Buscar

Resumo Fisiologia (Sistema Nervoso)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 44 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 44 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 44 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Resumo de Fisiologia Sistema Nervoso 
 
Gabriela Carvalho Abreu Página 1 
 
SISTEMA NERVOSO 
 
Rede de células nervosas conectadas de modo altamente organizado para fazer 
um controle rápido do corpo. Suas funções são controlar, coordenar , 
interpretar, perceber o ambiente. 
Níveis de análise do Sistema Nervoso são níveis cognitivos, celular, 
submolecular e molecular. 
A divisão anatômica consiste em sistema nervoso central (encéfalo e medula) e 
sistema nervoso periférico (nervos e gânglios) 
 
Célula Nervosa 
São células excitáveis chamadas de neurônios que tem a capacidade de gerar e 
propagar impulso nervoso, comunicam-se entre si através de sinapses e 
processam os estímulos integrando potenciais elétricos excitatórios e 
inibitórios. Comunicam-se com células efetuadoras musculares ou glandulares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Os dendritos fazem a comunicação e aumentam a área de contato 
 Os axônios e suas terminações fornecem a propagação do estímulo 
nervoso. A velocidade de condução pode variar em razão do tamanho e 
diâmetro do axônio. 
 Cone de implantação é o local de ligação do axônio com o corpo celular e 
onde o potencial de ação é formado, possui muitos canais de sódio 
voltagem dependentes. 
 
Formas dos neurônios 
 Unipolar 
 Bipolar 
 Pseudounipolar 
 Multipolar 
Resumo de Fisiologia Sistema Nervoso 
 
Gabriela Carvalho Abreu Página 2 
 
 
 
Bainha de Mielina 
Mecanismo para aumentar a condução do impulso nervoso. No sistema nervoso 
central quem produz são os oligodendrócitos, levando a formação de um 
isolante elétrico, no qual o impulso fica impossibilitado de passar e para isto 
realiza uma condução saltatória. Sendo que esta condução saltatória ocorre 
através dos nodos de ranvier. No sistema nervoso periférico quem produz a 
bainha de mielina são as células de Schawn, que também apresenta fatores 
neurotróficos. 
 
 
 
Função metabólica dos neurônios 
Sintetiza substâncias químicas específicas que são os neurotransmissores, estes 
ficam armazenados em vesículas e para serem liberados sofrem um processo de 
Resumo de Fisiologia Sistema Nervoso 
 
Gabriela Carvalho Abreu Página 3 
 
exocitose quando abrem canais de cálcio na membrana pré sináptica. Existem 
neurotransmissores de baixo peso e também de alto peso molecular, sendo que 
o transporte axonal pode ser tanto retrogrado quanto anterogrado. 
 
Células da Glia 
SNP ( células de Schawn e células satélites) 
 Células de Schawn – produzir bainha de mielina e também fatores 
neurotróficos. Obs: o sistema nervoso periférico apresenta grande 
capacidade de regeneração, se comparado ao SNC. 
 Células Satélites – Dão suporte ao corpo celular 
 
SNC ( Oligodendrócitos, Astrócitos, Micróglia, Células Ependimárias) 
 Oligodendrócitos – formam a bainha de mielina. Obs: a produção de 
mielina é diferente da que ocorre pelas células de Schawn 
 Astrócito – dão sustentação e nutrição para os neurônios, formam a 
barreira hematoencefálica e também secreta fator neurotrófico. 
 Micróglia – funcionam como os macrófagos, sendo a linha de defesa, 
responsável por fazer fagocitose. 
 Células Ependimárias – responsável pela proteção. E auxiliam na 
formação do plexo corioide que produz o liquor. 
 
Transmissão sináptica 
Comunicação entre neurônios onde o mecanismo básico para transmissão é o 
potencial de ação. 
As sinapses podem ser elétricas e também podem ser químicas 
 Sinapses Elétricas – apresentam junções comunicantes (GAP). Vai haver 
um fluxo iônico, onde vai existir um íntimo contato entre as células. A 
direção de propagação do impulso é bidirecional e o retardo sináptico 
nestes casos é ausente. Este tipo de sinapse é comum no músculo cardíaco 
e músculo liso. 
 Sinapses Químicas – Diferente das sinapses elétricas, este tipo de sinapse 
não apresenta um íntimo contato, ou seja não se encostam. Neste processo 
vão existir mediadores químicos, que são neurotransmissores para 
realizarem o processo de comunicação. A direção da propagação do 
impulso ele é unidirecional e o retardo sináptico é significativo. 
 
Mecanismo da Sinapses Químicas 
Estas sinapses podem ocorrer de várias formas: axossomáticas, axodendríticas, 
e axoaxônicas. 
O mecanismo inicia-se por um potencial de ação que provoca a abertura de 
canais de cálcio voltagem dependentes, esta abertura leva a um influxo de 
Resumo de Fisiologia Sistema Nervoso 
 
Gabriela Carvalho Abreu Página 4 
 
cálcio para o meio intracelular, que estimula o complexo de golgi a secretar 
vesículas com neurotransmissores para a fenda sináptica. O neurotransmissor já 
na fenda se liga a um receptor na membrana pós sináptica. Esta ligação altera a 
permeabilidade da membrana, o que é conhecido como potencial do receptor. A 
alteração do potencial da membrana pode ser tanto excitatório quanto inibitório. 
Quando este for excitatório e o potencial de ação atingir o limiar vai haver 
despolarização da célula pós sináptica. Quando for inibitório a célula pós 
sináptica vai hiperpolarizar. 
 Excitatória: despolarização (abertura de canais de sódio). Altera a 
permeabilidade da membrana abrindo canais catiônicos 
 Inibitória: hiperpolarização (abertura de canais de cloreto). Vão abrir 
canais aniônicos. Lembrando que na hiperpolarização fica mais difícil 
gerar um novo potencial de ação. 
 
 
Tipos de canais iônicos 
Canais catiônicos 
Canais aniônicos 
 
Remoção de neurotransmissor 
O neurotransmissor que fica na fenda sináptica precisa sofrer um processo de 
reciclagem ou de degradação. O processo de reciclagem pode ocorrer mediante 
a recaptação deste neurotransmissor, lembrando também que as interações 
desses com os receptores são de baixa afinidade, o que consequentemente já 
favorece os processos já citados. 
 
Receptores 
 Diretamente – Receptores Ionotróficos: É aquele no qual o receptor e o 
neurotransmissor se ligam diretamente já permitindo a abertura do canal. 
Resumo de Fisiologia Sistema Nervoso 
 
Gabriela Carvalho Abreu Página 5 
 
Nestes casos o receptor já é parte do próprio canal. 
 Indiretamente – Receptor metabotrófico: É aquele no qual o receptor não 
é parte do canal e assim necessita-se de um sistema de segundos 
mensageiros. O receptor vai apresentar uma parte externa, na qual faz-se 
a ligação com o neurotransmissor e uma parte interna que contém a 
proteína G ( que apresenta três subunidades – alfa, beta e gama). A 
subunidade alfa é estimulada pelo neurotransmissor o que a faz deslocar-
se em direção ao canal para que a sua abertura seja realizada. Contudo 
este sistema de segundo mensageiro também pode inibir a subunidade 
alfa pela quebra de GTP em GDP havendo inibição da abertura do canal. 
 
Neurotransmissores 
 Sintetizados e estocados no terminal pré sináptico. 
 Liberado sob estimulação do terminal pré sináptico (potencial de ação que 
gera abertura de canais de cálcio). 
 Quando experimentalmente aplicado na célula pós sináptica deve 
produzir uma resposta que mimetize a resposta produzida pelo 
neurotransmissor liberado pelo neurônio pós sináptico. 
 Possui mecanismos de remoção da fenda sináptica. 
Classificação: 
Classe I – acetilcolina 
Classe II – aminas 
Classe III – aminoácidos 
Além dos neuropeptídeos 
 
Integração sináptica 
Ocorrem várias sinapses ao mesmo tempo e estes estímulos podem se somar. 
 Somação espacial – são quando todas as informações sinápticas estão 
chegando ao mesmo tempo, sendo que os estímulos vem de diferentes 
terminações 
 Somação temporal – a diferença de estímulos varia com o tempo e depois 
eles se somam. Vai haver umsucessão de estímulos em curto intervalo de 
tempo. 
Resumo de Fisiologia Sistema Nervoso 
 
Gabriela Carvalho Abreu Página 6 
 
 
SISTEMA SENSORIAL 
Conjunto de neurônios relacionados com as funções de decodificação e 
interpretação de estímulos originados em órgãos somáticos e viscerais. A 
percepção sensorial é a capacidade de associar as informações à memória e a 
cognição gerando conceitos sobre o mundo, sobre nós e sobre os outros. 
 
Funções: 
 manutenção do estado consciente 
 percepção sensorial e interpretação de estímulo 
 controle de movimentos somáticos 
 regulação de funções de órgãos internos 
 
Divisão: 
Sistema nervoso sensorial é dividido em somático e visceral. Sendo que o 
sistema somático pode ser classificado em exteroceptivo (fora do corpo) e 
proprioceptivos (próprios do corpo). E o visceral sendo classificado como 
interoceptivo. 
Desta forma a informação pode ser de forma consciente ou inconsciente. Ex: 
conscientes: visão, olfato, gustação. Ex: inconsciente: pressão e ph 
 
 
Resumo de Fisiologia Sistema Nervoso 
 
Gabriela Carvalho Abreu Página 7 
 
Receptores Sensoriais 
 Mecanorreceptores – estimulados por deformação. Ex: barorreceptores, 
audição, equilíbrio, tato 
 Termorreceptores – terminações nervosas livres de neurônios aferentes 
 Nociceptores – estimulados por ação nociva. Ex: dor e calor excessivo. 
São também terminações nervosas livres de neurônios aferentes 
 Receptores eletromagnéticos – captam a luz 
 Quimiorreceptores – Olfato, ph e gustação 
 
Propriedades dos Receptores 
 Especificidade dos estímulos sensoriais – princípio das vias rotuladas 
(cada receptor está associado a uma cadeia de neurônios específicos que 
chegam a um local específico). 
 Decodificam vários aspectos relacionados à intensidade, duração,etc. (o 
estímulo quando dura mais é mais forte sendo assim capaz de ativas mais 
receptores , aumentando consequentemente a taxa de despolarização e a 
frequência do potencial de ação). 
 Adaptação ao estímulo – alguns receptores cutâneos se adaptam 
rapidamente à presença de estímulos inofensivos (roupa), outros não se 
adaptam (peso de mochila). 
 Decodificação do estímulo – se faz com a alteração da permeabilidade e 
abertura de canais. Processo conhecido como transdução sensorial. 
 
Transdução Sensorial 
É o processo pelo qual o estímulo do ambiente ativa o receptor e é convertido 
em atividade elétrica. Esse processo é mediado pela abertura ou fechamento de 
canais iônicos específicos que alteram o potencial de membrana. A alteração do 
potencial de membrana é chamado de potencial do receptor. O receptor 
sensorial é o transdutor. 
 
Estímulo Externo ------------ Estímulo Elétrico 
 
Receptores 
 Fásicos ou de adaptação rápida – detectam informações sobre a variação 
do estímulo, ou seja, início e fim. 
 Tônico ou de adaptação lenta – detectam estímulos constantes 
Resumo de Fisiologia Sistema Nervoso 
 
Gabriela Carvalho Abreu Página 8 
 
 
 
Esquema 
 Receptor – Local de transdução (transdutor) 
 Neurônio de primeira ordem – gânglio da raiz dorsal da medula espinhal 
 Neurônio de segunda ordem – medula ou tronco encefálico 
 Neurônio de terceira ordem – tálamo (exceto na via olfativa) 
 Neurônio de quarta ordem – córtex 
 
 Unidade sensorial – constituída por uma fibra aferente e todos os 
receptores sensoriais que ela inerva 
 Circuito Neuronal divergente 
 Circuito Neuronal convergente 
 Interneurônio inibitório – ajuda a precisar a resposta com a finalidade de 
torná-la menos difusa. Ativam outros neurônios que vão inibir a região 
periférica. 
 
Resumo de Fisiologia Sistema Nervoso 
 
Gabriela Carvalho Abreu Página 9 
 
Sentido Somestésico 
Somestesia: capacidade que um ser vivo tem de receber informação sobre 
diferentes partes do corpo. Sentido somático oriundo de superfícies e interior do 
corpo. 
 Tato – percepção sobre a característica de objetos que tocam a pele de 
leve 
 Termorrecepção – temperatura 
 Nocicepção – estímulos que podem causar dor, lesão 
 Propriocepção – percepção do corpo no espaço 
 
Tipos de Receptores 
Os receptores cutâneos são de dois tipos: terminações nervosas livres e 
encapsulados. 
Terminações nervosas livres – Disco de Merkel, Corpúsculo de Paccini, 
Corpúsculo de Ruffini e terminações do folículo piloso. 
 
 Corpúsculo de Paccini – adaptação rápida (receptores fásicos). Campo 
receptivo é grande e vago. 
 Corpúsculo de Meissner – adaptação rápida (reptores fásicos). Campo 
receptivo é pequeno e definido. 
 Corpúsculo de Ruffini – adaptação lenta (receptores tônicos). Campo 
receptivo é grande e vago. 
 Disco de Merkel – adaptação lenta (receptores tônicos). Campo receptivo 
é pequeno e definido. 
 
Dermátomo 
A área cutânea inervada pelos nervos espinhais segue um padrão topográfico 
 
Vias Somestésicas 
 Sistema da Coluna Dorsal – Processa as sensações do tato fino, pressão, 
discriminação de dois pontos, vibração e propriocepção. Consiste 
basicamente em fibras do tipo II. Trajeto: os neurônios aferentes 
primários têm seus corpos celulares na raiz dorsal. Os axônios destes 
neurônios ascendem até os núcleos grácil e cuneiforme do bulbo. A partir 
do bulbo cruzam a linha média onde sofrem decussação e ascendem até o 
tálamo contralateral onde fazem sinapse com o neurônio de terceira 
Resumo de Fisiologia Sistema Nervoso 
 
Gabriela Carvalho Abreu Página 10 
 
ordem. Os neurônios de terceira ordem ascendem até o córtex 
somatossensorial (no giro pós central) onde fazem sinapses com 
neurônios de quarta ordem. 
 
 Sistema Anterolateral – Processa as sensações de temperatura, dor, tato 
superficial. Consiste basicamente em fibras dos grupos III e IV que 
entram na medula espinhal e terminam no corno dorsal. Trajeto: Os 
neurônios de segunda ordem decussam imediatamente na comissura 
branca no quadrante anterolateral da medula espinhal e ascendem até o 
tálamo contralateral, onde faz sinapse com neurônios de terceira ordem, 
que ascendem até o cóxtex somatossensorial fazendo sinapses com 
neurônios de quarta ordem. 
 
 
 
Áreas de Brodman 
Dividiu o córtex cerebral em 50 áreas funcionais. 
 
 
Resumo de Fisiologia Sistema Nervoso 
 
Gabriela Carvalho Abreu Página 11 
 
 Área 5 – associação interhemisférica (área de associação terciária) 
 Área 7 – combina informações somestésicas e visuais (área de associação 
terciária) 
 
 Área somestésica primária – tem representação somatotópica semelhante 
ao tálamo. Esse mapa do corpo é denominado de homúnculo 
somatosensorial, onde as áreas maiores representam a face, as mãos e os 
dedos das mãos, locais onde a localização precisa é mais importante. 
Sendo assim o tamanho da somestesia é diretamente proporcional a 
densidade de receptores sensoriais de cada área do corpo 
 Córtex somestésico secundário – recebe aferências do S1 e tem projeções 
para o lobo temporal e o córtex insular (memória e aprendizado tátil) 
 Córtex parietal posterior – área de associação somestésica tátil e 
proprioceptiva 
 
Obs: Lesão na área de associação: síndrome da negligência corporal 
Obs: O mapa somático não é fixo, apresenta plasticidade de uso e desuso, assim 
conforme o uso que é dado a determinadas partes faz com que a representação 
se torne proporcionalmente maior ou menor (pessoas criam novas conexões). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Temperatura 
Captada por receptores sendo importante ressaltar que existe uma faixa de 
temperatura que é possível perceber as sensações. Sendo que existemreceptores 
Resumo de Fisiologia Sistema Nervoso 
 
Gabriela Carvalho Abreu Página 12 
 
para frio e para calor 
 Receptores para frio – funcionam na faixa de temperatura de 10 a 40 
graus, sendo que em 25 graus a sensibilidade é máxima, tornando a 
despolarização mais acentuada. Em temperaturas extremas o receptor 
perde a sua capacidade de transdução, ou seja de transformar um estímulo 
externo em corrente elétrica e consequentemente abrir canais. 
 Receptores para calor – funcionam na faixa de temperatura de 30 a 50 
graus, sendo que em 40 graus a sua sensibilidade é máxima. 
 
 
Receptores termolábeis 
Receptores periféricos, são receptores profundos da pele em pontos distintos. 
Apresentam maior concentração nos lábios e dedos. Sendo que é importante 
também ressaltar que existem muito mais receptores para frio do que para calor. 
 
Fibras de transmissão 
- Calor: fibras nervosas do tipo C 
- Frio: fibra nervosa mielínica do tipo A delta e C 
 
 Ativação do termorreceptor: acredita-se que este mecanismo ocorre por 
estimulação metabólica. Sendo que o receptor não se adapta de forma 
significativa. 
 A temperatura quando é elevada rapidamente, a tendência do corpo é 
sentir mais calor do que ele sentiria após a adaptação. 
 A temperatura segue o padrão de transmissão pela via anterolateral 
 
Mecanismo que aumentam a temperatura 
- estímulo para causar calafrios 
- inibir processos de sudorese 
- vasoconstrição cutânea para reduzir a transferência de calor corporal para pele 
 
Resumo de Fisiologia Sistema Nervoso 
 
Gabriela Carvalho Abreu Página 13 
 
Mecanismo que reduzem a temperatura 
- Vasodilatação 
- Sudorese 
- Diminuição da produção de calor. Como por ex inibição dos calafrios 
 
Obs: Na febre vai haver modificação do centro regulador não conseguindo fazer 
a interpretação do aumento de temperatura. 
 
Sentidos Especiais 
 
Olfação e Gustação 
 Sentidos mais antigos 
 Receptores Químicos – voláteis (odorantes) evocam sensações olfativas e 
solúveis que evocam sensações gustativas 
 Função: proteção (para substâncias tóxicas ou estragadas), defesa (olfato), 
reprodução (ferormônios) 
 
GUSTAÇÃO 
Permite distinguir os odores. Os receptores estão nos botões gustativos, sendo 
que estes são constantemente renovados. Apresentam microvilosidades e é 
também um fator a se considerar que o olfato também é capaz de interferir no 
gosto. 
Os receptores são então quimiorreceptores, onde cada receptor tem afinidade 
para um determinado sabor. 
É importante também considerar a determinação genética na expressão dos 
receptores. 
 
 
Resumo de Fisiologia Sistema Nervoso 
 
Gabriela Carvalho Abreu Página 14 
 
 
Distribuição dos botões linguais 
Papilas circunvaladas – parte posterior da língua, percepção de sabor amargo 
Papilas filiformes – parte lateral da língua, percepção de sabor ácido 
Papilas fungiformes – parte anterior da língua, percepção de sabor doce, 
salgado e umami 
 
Mecanismo de transdução gustativa 
 Sal: Sódio – atravessa canais de sódio e ocorre despolarização. Canais de 
cálcio se abrem, ocorre influxo de cálcio e exocitose de vesículas 
contendo neurotransmissores. 
 
 Substância ácida – fechamento dos canais de potássio e ocorre 
despolarização. Canais de cálcio se abrem, ocorre influxo de cálcio e 
exocitose de vesículas contendo neurotransmissores. 
 
 Umami, Doce e Amargo – aumento de IP3Ca+2, abertura de canais PRT 
e ocorre despolarização. Este processo sintetizado ocorre mediante a 
ativação de uma proteína G que ativa uma Adenil ciclase fechando canais 
de potássio e levando a despolarização da célula, isto ocorre no caso do 
Doce e no caso só Amargo a proteína G ativa a fosfolipase C 
(inusitoltrifosfato). 
 
 
 
Via Gustativa 
Células Gustativas – neurônios aferentes – núcleos do trato solitário – tálamo – 
córtex gustativo (ínsula) 
Resumo de Fisiologia Sistema Nervoso 
 
Gabriela Carvalho Abreu Página 15 
 
 
Inervação somestésica 
- nervo vago: epiglote e esôfago superior 
- nervo glossofaríngeo: papilas circunvaladas na região posterior e foliadas na 
parte lateral da língua além da nasofaringe 
- nervo facial: papilas fungiformes anteriores (corda do tímpano) e palato 
molecular 
 
Diferenciação de sabores 
Cada fibra gustativa responde melhor a um estímulo. Ou seja, a fibra aferente 
recebe respostas da população de receptores, porém com padrões de respostas 
diferentes. 
 
OLFAÇÃO 
Existem vários tipos de fragrâncias e os receptores são do tipo 
quimiorreceptores voláteis, onde assim como ocorre no sistema gustativo 
também vai haver renovação constante pelas células basais. O neurônio 
sensorial olfatório é unipolar. 
 
 
Resumo de Fisiologia Sistema Nervoso 
 
Gabriela Carvalho Abreu Página 16 
 
Transdução olfatória 
1) Odorante se liga a receptor específicos 
2) Estimulação da proteína G 
3) Ativação da Adenil ciclase pela proteína G 
4) Formação de AMPc (abre canal catiônico) 
5) AMPc liga-se a canais de cálcio e sódio 
6) Aumenta a quantidade de cálcio intracelular 
7) Propagação do potencial receptor despolarizante 
 
A frequência do PA nas fibras aferente corresponde a intensidade dos 
estímulos. 
A informação olfativa pode seguir dois destinos: o sistema límbico e o córtex 
olfatório 
 
Via olfatória 
Área olfatória medial – sistema límbico (hipotálamo), sistema olfatório mais 
antigo, apresenta reflexos olfatórios básicos como salivação e lamber os lábios 
Área olfatória lateral – sistema menos antigo (hipocampo), controle automático 
porém parcialmente aprendido na ingestão alimentar. Córtex pré piriforme e 
piriforme, local onde faz a análise consciente de odores. 
 
Esquema 
Células Olfatórias  Células mitrais  córtex olfatório  córtex piriforme 
(projeção), córtex entorrinal (associação) 
 
Obs: no olfato não vai haver presença de relés talâmicos 
 
 
Adaptação 
Os receptores se adaptam em 50% dentro do primeiro segundo, daí em diante 
Resumo de Fisiologia Sistema Nervoso 
 
Gabriela Carvalho Abreu Página 17 
 
eles se adaptam muito pouco e muito lentamente. 
AUDIÇÃO 
Propriedade do Som – é uma mistura de tons puros, transmitido por meio 
elástico (ar, líquido e sólido) 
Frequência (Hertz) – som agudo (alta frequência), som grave (baixa frequência) 
Decibel – permite distinguir se um som é fraco ou forte 
Limites da audição humana – 20 a 20.000 hertz 
Som acima de 90 db podem causam lesões 
 
Divisão Anatômica 
Ouvido externo – pavilhão auditivo (capta o som e fornece proteção para o 
tímpano), meato acústico externo (transmite o som e é preenchido por ar). 
Ouvido médio – cadeia de ossículos e também é preenchido por ar. Para 
diminuir a impedância faz-se a relação entre a janela oval e a membrana 
timpânica. 
Atenuação do som – enrijecimento das articulações dos ossículos da audição 
pelos músculos tensor do tímpano e m. estapédio 
Logo, conclui-se, que as funções do ouvido médio são atenuação do som e 
equalizar a impedância acústica. 
 
Ouvido Interno 
Cóclea- possui uma membrana ressonante (membrana basilar), local onde faz-
se a transdução sonora e é possível fazer análise tonotópica. 
Rampa média – grande concentração de potássio intracelular 
Órgão de Corti – A deformação mecânica dos cílios levam a abertura de canais 
de potássio, permitindo um grande influxo de potássio que levará a 
despolarização e abertura de canais de cálcio voltagem dependente que 
consequentemente liberaram neurotransmissores. 
 
 
Mapa tonotópico – Alta frequência: deformação na base, baixa frequência: 
Resumo de Fisiologia Sistema NervosoGabriela Carvalho Abreu Página 18 
 
deformação no ápice. Tem também mapa tonotópico no córtex cerebral 
Esquema 
1) Receptores Ciliados 
2) Neurônios aferentes (VIII) 
3) Núcleos Cocleares 
4) Oliva Superior 
5) Colículo Inferior 
6) Tálamo 
7) Córtex Auditivo 
 
Obs: Núcleos Olivares: localização do som 
Obs: Área de Wernick: interpretação da linguagem 
 
 
 
VISÃO 
Luz- onda eletromagnética 
Faixa de visão dos humanos: 380 a 750 nm 
No vácuo a luz viaja em linha reta (não sofre refringência), mas ao chegar na 
atmosfera terrestre interage com diferentes meios sofrendo reflexão, absorção e 
refração 
 
Refração 
Propriedade de certos materiais que modificam a trajetória da luz, como as 
lentes 
Lentes convergentes: concentram a luz 
Lentes divergentes : dispersam a luz 
Dioptria: mede a capacidade de refração da lente 
Resumo de Fisiologia Sistema Nervoso 
 
Gabriela Carvalho Abreu Página 19 
 
 
Quanto maior o poder de refração maior será o poder de convergência 
 
Anatomia do Olho 
 Lentes – Córnea e Cristalino 
 Pupila – miose (constritor da pupila – parassimpático) midríase (dilatador 
da pupila – simpático ) 
 Músculos extrínsecos oculares – movimentos oculares 
 Retina – local de focalização da imagem e transdução sensorial 
 
 
Interfases refrativas do sistema de lentes do olho 
 Maior poder de refração do olho é dado pela córnea 
 Menor papel do cristalino: 20 dioptrias 
 
Mácula 
Depressão na região central da retina, o ponto mais fundo é chamado de fóvea 
 
Olho – máquina fotográfica 
Olho – procura focalizar o objeto de interesse por meio de movimentos oculares 
precisos e complexos. Revela e transmite a imagem praticamente em tempo 
real. Filme com sensibilidade variável. A visão é tridimensional, colorida e 
capaz de detectar movimentos. O controle da luz é feito pela pupila cujo 
diâmetro é regulável. E devido às lentes do olho serem biconvexas e 
convergentes a imagem na retina está completamente invertida. 
 
Reflexo de Acomodação 
 Músculo Ciliar relaxado – aumenta tensão dos ligamentos e a lente fica 
mais plana. Objetos distantes, diminui a refração 
 Músculo Ciliar contraído – diminui tensão dos ligamentos e a lente fica 
mais curva. Objetos próximos, aumenta refração 
 
Via aferente – centro de integração – via eferente (potencial de ação estimula a 
Resumo de Fisiologia Sistema Nervoso 
 
Gabriela Carvalho Abreu Página 20 
 
acomodação visual) 
 
Correlações 
Emetropia: pessoa de visão normal 
Hipermetropia : dificuldade para ver de perto (lente convergente, imagem forma 
depois da retina, globo ocular pequeno) 
Miopia: dificuldade para ver de longe (lente divergente, imagem forma antes da 
retina, globo ocular alongado) 
Catarata – opacificação 
Astigmatismo – objetos próximos e distantes ficam distorcidos (uso de lentes 
cilíndricas) 
 
Obs: Até os 4 anos a acomodação da lente pode se normalizar, depois dos 40 
anos a elasticidade do cristalino fica comprometida. 
 
Controle da luz no olho 
Midríase: pupila dilatada – músculo dilatador da pupila (simpático) 
Miose: pupila contraída – músculo esfíncter da pupila (parassimpático) 
 
Reflexo Córneo – Palpebral 
Secreção lacrimal. 
Fechamento da pálpebra – espalhamento da secreção lacrimal e protege contra 
estímulos nocivos e luz intensa 
 
Transdução Sensorial 
Resumo de Fisiologia Sistema Nervoso 
 
Gabriela Carvalho Abreu Página 21 
 
 
Existem dois tipos de fotorreceptores: cones e bastonetes, os fotorreceptores 
convertem o sinal luminoso em potencial receptor por meio de reações 
fotoquímicas. 
Na fóvea há maior concentração de cones. 
Nos bastonetes existem vários discos onde os fotopigmentos ficam 
armazenados 
 
 
 Retina Nasal e Temporal: mais bastonetes 
 Retina Central: Mais cones 
 
 Retina Central 
Resumo de Fisiologia Sistema Nervoso 
 
Gabriela Carvalho Abreu Página 22 
 
 Alta resolução 
 Maior densidade de cones 
 Pouca convergência 
 Integra uma pequena área da retina 
 1 receptor – 1 célula bipolar 
 
 Retina Nasal e Lateral 
 Baixa resolução 
 Maior densidade de bastonetes 
 Grande convergência 
 Integra uma grande área da retina 
 5 receptores – 1 célula bipolar 
 
Acuidade visual – relaciona-se a capacidade de resolução espacial de dois 
pontos 
 
 Bastonetes 
 120 milhões 
 Sensível a luz de baixa intensidade 
 Visão noturna (escotópica) 
 Acuidade baixa 
 
 Cones 
 6 milhões 
 Sensível a alta intensidade de luz (fotópica) 
 Visão diurna 
 Acuidade alta 
 
Fototransdução 
Os fotorreceptores convertem o sinal luminoso em potencial receptor por meio 
de reações fotoquímicas Nos cones são encontrados pigmentos de cor e nos 
bastonetes fotopigmento de rodopsina. 
 
Rodopsina  Opsina + Retinal (na presença de luz) 
 
1. Presença de luz 
2. Reação fotoquímica 
3. Fechamento de canais de sódio na GTP dependente 
 
Escuro: Canais de sódio abertos (despolarização) 
Claro: Canais de sódio fechados (hiperpolarização) 
 
Resumo de Fisiologia Sistema Nervoso 
 
Gabriela Carvalho Abreu Página 23 
 
11 cis rodopsina  Rodopsina toda-trans  metarrodopsina (mudança de 
conformação)  Alterações da transducina (proteína G)  Ativação da 
fosfodiesterase (GMPc - 5´GMP)  Diminuição de GMPc  Fechamento dos 
canais de sódio  Hiperpolarização da membrana do receptor  Diminuição 
da liberação do neurotransmissor 
 
Receptor positivo – hiperpolarização das células bipolares e horizontais 
Receptor negativo – despolarizaçãp das células bipolares e horizontais 
 
Na fototransdução o potencial gerado no fororreceptor é hiperpolarizante. As 
células ganglionares são excitadas, pois os fotorreceptores fazem sinapses com 
as células bipolares e horizontais. As células bipolares fazem sinapse com as 
células amácrinas e ganglionares 
 
A luz pode despolarizar ou hiperpolarizar as células bipolares dependendo do 
tipo de receptor ser excitatório ou inibitório. 
Neurotransmissores inibitórios: GABA, serotonina, dopamina, glicina. 
Neurotransmissores excitatórios: Glutamato 
Neurotransmissores mistos: Acetilcolina, norepinefrina 
 
O olho humano consegue detectar as graduações de cor quando luzes 
monocromáticas verde, vermelho e azul são apropriadamente misturadas com 
diferentes combinações. Sendo que a falta de algum cone leva a problemas 
como o daltonismo. 
 
Células Ganglionares 
Tipo W – detecção direcional 
Tipo Y – visão mais grosseira 
Tipo X – visão de cor, detalhada 
 
Via Visual 
Retina Nasal se cruz no quiasma 
Retina  nervo óptico  quiasma óptico  trato óptico  corpo geniculado 
lateral (tálamo)  córtex 
Resumo de Fisiologia Sistema Nervoso 
 
Gabriela Carvalho Abreu Página 24 
 
 
 
Funções do Corpo Geniculado Lateral 
 Transmitir informações trato óptico  córtex 
 Os sinais provenientes dos 2 olhos são mantidos separados em camadas 
(mapa retinotópico). 
 Camada magnocelular – 1,2 informação mais grosseira 
 Camada parvocelular – 3,6 informação mais detalhada 
 
Córtex Primário 
Início de processamento da cor, forma e movimento 
Campo receptor pequeno 
 
Áreas de associação secundárias 
Continua o processamento visual 
Aumento dos campos receptores 
 V3A – percepção do movimento 
 V4A – desconhecido 
 V5 – detecção do movimento 
 V8 – percepção de cor 
 
Tipos celulares na discriminação visual 
1. Células Simples – respondem melhor a feixes de luz que tem posição e 
orientação correta 
2. Células Complexas – respondem melhor a feixes móveis de luz ou bordas 
de luz com orientação correta 
3. Células Hipercomplexas– respondem melhor a linhas de larguras 
Resumo de Fisiologia Sistema Nervoso 
 
Gabriela Carvalho Abreu Página 25 
 
específicas, curvas e ângulos. 
 
SISTEMA MOTOR 
Conjunto de neurônios relacionados com funções motoras sejam elas somáticas 
ou viscerais 
 Músculo Estriado Cardíaco – rítmico, controle involuntário (sistema 
motor visceral) 
 Músculo Estriado Esquelético – efetuadores da postura e do movimento, 
voluntário (sistema motor somático) 
 Músculo Liso – contração mista, involuntário (sistema motor visceral). 
 
Músculo Esquelético 
 Manter em posição, apesar de a gravidade tender a aproximá-lo do chão. 
 Locomover-se 
 O movimento humano depende da transformação da energia química do 
ATP em energia mecânica 
 
 Epimísio – envolve todo o músculo 
 Perimísio – envolve os fascículos 
 Endomísio – envolve cada fibra 
 
Fibra Muscular (própria célula muscular) 
A célula é composta por miofibrilas que são compostas pelas proteínas 
contráteis actina e miosina 
O núcleo é periférico e miosina corresponde aos filamentos grossos e actina 
corresponde aos filamentos finos. 
 
 
 
Resumo de Fisiologia Sistema Nervoso 
 
Gabriela Carvalho Abreu Página 26 
 
 Possui reserva de cálcio localizada no retículo sarcoplasmático. 
 A membrana da célula se invagina para o interior formando os túbulos T, 
sendo que esses estão lado a lado com as cisternas do retículo. 
 Diidropiridina – receptor no túbulo T (altera conformação – abertura) 
 Rianodina (canais) 
 
Transdução eletro – mecânica 
1. Condução do PA pelo sarcolema 
2. Despolarização dos túbulos T 
3. Abertura dos canais de Cálcio voltagem dependentes do retículo 
4. Difusão de cálcio 
5. Aumento de cálcio no mioplasma 
6. Início da contração muscular. 
Obs: após uma fração de segundos depois da contração muscular, os íons 
cálcio são bombardeados para dentro do sarcolema (processo que vai 
cessar a contração muscular). 
 
 O sarcômero é constituído de moléculas com propriedades 
mecânicas, ATP e Ca dependente. 
 O deslizamento dos filamentos finos sobre os grossos causam 
contração do sarcômero, ou seja, a contração das fibras musculares 
 Filamentos grossos – miosina 
 Filamentos finos – actina, tropomiosina e troponina 
 A cabeça da miosina possui atividade ATPásica 
 
 
 
Ciclo das Pontes Cruzadas 
 Cálcio dependente 
 ATP dependente 
 Quanto mais tempo dura o PA no sarcolema, mais tempo dura a 
quantidade de cálcio no sarcoplasma 
 Quanto mais vezes o ciclo se repete mais aumenta a capacidade de 
Resumo de Fisiologia Sistema Nervoso 
 
Gabriela Carvalho Abreu Página 27 
 
deslizamento 
 
Miofibrila 
 Faixas claras, actina, faixas I, isotrópica à luz 
 Faixas escuras, miosina, faixas A, antrópica à luz 
 
Rigor Mortis 
 Não há ATP para a miosina desligar 
 Músculo permanece em estado de contração 
 Pontes cruzadas: interação entre as pontes cruzadas e os filamentos de 
actina que acarreta a contração. 
 
Junção Neuromuscular 
 Placa motora – parte do músculo em contato com o neurônio 
 
Eventos da neurotransmissão: 
1. Chegada do PA nos terminais 
2. Liberação de acetilcolina 
3. Complexo receptor-nicotínico 
4. Abertura dos canais de sódio na membrana pós sináptica 
5. Potencia pós- sináptico 
6. Abertura de canais sódio voltagem dependentes do sarcolema 
7. Geração e propagação do PA pelo sarcolema 
 
 
 
Resumo de Fisiologia Sistema Nervoso 
 
Gabriela Carvalho Abreu Página 28 
 
 
 
Causas de Fadiga Muscular 
 Baixa de ATP 
 Alteração do potencial de membrana 
 Inibições enzimáticas pelo acúmulo de ácido lático (ph ácido) 
 Esgotamento de acetilcolina 
 
Atividade Motora 
Córtex Motor  tálamo  tronco encefálico  medula espinhal  músculo 
 
Córtex Motor  Cerebelo  Córtex Motor  tálamo  tronco encefálico  
medula espinhal  músculo 
 
Medula espinhal  Cerebelo  Córtex Motor  tálamo  tronco encefálico 
 medula espinhal  músculo 
 
Córtex Motor  medula espinhal  músculo 
 
Córtex Motor  tronco encefálico  medula espinhal  músculo 
 
Além disto, o córtex também faz comunicação com núcleos da base e o próprio 
músculo faz comunicações com o córtex motor. 
 
 Músculo agonista: realiza uma ação – resposta, estímulos voluntários ou 
involuntário 
 Músculo antagonista: ação contrária de um músculo agonista 
 
Arcos Reflexos Medulares 
 O que desencadeia o arco reflexo é uma informação sensitiva 
 Neurônio sensitivo 
Resumo de Fisiologia Sistema Nervoso 
 
Gabriela Carvalho Abreu Página 29 
 
 Corno posterior da medula 
 Dois neurônios motores 
 Alfa – músculo esquelético 
 Gama – receptores 
 Receptores proprioceptivos musculares 
1. Fuso muscular – disposto paralelamente as fibras musculares , cuja 
função é monitorar o comprimento das fibras musculares 
2. Órgãos tendinosos de Golgi – função de variação mecânica sobre os 
tendões 
 Neurônios alfa – inerva o músculo em si (fibras extrafusais) 
 Neurônio gama – inerva fibras intrafusais (regula sua sensibilidade) 
 Fibras aferentes anulo- espirais (Ia) – bolsa nuclear e cadeia nuclear 
 Fibras aferentes em buque (II) – cadeia nuclear 
 
Co – ativação alfa-gama 
Durante o início de um movimento (ativação dos motoneurônios alfa) há uma 
co-ativação gama. Assim a sensibilidade do fuso é sempre garantida mesmo 
durante o encurtamento das fibras extra-fusais 
Na contração das fibras extrafusais. Os fusos detectam a variação do 
comprimento das fibras extrafusais. 
 
 O sistema gama serve para regular a sensibilidade do fuso muscular 
durante a contração muscular 
 Sem co-ativação gama o fuso fica insensível às variações de comprimento 
durante a contração muscular. 
 
 
Reflexo Miotático 
 Estimulação do fuso muscular causando contração reflexa no músculo 
 Função: garantir o tônus muscular e proteção contra estiramento passivo 
 Aplicação: grau de facilitação dos centros superiores medulares 
 Excepcionalmente monossináptico 
 
Resumo de Fisiologia Sistema Nervoso 
 
Gabriela Carvalho Abreu Página 30 
 
 
Órgão tendinoso de Golgi – Reflexo miotático inverso 
Durante a contração das fibras extrafusais além da co-ativação gama nos fusos, 
os órgãos tendinosos de golgi também são estimulados 
 
Resumo de Fisiologia Sistema Nervoso 
 
Gabriela Carvalho Abreu Página 31 
 
 
 
Reflexo Nociceptivo, da dor ou de retirada. 
Ex: queimar a mão ou furar o pé 
 
Reflexo de inibição cruzada 
O membro do lado oposto por sua vez deve se estender, isto é, contrair os 
extensores e relaxar os flexores para suportar o peso. 
 
Reflexo de inibição recíproca 
Quando o membro flete, os músculos flexores contraem-se e os antagonistas 
são inibidos. 
Resumo de Fisiologia Sistema Nervoso 
 
Gabriela Carvalho Abreu Página 32 
 
 
Tronco Encefálico 
 Integração sensorial e motora entre os núcleos sensitivos e motores 
 Regular a medula espinhal 
 Regular o estado de consciência através da formação reticular 
 Núcleos que originam tratos descentes para medula: 
 Trato Rubro – espinhal 
 Trato Retículo – espinhal 
 Trato Teto – espinhal 
 Trato Vestíbulo – espinhal 
 Sistema Lateral: músculos distais (antebraço, mão e perna). Controle 
coadjuvante da motricidade voluntária apendicular. Trato cortico-espinhal 
lateral e trato cortico-espinhal medial 
 Sistema Ventro Medial: músculos proximais e músculos axiais. Trato 
teto-espinhal, trato retículo-espinhal, trato vestíbulo-espinhal 
 
Núcleos motores do tronco encefálico 
 Mesencéfalo 
 Núcleos do III e IV 
 Áreas integrativas visuais e pupilares 
 Ponte 
 Núcleosdo V,VI e VII 
 Áreas de integração visceral (mastigação, salivação), expressão 
facial, equilíbrio e postura do corpo 
 Bulbo 
 Núcleos do VIII, IX, X, XI, XII 
 Áreas de integração visceral(respiratório, vasomotor, vômito, tosse) 
 
Sistema Ventro-Medial 
 Trato vestíbulo-espinhal lateral: 
 Ajuste da postura/equilíbrio do corpo 
 
Resumo de Fisiologia Sistema Nervoso 
 
Gabriela Carvalho Abreu Página 33 
 
 Trato vestíbulo – espinhal medial: 
 Ajuste postural do tronco e cabeça. Neurônios motores: 
proprioceptores: retroalimentação sensorial a partir dos mm que 
controlam. Está sob influência descendentes do tronco cerebral e 
córtex 
 
 Trato Retículo-espinhal: 
 Pontino: ajustes posturais antecipatórios (excitatórios). Via 
excitatória onde motoneurônios homolaterais dos músculos 
extensores dos membros inferiores e superiores estabilizando 
articulações. Tonicamente estimulados por núcleos vestibulares e 
profundos do cérebro. 
 Bulbar: ajustes posturais antecipatórios (inibitórios). Via inibitória 
para os mesmo motoneurônios laterais. 
 
 Trato teto-espinhal 
 Reações de orientação visual e auditiva 
 
Paciente Descorticado (Flexão) 
As influências corticais inibitórias sobre o tronco e a medula foram removidas. 
Os motoneurônios inferiores só tem influências do tronco encefálico. A flexão 
do membro superior é explicada pela presença do núcleo rubro. 
 
Paciente Descerebrado (Extensão) 
As influências corticais sobre o tronco, a medula e as influências 
mesencefálicas foram removidas. Só ponte e bulbo exercem efeitos sobre a 
medula. Quando o tronco cerebral é seccionado abaixo do nível do mesencéfalo 
preservando os sistemas pontino, bulbar e vestibular, a pessoa passa a ter uma 
rigidez descerebrada. Causada pelo bloqueio dos sinais do córtex cerebral. 
Desta forma, o R.bulbar para de inibir, possibilitanto hiperatividade do 
R.pontino, o que leva a rigidez. 
 
Principais funções do córtex cerebral 
 Planejamento e iniciação de movimentos voluntários 
 Processos mentais complexos (planejamento, raciocínio) 
 Compreensão e expressão da linguagem 
 Memória e aprendizado 
 Experiências emocionais 
 Cerebelo e núcleos da base participam indiretamente do planejamento 
motor 
 Córtex motor primário – milhares de neurônios que controlam músculos 
Resumo de Fisiologia Sistema Nervoso 
 
Gabriela Carvalho Abreu Página 34 
 
específicos (homúnculo de penfild). Representa vários grupos de 
músculos, sendo que um único motoneurônio recebe amplas conexões 
corticais motoras. 
 Penfild: o estímulo de uma área primária causa o movimento completo e 
não uma contração muscular isolada. Mais da metade está associada ao 
controle da motricidade facial e da mão. 
 Área motora cingulada – correlação afetiva da motricidade. Relaciona-se 
com o sistema límbico, e acredita-se que seja responsável por 
movimentos que denotem expressão de emoções. Ex: sorriso verdadeiro 
 
 
 
 
Lobo Parietal 
Coordenação espaciais 
 
Lobo frontal 
Associado a motricidade 
 
Córtex Motor Associativo 
Lesões causam distúrbios denominados Apraxias, mas não causam paralisias. 
Resumo de Fisiologia Sistema Nervoso 
 
Gabriela Carvalho Abreu Página 35 
 
Apraxias é a dificuldade ou a incapacidade de realizar tarefas motoras 
voluntárias que dependem de aprendizado. 
 
Área pré – motora 
 Planejamento de movimento 
 Elabora uma imagem motora do movimento muscular a ser executado 
 Estimula neurônios 
 Sinais são enviados para o córtex motor primário 
 Sinais são enviados para núcleos da base 
 Córtex pré-motor  núcleos da base  tálamo  córtex motor primário 
 
Área motora Suplementar 
 Organização topográfica 
 Estimulação produz resposta bilateral 
 Funciona em associação com a área pré-motora 
 Movimento de fixação 
 Posicionamento dos olhos, cabeça 
 Contribui para o controle motor mais fino das mãos e braços 
 
Obs: Existem áreas especializadas de controle motor no córtex pré-motor e 
córtex motor primário. Ex: área de broca envolvida no processo de formação 
das palavras. IMP: área da linguagem está localizada no hemisfério esquerdo. 
 
Vias Motoras 
Via direta – trato corticoespinhal 
Vias do sistema lateral e ventro-medial 
Obs: no córtex motor primário, onde está presente a via corticoespinhal existem 
células de BETZ que são capazes de conduzir os impulsos de forma mais 
rápida. 
 
Organização do córtex motor 
 Células são organizadas em colunas com 6 camadas 
 Cada coluna constitui uma unidade motora 
 
Resumo de Fisiologia Sistema Nervoso 
 
Gabriela Carvalho Abreu Página 36 
 
 
 
Cerebelo 
Funções na motricidade: 
 Equilíbrio e postura 
 Controle do tônus muscular 
 Planejamento de movimento voluntário 
 Coordenação da marcha 
 Aprendizagem motora 
 
Divisão Anatômica 
1. Lóbulo flóculo-nodular 
2. Lobo anterior 
3. Lobo posterior 
 
Divisão funcional 
1. Vermis 
2. Zona intermediária 
3. Zona lateral 
 
Divisão Filogenética 
1. Arquicerebelo (lobo floculonodular) 
2. Paleocerebelo (zona intermediária e parte do vermis) 
3. Neocerebelo (zona lateral) – desenvolve-se paralelamente ao córtex 
cerebral para elaboração de movimentos delicados e assimétricos, de 
elevada coordenação motora. 
 
Resumo de Fisiologia Sistema Nervoso 
 
Gabriela Carvalho Abreu Página 37 
 
 
Córtex Cerebelar 
1. Camada molecular (fibras paralelas) 
2. Camada de células de purkinje 
3. Camada de células granulares 
 
Resumo de Fisiologia Sistema Nervoso 
 
Gabriela Carvalho Abreu Página 38 
 
Todas as células são inibitórias, exceto a célula granular que é excitatória. 
 
 As fibras trepadeiras se originam nos núcleos olivares 
 As fibras musgosas fazem aferências de todos os lugares do corpo 
 
Circuito básico 
Modular a intensidade e o rítimo de saída dos impulsos eferentes do cerebelo 
que vão influenciar os diferentes níveis de motricidade. 
As células de Purkinje fazem sinapses inibitórias com os neurônios dos núcleos 
profundos do cerebelo. 
 
 
Vestíbulo  Núcleos vestibulares  cerebelo  núcleos vestibulares  
músculo 
 
Lesão arquicerebelo 
Ataxia, abasia, nistagmo 
 
Principais conexões do cerebelo espinhal (paleocerebelo) 
Aferências: 
Trato espinocerebelar 
 Anterior: co-ativado com o trato corticoespinhal 
 Posterior: receptores proprioceptivos, propriocepção e informações 
cutâneas. 
Resumo de Fisiologia Sistema Nervoso 
 
Gabriela Carvalho Abreu Página 39 
 
 Função: influência os neurônios motores do grupo lateral, ou seja a 
musculatura distal 
 
Cérebro – Cerebelo 
Aferências: 
 Córtex frontal, parietal e occipital, via núcleos da ponte 
Eferências: 
 Para o córtex motor, via tálamo 
 Funções: controle do tônus muscular e programação do movimento 
voluntário 
 
Núcleos da Base 
Massa de substância cinzenta na base do cérebro 
 
Aferência – córtex cerebral para o estriado 
Eferência – tálamo 
 
 Funções: ajudam a planejar e controlar padrões complexos de movimento 
muscular, controlando a intensidade relativa dos movimentos distintos, as 
direções do movimento e as sequencias de movimentos múltiplos, 
sucessivos e paralelos, para o alcance de objetivos motores complexos. 
Controla amplitude e rapidez. Ex: escrever, cortar papel com tesoura, 
arremessar uma bola 
 
 
Conexões internas 
 Conexões recíprocas entre o estriado e a substância negra 
 Conexões recíprocas entre o pálido e o núcleo subtalâmico 
 Conexões pálido – estriado 
Resumo de Fisiologia Sistema Nervoso 
 
GabrielaCarvalho Abreu Página 40 
 
Eferências pálido-talâmica 
 Circuito básico subsidiário 
 
 
Circuito Caudado 
Cognição: indica os processos de processamento do encéfalo, utilizando tantos 
estímulos sensoriais para o encéfalo como as informações já armazenadas na 
memória. Controle cognitivo da atividade motora. 
Recebe informações dos lobos frontal, temporal, parietal e occipital, além de 
áreas associativas do córtex cerebral. 
Os sinais do circuito não retornam para o córtex motor primário. Dirigem-se 
para áreas motoras suplementares ligadas à montagem de padrões sequenciais 
de movimentos de 5 segundos ou mais de duração e não à excitação de 
movimentos musculares individuais. 
O controle cognitivo da atividade motora determina subconscientemente quais 
os padrões de movimento serão utilizados, sequência para alcançar o objetivo. 
 
Córtex parietal posterior –núcleos da base 
 Coordenadas espaciais 
 Marcação do tempo e escala de intensidade de movimentos 
 
Resumo de Fisiologia Sistema Nervoso 
 
Gabriela Carvalho Abreu Página 41 
 
Neurotransmissores envolvidos 
 Inibitórios: Dopamina, GABA, serotonina 
 Excitatórios: Glutamato 
Desejo do movimento (+) córtex pré frontal (+) putamen (-) globo 
pálido  (+) núcleo subtalâmico 
 
Globo pálido  (-) tálamo  área motora suplementar 
 
Putamen  substância negra 
Globo pálido  substância negra 
 
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 
Neurônios autônomos  simpático e parassimpático 
Age no músculo liso, cardíaco e glândulas 
 
 Centro de integração 
 Córtex cerebral 
 Sistema límbico 
 Hipotálamo e tronco encefálico 
 
 Resposta sistêmica 
 Respostas motoras somáticas (voluntárias/inconscientes) 
 Resposta autônoma 
 Resposta endócrina 
 
 No hipocampo há vários centro como a fome e a saciedade 
 Funções: 
 Controle involuntário 
 Batimento cardíaco, secreção de hormônios, processos metabólicos, 
contração e relaxamento de músculo liso 
 Sistema nervoso simpático 
 Sistema nervoso parassimpático 
 Sistema entérico 
 
Resumo de Fisiologia Sistema Nervoso 
 
Gabriela Carvalho Abreu Página 42 
 
 
 
Sistema Nervoso Simpático 
Alerta, pupila dilatada, taquicardia, sudorese. Sendo que o parassimpático 
lentifica as funções. 
 
Junção neuromuscular esquelética 
 Sinapse localizada 
 Membrana pós sináptica especializada 
 
Junção neuromuscular visceral 
Não existe uma sinapse propriamente dita. Os NT são secretados das 
varicosidades e atingem os receptores pós sinápticos difusamente distribuídos. 
 
Neurônio motor somático 
Acetilcolina 
 
Resumo de Fisiologia Sistema Nervoso 
 
Gabriela Carvalho Abreu Página 43 
 
 
Obs: Medula da adrenal 
 Célula cromafins (secreção de catecolaminas) 
 Adrenalina (epinefrina) 
 Beta 2 (B2) 
 Noradrenalina 
 Quem chega na adrenal é o neurônio pré ganglionar. A adrenal funciona 
como um gânglio 
 
 
 
Resumo de Fisiologia Sistema Nervoso 
 
Gabriela Carvalho Abreu Página 44 
 
Recptores pós- sinápticos simpáticos 
 
 
 
 
Resumo: 
 Alfa 1 – proteína G ativa fosfolipase C 
 Alfa 2 – inibição da Adenil ciclase 
 Beta – proteína G ativa Adenil ciclase

Continue navegando