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15 ÁREA 1 - FACULDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA Engenharia Ambiental e Sanitária Engenharia Civil Engenharia da Computação Engenharia de Controle e Automação Engenharia de Produção Engenharia Elétrica Manual de Laboratório – Química Aplicada à Engenharia Professores: Ana Carla Dias, Douglas Gonçalves, Diógenes Gramacho , Elecy Costa, Luana Sena, Maricleide Lima e Tatiana Oliveira. 2o Experimento – PROPRIEDADES OXIDANTE E REDUTORA 1 - OBJETIVOS Relacionar as propriedades oxidantes e redutoras com alguns elementos químicos; Associar as propriedades oxidantes e redutoras à energia de ionização e afinidade eletrônica. Discutir o caráter antioxidante da vitamina C. 2 - INTRODUÇÃO O termo “força” redutora significa a capacidade que um elemento ou grupo de elementos apresenta de ceder elétron(s), sofrendo oxidação para outra espécie. Ao analisar a Tabela Periódica observa-se o efeito pronunciado dessa “força” para os metais. O termo “força” oxidante significa a capacidade que um elemento ou grupo de elementos apresenta de receber elétron(s), sofrendo redução de outra espécie. Ao analisar a Tabela Periódica observa-se o efeito pronunciado dessa “força” para os ametais. Este experimento procurará mostrar as “forças” redutora e oxidante de alguns elementos químicos, evidenciando as mudanças nas suas estruturas eletrônicas. ÁREA 1 - FACULDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA Engenharia Ambiental e Sanitária Engenharia Civil Engenharia da Computação Engenharia de Controle e Automação Engenharia de Produção Engenharia Elétrica Manual de Laboratório – Química Aplicada à Engenharia Professores: Ana Carla Dias, Douglas Gonçalves, Diógenes Gramacho , Elecy Costa, Luana Sena, Maricleide Lima e Tatiana Oliveira. 3 - PRINCÍPIO A “força” redutora dos metais deve ser avaliada através das energias envolvidas no ciclo apresentado a seguir: M n+ (aq) + n e - M n+ (g) + n e - M (s) M (g) Energia da Reação ( H R ) Energia de Sublimação ( H S ) Energia de Ionização ( H I ) Energia de Hidratação ( H HID ) Da mesma forma a força oxidante dos ametais deve ser avaliada através das energias envolvidas no ciclo apresentado a seguir: Energia de Fusão ( H F ) Energia de vaporização ( H R ) ½ X 2(l) X n - (aq) Energia de Hidratação ( H HID ) ½ Energia de dissociação ( ½ H d ) X n - (g) ½ X (g) X (g) Energia da Reação ( H R ) Afinidade Eletrônica ( H E ) ½ X 2(s) ÁREA 1 - FACULDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA Engenharia Ambiental e Sanitária Engenharia Civil Engenharia da Computação Engenharia de Controle e Automação Engenharia de Produção Engenharia Elétrica Manual de Laboratório – Química Aplicada à Engenharia Professores: Ana Carla Dias, Douglas Gonçalves, Diógenes Gramacho , Elecy Costa, Luana Sena, Maricleide Lima e Tatiana Oliveira. PROPRIEDADES TERMODINÂMICAS E ELETROQUÍMICAS DOS ALCALINOS, ALCALINOS TERROSOS E HALOGÊNIOS Alcalinos Li Na K Rb Cs 1aHI (KJ.mol-1) 520 500 420 400 380 2aHI (KJ.mol-1) 7300 4600 3100 2700 2400 H(hidratação) (KJ.mol-1) -519 -406 -322 -293 -264 o(Volt) (M(s) M+(aq) + e-) +3,05 +2,71 +2,93 +2,92 +2,92 Alcalinos Terrosos Be Mg Ca Sr Ba 1aHI (KJ.mol-1) 900 740 590 550 500 2aHI (KJ.mol-1) 1800 1450 1150 1060 970 3aHI (KJ.mol-1) 14800 7700 4900 4200 - HHID (KJ.mol-1) -2494 -1921 -1577 -1433 -1305 o(Volt) (M(s) M2+ (aq) + 2e-) +1,85 +2,37 +2,87 +2,89 +2,91 Halogênios F2 Cl2 Br2 I2 Hof (X2(g))(KJ.mol-1) 0 0 16 31 ½Hod(X – X)(KJ.mol-1) 80 122 96 76 HoE (KJ.mol-1) -333 -349 -325 -295 HoHID (KJ.mol-1) -515 -378 -348 -308 HoR(KJ.mol-1) (½X2(g, l, s) + e-X-(aq)) -768 -605 -561 -496 o(Volt) (½X2(g, l, s) + e-X-(aq)) 2,87 1,36 1,07 0,535 As propriedades oxidantes e redutoras dos materiais estão presentes no cotidiano: ação antioxidante da vitamina C, teste do bafômetro, combustão, produção de margarina e de polietileno, etc. 4 - MATERIAIS E REAGENTES Vidrarias e Diversos: Béquer, proveta, pipeta, tubo de ensaio, lixa e piscete contendo água destilada. ÁREA 1 - FACULDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA Engenharia Ambiental e Sanitária Engenharia Civil Engenharia da Computação Engenharia de Controle e Automação Engenharia de Produção Engenharia Elétrica Manual de Laboratório – Química Aplicada à Engenharia Professores: Ana Carla Dias, Douglas Gonçalves, Diógenes Gramacho , Elecy Costa, Luana Sena, Maricleide Lima e Tatiana Oliveira. Reagentes e Soluções: Sódio metálico, fita de magnésio, solução de fenolftaleína 0,1 %, solução aquosa de cloro, solução aquosa de iodeto, solução etanólica de iodo e solução de ácido ascórbico (vitamina C). 5 - PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 1a Parte 1 - Em um béquer de 100 mL colocar 10 mL de água destilada e 2 ou 3 gotas de fenolftaleína. 2 - Tomar um pedaço de 1 a 2 cm de fita de magnésio e lixar. Colocar a fita de magnésio limpa no béquer preparado no item 1. 2a Parte (DEMONSTRATIVA E FEITA NA CAPELA) 1 - Em um béquer de 100 mL colocar 10 mL de água destilada e 2 ou 3 gotas de fenolftaleína. 2 - Tomar um pedaço bem pequeno (tamanho de uma cabeça de fósforo) de sódio metálico. 3 - Colocar o sódio metálico no béquer preparado no item 1. 3a Parte 1 - Colocar num tubo de ensaio cerca de 2 mL de solução aquosa de iodeto. 2 - Adicionar ao tubo preparado no item 1, 3 gotas de água de cloro. ÁREA 1 - FACULDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA Engenharia Ambiental e Sanitária Engenharia Civil Engenharia da Computação Engenharia de Controle e Automação Engenharia de Produção Engenharia Elétrica Manual de Laboratório – Química Aplicada à Engenharia Professores: Ana Carla Dias, Douglas Gonçalves, Diógenes Gramacho , Elecy Costa, Luana Sena, Maricleide Lima e Tatiana Oliveira. 4a Parte 1 - Colocar 1 mL de uma solução 1 % de ácido ascórbico (vitamina C) num tubo de ensaio. 2 - Adicionar cerca de 2 mL de solução etanólica de iodo ao tubo do item 1. 3 - Adicionar, uma a uma, 3 gotas de água de cloro a esta solução. 6 - TÓPICOS OBRIGATÓRIOS A SEREM DISCUTIDOS 6.1. Os objetivos foram alcançados? Justifique se SIM ou NÃO. 6.2. Explicar os principais fenômenos observados no experimento. 6.3. Pesquisar os valores das energias de sublimação para o sódio (Na) e magnésio (Mg) e calcular as energias das reações (parciais) envolvendo os metais utilizando o ciclo da página 10 e os valores tabelados na página 11. 6.4. Pesquisar a fórmula estrutural da fenolftaleína e das suas formas ácida e básica, além de suas respectivas colorações. Buscar explicações para essas diferenças. 6.5. Explicar as diferenças observadas nas reações apresentadas pelo Mg e pelo Na com a água baseando-se nas suas respectivas energias de ionização. 6.6. A partir das respectivas reações químicas entre Mg e Na em água e das explicações do item 3, discutir o caráter redutor de cada um deles, identificando para cada reação os agentes redutores e oxidantes. 6.7. Fazer os mesmos cálculos do item 6.3 usando o ciclo da página 11 para os ametais Cl e I. Explicar as diferenças observadas de acordo com o item 6.3, baseando-se agora na afinidade eletrônica de cada um. Discutir o caráter oxidante de cada um, identificando paracada reação os agentes redutores e oxidantes. 6.8. Pesquisar a fórmula estrutural da vitamina C e do seu produto de oxidação. Fazer o balanceamento da reação entre a vitamina C e a solução etanólica de iodo, identificando os agentes oxidante e redutor. ÁREA 1 - FACULDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA Engenharia Ambiental e Sanitária Engenharia Civil Engenharia da Computação Engenharia de Controle e Automação Engenharia de Produção Engenharia Elétrica Manual de Laboratório – Química Aplicada à Engenharia Professores: Ana Carla Dias, Douglas Gonçalves, Diógenes Gramacho , Elecy Costa, Luana Sena, Maricleide Lima e Tatiana Oliveira. 6.9. Os dados e observações obtidos estão de acordo com o esperado teoricamente? Justifique. 6.10. Pesquisar a aplicação dos princípios deste experimento no dia-a-dia (na residência, na indústria...). 6.11. Tecer comentários sobre a relevância do conteúdo deste experimento no seu curso. 7 - BIBLIOGRAFIA CONSULTADA VIVEIROS, A. M. V. et alli. Roteiro de Prática de Química Geral . Salvador, UFBA, Instituto de Química, Departamento de Química Geral e Inorgânica, 1999. RUSSEL, John B. Química Geral, vols 1 e 2. Tradução de Márcia Guekezian et alli. 2a Ed., São Paulo: Makron Books, 1994. Manual de Laboratório de Química Aplicada à Engenharia Profª MSc. Angela Costa 2013-1
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