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Universidade Federal do Rio de Janeiro � Instituto de Físi a Físi a II� 2015.2 � Prova 1: 11/01/2016 Versão: A Seção 1. Múltipla es olha (9× 0,7= 6,3 pontos) 1. A �gura abaixo mostra um sistema de vasos omuni- antes om dois líquidos imis íveis em equilíbrio. A pressão externa na superfí ie é a mesma em ambos os ramos mostrados. Julgue as a�rmativas. I. A pressão em N é menor que em O. II. As pressões em P e em Q são iguais. III. A pressão em P é menor que a pressão em Q. IV. As pressões em R e em S são iguais. V. O �uido mais à direita é mais denso que o da esquerda. (a) Apenas III está orreta. (b) Apenas I e III estão orretas. ( ) Apenas I e IV estão orretas. (d) Apenas I, III e IV estão orretas. (e) Apenas I, II, IV e V estão orretas. 2. Para um mesmo alor Q > 0 on edido a um gás ideal pode-se dizer que: (a) A variação de temperatura é menor se o pro- esso for isobári o que iso óri o. (b) A variação da energia interna é menor se o pro- esso for isobári o que isotérmi o. ( ) O pro esso não pode ser isotérmi o pois não existe transferên ia de alor sem variação de temperatura. (d) Quanto maior for a apa idade térmi a do sis- tema maior será a variação de temperatura. 3. O grá� o da �gura representa um i lo genéri o. Para este i lo é orreto a�rmar que: (a) No pro esso de A-B a energia interna ne essa- riamente aumenta, não importando o tipo do pro esso. (b) No pro esso de A-B a temperatura ne essaria- mente diminui, não importando o tipo do pro- esso. ( ) De D-A o sistema está em ontato om o re- servatório frio do i lo. (d) Se de C-D o pro esso for adiabáti o o sistema aumenta sua energia interna. 4. Um �uido homogêneo, além de tro ar alor e traba- lho om seu entorno, pode também tro ar partí ulas. Cada partí ula leva onsigo uma mesma energia µ. A variação de sua energia interna, ∆U , em um pro- esso em que ele SOFRE um trabalho de móduloW , RECEBE uma quantidade de alor de módulo Q e RECEBE ∆N > 0 partí ulas é dada por (a) ∆U = −W +Q+ µ ∆N . (b) ∆U = W +Q+ µ ∆N . ( ) ∆U = −W +Q− µ ∆N . (d) ∆U = −W −Q+ µ ∆N . (e) ∆U = W −Q− µ ∆N . 5. Um gás, isolado por paredes adiabáti as �xas, expande-se livremente entre elas. Julgue as a�rma- ções sobre as variações de sua energia interna ∆U e sua entropia ∆S, o trabalho que ele realiza W e o alor que ele re ebe Q: I. ∆U = 0 APENAS se o gás for ideal. II. ∆S > 0, logo Q > 0. III. Q = 0, portanto ∆S = 0. IV. Q = 0 mas W > 0. V. W = 0 mas Q > 0. (a) Apenas I está orreta. (b) I e IV estão orretas. ( ) II e V estão orretas. (d) III e IV estão orretas. (e) Nenhuma das a�rmativas está orreta. 6. Uma atarata derruba água de uma altura de 210 m. Considerando g = 10 m/s2, 4, 2 J = 1 al e o alor espe í� o da água omo 1000 al/kg, qual a má- xima variação na temperatura da água, em , devida à queda? Des onsidere qualquer tro a de alor. (a) 0, 1. (b) 0, 5. ( ) 1. (d) 2. (e) 20. (f) 100. 7. Considere as seguintes hipóteses sobre os gases mole- ulares: I. O número de molé ulas é muito grande. II. O volume o upado pelas molé ulas é despre- zado. III. As molé ulas sofrem olisões inelásti as. Quais destas hipóteses a ima são onsideradas para des rever um gás ideal? (a) Somente I e II. (b) Somente I e III. ( ) Somente II e III. (d) Todas elas. (e) Nenhuma delas. 8. Uma amostra de n moles de um gás ideal pode passar do estado a para o estado b através de dois pro essos (1 e 2) reversíveis indi ados na �gura. A quantidade de alor transferida para o gás no pro- esso 1 é Qa→b = 10p0V0. A variação de energia in- terna entre a e b e o alor transferido no pro esso 2 e são dados, respe tivamente, por: (a) 5p0V0 e 11p0V0 (b) 5p0V0 e 13p0V0 ( ) 6p0V0 e 11p0V0 (d) 5p0V0 e 25 2 p0V0 (e) 6p0V0 e 25 2 p0V0 9. Um �uido in ompressível realiza es oamento esta io- nário no interior de uma tubulação horizontal. Em um ponto da tubulação, a pressão é p1 e o módulo da velo idade do �uido é v1. Em um outro ponto mais adiante na tubulação, ao longo da mesma linha de or- rente, a pressão é p2 e o módulo da velo idade é 2v1. O que pode ser on luído em relação a p1 e p2? (a) p1 = 4p2 (b) p1 = 3p2 ( ) p1 = 2p2 (d) p1 = p2/2 (e) p1 = p2 (f) Apenas que p1 > p2. Seção 2. Questão dis ursiva 1. [3,7 pontos℄ Um �uido homogêneo de omposição �xa apresenta equação de estado P V 1+α = x T β onde P , V e T são, respe tivamente, suas pressão, volume e temperatura. α > 0, β > 0 e x são onstantes �xas. a) [1,0 ponto℄ Cal ule o trabalho realizado para levar o volume de Vi a Vf a temperatura onstante T em um pro esso reversível. b) [1,3 pontos℄ O �uido realiza um i lo reversível omposto por dois pro essos isotérmi os e dois iso óri os. A primeira isoterma leva do volume V1 ao volume V2 a temperatura T1, enquanto a segunda leva do volume V2 ao volume V1 a temperatura T2. Cal ule o trabalho realizado pelo �uido no i lo. ) [0,7 ponto℄ Cal ule o alor re ebido pelo �uido no i lo do item anterior. d) [0,7 ponto℄ Qual a e� iên ia de uma máquina de Carnot feita om o mesmo �uido entre as temperaturas T1 e T2, om T1 > T2 (não é ne essário desenvolver os ál ulos)? FIM Gabarito para Versão A Seção 1. Múltipla es olha (9× 0,7= 6,3 pontos) 1. (d) 2. (a) 3. (d) 4. (b) 5. (e) 6. (b) 7. (a) 8. ( ) 9. (f) Seção 2. Questão dis ursiva 1. Resolução: a) Como o pro esso é reversível, podemos utilizar W = ∫ Vf Vi P dV . [0,2 ponto℄ (1) A partir da equação de estado dada, podemos es rever a pressão omo P = x T β V −1−α . [0,3 ponto℄ (2) Logo, W = x T β ∫ Vf Vi V −1−α dV , [0,3 ponto℄ (3) e, al ulando a integral, W = x α T β (V −αi − V −α f ) . [0,2 ponto℄ (4) b) O volume do �uido não varia nas iso óri as (V onstante), [0,2 ponto℄ portanto elas não realizam trabalho: WV onst. = 0 . [0,2 ponto℄ (5) Usando o resultado de (4), que se apli a a isotermas (T onstante), obtemos W (T1) V1→V2 = x α T β1 (V −α 1 − V −α 2 ) , [0,4 ponto℄ (6) e W (T2) V2→V1 = x α T β2 (V −α 2 − V −α 1 ) . [0,4 ponto℄ (7) Com isso temos que Wciclo = W (T1) V1→V2 +W (T2) V2→V1 = x α (T β1 − T β 2 ) (V −α 1 − V −α 2 ) . [0,1 ponto℄ (8) ) Como a energia interna U é função de estado, ela não se altera após um i lo: ∆Uciclo = 0 . [0,2 ponto℄ (9) Mas, da primeira lei da termodinâmi a, ∆Uciclo = −Wciclo +Qciclo = 0 [0,2 ponto℄ (10) Logo, Qciclo = Wciclo [0,3 ponto℄ (11) e Qciclo = x α (T β1 − T β 2 ) (V −α 1 − V −α 2 ) . (12) d) A e� iên ia de qualquer máquina de Carnot é sempre a mesma [0,4 ponto℄ : η = 1− T2 T1 . [0,3 ponto℄ (13) � Universidade Federal do Rio de Janeiro � Instituto de Físi a Físi a II� 2015.2 � Prova 1: 11/01/2016 Versão: B Seção 1. Múltipla es olha (9× 0,7= 6,3 pontos) 1. Um gás, isolado por paredes adiabáti as �xas, expande-se livremente entre elas. Julgue as a�rma- ções sobre as variações de sua energia interna ∆U e sua entropia ∆S, o trabalho que ele realiza W e o alor que ele re ebe Q: I. ∆U = 0 APENAS se o gás for ideal. II. ∆S > 0, logo Q > 0. III. Q = 0, portanto ∆S = 0. IV. Q = 0 mas W > 0. V. W = 0 mas Q > 0. (a) Apenas I está orreta. (b) I e IV estão orretas. ( ) II e V estão orretas. (d) III e IV estão orretas. (e) Nenhuma das a�rmativas está orreta. 2. A �gura abaixo mostra um sistema de vasos omuni- antes omdois líquidos imis íveis em equilíbrio. A pressão externa na superfí ie é a mesma em ambos os ramos mostrados. Julgue as a�rmativas. I. A pressão em N é menor que em O. II. As pressões em P e em Q são iguais. III. A pressão em P é menor que a pressão em Q. IV. As pressões em R e em S são iguais. V. O �uido mais à direita é mais denso que o da esquerda. (a) Apenas III está orreta. (b) Apenas I e III estão orretas. ( ) Apenas I e IV estão orretas. (d) Apenas I, III e IV estão orretas. (e) Apenas I, II, IV e V estão orretas. 3. O grá� o da �gura representa um i lo genéri o. Para este i lo é orreto a�rmar que: (a) No pro esso de A-B a energia interna ne essa- riamente aumenta, não importando o tipo do pro esso. (b) No pro esso de A-B a temperatura ne essaria- mente diminui, não importando o tipo do pro- esso. ( ) De D-A o sistema está em ontato om o re- servatório frio do i lo. (d) Se de C-D o pro esso for adiabáti o o sistema aumenta sua energia interna. 4. Considere as seguintes hipóteses sobre os gases mole- ulares: I. O número de molé ulas é muito grande. II. O volume o upado pelas molé ulas é despre- zado. III. As molé ulas sofrem olisões inelásti as. Quais destas hipóteses a ima são onsideradas para des rever um gás ideal? (a) Somente I e II. (b) Somente I e III. ( ) Somente II e III. (d) Todas elas. (e) Nenhuma delas. 5. Para um mesmo alor Q > 0 on edido a um gás ideal pode-se dizer que: (a) A variação de temperatura é menor se o pro- esso for isobári o que iso óri o. (b) A variação da energia interna é menor se o pro- esso for isobári o que isotérmi o. ( ) O pro esso não pode ser isotérmi o pois não existe transferên ia de alor sem variação de temperatura. (d) Quanto maior for a apa idade térmi a do sis- tema maior será a variação de temperatura. 6. Um �uido homogêneo, além de tro ar alor e traba- lho om seu entorno, pode também tro ar partí ulas. Cada partí ula leva onsigo uma mesma energia µ. A variação de sua energia interna, ∆U , em um pro- esso em que ele SOFRE um trabalho de móduloW , RECEBE uma quantidade de alor de módulo Q e RECEBE ∆N > 0 partí ulas é dada por (a) ∆U = −W +Q+ µ ∆N . (b) ∆U = W +Q+ µ ∆N . ( ) ∆U = −W +Q− µ ∆N . (d) ∆U = −W −Q+ µ ∆N . (e) ∆U = W −Q− µ ∆N . 7. Uma atarata derruba água de uma altura de 210 m. Considerando g = 10 m/s2, 4, 2 J = 1 al e o alor espe í� o da água omo 1000 al/kg, qual a má- xima variação na temperatura da água, em, devida à queda? Des onsidere qualquer tro a de alor. (a) 0, 1. (b) 0, 5. ( ) 1. (d) 2. (e) 20. (f) 100. 8. Uma amostra de n moles de um gás ideal pode passar do estado a para o estado b através de dois pro essos (1 e 2) reversíveis indi ados na �gura. A quantidade de alor transferida para o gás no pro- esso 1 é Qa→b = 10p0V0. A variação de energia in- terna entre a e b e o alor transferido no pro esso 2 e são dados, respe tivamente, por: (a) 5p0V0 e 11p0V0 (b) 5p0V0 e 13p0V0 ( ) 6p0V0 e 11p0V0 (d) 5p0V0 e 25 2 p0V0 (e) 6p0V0 e 25 2 p0V0 9. Um �uido in ompressível realiza es oamento esta io- nário no interior de uma tubulação horizontal. Em um ponto da tubulação, a pressão é p1 e o módulo da velo idade do �uido é v1. Em um outro ponto mais adiante na tubulação, ao longo da mesma linha de or- rente, a pressão é p2 e o módulo da velo idade é 2v1. O que pode ser on luído em relação a p1 e p2? (a) p1 = 4p2 (b) p1 = 3p2 ( ) p1 = 2p2 (d) p1 = p2/2 (e) p1 = p2 (f) Apenas que p1 > p2. Seção 2. Questão dis ursiva 1. [3,7 pontos℄ Um �uido homogêneo de omposição �xa apresenta equação de estado P V 1+α = x T β onde P , V e T são, respe tivamente, suas pressão, volume e temperatura. α > 0, β > 0 e x são onstantes �xas. a) [1,0 ponto℄ Cal ule o trabalho realizado para levar o volume de Vi a Vf a temperatura onstante T em um pro esso reversível. b) [1,3 pontos℄ O �uido realiza um i lo reversível omposto por dois pro essos isotérmi os e dois iso óri os. A primeira isoterma leva do volume V1 ao volume V2 a temperatura T1, enquanto a segunda leva do volume V2 ao volume V1 a temperatura T2. Cal ule o trabalho realizado pelo �uido no i lo. ) [0,7 ponto℄ Cal ule o alor re ebido pelo �uido no i lo do item anterior. d) [0,7 ponto℄ Qual a e� iên ia de uma máquina de Carnot feita om o mesmo �uido entre as temperaturas T1 e T2, om T1 > T2 (não é ne essário desenvolver os ál ulos)? FIM Gabarito para Versão B Seção 1. Múltipla es olha (9× 0,7= 6,3 pontos) 1. (e) 2. (d) 3. (d) 4. (a) 5. (a) 6. (b) 7. (b) 8. ( ) 9. (f) Seção 2. Questão dis ursiva 1. Resolução: a) Como o pro esso é reversível, podemos utilizar W = ∫ Vf Vi P dV . [0,2 ponto℄ (1) A partir da equação de estado dada, podemos es rever a pressão omo P = x T β V −1−α . [0,3 ponto℄ (2) Logo, W = x T β ∫ Vf Vi V −1−α dV , [0,3 ponto℄ (3) e, al ulando a integral, W = x α T β (V −αi − V −α f ) . [0,2 ponto℄ (4) b) O volume do �uido não varia nas iso óri as (V onstante), [0,2 ponto℄ portanto elas não realizam trabalho: WV onst. = 0 . [0,2 ponto℄ (5) Usando o resultado de (4), que se apli a a isotermas (T onstante), obtemos W (T1) V1→V2 = x α T β1 (V −α 1 − V −α 2 ) , [0,4 ponto℄ (6) e W (T2) V2→V1 = x α T β2 (V −α 2 − V −α 1 ) . [0,4 ponto℄ (7) Com isso temos que Wciclo = W (T1) V1→V2 +W (T2) V2→V1 = x α (T β1 − T β 2 ) (V −α 1 − V −α 2 ) . [0,1 ponto℄ (8) ) Como a energia interna U é função de estado, ela não se altera após um i lo: ∆Uciclo = 0 . [0,2 ponto℄ (9) Mas, da primeira lei da termodinâmi a, ∆Uciclo = −Wciclo +Qciclo = 0 [0,2 ponto℄ (10) Logo, Qciclo = Wciclo [0,3 ponto℄ (11) e Qciclo = x α (T β1 − T β 2 ) (V −α 1 − V −α 2 ) . (12) d) A e� iên ia de qualquer máquina de Carnot é sempre a mesma [0,4 ponto℄ : η = 1− T2 T1 . [0,3 ponto℄ (13) � Universidade Federal do Rio de Janeiro � Instituto de Físi a Físi a II� 2015.2 � Prova 1: 11/01/2016 Versão: C Seção 1. Múltipla es olha (9× 0,7= 6,3 pontos) 1. Um gás, isolado por paredes adiabáti as �xas, expande-se livremente entre elas. Julgue as a�rma- ções sobre as variações de sua energia interna ∆U e sua entropia ∆S, o trabalho que ele realiza W e o alor que ele re ebe Q: I. ∆U = 0 APENAS se o gás for ideal. II. ∆S > 0, logo Q > 0. III. Q = 0, portanto ∆S = 0. IV. Q = 0 mas W > 0. V. W = 0 mas Q > 0. (a) Apenas I está orreta. (b) I e IV estão orretas. ( ) II e V estão orretas. (d) III e IV estão orretas. (e) Nenhuma das a�rmativas está orreta. 2. Uma amostra de n moles de um gás ideal pode passar do estado a para o estado b através de dois pro essos (1 e 2) reversíveis indi ados na �gura. A quantidade de alor transferida para o gás no pro- esso 1 é Qa→b = 10p0V0. A variação de energia in- terna entre a e b e o alor transferido no pro esso 2 e são dados, respe tivamente, por: (a) 5p0V0 e 11p0V0 (b) 5p0V0 e 13p0V0 ( ) 6p0V0 e 11p0V0 (d) 5p0V0 e 25 2 p0V0 (e) 6p0V0 e 25 2 p0V0 3. Uma atarata derruba água de uma altura de 210 m. Considerando g = 10 m/s2, 4, 2 J = 1 al e o alor espe í� o da água omo 1000 al/kg, qual a má- xima variação na temperatura da água, em, devida à queda? Des onsidere qualquer tro a de alor. (a) 0, 1. (b) 0, 5. ( ) 1. (d) 2. (e) 20. (f) 100. 4. Para um mesmo alor Q > 0 on edidoa um gás ideal pode-se dizer que: (a) A variação de temperatura é menor se o pro- esso for isobári o que iso óri o. (b) A variação da energia interna é menor se o pro- esso for isobári o que isotérmi o. ( ) O pro esso não pode ser isotérmi o pois não existe transferên ia de alor sem variação de temperatura. (d) Quanto maior for a apa idade térmi a do sis- tema maior será a variação de temperatura. 5. Considere as seguintes hipóteses sobre os gases mole- ulares: I. O número de molé ulas é muito grande. II. O volume o upado pelas molé ulas é despre- zado. III. As molé ulas sofrem olisões inelásti as. Quais destas hipóteses a ima são onsideradas para des rever um gás ideal? (a) Somente I e II. (b) Somente I e III. ( ) Somente II e III. (d) Todas elas. (e) Nenhuma delas. 6. O grá� o da �gura representa um i lo genéri o. Para este i lo é orreto a�rmar que: (a) No pro esso de A-B a energia interna ne essa- riamente aumenta, não importando o tipo do pro esso. (b) No pro esso de A-B a temperatura ne essaria- mente diminui, não importando o tipo do pro- esso. ( ) De D-A o sistema está em ontato om o re- servatório frio do i lo. (d) Se de C-D o pro esso for adiabáti o o sistema aumenta sua energia interna. 7. Um �uido in ompressível realiza es oamento esta io- nário no interior de uma tubulação horizontal. Em um ponto da tubulação, a pressão é p1 e o módulo da velo idade do �uido é v1. Em um outro ponto mais adiante na tubulação, ao longo da mesma linha de or- rente, a pressão é p2 e o módulo da velo idade é 2v1. O que pode ser on luído em relação a p1 e p2? (a) p1 = 4p2 (b) p1 = 3p2 ( ) p1 = 2p2 (d) p1 = p2/2 (e) p1 = p2 (f) Apenas que p1 > p2. 8. A �gura abaixo mostra um sistema de vasos omuni- antes om dois líquidos imis íveis em equilíbrio. A pressão externa na superfí ie é a mesma em ambos os ramos mostrados. Julgue as a�rmativas. I. A pressão em N é menor que em O. II. As pressões em P e em Q são iguais. III. A pressão em P é menor que a pressão em Q. IV. As pressões em R e em S são iguais. V. O �uido mais à direita é mais denso que o da esquerda. (a) Apenas III está orreta. (b) Apenas I e III estão orretas. ( ) Apenas I e IV estão orretas. (d) Apenas I, III e IV estão orretas. (e) Apenas I, II, IV e V estão orretas. 9. Um �uido homogêneo, além de tro ar alor e traba- lho om seu entorno, pode também tro ar partí ulas. Cada partí ula leva onsigo uma mesma energia µ. A variação de sua energia interna, ∆U , em um pro- esso em que ele SOFRE um trabalho de móduloW , RECEBE uma quantidade de alor de módulo Q e RECEBE ∆N > 0 partí ulas é dada por (a) ∆U = −W +Q+ µ ∆N . (b) ∆U = W +Q+ µ ∆N . ( ) ∆U = −W +Q− µ ∆N . (d) ∆U = −W −Q+ µ ∆N . (e) ∆U = W −Q− µ ∆N . Seção 2. Questão dis ursiva 1. [3,7 pontos℄ Um �uido homogêneo de omposição �xa apresenta equação de estado P V 1+α = x T β onde P , V e T são, respe tivamente, suas pressão, volume e temperatura. α > 0, β > 0 e x são onstantes �xas. a) [1,0 ponto℄ Cal ule o trabalho realizado para levar o volume de Vi a Vf a temperatura onstante T em um pro esso reversível. b) [1,3 pontos℄ O �uido realiza um i lo reversível omposto por dois pro essos isotérmi os e dois iso óri os. A primeira isoterma leva do volume V1 ao volume V2 a temperatura T1, enquanto a segunda leva do volume V2 ao volume V1 a temperatura T2. Cal ule o trabalho realizado pelo �uido no i lo. ) [0,7 ponto℄ Cal ule o alor re ebido pelo �uido no i lo do item anterior. d) [0,7 ponto℄ Qual a e� iên ia de uma máquina de Carnot feita om o mesmo �uido entre as temperaturas T1 e T2, om T1 > T2 (não é ne essário desenvolver os ál ulos)? FIM Gabarito para Versão C Seção 1. Múltipla es olha (9× 0,7= 6,3 pontos) 1. (e) 2. ( ) 3. (b) 4. (a) 5. (a) 6. (d) 7. (f) 8. (d) 9. (b) Seção 2. Questão dis ursiva 1. Resolução: a) Como o pro esso é reversível, podemos utilizar W = ∫ Vf Vi P dV . [0,2 ponto℄ (1) A partir da equação de estado dada, podemos es rever a pressão omo P = x T β V −1−α . [0,3 ponto℄ (2) Logo, W = x T β ∫ Vf Vi V −1−α dV , [0,3 ponto℄ (3) e, al ulando a integral, W = x α T β (V −αi − V −α f ) . [0,2 ponto℄ (4) b) O volume do �uido não varia nas iso óri as (V onstante), [0,2 ponto℄ portanto elas não realizam trabalho: WV onst. = 0 . [0,2 ponto℄ (5) Usando o resultado de (4), que se apli a a isotermas (T onstante), obtemos W (T1) V1→V2 = x α T β1 (V −α 1 − V −α 2 ) , [0,4 ponto℄ (6) e W (T2) V2→V1 = x α T β2 (V −α 2 − V −α 1 ) . [0,4 ponto℄ (7) Com isso temos que Wciclo = W (T1) V1→V2 +W (T2) V2→V1 = x α (T β1 − T β 2 ) (V −α 1 − V −α 2 ) . [0,1 ponto℄ (8) ) Como a energia interna U é função de estado, ela não se altera após um i lo: ∆Uciclo = 0 . [0,2 ponto℄ (9) Mas, da primeira lei da termodinâmi a, ∆Uciclo = −Wciclo +Qciclo = 0 [0,2 ponto℄ (10) Logo, Qciclo = Wciclo [0,3 ponto℄ (11) e Qciclo = x α (T β1 − T β 2 ) (V −α 1 − V −α 2 ) . (12) d) A e� iên ia de qualquer máquina de Carnot é sempre a mesma [0,4 ponto℄ : η = 1− T2 T1 . [0,3 ponto℄ (13) � Universidade Federal do Rio de Janeiro � Instituto de Físi a Físi a II� 2015.2 � Prova 1: 11/01/2016 Versão: D Seção 1. Múltipla es olha (9× 0,7= 6,3 pontos) 1. Um �uido in ompressível realiza es oamento esta io- nário no interior de uma tubulação horizontal. Em um ponto da tubulação, a pressão é p1 e o módulo da velo idade do �uido é v1. Em um outro ponto mais adiante na tubulação, ao longo da mesma linha de or- rente, a pressão é p2 e o módulo da velo idade é 2v1. O que pode ser on luído em relação a p1 e p2? (a) p1 = 4p2 (b) p1 = 3p2 ( ) p1 = 2p2 (d) p1 = p2/2 (e) p1 = p2 (f) Apenas que p1 > p2. 2. Uma atarata derruba água de uma altura de 210 m. Considerando g = 10 m/s2, 4, 2 J = 1 al e o alor espe í� o da água omo 1000 al/kg, qual a má- xima variação na temperatura da água, em , devida à queda? Des onsidere qualquer tro a de alor. (a) 0, 1. (b) 0, 5. ( ) 1. (d) 2. (e) 20. (f) 100. 3. A �gura abaixo mostra um sistema de vasos omuni- antes om dois líquidos imis íveis em equilíbrio. A pressão externa na superfí ie é a mesma em ambos os ramos mostrados. Julgue as a�rmativas. I. A pressão em N é menor que em O. II. As pressões em P e em Q são iguais. III. A pressão em P é menor que a pressão em Q. IV. As pressões em R e em S são iguais. V. O �uido mais à direita é mais denso que o da esquerda. (a) Apenas III está orreta. (b) Apenas I e III estão orretas. ( ) Apenas I e IV estão orretas. (d) Apenas I, III e IV estão orretas. (e) Apenas I, II, IV e V estão orretas. 4. Um gás, isolado por paredes adiabáti as �xas, expande-se livremente entre elas. Julgue as a�rma- ções sobre as variações de sua energia interna ∆U e sua entropia ∆S, o trabalho que ele realiza W e o alor que ele re ebe Q: I. ∆U = 0 APENAS se o gás for ideal. II. ∆S > 0, logo Q > 0. III. Q = 0, portanto ∆S = 0. IV. Q = 0 mas W > 0. V. W = 0 mas Q > 0. (a) Apenas I está orreta. (b) I e IV estão orretas. ( ) II e V estão orretas. (d) III e IV estão orretas. (e) Nenhuma das a�rmativas está orreta. 5. Para um mesmo alor Q > 0 on edido a um gás ideal pode-se dizer que: (a) A variação de temperatura é menor se o pro- esso for isobári o que iso óri o. (b) A variação da energiainterna é menor se o pro- esso for isobári o que isotérmi o. ( ) O pro esso não pode ser isotérmi o pois não existe transferên ia de alor sem variação de temperatura. (d) Quanto maior for a apa idade térmi a do sis- tema maior será a variação de temperatura. 6. Um �uido homogêneo, além de tro ar alor e traba- lho om seu entorno, pode também tro ar partí ulas. Cada partí ula leva onsigo uma mesma energia µ. A variação de sua energia interna, ∆U , em um pro- esso em que ele SOFRE um trabalho de móduloW , RECEBE uma quantidade de alor de módulo Q e RECEBE ∆N > 0 partí ulas é dada por (a) ∆U = −W +Q + µ ∆N . (b) ∆U = W +Q + µ ∆N . ( ) ∆U = −W +Q− µ ∆N . (d) ∆U = −W −Q + µ ∆N . (e) ∆U = W −Q− µ ∆N . 7. O grá� o da �gura representa um i lo genéri o. Para este i lo é orreto a�rmar que: (a) No pro esso de A-B a energia interna ne essa- riamente aumenta, não importando o tipo do pro esso. (b) No pro esso de A-B a temperatura ne essaria- mente diminui, não importando o tipo do pro- esso. ( ) De D-A o sistema está em ontato om o re- servatório frio do i lo. (d) Se de C-D o pro esso for adiabáti o o sistema aumenta sua energia interna. 8. Uma amostra de n moles de um gás ideal pode passar do estado a para o estado b através de dois pro essos (1 e 2) reversíveis indi ados na �gura. A quantidade de alor transferida para o gás no pro- esso 1 é Qa→b = 10p0V0. A variação de energia in- terna entre a e b e o alor transferido no pro esso 2 e são dados, respe tivamente, por: (a) 5p0V0 e 11p0V0 (b) 5p0V0 e 13p0V0 ( ) 6p0V0 e 11p0V0 (d) 5p0V0 e 25 2 p0V0 (e) 6p0V0 e 25 2 p0V0 9. Considere as seguintes hipóteses sobre os gases mole- ulares: I. O número de molé ulas é muito grande. II. O volume o upado pelas molé ulas é despre- zado. III. As molé ulas sofrem olisões inelásti as. Quais destas hipóteses a ima são onsideradas para des rever um gás ideal? (a) Somente I e II. (b) Somente I e III. ( ) Somente II e III. (d) Todas elas. (e) Nenhuma delas. Seção 2. Questão dis ursiva 1. [3,7 pontos℄ Um �uido homogêneo de omposição �xa apresenta equação de estado P V 1+α = x T β onde P , V e T são, respe tivamente, suas pressão, volume e temperatura. α > 0, β > 0 e x são onstantes �xas. a) [1,0 ponto℄ Cal ule o trabalho realizado para levar o volume de Vi a Vf a temperatura onstante T em um pro esso reversível. b) [1,3 pontos℄ O �uido realiza um i lo reversível omposto por dois pro essos isotérmi os e dois iso óri os. A primeira isoterma leva do volume V1 ao volume V2 a temperatura T1, enquanto a segunda leva do volume V2 ao volume V1 a temperatura T2. Cal ule o trabalho realizado pelo �uido no i lo. ) [0,7 ponto℄ Cal ule o alor re ebido pelo �uido no i lo do item anterior. d) [0,7 ponto℄ Qual a e� iên ia de uma máquina de Carnot feita om o mesmo �uido entre as temperaturas T1 e T2, om T1 > T2 (não é ne essário desenvolver os ál ulos)? FIM Gabarito para Versão D Seção 1. Múltipla es olha (9× 0,7= 6,3 pontos) 1. (f) 2. (b) 3. (d) 4. (e) 5. (a) 6. (b) 7. (d) 8. ( ) 9. (a) Seção 2. Questão dis ursiva 1. Resolução: a) Como o pro esso é reversível, podemos utilizar W = ∫ Vf Vi P dV . [0,2 ponto℄ (1) A partir da equação de estado dada, podemos es rever a pressão omo P = x T β V −1−α . [0,3 ponto℄ (2) Logo, W = x T β ∫ Vf Vi V −1−α dV , [0,3 ponto℄ (3) e, al ulando a integral, W = x α T β (V −αi − V −α f ) . [0,2 ponto℄ (4) b) O volume do �uido não varia nas iso óri as (V onstante), [0,2 ponto℄ portanto elas não realizam trabalho: WV onst. = 0 . [0,2 ponto℄ (5) Usando o resultado de (4), que se apli a a isotermas (T onstante), obtemos W (T1) V1→V2 = x α T β1 (V −α 1 − V −α 2 ) , [0,4 ponto℄ (6) e W (T2) V2→V1 = x α T β2 (V −α 2 − V −α 1 ) . [0,4 ponto℄ (7) Com isso temos que Wciclo = W (T1) V1→V2 +W (T2) V2→V1 = x α (T β1 − T β 2 ) (V −α 1 − V −α 2 ) . [0,1 ponto℄ (8) ) Como a energia interna U é função de estado, ela não se altera após um i lo: ∆Uciclo = 0 . [0,2 ponto℄ (9) Mas, da primeira lei da termodinâmi a, ∆Uciclo = −Wciclo +Qciclo = 0 [0,2 ponto℄ (10) Logo, Qciclo = Wciclo [0,3 ponto℄ (11) e Qciclo = x α (T β1 − T β 2 ) (V −α 1 − V −α 2 ) . (12) d) A e� iên ia de qualquer máquina de Carnot é sempre a mesma [0,4 ponto℄ : η = 1− T2 T1 . [0,3 ponto℄ (13) �
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