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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES ROBERTO CARVALHO ALCANTARA GENAIO ESTABILIDADE DE TALUDES E DESASTRES NATURAIS RIO DE JANEIRO 2015 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES ROBERTO CARVALHO ALCANTARA GENAIO ESTABILIDADE DE TALUDES E DESASTRES NATURAIS Este trabalho é individual apresentado a Professora Rhégia Brandão, do curso de Técnico em Edificações da Universidade Estácio de Sá. Para a obtenção de nota para a Av1 de Mecânica dos Solos. RIO DE JANEIRO 2015 ROBERTO CARVALHO ALCANTARA GENAIO ESTABILIDADE DE TALUDES E DESASTRES NATURAIS RIO DE JANEIRO, _____ DE_______________________DE_____. EXAMINADORA PROFº RHÉGIA BRANDÃO CONCEITO FINAL: _____________________ . RIO DE JANEIRO 2015 1. Introdução Esse trabalho tem como objetivo definir taludes os fatores de sua formação, as medidas a serem tomadas para estabilização, as obras estabilizadoras utilizadas e a influencia que sofre pela vegetação. 2. Taludes Taludes podem ser definidos como uma superfície do solo exposta que forma um ângulo com superfície horizontal. São classificados como artificial e natural. 2.1. Taludes naturais: São popularmente conhecidos como encostas tem sua denominação através de estudos geotécnicos. São formados ao longo de milhões de anos se encontram nas encostas de montanhas principalmente. TALUDE NATURAL 2.2. Taludes artificiais: São declives de diferentes aterros feitos pelo homem, construídas em áreas antes naturais que sofrem alterações do homem e levam a mudanças na paisagem, fatores ambientais, vegetação, topografias, podendo modificar inclusive o clima da região. 3. Fatores Formadores de Encostas Encostas são formadas por um manto de intemperismo material decomposto em uma superfície rochosa. Entre o manto de intemperismo e a rocha tem um limite gradativo. Há fatores naturais que atual isoladamente e em conjunto no processo de formação de um talude natural que respondem pela característica destes. Dois grupos classificam esses fatores são eles: Geológico e ambientais. 3.1. Geológicos: Geomorfologia, Litogia e estruturação. Responsáveis pela modelagem do relevo, constituição química e organização; essas ações são somadas a fatores ambientais. A litologia com os diferentes tipos de rochas, estruturação dos maciços por processos tectônicos, falhamento, dobras e a geomorfologia que trata da tendência evolutiva dos relevos. 3.2. Ambientais: Vegetação, clima e topografia. Esse fator deve ser considerado junto com os fatores geológicos, erosão, topografia, influencia do clima e vegetação são os fatores principais. TALUDE ARTIFICIAL 4. Movimentos de Massa Movimento do solo, rocha ou vegetação ao longo da vertente sob a ação da gravidade, ou com a ação de outros agentes, como água ou gelo, e de consequências catastróficas. A ruptura que ocasiona varia conforme a alteração da resistência dos materiais presentes na massa. Tanto solos quanto rochas a ruptura da pela superfície de menor resistência. 4.1. Erosão: Ocorre em taludes de aterro e corte, em sulcos ou diferentes, de forma longitudinal ao longo de plataformas; podem ocorre de forma localizada e associada em obras de dobragem e internas em aterros. 4.2. Deslizamento devido à inclinação: Ocorre quando o talude ultrapassa a resistência imposta ao cisalhamento da rocha e também se atribui quando a presença de água. Com a prática tem sido recomendado que para taludes de corte com até 8m de altura, constituídos por solos, a inclinação de 1V:1H como a mais generalizável. Padrões de inclinação montados empiricamente, como referência inicial que indicam as inclinações associadas aos gabaritos estabelecidos nos triângulos retângulos. Esses gabaritos são usados frequentemente na engenharia, entretanto, a casos de taludes que não se obtém estabilidade com estas inclinações, sendo necessário uma analise de estabilidade. PADRÕES DE INCLINAÇÃO PARA TALUDES 4.3. Escorregamento por descontinuidade: O contato solo-rocha forma uma zona de transição entre esses materiais. Quando ocorre uma grande diferença de resistência entre eles, com a inclinação forte e, especialmente quando a presença de água, a zona de contato pode condicionar a instabilidade do talude. Sendo assim, sem uma ligação forte entre o solo e a rocha, ocorre o escorregamento. Em maciços rochosos e solos de alteração, há descontinuidades geológicas, e também compõem planos dos quais pode acarretar escorregamento, sendo a orientação desses planos voltada para rodovia. 4.4. Escorregamento por percolação de água: Devido ao período de chuva com a elevação do nível do lençol freático ou, apenas pelas camadas superficiais do solo encharcadas. Os taludes ao interceptarem o lençol freático, a manifestação, eventual, da erosão interna pode contribuir para a sua instabilização. ESCORREGAMENTOS SUPERFICIAIS DIFERENÇA DE ESTABILIDADE NUM MESMO VALE 4.5. Escorregamentos rotacionais ou circulares: A ocorrência destes movimentos está associada geralmente em solos espessos e homogêneos que tendem a ser circular, como os decorrentes da alteração de rochas argilosas. Os escorregamentos rotacionais caracterizam-se por uma superfície de ruptura curva ao longo da qual se dá um movimento rotacional do maciço de solo. O movimento e provocado muitas vezes por cortes na base destes materiais, como a implantação de estrada, e em construções de edificações, e também por erosão fluvial na base da encosta. ESCORREGAMENTO CIRCULAR, CALIFORNIA. 4.6. Escorregamentos translacionais ou planares: São caracterizados pela presença de planos de fraqueza e pelas descontinuidades, é o tipo de movimento de massa mais frequente. Formam ruptura planar pela diferença dos solos e rochas que apresentam descontinuidades mecânicas, hidrológicas que resultam de processos geológicos, pedológicos ou geomorfológicos. Os escorregamentos translacionais podem ser compostos de solo, de rocha, e de solo e rocha. 4.7. Escorregamentos em massas coluviais: Massas coluviais compõem corpos em condições de estabilidade muito precárias que pequenos cortes, e mesmo pequenos aterros, é o suficiente para aumentar os movimentos de rastejo, que tem suas velocidades são ainda mais aceleradas, quando saturados, em época de chuvas. Vários casos de obras rodoviárias no Brasil, implantadas nesses corpos que ocasionaram sérios problemas, durante anos, até sua completa estabilização. ESCORREGAMENTO TRANSLACIONAL, ILHA GRANDE. 4.8. Escorregamento em aterro: Ao trabalhar com aterro deve se levar em consideração características do material com qual será construído, e também as condições de suas fundações. Aterros construídos sobre rochas resistentes, em geral se mostram estáveis, por longo tempo. Em casos que o aterro se encontra em solos moles, como argila orgânica ou marinha, o projeto deve seguir a técnicas adequadas, procurando impedir recalquesexagerados, deixando as pistas com ondulações e provocando rompimentos ou deslizamento de caneletas, bueiros e galerias. Em projetos bem elaborados aterros construídos sobre solos resistentes, apenas por má execução do maciço acarretará problemas. Por má compactação do aterro, escorregamentos, em geral de pequenas proporções, podem ocorre nas laterais. O material solto tende a escorregar e, sem tratamento, pode evoluir por erosão. ESCORREGAMENTO SUPERFICIAL EM EXTREMIDADE DE ATERRO MAL COMPACTADO, SEGUIDO DE EROSÃO. 4.9. Escorregamento em cunha: A ocorrência desse escorregamento é mais restrita às regiões com relevo fortemente controlados por estruturas geológicas. São associados a maciço rochosos pouco ou muito alterados, que com duas estruturas planares, desfavoráveis à estabilidade, condiciona o deslocamento de um prisma ao longo da intersecção do eixo destes planos. São mais comuns em taludes de corte ou em encosta que passaram algum tipo de desconfinamento. 4.10. Queda e rolamento de blocos: A queda e rolamento de blocos são frequentes em cortes em rocha, onde o fraturamento da rocha não é favorável à estabilidade; em taludes com matações, por descalçamento; em taludes com camadas sedimentares com diferentes resistências à erosão e degradação superficial. Em qualquer situação, parcialmente ou totalmente a rodovia por consequência pode sofrer uma obstrução. CORTE EM ROCHA FRATURADA PROTEGIDA COM TELAS DE ARAME DE ALTA RESISTÊNCIA. 5. Fatores que Ocasionam Escorregamentos Os fatores que levam ao escorregamento de massa correspondem aos elementos do meio físico primeiramente, e secundariamente, do meio biótico, estes são os que contribuem para o desencadeamento do processo. Esses elementos são partes da dinâmica dos processos naturais, aos quais Guidicini & Nieble, denominaram de agentes predisponentes. Entretanto, a influência da ação humana favorece a ocorrência de processos ou minimizam os efeitos. Os agentes envolvidos que correspondem ao conjunto de condições geológicas, topográficas e ambientais de onde se desenvolve o movimento de massa. As condições naturais intrínsecas dos materiais são características de condições que ocorrem sem a ação do homem. Já os conjuntos de fatores diretamente responsáveis pelo movimento de massa, os agentes efetivos, incluísse a ação humana. Podem ser agentes efetivos preparatórios como: pluviosidade, erosão pela água ou vento, oscilação de nível dos lagos e marés e do lençol freático, ação de animais e ação humana como desmatamento, entre outros. Também podem se tratar de agentes efetivos imediatos como: chuva intensa, erosão, terremotos, ondas, vento, interferência do homem etc. Dessa forma os principais fatores que contribuem para o escorregamento relacionados com a geologia, geomorfologia, aspectos climáticos e hidrológicos, vegetação e ação do homem relativa às formas de uso e ocupação do solo. A chuva um importante fator condicionante de escorregamentos. Na região tropical brasileira, já e associada aos escorregamentos na estação das chuvas, por ocorrência das chuvas mais intensas. 6. Estabilização de Taludes Projetos de estabilização de taludes são diferentes, pois cada problema é único, tendo em vista a natureza dos solos e onde se localizam. Para um projeto adequado de um talude estável, dados de investigação de campo, ensaios em laboratórios, análises de estabilidade realizadas, a maneira que a obra será executada e sua manutenção, são informações que devem ser levados em consideração. Muitas vezes uma modificação simples na geometria do talude, pode deixa-lo estável. Em outros casos obras complexas da engenharia são necessárias. 7. Obras que buscam estabilizar os taludes diminuindo os riscos de desastres: 7.1. Proteção Superficial: Cuidados aplicados à superfície do terreno, para preservação e manutenção, em defesa de ações externas, como águas pluviais, que resultam em processos erosivos ou de fenômenos intrínsecos ao material que o constitui, a composição e forma do talude, que levam ao processo de escorregamento, a presença de argila expansiva, que leva a degradação superficial da rocha-solo; fluxo de água subterrânea, levando a erosão interna ou piping, dentre outros. A proteção que se deve utilizar em determinados taludes dependem de analises do processo ocorrente, as ações a serem adotadas, que vão desde a sua proteção superficial, por revestimento ou drenagem superficial, até em obras de retaludamento ou estrutura de contenção. Exemplos de proteção superficial, que são medidas preventivas a fim de evitar que o material maciço seja perdido são: Drenagem superficial; Vegetação rasteira; Telas (geocélulas); Argamassa ou concreto jateado. 7.1.1. Drenagem superficial: 7.1.2. Revestimento Artificial (Concreto) 7.1.3. Revestimentos Geossintéticos: São materiais que vêm estes materiais vêm sendo amplamente utilizados e novos tipos dos mesmos vem sendo desenvolvidos. Podem ser utilizados com diferentes finalidades: separação de materiais, reforço de aterros, filtração, drenagem e barreiras impermeáveis. Os mais utilizados como elementos de reforço em solo são Geogrelhas, GeoNets, Geotêxteis e Geocompostos REVESTIMENTO DE TALUDES E CANAIS COM GEOCÉLULA PREENCHIDAS COM SOLO, CONCRETO OU VEGETAÇÃO. 7.2. Cortes: Intervenção no meio físico efetuada geralmente em solo de alteração de rochas, por meio de equipamentos e máquinas, criando uma superfície plana e inclinada, com o objetivo de estabelecer uma situação mais estável em face de prováveis processos de instabilização produzidos por movimentos gravitacionais de massa. Nesse caso, um muro de contenção deve ser levantado na parte cortada do talude. 7.3. Cortina Atirantada: É uma técnica de contenção que consiste na execução de uma “cortina” de contenção seja ela de concreto armado, projetado, parede diafragma ou perfis metálicos cravados, concomitantemente com a perfuração, aplicação, injeção e protenção dos tirantes. Este tipo de contenção pode ser de caráter provisório (subsolos) ou definitivo. Sua aplicação é recomendada para cortes em terrenos com grande carga a ser contida ou solo que apresenta pouca resistência á sua estabilidade. O processo de execução segue o sentido descendente, respeitando a retirada do solo em etapas, a fim de não por em risco a estabilidade do solo. No caso de perfis metálicos, a inserção de tirantes dar-se após o cravamento dos mesmos e escoramento. O atirantamento é dividido em quatro etapas: Perfuração, instalação dos tirantes (monobarra ou cordoalha de aço), injeção da nata de cimento e protenção dos tirantes. Uma das principais vantagens é a possibilidade de aplicação sem a necessidade de cortar nada além do necessário. Com as cortinas atirantadas é possível vencer qualquer altura e situação. Contudo, há as desvantagens, que são: o alto custo, seguido da demora na execução. DETALHES DE UM TIRANTE 7.4. Terra Armada: Os elementos de reforço são tiras metálicas, que recebem tratamento especial anticorrosão. Estas tiras são presas a blocos de concreto que protegem a face, paraque se evite deslocamento excessivo das mesmas. Cabe lembrar aqui que estes blocos de concreto não possuem função estrutural. ESQUEMA DE ATERRO COM TERRA ARMADA 7.5. Materiais Alternativos: Materiais que tenham mais resistência que o solo podem ser utilizados como elementos de reforço. Diferentes alternativas de baixo custo e ecologicamente corretas podem ser citadas, entre elas, a utilização de pneus usados e bambus. REUTILIZAÇÃO DE PNEUS EM OBRAS DE CONTENÇÃO DE MURO DE ARRIMO EM FREGUESIA BRASILÂNDIA. 7.6. Muros de Arrimo: São paredes que servem para conter massas de terra. Podem ser de diversos tipos e funcionar de diferentes maneiras. a) Muros a gravidade; b) Cantiveler; c) Com contrafortes; d) Crib Wall; e) Semi-Gravidade (com parte de concreto armado; f) Retro-aterro de ponte; g) Gabiões. (g) 7.7. Drenagem: Os efeitos que a água pode exercer sobre um maciço de solo ou de rocha (aumento do peso específico do material, aumento da poro-pressão e consequente diminuição da pressão efetiva, forças de percolação, subpressão, e outros), é extremamente necessário que se tomem os cuidados recomendados no que diz respeito à drenagem adequada do terreno. Devem ser instaladas no talude canaletas para recolhimento da água superficial. Quanto à água no interior do talude, a mesma poderá ser recolhida através de drenos. Os drenos podem ser basicamente de dois tipos: de subsuperfície, para drenar a água que se encontra logo atrás do paramento, e drenos profundos, para que água do interior do maciço possa escoar para fora do mesmo. ESQUEMA DE DRENOS SUB-SUPERFICIAL, HORIZONTAIS E VERTICAIS USADOS NA COLETA DA ÁGUA SUBTERRÂNEA. 7.8. Solo Grampeado: Consiste na introdução de barras metálicas, revestidas ou não, em maciços naturais ou em aterros. Sua execução é composta das seguintes fases: perfuração do maciço, introdução da barra metálica no furo e preenchimento do mesmo com nata de cimento. A cabeça do prego pode ser protegida, bem como a face do talude, com argamassa de cimento ou com concreto jateado. Os grampos não são protendidos, sendo solicitados somente quando o maciço sofre pequenos deslocamentos. 7.9. Solo Reforçado: Consiste na introdução de elementos resistentes na massa de solo, com a finalidade de aumentar a resistência do maciço como um todo. O método de execução é o chamado “Down- Top”. Durante a execução do aterro a ser reforçado, a cada camada de solo compactado é intercalada com uma camada de elementos resistentes. À medida que o aterro vai sendo alteado, o talude reforçado vai tomando forma. Geralmente, a face do talude reforçado recebe um revestimento, para que problemas como erosão, possam ser evitados. Diferentes tipos de materiais podem ser utilizados como elementos de reforço, tais como terra armada, geossintéticos e materiais alternativos. Solo reforçado com geossintéticos e contenção de muro de gabião. 7.10. Crib-walls: Esse método surgiu para melhorar o uso de concreto e aço, barateando o processo. É composto de peças de concreto que se encaixam, formando uma gaiola. O formato final lembra a estrutura de uma fogueira, de onde deriva o nome. Para preencher as caixas é utilizado o próprio material retirado no corte. 7.11. Retaludamento: O retaludamento pode se destinar a um talude específico ou à alteração de todo o perfil de uma encosta. Trata-se de intervenções para a estabilização de taludes, através de mudanças na sua geometria, geralmente feito por meio de cortes nas partes mais elevadas com o intuito de regularizar a superfície e, sempre que possível, recompor artificialmente condições de topografia de maior estabilidade para o material que as constitui. Muitas das vezes são combinados a aterros compactos para funcionar como carga estabilizadora na base da encosta. Áreas retaludadas ficam frágeis, em virtude da exposição de novas áreas cortadas, razão pela qual o projeto de retaludamento deve incluir, indispensavelmente, proteção do talude alterado, através de revestimentos naturais ou artificiais associados a um sistema eficaz de drenagem. OBRA DE CONTENÇÃO EM VILA FORTALEZA, JUIZ DE FORA – MG. 8. Influência da Vegetação A vegetação tem sido utilizada na engenharia ao longo de séculos, no processo de proteção e reforço de obras civis, a processos erosivos. Essas técnicas que utilizam esses elementos vivos na engenharia são denominadas bioengenharia de solos. Essas operações, em decorrência de seu baixo custo, requerimento técnico relativamente simples para instalação e manutenção, adequação paisagística e ambiental, têm encontrado largo campo de aplicação em regiões tropicais e semitropicais, já que nelas as condições favoráveis ao crescimento da vegetação ocorrem durante quase todo o ano. Sua importância, frequentemente, é verificada quando acontece a sua remoção. Após a retirada da camada vegetal ou para uso de colheitas ou simplesmente desmates, na maioria das vezes ocorre intenso aumento de processos erosivos e de instabilização de taludes. E o simples fato de retomada do crescimento pela vegetação já promove a diminuição desses processos. Apesar disso, por mais simples que os processos da utilização da vegetação na engenharia possam parecer, especialmente em operações de controle de erosão, pedem cuidado na escolha do tipo de vegetação que será usado, ou pode não fornecer auxílio nenhum, pelo contrário, acelerando processos erosivos e sendo contribuintes para instabilização de taludes. O uso da vegetação para controle de processos erosivos, portanto, deve ser criterioso, já que pode interferir intensamente na transferência da água da atmosfera para o solo nas águas de infiltração e nos sistemas de drenagem superficial. Dessa maneira pode causar alterações no volume e na intensidade do escoamento pluvial e nas taxas de erosão superficial. Pode, ainda, interferir nos valores da umidade no solo afetando, por imediato, os parâmetros geotécnicos como fricção e coesão. 9. Mecanismos de Interferência Entre a Estabilidade do Solo e a Vegetação 9.1. Reforço da massa do solo pelas raízes: As raízes das plantas exercem função de estabilização das partículas do solo, por meio de diversos mecanismos, como o aumento da resistência ao cisalhamento, promovido especialmente pelas radicelas, que mantêm maior relação superfície / volume radicular; e com a estabilização de movimentos de massa pelo efeito das raízes, especialmente as pivotantes, que atuam de maneira semelhante à dos “tirantes vivos”, promovendo o ancoramento de grandes massas de solo. Esse efeito de “tirantes vivos” é especialmente verificado em perfis do solo com diferenças significativas entre resistência ao cisalhamento ao longo da profundidade do perfil como em solos residuais. O aumento da resistência ao cisalhamento do solo está vinculada diretamente à transferência direta das tensões de cisalhamento para resistência das raízes à tensão. Essa transferência ocasiona incrementos consideráveis na resistência ao cisalhamento do solo, com conseqüente redução da erodibilidade, e no aumentoda estabilidade do solo. Esse efeito é denominado reforçamento radicular e pode variar em decorrência de fatores como: valores de resistência à tensão das raízes; propriedades da interface entre as raízes e o solo; concentração, características de ramificação e distribuição das raízes no solo – também denominada arquitetura radicular; espaçamento, diâmetro e massa de solo explorada pelas raízes; espessura e declividade do perfil do solo do talude; parâmetros geotécnicos relativos à resistência ao cisalhamento do solo. Esses fatores que regulam o reforçamento radicular, por sua vez, podem ser influenciados pela espécie da planta, pelas variações ambientais nas condições de crescimento e pela época do ano. Com relação às espécies de plantas, verifica-se que as coníferas apresentam menor resistência à tensão radicular do que árvores decíduas. Arbustos apresentam resistência radicular à tensão comparável a árvores, oferecendo em relação a estas diversas vantagens, como menor potencial de sobrecarga sobre solos e menor tendência a tombamentos pelo vento, quando comparados às espécies arbóreas. O diâmetro das raízes, em geral, é inversamente proporcional à resistência radicular a tensão. Raízes finas possuem a vantagem de não apenas possuírem altas resistências à tensão radicular, mas também maiores resistências ao arranque, dada sua alta superfície específica se comparada a raízes de maior diâmetro. Essa relação entre resistência radicular e diâmetro pode ser expressa na forma de uma simples equação logarítmica dada por: Tr = n Dm Tr = resistência radicular a tensão D = diâmetro de raízes n e m = constantes empíricas específicas para plantas O corte, as lesões graves ou a debilidade fisiológica das plantas podem fazer decrescer a estabilidade dos solos, dado a redução da resistência à tensão das raízes. As raízes de menor diâmetro são, nessas ocasiões, as primeiras a fenecer e a desaparecer. Com o passar do tempo ocorre um declínio na resistência à tensão das raízes que atinge um valor mínimo, que pode voltar a crescer com a emissão de novas radicelas pela vegetação fisiologicamente ativa. A elevada concentração de fibras radiculares de pequeno diâmetro é mais efetiva do que poucas raízes de diâmetro maior para o aumento da resistência ao cisalhamento de massas de solos permeadas por raízes. Esse aumento à resistência será diretamente proporcional à profundidade explorada pelas raízes. A ação mais eficiente nesse aumento da resistência é verificada quando as raízes penetram ao longo do manto de solo até fraturas ou fissuras presentes na camada de rocha matriz; ou onde raízes penetrem ao longo de solos residuais; ou em zonas de transição em que a densidade e a resistência do solo ao cisalhamento aumentem com a profundidade, atingindo esses pontos. Nesse caso, as raízes se fixam, promovendo a transferência de forças de zonas de menor resistência ao cisalhamento para zonas de maior resistência a ele. Esse efeito estabilizador é minimizado quando ocorre pouca penetração das raízes ao longo do perfil e, logo, das diferentes resistências ao cisalhamento ao longo da profundidade. Mesmo nesses casos, as raízes laterais podem exercer importante papel, em decorrência da manutenção de um manto contínuo de raízes ao longo das camadas superficiais, aumentando a resistência destas para processos erosivos. Entretanto, dadas as exigências de oxigenação pelas células das raízes, elas tendem a se concentrar próximas à superfície. O principal efeito das fibras do sistema radicular da vegetação no reforço de solos está relacionado ao incremento da coesão aparente. De acordo com estudos, a coesão efetuada pelas fibras radiculares pode fazer uma diferença significativa na resistência a deslizamentos superficiais ou em movimentações por cisalhamento na maioria de solos arenosos com pouca ou nenhuma coesão intrínseca. Em testes executados em condições de campo e de laboratório foi verificado o aumento da resistência ao cisalhamento por unidade de concentração de fibra radicular da ordem de 7,4 a 8,7 psi / lb de raízes / cf em diferentes espécies de plantas. 10. Modificação no Regime Hídrico do Solo 10.1. Evapotranspiração e depleção da umidade no solo: A evapotranspiração pode ser definida como a remoção da umidade do solo pela transpiração das plantas e pela evaporação da parcela de água interceptada da chuva pela superfície das plantas. Normalmente, a sucção radicular absorve a água do solo até certo limite, quase sempre próximo ao valor do potencial hídrico do solo. A capacidade de a vegetação alterar o conteúdo de água no solo é comprovada e intrinsecamente vinculada ao comprimento e extensão das raízes. O efeito da vegetação na depleção da umidade dependerá da espécie vegetal, da profundidade, da época do ano e do estado fisiológico da vegetação, podendo estar vinculada a um ou mais desses fatores concomitantemente. Como resultado da redução da umidade do solo ocorre alterações significativas no equilíbrio de forças deste, que reduzem os valores de poro-pressão da água em condições de saturação, aumentam a quantidade de água necessária para que ocorram essas condições e faz com que a quantidade de água precipitada necessária para causar instabilidade sobre um solo com vegetação seja maior do que a necessária para um solo sem vegetação, aumentando o coeficiente de segurança de taludes em condições de saturação, na maioria das vezes em que é utilizada. 10.2. Interceptação da chuva: A interceptação das gotas de chuva pela parte aérea da vegetação varia com a intensidade e o volume desta e com as características da superfície foliar. Estimam uma interceptação média de 30%, ao longo do ano, para locais com revestimento arbóreo. 10.3. Redução do volume e ação erosiva do escorrimento superficial: Como resultado da combinação dos aumentos dos valores de rugosidade superficial, infiltração e interceptação, a enxurrada de áreas recobertas por vegetação é muito menor que as de solo descoberto. Em pequenas áreas de contribuição recobertas por árvores e gramíneas, ela corresponde a valores que variam entre 10% a 20% do volume de água precipitados, entre 30% a 40% sob áreas cultivadas e entre 60% a 70% em assentamentos urbanos. 10.4. Velocidade do escoamento: A vegetação reduz a velocidade das enxurradas por causa da rugosidade apresentada no escoamento superficial pelas estruturas da parte aérea da vegetação. Em termos hidráulicos, a rugosidade pode ser caracterizada por um parâmetro como o coeficiente de Manning (n), da equação da velocidade média do escoamento: v = (R2/3 S1/2) / n, R = raio hidráulico, S = declividade da superfície de escoamento. n = constantes empíricas específicas para plantas A rugosidade hidráulica e, consequentemente o retardamento do escoamento dependerão tanto da morfologia das plantas quanto da densidade de crescimento, da altura das plantas e da espessura da lâmina d’água. 10.5. Infiltração: A vegetação pode aumentar os índices de infiltração por diferentes fatores distintos como: raízes fisiologicamente ativas; canais ou fissuramentos ocasionados por raízes decaídas; aumento da rugosidade hidráulica; aumento da porosidade efetiva do solo; alterações estruturais do solo. O aumento da infiltração de enxurradas e o da precipitação podem também aumentar o teor de umidade do solo, em comparação a áreas não vegetadas. Tais efeitos são reduzidos pela ação da interceptação e da transpiração inerentes ao desenvolvimentoda vegetação. A vegetação permite eliminar por completo processos de selamento superficial, caracterizados pela impermeabilização da camada subsuperficial do solo, decorrente da oclusão de macroporos por partículas do solo mobilizadas pelo impacto das gotas de chuva. 10.6. Drenagem subsuperficial: O escoamento subsuperficial pode ser favorecido em superfícies inclinadas, ocorrendo entre a camada de biomassa decomposta e em decomposição e as camadas superficiais entremeadas por uma densa rede de raízes, caracterizando uma direção de escoamento paralela à superfície do solo. Esse regime de fluxo pode corresponder a 80% do total de água drenada de um talude. Além disso, a permeabilidade horizontal do solo das camadas superficiais de áreas bem vegetadas geralmente apresenta valores superiores a áreas não vegetadas. Esses processos de escoamento podem favorecer a ocorrência de processos de deslizamento de massas de solo subsuperficiais (até 1,5 m). 11. Proteção do Solo Contra os Agentes Erosivos 11.1. Recobrimento do solo: A parte aérea da vegetação e a matéria orgânica em decomposição ou humificada, protegem o solo tanto dos processos de mobilização e carreamento de sedimentos pela ação dos agentes erosivos como o vento, água ou gelo. Dessa maneira, as forças trativas, responsáveis por até 98% da mobilização de sedimentos em solos arenosos, são dissipadas pela ação interceptadora do material orgânico. Sob condições normais, o recobrimento do solo por capim ou vegetação herbácea densos proporciona melhor proteção contra a erosão laminar e a ação do vento. A efetividade (redução da quantidade de solo perdida) do recobrimento vegetativo pode ser verificada na porcentagem de efetividade para diferentes recobrimentos. O recobrimento vegetativo modifica sensivelmente o microclima superficial, reduzindo as variações da umidade e a temperatura do solo. Essa ação isolante relacionase a processos de redução da coesividade do solo pela quebra de agregados e pelo enfraquecimento da estruturação dadas as variações na temperatura, especialmente após ciclos de esfriamento significativo. 11.2. Vegetação decaída: Matéria orgânica A matéria orgânica do solo, composta pela fração não reconhecível sob um microscópio ótico que apresenta organização celular de material vegetal é denominada húmus, a qual inclui as substâncias húmicas, processualmente definidas em frações, baseadas em sua solubilidade em diferentes valores de pH; e o grupo de substâncias não húmicas, como carboidratos, proteínas, lipídios e ácidos orgânicos, nos quais a fórmula química para as subunidades pode ser definida precisamente. Os grupos funcionais das substâncias húmicas são responsáveis pela capacidade de troca catiônica (CTC) e por importantes processos físico-químicos do solo, como a complexação de metais. Esses processos influenciarão consideravelmente a fertilidade e a contaminação do solo, já que estão diretamente relacionados à superfície disponível para os nutrientes serem adsorvidos pelas partículas do solo e posteriormente para a solução do solo e em última instância para o sistema radicular da vegetação adjacente. Carboidratos são os mais importante grupamento funcional de substâncias não húmicas (SNH), representando de 10% a 25% em massa do carbono orgânico nos solos. A maioria dos carboidratos no solo está presente na forma de polissacarídeos, que contêm, na maioria das vezes, dois ou três diferentes açúcares em cada polímero. Os polissacarídeos do solo têm sido estudados por causa de seu importante papel na estabilização de agregados de partículas de argila. Muitas vezes, essa agregação ocorre em razão de mucilagens polissacarídicas oriundas de raízes, bactérias e fungos, que formam soldagens efetivas em solos. Em muitas situações os polissacarídeos são responsáveis por virtualmente toda a estabilidade agregadora em solos. A confirmação visual da associação de argilas com polissacarídeos pode ser obtida por microscópios eletrônicos de varredura e de transmissão. 11.3. Ambivalência dos efeitos da vegetação na intensidade de processos erosivos: A utilização não criteriosa da vegetação como prática conservacionista pode apresentar efeitos deletérios para o solo, aumentando a intensidade dos processos erosivos. Alguns efeitos negativos sobre a estabilidade de solos podem ser verificados, como: em certas condições de recobrimento, a água da precipitação pode retomar o formato de gotas ainda maiores que as da precipitação, atingindo o solo com potencial erosivo; o crescimento de um dossel definido poderá sombrear estratos mais baixos ou por meio de processos de alelopatia (liberação de substâncias inibidoras do crescimento celular vegetal de espécies invasoras por tecidos de espécies dominadoras), podendo causar a eliminação a vegetação herbácea original completamente, favorecendo o escorrimento superficial; a vegetação pode aumentar a turbulência do escoamento superficial, favorecendo processos erosivos laminares; o aumento significativo da biomassa vegetal (especialmente em arbóreas) pode causar sobrecargas no talude; ventos atuando na parte aérea da vegetação podem ocasionar transferência de forças para o sistema radicular, causando perturbações à camada superficial do solo; a penetração radicular em fissuras e junções de rochas favorecem a infiltração e intemperismo da rocha, podendo favorecer a instabilidade do talude; escoamento ao longo da superfície de raízes de plantas senescentes. Verificaram que as características de arranjo e distribuição da parte aérea da vegetação para uma mesma altura média podem causar variações de mais de 300% na perda de solos em uma mesma situação de solo e declividade.Verificou que gotas oriundas da atmosfera com diâmetros entre 2 e 3 milímetros atingindo o solo possuem menor capacidade de mobilizar partículas do solo que gotas de 5 milímetros formadas pelo acúmulo de gotículas na superfície de folhas a 1 milímetro de altura. Essa variação da erosividade pode atingir variações da ordem de 1 0% nas adjacências de árvores e arbustos. Superfícies recobertas por gramíneas produzem um padrão uniforme e atenuado de distribuição da chuva no solo, reduzindo-se a valores incipientes se comparado com os inicialmente presentes nas gotas. Com relação a sobrecargas causadas pelo aumento significativo da biomassa vegetal, entretanto, para um modelo de talude infinito, a sobrecarga pode ser benéfica à estabilidade, desde que a coesão do solo seja baixa, o ângulo interno de fricção do solo seja alto e os ângulos de inclinação do talude sejam pequenos. 12. Exemplos de Obras de Estabilização 12.1. BR-040: Treze pontos da BR-040 receberam obras de estabilização de taludes executadas pela Concer. As obras aconteceram em encostas existentes na Serra de Petrópolis, Itaipava, Pedro do Rio, Levy Gasparian, Simão Pereira e Juiz de Fora. Quase metade das intervenções ocorreu no trecho da serra, entre os kms 6,8 e 94. A obra de maior porte aconteceu em Juiz de Fora, na altura do km 793, sentido JF, onde a Concer fez a contenção de encosta, um revestimento vegetal numa área de 12 mil metros quadrados e novo sistema de drenagem. Além de soluções convencionais, a Concer também adotou uma forma ecologicamente correta de tratar taludes da Serra de Petrópolis através das biomantas. O material é feito de fibras vegetais e costurado com fios 100% degradáveis, permitindo o surgimento de uma manta verde na área que estava sujeita a escorregamento.12.2. Santo André – SP: Num Conjunto Habitacional em Santo André – SP, a solução encontrada pelos engenheiros foi o uso de solo grampeado para estabilização do talude. Por ser econômica e eficiente, era a mais indicada. 12.3. BR-101: Blocos de isopor são instalados começou no dia 04 de outubro de 2010 a instalação dos blocos de EPS (poliestireno expandido, ou isopor) na cabeceira de sentido sul/norte do viaduto duplo de acesso ao centro de Tubarão. A modificação no projeto deste trecho, antecipada pelo Notisul em julho, é necessária devido à baixa resistência do solo do local por onde passarão as futuras pistas de acesso ao viaduto. Na época, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) analisou a possibilidade de acrescentar mais três vãos ao viaduto. Contudo, o valor da obra seria elevado e estenderia o prazo de conclusão. A alternativa encontrada foi o uso dos blocos de EPS. Cada pedaço de isopor tem quatro metros de comprimento, 1,5 metro de largura e 50 centímetros de altura. Os blocos são encaixados individualmente, em amarração trançada, para melhor compactação. Apenas dois trabalhadores são necessários para erguer os blocos e encaixá-los na malha, onde serão presos por dois ferrolhos. Depois de instalados, os blocos formarão uma malha com quatro metros de altura. Este conjunto será envolvido por uma camada de cinzas e, posteriormente, receberá o aterro, as camadas bases e, por último, as três camadas de asfalto. Ao todo, o talude terá aproximadamente sete metros de altura. 12.4. Linha Verde – Vespasiano – MG: A empresa H Miranda Engenharia, atendendo a seu cliente do Consórcio Cowan – Barbosa Melo, executou no trecho da Linha Verde, em Vespasiano a obra de estabilização de taludes por método de cortina atirantada. Para a execução: tirantes para CT = 35ton - 5.412,90m, concreto projetado - 119,0 m3 e concreto armado - 165,84 m3. 13. Conclusão Analisando a pesquisa concluísse que os desastres naturais como o escorregamento de massa, ocorre em taludes que sofreram cortes efetuados de maneira inadequada, onde se localiza casas construídas em áreas impróprias e onde os cuidados devidos não são tomados por órgãos responsáveis. Sofrendo com a ação de agentes como a água e sem a devida contenção o escorregamento de massa se torna inevitável. Considerando os diferentes tipos de contenção que podem ser adotados na estabilização dos taludes de corte ficou claro que, dentre eles o único que não ocasionaria deslocamentos horizontais, que acarretariam danos às obras localizados no topo, ou na base do talude, seria a cortina atirantada que se apresenta como a mais segura, porem tem um alto custo para implantação. Os métodos de segurança utilizado no dimensionamento da cortina atirantada, elevam ainda mais o custo. E vimos como a remoção da camada vegetal de um talude afeta a sua estabilização, tornando intenso o processo erosivo e instabilização do talude. Mostrou como a vegetação utilizada em áreas de desmate deve ser escolhida de maneira correta para que não agrave o processo erosivo. 14. Bibliografia “Manual de geotécnica – Taludes de Rodovias”- São Paulo. “INFRAESTRUTURA URBANA” – http://www.infraestruturaurbana.pini.com.br/ “Revestimentos Geossintéticos” – http://www.piniweb.pini.com.br/ “Fundações – Teoria e Prática”, 1a. Edição, Ed. PINI. CONCER – http://www.concer.com.br/ COBRAMSEG2014, “Caracterização Geotécnica e Análise da Estabilidade de Taludes em Solo Sedimentar da Formação Barreiras em Tibau do Sul - RN” – http://www.cobramseg2014.com.br/ “SOLO REFORÇADO” – http://www.mpz.com.br/ “CRIB WALLS”, Advanced Engineering Geology And Geotechnics Lecture 6 - Geotechnical Input For The Design of Retention Structures – http://web.mst.edu/~rogersda/umrcourses/ge441/online_lectures/retention_stru ctures/ “CORTINA ATIRANTADA” – http://sete.eng.br/ http://equipedeobra.pini.com.br/
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