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A
ula 2: 
C
O
N
C
E
ITO
 B
A
SIC
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 O
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A
N
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A
Ç
Õ
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A
D
M
IN
IST
R
A
Ç
Ã
O
 
A
ntes 
de 
iniciarm
os 
os 
conceitos 
básicos 
de 
organização 
e
adm
inistração, gostaria de convidá-los a conhecer a A
dm
inistração
com
o C
iência.
"H
á tem
pos, a A
dm
inistração apresenta-se com
o área de atividade
hum
ana fundam
ental à orientação da sociedade. A
 sociedade hum
ana
necessita do constante norteam
ento da ciência da A
dm
inistração para
sua m
elhor previsão e, sobretudo, para o seu provisionam
ento a fim
 de
atender as necessidades da sociedade contem
porânea." (M
A
R
U
JO
,
2014)
Segundo Sousa (2008), a A
dm
inistração surgiu da necessidade do
povo antigo da Sum
éria por resoluções de problem
as práticos do dia a
dia, dando início as atividades de adm
inistrar de form
a sistêm
ica e
organizada. 
F
U
N
D
A
M
E
N
TO
S D
E
G
E
STÃ
O
D
e acordo com
 Fava ( 2008), a história da adm
inistração pode
ser dividida em
 três etapas:
1.Fase Teórica: O
s adm
inistradores representavam
 D
eus e se
diziam
 profetas;
2.Fase E
m
pírico/ Prática: O
s adm
inistradores baseavam
 suas
ações com
 base nas experiências já vividas.
3.Fase 
C
ientífica: 
O
s 
adm
inistradores 
passam
 
a 
estudar 
a
relação C
ausa x Efeitos buscando otim
izar os processos e
otim
izando os resultados.
F
U
N
D
A
M
E
N
TO
S D
E
G
E
STÃ
O
A
s principais características dos Teóricos da A
dm
inistração com
o
C
iência:
H
enry Ford
•
Em
presário 
em
preendedor 
A
m
ericano 
que 
revolucionou 
a
indústria de transportes. C
onstruiu o prim
eiro autom
óvel capaz
de 
desenvolver 
velocidade 
considerável. A
creditava 
que 
os
funcionários eram
 parte prim
ordial da eficiência e eficácia do
processo produtivo. 
Jules H
enry Fayol
•
E
ngenheiro francês e um
 dos teóricos clássicos da C
iência da
A
dm
inistração.
•
Foi o fundador da Teoria C
lássica da A
dm
inistração e autor do m
ais
expressivo livro da época, intitulado A
dm
inistração
•
Industrial 
e 
G
eral. 
C
onsiderava 
a 
em
presa 
com
o 
um
 
sistem
a
integrado bastante racional de regras e autoridades.
M
axim
ilian 
K
. 
E
.
W
eber
•
C
ientista 
social 
e 
econom
ista 
alem
ão 
considerado 
um
 
dos
fundadores 
da 
S
ociologia. 
N
as 
organizações 
seus 
estudos
orientavam
 
m
ais 
no 
com
portam
ento, 
buscando 
trabalhar 
com
tem
áticas suscetíveis inerentes aos m
ais diversos aspectos das
sociedades hum
anas. S
eus estudos enfatizavam
 a burocracia nas
organizações.
F
U
N
D
A
M
E
N
TO
S D
E
G
E
STÃ
O
S
egundo S
obral e P
ecci (2008, A
pud R
O
D
R
IG
U
E
S
, 2014 p. 37): 
"A
s organizações são grupos estruturados de pessoas que 
 se juntam
 para
alcançar objetivos com
uns." P
odem
 ser Form
ais ou Inform
ais:
•O
rganizações Form
ais: quando são estabelecidas por estruturas, regim
entos
etc., com
o no caso das igrejas, forças arm
adas, em
presas.
•O
rganizações Inform
ais: quando se juntam
 sem
 exigências burocráticas para
determ
inado fim
, que pode ser provisório ou não, com
o grupos para jogar
futebol, vôlei etc.
C
hiavenato (2005) destaca que o m
undo atual é um
 m
undo de organizações.
Vivem
os em
 organizações, trabalham
os nelas e dependem
os delas para tudo o
que 
fazem
os: 
finanças. 
S
aúde, 
educação, 
segurança, 
alim
entação. 
A
s
organizações surgem
 com
 o objetivo de prestar algum
 serviço e à m
edida que é
bem
 sucedida, tende a crescer, aum
entando suas operações e increm
entando
seus 
recursos 
e 
com
petências. 
E
ntretanto, 
para 
ser 
bem
 
sucedida, 
as
organizações precisam
 ser adm
inistradas.
F
U
N
D
A
M
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N
TO
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G
E
STÃ
O
 O
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IS
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IZ
A
C
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N
A
IS 
D
estarte 
S
obra 
e 
P
ecci 
(2008, 
A
pud 
R
O
D
R
IG
U
E
S
, 
2014 
p. 
38):
"A
dm
inistração é um
 processo que consiste na coordenação do trabalho dos
m
em
bros da organização e na alocação dos recursos organizacionais para
alcançar os objetivos estabelecidos de um
a form
a eficaz e eficiente.“
D
essa definição os term
os eficiência e E
ficácia serão vistos em
 m
ais detalhe
nas aulas seguintes, m
as podem
os adiantar que:
•E
ficiência: eficiência é o m
eio de fazer certo um
 processo correto de boa
qualidade, em
 curto prazo, com
 o m
enor núm
ero de erros.
•E
ficácia: seria ligada ao objetivo em
 si, seria a relação entre os resultados
alm
ejados e os previstos, e tam
bém
 o processo de atingim
ento das m
etas
propostas, aproveitando as oportunidades oferecidas
F
U
N
D
A
M
E
N
TO
S D
E
G
E
STÃ
O
A
ula 3: E
M
PR
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SA
S: C
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C
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S E
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IPO
L
O
G
IA
EM
PR
ESA
S: C
O
N
C
EITO
S E TIPO
LO
G
IA
S
N
a 
aula 
anterior 
tratam
os 
sobre 
os 
conceitos 
básicos 
de
O
rganizações e A
dm
inistração. Foi possível com
preender que as
organizações é o conjunto de pessoas estruturados em
 busca do
m
esm
o objetivo que atrelado com
 um
a adm
inistração sistêm
ica,
eficiente e eficaz proporcionará o sucesso da organização.
C
om
 base nessas inform
ações estudarem
os nessa aula o conceito
e as tipologias das em
presas com
 o objetivo de com
preenderm
os
a aplicabilidade da A
dm
inistração Em
presarial.
F
U
N
D
A
M
E
N
TO
S D
E
G
E
STÃ
O
Em
presas por sua vez, são organizações que se estruturam
objetivando o lucro.
M
arujo (2014 p. 37), define que:
"A
s 
em
presas 
diferenciam
-se 
das 
organizações 
tradicionais,
sobretudo, por visarem
 lucro. Estão sujeitas às leis do m
ercado e
sofrem
 
constantem
ente 
as 
interferências 
das 
variáveis 
do
am
biente 
externo, 
precisando 
se 
adequar 
e 
se 
adaptar
rapidam
ente a elas para que não sejam
 afetadas negativam
ente."
F
U
N
D
A
M
E
N
TO
S D
E
G
E
STÃ
O
R
odrigues ( 2014 p. 40), discorre que:
A
s 
organizações 
podem
 
ser 
lucrativas 
(em
presas) 
e 
não
lucrativas 
(Forças 
A
rm
adas, 
Igreja, 
Serviço 
Público,
Entidades Filantrópicas, O
rganizações N
ão G
overnam
entais
O
N
G
 etc.). 
N
o 
caso 
dessas 
organizações 
que 
não 
visam
 
lucro, 
os
objetivos para os adm
inistradores são m
ais difíceis de definir,
com
o a efetividade de suas ações, a equidade e a justiça.?
F
U
N
D
A
M
E
N
TO
S D
E
G
E
STÃ
O
Tratando ainda do conceito de em
presário, vale destacar que o
em
presário pode ser pessoa natural (em
presário individual) ou
jurídica (sociedade em
presária); em
 am
bos os casos, são requisitos
para a atividade em
presarial:
a)profissional: o em
presário deve exercer sua atividade de form
a
habitual, não esporádica;
b)atividade: o em
presário exerce um
a atividade, que é a própria
em
presa;
c)econôm
ica: a busca do lucro na exploração da em
presa;
d)organizada: segundo Fábio U
lhôa C
oelho, os fatores presentes na
em
presa são: o capital, a m
ão-de-obra, os insum
os e a tecnologia;
e)produção:a fabricação de m
ercadorias ou a prestação de serviços;
f)circulação: a interm
ediação de m
ercadorias ou de serviços.
F
U
N
D
A
M
E
N
TO
S D
E
G
E
STÃ
O
A
s em
presas, que aqui tratarem
os com
o sociedades, podem
 ser
personificadas e não personificadas.
!
Sociedades N
ão Personificadas: considera-se sociedade não
personificada 
aquela 
cujo 
ato 
constitutivo 
ainda 
não 
foi
registrado no órgão com
petente, ou seja, aquela que não possui
personalidade jurídica.
!
Sociedade 
P
ersonificada: 
C
onsidera-se 
sociedade
personificada aquela que possui personalidade jurídica, obtida
m
ediante 
registro 
de 
seus 
atos 
constitutivos 
no 
órgão
com
petente.
F
U
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A
M
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G
E
STÃ
O
 O
S N
ÍV
E
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C
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N
A
IS 
Tipo de Em
presa
C
aracterísticas
S
o
cied
ad
e 
em
 
n
o
m
e
coletivo
S
ociedade em
 nom
e coletivo é aquela em
 que todos os sócios
devem
 ser, necessariam
ente, pessoas físicas e respondem
solidária 
e 
ilim
itadam
ente 
pelas 
obrigações 
sociais. 
A
adm
inistração da sociedade cabe exclusivam
ente aos sócios,
sendo vedada a nom
eação de terceiros para tal função.
S
o
c
ie
d
a
d
e 
e
m
com
andita sim
ples
É
 
a
q
u
e
la 
co
n
stitu
íd
a 
p
o
r 
só
cio
s 
q
u
e 
p
o
ssu
e
m
responsabilidade ilim
itada e solidária pelas obrigações sociais
e sócios que respondem
 apenas pela integralização de suas
respectivas cotas, sendo estes denom
inados de com
anditários
e 
aqueles 
de 
com
anditados. 
A 
sociedade 
deve 
ser
adm
inistrada por sócio com
anditado
Sociedade lim
itada
É
 aquela que realiza atividade em
presarial, form
ada por dois
ou m
ais sócios que contribuem
 com
 m
oeda ou bens avaliáveis
e
m
 
d
in
h
e
iro 
p
a
ra 
fo
rm
a
çã
o 
d
o 
ca
p
ita
l 
so
cia
l. 
A
responsabilidade dos sócios é restrita ao valor do capital
social, porém
 respondem
 solidariam
ente pela integralização
da totalidade do capital
Sociedade anônim
a
É
 aquela cujo capital divide-se em
 ações, obrigando-se cada
sócio ou acionista som
ente pelo preço de em
issão das ações
que subscrever ou adquirir. A
s sociedades anônim
as podem
ser de capital aberto ou capital fechado.
F
U
N
D
A
M
E
N
TO
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E
G
E
STÃ
O
Tipo de Em
presa
C
aracterísticas
S
o
c
ie
d
a
d
e 
e
m
com
andita por ações
É
 aquela cujo capital dividido em
 ações, regendo-se pelas
norm
as relativas à sociedade anônim
a. Todavia, neste tipo
societário, 
som
ente 
o 
acionista 
tem
 
qualidade 
para
adm
inistrar 
a 
sociedade 
e, 
com
o 
diretor, 
responde
subsidiária e ilim
itadam
ente pelas obrigações da sociedade.
Sociedade Sim
ples
É
 considerada sociedade sim
ples aquela cujo objeto social
seja 
decorrente 
de 
profissão 
intelectual, 
de 
natureza
científica, 
literária 
ou 
artística, 
ainda 
com
 
concurso 
de
auxiliares 
ou 
colaboradores, 
ou 
seja, 
considera-se
sociedade sim
ples a antiga sociedade civil.
EIR
ELI
A em
presa individual de responsabilidade lim
itada (E
IR
E
LI)
é 
aquela 
constituída 
por 
um
a 
única 
pessoa 
titular 
da
totalidade do capital social, devidam
ente integralizado, que
não poderá ser inferior a 100 (cem
) vezes o m
aior salário-
m
ínim
o vigente no P
aís. O
 titular não responderá com
 seus
bens pessoais pelas dívidas da em
presa
F
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A
Ç
Õ
E
S:
Eficiência 
e
Eficácia e o M
odelo C
ontem
porâneo de A
dm
inistração
N
a aula anterior tratam
os sobre os conceitos de em
presas e suas
tipologias quanto a personificação jurídica.
D
e 
acordo 
com
 
os 
contextos 
abordados 
em
 
nossas 
aulas,
podem
os 
perceber 
que 
em
 
am
bientes 
cada 
vez 
m
ais
desafiadores, a gestão representa um
 elem
ento fundam
ental para
viabilizar sua com
petitividade e continuidade.
F
U
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D
A
M
E
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S D
E
G
E
STÃ
O
A
ula 4: D
E
SE
M
PE
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H
O
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A
S
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R
G
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IZ
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Ç
Õ
E
S
•
 E
ficiência: É o m
eio de fazer certo um
 processo correto de
boa qualidade, em
 curto prazo, com
 o m
enor núm
ero de erros.
 •
 E
ficácia: Seria ligada ao objetivo em
 si, seria a relação entre
os resultados alm
ejados e os previstos, e tam
bém
 o processo de
atingim
ento 
das 
m
etas 
propostas, 
aproveitando 
as
oportunidades oferecidas.
F
U
N
D
A
M
E
N
TO
S D
E
G
E
STÃ
O
•R
odrigues (2014), defende que as definições de eficiência e
eficácia estão intrinsecam
ente ligados à form
a pela qual os
objetivos devem
 ser alcançados.
•C
onform
e afirm
am
 Sobral e Peci (2008, A
pud R
O
D
R
IG
U
ES,
2014 p. 38): (...) U
m
a adm
inistração de sucesso consiste em
obter sim
ultaneam
ente eficácia e eficiência na utilização dos
recursos organizacionais.
•Segundo M
axim
iano (2000), a eficiência é determ
inante da
eficácia: se houver recursos disponíveis, e forem
 utilizados
corretam
ente, a probabilidade de atingir os objetivos aum
enta. A
eficácia, porém
, depende ainda da escolha dos objetivos corretos,
o que, por sua vez depende da com
preensão do am
biente e de sua
evolução.
F
U
N
D
A
M
E
N
TO
S D
E
G
E
STÃ
O
A
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M
IN
IST
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O
E
FIC
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N
T
E
A
D
M
IN
IST
R
A
Ç
Ã
O
E
FIC
A
Z
Fazer bem
 as coisas
Fazer as coisas certas
O
bjetivar os m
eios
O
bjetivar os fins
B
uscar 
a 
m
elhor 
aplicação
dos recursos
B
uscar otim
izar a aplicação dos
recursos para m
elhor alcance
dos resultados
R
eduzir os C
ustos
A
um
entar os lucros
F
U
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D
A
M
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TO
S D
E
G
E
STÃ
O
•
N
o 
que 
tange 
a 
adm
inistração 
eficiente 
e 
eficaz,
destacam
os o desafio inerente aos processos e gestão dos
recursos patrim
oniais e hum
anos. O
s gestores precisam
entender 
as 
novas 
tendências 
m
antendo 
as 
em
presa
preparadas para as intensas m
udanças da globalização.
•
Podem
os 
traçar 
alguns 
princípios 
da 
A
dm
inistração
C
ontem
porânea que consiste na form
a de gestão baseada
em
 Planejar, O
rganizar, liderar e C
ontrolar as pessoas que
constituem
 um
a organização e as tarefas e atividades por
estes realizados.
F
U
N
D
A
M
E
N
TO
S D
E
G
E
STÃ
O
•
Vieira 
e 
O
liveira 
( 
1999), 
no 
Livro A
dm
inistração 
C
ontem
porânea:
P
erspectivas 
e 
E
stratégias, 
ressalta 
que 
diferentem
ente 
da 
visão
reducionista, a A
dm
inistração C
ontem
porânea propõe o hom
em
 seja
visto 
sob 
um
a 
perspectiva 
integrada, 
um
 
todo 
de 
natureza 
física,
em
ocional, intelectual e espiritual; enfim
, que haja um
a valorização do
ser hum
ano, que visto sob essa perspectiva integrada, não pode ser
considerado 
com
o 
um
 
m
ero 
recurso 
econôm
ico, 
quantitativo 
e
descartável, m
as com
o um
 gerador de recurso.
FU
N
D
A
M
EN
TO
S D
E G
ESTÃO
A
ula 5: A
 E
M
PR
E
SA
 C
O
M
O
 SIST
E
M
A
N
a aula anterior tratam
os sobre E
ficiência e E
ficácia e
A
dm
inistração C
ontem
porânea.  Foi possível com
preender
que na atualidade o processo de vantagem
 com
petitiva é
de fundam
ental im
portância para as organizações, e para
iniciarm
os nossos estudos os convido a conhecerem
 o
conceito de E
m
presa com
o S
istem
a.
•
A
o tratarm
os a em
presa em
 seu processo sistêm
ico
estam
os reconhecendo a im
portância de cada parte
para a efetividade do conjunto.
R
odrigues (2014, p. 45), relata que:
•
É
 preciso estudar A
dm
inistração dentro de um
 conceito
sistêm
ico em
 que todas as teorias se interpenetram
 e
interagem
 um
a com
 as outras, de form
a a poder sem
pre
estar 
adaptado 
e 
contextualizado 
às 
ocorrências
históricas e contingências atuais e preparado para as
dem
andas futuras de um
 am
biente de negócios cada
vez m
ais com
petitivo.
FU
N
D
A
M
EN
TO
S D
E G
ESTÃ
O
O
RGAN
IZAÇÃO
 CO
M
O
 SISTEM
A
•
U
m
 
s
is
te
m
a 
é 
u
m
conjunto 
integrado 
de
partes inter-relacionadas
que existem
 para atingir
um
 determ
inado fim
.
•
U
m
a 
e
m
p
re
s
a
(m
icroam
biente) 
pode
ser 
considerada 
um
sistem
a, 
que 
faz 
parte
de 
um
 
sistem
a 
m
aior,
q
u
e 
é 
a 
so
cie
d
a
d
e
(m
acroam
biente), sendo
seus 
departam
entos
subsistem
as.
FU
N
D
A
M
EN
TO
S D
E G
ESTÃ
O
A EM
PR
ESA C
O
M
O
 SISTEM
A
•
A em
presa pode ser vista com
o um
 sistem
a aberto quando
interagir constantem
ente com
 o am
biente externo, onde esses
sistem
as abertos estão vinculados a um
 m
odelo de gestão
participativa 
propiciando 
assim
 
m
uitos 
facilitadores 
na
condução 
cotidiana, 
na 
m
anutenção 
e 
crescim
ento 
da
em
presa.
•
João P
az (2012), acrescenta que não havendo interação da
em
presa com
 o am
biente externo, ou seja, não existindo
perm
uta 
entre 
os 
am
bientes 
internos 
e 
externos, 
ela 
é
considerada um
 sistem
a fechado, onde esse sistem
a fechado
é insensível e indiferente a qualquer influência am
biental, não
integrando-se 
ou 
interagindo 
com
 
o 
m
undo, 
voltando-se
inteiram
ente para dentro de si, única e exclusivam
ente para
seus processos internos. 
FU
N
D
A
M
EN
TO
S D
E G
ESTÃ
O
A EM
PR
ESA C
O
M
O
 SISTEM
A
•
A
s em
presas no cenário atual, apresentam
 relação
com
 o am
biente externo, o que o autor R
odrigues
(2012) 
classifica 
com
o 
em
presas 
m
acroam
bientes,
onde as em
presa fazem
 parte de um
 sistem
a e seus
departam
entos são considerados subsistem
as.
•
N
ão 
podem
os 
esquecer 
das 
relações 
que 
ao 
se
interligarem
 form
am
 os fluxos do sistem
a em
presa.
P
odem
os citar com
o exem
plo: acionistas, m
ão de
obra, fornecedores, clientes, bancos, a com
unidade
etc.
FU
N
D
A
M
EN
TO
S D
E G
ESTÃ
O
•
É
 im
portante que os adm
inistradores entendam
que 
o 
sucesso 
da 
em
presa 
para 
ser 
contínuo
precisa estar em
basado no com
prom
etim
ento com
o am
biente interno e externo, trabalhando, assim
de 
form
a 
congruente 
para 
a 
sustentabilidade
em
presarial.
•
A
o falarm
os de sustentabilidade, estam
os tratando
do 
sentido 
da 
continuidade. 
O
s 
conceitos 
de
sustentabilidade 
são 
m
uito 
interessantes, 
m
ais
para 
um
a 
em
presa 
ser 
sustentável 
a 
em
presa
precisa 
crescer 
e 
evoluir 
explorando 
todo 
seu
potencial fazendo com
 que o m
eio am
biente ao
seu 
redor 
tam
bém
 
cresça 
e 
evolua 
assum
indo
assim
 a sua responsabilidade social. 
FU
N
D
A
M
EN
TO
S D
E G
ESTÃ
O
•
AM
BIEN
TE O
RGAN
IZACIO
N
AL
O
 am
biente organizacional é um
a com
posição de variadas
forças 
externas 
que 
intervêm
 
no 
funcionam
ento 
e,
consequentem
ente, 
influenciam
 
na 
tom
ada 
de 
decisão 
das
organizações e são constituídos nos seguintes am
bientes:
•O
 
am
biente 
interno 
–
m
icroam
biente 
– 
deve 
levar 
em
consideração 
todas 
as 
principais 
representações 
e
características do m
ercado onde a atuação da em
presa é m
ais
convincente e onde sofre as m
aiores influências capazes de
afetarem
 suas próprias decisões.
•N
o am
biente externo –
m
acroam
biente – podem
-se apreender
inform
ações 
m
ais 
genéricas 
sobre 
o 
m
ercado, 
as 
quais
interferem
 nas organizações, em
bora contribuam
 m
uito para se
redesenhar o prosseguim
ento das atividades das organizações.
FU
N
D
A
M
EN
TO
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ESTÃ
O
A
ula 6: A
 R
E
SPO
N
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B
IL
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B
ILID
A
D
E SO
C
IA
L E A
M
B
IEN
TA
L
N
as aulas anteriores tratam
os do desem
penho das organizações
no que tange aos processos sistêm
icos. A
o encerram
os a aula
anterior, abordam
os o processo do fluxo sistêm
ico relacionado a
sustentabilidade da em
presa.
A
s últim
as décadas do século passado e o início de século X
X
I
têm
 sido m
arcados por intensas transform
ações nas relações
socioeconôm
icas, am
bientais e culturais, resultantes de céleres
m
udanças nos padrões técnicos, científicos e inform
acionais e
nas interações m
ultifacetadas que perm
eiam
 a dinâm
ica das
m
odernas sociedades.
 Isso, de algum
 m
odo, pode ser interpretado com
o nuanças da
atual fase do sistem
a capitalista que vislum
bra a expansão das
atividades produtivas em
 um
 intenso processo de globalização
m
ultidim
ensional (B
O
S
S
LE
, 2011).
FU
N
D
A
M
EN
TO
S D
E G
ESTÃ
O
•
A construção do conceito de desenvolvim
ento é um
 retrato da
evolução da econom
ia global, dividindo-se em
 três fases: i) a que
a coloca com
o sinônim
o de crescim
ento econôm
ico; ii) a que
nega 
a 
possibilidade 
de 
existir 
um
 
efetivo 
desenvolvim
ento
m
undial e iii) a que agrega o valor am
biental com
o sustentáculo
desenvolvim
entista, 
dando 
destaque 
ao 
desenvolvim
ento
sustentável (M
A
G
A
LH
Ã
E
S
 e M
O
TA
, 2012).
•
S
achs (2008) reforça que, por tem
pos a ideia de desenvolvim
ento
confundia-se com
 crescim
ento, tendo com
o base os fundam
entos
econôm
icos.
•
R
odrigues (2014) discorre que no cenário em
presarial atual é
preciso que os gestores entendam
 que a sustentabilidade do
negócio está ligado ao crescim
ento do todo, fazendo com
 que
parte 
da 
sociedade 
com
 
o 
qual 
interage 
e 
tam
bém
 
o 
m
eio
am
biente cresçam
 junto com
 a em
presa. A esse entendim
ento
dá-se o nom
e de R
E
S
P
O
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S
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B
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B
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L.
FU
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D
A
M
EN
TO
S D
E G
ESTÃ
O
A
nalisando o desenvolvim
ento sustentável, por m
eio de
diferentes visões, níveis e significados e buscando um
a
visão m
ais am
pla com
 o objetivo de pontuar ações e
m
etas, 
o 
autor, 
S
achs 
(2008, 
p.15), 
definiu 
cinco
dim
ensõesde sustentabilidade:
•Social: 
fundam
ental 
por 
m
otivos 
tanto 
intrínsecos
quanto 
instrum
entais, 
por 
causa 
da 
perspectiva 
de
disrupção social que paira de form
a am
eaçadora sobre
m
uitos lugares problem
áticos do nosso planeta;
•A
m
biental: com
 as duas dim
ensões (os sistem
as de
sustentação 
da 
vida 
com
o 
provedores 
de 
recursos 
e
com
o recipientes para a disposição de resíduos);
FU
N
D
A
M
EN
TO
S D
E G
ESTÃ
O
•
Territorial: 
relacionado 
à 
distribuição 
espacial 
dos 
recursos, 
das
populações e das atividades;
•
Econôm
ico: sendo a viabilidade econôm
ica a conditio
sine quaon para
que as coisas aconteçam
;
•
Política: 
a 
governança 
dem
ocrática 
é 
um
 
valor 
fundador 
e 
um
instrum
ento necessário para fazer as coisas acontecerem
; a liberdade
faz toda a diferença.
FU
N
D
A
M
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ESTÃ
O
Pilares da Sustentabilidade
Pilar Econôm
ico
N
a visão convencional, o pilar econôm
ico tem
 com
o elem
ento
principal 
o 
lucro. 
A 
abordagem
 
requer 
um
a 
busca 
de
sustentabilidade econôm
ica em
 longo prazo. A
o avaliar esse
pilar levando em
 consideração o conceito de desenvolvim
ento
sustentável, é preciso incutir na ideia de capital econôm
ico,
capital hum
ano e intelectual, conceitos que conform
e E
lkington
(2001), gradativam
ente foram
 incorporados ao entendim
ento de
capital 
econôm
ico, 
sem
 
m
encionar 
os 
conceitos 
de 
capital
natural e social que, no longo prazo, passam
 a ser fundam
entais
para avaliação do pilar econôm
ico.
Pilar Social
O
 pilar social, segundo S
achs (2008), abrange a visão de
que as m
ás situaçõessociais em
 m
uitos lugares do m
undo
estão relacionadas ao descaso das autoridades, frente à
desigualdade social acum
ulada ao longo dos anos. P
ara
alguns teóricos, segundo E
stender e P
itta (2008) questões
com
o a da desigualdade social e da educação, entre
outras, não fazem
 parte do conceito de sustentabilidade,
assim
 com
o a questão econôm
ica e am
biental. P
ara esses
autores o que realm
ente im
porta é que se o sistem
a social
não estiver equalizado, isto é, não estiver progredindo
equitativam
ente, a questão am
biental e a econôm
ica não
irão progredir de m
aneira desejada.
FU
N
D
A
M
EN
TO
S D
E G
ESTÃ
O
•
Pilar A
m
biental
D
e 
acordo 
com
 
D
ias 
(2006, 
p.06), 
vários 
foram
 
os
problem
as 
causados 
pela 
industrialização, 
tais 
com
o:
urbanização 
acelerada 
e 
não 
planejada, 
alta
concentração 
populacional, 
consum
o 
excessivo 
de
recursos naturais não renováveis, contam
inação do ar,
água e solo, desm
atam
ento, dentre outros.
O
s 
vários 
acidentes 
industriais 
causados 
pela 
busca
desenfreada de um
a produção despreparada, onde os
resíduos não recebem
 tratam
ento adequado para serem
reabsorvidos 
pela 
natureza, 
tornaram
-se 
o 
principal
m
otivo da conscientização da população em
 relação aos
problem
as causados no m
eio am
biente, atuando com
o
instrum
ento de sensibilização socioam
biental.
FU
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M
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O

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