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15/12/2021 13:45 Ead.br https://ibmr.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_743769_1&P… 1/31 introduçãoIntrodução MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL –MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL – CONCRETOS E ARGAMASSASCONCRETOS E ARGAMASSAS CONTROLE DE QUALIDADECONTROLE DE QUALIDADE DO CONCRETODO CONCRETO Autor: Me. Ítalo Vale Monte Júnior Revisor : Paula De L ima Sa lum IN IC IAR 15/12/2021 13:46 Ead.br https://ibmr.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_743769_1&P… 2/31 Nesta unidade você estudará o controle de qualidade do concreto como importante ferramenta para atingir a durabilidade das estruturas de concreto armado, requerida nos projetos estruturais. Os processos construtivos evoluem constantemente para atender as necessidades dos usuários. Do mesmo modo, os materiais são modi�cados por necessidades econômicas e ambientais, seja para garantir maior desempenho ou reduzir o impacto ao meio ambiente. Nesse sentido, destaca-se a in�uência da dosagem do concreto para garantir as propriedades necessárias à boa aplicação e desempenho requeridos ao material, diante dos cenários de inovação na construção civil. 15/12/2021 13:46 Ead.br https://ibmr.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_743769_1&P… 3/31 A dosagem é o estudo do proporcionamento dos materiais constituintes do concreto para atender características especí�cas da mistura, como: a trabalhabilidade, a resistência e a durabilidade. Ao proporcionamento dos materiais constituintes do concreto é dado o nome de traço. A boa trabalhabilidade do concreto é alcançada quando a mistura tiver a consistência adequada à aplicação do material e a capacidade de reter os agregados e a água de amassamento. Essas características não são parâmetros especi�cados no projeto estrutural, e sim alcançados com um proporcionamento adequado dos materiais constituintes do concreto. Neville (2016, p. 754) comenta que o projeto estrutural impõe dois parâmetros para a dosagem do concreto: a resistência e a durabilidade. Nesse sentido, a normalização brasileira, por meio da NBR 6118 (ABNT, 2014) e da NBR 12655 (ABNT, 2015), de�ne limites para orientar os projetistas das estruturas e tecnologistas do concreto quanto à resistência e durabilidade, relacionando esses parâmetros ao tipo de sistema estrutural e a classe de agressividade à qual a estrutura será exposta quando construída. A agressividade do meio ambiente se relaciona às ações físicas e químicas que atuam sobre as estruturas de concreto (ABNT, 2014, p. 16), sendo adotadas quatro classes com ações de agressividade de fraca a muito forte, conforme demonstrado no Quadro 3.1. Aspectos Gerais Sobre aAspectos Gerais Sobre a Dosagem do ConcretoDosagem do Concreto 15/12/2021 13:46 Ead.br https://ibmr.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_743769_1&P… 4/31 Quadro 3.1 - Classe de agressividade ambiental (CAA) Fonte: ABNT (2014, p. 17). A de�nição da classe de agressividade ambiental servirá para estabelecer parâmetros adotados na dosagem do concreto, além de orientar o projetista da estrutura. Observa-se nas Tabelas 3.1 e 3.2 que o consumo de cimento e sua proporção com a água (a/c), além da resistência à compressão do concreto, são os critérios utilizados na dosagem da mistura que in�uenciam a durabilidade da estrutura. Classe de agressividade ambiental Agressividade Classi�cação geral do tipo de ambiente para efeito de projeto Risco de deterioração da estrutura I Fraca Rural Submersa Insigni�cante II Moderada Urbana Pequeno III Forte Marinha Industrial Grande IV Muito forte Industrial Respingos de maré Elevado Pode-se admitir um microclima com uma classe de agressividade mais branda (uma classe acima) para ambientes internos secos (salas, dormitórios, banheiros, cozinhas e áreas de serviço de apartamentos residenciais e conjuntos comerciais ou ambientes com concreto revestido com argamassa e pintura). Pode-se admitir uma classe de agressividade mais branda (uma classe acima) em obras em regiões de clima seco, com umidade média relativa do ar menor ou igual a 65%, partes da estrutura protegidas de chuva em ambientes predominantemente secos ou regiões onde raramente chove. Ambientes quimicamente agressivos, tanques industriais, galvanoplastia, branqueamento em indústrias de celulose e papel, armazéns de fertilizantes, indústrias químicas. a,b a a,b a,c a b c 15/12/2021 13:46 Ead.br https://ibmr.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_743769_1&P… 5/31 Tabela 3.1 - Correspondência entre a classe de agressividade e a qualidade do concreto Fonte: Adaptada de ABNT (2014, p. 18). Concreto Tipo Classe de agressividade (Tabela 6.1, da NBR 6118) I II III IV Relação água/cimento em massa CA ≤ 0,65 ≤ 0,60 ≤ 0,55 ≤ 0,45 CP ≤ 0,60 ≤ 0,55 ≤ 0,50 ≤ 0,45 Classe de concreto (ABNT NBR 8953) CA > C20 > C25 > C30 > C40 CP > C25 > C30 > C35 > C40 O concreto empregado na execução das estruturas deve cumprir os requisitos estabelecidos na ABNT NBR 12655. CA corresponde a componentes e elementos estruturais de concreto armado. CP corresponde a componentes e elementos estruturais de concreto protendido. a b, c a b c 15/12/2021 13:46 Ead.br https://ibmr.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_743769_1&P… 6/31 Tabela 3.2 - Correspondência entre a classe de agressividade e a qualidade do concreto Fonte: Adaptada de ABNT (2015, p. 12). De acordo com Neville (2016, p. 760), a resistência à compressão média necessária a uma determinada idade, em geral aos 28 dias, determina a relação água/cimento nominal do concreto. Nesse caso, é necessário entendermos a diferença entre a resistência de dosagem e a resistência característica do concreto, especi�cada no projeto estrutural. Tutikian e Helene (2011, p. 428) esclarecem que a resistência média prevista na dosagem não é diretamente o (previsto em projeto), e sim o , que é calculado pela Equação 1: Em que: é a resistência média do concreto à compressão, prevista para a idade dias, em megapascals (MPa); é a resistência característica do concreto à compressão, aos dias, em megapascals (MPa); e Concreto Tipo Classe de agressividade I II III IV Relação água/cimento em massa CA ≤ 0,65 ≤ 0,60 ≤ 0,55 ≤ 0,45 CP ≤ 0,60 ≤ 0,55 ≤ 0,50 ≤ 0,45 Classe de concreto (ABNT NBR 8953) CA > C20 > C25 > C30 > C40 CP > C25 > C30 > C35 > C40 Consumo de cimento Portland por metro cúbico de concreto (kg/m³) CA e CP ≥ 260 ≥ 280 ≥ 320 ≥ 360 CA Componentes e elementos estruturais de concreto armado CP Componentes e elementos estruturais de concreto protendido a b, c fck fcmj = + 1, 65 . S (Eq.1)fcmj fck d fcmj j fck j 15/12/2021 13:46 Ead.br https://ibmr.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_743769_1&P… 7/31 é o desvio padrão da dosagem, em megapascals (MPa). É indicada a idade de dias, pois cabe ao projetista estrutural, em conjunto com o tecnologista do concreto, a indicação dessa idade para avaliação da resistência do concreto, visto que esse parâmetro deverá ser função das características do sistema construtivo (TUTIKIAN; HELENE, 2011, p. 428). O desvio padrão ( ) utilizado na Equação 1 para o cálculo do depende das condições de preparo do concreto na obra, e foi prescrito pela ABNT NBR 12655 (ABNT, 2015, p. 17) em três formas: Condição A ( = 4,0 MPa) — aplicável a todas as classes de resistência do concreto; cimento e agregado medidos em massa; água de amassamento medida em massa ou volume com dispositivo dosador e corrigido em função da umidade dos agregados; Condição B ( = 5,5 MPa) — aplicável às classes de resistências C10 a C20;cimento medido em massa; água de amassamento medida em volume com dispositivo dosador e os agregados medidos em massa combinado com volume, levando em conta a umidade da areia; Condição C ( = 7,0 MPa) — aplicável apenas aos concretos com classe de resistências C10 e C15; cimento medido em massa; os agregados medidos em volume; a água de amassamento medida em volume e sua quantidade corrigida em função da estimativa de umidade dos agregados. Percebe-se que a dosagem do concreto reúne informações estabelecidas no projeto estrutural e procedimento teórico-experimental para de�nir o proporcionamento dos materiais que servirão à boa aplicação do material, além de inibir os mecanismos de deterioração do concreto como a lixiviação, o ataque por sulfatos e a reação álcali-agregado. A lixiviação acontece pela dissolução dos compostos hidratados da pasta de cimento por ação de águas puras, carbonáticas ou chuvas ácidas, e nesse caso a dosagem do concreto ajudaria evitando a ocorrência da �ssuração plástica. Já as expansões deletérias do concreto por sulfatos e álcali-agregado podem ser evitadas modi�cando os constituintes da mistura, no caso o cimento e o agregado. O ataque por sulfato acontecerá por solo e água contaminada por sulfato, podendo ser evitado com cimento resistente a sulfato. E a reação álcali-agregado ocorre devido à reatividade de agregados aos álcalis do cimento, sobre a ação de umidade da estrutura, podendo ser evitada analisando previamente se o agregado não é reativo, de acordo com método de ensaio prescrito na ABNT NBR 15577-4. Sd j Sd fcmj Sd Sd Sd 15/12/2021 13:46 Ead.br https://ibmr.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_743769_1&P… 8/31 praticarVamos Praticar O estudo da durabilidade das estruturas de concreto armado e protendido tem evoluído graças ao maior conhecimento dos mecanismos de transporte de líquidos e de gases agressivos nos meios porosos, como o concreto. MEDEIROS, M. H. F.; ANDRADE, J. J. O.; HELENE, P. Durabilidade e vida útil das estruturas de concreto (Capítulo 22). In: ISAIA, G. C. (Org). Concreto: ciência e tecnologia. 1. ed. São Paulo: IBRACON, v. 1. p. 773-808. 2011. Responda a alternativa correta em relação aos requisitos de durabilidade do concreto prescritos na ABNT NBR 6118 e ANBT NBR 12655. 15/12/2021 13:46 Ead.br https://ibmr.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_743769_1&P… 9/31 a) O aumento no consumo de cimento reduz a possibilidade da reação álcali-agregado. b) O ataque por sulfatos no concreto ocorre apenas quando a estrutura sofre �ssuração plástica. c) Quanto menor a relação água/cimento maior poderá ser a classe de agressividade do concreto. d) Consumo de cimento inferior a 200 kg/m³ é indicado apenas para estruturas de concreto na classe agressividade I. e) A baixa resistência do concreto promove maior resistência ao ataque por sulfatos. 15/12/2021 13:46 Ead.br https://ibmr.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_743769_1&P… 10/31 As recorrentes mudanças nas características dos materiais alteraram as propriedades do concreto ao longo do tempo. Muitas vezes essas mudanças ocorreram por necessidades econômicas e sustentáveis da indústria do cimento. O cimento Portland — que atualmente é composto por adições minerais e apresenta maior controle no processo de fabricação, se comparado ao cimento produzido no século XIX — é um dos exemplos da evolução dos materiais que alteraram as propriedades do concreto. Assim, o estudo da dosagem do concreto é necessário para concebermos misturas adequadas ao uso do concreto. Método ACI-ABCP O método de dosagem ACI–ABCP é uma adaptação brasileira do método americano de dosagem, prescrito pelo American Concrete Institute, feita pela Associação Brasileira de Cimento Portland. De acordo com Bauer (2019, p. 247-250), o método ACI-ABCP se limita ao uso de agregados britados e areia de rio, tem consistência semiplástica à �uida e é aplicado a concretos com classe de resistência C12 a C35 e não a concretos com agregados leves. O método ACI-ABCP pode ser descrito em quatro etapas. A primeira é caracterizada pelo reconhecimento das propriedades físicas dos materiais: massas especí�cas do cimento, areia e brita; resistência normal do cimento aos 28 dias; Aplicações de MétodosAplicações de Métodos de Dosagemde Dosagem 15/12/2021 13:46 Ead.br https://ibmr.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_743769_1&P… 11/31 massa unitária compactada da brita; módulo de �nura da areia; e diâmetro máximo da brita. Na segunda etapa, são de�nidos parâmetros de dosagem do concreto. Primeiro, calcula-se a resistência de dosagem do concreto, aos dias, pela Equação 1 ( ). Logo após o cálculo de , de�ne-se a relação água/cimento (a/c) por observação na Figura 3.1. Projeta-se o valor do , identi�cado na abscissa do grá�co, sobre a reta da resistência normal do cimento que será utilizado na produção do concreto. Ao tocar a reta, esse ponto é projetado de interseção sobre a ordenada do grá�co, identi�cando assim a relação água/cimento. Referindo-se ao identi�cado no grá�co, Bauer (2019, p. 247-250) reforça que é necessário con�rmar a adequação do parâmetro aos critérios de durabilidade estabelecidos na ABNT NBR 6118 e na ABNT NBR 12655, de acordo com a classe de agressividade a qual a estrutura de concreto armado será construída. Na terceira etapa, são calculados os consumos dos materiais. Inicia-se com a de�nição da quantidade de água aproximada no traço, a partir da observação na Tabela 3.3, relacionando o abatimento do concreto com o diâmetro máximo do agregado graúdo e identi�cando o consumo de água (Ca) em litros por metro cúbico de concreto. j = + 1, 65 . fcmj fck Sd fcmj Figura 3.1 - Grá�cos para determinação da relação (fator) água/cimento em função das resistências do concreto e cimento aos 28 dias Fonte: Adaptada de Bauer (2019, p. 247-250). fcj a/c 15/12/2021 13:46 Ead.br https://ibmr.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_743769_1&P… 12/31 Tabela 3.3 - Consumo aproximado de água (litros / m³) Fonte: Adaptada de Bauer (2019, p. 247-250). Na sequência, calcula-se o consumo de cimento ( ), dividindo o consumo de água ( ) pela relação água/cimento ( ), de acordo com a Equação 2: Para calcular o consumo de brita ( ), inicialmente é necessário observar, na Tabela 3.4, o volume de brita ( ), relacionando o módulo de �nura da areia com o diâmetro máximo da brita. Cc Ca a/c Cc = (Eq. 2) Ca a/c Cb Vb 15/12/2021 13:46 Ead.br https://ibmr.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_743769_1&P… 13/31 Tabela 3.4 - Volume compactado de agregado graúdo por metro cúbico de concreto Fonte: Adaptada de Bauer (2019, p. 247-250). Na sequência, calcula-se o consumo de brita ( ), multiplicando a massa unitária compactada (MUcomp) da brita pelo seu volume ( ) identi�cado na Tabela 3.4, de acordo com a Equação 3: Ao �nal da terceira etapa, calcula-se o volume de agregado miúdo ( ) considerando que é o volume de material restante para completar a produção de 1 m³ de concreto, de acordo com a Equação 4: Em que: , , são os consumos do cimento, brita e água, respectivamente. Módulo de �nura Dimensão máxima do agregado (mm) 9,5 19 25 32 38 1,8 0,645 0,770 0,795 0,820 0,845 2,0 0,625 0,750 0,775 0,800 0,825 2,2 0,605 0,730 0,755 0,780 0,805 2,4 0,585 0,710 0,735 0,760 0,785 2,6 0,565 0,690 0,715 0,740 0,765 2,8 0,545 0,670 0,695 0,720 0,745 3,0 0,525 0,650 0,675 0,700 0,725 3,2 0,505 0,630 0,655 0,680 0,705 3,4 0,485 0,610 0,635 0,660 0,685 3,6 0,465 0,590 0,615 0,640 0,665 Cb Vb Cb = V b . MUcom (Eq. 3)p Vm Vm = 1 − (Eq. 4)(+ + )Cc γc Cb γb Ca γa Cc Cb Ca 15/12/2021 13:46 Ead.br https://ibmr.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_743769_1&P… 14/31 , , são as massas especí�cas do cimento, brita e água, respectivamente. De modo semelhante à brita, calcula-se o consumo de agregado miúdo ( ), multiplicando o volume de agregado miúdo ( ) pela sua massa especí�ca ( ), de acordo com a Equação 5: Por �m, na quarta etapa, apresenta-se o traço dividindo o consumo dos materiais pelo consumo do cimento, de acordo com a Equação 6: O método de dosagem ACI-ABCP, por ser em grande parte teórico, antes de utilizar o traço calculado na obra, é recomendado experimentá-lo em laboratório. Deve-se veri�car o abatimento do concreto e a resistência à compressão aos 28 dias. praticarVamos Praticar A dosagem é um simples processo de escolha de componentes adequados do concreto e de determinação de suas quantidades relativas com o objetivo de produzir um concreto, o mais econômico possível, que atenda a determinadas propriedades mínimas, especialmente resistência, durabilidade e consistência. NEVILLE, A. M. Propriedades do Concreto. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2016. p. 755. [Minha Biblioteca]. Um determinado traço de concreto apresentou os consumos de cimento, areia, brita e água equivalentes a: Cc = 410 kg/m³; Cm = 800 kg/m³; Cb = 975 kg/m³; Ca = 205 kg/m³. Responda a alternativa correta sobre o consumo dos materiais desse concreto. a) São necessários 123 kg de cimento no traço para produzir 300 litros de concreto. b) A relação água/cimento é igual a 2. c) São necessários 159 kg de areia no traço para produzir 300 litros de concreto. d) A relação aglomerantes/agregados é igual a 4. e) O consumo desses materiais resulta no traço 1:2,3: 3,5: 0,50, em massa. γc γb γa Cm Vm γm Cm = Vm . γ (Eq. 5)m : : : (Eq. 6) Cc Cc Cm Cc Cb Cc Ca Cc 15/12/2021 13:46 Ead.br https://ibmr.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_743769_1&P… 15/31 15/12/2021 13:46 Ead.br https://ibmr.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_743769_1&P… 16/31 Por muito tempo avaliou-se o concreto apenas por suas características mecânicas, resultando em observações macroscópicas do material em sua grande maioria. Contudo, foi possível conhecer melhor o comportamento do material a partir dos estudos em nível microscópico. Avaliação da Microestrutura do Concreto A complexa interação entre os materiais do concreto produz efeitos que só são possíveis explicar analisando a microestrutura do material. Desse modo, a evolução na tecnologia do concreto ocorreu reconhecendo três fases do material: a fase agregado graúdo, fase pasta de cimento e zona de transição na interface entre a pasta de cimento e o agregado graúdo. Fase Agregado Graúdo A fase agregado in�uencia a densidade de massa, rigidez e trabalhabilidade do concreto, conduzidos principalmente pela massa unitária, resistência e rugosidade do agregado graúdo. Segundo Mehta e Monteiro (2014, p. 27), a composição química e mineralógica do agregado graúdo possivelmente in�uencia menos do que as características físicas como volume, tamanho e distribuição dos poros. Contudo, Neville (2016, p. 317), referindo-se ao agregado miúdo, comenta que no caso do calcário existe uma reação química com a pasta de cimento formando uma zona de transição mais densa. Características como a forma e a textura do agregado graúdo in�uenciam a aderência com a pasta de cimento. Desse modo, o seixo rolado (cascalho natural), com formato arredondado e Evolução no ControleEvolução no Controle da Resistência doda Resistência do ConcretoConcreto 15/12/2021 13:46 Ead.br https://ibmr.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_743769_1&P… 17/31 textura lisa, promoverá menor resistência de aderência com a pasta de cimento do que a brita, com formato achatado e textura rugosa, conforme demonstra a Figura 3.2. No caso de agregados graúdos leves, como a argila expandida com formato arredondado (Figura 3.3), a baixa resistência do agregado e a alta porosidade serão limitantes para concretos com elevada resistência. De todo modo, a argila expandida poderá ser aplicada em concreto leve estrutural (CLV), um concreto especial. Figura 3.2 - Características do agregado graúdo – a) Cascalho natural; b) Pedra britada Fonte: Vladimir Bilobaba / 123RF. 15/12/2021 13:46 Ead.br https://ibmr.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_743769_1&P… 18/31 Outro aspecto importante que merece atenção na fase agregado é a formação de película de água na superfície do agregado graúdo quando ocorre a exsudação do concreto. Essa película pode reduzir a aderência do agregado graúdo com a pasta de cimento Mehta e Monteiro (2014, p. 28) se referem ao fenômeno comentando que a dimensão e o formato do agregado graúdo podem afetar a resistência do concreto devido à maior tendência do acúmulo do �lme de água na superfície do concreto, conduzindo ao enfraquecimento da zona de transição. Fase Pasta de Cimento A pasta de cimento tem importante papel nas características do concreto nos estados fresco, por controlar a viscosidade do material, e endurecido, por conferir resistência mecânica. Mehta e Monteiro (2014, p. 29) descrevem a evolução da hidratação da pasta de cimento mencionando a formação de etringita em poucos minutos e de hidróxido de cálcio (portlandita) em poucas horas, além da possibilidade de transformação da etringita em monossulfoaluminato hidratado alguns dias depois, a depender da relação alumina-sulfato do cimento Portland. reflitaRe�ita Os agregados reciclados podem ser resíduos industriais granulares que tenham propriedades adequadas ao uso, como agregado ou proveniente do bene�ciamento de entulho de construção ou demolição selecionado para esta aplicação. Se os agregados reciclados podem substituir os agregados naturais, qual o motivo desse material ainda ser pouco utilizado em concretos com função estrutural? Re�ita sobre esse importante assunto para a sustentabilidade da construção civil. Fonte: Sbrighi Neto (2011, p. 237). 15/12/2021 13:46 Ead.br https://ibmr.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_743769_1&P… 19/31 Segundo Paulon e Kirchheim (2011, p. 591), o hidróxido de cálcio (portlandita) é constituído de 20% a 25% do volume de sólidos na pasta de cimento hidratada e possui a forma de grandes cristais prismáticos hexagonais, conforme ilustrado na Figura 3.4. A solução iônica sulfato/alumina da solução de hidratação favorece a formação do tiossulfato hidratado (etringita) na forma de cristais prismáticos acicular (MEHTA; MONTEIRO, 2014, p. 32), conforme ilustrado na Figura 3.5. O reconhecimento da morfologia dos sólidos na pasta de cimento hidratada auxilia o estudo da reatividade dos cimentos com materiais constituintes do concreto, principalmente as adições minerais. De acordo com Cincotto (2011, p. 385), as principais técnicas de avaliação quanti�cam a água quimicamente combinada e produtos hidratados; determinam a evolução do calor de reação, além da evolução do endurecimento pela resistência mecânica em pasta. Zona de Transição na Interface Pasta de Cimento/Agregado Graúdo Figura 3.5 - Morfologia da etringita e monossulfato hidratado Fonte: Adaptada de Mehta e Monteiro (2011, p. 29). 15/12/2021 13:46 Ead.br https://ibmr.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_743769_1&P… 20/31 A zona de transição é a região de contato entre a pasta de cimento Portland hidratada e o agregado. Essa região é de importante interesse na tecnologia do concreto devido à ocorrência de micro�ssuração na zona de transição quando o concreto é submetidoa um estado de tensão. Segundo Neville (2016, p. 316), durante a mistura do concreto as partículas de cimento seco são incapazes de se acomodar de maneira adensada junto às partículas relativamente grandes do agregado, promovendo maior porosidade nessa região do que na própria pasta de cimento. Um resultado contrário ao comentado por Neville (2016, p. 316) foi constatado por Vargas, Restrepo-Baena e Tobón (2017, p. 386) em concretos leves com agregados graúdos de pedra- pomes e argila expandida. É demonstrado na Figura 3.6 os produtos de hidratação do cimento Portland (C-S-H e CH) na zona de transição de um concreto produzido com agregado graúdo de argila expandida. Segundo Vargas, Restrepo-Baena e Tobón (2017, p. 381), os agregados leves contribuíram para a formação de uma zona de transição mais densa e mais �na quando comparada à zona de transição de um concreto convencional. Nesse sentido, as superpozolanas, como a sílica ativa, o metacaulim e a cinza da casca do arroz, quando adicionadas ao concreto promovem uma melhora notável na resistência à compressão, devido ao re�namento dos poros e dos cristais presentes na pasta de cimento, melhorando a resistência da matriz na zona de transição (DAL MOLIN, 2011, p. 293). Percebe-se que o conhecimento das fases agregado, pasta de cimento e zona de transição na interface é fundamental para aumentar as resistências mecânicas dos concretos, particularmente em se tratando de concreto especiais com elevada resistência e baixa densidade. 15/12/2021 13:46 Ead.br https://ibmr.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_743769_1&P… 21/31 praticarVamos Praticar A resistência e durabilidade do concreto são de suma importância para sua utilização. O fato de que a resistência na região de contato entre a pasta de cimento e o agregado possa ser menor do que a resistência do agregado ou da pasta fará com que ela se torne uma zona débil de desenvolvimento da resistência do concreto (PAULON; KIRCHHEIM, 2011, p. 588). PAULON, V.; KIRCHHEIM, A. P. Nanoestrutura e microestrutura do concreto endurecido (Capítulo 16). In: ISAIA, G. C (Org). Concreto: ciência e tecnologia. 1. ed. v. 1, p. 585-614. São Paulo: IBRACON, 2011. Indique a alternativa correta em relação à microestrutura do concreto. a) As adições minerais no concreto aumentam a porosidade da matriz cimentícia. b) Características físicas do agregado, como a textura e a forma, não interferem na resistência do concreto. c) A zona de transição é uma região dentro do agregado graúdo. d) A temperatura do concreto fresco aumenta com o uso de adições minerais. e) As adições minerais melhoram as resistências na zona de transição do concreto. 15/12/2021 13:46 Ead.br https://ibmr.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_743769_1&P… 22/31 O controle tecnológico do concreto é o conjunto de ações para garantir a qualidade requerida ao material, sendo normalmente realizado por empresa especializada. Nesse sentido, a ABNT NBR 12655 (ABNT, 2015) prescreve os critérios para aceitação do concreto na obra, seja o material produzido no próprio canteiro ou usina. Formação dos Lotes e Amostragem do Concreto Para iniciar o controle da resistência do concreto é necessário de�nir a formação dos lotes da estrutura de concreto, ou seja, dividir a estrutura em lotes sob as mesmas condições (classe de resistência, família, procedimentos e equipamento), de acordo com o Quadro 3.2. Aplicação do ControleAplicação do Controle Tecnológico doTecnológico do ConcretoConcreto 15/12/2021 13:46 Ead.br https://ibmr.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_743769_1&P… 23/31 Quadro 3.2 - Valores para formação de lotes de concreto Fonte: Adaptado de ABNT (2015, p. 16). Durante a operação de concretagem que forma um lote, devem ser coletadas amostras aleatoriamente, formando exemplares constituídos por dois corpos de prova (mesma amassada) para cada idade de rompimento, sendo os dois corpos de prova moldados no mesmo ato. A resistência do exemplar será a maior entre os dois corpos de prova. Tipos de Controle de Resistência do Concreto O controle da resistência do concreto pode ser feito por amostragem parcial ou por amostragem total, sendo a amostra representada por um volume de concreto retirado do lote para fornecer informações relativas aos ensaios. Controle do Concreto por Amostragem Total Imaginemos a concretagem de uma laje com volume total de concreto de 50 m³, sendo o fornecimento do concreto realizado por caminhão betoneira com 5 m³, em cada caminhão, totalizando 10 caminhões betoneira para realizar toda concretagem. Desse modo, cada caminhão betoneira será uma amostra do lote que é a laje. Logo, quando são retirados exemplares de todas as amostras que compõem o lote, dizemos que se trata de uma amostragem total. Ainda nessa situação �ctícia da amostragem total (laje com 50 m³ de concreto), deseja-se avaliar a resistência à compressão do concreto nas idades de 7 e 28 dias. Assim, temos 10 Limites superiores Solicitação principal dos elementos da estrutura Compressão ou compressão e �exão Flexão simples Volume de concreto 50 m³ 100 m³ Número de andares 1 1 Tempo de concretagem 3 dias de concretagem Este período deve estar compreendido no prazo total máximo de 7 dias, que inclui eventuais interrupções para tratamento de juntas. 1) 1) 15/12/2021 13:46 Ead.br https://ibmr.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_743769_1&P… 24/31 exemplares (cada caminhão), totalizando 40 corpos de prova, visto que são moldados 2 corpos de prova para cada idade de ruptura, em cada exemplar. Nesse caso, em que todas as betonadas (amostras) são representadas por exemplares, o valor da resistência característica estimada à compressão do concreto (fck,est) é a própria resistência do exemplar (fc, betonada) que representa o concreto da betonada. Controle Estatístico do Concreto por Amostragem Parcial A logística da operação de controle tecnológico é di�cultada em situações que necessitam de grandes quantidades de corpos de prova em um mesmo lote, além de elevar o custo do controle. Nesses casos, é permissível realizar o controle da resistência com base em cálculos estatísticos. Imaginamos novamente aquela situação �ctícia da concretagem da laje com volume total de 50 m³, só que agora a produção do concreto será na obra pela de betoneira com capacidade de 400 litros. Nesse caso, se o controle da resistência do concreto fosse por amostragem total, seriam necessárias 125 betonadas [125 = 50 m³ / 0,40 m³] para completar toda a concretagem da laje, sendo moldados 500 corpos de prova, visto que para cada betonada são moldados 2 corpos de prova por idade de ruptura. Em cenários semelhantes a esse, são retirados exemplares de betonadas distintas, com no mínimo seis exemplares para os concretos do grupo I (classes de resistência até C50, inclusive) e de 12 exemplares para os concretos do grupo II (classes de resistência superior a C50). O cálculo da resistência característica à compressão (fck,est), na idade especi�cada, para lotes com número de exemplares 6 ≤ n < 20, é dado pela Equação 7: Em que: m é igual a n/2. Despreza-se o valor mais alto de n se for ímpar; f1, f2, ..., fm são os valores das resistências dos exemplares, em ordem crescente; e fck,est deve ser superior ao valor calculado pela Equação 8: Adota-se o valor de Ψ6 em função da condição de preparo do concreto e do número de exemplares da amostra, de acordo com a Tabela 3.5. fck, est = 2 x − f (Eq. 7) f1 + f2 + . . . + fm − 1 m − 1 m fck, est = ψ6 . f (Eq. 8)1 15/12/2021 13:46 Ead.br https://ibmr.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_743769_1&P… 25/31 Tabela 3.5 - Valores para Ψ Fonte:Adaptada de ABNT (2015, p. 20). Quando o número de exemplares que representa um lote corresponde a n ≥ 20, o cálculo do é realizado pela Equação 9: Em que é a resistência média dos exemplares do lote e Sd é o desvio padrão dessa amostra de n exemplares, calculado pela Equação 10: A aceitação dos lotes de concreto para a amostragem parcial e dos exemplares para a amostragem total ocorre quando o valor estimado da resistência característica ou o valor de cada exemplar de uma amostragem total atender à resistência especi�cada no projeto estrutural (ABNT, 2015, p. 20). praticarVamos Praticar Todo o concreto a ser aplicado em obra deverá, inicialmente, ser dividido em lotes, ou seja, em porções de�nidas e identi�cadas pelas peças estruturais a serem concretadas. O concreto que compõe o lote deverá ter sido produzido nas mesmas condições, com os mesmos materiais e, 6 fck,est = − 1, 65 . S (Eq. 9)fck,est fcm d fcm Sd = (Eq. 10)( fi − fc ) 1 n − 1 ∑ i=1 n m 2 − −−−−−−−−−−−−−−−−− √ 15/12/2021 13:46 Ead.br https://ibmr.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_743769_1&P… 26/31 preferencialmente, pela mesma equipe, além de ser empregado o mesmo traço com a mesma trabalhabilidade, necessariamente. RECENA, F. A. P.; PEREIRA, F. M. Produção e Controle de Concreto em Obras (Capítulo 15). In: ISAIA, G. C (Org). Concreto: ciência e tecnologia. 1. ed. v. 1. p. 537-584. São Paulo: IBRACON, 2011. Indique a alternativa correta, relativa ao controle tecnológico nas idades de 7 e 28 dias, para uma edi�cação térrea com volume de concreto dos pilares equivalente a 6 m³ (produzido na obra – controle por amostragem parcial, com n = 6) e as vigas/lajes com volume de 45 m³, sendo esse concreto fornecido por usina (controle por amostragem total) em caminhões betoneira com capacidade de 5 m³ cada. a) O número de corpos de prova do controle de resistência dos pilares será maior do que o controle das vigas/lajes. b) O fck estimado para os dois lotes será de�nido por cálculos estatísticos. c) A resistência à compressão de cada exemplar é calculada pela média das resistências dos dois corpos de prova que formam o exemplar. d) O controle da resistência do concreto da edi�cação é formado por dois lotes. e) Deve ser moldado um corpo de prova para cada exemplar do concreto. 15/12/2021 13:46 Ead.br https://ibmr.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_743769_1&P… 27/31 indicações Material Complementar LIVRO Tecnologia do Concreto Editora: Bookman Autores: NEVILLE, A. M.; BROOKS, J. J. ISBN: 978-85-8260-072-6 Comentário: O capítulo 19 (Dosagem) do livro “Tecnologia do concreto” aborda fatores importantes sobre a dosagem do concreto, além de exempli�car métodos de dosagem distintos. 15/12/2021 13:46 Ead.br https://ibmr.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_743769_1&P… 28/31 WEB Dosagem Experimental do Concreto Ano: 2017 Comentário: O vídeo demonstra um método teórico-experimental de dosagem do concreto, inclusive com preparo do concreto, ensaio de abatimento e moldagem de corpos de prova. ACESSAR https://www.youtube.com/watch?v=PYhbWA6fBeI 15/12/2021 13:46 Ead.br https://ibmr.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_743769_1&P… 29/31 conclusão Conclusão Observamos nesta unidade que a tecnologia do concreto mudou bastante com o estudo da microestrutura do material, o que permitiu conhecer melhor o comportamento do concreto sob estado de tensão, resultando em misturas que possibilitam melhor desempenho do material. Essas observações em nível microestrutural podem ampliar a capacidade resistente do material e, consequentemente, in�uenciam o aumento da durabilidade das estruturas de concreto armado, visto que o concreto funciona como barreira física e química contra a corrosão das armaduras. A dosagem e�ciente do concreto associada ao controle da resistência é essencial para a manutenção do desempenho e a durabilidade das estruturas. referências Referências Bibliográ�cas ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: Projetos de estrutura de concreto – Procedimento. Rio de Janeiro, 2014. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12655: Concreto de cimento Portland – Preparo, controle, recebimento e aceitação - Procedimento. Rio de Janeiro, 2015. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15577-4: Agregados – Reatividade álcali-agregado. Rio de Janeiro, 2018. BAUER, L. F. Materiais de Construção. 6 ed. v. 1. Rio de Janeiro: LTC, 2019. [Minha Biblioteca]. 15/12/2021 13:46 Ead.br https://ibmr.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_743769_1&P… 30/31 CINCOTTO, M. A. Reações de hidratação e pozolânicas (Capítulo 11). In: ISAIA, G. C. (Org). Concreto: ciência e tecnologia. 1. ed. v. 1. p. 381-413. São Paulo: IBRACON, 2011. DAL MOLIN, D. C. C. Adições minerais (Capítulo 8). In: ISAIA, G. C. (Org). Concreto: ciência e tecnologia. 1. ed. v. 1. p. 261-309. São Paulo: IBRACON, 2011. MEDEIROS, M. H. F.; ANDRADE, J. J. O.; HELENE, P. 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