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Trabalho Projeto de agro III (1)

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1 
 
CENTRO PAULA SOUZA 
FATEC OURINHOS 
TECNOLOGIA EM AGRONEGÓCIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO AGROINDUSTRIAL PARA FABRICAÇÃO DE VINHO TINTO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OURINHOS 
2013 
2 
 
CENTRO PAULA SOUZA 
FATEC OURINHOS 
TECNOLOGIA EM AGRONEGÓCIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO AGROINDUSTRIAL PARA FABRICAÇÃO DE VINHO TINTO. 
 
 
 
 
 
 Paula Santos 
Vanessa Duarte 
Willian Kemp 
 
 
 
Projeto agroindustrial para fabricação de 
vinho tinto, apresentado a 
Fatec/Ourinhos-SP, como exigência à 
aprovação na Disciplina de Projeto de 
Agro III. 
 
Professor: Paulo Henrique Mendonça 
Pinto 
 
Ourinhos 
2013 
3 
 
Sumário 
1. Definição ..................................................................................................... 6 
2. Diagnóstico de Mercado .............................................................................. 7 
3. Análise do ambiente externo ....................................................................... 9 
4. Análise do ambiente interno. ..................................................................... 11 
5. Definição dos objetivos e direcionamento estratégicos ............................. 12 
6. Fluxograma do processo de produção de vinho tinto. ............................... 14 
6.1. Descrição das operações do processo de obtenção do vinho tinto. .. 14 
7. Fornecedores de equipamentos ................................................................ 21 
8. Layout ....................................................................................................... 22 
8.1. Áreas internas de produção. .............................................................. 23 
8.2. Áreas externas da produção. ............................................................. 23 
9. Necessidade de investimento nos equipamento para o projeto. ............... 24 
10. Custo necessários para a produção de 1 litro de vinho tinto. ................ 25 
11. Investimento físico ................................................................................. 26 
12. Custo anual dos materiais diretos.......................................................... 27 
13. Custo anual da mão de obra ................................................................. 28 
13.1. Composição dos encargos sociais ..................................................... 28 
14. Custo anual de depreciação, manutenção e seguro.............................. 29 
15. Custos fixos anuais ................................................................................ 30 
16. Custo de produção ................................................................................ 31 
17. Estimativa do preço de venda ............................................................... 32 
18. Indicadores econômicos ........................................................................ 33 
19. Questões ambientais ............................................................................. 34 
20. Questões Sociais – Emprego/impostos ................................................. 35 
21. Questões Políticas ................................................................................. 36 
22. Conclusão .............................................................................................. 38 
23. Referências ........................................................................................... 39 
24. Apêndices .............................................................................................. 40 
24.1. A – Plano de Marketing ...................................................................... 40 
24.2. B – Memória de cálculo Indicadores Econômicos .............................. 49 
 
 
 
 
 
4 
 
Lista de figuras 
 
Figura 1 – Consumo de bebidas alcoólicas da população brasileira 8 
Figura 2 – Comercialização de vinhos fino no Brasil 9 
Figura 3 – Fluxograma de processo de produção de vinho tinto 14 
Figura 4 – Layout de um sistema de produção de vinho tinto 22 
Figura 5 – Previsão de vendas e recebimento mensal 32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
Lista de tabelas 
 
Tabela 1 – Perfil de consumo de vinho por classe econômica 7 
Tabela 2 – Matriz FOFA 11 
Tabela 3 – Relação de equipamentos 24 
Tabela 4 – Formulação (Ficha técnica do produto) 25 
Tabela 5 – Investimento físico 26 
Tabela 6 – Custo anual dos materiais diretos 27 
Tabela 7 – Custo anual de mão de obra 28 
Tabela 8 – Composição dos encargos sociais 28 
Tabela 9 – Custo anual de depreciação, manutenção e seguro 29 
Tabela 10 – Custos fixos anuais 30 
Tabela 11 – Custo de produção 31 
Tabela 12 – Estimativa de venda 32 
Tabela 13 – Cálculo dos recebimentos das vendas projetadas 32 
Tabela 14 – Fluxo de caixa e os indicadores econômicos do projeto 33 
Tabela 15 – Tributos segundo a base de incidência 35 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
1. Definição 
 
A portaria nº 229, de 25 de outubro de 1988, define o vinho como sendo 
uma bebida exclusivamente resultante da fermentação alcoólica completa ou 
parcial da uva fresca, esmagada ou não, ou do mosto simples ou virgem, com 
um conteúdo de álcool adquirido mínimo de 7%, bem como os seus padrões de 
identidade e qualidade - PIQ. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
2. Diagnóstico de Mercado 
 
O brasileiro anda gastando mais com bebidas nos últimos anos. A 
perspectiva é de que, em 2013, aumente em quase 10% o consumo de 
bebidas fermentadas e o vinho não deve ficar de fora dessa. É o que aponta o 
Pyxis Consumo, uma ferramenta de dimensionamento de mercado do IBOPE 
Inteligência. 
O estudo levou em consideração apenas o consumo domiciliar: compras 
de pessoas físicas junto a varejistas do ramo e as bebidas fermentadas 
englobam cervejas, vinhos e champanhes ou vinhos espumantes. 
Até o fim de ano, a previsão é de que os gastos com tais bebidas devem 
atingir R$ 6,1 bilhões em vendas. E, ao contrário do senso comum, não é a 
nova classe C quem puxa essa tendência. A classe B tem o maior potencial de 
consumo: R$ 2,61 bilhões. Na sequência sim, vem a classe C, com R$ 2,42 
bilhões. A refinada classe A, vem ainda após, com R$ 686 milhões, e a DE, em 
último, mas com considerável participação: R$ 379 milhões. 
 
Tabela 1 – Perfil de consumo de vinho por classe econômica 
Classe Sul (R$ milhões) 
Sudeste 
(R$ milhões) 
Nordeste 
(R$ milhões) 
Norte 
(R$ milhões) 
Centro Oeste 
(R$ milhões) 
A 121,46 360,58 91,01 38,26 75,65 
B 500,55 1.458,21 299,12 117,33 239,50 
C 479,04 1.099,77 463,64 160,82 225,63 
DE 53,13 153,34 122,08 28,67 22,16 
Total 1.154,18 3.071,90 975,85 345,08 562,94 
Fonte: Pyxis Consumo – Versão 2013 – IBOPE Inteligência – Elaborado por: DUARTE, KEMP E 
SANTOS. 
 
A região Sudeste é responsável por metade do consumo de bebidas 
fermentadas no país (R$ 3,07 bilhões). Em São Paulo, por exemplo, o 
crescimento deve ser de apenas 9,3%, entretanto, os paulistas já acumulam 
um número muito alto: mais de R$ 1,5 bilhão. Em seguida, as regiões Sul (19% 
ou R$ 1,15 bilhão) e Nordeste (16% ou R$ 975 milhões). 
Apesar do maior consumo no Sudeste, a região Sul é a que apresenta o 
maior gasto por habitante, de R$ 49,01, enquanto no Centro-Oeste o valor é de 
R$ 43,63 e no Sudeste, de R$ 40,43. 
8 
 
O crescimento é esperado ansiosamente pelo setor brasileiro de vinhos, 
principalmente após o acordo de cooperação firmadoentre o setor vitivinícola, 
supermercadistas e importadoras, visando estimular o mercado de vinhos finos 
e o consumo de produtos nacionais, incluindo o aumento do consumo de vinho 
per capita dos brasileiros, que hoje não alcança 2 litros. Consumo minúsculo 
quando comparado ao dos nossos vizinhos argentinos, na faixa dos 30 litros, 
ou ainda dos franceses, em torno dos 50 litros anuais por habitante. 
A pesquisa não apresentou em separado o potencial de consumo de 
vinho ou de vinhos espumantes. Um levantamento feito em 2009 pela Market 
Analysis explora a distribuição do consumo de vinho no país, indicando que o 
consumo de vinho fino e de espumante representa apenas uma faixa de 5% 
para cada uma dessas bebidas, sendo que mais de 40% consomem outros 
tipos de bebidas, como a cerveja, por exemplo. 
O consumo de bebidas alcoólicas entre adultos urbanos atinge 70% da 
população. A ocorrência de vinhos e espumantes atinge uma parcela 
importante dos não abstêmios, porém com baixa frequência (alto espaçamento 
entre as ocasiões de consumo). 
 
Figura 1. Gráfico de consumo de bebidas alcoólicas da população brasileira – percentual 
do volume consumido e abstêmios 
Fonte: (Market Analysis, 2013), Elaborado por: (DUARTE, KEMP E SANTOS, 2013). 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
3. Análise do ambiente externo 
 
O setor vitivinícola, que tomou uma medida polêmica ao realizar o 
pedido de salvaguarda junto ao MDIC com o objetivo de proteger a indústria 
brasileira de vinhos, agora alcança uma grande vitória ao realizar uma parceria 
com importadores e comerciantes visando buscar uma solução para a crise na 
indústria brasileira de vinhos, na forma de um “acordo de cooperação”. 
Dentre as medidas firmadas entre as entidades representativas, além 
dos investimentos para a qualidade do vinho nacional, destacam-se os 
incentivos e campanhas de promoção para aumento do consumo de vinhos per 
capita dos brasileiros, um percentual mínimo exigido de vinhos nacionais em 
lojas especializadas, restaurantes e supermercado e a mobilização pela 
redução de impostos incidentes sobre o vinho. 
Os dados mostram a disparada do consumo dos importados no país, 
que praticamente dobrou desde 2005, enquanto a venda do produto caiu. 
 
 
Figura 2. Gráfico de comercialização de vinhos finos no Brasil (em milhões de litros) 
Fonte: (Ibravin, 2013), Elaborado por: (DUARTE, KEMP E SANTOS, 2013). 
 
O acordo 
 
- O consumo per capita de vinho no país deverá subir de 1,9 litros para 2,5 
litros até 2016. Neste número também estão incluídos os vinhos de mesa, 
massa expectativa é que o crescimento ocorrerá nos finos. 
10 
 
- 25% dos vinhos à venda nos supermercados deverão ser nacionais até 2016. 
Hoje o percentual médio no Brasil seria de 10%. 
- Em quatro anos, a presença do produto nacional em lojas especializadas e 
restaurantes deverá ser equivalente a 15% da oferta. Não existe estimativa 
sobre o dado atual. 
- Assim, em 2016 a comercialização do vinhedo fino nacional deverá chegar a 
40 milhões de litros. Em 2013, alcançará 27 milhões de litros. O volume 
comercializado do produto gaúcho (equivalente a 90% da produção nacional) 
em 2011 foi de 19,5 milhões de litros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
4. Análise do ambiente interno. 
Tabela 2 – Matriz FOFA 
Forças: 
- Produtos de boa qualidade; 
- Domínio da técnica da produção do 
vinho e, 
- Processos de indicação geográfica 
em curso. 
Fraquezas: 
- Brasil não é reconhecido como país 
vinícola (imagem-país); 
- Qualidade da matéria-prima deficiente 
e, 
- Variabilidade e inconsistências na 
qualidade dos produtos. 
Oportunidades: 
- Alto potencial de crescimento do 
mercado interno; 
- Promoção dos aspectos saúde-
prazer do vinho e, 
- Oportunidades para o 
desenvolvimento de novos produtos. 
Ameaças: 
- Facilidade de entrada de vinhos 
importados, no mercado brasileiro; 
- Alta carga tributária incidente nas 
bebidas; 
- Lei seca e a preocupação com o 
consumo de álcool, no Brasil e, 
- Entrada de novos concorrentes no 
setor vinícola. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
5. Definição dos objetivos e direcionamento estratégicos 
 
Objetivo geral. 
 
 Lançar no mercado paulista a marca de vinho tinto de mesa Terra Roxa, 
desenvolvendo o plano de marketing – Conforme apêndice A – e 
criando um mercado perene e rentável para a empresa. 
 
Objetivo especifico. 
 
 Programar ações de comunicação para que o público alvo conheça o 
vinho tinto de mesa suave Terra Roxa; 
 Desenvolver a apresentação do produto, criando uma embalagem 
adequada e, 
 Estabelecer um preço competitivo no mercado e rentável a empresa. 
 
Estratégia de produto. 
 
 Desenvolver os atributos extrínsecos referente à embalagem, rótulo, 
logotipo da empresa para o lançamento dos vinhos, no mercado 
paulista. 
 
Estratégia de distribuição. 
 
 Buscar pontos de venda especializados em vinhos e bebidas que 
atendam ao público alvo desejado, nas cidades polos das regiões a 
serem atendidas. 
 
Estratégia de comunicação. 
 
 Criar um logotipo para identificar o produto nos pontos de venda; 
13 
 
 Alugar espaço em exposições e feiras, especialmente nas relacionadas 
a uva e vinho, disponibilizando o produto aos consumidores e também 
promovendo a degustação dos vinhos; 
 Participar de concursos de degustação de vinhos para expor o produto 
ao setor vinícola e a mídia, que faz cobertura do evento; 
 Negociar a participação em eventos, congressos para ser o fornecedor 
de vinhos, no evento, para que os participantes possam ter contato com 
a bebida; 
 Fornecer unidades da bebida a grupos frequentadores de confrarias, 
grupos de notórios bebedouros para experimento em seus encontros, e 
que possam coloca-lo como um dos vinhos a serem ingeridos, em seus 
rotineiros encontros e, 
 Desenvolver um site da empresa. 
 
Estratégia de Preços. 
 
 Fazer um levantamento dos custos relativos a produção e 
comercialização dos vinhos, de forma que o vinho seja competitivo com 
os produtos da mesma categoria e traga retorno financeiro satisfatório à 
empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
6. Fluxograma do processo de produção de vinho tinto. 
 
 
Figura 3. Fluxograma de processo de produção do vinho tinto 
Fonte: (Artigo cientifico UOL, 2012), Elaborado por: (DUARTE, KEMP E SANTOS, 2013). 
 
6.1. Descrição das operações do processo de obtenção do vinho tinto. 
 
Colheita: denomina-se vindima a operação da colheita de uva para a 
vinificação. O momento da colheita depende de vários fatores, sendo os mais 
importantes o estado sanitário e o grau de maturação que dependerá do tipo de 
vinho que será elaborado. 
 
Recepção: Procede-se a pesagem das uvas, bem como tiragem de 
dados como: peso, data, hora, fornecedor, região de colheita, tipo de uva e 
conteúdo de açúcares. Após a pesagem, a uva é descarregada em lagares da 
adega, onde deve ser processada o mais rápido possível, evitando reações na 
uva prejudiciais e indesejáveis para a qualidade do vinho. 
15 
 
Classificação: A uva deve ser classificada quanto a sua variedade, 
sanidade, estado de maturação e teor de açúcar, e imediatamente direcionada 
a diferentes linhas de produção. Para avaliação do vinho que seguirá de 
determinados sucos é feita a análise de densidade. 
 
Desengace: Retirada do engaço ou cabinho da uva o qual não participa 
do processo, porque sua presença pode transmitir sabores amargos e 
adstringentes, desagradáveis ao paladar. Em máquina desengaçadeira-
esmagadeira é separadaa ráquis (eixo da inflorescência) da baga da uva e, 
depois, esmagada. A separação é importante, pois a ráquis interfere 
negativamente na composição química do mosto, devido ao baixo teor de 
açúcar e acidez e elevado teor de potássio, além de favorecer o aparecimento 
de gosto amargo e sensação de adstringência nos vinhos tintos. 
 
Esmagamento: Trituração de uvas, resultando na liberação de mosto 
pela ruptura das películas, pois sem esta operação, a fermentação não se 
iniciaria. As uvas quando intactas não fermentam. 
 
Sulfitagem do mosto: O anidrido sulfuroso ou dióxido de enxofre é, há 
muito tempo empregado como desinfetante. Por isso, o enxofre é acrescentado 
ao mosto antes de sua fermentação, tendo como principais características: A 
inibição do crescimento de bactéria e leveduras indesejáveis; Proteção do 
mosto do ar; A inibição do crescimento das leveduras não produtoras de álcool, 
deixando o campo aberto para as produtoras de álcool; Facilitação da 
dissolução das matérias corantes, permitindo obter vinhos mais coloridos; 
Ativação da reação de transformação do açúcar em álcool e anidrido carbônico, 
quando empregado em doses baixas, favorecendo a produção de um vinho 
com maior teor alcoólico e com menos açúcar. 
 
Maceração: É a etapa que o líquido incorpora, por contato, todos os 
componentes retidos na casca. Na maceração são extraídos os componentes 
da cor, basicamente formados pelas antocianinas e taninos. 
 
Fermentação Tumultuosa: Esta etapa dura poucos dias, e se 
manifesta por um grande desprendimento de gás carbônico e pela elevação da 
16 
 
temperatura do meio. Nesta etapa formam-se outros compostos relacionados 
abaixo: Etanol ou aldeído acético (descarboxilação do ácido pirúvico): 
CH3COCOOH _ CH3CHO + CO2 Ácido acético (constituinte essencial da 
acidez volátil): 2CH3CHO + H2O _ CH3COOH + CH3CH2OH Ácido succinico: 
COOHCH2CH2COOH Ácido lático: CH3CHOHCOOH. 
A fermentação é feita em recipientes com as seguintes características: 
Porta de inspeção frontal retangular, no nível do piso, suficiente para retirar o 
bagaço, por ocasião da descuba, sem que seja necessário o operador entrar; 
Teto levemente cônico, com uma abertura circular de 30 cm de diâmetro na 
parte central, mais elevada, o que facilita as remontagens e os atestos; 
Equipados com dois registros de 5 cm de diâmetro, sendo um no nível do solo, 
para a retirada da amostra e o outro na altura de 30 cm, que funciona como um 
sistema de verificação de líquido do tanque. 
 
Remontagem: Nesta etapa a uva encontra-se em reservatórios onde 
ocorrerá a maceração e fermentação, em algumas horas de residência, as 
cascas e outras substâncias mais grosseiras se concentram na parte superior 
do reservatório, formando o chamado chapéu, transmitindo cor apenas à 
porção superior do líquido. Portanto, torna-se necessário a operação de 
remontagem, ou seja, transferência do líquido da parte inferior para a superior. 
 
Descuba: A descuba é a operação na qual se separa o mosto em 
fermentação das substâncias sólidas mais grosseiras em suspensão. O 
conjunto destas substâncias denomina-se bagaço, e é composto em sua maior 
parte pelas películas de baga. O momento de descuba é fixado pela queda da 
temperatura de fermentação, pela paralização no desprendimento de gás 
carbônico, pela diminuição de densidade do mosto ou intensidade da cor. A 
descuba é realizada quando o mosto atinge uma densidade de 20/20ºC de 
aproximadamente 1.010. Inicialmente, deve-se interromper as remontagens um 
dia antes da descuba, para favorecer a separação do mosto. Depois, 
utilizando-se uma mastela, retira-se o mosto pelo registro inferior e envia-se 
para outro recipiente, para completar a fermentação alcoólica. Depois de bem 
esgotado, a porta frontal do recipiente é aberta e com o auxílio de uma pá, com 
a qual se retira a parte sólida, que é encaminhada através de uma bomba ou 
de um caracol, para a prensa. 
17 
 
 
Fermentação lenta: Após a descuba, a fermentação tumultuosa ainda 
persiste por alguns dias, apesar de diminuir a intensidade gradativamente 
devido a falta de açúcar consumido na fase anterior. A fermentação lenta inicia-
se quando o líquido já esta separado do bagaço, nesta etapa os últimos traços 
de glicose são transformados em álcool e demais componentes da 
fermentação. Os açucares que ainda restam são normalmente pentoses, as 
quais são mais fermentescíveis. Neste momento o mosto é definitivamente 
transformado em vinho. 
 
Fermentação malolática: Os agentes desta fermentação são as 
bactéria lácticas (cocos e lactobacilos), que transformam o ácido málico em 
ácido lático, com liberação de gás carbônico. Esta fermentação pode ocorrer 
tanto em aerobiose como anaerobiose, embora a anaerobiose absoluta seja 
desfavorável. As bactérias láticas do vinho, os cocos, atacam o ácido málico 
quando o pH do vinho está em torno de 3,23; e quando está em torno de 3,51 
atacam os açúcares, produzindo elevada acidez volátil; e os lactobacilos 
atacam o ácido málico quando o pH está em 3,38 e quando é de 3,32 atacam 
os açúcares. 
 
Sulfitagem do vinho: O emprego de SO2, anidrido sulfuroso ou fumaça 
de enxofre é considerado benéfico por muitos enólogos. Quando adicionado ao 
vinho, diminui de início a cor, a qual volta depois mais intensa e viva quando o 
SO2 se volatiliza e esta intensificação é consequência da ação corrosiva do 
gás sobre as paredes das células que contém a matéria corante. Possibilita 
também o descoramento de vinhos manchados. Este descoramento, porém, 
não é permanente, pois somente se manifesta enquanto no meio existe gás 
sulfuroso em estado de liberdade. 
 
Trasfegas: Entende-se por trasfega o ato de translocar o vinho de um 
recipiente para outro, visando separá-lo das precipitações que ao término da 
fermentação, devido ao esgotamento do açúcar e a consequente paralização 
da liberação de gás carbônico, decantam por ação da gravidade. Este depósito 
recebe o nome de borra, e é composto de vestígios da casca da uva, pequenas 
sementes, leveduras, pectinas, mucilagens, terra, ácidos e outras substâncias 
18 
 
sólidas que compuseram o mosto. Entre as leveduras encontradas na borra, 
algumas ainda estão vivas e, na falta de açúcar para decompor, auto 
degradam-se, liberando para o meio substâncias nitrogenadas, as quais 
transmitem gosto desagradável ao vinho, conhecido como gosto de borra. Além 
disso, o contato com a borra por tempo demasiado pode proporcionar 
problemas de acetificação, tão indesejáveis nos vinhos. 
 
Atestos: Por atesto entende-se a prática de encher completamente os 
recipientes vinários em períodos frequentes e regulares. Esta operação visa 
evitar o contato do vinho com o ar dentro dos recipientes. O vinho proveniente 
de uma trasfega é colocado num recipiente que deverá permanecer 
completamente cheio, pois o álcool, em combinação com o ar, em presença de 
bactérias acéticas comumente encontradas em cantinas, resultaria em 
formação de vinagre. 
 
Tratamento a frio: O tratamento de frio, também chamado de 
estabilização física do vinho, visa atingir dois pontos básicos para se obter um 
produto de qualidade. Um destes pontos é a estabilidade tartárica que um 
vinho adquire quando submetido a baixas temperaturas. Trata-se da 
insolubilização dos sais de bitartarato de potássio, que em vinhos não tratados 
comumente são encontrados no fundo das garrafas. A mais importante função 
da precipitação destes sais é a redução da acidez total dos vinhos, que 
frequentemente no Brasil apresentam teores que podem vir a agredir o paladar. 
A redução da acidez ocorre devido à separação do sal de bitartarato de 
potássio, o qual tem sua origem no ácido tartárico que é um dos principais 
componentesácidos da uva. A exemplo da fermentação malolática a 
precipitação destes sais acarreta uma diminuição da acidez total do vinho, 
melhorando significativamente sua qualidade. O tempo necessário para que a 
estabilização física se concretize, dependendo da forma de obtenção das 
baixas temperaturas, pode variar de 10 a 30 dias. 
 
Clarificação: Esta operação consiste em adicionar ao vinho um produto 
clarificante (orgânico ou mineral), que por adsorção eletrostática apresenta a 
faculdade de coagular, flocular e arrastar as partículas em suspenção. A 
clarificação é um sistema utilizado com a finalidade de se obter uma rápida 
19 
 
limpidez no vinho e evitar que se corra o risco de conservar por longo tempo 
um produto turvo e mal acabado. O tratamento de clarificação não tem por 
objetivo único a simples clarificação do vinho; juntamente com as substâncias 
em suspensão que são arrastadas vão microrganismos e até componentes do 
próprio vinho que são prejudiciais ao bom andamento da vinificação e à 
estabilização do produto. 
 
Filtragem: Por filtração entende-se a passagem do vinho por um 
material poroso que pode ser filtro à terra; filtro à placa; filtro de membrana que 
retém as partículas sólidas do meio, deixando fluir apenas o líquido. Desta 
forma o produto filtrado tem sua limpidez momentânea garantida, porém não 
estabiliza, pois certamente ocorrerão novas precipitações de cristais quando o 
vinho for submetido a baixas temperaturas. 
 
Maturação: Por maturação entende-se a obtenção do ponto máximo 
qualitativo através da lenta oxidação, provocando alterações de cor, aroma e 
gosto das frutas para o vinho. Portanto, todo vinho deve passar por um período 
de repouso, a fim de se atingir esse objetivo. Esse período varia de um vinho 
para outro, mesmo dentro de uma mesma categoria. 
 
Corte: Corte de um vinho significa a mistura de dois ou mais vinhos com 
o objetivo de obter um produto bem equilibrado e harmonioso, remediando o 
excesso ou a deficiência de alguns componentes. Em muitos casos o vinho 
atinge um padrão qualitativo que dispensa o corte, porém se esta operação é 
realizada criteriosamente em geral obtém-se um incremento positivo ao 
produto. O corte busca a melhor combinação harmônica entre todos os 
componentes do vinho, portanto aspectos como teores alcoólicos, acidez e 
resíduos de açúcares devem ser levados em consideração, assim como a 
coloração, que deve atingir um ponto equilibrado. 
 
Filtração: Um vinho não filtrado apresentará certamente uma 
quantidade relativa de partículas em suspensão, por melhor que tenham sido 
realizados os trabalhos de clarificação e trasfega. Buscando uma boa 
qualidade do vinho é conveniente separá-lo o mais rapidamente possível 
dessas partículas e do depósito que originam, e que podem ceder gostos e 
20 
 
aromas desagradáveis ao vinho. Outro fato a considerar é a presença de 
microrganismos prejudiciais ao produto e que são retirados em grande parte 
com uma simples filtração. 
 
Engarrafamento: Nenhum vinho deve ser bebido imediatamente após 
ter sido engarrafado. Ele deve ser deixado repousar de um a três meses 
dependendo do tipo de vinho, para reencontrar o seu equilíbrio. O 
engarrafamento por mais cuidadoso que tenha sido, causa um choque ao 
vinho. A aeração vigorosa atenua momentaneamente seu frutado e seu 
bouquet. Quando o efeito oxidante do ar cessa o seu efeito, o vinho reencontra 
o seu equilíbrio. Determinados vinhos finos passam por um envelhecimento 
adicional na garrafa, mais ou menos longo, antes de serem comercializados. O 
engarrafamento consiste em colocar no recipiente uma certa quantidade de 
vinho, deixando um espaço vazio, necessário para eventual dilatação e para 
aplicar o sistema de vedação. 
 
Envelhecimento na garrafa: Após o processo de acondicionamento do 
vinho nas garrafas, elas são transportadas para o setor de envelhecimento e 
empilhadas horizontalmente, para manter a rolha úmida. O envelhecimento na 
garrafa só acrescenta qualidade em vinhos que possuem potencial para isto. É 
na garrafa que o vinho encontra um meio redutor onde realmente se verifica a 
transformação do aroma em bouquet, devido principalmente ao fenômeno de 
esterificação. No que diz respeito a cor, também ocorrem mudanças, pois a 
polimerização parcial das antocianinas em ambiente redutor modifica a 
coloração de vinhos de tons avermelhados para tons amarronzados. Quanto ao 
sabor, os vinhos envelhecidos beneficiam-se de um arredondamento, 
salientando a harmonia de suas qualidades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
7. Fornecedores de equipamentos 
 
Coatec Comercial Industrial Ltda. 
www.coatec.com.br 
Tel: (54) 3451-3990 
Contato: werners@uol.com.br 
CUNO Latina Ltda. 
www.cunolatina.com.br 
Tel: (11) 4718-8555 
Contato: iboschini@cunolatina.com 
Enobrasil Equipamentos Enológicos Ltda. 
www.enobrasil.com.br 
Tel: (54) 3226-5068 
Contato: enobrasil@enobrasil.com.br 
Akso produtos Eletrônico Ltda. 
www.akso.com.br 
Tel: (51) 3566-1717 
Contato: akso@akso.com.br 
LNF latino Americana 
www.lnf.com.br 
Tel: (54) 3452-3124 
Contato: lnf@lnf.com.br 
Mapan Montagens Industriais e Manutenção Ltda. 
www.mapan.com.br 
F. lli Marchisio & C. S. p. A. 
www.fratellimarchisio.com 
Alfa Laval 
www.alfalaval.com 
 
 
 
 
 
22 
 
 
8. Layout 
 
 
 
Figura 4. Layout de um sistema de produção de vinho tinto 
Fonte: (EMBRAPA). 
 
1 
2 
3 
4 
5 
6 7 
8 
9 10 
11 
12 
14 13 15 
16 
1 2 
3 
23 
 
 
8.1. Áreas internas de produção. 
 
1 – Recebimento de uva 
2 – Balança 
3 – Desengaçadeira/Esmagadeira 
4 – Saída do engaço 
5 – Área de operação da Vindima 
6 – Prensa 
7 – Saída do bagaço 
8 – Fermentação e maceração c/temperatura controlada 
9 – Filtro 
10 – Bomba 
11 – Sistema de refrigeração 
12 – Armazenamento de vinho e estabilização c/frio 
13 – Deposito de garrafas 
13 – Engarrafamento 
14 – Envelhecimento na garrafa 
15 – Deposito de garrafas 
16 – Expedição 
 
8.2. Áreas externas da produção. 
 
1 – Escritório 
2 – Laboratório 
3 – Depósito de produtos 
 
Área total 276,00 m2 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
 
9. Necessidade de investimento nos equipamento para o projeto. 
Veja na tabela 3, a relação de equipamentos do projeto. 
 
Tabela 3 – Relação de equipamentos 
Descrição Quantidade Custo unitário 
(R$) 
Custo total 
(R$) 
Caixas de plástico, com capacidade para 20 kg, furadas 
na parte inferior, para transporte da uva. 400 18,00 7.200,00 
Máquina desengaçadeira/esmagadeira para separação 
da ráquis e esmagamento da uva, com capacidade para 
2.000 kg/hora. 1 6.000,00 6.000,00 
Bomba para transporte da uva esmagada e do bagaço. 1 3.500,00 3.500,00 
Bomba para transporte do vinho. 1 2.000,00 2.000,00 
Recipientes de aço inoxidável com capacidade para 
6.000 l, utilizados para fermentação alcoólica e 
armazenamento do vinho. 5 5.000,00 36.000,00 
Recipientes de aço inoxidável com capacidade para 
5.000 l, utilizados para armazenamento do vinho. 8 5.000,00 40.000,00 
Filtro a cartucho, para filtração do vinho. 1 3.000,00 3.000,00 
Máquina enchedora e arrolhadora para engarrafamento 
do vinho, com capacidade para 1.000 garrafas/hora, 
manual. 1 4.500,00 4.500,00 
Máquina capsuladora, com capacidade para 1.000 
garrafas/hora. 1 400,00 400,00 
Total 102.600,00 
Fonte: (EMBRAPA, 2007), Elaborado por: (DUARTE, KEMP E SANTOS) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
 
 
10. Custo necessários para a produção de 1 litro de vinho tinto. 
Veja na tabela 4, qual a formulação– ficha técnica do produto. 
 
Tabela 4 - Formulação (Ficha técnica do produto) 
Descrição Quantidade Custo unitário 
(R$) 
Custo total 
(R$) 
Uva1 (kg) 1,900 1,20 2,28 
Enzima pectolitica2 (litro) 0,003 400,00 1,20 
Metabissulfito de potássio3 
(kg) 
0,004 21,12 0,08 
Levedura seca ativa4 (kg) 0,026 145,00 3,77 
Açúcar cristal5 (kg) 0,057 1,10 0,06 
Total (R$) 7,39 
Fonte: 
1 http://www.agrolink.com.br/cotacoes/frutas/uva 
2 http://www.cnpuv.embrapa.br/publica/sprod/VinhoTinto/ 
3 http://www.indupropil.com.br/produtos/0,16550_metabissulfito-de-potassio-1kg 
4 http://www.indupropil.com.br/produtos/0,22934_levedura-saccharomyces-cerevisiae-r-f-bayanus-500gr 
5 
http://www.agricultura.gov.br/arqeditor/file/DesenvolvSustl/Agroenergia/estatisticas/precos/AGOSTO2013/acucar/acucarcristalempsp.pdf 
Elaborado pelo autor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
 
11. Investimento físico 
Veja na tabela 5, qual a necessidade de investimento físico do projeto. 
 
Tabela 5 - Investimento físico 
Descrição Quantidade Custo unitário 
(R$) 
Custo total 
(R$) 
Caixas de plástico, com capacidade para 20 kg, 
furadas na parte inferior, para transporte da uva. 400 18,00 7.200,00 
Máquina desengaçadeira/esmagadeira para 
separação da ráquis e esmagamento da uva, com 
capacidade para 2.000 kg/hora. 1 3.000,00 3.000,00 
Bomba para transporte da uva esmagada e do 
bagaço. 1 1.750,00 1.750,00 
Bomba para transporte do vinho. 1 1.000,00 1.000,00 
Recipientes de aço inoxidável com capacidade para 
6.000 l, utilizados para fermentação alcoólica e 
armazenamento do vinho. 5 2.500,00 12.500,00 
Recipientes de aço inoxidável com capacidade para 
5.000 l, utilizados para armazenamento do vinho. 8 2.500,00 20.000,00 
Filtro a cartucho, para filtração do vinho. 1 1.500,00 1.500,00 
Máquina enchedora e arrolhadora para 
engarrafamento do vinho, com capacidade para 
1.000 garrafas/hora, manual. 1 2.250,00 2.250,00 
Máquina capsuladora, com capacidade para 1.000 
garrafas/hora. 1 200,00 200,00 
Obras civis: construção de galpão para cantina 
rural 276 m2 616,10* 170.043,60 
Reserva técnica (10%) 4.940,00 
TOTAL (R$) 224.383,60 
 * Custo do m2 para construção de galpão industrial conforme boletim econômico set/2013, fonte: 
Secon/SindusCon-SP. 
Fonte: (EMBRAPA, 2007), Elaborado por: (DUARTE, KEMP E SANTOS) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
 
 
 
12. Custo anual dos materiais diretos 
Veja na tabela 6, o custo anual dos materiais diretos do projeto. 
 
Tabela 6 - Custo anual dos materiais diretos 
Descrição Quantidade Custo unitário 
(R$) 
Custo total 
(R$) 
Uva (kg)* 50.000 1,20 60.000,00 
Enzima pectolítica (L). 1 400,00 400,00 
Metabissulfito de potássio (kg). 10 21,12 211,20 
Levedura seca ativa (kg). 7 145,00 1.015,00 
Açúcar cristal (kg). 1.500 1,10 1.650,00 
Terra filtrante (kg). 100 2,00 200,00 
Cartuchos para filtro (unidade). 5 300,00 1.500,00 
Garrafas de 750 ml (unidade). 35.500 0,75 26.625,00 
Rolhas de 44/24 mm (unidade). 35.500 0,70 24.850,00 
Cápsulas retráteis (unidade) 35.500 0,10 3.550,00 
Rótulos (unidade). 35.500 0,30 10.650,00 
Contrarrótulos (unidade). 35.500 0,20 7.100,00 
Papel para encher a garrafa (unidade). 35.500 0,01 355,00 
Cola para rótulos (kg). 3 20,00 60,00 
Caixa de papelão p/6 garrafas (unidade). 6.000 1,70 10.200,00 
TOTAL (R$) 148.366,20 
* Custo por kg produzida/Preço médio – Fonte Agrianual 2012. 
Fonte: (EMBRAPA, 2007), Elaborado por: (DUARTE, KEMP E SANTOS) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
 
 
 
 
13. Custo anual da mão de obra 
Veja na tabela 7, o custo anual da mão de obra do projeto, e na tabela 6 
a composição dos encargos sociais do projeto. 
 
Tabela 7 - Custo anual da mão de obra 
Discriminação Valores Quantidade Custo unitário (R$) (R$) 
Técnico em enologia 1 1.200,00 14.400,00 
Auxiliar de produção 1 900,00 10.800,00 
Mão-de-obra temporária 3 1.500,00 4.500,00 
Subtotal 29.700,00 
Encargos sociais 74,80 % 29.700,00 22.215,60 
TOTAL (R$) 51.915,60 
Fonte: (EMBRAPA, 2007), Elaborado por: (DUARTE, KEMP E SANTOS) 
 
 
13.1. Composição dos encargos sociais 
 
Tabela 8 - Composição dos encargos sociais 
Discriminação % 
Contribuição da empresa 20,00 
FGTS 8,00 
SESI 1,50 
SENAI 1,00 
INCRA 0,20 
SEBRAE 0,03 
Salário-educação 2,50 
Seguro sobre acidente de trabalho 2,00 
Férias 13,67 
Feriados 4,00 
Auxílio-enfermidade 0,60 
Aviso prévio 1,20 
Faltas justificadas 3,00 
13º salário 12,20 
Dispensa sem justa causa 4,90 
TOTAL 74,80 
Fonte: (EMBRAPA, 2007), Elaborado por: (DUARTE, KEMP E SANTOS) 
 
29 
 
 
 
14. Custo anual de depreciação, manutenção e seguro. 
Veja na tabela 9, os custos anuais de depreciação, manutenção e seguro do 
projeto. 
 
Tabela 9 - Custo anual de depreciação, manutenção e seguro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Discriminação Valores Unitário (R$) % (R$) 
 Depreciação 
Equipamentos 49.400,00 15,0 7.410,00 
Obras civis 170.043,71 3,5 5.951,53 
 Soma 13.361,53 
 Manutenção 
Equipamentos 49.400,00 4,5 2.223,00 
Obras civis 170.043,71 1,5 2.550,65 
 Soma 4.773,65 
 Seguros 
Equipamentos 49.400,00 3,5 1.729,00 
Obras civis 170.043,71 1,5 2.550,65 
 Soma (R$) 4.279,65 
Fonte: (EMBRAPA, 2007), Elaborado por: (DUARTE, KEMP E SANTOS) 
 
30 
 
 
 
15. Custos fixos anuais 
Veja na tabela 10, os custos fixos anuais do projeto. 
 
Tabela 10 - Custos fixos anuais 
Discriminação Valores (R$) 
Tarifa de água, energia elétrica e telefone. 960,00 
Retirada pró-labore 12.000,00 
Honorários profissionais 3.000,00 
Fretes e transportes 1.080,00 
Combustíveis e lubrificantes 720,00 
Materiais de expediente e de limpeza 360,00 
Depreciação 13.361,53 
Manutenção 4.773,65 
Seguros 4.279,65 
Outros custos 600,00 
TOTAL (R$) 41.134,83 
Fonte: (EMBRAPA, 2007), Elaborado por: (DUARTE, KEMP E SANTOS) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
 
 
16. Custo de produção 
Veja na tabela 11, os custos de produção do projeto. 
 
Tabela 11 - Custo de produção 
Discriminação Materiais diretos (R$) Mão-de-obra direta (R$) 
Custos fixos 
(R$) Total (R$) 
Custo anual 148.366,20 51.915,60 41.134,83 253.652,63 
Quantidade 35.000 35.000 35.000 35.000 
Custo unitário 4,24 1,48 1,17 6,89 
Fonte: (EMBRAPA, 2007), Elaborado por: (DUARTE, KEMP E SANTOS) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
 
 
 
17. Estimativa de venda 
Veja na tabela 12, a estimativa do valor de venda de 35.000 unidades, e na 
tabela 13, o cálculo dos recebimentos das vendas projetadas. 
 
Tabela 12 – Estimativa de venda 
Produto Preço médio 
(R$) Quantidade Total (R$) 
Vinho tinto 14,00 35.000 490.000,00 
 
Tabela 13 – Cálculo dos Recebimentos das vendas Projetadas 
Cálculo dos Recebimentos das vendas Projetadas (R$) 
MÊS Previsão (R$) 
Previsão do recebimento das vendas (R$) 
Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Mês 5 Mês 6 Mês 7 Mês 8 Mês 9 Mês 10 
Mês 
11 Mês 12 
1 17.500 101.947 89.687 26.600 1.750 
2 17.500 1.750 7.000 7.000 1.750 
3 17.500 1.750 7.000 7.000 1.750 
4 17.500 1.750 7.000 7.000 1.750 
5 17.500 1.750 7.000 7.000 1.750 
6 42.875 4.288 17.510 17.510 4.287 
7 42.875 4.288 17.510 17.510 4.287 
8 42.875 4.288 17.510 17.510 4.287 
9 42.875 4.288 17.510 17.510 4.287 
10 17.500 4.288 17.510 17.510 
11 17.500 4.288 17.510 
12 196.00019.600 
Soma 490.000 101.947 91.437 35.350 17.500 17.500 20.038 30.548 30.548 43.595 43.595 43.595 58.907 
Sazonalidade das vendas: 
- 40% no natal; 
- 35% nos meses do inverno e, 
- 25% nos demais meses. 
 
Condições de recebimento: 
- 10% a vista; 
- 40% c/30 dias; 
- 40% c/60 dias e, 
- 10% c/90 dias. 
 
 
 
Figura 5. Previsão de vendas e recebimento mensal 
Elaborado por: (DUARTE, KEMP E SANTOS, 2013). 
 
 
 
33 
 
 
 
18. Indicadores econômicos 
Veja na tabela 14, o fluxo de caixa e os indicadores econômicos do projeto – 
TIR, VPL, B/C, PAYBACK. 
 
Tabela 14 - Fluxo de caixa e os indicadores econômicos do projeto 
Fluxo de caixa (R$) 
Especificação Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 
Custos 
Investimentos 224.383,60 157.575,95 
Custeio 253.652,63 253.652,63 253.652,63 253.652,63 253.652,63 253.652,63 
Custo total (CT) 478.036,23 253.652,63 253.652,63 253.652,63 253.652,63 253.652,63 
Receitas 
Vendas 490.000,00 490.000,00 490.000,00 490.000,00 490.000,00 490.000,00 
Total de Receitas 490.000,00 490.000,00 490.000,00 490.000,00 490.000,00 490.000,00 
Fluxo de caixa (R$) 11.963,77 236.347,37 236.347.37 236.347.37 236.347.37 78.771,42 
TIR: 36% (TMA 10%) 
VPL: R$ 320.051,31 
B/C: 1,286848966 
PAYBACK: 2 anos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
 
 
19. Questões ambientais 
 
Cálculo do preço para expedição de licenças, a fórmula a ser aplicada para o 
cálculo do preço varia conforme a natureza da atividade / empreendimento. 
Para LP concomitante com LI, LI e LO: 
P = 70 + (1,5 x W + Ac) onde: 
P = preço a ser cobrado, expresso em UFESP 
Ac = raiz quadrada da soma da área construída + área de atividade ao ar livre (m2) 
W = fator de complexidade da fonte 
Para LP = 0,30 x P 
Para ME e EPP = 0,15 x P 
Para renovação de LO = 0,5 x P (LO) 
P(LO) = preço da LO 
 No caso deste projeto os valores das licenças seriam: 
P = 70 + (1,5 x 3,5 + 276) 
P = 351,25 
0,15 x P 
P = 52,68 
P = 52,68 x 19,37 = R$ 1.020,56 x 3 (LP, LI e LO) = R$ 3.061,67 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
 
 
 
20. Questões Sociais – Emprego/impostos 
Ao todo neste projeto serão gerados 5 empregos diretos com total da folha de 
pagamento em R$ 29.700,00. 
 Quanto aos tributos, foi dividida a incidência em três bases que podem ser 
compreendidas da seguinte maneira, conforme a tabela 15: 
 
Tabela 15 – Tributos segundo a base de incidência 
Tributação sobre a venda Tributação sobre custos e despesas Tributação sobre o lucro 
ICMS: 25% INSS – Trabalhador: 7,65 % á 11% IR E SOBRE TAXA: 15% sobre 
a base de cálculo. 
IPI: 0,11% á 13,38% INSS – Empregado: 20% CSLL: 9% sobre a base de 
cálculo. 
PIS: 1,65% SESI – SESC: 1,5% 
COFINS: 7,6% SENAI – SENAC: 1% 
 SEBRAE: 0,6% 
 SAT: 1% á 12% 
 SALÁRIO EDUCAÇÃO: 2,5% 
Considerando alíquotas médias 
em torno de 40,94%, a 
contribuição sobre o 
faturamento seria de R$ 
200.606,00. 
Considerando alíquotas médias em 
torno de 40,92% a contribuição sobre 
a folha de pagamento seria R$ 
22.215,60. 
Considerando alíquotas médias 
em torno de 24% a contribuição 
sobre o lucro seria de R$ 
56.723,37. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 
 
 
 
21. Questões Políticas 
 
A Agenda Estratégica 2010 - 2015 é fruto do trabalho coletivo do conjunto das 
entidades representantes do setor privado em seus diversos elos da Cadeia 
Produtiva e representantes do Governo que compõem a Câmara Setorial da Cadeia 
Produtiva de Viticultura, Vinhos e Derivados, proporcionando o ordenamento dos 
trabalhos, organizando, sistematizando e racionalizando as ações e objetivos 
estabelecidos pela Câmara Setorial, com uma visão de futuro. 
A estruturação de uma Agenda de trabalho da Cadeia Produtiva proporciona 
condições de ampliar as discussões além das questões pontuais do dia a dia da 
Cadeia, as chamadas questões conjunturais. 
Permite, também, pensar no futuro, construir planos e projetos de médio e 
longo prazo que permitam o desenvolvimento da Cadeia como um todo, com 
competitividade e sustentabilidade, ou seja, abrange também as chamada questões 
estruturais. 
A elaboração desta Agenda Estratégica teve início dia 29 de outubro de 2009, 
quando o plenário da 16ª Reunião Ordinária, aprovou a composição de um grupo de 
trabalho para tal objetivo sob a coordenação da Coordenação Geral de Apoio as 
Câmaras Setoriais e Temáticas (CGAC) do MAPA. 
A primeira reunião do grupo aconteceu em 11 de fevereiro de 2010, ocasião 
em que, por meio de metodologia específica, foi levantado um conjunto de propostas 
dispostas em 13 temas. Após esse primeiro exercício, a Coordenação-Geral das 
Câmaras Setoriais e Temáticas promoveu um trabalho de organização e 
sistematização do conjunto de propostas, organizando-as por Temas, Itens de 
Agenda e Diretrizes. O trabalho foi conduzido de forma a agrupar as propostas em 
eixos temáticos que possam ser trabalhados e aprofundados por grupos de 
trabalhos específicos a serem criados em futuras reuniões da Câmara Setorial. Para 
fechar a proposta inicial da Agenda Estratégica, o Grupo de Trabalho voltou a se 
reunir em 30 de março de 2010, com o objetivo de consolidar e validar a 
sistematização realizada. 
A partir de então a proposta de Agenda aprovada pelo Grupo de Trabalho foi 
encaminhada para todos os membros da Câmara Setorial, que tiveram oportunidade 
 
37 
 
 
de questioná-la e contribuir com sugestões. A providência seguinte foi submetê-la à 
discussão e aprovação em reunião ordinária da Câmara Setorial. 
A Agenda Estratégica tem caráter dinâmico e todas as oportunidades de 
contribuição dos integrantes da Câmara Setorial foram e serão consideradas, 
sempre observado o caráter consultivo e de espaço de diálogo privilegiado 
proporcionado pelo ambiente das Camarás Setoriais, no processo de elaboração de 
políticas públicas e privadas, como orientadora da ação executiva do MAPA, demais 
órgãos governamentais e da própria Iniciativa Privada envolvida na Cadeia 
Produtiva. 
A Agenda Estratégica tem como principais objetivos: 
 Estabelecer um plano de trabalho para a Cadeia para os próximos 5 anos; 
 Facilitar e organizar a ação conjunta das Câmaras nos assuntos de interesse 
comum, e 
 Fortalecer as Câmaras como ferramentas de construção de Políticas Públicas 
e Privadas para o Agronegócio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 
 
 
 
22. Conclusão 
 
Apesar de o mercado do vinho ser instável, os resultados permitem as 
seguintes conclusões: 
 Na categoria de vinhos, os tintos apresentam melhores perspectivas e, 
 Os vinhos de mesa (de consumo corrente) elaborados a partir de uvas 
americanas e híbridas, vêm conquistando seu espaço no mercado, e 
apresentam perspectivas de crescimento. 
Tendo em vista os dados observados conclui-se que o consumo de vinho vem 
aumentando a cada ano e que a principal área produtora brasileira é a região sul, 
em especial o Rio Grande do Sul, que contém 90 % da produção nacional. 
O sucesso de qualquer empresa - seja industrial, comercial ou de serviços - 
depende de várias decisões, que devem ser tomadas antes de abrir as portas para 
os clientes. 
Para fundamentar essas decisões, foi elaborado esta analise de viabilidade, 
com o qual procurou aprender mais a respeito do ramo desta atividade. Nesta 
analise que além de ajudar também na tomada de decisões, procurou-se, 
desenvolver os seguintes tópicos: 
 Análise de Mercado (consumidor, fornecedor, concorrente, avanços 
tecnológicos - impacto na abertura da empresa); 
 Tecnologia a serutilizada (Como fazer?/Processos de produção/fabricação); 
 Aspectos Financeiros (volume de capital necessário, tempo de retorno do 
investimento, viabilidade financeira); 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
 
 
 
23. Referências 
BARNI, J. Vinho Tinto: Introdução a Processos Químicos Industriais. Sociedade 
Educacional de Santa Catarina/Engenharia Química – Instituto Superior Tupy. 
Joinville, Jun/2007. Disponível em: < 
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAIW8AA/processamento-vinhos?part=2 > 
Acessado em 01 de setembro de 2013. 
 
Dados bebidas fermentadas: IBOPE Inteligência e Exame.com.br. Disponível em: 
< http://portalvitivinicultura.webs.com/apps/blog/show/19628538> Acessado em 01 
de setembro de 2013. 
 
Dados de consumo de vinhos: UVIBRA – União Brasileira de Vitivinicultura. 
Disponível em: < http://portalvitivinicultura.webs.com/apps/blog/show/22772362 > 
Acessado em 01 de setembro de 2013. 
 
EMBRAPA. Sistema de produção de vinho tinto. Disponível em: < 
www.cnpuv.embrapa.br/publica/sprod/VinhoTinto/ > Acessado em 01 de setembro 
de 2013. 
 
KOTLER, Philip. Administração de Marketing: análise, planejamento, 
implementação e controle. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 1998, 725 p. 
 
MAPA. Agenda estratégica 2010-2015: Vinicultura, vinhos e derivados. Brasília – 
DF, 2011. Disponível em: < www.agricultura.gov.br. > Acessado em 01 de setembro 
de 2013. 
 
OLIVEIRA, C.M. DOSSIÊ TÉCNICO: Viticultura e produção de vinho. Rede de 
Tecnologia do Rio de Janeiro. Maio, 2007. Disponível em: < 
http://artigocientifico.uol.com.br/uploads/artc_1205100864_96.pdf >Acessado em 01 
de setembro de 2013. 
 
Portaria nº 229, de 25 de outubro de 1988. Disponível em: < 
http://www.uvibra.com.br/legislacao_portaria229.htm > Acessado em 01 de setembro 
de 2013. 
 
Preferências dos consumidores. Disponível em: 
<http://portalvitivinicultura.webs.com/apps/blog/show/29616830-brasileiro-deve-
gastar-mais-com-bebidas-em-2013-inclusive-com-vinho> Acessado em 01 de 
setembro de 2013. 
 
WESTWOOD, John. Como preparar um plano de marketing: conselhos passo a 
passo, preparando seu próprio plano de trabalho, objetivos estratégias e planos de 
ação, apresentando o seu plano. São Paulo: Clio, 1996, 134 p. 
 
 
 
 
 
 
 
40 
 
 
 
24. Apêndices 
24.1. A – Plano de Marketing 
 
Plano de Marketing 
 
Categoria de Produto: 
 A portaria nº 229, de 25 de outubro de 1988, define o vinho como sendo uma 
bebida exclusivamente resultante da fermentação alcoólica completa ou 
parcial da uva fresca, esmagada ou não, ou do mosto simples ou virgem, com 
um conteúdo de álcool adquirido mínimo de 7%, bem como os seus padrões 
de identidade e qualidade - PIQ. 
 
 
Marca do Produto/ brand: 
Vinho tinto de mesa suave “Terra Roxa”. 
 
 
 
 Marca/Patente: Vinho tinto de mesa suave TERRA ROXA. 
Conforme consulta no site do inpi em 26/11/13, não existe marca registrada 
para este nome, ao custo que varia de R$ 140,00 á R$475,00 – Pedido de 
registro de marca. 
 
 Domínio: www.vinhosterraroxa.com.br 
Conforme consulta no site registro.br em 26/11/13, o domínio esta disponível 
para registro, ao custo de R$ 30,00, mais renovação anual de mesmo valor. 
 
 
 
Slogan do Produto: 
 
41 
 
 
 “Toda história de uma terra em uma bela combinação de vinho, conferindo 
sabor de “nostalgia e aventura”. 
 
 
Descrição básica do produto e de seus aspectos/atributos inovadores: 
 Aspectos: bebida exclusivamente resultante da fermentação alcoólica 
completa ou parcial da uva fresca, esmagada ou não, ou do mosto simples ou 
virgem, com um conteúdo de álcool adquirido mínimo de 7% 
 Atributos: como a matéria prima é originária de terra roxa na região de Santa 
Cruz do Rio Pardo/SP – também conhecida como Jóia da Sorocabana – % do 
faturamento será destinada ao processo de criação de indicação geográfica 
TERRA ROXA. 
Quais os principais benefícios proporcionados pelo novo produto aos clientes: 
Vinho na pele: apresenta maior concentração de resveratrol e flavonóides, para a 
fabricação de cremes que atuam diretamente sobre a pele. Os polifenóis são dez mil 
vezes mais eficazes que a vitamina E e que a vitamina C tópica. A uva e o vinho 
também são usados em tratamentos holísticos e estéticos, tais como massagem 
relaxante, drenagem linfática, máscaras faciais e aromaterapias. 
Resveratrol: O resveratrol elimina as plaquetas que provocam coágulos e entopem 
as artérias. A concentração média de resveratrol nos vinhos franceses é de 5,06 
mg/ml. Nos brasileiros, é de 2,57 mg/ml. Mas não tem nada a ver com a qualidade 
do vinho e sim com as condições climáticas de onde é cultivada a uva. É ainda na 
parreira que a uva adquire o resveratrol. A substância é produzida sempre que a 
fruta é ameaçada por pragas e fungos, situação comum em épocas de chuva. O 
resveratrol é uma espécie de auto-proteção dos cachos. Não se pode associar 
qualidade de vinho à concentração de resveratrol 
Flavonóides: Os flavonóides são antioxidantes, inibem a formação dos radicais 
livres, que provocam o envelhecimento das células e, por conseqüência, deixam o 
organismo mais vulnerável a doenças. São um componente natural, já nascem com 
a uva – faça chuva ou faça sol. E o melhor: em vinhos finos ou no vinho popular, a 
dose de saúde não muda. A concentração é parecida, não tem nada a ver com a 
qualidade do vinho. 
 
Diferenciação do Produto em Relação à Concorrência: 
(Conjunto de diferenças significativas que distinguem a oferta da empresa da oferta da concorrência) 
 A presença de Fe++ no vinho, que está relacionada com a natureza do solo, 
age como constituinte de componentes orgânicos conhecidos como hemo-
proteínas, bem como por sua atuação como agente enzimático, que são 
substâncias necessárias para regular o metabolismo humano. 
 
Principais Concorrentes Diretos: 
 Para Kotler (2000, p.36) a concorrência refere-se a todas as ofertas e 
substitutos potenciais que pode considerar um comprador. A empresa deve 
descobrir o máximo possível de informações sobre os seus concorrentes, e 
comparando constantemente o seu produto e as ações mercadológicas dos 
seus concorrentes mais próximos, a fim de descobrir as possíveis vantagens 
e desvantagens competitivas de seus concorrentes. Cabe ressaltar, que 
Cobra (1992, p.127) menciona como sendo os concorrentes, os maiores 
 
42 
 
 
responsáveis pela inovação e adaptação das empresas para poderem se 
manter no mercado. Significando que as empresas tendem a avaliar os seus 
pontos fracos para supera-los e haver o seu crescimento. No entendimento 
de Kotler e Armstrong (2003, p.486) a identificação dos concorrentes parecer 
ser uma tarefa fácil para uma empresa, pois elas definem como sendo 
concorrentes as empresas que oferecem produtos ou serviços semelhantes, e 
praticamente com o mesmo preço para o mesmo público. Mas na realidade 
as empresas possuem uma amplitude muito mais de concorrentes do que 
imagina. Para uma empresa nova, ou já estabelecida no mercado é de suma 
importância a analise dos seus concorrentes. No entanto, Porter (1991, p.61) 
expõe que a realização de uma analise detalhada dos concorrentes possui 
como objetivo o desenvolvimento do perfil da natureza e do sucesso das 
prováveis mudanças estratégicas que cada concorrente poderá programar. 
No entanto Longenecker et al (1997, p.205) expõem que se deva estudar 
minuciosamente as empresas concorrentes existentes, onde seu perfil deve 
ser descrito, incluindo o nome dos gerentes chaves. Além disso, deve-se 
fazer uma análise das forças e fraquezas dos concorrentes, para através 
dessas informações geradas, realizar um projeto adequado para entrar no 
mercado ou sobressair em relação aos concorrentes. 
 
 Vinícola Suzin: A SUZIN é uma vinícola jovem de origem italiana que teve 
início em SãoJoaquim, Santa Catarina em meados de 2001, criada pelo 
patriarca da família Sr. Zelindo Melci Suzin, atualmente com 73 anos, 
juntamente com seus dois filhos, Everson e Jeferson Suzin. Desde 1977, a 
Suzin é uma marca tradicional no ramo de fruticultura (maçã) com 60 
hectares e 100 hectares no ramo da bataticultura (produtor de batata 
sementes fiscalizadas), buscando diversificar sua produção implantaram 10 
hectares de vinhedos e lançaram seus primeiros produtos no mercado, 
Cabernet Sauvignon e Merlot safra 2006 na Expovinis em 2008.O vinhedo é 
composto por 50% Cabernet Sauvignon, 35% Merlot, 5% Pinnot Noir e 10% 
Suavignon Blanc. Com uma produção de 40 a 50 toneladas de uvas viníferas, 
apenas 20 toneladas são transformados em vinhos pela Suzin, o restante é 
vendido para outras empresas da região. Por se tratar de uma pequena 
produção, as vinhas recebem um tratamento diferenciado, como desfolha, 
condução dos ramos, seleção de cachos, raleio de bagas, tratos culturais 
específicos, colheita manual, etc., tudo para garantir a qualidade e excelência 
dos vinhos. Toda a vinificação hoje é terceirizada, mas com projeto de 
construção da cantina própria em breve. O vinhedo esta localizado em São 
Joaquim, Santa Catarina, na localidade de São José do Alecrim, a uma 
distância de 21 km do centro da cidade, com uma altitude de 1.200 metros em 
relação ao nível do mar, esta região apresenta um clima muito favorável para 
o cultivo de videiras. No verão, a temperatura chega a 28º C durante o dia 
caindo rapidamente a noite para até 5º C, fator este que permite à planta 
acumular maiores reservas de polifenóis, taninos, açúcares e material 
corante, um diferencial a mais para nossos vinhos, que são estruturados e 
potentes. 
 Vinícola Don Abel: Localizada em Casca, na Serra Gaúcha, a Vinícola Don 
Abel e seus vinhedos fazem parte de uma região privilegiada do Estado. 
A Vinícola Don Abel inaugurada em 2005 está inovando cada dia mais para 
oferecer os melhores vinhos aos seus apreciadores. 
 
43 
 
 
Produzidos com alta tecnologia, os vinhos Don Abel apresentam como 
diferencial a não adição de açúcar e vinhos sem passagem por madeira, ou 
com passagem rápida, como é o caso do Tannat Reserva 2008, o Merlot 
Reserva 2006 e o Rota 324. Os demais vinhos não passam por madeira. 
 
 Vinícola Almaúnica: Fundada em 2008 a Vinícola Almaúnica tem em seu 
DNA uma paixão secular pelos vinhos. Ela foi criada pelos irmãos gêmeos 
Magda e Márcio Brandelli, que recebeu a companhia da esposa, Denise, a 
qual conheceu durante a formação no Curso Superior de Viticultura e 
Enologia na cidade de Bento Gonçalves. Filhos de Laurindo e Doracy, os 
irmãos montaram uma empresa que alia a tradição familiar na cultura do 
vinho com propostas inovadoras, embasadas na vontade de elaborar 
produtos nos quais se expressa todo o amor e carinho pelas videiras e arte de 
elaborar vinhos com alegria e prazer. Os dois pertencem a quarta geração de 
uma família que nasceu para produzir vinhos. Uma história que começou em 
1887, quando o imigrante italiano Marcelino Brandelli chegou a região de 
Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha, trazendo na bagagem a paixão pelas 
videiras. Após passarem pela vinícola da família, que leva o nome do pai, os 
dois decidem seguir um caminho próprio. A Vinícola Almaúnica tem o desejo 
de elaborar vinhos e espumantes com o máximo de cuidado e dedicação, da 
videira à garrafa, aliando tradição às técnicas mais modernas de elaboração 
para consumidores cada vez mais informados e exigentes. Por isso, a 
Almaúnica foi construída para ser pequena no número de garrafas 
elaboradas, porém, para se tornar um conceito na elaboração de vinhos finos 
e espumantes e no ecoturismo, com modernidade e os conhecimentos 
seculares de uma gente que nasceu para isso. 
 
 Vinícola Valmarino/Salton: Essa história começa na Itália, em 1878, quando 
Antônio Domenico Salton partiu da cidade de Cison di Valmarino, na região 
do Vêneto, à procura de oportunidades melhores no Brasil. Ele se instalou na 
colônia italiana de Vila Isabel, onde fica a cidade de Bento Gonçalves, no Rio 
Grande do Sul. A empresa foi formalmente constituída em 1910, quando os 
irmãos Paulo, Ângelo, João, José, Cézar, Luiz e Antônio deram cunho 
empresarial aos negócios do pai, o imigrante Antônio Domenico Salton, que 
vinificava informalmente, como a maioria dos imigrantes italiano. Os irmãos 
passaram a se dedicar à cultura de uvas e à elaboração de vinhos, 
espumantes e vermutes, com a denominação "Paulo Salton & Irmãos", no 
centro de Bento Gonçalves. Um século depois, a Salton é reconhecida como 
uma das principais vinícolas do país. Na extensa lista de conquistas destes 
maios de 100 anos de história comemora o fato de ser familiar e 100% 
brasileira. Com a terceira geração à frente da empresa, tanto na Unidade em 
Bento Gonçalves quanto em São Paulo, revela em seus quadros a quarta 
geração Salton, que promete o mesmo empenho e dedicação com que a 
empresa foi comandada até agora. 
 Vinícola Aurora: A história da AURORA inicia em 1875, com a chegada de 
imigrantes oriundos do norte da Itália. Estabelecidos no Sul do Brasil, na 
Serra Gaúcha, onde encontraram paisagens e clima similares aos de seu país 
de origem. Assim, os hábitos e a cultura europeia não foram abandonados, e 
a antiga arte da vitivinicultura logo foi retomada. No dia 14 de fevereiro de 
1931, dezesseis famílias de produtores de uvas do município de Bento 
 
44 
 
 
Gonçalves, na Serra Gaúcha, reuniram-se para lançar a pedra fundamental 
do que viria a se transformar no maior empreendimento do gênero no Brasil: 
A COOPERATIVA VINÍCOLA AURORA. Um ano mais tarde, já contabilizava 
a produção coletiva de 317 mil quilos de uvas e fixava a base de um 
empreendimento destinado a ser não apenas o maior, mas também um dos 
mais qualificados tecnologicamente. Hoje, bem no coração de Bento 
Gonçalves, a Vinícola Aurora é a maior do Brasil. Mais de 1.100 famílias se 
associaram à cooperativa, sendo a produção orientada por técnicos que, 
diariamente, estão em contato com o produtor – fornecendo toda a 
assistência necessária. A equipe técnica se responsabiliza pelo 
acompanhamento permanente do processo industrial e pela qualidade final 
dos produtos, sempre com a atenção voltada para o desenvolvimento de uma 
tecnologia de ponta. A conquista da posição que ocupa há mais de duas 
décadas foi possível graças à constante modernização de seu parque 
industrial, à alta tecnologia de suas unidades e aos rigorosos padrões 
exigidos nos processos de produção. O cuidado extremo com a rotina 
produtiva, observado a partir da plantação das mudas ao engarrafamento do 
produto, faz parte da receita de crescimento constante do empreendimento 
durante todos esses anos. 
 Miolo wine group: A Miolo Wine Group é líder no mercado nacional de 
vinhos finos entre as vinícolas brasileiras, com cerca de 40% de Market 
share, e referência em qualidade. A empresa elabora mais de 100 rótulos 
produzidos em seis projetos vitivinícolas no Brasil, em diferentes regiões, 
incluindo as parcerias internacionais com Argentina, Chile, Espanha e Itália. É 
a maior exportadora brasileira de vinhos e está entre as três principais 
produtoras de espumantes, com participação de 15% no mercado. Em 2009, 
seu faturamento foi R$ 95 milhões, 32% acima do de 2008. As empresas do 
grupo elaboram 12 milhões de litros de vinhos finos e possuem a maior área 
de vinhedos próprios no País, com 1.150 ha, todos de uvas viníferas, 
conduzidas pelo sistema vertical (espaldeira). Nos últimos dez anos, a Miolo 
Wine Group investiu R$ 120 milhões em expansão da produção, tecnologia 
de ponta, mudas importadas, instalações e equipamentos de última geração. 
Em outubro de 2009, anunciou a compra da Vinícola Almadén, uma das mais 
tradicionais marcas de vinhos do Brasil, e passou a atuar em um segmentode 
mercado que ainda não participava. Num curto espaço de tempo, a Miolo 
cresceu e consolidou-se no mercado brasileiro de vinhos finos. Embora a 
família trabalhe na viticultura desde 1897, partiu para a produção comercial 
de vinhos somente em 1990. O primeiro vinho da marca Miolo foi um merlot 
produzido com as uvas do Vale dos Vinhedos, sede da empresa. Em 20 anos, 
a empresa tornou-se líder no mercado de vinhos finos nacionais. Em 2006, a 
Miolo passou a ser chamada de Miolo Wine Group, que hoje reúne uma linha 
de mais de 100 produtos elaborados a partir de parcerias nacionais e 
internacionais. O grupo já possui seis projetos em cinco regiões vitivinícolas 
brasileiras: Vinícola Miolo (Vale dos Vinhedos, RS), Seival Estate (Campanha, 
RS), Vinícola Almadén (Campanha, RS), RAR (Campos de Cima da Serra, 
RS) e Vinícola Ouro Verde (Vale do São Francisco, BA). Além disso, conta 
também com seis acordos de joint ventures interncionais: Costa Pacífico 
(Chile), Osborne (Espanha), Los Nevados (Argentina), além das vinícolas 
Podere San Cristoforo e Giovanni Rosso (Itália). 
 
 
45 
 
 
 Vinícola Pericó: Ensolarado e com noites frias, o Pericó Valley, em São 
Joaquim, foi o escolhido para abrigar o vinhedo da Pericó por seu terroir de 
altitude. A preparação das terras iniciou em fevereiro de 2003 e durou 2 anos. 
O plantio das mudas francesas das variedades Cabernet Sauvignon, Pinot 
Noir, Merlot, Chardonnay e Sauvignon Blanc iniciou no final de 2004. Na 
primeira fase, foram 15 hectares de área cultivada. A cada safra, até atingir a 
maturação, as uvas são avaliadas semanalmente para serem colhidas no pico 
máximo de cor e açúcares. Assim é possível elaborar vinhos estruturados e 
de alta qualidade. 2011 foi o ano da 5ª safra da Vinícola Pericó, ano em que 
as parreiras atingem sua maturidade e equilíbrio. Em 2007, a Vinícola lançou 
seu primeiro vinho, o Taipa Rosé. Em outubro de 2008, um passo ousado: o 
lançamento do primeiro espumante da região, o Cave Pericó Branco e Rosé 
Brut, produzidos pelo método Charmat. Em 2010, mais uma ação pioneira: a 
Pericó lançou o 1º Icewine do Brasil. Tantas conquistas em tão pouco tempo 
são resultado do trabalho, competência e cuidado de toda equipe da Vinícola 
Pericó, que se dedica a cada etapa do crescimento e maturação das uvas 
com todo o cuidado necessário para preservar a qualidade única dos frutos 
das terras de altitude. Assim são produzidos os vinhos e espumantes que 
conquistam os melhores paladares. 
 
 Vinícola Panizzon: Com sede em Flores da Cunha/RS, município maior 
produtor de vinhos do Brasil, a Panizzon, fundada em 1960 por Ricardo 
Panizzon e filhos, hoje se apresenta como uma das maiores empresas do 
país no setor de bebidas. Sustentada por um mix de produtos com dezenas 
de itens, muitos dos quais líderes de mercado em seus segmentos, a 
Panizzon tem seu reconhecimento obtido na forma de premiações 
conquistadas nos mais afamados concursos nacionais e internacionais de 
espumantes e vinhos finos. A sua postura inovadora, responsável pela 
introdução de novos gêneros de produtos em território nacional evidencia a 
maturidade da empresa, que possui mais de 50 anos de mercado. Além da 
tradição e do legado da família, o que impulsiona a Panizzon é a 
responsabilidade de aprimorar constantemente os conhecimentos adquiridos, 
formar técnicos, investir em tecnologia e novos projetos como o plantio de 
grandes áreas de vinhedos próprios. O resultado deste incansável trabalho 
são os espumantes, vinhos finos, vinhos de mesa, vinagres, sucos e bebidas 
quentes, todos produtos referência no mercado por sua excelência em 
qualidade. Foi em 1960 que Ricardo Panizzon e seus filhos decidiram apostar 
em sua produção própria de vinhos. Com vasta experiência como 
fornecedores de matéria-prima para vinícolas da região, a família Panizzon 
teve a visão empreendedora de investir em um novo negócio. E foi a partir 
deste importante passo que nasce a Sociedade de Bebidas Panizzon Ltda., 
surgida e instalada até hoje no Travessão Martins, interior de Flores da 
Cunha, e atualmente capitaneada pela terceira geração da família. Até 1990, 
as atividades da empresa se concentravam na produção de vinhos de mesa. 
Em 1991, inicia-se a produção de vinagres, sob a marca Rosina, em 
homenagem à nona Rosina, esposa do fundador Ricardo. Ainda na primeira 
metade da década de 90, a Sociedade amplia seu mix de produtos com o 
lançamento de bebidas quentes e vinhos compostos. Com o aquecimento do 
mercado e a grande demanda por novos produtos, em 1999 a Panizzon lança 
seus primeiros vinhos finos e, em 2002, passa a fazer parte também do nicho 
de espumantes finos. Mas foi no ano 2003 que a empresa ampliou ainda mais 
 
46 
 
 
sua atuação, apresentando ao mercado linhas de vinagre balsâmico e suco 
de uva. Mais recentemente, o azeite de oliva Extra Virgem Rosina, importado 
da Espanha, passaram a fazer parte do extenso catálogo de produtos da 
empresa. Um marco no setor produtivo da Panizzon foi a implementação de 
técnicas, equipamentos e infraestrutura de última geração aplicada na 
produção de suco de uva concentrado, no ano de 2006. Hoje, presente há 
mais de 50 anos no mercado brasileiro de bebidas, a Panizzon se configura 
como referência por sua excelência, fruto da tradição do legado da família e 
do constante aprimoramento técnico e produtivo. Os vinhedos Durans são o 
berço da produção das uvas dos Vinhos Panizzon. A produção de vinhos e 
espumantes realizada a partir de vinhedos próprios é garantia de excelência, 
devido ao controle rigoroso de qualidade que é feito desde o plantio, que é 
realizado em espaldeiras, até a vintage. Esses diferenciais únicos garantem 
reconhecimento aos Espumantes e Vinhos Finos Panizzon, premiados em 
concursos nacionais e internacionais. Para se obter uma real dimensão dos 
processos de elaboração dos Espumantes e Vinhos Finos Panizzon a 
empresa reservou para os visitantes um espaço que invoca o espírito do 
vinho. Percorrer os corredores da vinícola, conhecer as técnicas de produção 
e degustar a linha de Espumantes e Vinhos Finos Panizzon em um local 
específico é possível devido à visão empreendedora da empresa. O espaço 
para a degustação dos produtos Panizzon foi desenvolvido para receber 
turistas e visitantes, que vêm até a vinícola por meio de roteiro turísticos da 
Serra Gaúcha, ou a passeio. Em conjunto com outras vinícolas que compõem 
a Altos Montes - Associação de Produtores dos Vinhos dos Altos Montes, a 
Panizzon representa o setor vinícola do município por meio de seu amplo mix 
de produtos. 
 
 Vinícola Irmãos Basso: Vindo da Itália, ao final do século XIX, Vitório Basso 
aportou no Brasil, trazendo consigo uma grande dose de esperança e 
algumas mudas de videiras. No local denominado Mato Perso, hoje município 
de Flores da Cunha, começo a produzir vinhos, prática cultivada com afinco 
por seus descendentes. Mais tarde, por volta de 1940, Hermindo Basso 
fundou a primeira vinícola da família, denominada na época como Cantina 
Rural, que hoje constitui a Vinícola Irmãos Basso, sediada em Monte Bérico, 
2º distrito de Farroupilha. Na elaboração dos vinhos e espumantes finos, a 
família Basso implantou seus próprios vinhedos para cultivar com cuidado 
especial a matéria prima, fator fundamental na qualidade dos produtos. Além 
disso anexou equipamentos italianos de última geração que aliados a tradição 
da família elabora vinhos e espumantes inesquecíveis. 
 
Descrição do Perfil do Mercado-alvo a Ser Atingido pelo Produto: 
(Clientes-alvos atuais – em segmentos divididos por bases demográficas, geográficas, comportamentais e psicográficas) 
 De acordo com o perfil pesquisado nosso público esta inserido nas classes A, 
B e C, ou seja, um público com maior poder aquisitivo. Buscamos atender as 
necessidades de boa alimentação de todos os que se preocupam comalimentação saudável principalmente adulto com idade entre 18 a “N” anos 
que buscam equilibrar sabor e qualidade de vida. O mercado consumidor 
estará delimitado no raio de 200 km da cidade de Ourinhos/SP, 
principalmente a zona urbana em cidades de qualquer tamanho, tendo o 
mercado consolidado com foco principal em empórios. 
 
47 
 
 
Atentaremos a atenção do consumidor para a qualidade e diferenciação do 
nosso produto através dos benefícios oferecedor que agregam sabor e 
qualidade de vida. Dessa forma, a imagem do nosso produto estará ligada 
com qualidade de vida através da alimentação trazendo consigo benefícios 
saudáveis a todos. 
 
 
Posicionamento Pretendido Para o Novo Produto: 
 O brasileiro anda gastando mais com bebidas nos últimos anos. A perspectiva 
é de que, em 2013, aumente em quase 10% o consumo de bebidas 
fermentadas e o vinho não deve ficar de fora dessa. É o que aponta o Pyxis 
Consumo, uma ferramenta de dimensionamento de mercado do IBOPE 
Inteligência. O estudo levou em consideração apenas o consumo domiciliar: 
compras de pessoas físicas junto a varejistas do ramo e as bebidas 
fermentadas englobam cervejas, vinhos e champanhes ou vinhos 
espumantes. Até o fim de ano, a previsão é de que os gastos com tais 
bebidas devem atingir R$ 6,1 bilhões em vendas. E, ao contrário do senso 
comum, não é a nova classe C quem puxa essa tendência. A classe B tem o 
maior potencial de consumo: R$ 2,61 bilhões. Na sequência sim, vem a 
classe C, com R$ 2,42 bilhões. A refinada classe A, vem ainda após, com R$ 
686 milhões, e a DE, em último, mas com considerável participação: R$ 379 
milhões. 
 
Composto de Marketing Para Atingir o Mercado-Alvo Escolhido 
 
Descrição COMPLETA do Produto: 
(Característica, funcionalidades, tipos, versões, nível de qualidade, design, marca, embalagem, tamanho, garantia, serviços 
oferecidos, etc...) 
 Tipos/Versões: vinho tinto de mesa suave, de 750 ml. 
 Design: vinho tinto de mesa suave. 
 Característica: Sabor, cheiro e cor característicos. 
 Marca: Vinícola Terra Roxa 
 Embalagem: Garrafa de vidro fechado com rolha de cortiça, com rotulo e 
contra rotulo, contendo validade, produção e engarrafamento, composição, 
registro no MAPA, graduação alcoólica, etc... 
 Tamanho: 750 ml. 
 Serviços: SAC, site, correspondência. 
 Garantia: até sua abertura, se mantido em lugar fresco, seco e ao abrigo da 
luz. 
 Preço de lista: R$ 14,00 – 750 ml. 
 Prazos de pagamento: À vista e á prazo. 
 Meios de pagamento: Cartão de crédito/débito, boleto e crediário. 
 Tipos de canais: exclusivamente empórios. 
 Quantidade de canais: 3 canais. 
 Cobertura geográfica: cidades com raio de 200 km de Ourinhos/SP. 
 Promoção de vendas: Degustação, revistas e internet. 
 Propaganda: Incentivo ao consumo, aliando ao produto as suas vantagens, 
em revistas especializadas e internet. 
 
48 
 
 
 
Preço ao Consumidor Final: 
 R$ 14,00* – 750 ml. 
* Preço médio do vinho tinto brasileiro. 
 
Distribuição: 
(Tipo de distribuição (exclusiva, seletiva ou intensiva) / tipos de canais de distribuição utilizados / região atendida / força de 
vendas utilizada) 
 Distribuição exclusiva: Empórios. 
 Canais de distribuição: Atacadistas e varejistas e representantes de venda. 
 Região atendida: Assis, Bauru, Marilia, Ourinhos, Presidente Prudente, etc... 
 Força de vendas utilizada: Promoção de vendas: degustação e Propaganda: 
revistas especializadas, internet e nos pontos de venda. 
 
Mix de Promoção / Comunicação Escolhido Para Divulgar e Promover o Produto: 
(Propaganda, publicidade, promoção de vendas, marketing direto, venda pessoal) 
ORÇAMENTO (R$) 
Tipo de Mídia Para Agência Para Veículos Total 
Criação Produção Duração da Campanha 
Promoção de vendas 
Degustação 
1.500 garrafas, 
exclusivamente em 
Empórios. 
 
 
0,00 
 
 
0,00 
 
 
10.000,00 
 
 
10.000,00 
Propaganda 
Revistas 
Anúncios em revistas 
especializadas. 
 
0,00 
 
0,00 
 
3.000,00 
 
3.000,00 
Internet 
Criação de website 
para divulgação da 
marca, produto e 
empresa, etc... 
 
 
0,00 
 
 
0,00 
 
 
2.000,00 
 
 
2.000,00 
Total da Agência 0,00 
Total da Mídia (R$) 15.000,00 
Total da Campanha (R$) 15.000,00 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
49 
 
 
 
24.2. B – Memória de cálculo Indicadores Econômicos (R$)

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