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Impactos ambientas oriundos da construção de usinas hidrelétricas no brasil.

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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ 
CURSO ENGENHARIA MECÂNICA 
 
 
ALFREDO AUGUSTO DE MORAIS 
EZEQUIEL DE LIMA 
JOÃO VICTOR MARTINI 
VICTOR ANTÔNIO BELLÉ 
 
 
 
 
 
 
 
IMPACTOS AMBIENTAIS ORIUNDOS DA CONSTRUÇÃO DE USINAS 
HIDRELÉTRICAS NO BRASIL 
 
 
PROJETO DE PESQUISA 
 
 
 
 
 
GUARAPUAVA 
2013 
 
 
ALFREDO AUGUSTO DE MORAIS 
EZEQUIEL DE LIMA 
JOÃO VICTOR MARTINI 
VICTOR ANTÔNIO BELLÉ 
 
 
 
 
 
IMPACTOS AMBIENTAIS ORIUNDOS DA CONSTRUÇÃO DE USINAS 
HIDRELÉTRICAS NO BRASIL 
 
 
 
 
 
 
Projeto de pesquisa, apresentado a 
disciplina de metodologia de pesquisa do 
curso de engenharia mecânica, da 
Universidade Tecnológica Federal do 
Paraná. Orientador: Dra. Janaína Xavier do 
Nascimento 
 
 
 
 
 
GUARAPUAVA 
2013
 
3 
 
 
 
 
RESUMO 
MORAIS, Alfredo Augusto. DE LIMA, Ezequiel. MARTINI, João Victor. BELLÉ, Victor 
Antônio. Impactos ambientais oriundos da construção de usinas hidrelétricas 
no Brasil. 2013. 14 páginas. Projeto de pesquisa para o curso de Engenharia 
Mecânica - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, campus Guarapuava. 
A matriz energética brasileira é composta majoritariamente de energia hidrelétrica. 
Aproximadamente 85% da energia produzida no Brasil é gerada através das usinas 
hidrelétricas, com destaque para a usina de Itaipu, no estado do Paraná, e a usina 
em construção, de Belo Monte, no estado do Pará. A construção dessas usinas 
hidrelétricas causam diversos danos ao meio ambiente, como liberação de gases 
contribuintes para o efeito estufa, alagamento de gigantescas áreas e extinção de 
fauna e flora local. Através de busca bibliográfica detectamos e abordamos em 
nosso projeto de pesquisa, o principais problemas ambientais envolvidos na 
construção de usinas hidrelétricas. 
Palavras-Chave: Usinas hidrelétricas, problemas ambientais, energia renovável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 PROBLEMÁTICA DE PESQUISA .................................................. 5 
2 JUSTIFICATIVAS .............................................................................. 5 
3 OBJETIVOS ........................................................................................ 5 
4 HIPÓTESES ........................................................................................ 5 
5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ........................................................... 6 
 5.1 ENERGIAS RENOVÁVEIS ....................................................................... 6 
 5.2 ENERGIA HIDRELÉTRICA ..................................................................... 6 
 5.3 IMPACTOS AMBIENTAIS ........................................................................ 7 
 5.3.1 EFEITO ESTUFA ...................................................................................... 7 
 5.3.2 PREJUÍZOS A FAUNA ............................................................................. 8 
 5.3.3 ALTERAÇÃO DE CURSO DE RIOS E ALAGAMENTOS .................... 9 
6 METODOLOGIA ................................................................................. 11 
7 CRONOGRAMA .................................................................................. 11 
8 ORÇAMENTO ..................................................................................... 12 
9 RESULTADOS ESPERADOS ........................................................... 12 
 REFERENCIAS .................................................................................. 13 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
IMPACTOS AMBIENTAIS ORIUNDOS DA CONSTRUÇÃO DE USINAS 
HIDRELÉTRICAS NO BRASIL 
 
1 PROBLEMÁTICA DE PESQUISA 
Os impactos ambientais causados na implantação de usinas hidrelétricas no Brasil. 
 
2 JUSTIFICATIVA 
A energia obtida a partir de usinas hidrelétricas mesmo caracterizadas como energia 
renovável, do ponto de vista ambiental não pode ser considerada uma energia limpa. 
Visto que, o processo de construção das usinas hidrelétricas afeta drasticamente o 
meio ambiente local. Os problemas oriundos da construção dessas usinas variam de 
gigantescos alagamentos à emissão de gases da decomposição da matéria 
orgânica, mudanças no fluxo do rio à erosão e assoreamento das margens, 
ocupação populacional de áreas de preservação à extinção da fauna e flora local. 
Do ponto de vista energético, é uma ótima solução para crises energéticas. 
No Brasil, cerca de 85% da matriz energética é composta pela energia vinda de 
usinas hidrelétricas, no território nacional existe – até o momento da pesquisa – 173 
usinas, sendo que a maior delas, e do mundo, é a usina de Itaipu, localizada na 
cidade de Foz do Iguaçu – PR. 
 
3 OBJETIVOS 
Mostrar as desvantagens e impactos ambientais da construção de usinas 
hidrelétricas, e desmistificar o termo “energia limpa” quando se trata de hidrelétricas. 
 
4 HIPÓTESES 
Os impactos ambientais na construção de hidrelétricas são vários, e grandes. Mas 
mesmo assim, a viabilidade econômica que essa energia ocasiona, faz desses 
impactos, um mau necessário. 
 
 
6 
 
 
 
 
5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
 
5.1 ENERGIAS RENOVÁVEIS 
 As energias renováveis são todas aquelas originárias de fontes naturais que 
possuem a capacidade de renovação, ou seja, não se esgotam. Atualmente a 
utilização de fontes alternativas de energia vem ganhando importância nas 
discussões mundiais sobre suprimento energético. Como é urgente a necessidade 
de se criar alternativas à matriz energética mundial, principalmente numa situação 
de luta contra a poluição atmosférica e o aquecimento global em que o mundo se 
encontra essa e uma grande razão para que se pense em uma futura matriz 
energética mundial com uma participação mais ativa das fontes alternativas de 
energia, que poderão contribuir para a diminuição das emissões de gases de efeito 
estufa. As principais fontes alternativas estudadas atualmente compreendem a 
energia solar, a eólica, a hidráulica, o hidrogênio e biomassa. 
 Como são excelentes alternativas ao sistema energético tradicional, 
principalmente porque causam um pequeno impacto ao meio ambiente, as fontes 
renováveis estão se tornando a tendência do futuro. 
 
5.2 ENERGIA HIDRELÉTRICA 
 O uso da força das águas para gerar energia é bastante antigo e começou 
com a utilização das chamadas “noras”, ou rodas d’água do tipo horizontal, que 
através da ação direta de uma queda d’água produz energia mecânica e são usadas 
desde o século I a.C.. A partir do século XVIII, com o surgimento de tecnologias 
como o motor, o dínamo, a lâmpada e a turbina hidráulica, foi possível converter a 
energia mecânica em eletricidade. 
 Mas o acionamento do primeiro sistema de conversão de hidroenergia em 
energia elétrica do mundo ocorreria somente em 1897 quando entrou 
em funcionamento a hidrelétrica de “Niágara Falls” (EUA) idealizada por Nikola 
Tesla com o apoio da Westinghouse. De lá para cá o modelo é praticamente o 
mesmo, com mudanças apenas nas tecnologias que permitem maior eficiência 
e confiabilidade do sistema. 
Cerca de 20% da energia elétrica gerada no mundo todo é proveniente de 
hidrelétricas. Em números aproximados, só no Brasil, a energia hidrelétrica é 
 
7 
 
 
 
responsável por 75 milhões de KW. São 158 usinas em funcionamento, outras 9 
usinas estão em construção e existem 26 outorgadas (com permissão para serem 
construídas). 
 Uma usina hidrelétrica, no Brasil, podeser classificada de acordo com a sua 
potência de geração de energia em dois tipos principais: as PCH’s, ou pequenas 
centrais hidrelétricas que produzem de 1MW a 30 MW e possui um reservatório com 
área inferior a 3 km² (Resolução ANEEL N.º 394/98), e as GCH’s, ou grandes 
centrais hidroelétricas que produzem acima de 30 MW. 
 A maior hidrelétrica do mundo ainda é a usina de Itaipu pertencente 
ao Brasil e ao Paraguai. Situada no rio Paraná Itaipu tem uma capacidade de 13.300 
MW, respondendo por 20% da demanda nacional e 95% da demanda paraguaia de 
energia elétrica. Mas em 2009 Itaipu perderá seu título de maior do mundo para a 
Hidrelétrica de Três Gargantas que está sendo construída no rio Yang-Tsé, na 
China. Três Gargantas terá uma capacidade de produzir 85 bilhões de KWh. 
 
5.3 IMPACTOS AMBIENTAIS 
 A energia hidráulica ou hidrelétrica, mesmo sendo considerada uma energia 
renovável, pelo fato de poder ser utilizada inesgotável mente, traz danos ao meio 
ambiente na sua implantação e utilização. Algumas causas da construção de usinas 
são a degradação ambiental e o espaço que emprega o lago artificial colocado pela 
construção da usina. Causando também a perda de solos agricultáveis, florestas, 
fauna e principalmente com a retirada de populações ribeirinhas, como na região da 
Amazônia, que foi preciso remover grupos de povos indígenas que viveram na 
região durante muitos anos. 
 
5.3.1 EFEITO ESTUFA 
 Na implantação de uma usina hidrelétrica uma grande área de mata, floresta ou 
agriculturável é alagada. Essa área composta de matéria orgânica fica submersa, 
essa submersão faz com que essa matéria se decomponha, e na decomposição 
forma-se gás metano. O metano é um dos gases responsáveis pelo efeito estufa no 
planeta terra. 
 "A primeira pesquisa sobre emissões de gases do efeito estufa em hidrelétricas, 
realizada em 1993-1994, através de projeto com a Eletrobrás, enfatizava, 
 
8 
 
 
 
teoricamente, a decomposição do estoque de biomassa preexistente na área do 
reservatório. Deu-se atenção às emissões de metano (CH4), objeto das medições, 
embora a metodologia de análise adotada explicitasse que nem toda a emissão se 
dava por esta via, incluindo a presença do dióxido de carbono (CO2) nos cálculos. 
Admitia-se, por hipótese, que as emissões pelos processos biológicos e físico-
químicos na água do reservatório, formado pela barragem, permaneciam, com 
menor intensidade, após decair a decomposição do estoque inicial de biomassa. A 
medição era feita por funis que detectavam mais o metano emitido por ebulição 
(bolhas). 
 Nessa concepção, foi desenvolvido um modelo matemático para descrever a 
emissão no lago ao longo do tempo, em função do decaimento da decomposição da 
biomassa. Admitiu-se, por observações empíricas, que nem toda a biomassa se 
decompõe no prazo de muitos anos após o fechamento, resistindo por muitas 
décadas ou secularmente. Assim, a biomassa vegetal foi decomposta em duas 
partes: raízes, troncos e galhos grossos, que resistem no tempo; folhas e galhos 
finos, que se decompõe em alguns anos. 
 O modelo impunha a conservação da massa do carbono, cuja taxa de 
variação era dada por uma equação diferencial ordinária com um termo de fonte 
caracterizado por um decaimento exponencial. Os parâmetros eram a constante de 
tempo deste decaimento, a densidade de biomassa no local e o seu conteúdo em 
carbono, a fração da biomassa que se decompõe no horizonte de cem anos, a 
fração de carbono emitido sob forma de CH4 e a emitida como CO2, a vazão de 
água carregando o gás horizontalmente. O carbono emitido para atmosfera era 
resultante da diferença entre o produzido no lago e o carregado pela água. Desse 
modelo deduz-se a constante de tempo da emissão do gás para a atmosfera, 
ajustada depois aos dados das medições feitas na primeira pesquisa de medições, 
em diferentes tempos após o fechamento das barragens, com ênfase nas grandes 
barragens na Amazônia." (Instituto Alberto Luiz Coimbra, 2006, pg. 29) 
 
5.3.2 PREJUÍZOS A FAUNA 
 Com a construção de usinas hidrelétrica a fauna é muito prejudicada, os peixes 
desaparecem devido a alteração no fluxo de agua, mudança no nível de oxigenação 
e aparecimento de novos predadores. Os animais terrestres são muito prejudicados 
na hora da inundação do reservatório, em que são pegos de surpresa pela agua e 
seus refúgios são alagados, depois da inundação novas espécies aparecem muitas 
delas que se adaptam ao ambiente acabam se tornando predadores de espécies 
locais que vão desaparecendo e com o aumento da população aumenta a caça 
predatória, fazendo com que varias animais desapareçam dessas áreas 
 
9 
 
 
 
 
• Impactos sobre a fauna terrestre e alada 
∗ Perturbações no habitat e hábitos da fauna local terão importância e 
magnitude apenas nas fases de implantação da AHE e enchimento do 
reservatório. Nestas fases ocorrerão eliminação de manchas de refúgio e 
ocupação por espécies que se beneficiam das agressões ao meio ambiente. 
∗ O aumento da população poderá levar ao aumento da caça na região. 
Embora de pequena magnitude, poderá ter grande importância, uma vez 
que objetiva capturar animais típicos de florestas, já raros na região e de 
grande importância ecológica. 
∗ Mesmo sendo altos os níveis de poluição e de degradação da vegetação 
marginal, a fauna aquática local é relativamente rica. A implantação da AHE 
irá alterar a qualidade da água, diminuindo gradativamente as espécies 
típicas de água corrente na área impactada e favorecendo a ocupação por 
outras espécies de boa adaptabilidade às modificações do meio ambiente. 
O aumento da pesca na região intensificará o processo, uma vez que as 
espécies de água corrente são as de maior valor comercial 
(Lemgruber,2000,p90). 
 
5.3.3 ALTERAÇÃO DE CURSOS DE RIOS E ALAGAMENTOS 
 Um grande problema das usinas hidrelétricas são as barragens necessárias para 
construí-la. Essas barragens causam alterações em rios, onde cidades, tribos indígenas 
podem ser alagadas. 
“O desenvolvimento da Política Energética no Brasil segundo o CRAB 
(1995) tem dado exemplos de uma política de inundação de terras e 
expulsões das populações pois desde a década de 50 até 1991, a 
Eletrobras, através de suas subsidiárias e empresas privadas, já havia 
inundado mais de 3 milhões de hectares de terra para a formação de 
reservatórios. (COLITO, 1999) “ 
 Na grande maioria das vezes, essas pessoas que foram movidas de suas 
casas por conta da construção das usinas que causam alagamentos, não tem o 
apoio necessário do governo. Não lhes são garantidos uma situação igual ou melhor 
a que tinham anteriormente. 
“[…] Os rios foram barrados e as populações retiradas e muitas vezes 
se veem às voltas com o Estado no sentido de garantir o seu 
reassentamento em outras terras que ofereça condições que lhes 
permita uma situação igual ou melhor da anterior. 
[…] BERMANN faz um alerta a respeito, quando afirma que a 
Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) substituta do 
 
10 
 
 
 
Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica (DNAEE) não 
possui em sua resolução nenhum artigo que trata do atendimento das 
populações impactadas, antes, diz ele, no artigo 20 dessa mesma 
resolução, fica patente a pouca importância que o Estado dá a essa 
população. (COLITO, 1999)“ 
 Um grande exemplo nos dias de hoje é o projeto da usina Belo Monte que 
está sendo construída no Rio Xingu, estado do Pará. Os impactos ambientais 
causados serão gigantescos. A construção dessa usina reduzirá o fluxo de água, 
afetando fauna e floralocal. 
“[…] A hidrelétrica de Belo Monte propõe o barramento do rio Xingu 
com a construção de dois canais que desviarão o leito original do rio, 
com escavações da ordem de grandeza comparáveis ao canal do 
Panamá (200 milhões m3) e área de alagamento de 516 km2, o 
equivalente a um terço da cidade de São Paulo.” 
A população indígena também sofrerá pela construção dessa usina. Vários rios 
também serão afetados. 
 
“[…] Questão cultural e impactos da obra sobre as populações 
indígenas: O projeto tem desconsiderado o fato de o rio Xingu (PA) 
ser o ‘mais indígena’ dos rios brasileiros, com uma população de 13 
mil índios e 24 grupos étnicos vivendo ao longo de sua bacia. O 
barramento do Xingu representa a condenação dos seus povos e das 
culturas milenares que lá sempre residiram. 
[…] Como já exposto, o Trecho de Vazão Reduzida afetará mais de 
100 km de rio e isso acarretará em drástica redução da oferta de 
água. Os impactos causados na Volta Grande do Xingu, que banha 
diversas comunidades ribeirinhas e duas Terras Indígenas – Juruna 
do Paquiçamba e Arara da Volta Grande, ambas no Pará –, serão 
diretamente afetadas pela obra, além de grupos Juruna, Arara, 
Xypaia, Kuruaya e Kayapó, que tradicionalmente habitam as margens 
desse trecho de rio. Duas Terras Indígenas, Parakanã e Arara, não 
foram sequer demarcadas pela Funai. A presença de índios isolados 
na região, povos ainda não contatados, foram timidamente 
mencionados no parecer técnico da Funai, como um apêndice.” 
 
 
 
 
 
11 
 
 
 
6 METODOLOGIA 
 O principal método utilizado para a realização da pesquisa foi um levantamento 
bibliográfico de caráter qualitativo para se obter um embasamento teórico. Esse 
levantamento foi realizado por meio de Sites, artigos científicos, livros. 
 
7 CRONOGRAMA 
 
7.1 CRONOGRAMA 
Fases do pesquisa 
Jan
. 
Fev
. 
Mar
. 
Abr
. 
Mai
. 
Jun
. 
Jul
. 
Ago
. 
Set
. 
Out
. 
Nov
. 
Dez
. 
Escolha do tema e 
formulação do 
problema. X 
Levantamento 
bibliografico. X X 
Revisão da literatura. X X X X 
Elaboração do projeto 
e do orçamento. X X X 
Escolha da população 
e da amostra. X 
Revisao da 
metodologia. X 
Execução da pesquisa. X X 
Ánalise dos dados e 
testes das hipóteses. X X 
Redação do relatório 
do projeto de 
pesquisa. X X 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
 
8 ORÇAMENTO 
 
Materais de 
consumo Quantidade 
Preco 
Unit. 
Total 
R$ 
Folhas sulfite 4250 0,03 127,5 
Transporte - - 1000 
Outros Serviços - - 800 
Materias para 
uso - - 150 
TOTAL GERAL 2077,5 
 
 
 
9 RESULTADOS ESPERADOS 
 Este projeto de pesquisa tem por objetivo mostrar quais são os impactos 
ambientais existentes na implantação de uma usina hidrelétrica. Os resultados 
tiveram ênfase nos problemas a nível nacional brasileiro, mesmo tendo em vista que 
esses problemas acontecem na construção de qualquer hidrelétrica. Os resultados 
esperados foram obtidos, entre eles, desmistificar o termo "energia completamente 
limpa" que se tinha em mente quando se falava em energia hidrelétrica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
 
REFERENCIAS 
COPPE - Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em 
Engenharia. Emissões de dióxido de carbono e de metano pelos reservatórios 
hidrelétricos brasileiros. Ministério da Ciência e Tecnologia, 2006. Disponível em 
http://www.cetesb.sp.gov.br/userfiles/file/mudancasclimaticas/proclima.../file/publicac
oes/inventarios/portugues/14.pdf Acessado em 18/11/2013 
 
COLITO, Mª Clementina E. A CONSTRUÇÃO DE USINAS HIDRELÉTRICAS E OS 
IMPACTOS SOBRE A POPULAÇÃO E O ESPAÇO. VI Congresso de Ciências 
Humanas Letras e Artes, Viçosa (MG). 1999. Disponivel em 
http://www.uel.br/revistas/ssrevista/c_v2n2_usinas.htm Acessado em: 18/11/3013 
 
DE CERQUEIRA, Wagner. Energia Hidrelétrica. Mundo Educação. 2009. 
Disponível em: http://www.mundoeducacao.com/geografia/energia-hidreletrica.htm 
Acessado em: 18/11/2013 
 
DE SOUSA,Wanderley Lemgruber. Impacto Ambiental de Hidrelétricas: Uma 
analise comparativa de duas abordagens. Tese de mestrado apresentada na 
Universidade Federal do Rio de Janeiro. 2000. Disponível em 
http://www.ppe.ufrj.br/ppe/production/tesis/wlemgruber.pdf Acessado em: 18/11/2013 
 
FARIA, Caroline. Usina Hidrelétrica. InfoEscola. Disponível em 
http://www.infoescola.com/energia/usina-hidreletrica/ Acessado em: 18/11/2013 
 
FERNSIDE, Phillip M. As hidrelétricas de Belo Monte e Altamira (Babaquara) 
como fontes de gases de efeito estufa. Novos Cadernos NAEA. 2009. Disponível 
em http://www.periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/viewArticle/315 Acessado em: 
15/10/2013 
 
GOLDEMBERG, José. LUCON, Oswaldo. Energia e Meio Ambiente no Brasil. 
Estudos Avançados. 2006. Disponível em 
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40142007000100003&script=sci_arttext 
Acessado em: 15/10/2013 
 
 
14 
 
 
 
PIACENTI, Carlos Alberto. DE LIMA, Jandir Ferrera. ALVES,Lucir Reinaldo. 
KARPINSKI, Cesar. PIFFER, Moacir. Apontamentos sobre a economia dos 
municípios atingidos pelas hidrelétricas de Salto Caxias e Itaipu Binacional. 
Revista Paranaense de Desenvolvimento. 2003. Disponível em: 
http://www.ipardes.pr.gov.br/ojs/index.php/revistaparanaense/article/view/195/0 
Acessado em: 15/10/2013

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