estruturação da saúde atualmente, qual das afirmativas está incorreta. 
		
	
	Atenção Secundária à Saúde - Realizada no indivíduo sob ação do agente patogênico, isto é, quando o período pré-patogênico já foi ultrapassado e o processo patológico foi desencadeado.
	
	Atenção Primária à Saúde - Realizada no período pré-patogênico. Compreende aplicação de medidas dirigidas a determinado agravo à saúde.
	
	Atenção Terciária à saúde tem por objetivo diagnóstico precoce, tratamento imediato e limitação da incapacidade.
	
	Atenção Terciária à saúde - Corresponde às medidas adotadas após as consequências da doença, representadas pela instalação de deficiências funcionais.
	
	A atenção primária à Saúde tem por objetivos: Promoção da saúde e prevenção de doenças; Interceptar as causas patológicas antes mesmo que atinjam o indivíduo.
	
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	Exercício: SDE0245_EX_A3_201301472255 
	Matrícula: 201301472255
	Aluno(a): VIVIANE ALVES DE ARAUJO 
	Data: 18/03/2015 20:12:08 (Finalizada)
	
	 1a Questão (Ref.: 201301628957)
	Fórum de Dúvidas (1)       Saiba (1) 
	
	A saúde é um direito e um bem social. Dentro desse contexto, o estudo sobre os Determinantes Sociais da Saúde (DSS) é imprescindível para o desenvolvimento de ações que reduzam as iniquidades sociais. Sobre o enfrentamento dos Determinantes Sociais da Saúde (DSS) na perspectiva da integralidade dos direitos humanos são feitas as seguintes afirmações: I Os princípios de justiça social, equidade em saúde e direitos humanos e suas relações são valores fundamentais para a ação sobre os DSS. II A necessidade de um enfoque integral, intersetorial e participativo para a compreensão e ação sobre DSS é extremamente relevante. III A reflexão sobre os DSS, possibilita a elaboração de estratégias visando à diminuição das iniquidades em saúde e contribuindo para o melhor exercício da justiça social e dos direitos humanos. IV Os DSS não exercem impacto no estado nutricional dos indivíduos. Assinale a alternativa correta: 
		
	
	Todas as afirmações são falsas.
	
	Apenas a afirmação IV é falsa.
	
	As afirmações I e IV são verdadeiras.
	
	As afirmações III e IV são verdadeiras.
	
	Todas as afirmações são verdadeiras.
	
	Gabarito Comentado
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201301801187)
	Fórum de Dúvidas (1)       Saiba (1) 
	
	As iniquidades em saúde entre grupos e indivíduos, ou seja, aquelas desigualdades de saúde que além de sistemáticas e relevantes são também evitáveis, injustas e desnecessárias, segundo a definição de Margareth Whitehead, são um dos traços mais marcantes da situação de saúde do Brasil. (disponível em http://www.determinantes.fiocruz.br/iniquidades.htm). Nesse contexto, assinale a opção que NÃO representa uma iniquidade em saúde:
		
	
	O Brasil além de apresentar graves iniquidades na distribuição da riqueza há grandes setores de sua população vivendo em condições de pobreza que não lhes permite ter acesso a mínimas condições e bens essenciais à saúde.
	
	A desigualdade na distribuição de renda não é prejudicial à saúde somente aos grupos mais pobres, mas é também prejudicial para a saúde da sociedade em seu conjunto.
	
	A mortalidade infantil apresenta grandes disparidades regionais, observando-se baixas taxas em alguns municípios do Sul e Sudeste e elevadas taxas em áreas do Nordeste. 
	
	Os filhos adolescentes de mulheres brasileiras com até um ano de escolaridade têm uma probabilidade 23 vezes maior de chegar analfabeto à adolescência se comparado com os filhos de mulheres com 11 anos ou mais de estudo. 
	
	Países com pequenas iniquidades de renda, elevados níveis de coesão social e elevada participação política são os que mais investem em capital humano e em redes de apoio social que são fundamentais para a promoção e proteção da saúde individual e coletiva. 
	
	Gabarito Comentado
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201301629292)
	Fórum de Dúvidas (1)       Saiba (1) 
	
	O Brasil, apesar dos avanços na atenção básica à saúde, ainda enfrenta grandes iniquidades. Através da avaliação do estado nutricional é possível verificar a influência negativa dos DSS sobre a saúde das crianças. A construção de modelos explicativos das questões de saúde e nutrição, como a construção de um modelo hipotético causal para explicar a desnutrição infantil, permite observar a influência dos DSS na desnutrição. PORQUE Apesar da principal causa da desnutrição energético-proteica ser a ingestão insuficiente de nutrientes, é preciso entender quais são as causas dessa ingestão insuficiente na infância, ou seja, entender os DSS que são ¿as causas das causas¿. Analisando a relação proposta entre as duas asserções assinale a opção correta: 
		
	
	A primeira asserção é verdadeira e a segunda é falsa.
	
	As duas asserções são falsas.
	
	As duas asserções são verdadeiras e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
	
	As duas asserções são verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
	
	A primeira asserção é falsa e a segunda é verdadeira.
	
	Gabarito Comentado
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201301788610)
	Fórum de Dúvidas (1)       Saiba (1) 
	
	As condições sociais nas quais as pessoas vivem e trabalham, ou seja, as características sociais dentro das quais a vida transcorre é a definição de:
		
	
	Atenção primária à saúde.
	
	Determinantes sociais da saúde (DSS).
	
	Complexo da qualidade de vida.
	
	Iniquidades em saúde.
	
	Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
	
	Gabarito Comentado
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201301749821)
	Fórum de Dúvidas (1)       Saiba (1) 
	
	Os determinantes sociais de saúde (DSS) são as condições sociais nas quais as pessoas vivem e trabalham, ou seja, as características sociais dentro das quais a vida transcorre. O principal problema de saúde no Brasil são as iniquidades, que apesar dos avanços na atenção básica à saúde, ainda enfrenta iniquidades nas condições sociais e de saúde. Com relação as iniquidades em saúde NÃO podemos afirmar que:
		
	
	A correlação entre a incidência de doenças e os fatores socioeconômicos é fortemente positiva.
	
	Com relação às iniquidades em saúde não há diferença significativa quando avaliamos as regiões do Brasil e a situação permanece inalterada, ou seja, não é relevante quando separamos as regiões do Brasil por área rural e urbana. 
	
	O número reduzido de profissionais da saúde nas regiões mais carentes do país, como os municípios de maior vulnerabilidade social (municípios do interior e as periferias das grandes cidades) é um exemplo de iniquidade em saúde.
	
	Um exemplo de iniquidade em saúde é a possibilidade de uma criança, cuja mãe possui apenas 4 anos de estudo ou menos, morrer antes de chegar aos 5 anos de idade.
	
	Famílias que possuem boa situação socioeconômica e boa educação possuem menor risco de serem afetadas por doenças.
	
	Gabarito Comentado
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201301750425)
	Fórum de Dúvidas (1)       Saiba (1) 
	
	Considerando apenas os determinantes sociais, qual das alternativas abaixo está INCORRETA como fator causal de uma enfermidade?
		
	
	Renda
	
	Microbiologia
	
	Saneamento básico
	
	Moradia
	
	Educação
	
	
	
	
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	Exercício: SDE0245_EX_A4_201301472255 
	Matrícula: 201301472255
	Aluno(a): VIVIANE ALVES DE ARAUJO 
	Data: 30/03/2015 05:47:41 (Finalizada)1a Questão (Ref.: 201301628218)
	Fórum de Dúvidas (3)       Saiba (0) 
	
	O conceito de Desenvolvimento Humano parte do pressuposto de que para aferir (medir) o avanço de uma população não se deve considerar apenas a dimensão econômica, mas também outras características como aspectos sociais, culturais e políticos que influenciam a qualidade da vida humana. Dentro desse contexto, sobre o objetivo da elaboração do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) são feitas as seguintes afirmações: I O conceito de Desenvolvimento Humano parte do pressuposto de que para aferir o avanço de uma população deve ser considerada apenas a dimensão econômica. II Além de computar o produto interno bruto (PIB) per capita, o IDH também leva em conta a longevidade (expectativa de vida ao nascer) e a educação. III O IDH representa especificamente a felicidade humana e indica o melhor lugar no mundo para se viver. IV O IDH considera apenas a dimensão econômica do desenvolvimento humano. Assinale a alternativa correta:
		
	
	Todas as afirmações são falsas.
	
	As afirmações III e IV são verdadeiras.
	
	Apenas a afirmação II é verdadeira.
	
	As afirmações I e IV são verdadeiras
	
	Todas as afirmações são verdadeiras.
	
	Gabarito Comentado
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201301630254)
	Fórum de Dúvidas (3)       Saiba (0) 
	
	Em Epidemiologia, os indicadores utilizados com mais frequência para avaliar o risco de um problema de saúde ou para descrever a situação de morbidade em uma comunidade são as duas medidas básicas da frequência: a prevalência e a incidência. A taxa de prevalência de uma determinada doença pode sofrer diminuição em virtude da:
		
	
	Imigração de casos.
	
	Maior duração da doença.
	
	Emigração de pessoas sadias.
	
	Maior letalidade da doença.
	
	Melhora dos recursos diagnósticos.
	
	Gabarito Comentado
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201301629471)
	Fórum de Dúvidas (3)       Saiba (0) 
	
	De acordo com Rouquayrol (1999), indicadores são parâmetros utilizados internacionalmente com o objetivo de avaliar, sob o ponto de vista sanitário, a higidez de agregados humanos, bem como fornecer subsídios aos planejamentos de saúde, permitindo o acompanhamento das flutuações e tendências históricas do padrão sanitário de diferentes coletividades consideradas à mesma época ou da mesma coletividade em diversos períodos de tempo. A qualidade de um indicador depende de vários atributos, como é o caso da confiabilidade que significa a capacidade de:
		
	
	Responder a prioridades de saúde.
	
	Reproduzir os mesmos resultados quando aplicado em condições similares.
	
	Medir o que se pretende.
	
	Basear-se em dados disponíveis ou fáceis de conseguir.
	
	Medir as alterações de vários fenômenos.
	
	Gabarito Comentado
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201301629907)
	Fórum de Dúvidas (3)       Saiba (0) 
	
	Sobre os indicadores epidemiológicos de mortalidade, NÃO é correto afirmar:
		
	
	A razão de mortalidade proporcional (RMP) é definida como a proporção de óbitos que ocorrem acima dos 50 anos de idade.
	
	Quanto maior o valor de mortalidade proporcional, melhores as condições de saúde de uma determinada população.
	
	O coeficiente de mortalidade infantil mostra o risco de morte para crianças menores de 1 ano.
	
	O nível de vida de uma comunidade não pode ser avaliado pelo índice de mortalidade infantil.
	
	A esperança de vida não deve ser confundida com a duração máxima de vida, que constitui um limite biológico inerente à espécie.
	
	Gabarito Comentado
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201301630067)
	Fórum de Dúvidas (3)       Saiba (0) 
	
	Em Epidemiologia, os indicadores utilizados com mais frequência para avaliar o risco de um problema de saúde ou para descrever a situação de morbidade em uma comunidade são as duas medidas básicas da frequência: a prevalência e a incidência. Sobre esses indicadores de morbidade são feitas as seguintes afirmações: I Casos prevalentes são os que estão sendo tratados (antigos) mais aqueles que foram descobertos ou diagnosticados (novos). II A prevalência é o número total de casos de uma doença, novos e antigos, existentes em um determinado local e período. III Casos prevalentes são os incidentes que persistiram em uma população. IV A taxa de incidência (TI) é o número de casos novos de uma doença em um dado local e período, relativo a uma população exposta. Assinale a alternativa correta: 
		
	
	Todas as afirmações são verdadeiras.
	
	Todas as afirmações são falsas.
	
	Apenas a afirmação II é verdadeira.
	
	As afirmações I e IV são verdadeiras
	
	As afirmações III e IV são verdadeiras.
	
	Gabarito Comentado
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201301630241)
	Fórum de Dúvidas (3)       Saiba (0) 
	
	Assinale a alternativa FALSA:
		
	
	O coeficiente de mortalidade infantil é calculado dividindo-se o número de óbitos de crianças menores de 6 meses pelos nascidos vivos naquele ano, em uma determinada área e multiplicando-se por mil o valor encontrado.
	
	Os coeficientes de mortalidade são definidos como coeficientes entre as frequências absolutas de óbitos e o número dos expostos ao risco de morrer.
	
	O coeficiente de letalidade, sempre expresso em termos percentuais, permite avaliar a gravidade da doença.
	
	Os coeficientes de mortalidade podem ser categorizados segundo os critérios diversos tais como sexo, idade ou estado civil.
	
	A letalidade da raiva é próxima de 100%.
	
	Gabarito Comentado
	
	
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			  FUNDAMENTOS DA EPIDEMIOLOGIA
	
	
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	Exercício: SDE0245_EX_A5_201301472255 
	Matrícula: 201301472255
	Aluno(a): VIVIANE ALVES DE ARAUJO 
	Data: 30/03/2015 20:45:25 (Finalizada)
	
	 1a Questão (Ref.: 201301628815)
	Fórum de Dúvidas (2)       Saiba (0) 
	
	Método pode ser conceituado como um modelo a partir do qual observamos, medimos e tomamos conhecimento dos fatos e dos acontecimentos da vida. A Epidemiologia, assim como acontece com outras áreas do conhecimento, tem o seu método próprio para reconhecer, medir e avaliar o seu objeto de trabalho. O método epidemiológico foi especialmente desenvolvido para ser aplicado à investigação do processo saúde/doença em populações humanas e compreende várias etapas. Sobre as etapas do método epidemiológico são feitas as seguintes afirmações: I A observação é a caracterização do problema em estudo, por meio de instrumentos de medição. II A formulação de hipóteses é uma tentativa de explicação para um fenômeno observado, uma proposição que necessita ser verificada. III Estratégias de problematização propiciam o crescimento da capacidade humana em conhecer a realidade e transcender o seu universo. IV A conclusão é o momento da interpretação dos resultados. Assinale a alternativa correta: 
		
	
	Todas as afirmativas são falsas.
	
	Apenas a afirmativa IV é falsa.
	
	As afirmativas I, II e III são falsas.
	
	Todas as afirmativas são verdadeiras.
	
	Apenas a afirmativa II é verdadeira. 
	
	Gabarito Comentado
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201301628883)
	Fórum de Dúvidas (2)       Saiba (0) 
	
	O termo vulnerabilidade tem sido usado em vários estudos epidemiológicos, principalmente focalizado para a perspectiva de risco. MUNÕZ SÁNCHEZ & BERTOLOZZI (2007) demonstraram que o modelo de vulnerabilidade deve ser analisado de acordo com a relação entre a vulnerabilidade individual/social/programática em uma mesma população. Sobre o modelo de vulnerabilidade proposto por esses autores são feitas as seguintes afirmações: I A vulnerabilidade individual refere-se ao grau e à qualidade da informação que os indivíduos dispõem sobreos problemas de saúde, sua elaboração e aplicação na prática. II A vulnerabilidade social avalia a obtenção das informações, o acesso aos meios de comunicação, a disponibilidade de recursos cognitivos e materiais, o poder de participar de decisões políticas e em instituições. III A vulnerabilidade programática consiste na avaliação dos programas para responder ao controle de enfermidades, além do grau e qualidade de compromisso das instituições, dos recursos, da gerência e do monitoramento dos programas nos diferentes níveis de atenção. IV A determinação social da doença é destacada através do modelo de vulnerabilidade que interliga os aspectos individuais, sociais e programáticos. Assinale a alternativa correta: 
		
	
	Apenas a afirmativa IV é falsa.
	
	Todas as afirmativas são falsas.
	
	Apenas a afirmativa II é verdadeira.
	
	Todas as afirmativas são verdadeiras.
	
	As afirmativas I, II e III são falsas.
	
	Gabarito Comentado
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201301628435)
	Fórum de Dúvidas (2)       Saiba (0) 
	
	As doenças são sujeitas a variações com aumentos periódicos em determinadas épocas do ano, geralmente relacionados ao seu modo de transmissão. A propriedade de um fenômeno considerado periódico (cíclico) de repetir-se sempre na mesma estação do ano é a definição de:
		
	
	Surto.
	
	Pandemia.
	
	Epidemia.
	
	Sazonalidade.
	
	Endemia.
	
	Gabarito Comentado
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201301628439)
	Fórum de Dúvidas (2)       Saiba (0) 
	
	O método epidemiológico foi especialmente desenvolvido para ser aplicado na investigação do processo saúde/doença em populações humanas. Estratégias de problematização em pesquisa epidemiológica propiciam o crescimento da capacidade humana em conhecer a realidade e transcender o seu universo. Sobre a problemática na pesquisa epidemiológica são feitas as seguintes afirmações: I A necessidade social de reconhecer, controlar e/ou remover fatores ambientais, culturais, biológicos, físico-químicos ou socioeconômicos nocivos à saúde é o principal agente determinante. II Os agravos à saúde que acometem apenas os grupos humanos vulneráveis são os principais agentes determinantes. III A necessidade social de reconhecer, controlar e remover apenas os fatores socioeconômicos nocivos à saúde é o principal agente determinante. IV A precariedade no saneamento básico é o principal agente determinante. Assinale a alternativa correta: 
		
	
	Todas as afirmativas são verdadeiras.
	
	As afirmativas II, III e IV são falsas.
	
	Apenas a afirmativa IV é falsa.
	
	Todas as afirmativas são falsas.
	
	Apenas a afirmativa II é verdadeira. 
	
	Gabarito Comentado
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201301628433)
	Fórum de Dúvidas (2)       Saiba (0) 
	
	A elevação do número de casos de uma doença ou agravo em um determinado lugar e período de tempo, que caracteriza, de forma clara, um excesso em relação à frequência esperada é a definição de:
		
	
	Epidemia.
	
	Infecção
	
	Pandemia.
	
	Surto.
	
	Endemia.
	
	Gabarito Comentado
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201301628437)
	Fórum de Dúvidas (2)       Saiba (0) 
	
	De acordo com a interferência do pesquisador no estudo, o tipo de estudo no qual o pesquisador não se limita à simples observação, mas interfere pela exclusão, inclusão ou modificação de um determinado fator é chamado de:
		
	
	Intervencional.
	
	Analítico.
	
	Primário.
	
	Secundário.
	
	Observacional.
	
	
	
	
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