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TÉTANO - Agente Etiológico + Profilaxia

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TÉTANO
Discente
 
Amanda Reis
Beatriz Lazarete
Rodrigo Gomes
Tamires Lacerda
Docente: Viviane Camargo
Disciplina: Agravos Infecto-Contagiosos
Tétano
Descrição - É uma toxinfecção grave causada pela toxina do bacilo tetânico, introduzido no organismo através de ferimentos ou lesões de pele. Clinicamente, o tétano acidental se manifesta por: hipertonia mantida dos músculos masseteres (trismo e riso sardônico) e dos músculos do pescoço (rigidez de nuca), ocasionando dificuldade de deglutição (disfagia), que pode chegar à contratura muscular generalizada (opistótono); rigidez muscular progressiva, atingindo os músculos reto-abdominais (abdome em tábua) e o diafragma, levando à insuficiência respiratória; também ocorrem crises de contraturas desencadeadas, em geral, por estímulos luminosos, sonoros ou manipulação do doente.
Tétano Acidental 
Tétano Neonatal 
Tétano
Agente etiológico - Clostridium tetani, bacilo gram positivo, anaeróbio esporulado, produtor de várias exotoxinas, sendo a poderosa tetanopasmina a responsável pelo quadro clínico. 
Tétano
Reservatório - O bacilo se encontra no trato intestinal do homem e dos animais, solos agricu lturados, pele e/ou qualquer instrumento pérfuro-cortante contendo poeira e/ou terra. 
Tétano
Período de incubação - Varia de 2 a 21 dias, geralmente em torno de 10 dias. Quanto menor o tempo de incubação, maior a gravidade. 
Tétano
Modo de transmissão - A transmissão ocorre pela introdução dos esporos em uma solução de continuidade (ferimento), geralmente do tipo perfurante, contaminado com terra, poeira, fezes de animais ou humanas. Queimaduras podem ser a porta de entrada devido à desvitalização dos tecidos. A presença de tecidos necrosados favorece o desenvolvimento do agente anaeróbico. 
Tétano
Complicações - Parada respiratória e/ou cardíaca, disfunção respiratória, infecções secundárias, diasautonomia; crise hipertensiva, taquicardia, fratura de vértebras, hemorragia intracraniana, edema cerebral, flebite e embolia pulmonar.
Tétano
Os principais sintomas do tétano são:
Espasmos e rigidez no maxilar
Rigidez nos músculos do pescoço e da nuca
Rigidez nos músculos do abdômen
Espasmos corporais que provocam dor e duram por vários minutos, geralmente causados por sons altos, toque físico e sensibilidade à luz
Febre
Sudorese
Hipertensão
Batimentos cardíacos acelerados
Tétano
Tratamento 
Internamento em quarto silencioso e em penumbra.
sedativos (benzodiazepínicos) e miorrelaxantes
soro antitetânico (SAT) ou gamaglobulina (IGAT);
Debridamento e limpeza dos focos suspeitos
cuidados para manutenção da via respiratória livre
vacinar sistematicamente o paciente na admissão no momento da alta hospitalar
Tétano
Esquema terapêutico: uso de soro antitetânico após teste de sensibilidade
usar gamaglobulina humana hiperimune antitetânica, IM (única via de administração)
Antibioticoterapia: penicilina cristalina, durante 10 dias.
Nos casos de alergia à penicilina, o cloranfenicol
No momento da admissão hospitalar, deve ser aplicada a vacina toxóide tetânica em massa muscular diferente do SAT
Lembrar que o paciente tetânico, particularmente nas formas mais graves, deve ser, de preferência, tratado em unidades de terapia intensiva, sendo tomadas medidas terapêuticas que impeçam ou controlem as complicações (respiratórias, infecciosas, circulatórias, metabólicas), que comumente levam o paciente ao óbito.
Tétano
Prevenção e Medidas de Controle 
Vacinação - Manutenção de níveis adequados de cobertura vacinal da população e, especificamente, crianças e adultos da 3ª idade e/ou pessoas portadoras de úlceras de pernas crônicas, mal perfurante plantar decorrente de hanseníase e os trabalhadores de risco, tais como agricultores e operários da construção civil.
 Esquema vacinal de rotina: usar vacina DTP no 2º, 4º e 6º meses, com reforço aos 15 meses e aos 10 anos. Posteriormente, os reforços serão feitos a cada 10 anos com a vacina dT; 
Profilaxia - Em relação à necessidade de imunização ativa e passiva, o quadro a seguir resume os procedimentos recomendados.
ORIENTAÇÃO PARA PROFILAXIA DO TÉTANO EM CASO DE FERIMENTOS
História vacinal
Ferimento superficial ou limpo
Outros tipos de ferimentos
Toxóide tetânico
Soro antitetânico
Toxóidetetânico
Soro antitetânico
Histórico vacinal desconhecido ou menos de 3 doses
Sim
Não
Sim
Sim
3 doses de vacina, última há < 5 anos
Não
Não
Não
Não
3 doses de vacina, última > 5 anos e < 10 anos
Não
Não
Sim
Não
3 doses de vacina, última > 10 anos
Sim
Não
Sim
Não
Notificação - Doença de notificação compulsória. 
Suspeito - Todo paciente que apresenta trismo e ou contraturas musculares localizadas ou generalizadas, sem diagnóstico definido, particularmente na ausência de história vacinal adequada. A falta de ferimento sugestivo de porta de entrada não afasta a suspeita, pois nem sempre se detecta a porta de entrada do bacilo
Confirmado - Todo caso suspeito que apresenta um ou mais dos seguintes sinais/sintomas, sem outro diagnóstico definido:
Tétano
Tétano
Referência
http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=52
http://www.infectologia.org.br/tetano-acidental/
https://www.abcdasaude.com.br/infectologia/tetano

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