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A ula 2: C O N C E ITO B A SIC O S D E O R G A N IZ A Ç Õ E S E A D M IN IST R A Ç Ã O A ntes de iniciarm os os conceitos básicos de organização e adm inistração, gostaria de convidá-los a conhecer a A dm inistração com o C iência. "H á tem pos, a A dm inistração apresenta-se com o área de atividade hum ana fundam ental à orientação da sociedade. A sociedade hum ana necessita do constante norteam ento da ciência da A dm inistração para sua m elhor previsão e, sobretudo, para o seu provisionam ento a fim de atender as necessidades da sociedade contem porânea." (M A R U JO , 2014) Segundo Sousa (2008), a A dm inistração surgiu da necessidade do povo antigo da Sum éria por resoluções de problem as práticos do dia a dia, dando início as atividades de adm inistrar de form a sistêm ica e organizada. F U N D A M E N TO S D E G E STÃ O D e acordo com Fava ( 2008), a história da adm inistração pode ser dividida em três etapas: 1.Fase Teórica: O s adm inistradores representavam D eus e se diziam profetas; 2.Fase E m pírico/ Prática: O s adm inistradores baseavam suas ações com base nas experiências já vividas. 3.Fase C ientífica: O s adm inistradores passam a estudar a relação C ausa x Efeitos buscando otim izar os processos e otim izando os resultados. F U N D A M E N TO S D E G E STÃ O A s principais características dos Teóricos da A dm inistração com o C iência: H enry Ford • Em presário em preendedor A m ericano que revolucionou a indústria de transportes. C onstruiu o prim eiro autom óvel capaz de desenvolver velocidade considerável. A creditava que os funcionários eram parte prim ordial da eficiência e eficácia do processo produtivo. Jules H enry Fayol • E ngenheiro francês e um dos teóricos clássicos da C iência da A dm inistração. • Foi o fundador da Teoria C lássica da A dm inistração e autor do m ais expressivo livro da época, intitulado A dm inistração • Industrial e G eral. C onsiderava a em presa com o um sistem a integrado bastante racional de regras e autoridades. M axim ilian K . E . W eber • C ientista social e econom ista alem ão considerado um dos fundadores da S ociologia. N as organizações seus estudos orientavam m ais no com portam ento, buscando trabalhar com tem áticas suscetíveis inerentes aos m ais diversos aspectos das sociedades hum anas. S eus estudos enfatizavam a burocracia nas organizações. F U N D A M E N TO S D E G E STÃ O S egundo S obral e P ecci (2008, A pud R O D R IG U E S , 2014 p. 37): "A s organizações são grupos estruturados de pessoas que se juntam para alcançar objetivos com uns." P odem ser Form ais ou Inform ais: •O rganizações Form ais: quando são estabelecidas por estruturas, regim entos etc., com o no caso das igrejas, forças arm adas, em presas. •O rganizações Inform ais: quando se juntam sem exigências burocráticas para determ inado fim , que pode ser provisório ou não, com o grupos para jogar futebol, vôlei etc. C hiavenato (2005) destaca que o m undo atual é um m undo de organizações. Vivem os em organizações, trabalham os nelas e dependem os delas para tudo o que fazem os: finanças. S aúde, educação, segurança, alim entação. A s organizações surgem com o objetivo de prestar algum serviço e à m edida que é bem sucedida, tende a crescer, aum entando suas operações e increm entando seus recursos e com petências. E ntretanto, para ser bem sucedida, as organizações precisam ser adm inistradas. F U N D A M E N TO S D E G E STÃ O O S N ÍV E IS O R G A N IZ A C IO N A IS D estarte S obra e P ecci (2008, A pud R O D R IG U E S , 2014 p. 38): "A dm inistração é um processo que consiste na coordenação do trabalho dos m em bros da organização e na alocação dos recursos organizacionais para alcançar os objetivos estabelecidos de um a form a eficaz e eficiente.“ D essa definição os term os eficiência e E ficácia serão vistos em m ais detalhe nas aulas seguintes, m as podem os adiantar que: •E ficiência: eficiência é o m eio de fazer certo um processo correto de boa qualidade, em curto prazo, com o m enor núm ero de erros. •E ficácia: seria ligada ao objetivo em si, seria a relação entre os resultados alm ejados e os previstos, e tam bém o processo de atingim ento das m etas propostas, aproveitando as oportunidades oferecidas F U N D A M E N TO S D E G E STÃ O A ula 3: E M PR E SA S: C O N C E ITO S E T IPO L O G IA EM PR ESA S: C O N C EITO S E TIPO LO G IA S N a aula anterior tratam os sobre os conceitos básicos de O rganizações e A dm inistração. Foi possível com preender que as organizações é o conjunto de pessoas estruturados em busca do m esm o objetivo que atrelado com um a adm inistração sistêm ica, eficiente e eficaz proporcionará o sucesso da organização. C om base nessas inform ações estudarem os nessa aula o conceito e as tipologias das em presas com o objetivo de com preenderm os a aplicabilidade da A dm inistração Em presarial. F U N D A M E N TO S D E G E STÃ O Em presas por sua vez, são organizações que se estruturam objetivando o lucro. M arujo (2014 p. 37), define que: "A s em presas diferenciam -se das organizações tradicionais, sobretudo, por visarem lucro. Estão sujeitas às leis do m ercado e sofrem constantem ente as interferências das variáveis do am biente externo, precisando se adequar e se adaptar rapidam ente a elas para que não sejam afetadas negativam ente." F U N D A M E N TO S D E G E STÃ O R odrigues ( 2014 p. 40), discorre que: A s organizações podem ser lucrativas (em presas) e não lucrativas (Forças A rm adas, Igreja, Serviço Público, Entidades Filantrópicas, O rganizações N ão G overnam entais O N G etc.). N o caso dessas organizações que não visam lucro, os objetivos para os adm inistradores são m ais difíceis de definir, com o a efetividade de suas ações, a equidade e a justiça.? F U N D A M E N TO S D E G E STÃ O Tratando ainda do conceito de em presário, vale destacar que o em presário pode ser pessoa natural (em presário individual) ou jurídica (sociedade em presária); em am bos os casos, são requisitos para a atividade em presarial: a)profissional: o em presário deve exercer sua atividade de form a habitual, não esporádica; b)atividade: o em presário exerce um a atividade, que é a própria em presa; c)econôm ica: a busca do lucro na exploração da em presa; d)organizada: segundo Fábio U lhôa C oelho, os fatores presentes na em presa são: o capital, a m ão-de-obra, os insum os e a tecnologia; e)produção:a fabricação de m ercadorias ou a prestação de serviços; f)circulação: a interm ediação de m ercadorias ou de serviços. F U N D A M E N TO S D E G E STÃ O A s em presas, que aqui tratarem os com o sociedades, podem ser personificadas e não personificadas. ! Sociedades N ão Personificadas: considera-se sociedade não personificada aquela cujo ato constitutivo ainda não foi registrado no órgão com petente, ou seja, aquela que não possui personalidade jurídica. ! Sociedade P ersonificada: C onsidera-se sociedade personificada aquela que possui personalidade jurídica, obtida m ediante registro de seus atos constitutivos no órgão com petente. F U N D A M E N TO S D E G E STÃ O O S N ÍV E IS O R G A N IZ A C IO N A IS Tipo de Em presa C aracterísticas S o cied ad e em n o m e coletivo S ociedade em nom e coletivo é aquela em que todos os sócios devem ser, necessariam ente, pessoas físicas e respondem solidária e ilim itadam ente pelas obrigações sociais. A adm inistração da sociedade cabe exclusivam ente aos sócios, sendo vedada a nom eação de terceiros para tal função. S o c ie d a d e e m com andita sim ples É a q u e la co n stitu íd a p o r só cio s q u e p o ssu e m responsabilidade ilim itada e solidária pelas obrigações sociais e sócios que respondem apenas pela integralização de suas respectivas cotas, sendo estes denom inados de com anditários e aqueles de com anditados. A sociedade deve ser adm inistrada por sócio com anditado Sociedade lim itada É aquela que realiza atividade em presarial, form ada por dois ou m ais sócios que contribuem com m oeda ou bens avaliáveis e m d in h e iro p a ra fo rm a çã o d o ca p ita l so cia l. A responsabilidade dos sócios é restrita ao valor do capital social, porém respondem solidariam ente pela integralização da totalidade do capital Sociedade anônim a É aquela cujo capital divide-se em ações, obrigando-se cada sócio ou acionista som ente pelo preço de em issão das ações que subscrever ou adquirir. A s sociedades anônim as podem ser de capital aberto ou capital fechado. F U N D A M E N TO S D E G E STÃ O Tipo de Em presa C aracterísticas S o c ie d a d e e m com andita por ações É aquela cujo capital dividido em ações, regendo-se pelas norm as relativas à sociedade anônim a. Todavia, neste tipo societário, som ente o acionista tem qualidade para adm inistrar a sociedade e, com o diretor, responde subsidiária e ilim itadam ente pelas obrigações da sociedade. Sociedade Sim ples É considerada sociedade sim ples aquela cujo objeto social seja decorrente de profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com concurso de auxiliares ou colaboradores, ou seja, considera-se sociedade sim ples a antiga sociedade civil. EIR ELI A em presa individual de responsabilidade lim itada (E IR E LI) é aquela constituída por um a única pessoa titular da totalidade do capital social, devidam ente integralizado, que não poderá ser inferior a 100 (cem ) vezes o m aior salário- m ínim o vigente no P aís. O titular não responderá com seus bens pessoais pelas dívidas da em presa F U N D A M E N TO S D E G E STÃ O D E SE M PE N H O D A S O R G A N IZ A Ç Õ E S: Eficiência e Eficácia e o M odelo C ontem porâneo de A dm inistração N a aula anterior tratam os sobre os conceitos de em presas e suas tipologias quanto a personificação jurídica. D e acordo com os contextos abordados em nossas aulas, podem os perceber que em am bientes cada vez m ais desafiadores, a gestão representa um elem ento fundam ental para viabilizar sua com petitividade e continuidade. F U N D A M E N TO S D E G E STÃ O A ula 4: D E SE M PE N H O D A S O R G A N IZ A Ç Õ E S • E ficiência: É o m eio de fazer certo um processo correto de boa qualidade, em curto prazo, com o m enor núm ero de erros. • E ficácia: Seria ligada ao objetivo em si, seria a relação entre os resultados alm ejados e os previstos, e tam bém o processo de atingim ento das m etas propostas, aproveitando as oportunidades oferecidas. F U N D A M E N TO S D E G E STÃ O •R odrigues (2014), defende que as definições de eficiência e eficácia estão intrinsecam ente ligados à form a pela qual os objetivos devem ser alcançados. •C onform e afirm am Sobral e Peci (2008, A pud R O D R IG U ES, 2014 p. 38): (...) U m a adm inistração de sucesso consiste em obter sim ultaneam ente eficácia e eficiência na utilização dos recursos organizacionais. •Segundo M axim iano (2000), a eficiência é determ inante da eficácia: se houver recursos disponíveis, e forem utilizados corretam ente, a probabilidade de atingir os objetivos aum enta. A eficácia, porém , depende ainda da escolha dos objetivos corretos, o que, por sua vez depende da com preensão do am biente e de sua evolução. F U N D A M E N TO S D E G E STÃ O A D M IN IST R A Ç Ã O E FIC IE N T E A D M IN IST R A Ç Ã O E FIC A Z Fazer bem as coisas Fazer as coisas certas O bjetivar os m eios O bjetivar os fins B uscar a m elhor aplicação dos recursos B uscar otim izar a aplicação dos recursos para m elhor alcance dos resultados R eduzir os C ustos A um entar os lucros F U N D A M E N TO S D E G E STÃ O • N o que tange a adm inistração eficiente e eficaz, destacam os o desafio inerente aos processos e gestão dos recursos patrim oniais e hum anos. O s gestores precisam entender as novas tendências m antendo as em presa preparadas para as intensas m udanças da globalização. • Podem os traçar alguns princípios da A dm inistração C ontem porânea que consiste na form a de gestão baseada em Planejar, O rganizar, liderar e C ontrolar as pessoas que constituem um a organização e as tarefas e atividades por estes realizados. F U N D A M E N TO S D E G E STÃ O • Vieira e O liveira ( 1999), no Livro A dm inistração C ontem porânea: P erspectivas e E stratégias, ressalta que diferentem ente da visão reducionista, a A dm inistração C ontem porânea propõe o hom em seja visto sob um a perspectiva integrada, um todo de natureza física, em ocional, intelectual e espiritual; enfim , que haja um a valorização do ser hum ano, que visto sob essa perspectiva integrada, não pode ser considerado com o um m ero recurso econôm ico, quantitativo e descartável, m as com o um gerador de recurso. FU N D A M EN TO S D E G ESTÃO A ula 5: A E M PR E SA C O M O SIST E M A N a aula anterior tratam os sobre E ficiência e E ficácia e A dm inistração C ontem porânea. Foi possível com preender que na atualidade o processo de vantagem com petitiva é de fundam ental im portância para as organizações, e para iniciarm os nossos estudos os convido a conhecerem o conceito de E m presa com o S istem a. • A o tratarm os a em presa em seu processo sistêm ico estam os reconhecendo a im portância de cada parte para a efetividade do conjunto. R odrigues (2014, p. 45), relata que: • É preciso estudar A dm inistração dentro de um conceito sistêm ico em que todas as teorias se interpenetram e interagem um a com as outras, de form a a poder sem pre estar adaptado e contextualizado às ocorrências históricas e contingências atuais e preparado para as dem andas futuras de um am biente de negócios cada vez m ais com petitivo. FU N D A M EN TO S D E G ESTÃ O O RGAN IZAÇÃO CO M O SISTEM A • U m s is te m a é u m conjunto integrado de partes inter-relacionadas que existem para atingir um determ inado fim . • U m a e m p re s a (m icroam biente) pode ser considerada um sistem a, que faz parte de um sistem a m aior, q u e é a so cie d a d e (m acroam biente), sendo seus departam entos subsistem as. FU N D A M EN TO S D E G ESTÃ O A EM PR ESA C O M O SISTEM A • A em presa pode ser vista com o um sistem a aberto quando interagir constantem ente com o am biente externo, onde esses sistem as abertos estão vinculados a um m odelo de gestão participativa propiciando assim m uitos facilitadores na condução cotidiana, na m anutenção e crescim ento da em presa. • João P az (2012), acrescenta que não havendo interação da em presa com o am biente externo, ou seja, não existindo perm uta entre os am bientes internos e externos, ela é considerada um sistem a fechado, onde esse sistem a fechado é insensível e indiferente a qualquer influência am biental, não integrando-se ou interagindo com o m undo, voltando-se inteiram ente para dentro de si, única e exclusivam ente para seus processos internos. FU N D A M EN TO S D E G ESTÃ O A EM PR ESA C O M O SISTEM A • A s em presas no cenário atual, apresentam relação com o am biente externo, o que o autor R odrigues (2012) classifica com o em presas m acroam bientes, onde as em presa fazem parte de um sistem a e seus departam entos são considerados subsistem as. • N ão podem os esquecer das relações que ao se interligarem form am os fluxos do sistem a em presa. P odem os citar com o exem plo: acionistas, m ão de obra, fornecedores, clientes, bancos, a com unidade etc. FU N D A M EN TO S D E G ESTÃ O • É im portante que os adm inistradores entendam que o sucesso da em presa para ser contínuo precisa estar em basado no com prom etim ento com o am biente interno e externo, trabalhando, assim de form a congruente para a sustentabilidade em presarial. • A o falarm os de sustentabilidade, estam os tratando do sentido da continuidade. O s conceitos de sustentabilidade são m uito interessantes, m ais para um a em presa ser sustentável a em presa precisa crescer e evoluir explorando todo seu potencial fazendo com que o m eio am biente ao seu redor tam bém cresça e evolua assum indo assim a sua responsabilidade social. FU N D A M EN TO S D E G ESTÃ O • AM BIEN TE O RGAN IZACIO N AL O am biente organizacional é um a com posição de variadas forças externas que intervêm no funcionam ento e, consequentem ente, influenciam na tom ada de decisão das organizações e são constituídos nos seguintes am bientes: •O am biente interno – m icroam biente – deve levar em consideração todas as principais representações e características do m ercado onde a atuação da em presa é m ais convincente e onde sofre as m aiores influências capazes de afetarem suas próprias decisões. •N o am biente externo – m acroam biente – podem -se apreender inform ações m ais genéricas sobre o m ercado, as quais interferem nas organizações, em bora contribuam m uito para se redesenhar o prosseguim ento das atividades das organizações. FU N D A M EN TO S D E G ESTÃ O A ula 6: A R E SPO N SA B IL ID A D E SO C IA L E A M B IE N TA L A R ESPO N SA B ILID A D E SO C IA L E A M B IEN TA L N as aulas anteriores tratam os do desem penho das organizações no que tange aos processos sistêm icos. A o encerram os a aula anterior, abordam os o processo do fluxo sistêm ico relacionado a sustentabilidade da em presa. A s últim as décadas do século passado e o início de século X X I têm sido m arcados por intensas transform ações nas relações socioeconôm icas, am bientais e culturais, resultantes de céleres m udanças nos padrões técnicos, científicos e inform acionais e nas interações m ultifacetadas que perm eiam a dinâm ica das m odernas sociedades. Isso, de algum m odo, pode ser interpretado com o nuanças da atual fase do sistem a capitalista que vislum bra a expansão das atividades produtivas em um intenso processo de globalização m ultidim ensional (B O S S LE , 2011). FU N D A M EN TO S D E G ESTÃ O • A construção do conceito de desenvolvim ento é um retrato da evolução da econom ia global, dividindo-se em três fases: i) a que a coloca com o sinônim o de crescim ento econôm ico; ii) a que nega a possibilidade de existir um efetivo desenvolvim ento m undial e iii) a que agrega o valor am biental com o sustentáculo desenvolvim entista, dando destaque ao desenvolvim ento sustentável (M A G A LH Ã E S e M O TA , 2012). • S achs (2008) reforça que, por tem pos a ideia de desenvolvim ento confundia-se com crescim ento, tendo com o base os fundam entos econôm icos. • R odrigues (2014) discorre que no cenário em presarial atual é preciso que os gestores entendam que a sustentabilidade do negócio está ligado ao crescim ento do todo, fazendo com que parte da sociedade com o qual interage e tam bém o m eio am biente cresçam junto com a em presa. A esse entendim ento dá-se o nom e de R E S P O N S A B ILID A D E S O C IA L E A M B IE N TA L. FU N D A M EN TO S D E G ESTÃ O A nalisando o desenvolvim ento sustentável, por m eio de diferentes visões, níveis e significados e buscando um a visão m ais am pla com o objetivo de pontuar ações e m etas, o autor, S achs (2008, p.15), definiu cinco dim ensõesde sustentabilidade: •Social: fundam ental por m otivos tanto intrínsecos quanto instrum entais, por causa da perspectiva de disrupção social que paira de form a am eaçadora sobre m uitos lugares problem áticos do nosso planeta; •A m biental: com as duas dim ensões (os sistem as de sustentação da vida com o provedores de recursos e com o recipientes para a disposição de resíduos); FU N D A M EN TO S D E G ESTÃ O • Territorial: relacionado à distribuição espacial dos recursos, das populações e das atividades; • Econôm ico: sendo a viabilidade econôm ica a conditio sine quaon para que as coisas aconteçam ; • Política: a governança dem ocrática é um valor fundador e um instrum ento necessário para fazer as coisas acontecerem ; a liberdade faz toda a diferença. FU N D A M EN TO S D E G ESTÃ O Pilares da Sustentabilidade Pilar Econôm ico N a visão convencional, o pilar econôm ico tem com o elem ento principal o lucro. A abordagem requer um a busca de sustentabilidade econôm ica em longo prazo. A o avaliar esse pilar levando em consideração o conceito de desenvolvim ento sustentável, é preciso incutir na ideia de capital econôm ico, capital hum ano e intelectual, conceitos que conform e E lkington (2001), gradativam ente foram incorporados ao entendim ento de capital econôm ico, sem m encionar os conceitos de capital natural e social que, no longo prazo, passam a ser fundam entais para avaliação do pilar econôm ico. Pilar Social O pilar social, segundo S achs (2008), abrange a visão de que as m ás situaçõessociais em m uitos lugares do m undo estão relacionadas ao descaso das autoridades, frente à desigualdade social acum ulada ao longo dos anos. P ara alguns teóricos, segundo E stender e P itta (2008) questões com o a da desigualdade social e da educação, entre outras, não fazem parte do conceito de sustentabilidade, assim com o a questão econôm ica e am biental. P ara esses autores o que realm ente im porta é que se o sistem a social não estiver equalizado, isto é, não estiver progredindo equitativam ente, a questão am biental e a econôm ica não irão progredir de m aneira desejada. FU N D A M EN TO S D E G ESTÃ O • Pilar A m biental D e acordo com D ias (2006, p.06), vários foram os problem as causados pela industrialização, tais com o: urbanização acelerada e não planejada, alta concentração populacional, consum o excessivo de recursos naturais não renováveis, contam inação do ar, água e solo, desm atam ento, dentre outros. O s vários acidentes industriais causados pela busca desenfreada de um a produção despreparada, onde os resíduos não recebem tratam ento adequado para serem reabsorvidos pela natureza, tornaram -se o principal m otivo da conscientização da população em relação aos problem as causados no m eio am biente, atuando com o instrum ento de sensibilização socioam biental. FU N D A M EN TO S D E G ESTÃ O
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