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Clique para editar o estilo do título Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Resistência do concreto à compressão Dosagem experimental * * * Resistência do concreto à compressão Resistência característica fck Resistência de cálculo fcd Resistência de dosagem fcj * * * Resistência característica do concreto Curva de distribuição normal de Gauss fcm fck1 fck2 P% P% * * * Resistência característica do concreto fck = resistência característica Limite inferior em relação ao qual se quer que p1% daqueles valores sejam superiores fcm = valor médio da distribuição s = desvio padrão da distribuição t = coeficiente de Student Função de p (%) * * * Coeficiente de Student em função de p1 (% acima do valor mínimo) * * * Resistência característica do concreto fcm fck P% t x s fck= fcm – 1,65 x s * * * CB-130 (NBR 8953) – Concreto para fins estruturais Classificação por grupos de resistência. * * * Resistência de cálculo (design) gc = coeficiente de minoração da resistência do concreto. Desvios desfavoráveis da resistência do concreto da geometria das peças. Em geral gc = 1,4 * * * Resistência de dosagem (fcj) fcj = fcm = fck + 1,65 x s O concreto é dosado em laboratório para a resistência média. j = idade do concreto (28 dias em geral). * * * NBR 12655/96 – Concreto: preparo, controle e recebimento (item 6.4) Dosagem racional e experimental Obrigatória para fck > 15 MPa (C 15) Apenas para fck = 10 MPa (C 10) C > 300 kg/m³ Dosagem empírica * * * Condições de preparo do concreto Condição A: Aplicável às classes C10 até C80 Cimento e agregados medidos em massa A água é medida em massa ou volume Dispositivo dosador Correção em função de determinação da umidade dos agregados * * * Condições de preparo do concreto Condição B: Aplicável às classes C10 até C25 O cimento é medido em massa Os agregados em massa combinada com volume A água é medida em volume Dispositivo dosador Correção em função da determinação da umidade dos agregados. (pelo menos 3 vezes ao dia) * * * Condições de preparo do concreto Condição B: Aplicável às classes C10 até C20 O cimento é medido em massa Os agregados são medidos em volume, através do conhecimento da massa unitária Volume de agregado miúdo é corrigido em função da sua curva de inchamento A água é medida em volume Dispositivo dosador Correção em função da determinação da umidade dos agregados (pelo menos 3 vezes ao dia) * * * Condições de preparo do concreto Condição C: Aplicável apenas aos concretos das classe C10 e C15 O cimento é medido e massa Os agregados são medidos em volume A água é medida em volume Correção em função da: Estimativa da umidade dos agregados; e Determinação da consistência do concreto (slump-test) * * * Resistência de dosagem do concreto Atender às condições de variabilidade da produção de concreto. O desvio padrão (Sd) mede a variabilidade. fcj = fck + 1,65 x Sd * * * Concreto com desvio padrão conhecido Mesmos materiais Equipamentos similares Condições equivalentes Calcular Sd a partir de: pelo menos 20 resultados consecutivos obtidos em período imediatamente anterior de 30 dias sd > 2,0 MPa * * * Concreto com desvio padrão desconhecido No início da obra Desvio padrão a ser adotado em função da condição de preparo * Para a condição de preparo C, e enquanto não se conhece o desvio padrão, exige-se para concretos da classe C15 o consumo mínimo de 350 kg/m3. Plan1 Condição Desvio padrão (MPa) A 4.0 B 5.5 C* 7.0 Plan2 Plan3 * * * Dosagem experimental do concreto Técnicas de cálculo estrutural mais desenvolvidas aliadas ao maior conhecimento dos comportamentos mecânicos do concreto e do aço fizeram surgir estruturas mais arrojadas em concreto armado ou protendido O concreto é submetido a tensões mais elevadas * * * Dosagem experimental do concreto Metodologias de dosagem mais precisas baseadas em: Leis científicas, e Ensaios experimentais Métodos de dosagem comumente utilizados no Brasil: Método da ABCP Método do IPT Método do INT Método do ITERS Método do ACI adaptado pela ABCP às condições brasileiras * * * Fundamentos da dosagem experimental Definição e considerações gerais A dosagem visa a garantir ao concreto No estado fresco: Trabalhabilidade adequada aos meios disponíveis para que seja transportado, lançado e adensado, sem segregação No estado endurecido: Características compatíveis com as solicitações impostas pela utilização e exposição da obra (resistência, durabilidade, permeabilidade) Ser produzido a baixo custo (competitividade com outros materiais alternativos) * * * Principais elementos considerados na dosagem de um concreto Resistência característica Controle de qualidade Resistência de dosagem Relação água/cimento (x) Risco de ataque químico no concreto massa Tipo de cimento Idade para a resistência exigida Durabilidade Processo de adensamento Seção da peça e espaçamento das barras Trabalhabilidade requerida Dimensão máxima do agregado Forma do agregado Granulometria dos agregados Proporção agregado/cimento (m) Traço Proporção de cada tipo de agregado Peso dos componentes por betonada Capacidade da betoneira * * * Concreto fresco A trabalhabilidade depende de Fatores relativos aos materiais Condições de execução da obra * * * Condições de execução da obra Dimensão máxima característica do agregado Dimensões da peça Menor do que 1/4 da menor distância entre faces da forma Menor do que 1/3 da altura das lajes Pelo espaçamento das armaduras O espaço livre entre duas barras deve ser maior do que 1,2 vezes a dimensão máxima característica do agregado nas camadas horizontais e 0,5 vezes a mesma dimensão máxima característica no plano vertical * * * Condições de execução da obra Dimensão máxima característica do agregado No concreto bombeado a dimensão máxima característica é limitada pelo diâmetro da tubulação Misturas mais fluidas para peças Densamente armadas Grandes dimensões de moldagem em relação ao volume Processo de adensamento menos enérgico * * * Agregado miúdo Como as areias possuem elevado desenvolvimento superficial, qualquer alteração em seu teor na mistura, acarreta variações no consumo de água, e conseqüentemente, no de cimento, para manter-se a plasticidade do concreto * * * Agregado graúdo Forma Textura superficial Dimensão máxima característica Misturas contendo quantidades excessivas de agregados graúdos dão concretos com baixa mobilidade e coesão, exigindo grande esforço para seu lançamento e adensamento * * * Cimento e água O cimento, por ser o componente mais fino do concreto, atua como elemento lubrificante das partículas maiores, reduzindo o atrito interno, favorecendo assim a plasticidade do concreto fresco * * * Principais influências do cimento no concreto fresco Aumento da plasticidade com o aumento da relação a/c O aumento do consumo de cimento (mantendo-se o fator a/c constante) favorece a plasticidade, aumenta a coesão e reduz a segregação A exsudação é diminuída quando o consumo do cimento aumenta * * * Principais influências do cimento no concreto fresco Consistência deficiente do concreto fresco, devida ao agregado miúdo com forma e textura de partículas defeituosas, pode ser corrigida com o aumento do consumo de cimento Adições minerais (como cinza volante) favorecem a plasticidade do concreto, por serem bastante finas e de forma arredondada A escória de alto forno e a argila calcinada podem produzir efeito contrário * * * Concreto endurecido Qualidades desejáveis Resistência mecânica (compressão, tração, tração na flexão, cisalhamento, abrasão) Aderência Durabilidade Impermeabilidade Aparência * * * Resistência mecânica Fatores que influem na resistência mecânica do concreto Resistência da pasta de cimento endurecida Grau de hidratação Porosidade – relação a/c Resistência do agregado Resistência da ligação pasta/agregados Forma, textura superficial e natureza química dos agregados * * * Durabilidade É a capacidade do concreto de resistir à ação do tempo, aos ataques químicos, abrasão ou qualquer outra ação de deterioração * * * Método de dosagem ABCP/ACI Considerações preliminares Métodos de dosagem: Europa - 20 métodos Brasil - 4 métodos Método ABCP/ACI: Desenvolvido com base nos métodos do American Concrete Institute (ACI) e Portland Cement Institute (PCI), adaptando-se às condições brasileiras, ou seja, permitindo a utilização de agregados graúdos britados e a areia de rio que obedecem a NBR 7211 * * * Fundamentos do método Conhecimento prévio das seguintes informações: Materiais Tipo, massa específica e nível de resistência aos 28 dias do cimento a ser utilizado A análise granulométrica e massa específica dos agregados disponíveis Massa unitária compactada do agregado graúdo * * * Fundamentos do método Concreto Dimensão máxima característica admissível Consistência desejada do concreto fresco, medida pelo abatimento do tronco de cone Condições de exposição ou finalidade da obra Resistência de dosagem do concreto * * * Fixação da relação água/cimento Critérios da durabilidade Critério da resistência mecânica Conhecimento prévio da resistência normal do cimento ou da sua estimativa Plan1 Tipo da estrutura Estrutura exposta à ação da água do mar ou sulfatadas* Peças delgadas e seções com menos de 2,5 cm de recobrimento da armadura 0.4 Outros 0.45 Plan2 Plan3 * * * Gráfico para determinação da relação água/cimento em função das resistências do concreto e cimento aos 28 dias Resistência normal do cimento aos 28 dias (MPa) 26 29 32 35 38 41 44 Gráf1 26.8 29 31.6 34.0591578217 37 39.8 42.5 44 20 22 24 26 27.9 29.9 31.9 42.5 15.2 16.8 18.2 19.8 20.1 21.9 23.1 31.9 11.6 12.7 13.9 14.9 16 17.2 18.3 23.1 18.3 26 MPa 29 MPa 32 MPa 35 MPa 38 MPa 41 MPa 44 MPa Relação água/cimento, l/kg Resistência à compressão do concreto requerida aos 28 dias, MPa Abrams UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL LABORATÓRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CURVAS DE ABRAMS Certificado n° : 2220 - A Interessado : Samitri, S/A Mineração da Trindade Natureza do trabalho: Estudo de dosagem de concreto visando o aproveitamento de rejeitos de mineração. CIMENTO CP-V-ARI-Plus, Ciminas AGREGADO MIÚDO 100% areia Rio Piranga AGREGADO GRAÚDO Brita 1 calcária da Mineração Mina Forte LANÇAMENTO Convencional RELAÇÃO ÁGUA / CIMENTO X RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO Relação Resistência à compressão do concreto aos 28 dias (MPa) Água / Cimento 26 29.000 32.000 35.000 38.000 41.000 44.000 0.49 26.8 29.0 31.6 34.1 37.0 39.8 42.5 0.60 20.0 22.0 24.0 26.0 27.9 29.9 31.9 0.70 15.2 16.8 18.2 19.8 20.1 21.9 23.1 0.80 11.6 12.7 13.9 14.9 16.0 17.2 18.3 CURVAS DE ABRAMS PARA AS IDADES DE: 3 dias fc3 = 9,507 * X -1,4865 r2 = 0.9822 7 dias fc7 = 13,383 * X -1,1463 r2 = 0.9421 28 dias fc28 = 15,395 * X -1,2316 r2 = 0.863 91 dias fc91 = 16,04 * X -1,918 r2 = 0.8741 Obs.: Preparado por : Verificado por : Data : 3/27/00 Lauro Gontijo Couto Délio Porto Fassoni Folha : Anexo 1/5 Abrams 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 26 MPa 29 MPa 32 MPa 35 MPa 38 MPa 41 MPa 44 MPa Relação água/cimento, l/kg Resistência à compressão do concreto requerida aos 28 dias, MPa * * * Método de dosagem ABCP/ACI Quando a resistência normal do cimento é conhecida: A adoção da relação a/c é feita diretamente com a resistência normal conhecida * * * Método de dosagem ABCP/ACI Quando a resistência normal do cimento é desconhecida mas é conhecida a resistência média e o desvio padrão ou o coeficiente da variação do cimento em questão Resistência estimada=resistência média + 1,65 x s s= desvio padrão da fabricação do cimento Utiliza-se a resistência estimada para a adoção da relação a/c * * * Método de dosagem ABCP/ACI Quando o desconhecimento é total Adota-se como estimativa da resistência normal do cimento a resistência mínima especificada pela norma, de acordo com a classe do cimento * * * Consumo de água no concreto (l/m³) Valores recomendados como ponto de partida para o consumo de água de concretos preparados com pedra britada, areia natural e consumo de cimento da ordem de 300 kg/m3 Plan1 Abatimento do tronco de cone (mm) Dimensão máxima característica do agregado graúdo (mm) 9.5 19 25 32 38 40 a 60 220 195 190 185 180 60 a 80 225 200 195 190 185 80 a 100 230 205 200 195 190 Plan2 Plan3 * * * Consumo de água no concreto Para seixo rolado como agregado graúdo, estes valores podem ser reduzidos de 5 a 15% Areias muito finas (zona 1 da NBR 7211) podem gerar aumentos da ordem de 10% Determinação experimental do consumo de água - tentativas Car=consumo de água requerida Cai=consumo de água inicial AR=Abatimento requerido AI=Abatimento inicial * * * Consumo de cimento (kg/m³) Determinação do consumo de cimento (C) * * * Consumo de agregados Determinação do consumo de agregados Consumo de agregados: obtido pela diferença de volume necessária para compor 1 m3 de concreto Proporcionamento agregado graúdo/miúdo (é a composição granulométrica do agregado total quem vai ditar a trabalhabilidade e o custo final) * * * Consumo de agregado graúdo Determinação do consumo de agregado graúdo (Cb) Pelo método ABCP/ACI o consumo de agregado graúdo é função de: Dimensão máxima característica do concreto Módulo de finura da areia Cb=VC x dC (kg/m3) VC=Volume compactado/m3 de concreto dC=Massa unitária compactada * * * Método de dosagem ABCP/ACI Volume compactado seco (VC) de agregado graúdo por m3 de concreto Plan1 MF Dmáx (mm) 9.5 19.0 25.0 32.0 38.0 1.8 0.645 0.770 0.795 0.820 0.845 2.0 0.625 0.750 0.775 0.800 0.825 2.2 0.605 0.730 0.755 0.780 0.805 2.4 0.585 0.710 0.735 0.760 0.785 2.6 0.565 0.690 0.715 0.740 0.765 2.8 0.545 0.670 0.695 0.720 0.745 3.0 0.525 0.650 0.675 0.700 0.725 3.2 0.505 0.630 0.655 0.680 0.705 3.4 0.485 0.610 0.635 0.660 0.685 3.6 0.465 0.590 0.615 0.640 0.665 Plan2 Plan3 * * * Método de dosagem ABCP/ACI Proporcionamento de britas Plan1 Britas Utilizadas Proporção B0,B1 30% B0 e 70% B1 B1,B2 50% B1 e 50% B2 B2,B3 50% B2 e 50% B3 B3,B4 50% B3 e 50% B4 Plan2 Plan3 * * * Consumo de agregado miúdo Determinação do consumo de agregado miúdo (Cm) Somatório dos volumes dos materiais=1m3 de concreto VC+Va+Vm+Vb= 1 m3 Cm= Vm x gm g= massa específica dos materiais * * * Método de dosagem ABCP/ACI Apresentação do traço do concreto Cimento (1) : areia : graúdo : relação a/c
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