Direito Constitucional aula 3 14 de março

Prévia do material em texto

Direito Constitucional
14/03/2016
Neo (novo) constitucionalismo (pós moderno)
Constitucionalismo se preocupa com a SUPREMACIA 
A Lei não é superior à constituição 
Busca a efetividade das normas constitucionais (que todas as normas sejam respeitadas)
Concretização de prestações materiais prometidas (você precisa lutar para que as normas sejam cumpridas)
Ordenamento jurídico: normas de um país 
Lei (diferente) de Constituição
Constituição está acima da lei 
Constituição tem supremacia: valida e invalida normas inferiores 
Cabe ao jurista garantir o avigoramento da constituição 
Axiologia: valores que estão dentro de uma norma constitucional princípios, valores
Art 226: 
Família se auto ajuda
Valor embutido importante ter família 
Não são só laços de sangue 
CUIDAR
Os conceitos constitucionais sempre são acompanhados de valores
CARACTERISTICAS:
Não taxativa
Onipresença de princípios: ART 37, VIII (vagas para deficientes físicos)
Prevê oportunidades, IGUALDADE na medida das suas DESIGUALDADES
É a lei que vai decidir quantas vagas vão ser disponíveis (princípio de isonomia)
Os PRINCIPIOS DE IGUALDADE servem para interpretar o os PRINCIPIOS POLITICOS 
Normas Dirigentes: precisam ser efetivas
Busca métodos de interpretação que fugiam dos preceitos antagônicos 
Constituição: justiça distributiva (vai dar a cada um o que presidam 
Reconhecimento da PLURINACIONALIDADE (várias culturas, religiões, raças)
JURISTAS: tem como principal obrigação inserir a minoria que é excluída, na sociedade
Densificação: ex: educação: é um dever do Estado dar educação para todos
Substancialismo: (Hegel) A constituição precisa de supremacia. O Estado precisa cuidar da saúde. (Se está na constituição deve ser feito, custe o que custar)
Os substancialistas valorizam o conteúdo material das Constituições, atribuindo-lhes um papel diretivo, cabendo à lei operacionalizar a concretização dos vetores axiológicos que contemplam (por exemplo: os direitos sociais). Com isto, o direito avança em esferas outrora afetas à liberdade política e o Judiciário assume um relevante papel na efetivação da Constituição
Procedimentalismo: (Kant) pelo processo democrático o legislativo entra. Opções do legislativo: fazer isso ou aquilo. Quem faz a escolha é o legislativo.
Os procedimentalistas, por sua vez, acentuam o papel instrumental da Constituição: ela estaria primordialmente voltada à garantia de instrumentos de participação democrática e à regulação do "processo" de tomada de decisões, com a consequente valorização da liberdade política inerente à concepção democrática. Apesar de reconhecerem a penetração de valores substantivos nesse processo, defendem que a sua importância é meramente secundária, não dirigindo o processo em si. Ao Judiciário caberia tão somente assegurar a observância desse processo, cabendo a cada geração estabelecer as bases axiológicas sobre as quais se desenvolverá.
STF: decide, toma a última decisão 
Definições de constituição: modo de ser constituir: mesa/cadeira/ pessoa, características
Sentido jurídico: Modo de ser do ESTADO (Constituição serve para organizar o Estado e garantir direitos e garantias fundamentais)
Sentido sociológico: Deve espelhar forças que mandaram naquele território. Enxerga a Constituição sob o aspecto da relação entre os fatos sociais dentro do Estado. Para Lassalle havia uma Constituição real (ou efetiva - definição clássica - é a soma dos fatores reais de poder que regem uma determinada nação) e uma Constituição escrita (CF/88 - para Lassalle, uma constituição escrita não passa de uma folha de papel). Esta soma poderia ou não coincidir com a Constituição escrita, que sucumbirá se contrária à Constituição real ou efetiva, devendo se coadunar com a Constituição real ou efetiva.
Sentido político: Diferenciou Constituição (todas as normas que governa o Estado e declara direitos e garantias fundamentais) de Lei Constitucional (demais normas). Busca-se o fundamento da Constituição na decisão política fundamental que antecede a elaboração da Constituição - aquela decisão sem a qual não se organiza ou funda um Estado. Ex: Estado unitário ou federação, Estado Democrático ou não, parlamentarismo ou presidencialismo, quais serão os direitos fundamentais etc. - podem estar ou não no texto escrito. O autor diferencia Constituição de Lei Constitucional. A 1ª traz as normas que decorrem da decisão política fundamental, normas estruturantes do Estado, que nunca poderão ser reformadas. A 2ª será que estiver no texto escrito, mas não for decisão política fundamental, ex: art. 242, §§ 1º e 2º, CF - é matéria adstrita à lei, mas que está na Constituição, podendo ser reformadas por processo de reforma constitucional.
Sentido Jurídico: Teria 2 sentidos. 1) -logico jurídico (norma fundamental hipotética) que dá suporte ao texto. 2) -Jurídico positivo (dado ao texto novamente), de modo que haveria o fechamento do sistema, com a ordem de obediência a todo ordenamento jurídico. A Constituição é puro dever-ser, norma pura, não devendo buscar seu fundamento na filosofia, na sociologia ou na política, mas na própria ciência jurídica. Logo, é puro "dever-ser". Constituição deve poder ser entendida no sentido: a) lógico-jurídico: norma fundamental hipotética: fundamental porque é ela que nos dá o fundamento da Constituição; hipotética porque essa norma não é posta pelo Estado é apenas pressuposta. Não está a sua base no direito positivo ou posto, já que ela própria está no topo do ordenamento; e b) jurídico-positivo: é aquela feita pelo poder constituinte, constituição escrita, é a norma que fundamenta todo o ordenamento jurídico. No nosso caso seria a CF/88. É algo que está no direito positivo, no topo na pirâmide. A norma infraconstitucional deve observar a norma superior e a Constituição, por consequência. Dessa concepção nasce a ideai de supremacia formal constitucional e controle de constitucionalidade, e de rigidez constitucional, ou seja, necessidade de proteger a norma que dá validade a todo o ordenamento. Para ele nunca se pode entender o direito como fato social, mas sim como norma, um sistema escalonado de normas estruturas e dispostas hierarquicamente, onde a norma fundamental fecha o ordenamento jurídico dando unidade ao direito.
Conteúdo: 
Material: que garante a organização do Estado e declara direitos e garantias fundamentais.
Formal: organiza o Estado e declara direitos fundamentais e está ALEM disso (outros assuntos).
Escrita: uma constituição codificada em um texto só (BRASIL)
Não Escrita: junção de vários textos (INGLATERRA)
Hipotética: constituição constituída paulatinamente 
Dogmática: Assembleia Constituinte que cria a constituição e fim, se encerra
Origem: 
Promulgada: participação popular ou eleitos pelo povo (democracia: origem do povo)
Ortogada: importa pelo governo 
Mutabilidade: 
Rígida: mais difícil de alterar a constituição
Flexível: muda leis com facilidade
Semi rígida/ semi flexível: no meio
Sintética: Direito
Analítica: Descritiva, explicativa