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Pesquisa Grandes Internacionalistas Brasileiros Contemporâneos

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Pesquisa: Grandes Internacionalistas Brasileiros Contemporâneos
Esta pesquisa ora informada, visa trazer a luz do conhecimento dados relevantes acerca de pessoas ora abaixo designadas:
A) Antônio Augusto Cançado Trindade
O Doutor Antônio Augusto, é por formação advogado, que optou por suas graduações de mestrado e doutorado na esfera do direito internacional público, ainda atua como professor de direito titular junto a renomada instituição Rio Branco em Brasília, onde leciona como professor de Direito Internacional Público, sendo esta cadeira vital para aqueles que ali cursam, pois se trata de uma escola específica para futuros diplomatas.
	Ainda obteve titulações de Doutor Honoris Causa em diversas instituições, bem como atuou na Corte Interamericana de Direitos Humanos no período de 1994 a 2008 e atuou como presidente desta corte entre 1999 a 2004, aos 61 anos ele foi eleito Juiz da corte internacional da ONU, tendo sido apoiando por ampla maioria dos votos no conselho da ONU onde dos 192 países votantes, 163 deram sua aprovação para a condução ao cargo, ainda dentro do conselho de segurança da ONU dos 15 membros que tem direito a voto, 14 votaram pela condução do Dr. Antônio Augusto ao referido cargo.
	Cabe ressaltar que o Doutor Antônio, possuí obras de elevado teor acerca dos problemas de ordem internacional pública, uma de suas obras referenciais, lançada em 1993 e de título: “Direitos Humanos e Meio Ambiente: Paralelos de proteção ambiental”
Neste tomo, o Doutor. Antônio levanta informações acerca do meio ambiente e suas relações do direito internacional público, no intuito de gerar proteção ao ambiente e resguardando isso a gerações futuras, uma vez que as legislações ambientais podem variar de um país a outro, e podemos ter questões que tragam como ônus o prejuízo ao ambiente de uma nação por conta de outra nação.
Ainda temos outros volumes de destaque a citar a obra “Desafios e conquistas do direito internacional dos direitos humanos no início do século XXI”, nesta o autor traz a luz inúmeras questões de cunho humanitário, sobre o sofrimento das pessoas, bem, como as questões do Estado e suas contradições além de ressaltar as questões de direitos internacionais dos direitos humanos e a consciência jurídica universal.
B) Sérgio Vieira de Mello
O diplomata Sérgio Vieira de Mello, possuí sua formação acadêmica em filosofia, tendo realizado seu doutoramento em letras e ciências humanas, com a tese Civitas Maxima.
Foi membro ativo dentro da ONU, desde 1969 até o ano de 2003, atuando dentro do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), tendo ocupado inúmeras posições dentro da ONU, sua grande atuação foi dentro de conflitos mundiais, enviado aos campos de batalha, atuava como mediador de crises, pela sua formação, compreendia a necessidade de se atuar em prol daqueles que estavam no meio do fogo cruzado, os refugiados.
Sua atuação entusiástica fez com que muitas pessoas dissessem que a ONU deveria ser como o diplomata Sérgio, ter uma disposição fora do comum para ir ao campo de ação, corajoso, carismático, flexível, pragmático e muito eficiente na negociação com governos corruptos e ditadores sanguinários, em busca da paz, elementos estes que não são de praxe da ONU que se utiliza mais de cautela e diplomacia, dificilmente indo ao cerne das questões.
Contudo, apesar do magnifico trabalho realizado por ele, despertou a ira de grupos religiosos extremistas que empreenderam uma ação terrorista contra o Hotel Canal, em Bagdá, este hotel era utilizado como sede da ONU naquele país e o diplomata Sérgio atuava como Representante Oficial do Secretário Geral da ONU, pois o Iraque estava banhado em sangue de um conflito que estava ocorrendo.
Se aproveitando da presença do diplomata o grupo Al Qaeda, plantou bem abaixo da janela do diplomata um caminhão bomba que explodiu e ceifou a vida do diplomata e de outras 21 pessoas, em sua maioria membros da ONU, o que acabou provocando a retirada da ONU do Iraque.
O grupo teria alegado que aquilo seria uma represália por ações que o diplomata Sérgio teria tido papel na independência do Timor Leste da Indonésia, que é um país de prática muçulmana e levantou a ira de seus algozes.
C) Sylvia Steiner
Sylvia possuí formação acadêmica como advogada, tendo atuado durante 5 anos neste meio, após ingressou junto ao Ministério Público Federal no cargo de Procuradora Regional da República, tendo ascendido na carreira jurídica até o cargo de desembargadora no ano de 1995, tendo se aposentado no ano de 2003.
Atuou sempre em defesa de direitos humanos, estando ligada a órgãos desta natureza, a citar: “Comissão de Direitos Humanos da OAB/SP, Comissão de justiça e paz da Arquidiocese de São Paulo”.
Por conta destes trabalhos e o amplo reconhecimento, foi convidada a participar de cursos promovidos pelo Instituto Interamericano de Direitos Humanos, sendo que este organismo é acreditado junto a OEA (Organização dos Estados Americanos).
Concluiu sua especialização e seu mestrado sendo seu mestrado na área de direito internacional, ainda escreveu livros a citar: ”Convenção Americana de Direitos Humanos e sua integração ao Processo Penal Brasileiro”
Foi membro da delegação brasileira na comissão preparatória do Tribunal Internacional Penal de Haia.
Em 2003 por indicação do presidente Fernando Henrique Cardoso, teve seu nome levado para votação na composição do Tribunal Internacional, sendo aprovada em votação e empossada no cargo.
O mandado dela se encerrou no ano de 2009, contudo ela permanece a frente de seu cargo, apenas aguardando a resolução de um processo que ela está presidindo para aí sim se poder entregar seu cargo.
D) Roberto Carvalho de Azevedo
	Roberto Carvalho de Azevedo, possuí sua formação como Engenheiro Elétrico e Diplomata, tendo ingressado no Ministério das Relações Exteriores no ano de 1984, atuou nas embaixadas do Brasil em Washigton no período entre 1988 a 1991 e após assumiu a embaixada em Montevidéu de 1992 a 1994.
	Após isso no ano de 1997 esteve junto a missão permanente do Brasil em Genebra até o ano de 2001.
	Dado o seu trânsito livre entre os diversos níveis comerciais, ocupou vários cargos entre os quais destacamos:
Subchefe de Assuntos Econômicos do Ministério das Relações Exteriores entre os anos de 1995 a 1996;
Coordenação Geral de Contenciosos do Ministério das Relações Exteriores entre os anos de 2001 a 2005;
Coordenador do Departamento Econômico do Ministério das Relações Exteriores entre 2005 e 2006;
Subsecretário Geral de Assuntos Econômicos e Tecnológicos do Ministério das Relações Exteriores entre 2006 e 2008;
Em Setembro de 2008, é o representante permanente do Brasil junto a OMC ( Organização Mundial do Comércio), na atualidade preside a OMC, por vencer a eleição para o cargo em 2013, e deve ficar no comando desta organização até o final de seu mandado em 2017. 
Como podemos visualizar, todos os referidos nomes estão ligados ao direito internacional público, visando o bem estar das pessoas, alguns atuam ou atuaram diretamente com a resolução de conflitos tanto de natureza humana bem como econômica, social, ideológica, entre outros, seu legado é uma constante para que as pessoas percebam que relações internacionais são árduas, e que levam muitas vezes a becos sem saída, dos quais com muita paciência e perspicácia se é requerida para driblar as adversidades e lograr exito naquilo que buscamos.

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