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trabalho ENDIVIDAMENTO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
serviço social
ana claudia de mendonça alves
leandro
 CARVALHO DOS SANTOS
LIZI GABRIELLI ORIBE NUNES
maria helena D. Leite
Roseli bissaco de Souza
taigor
O MARTINS VESSOZI
valkiria machado oliveira
endividamento das famílias brasileiras
Alegrete
 RS
 2012
ana claudia de mendonça alves
leandro CARVALHO DOS SANTOS
LIZI GABRIELLI ORIBE NUNES
maria helena D. Leite
Roseli bissaco de Souza
taigorO MARTINS VESSOZI
valkiria machado oliveira
endividamento das famílias brasileiras
Trabalho de serviço social apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral 
na disciplina de
:
P
sicologia 
gera
l
;
Antropologia;
F
undamentos históric
os teóricos e metodológicos do s
erviço social
I;
F
ormação social política e econômica do Brasil.
Orientador: 
Lis
néiaRampazzo
GianeAlbiazzetti
,
Gleiton
 Lima,
 Rosane 
Malvezzi
FrancielleToscan
 
Bogado
 Patrícia Martins Castelo Branco
Alegrete
RS
2012
SUMÁRIO
2 INTRODUÇÃO--------------------------------------------------------------------------------------3
3DESENVOLVIMENTO-----------------------------------------------------------------------------4
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS----------------------------------------------------------------------7
5 REFERÊNCIAS-------------------------------------------------------------------------------------8
introdução
O endividamento familiar nunca pareceu um problema importante para o nosso sistema financeiro. O foco tradicional sempre foi na instabilidade do empresariado ou nas relações interbancárias. Agora, o mundo está descobrindo que informações mais adequadas sobre o endividamento de famílias podem ser cruciais para a formulação de um entendimento prudente da economia em geral. Com a economia do mundo cada vez mais globalizada, a inadimplência de um, multiplicada pela inadimplência de outros milhões, pode provocar sérios danos a um sistema tão sensível.
Baseado neste contexto, o trabalhoterá uma metodologia de cunho qualitativo, seguido de pesquisas bibliográficas, internet e realização analítica de entrevistas realizadas em instituições financeiras e estabelecimentos comerciais.
DESENVOLVIMENTO
Conforme o artigo de José Julio Sena, da revista veja, com o titulo
A era do Credito, “desde o fim da II guerra mundial, o Brasil só conheceu curtos períodos de bonança, fazes boas decrescimentos rápidos da produção e do emprego, que tinham breve duração, logo surgia uma crise, habitualmente associada a problemas externos”.
Com isto é possível perceber- mos que o fator endividamento arrasta- se ao longo dos anos, independentemente das classes sociais, o brasileiro acostumou-se com o consumo exacerbado, sem qualquer planejamento, não imaginando seu futuro.
É importante afirmar que uma das mais relevantes causas do endividamento excessivo aponta a incapacidade das famílias em organizar e traçar previsões financeiras corretas.
Sendo assim se as famílias tivessem realmente pensado e avaliado bem seus consumos, não teriam realizado compras que acarretariam em dívidas maioresque sua renda.
Também a impulsividade do sujeito bem como sua condição de dependência que o leva a comprar impulsivamente ou compulsivamente.
O endividamento das famílias, que acaba gerando a inadimplência não é somenteprejudicial a quem deve, o crescimento da inadimplência prejudica a expansão de crédito, pois o risco de quem concede, seja lojista ou instituição bancária, aumenta e naturalmente são tomadas medidas cada vez mais severas para evitar o “calote” dos devedores, restringindo-se e limitando-se a concessão de crédito.
Com base nisso é possível afirmarmos que instituições financeiras e comerciantes, são unânimes em confirmar que a alta oferta de crédito bem como, cartões de créditos, carnês e crédito pessoal, são os maiores vilões da inadimplência.
O crédito no Brasil se beneficiou dealguns fatores favoráveispara se desnvolver como a previsibilidadeeconômica e sua estabilidade sólida atual, ampliando os prazos de financiamento; a redução na taxa de juros e spreads bancários, que resultaram em menores taxas ao consumidor; a expansão do mercado de trabalho, com queda na taxa de desemprego, aumento da formalização e da renda, que contribuíram para a elevação da confiança do consumidor e incrementaram sua capacidade de pagamento e mobilidade social, que ampliou ao sistema financeiro de forma substancial nos últimos anos.
A maior parte do aumento do crédito vem do crescimento de contratos de carteiras assinadas. O registro trabalhista, que traz consigo uma renda fixa,dá uma impressão de segurança ao indivíduo, que com seu salário, ou mesmo o créditoadquirido com este, sai ascompras. Ou seja, o aumento do desemprego acarreta em uma diminuição de dinheiro na praça, devido á retração do crédito. Os que não possuem um vínculo governamental (carteira de trabalho, bom faturamento,...), como autônomos e pessoas sem registro trabalhista enfrentam grande dificuldade na hora de conseguir dinheiro a juros justos. 
O comprometimento financeiro dos brasileiros em 2012, baseado nas entrevistas realizadas, apresenta considerável incremento tanto para as pessoas físicascomo para as jurídicas.
As razões relacionadas ao endividamento estão ligadas a questões culturais, econômicas e também emocionais.
Culturais: os Brasileiros possuem a cultura do consumo ao invés da poupança, e isso torna- se um grande impulsionador para o aumento nos gastos e no endividamento, além disso, as pessoas estão acostumadas a enquadrar as parcelas dentro do orçamento familiar e sem analisar juros/encargos.
Econômicos: este fator está sendo decisivo para o aumento no endividamento das pessoas, pois constantemente o governo vem promovendo medidas de incentivo ao consumo com redução de impostos e taxas de juros, sendo que estas questões facilitam o acesso ao crédito para aquisição de bens e serviços, fazendo com que as pessoas gastem mais.
Impulsivo: especialistas comentam que o grande vilão da história vem sendo descontrole emocional, através da impulsividade onde compram o que não precisam, o que não é necessário, gerando o desperdício.
A facilidade ao crédito conduzem ao gasto desacerbado. 
Como tentativa de solucionar este problema seria necessário a reeducação dos consumidores por meio de consultoria, está iniciativa poderia partir com incentivo do governo como forma de ação social, direcionando serviço de apoio principalmente para as classes de menor renda, entendendo-se que são mais atingidas, devido a carga tributária que encarece seu custo de vida tornando seu endividamento um mal crônico.
Sendo assim, subentende-se a importância do planejamento financeiro e também estrutural de vida. Encontrar a causa do endividamento excessivo é fundamental para nos livrarmos das dívidas. O fator pessoal, na maioria das vezes não é exaltado. E os motivos para o endividamento, as vezes, são mais pessoais do que se imagina; você pode receber uma herança (assim como se herda ativos, pode-se herdar passivos), inabilidade de se adaptar a um novo estilo de vida (resultado do emprego que paga menos que o ultimo), vícios (como jogo, álcool e drogas), divórcio (pensão, menor poder aquisitivo),ou mesmo a falta de uma educação financeira (modo de vida da família é espelhado pela prole). Achada a causa do problema, sua solução passa a ser menos complicada, já que é inútil saldar as dívidas de alguém sabendo que este fará novas dívidas na primeira oportunidade.
	O hábito de poupar, ao invés de consumir sem a previa avaliação de necessidade, é o pensamento a ser difundido.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
É claro que o advento de dinheiro no mercado por meiodo aumento de crédito, agregado ao pensamento capitalista, desencadearam mudanças no modode viver, agir e se sustentar dos indivíduos.
Realizando o estudo acerca do endividamento das famílias brasileiras, pode-se perceber que as pessoas estão vivendo melhor, mas seu provento excedente é direcionado a produtos supérfulos, e seu crédito dizimado por um consumismo descontrolado.
O estado (extinguindo impostos e diminuindo juros)continua com a ideia de sociedade consumista e esbanjadora como meio de vida, e esquece que o fracasso do povo leva a sua própria extinção.
Á espera de ações mais incisivas por parte dos órgãos superioresneste problema de crédito, que é quase uma exclusão social, estamos nós, brasileiros, e tantos outros; problemas que retardam a evolução dos países.E vejam vocês; mesmo assim somos a 6ª maior economia do mundo (Brasil 6ª economia do mundo agosto-2012). Imagina se organizados fossemos.
REFERENCIA
BEHRING, Elaine Rossetti; Boschetti, Ivonete. Política Social: Fundamentos e Histórias. 2ª edição. São Paulo: Cortez Editora, 2007.
RAMPAZZO, Lisnéia Aparecida. Psicologia Geral. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012.
ALBIAZZETTI, Giane. Antropologia. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas para apresentação de trabalhos. 2. ed. Curitiba: UFPR, 1992. v. 2
NEVES, Vitor. .O Endividamento dos Consumidores. Sao Paulo:Editora Almedina, 2011.

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