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Geomorfologia Geral Aula 3: Fatores controladores da erosão Apresentação A erosão é formada por um conjunto de processos que remove sedimentos ou material fragmentado disponibilizados pelo intemperismo de alguma parte da superfície terrestre. É um processo geológico, portanto, acontece naturalmente, embora as atividades antrópicas possam acelerar o fenômeno. A erosão pode ser mais ou menos veloz de acordo com os fenômenos que atuam sobre os solos e rochas, dentre eles: erosividade, erodibilidade, cobertura vegetal e características das vertentes. Nesta aula, vamos fazer uma ampla reflexão de como esses fatores podem aumentar ou reduzir a força erosiva. Objetivo Analisar o efeito da chuva na velocidade da erosão; Discutir as propriedades do solo e sua relação com a erosão das encostas; Relacionar a densidade da cobertura vegetal com os processos erosivos. Erosividade Um elemento natural bastante ativo na erosão é a chuva, ou seja, erosividade. Como nos diz Hudson (1961 apud Guerra, 2013), a erosividade é a capacidade da chuva de promover a erosão. Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online Você acha que a intensidade da chuva pode ser um fator que acelera ou reduz a velocidade de erosão? Imagine uma chuva muito intensa, aquelas do �nal do dia, no verão. São tão intensas que provocam problemas até mesmo dentro das residências. Já imaginou como ela atua em um solo, em áreas abertas? "O impacto das gotas de chuva na superfície do solo faz com que este se desmanche e se torne livre para ser removido pelo vento ou pela água." - CARVALHO & DINIZ, 2007 Os referenciais para se investigar a erosividade são: Clique nos botões para ver as informações. Total pluviométrico É a quantidade de água que caiu do céu em um lugar (diário, mensal ou anual, por exemplo). Embora a correlação entre o total pluviométrico e a perda de solos seja de baixa proporção, é importante entender essa dinâmica a fim de se fazer um reconhecimento geral. Em um solo na área agrícola, as chuvas intensas são inicialmente incorporadas à massa pedológica através da infiltração. Mas, com a continuidade da chuva, a água começa a se acumular na superfície e, posteriormente, inicia o escoamento em direção às áreas deprimidas. Observe a figura a seguir que mostra os totais pluviométricos das cidades de Belém - PA, Serra do Navio - AC, Itaberaba - BA, e Petrolina - PE. Inicialmente, parte-se do princípio que as cidades de Belém e Serra do Navio, por possuir maior total pluviométrico, têm uma erosividade considerável se desconsiderarmos outros fatores controladores de erosão, como a cobertura vegetal. O total pluviométrico 1 Fonte dos dados: Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) http://estacio.webaula.com.br/cursos/go0087/aula3.html Intensidade da chuva Esse é outro parâmetro da erosividade e sua análise é bastante efetiva nos estudos de erosão. Nesse caso, considera-se o quanto choveu em um determinado período. Voltando ao exemplo das chuvas de verão, você sabe que são bastante intensas e muitas ruas e edificações enchem-se de água rapidamente. É bem diferente daqueles chuviscos muito comuns no inverno. A intensidade da chuva Energia cinética da chuva É a energia gerada pelas gotas dos pingos de água de um evento chuvoso que caem sobre o solo, promovendo sua remoção. Como a energia cinética tem clara relação com a intensidade da chuva, ela é proporcional a sua duração, massa, tamanho da gota e velocidade. Quanto maior a intensidade da chuva, maior será o tamanho da gota e mais forte seu impacto no solo, levando seus elementos superficiais. Na imagem a seguir, atente para a força das gotas da chuva no solo. A energia cinética gerada Força das gotas da chuva no solo.| Fonte: Shutterstock Por TRR Erodibilidade ou propriedades do solo Morgan (1986 apud Guerra, 2013) nos informa que erodibilidade é a resistência do solo em ser removido ou transportado. Esses fatores de controle erosivo são muito importantes, uma vez que determinam a menor ou maior susceptibilidade do solo à erosão. Dentre os itens considerados como propriedades do solo, destacamos: 1 Textura e porosidade 2 Densidade aparente 3 Teor de matéria orgânica 4 Teor e estabilidade dos agregados Vamos ver cada um deles? Textura e porosidade A textura ou granulometria do solo é constituída pelo tamanho dos elementos sólidos que compõem o solo, os minerais predominantemente. Se você pegar um punhado de solo, vai observar que ele tem minerais com diferentes tamanhos, mas há um ou outro tamanho que compõe a massa em geral. Na figura a seguir, você observa uma tabela com o tamanho de cada um dos minerais que podem compor o solo. Se a predominância for de argila, poderemos dizer que o solo é argiloso. Ou, se há bastante areia, dizemos que ele é um solo arenoso. Essa textura ou granulometria pode ser um importante elemento controlador da erosão. Solos argilosos têm poros muito pequenos, o que dificulta penetração da água (a infiltração), por isso a água tende a se acumular na superfície e acaba por escoar livremente com a continuidade da chuva. Por sua vez, solos arenosos têm a capacidade de promover a rápida infiltração da água, acumulando menos na superfície, o que retarda o processo erosivo. E não podemos nos esquecer que, quanto menor a fração granulométrica, maior é a facilidade de sua remoção pela água da chuva. Variação de tamanho dos minerais no solo | kosthilaire8162.files.wordpress.com Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online Densidade aparente É mais um fator que pode contribuir para o controle da erosão, uma vez que ela é conceituada como menor ou maior compactação dos solos. Geralmente, quando pisamos em um solo, na mata, é possível observar que ele é “fofinho”, exatamente, porque há muitos poros, que são “apertados” quando pisamos. Quando o solo já é muito compactado, ou seja, é muito pisoteado/amassado por animais ou máquinas, os poros são quase inexistentes ou muito pequenos, impedindo que a água infiltre no solo. Durante a construção de estradas ou preparo de terrenos para a edificação, é comum a solicitação de compactação do solo. Mas, ao contrário, no meio ambiente, o solo precisa estar o menos compactado possível, para que a água infiltre, evitando ou amenizando os processos erosivos. Observe, na figura a seguir, as máquinas promovendo processo de compactação do solo, preparando-o para a construção civil. javascript:void(0); Máquinas promovendo a compactação do solo | Shutterstock Teor de matéria orgânica O teor de matéria orgânica depende da quantidade e qualidade da fauna e da flora que vivem em cima do solo e dentro dele. A maior parte da matéria orgânica que fica no meio do solo (misturado) é resultante da decomposição de raízes, microrganismos e organismos pequenos, como minhocas e insetos. A matéria orgânica e, secundariamente, a argila, tem a capacidade de unir os elementos presentes no solo, formando agregados. Um conjunto de grãos do solo reunidos formam os agregados, difíceis de serem carregados pelas águas das chuvas. Shutterstock Por ifong Dica Faça uma experiência no solo perto de sua casa ou local de trabalho. Se cavar superficialmente, vai verificar que o solo chega até as suas mãos em pedaços e não granulado. Mesmo que você busque quebrar esses pedaços pedológicos, perceberá que ele fica em tamanhos pequenos, reunindo vários grãos que estão unidos por causa de produtos químicos presentes no solo e também pela matéria orgânica. Teor e estabilidade dos agregados A estabilidade dos agregados, ou seja, o quão firme os grãos do solo estão reunidos na forma de agregados, é muito importante como fator de controle erosivo. Com agregados unidos adequadamente, a formação de crostas na superfície pode ser mais atenuada. Como assim? Quando a chuva incide sobre o solo, o seu peso e volume podem quebrar os agregados, desestruturando-os, entende? É o que, em Geografia, conhecemos como efeito splash. Os sedimentos que se desprendem acabam porpreencher os poros. Sem poros no solo, como a água vai se infiltrar e evitar o acúmulo na superfície? Cria-se uma crosta superficial, como essa que você observa na figura a seguir. Repare que a crosta é criada, quando a chuva cessa e o solo fica mais seco. O efeito do respingo de gota de chuva no solo nu | Fonte: www.ramin.com.au / Shutterstock Cobertura Vegetal A cobertura vegetal é um dos mais fundamentais fatores que controlam o processo erosivo, uma vez que funcionam protegendo o solo das forças da erosividade e ainda contribuem para o teor da matéria orgânica e estabilidade dos agregados no que se refere às propriedades do solo. Você já parou para pensar que plantas diferentes podem proporcionar distintas formas de proteção ao solo? Imagine um terreno gramado, com a vegetação saudável e cobrindo toda a superfície pedológica. Ele é bem diferente de uma área com mato alto, com espaços entre as plantas, permitindo que o efeito splash atue sobre o solo. Nesta figura acima, você consegue identificar uma extensa área onde o solo está parcialmente exposto, embora tenha árvores bem altas. Nesta imagem o solo está homogeneamente recoberto por uma vegetação de pequeno porte. Como nos diz Guerra (2013), a densidade da cobertura vegetal é fator importante na remoção de sedimentos, no escoamento superficial e na perda de solo. Uma vegetação pouco densa ou esparsa acaba por comprometer a proteção do solo, uma vez que toda a energia da gota incidirá firmemente sobre os agregados do solo, promovendo a sua destruição. Saiba mais Você acha que não há diferença erosiva se houver distinção de cobertura vegetal? Então acompanhe esse experimento de erosão hídrica do solo desenvolvido pelos alunos do Curso Superior de Tecnologia em Agronegócio do Instituto Federal Farroupilha. Solos do cerrado Nas áreas de cerrado típico, na Região Centro-Oeste do Brasil, os solos são parcialmente recobertos pela vegetação, permitindo a intensificação dos processos erosivos. Na imagem a seguir, observe uma paisagem típica do cerrado brasileiro, com os arbustos separados por uma vegetação esparsa. Dê atenção às partes com setas amarelas, onde o solo está exposto. javascript:void(0); Vegetação do cerrado típico, nas proximidades de Chapada das Mesas (MA). Fonte: Foto da professora Debora Rodrigues. Os solos do cerrado nacional são bastante erodidos e pobres em nutrientes, exatamente porque todo o material superficial do solo, a parte mais rica, foi sendo carregada ao longo do tempo geológico, deixando óxidos de alumínio e ferro predominantemente. Então, como o Centro-Oeste tem avançado na produção de soja no país? O uso do solo do cerrado, atualmente, com a produção não só de soja, mas de grãos em geral, somente acontece por causa do avanço técnico e tecnológico promovido pelos estudos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), que corrigiu a sua acidez. É o que conhecemos como calagem, ou seja, adição de rochas calcárias moídas, no solo, permitindo a correção do pH do solo e deixando-o mais alcalino, próprio para o desenvolvimento vegetal. Saiba mais Veja uma demonstração prática de uso da calagem. Vegetação após a queima Não só no Centro-Oeste, mas em todo o Brasil, é muito comum o uso do fogo para limpar a plantação e favorecer a incorporação das cinzas ao solo, melhorando a sua fertilidade. A região já sofre com uma seca sistemática e sazonal (nos invernos), o que facilita a expansão do fogo, que pode alcançar até mesmo unidades de conservação. Observe na figura a seguir que mesmo que o fogo seja reparado, o solo fica mais exposto ainda ao efeito da energia cinética das chuvas, o que pode intensificar a erosão. javascript:void(0); Vegetação do bioma do cerrado após a queima, no Parque Nacional da Chapada das Mesas (MA). Foto da professora Debora Rodrigues. Penetração da agua no solo A vegetação também tem papel importante na penetração da água no solo porque as raízes abrem espaço, ou seja, aumentam a porosidade do solo e o teor de matéria orgânica no mesmo, aumentando a agregação dos sedimentos pedológicos. Na figura a seguir, verifique a seção transversal de grama e terreno com o solo e atente para o sistema reticular, que acaba sendo incorporado ao solo. Seção transversal de grama e terreno com o solo. | Fonte: Shutterstock Por ER_09 É bom deixar claro, no entanto, que nem sempre a vegetação funciona como elemento positivo para conter a erosão. Uma árvore frondosa, ou seja, com muitas ramificações e folhagens, pode funcionar como um sistema de captação e concentração de água da chuva, que escorre pelo tronco e se concentra na sua base, promovendo a erosão. Na próxima figura, observe a folhagem das bananeiras funcionando como um funil e permitindo a concentração aquosa. Bananeiras concentram água e permitem o desenvolvimento erosivo. | Fonte: Shutterstock Uso do solo De acordo com Bigarella (2003 apud IBGE, 2009), outro fator que precisa ser considerado é o uso do solo, ou seja, as ações do homem destruindo, queimando ou desmatando e favorecendo a intensificação dos processos erosivos. Muitas vezes, para implantar uma área agrícola, é necessária a remoção da vegetação original e sua substituição pelas lavouras, que não protegem o solo de maneira homogênea. Na imagem a seguir, observe as carreiras com o cultivo de milho e dê atenção ao espaço entre elas, onde o solo está exposto. Campo de milho. | Fonte: Shutterstock Por Jack Frog A imagem a seguir mostra o processo de colheita e estocagem de grãos. Já imaginou no peso desse equipamento? O quanto ele poderia comprometer a aeração do solo e a sua porosidade? É um elemento que precisa ser observado por um geomorfólogo. Colheita e estocagem de grãos. | Fonte: Por Jan van Broekhoven Também devemos considerar, ainda dentro da agricultura, a questão das diferentes fases do processo produtivo. Observe, na imagem a seguir, que cada parcela do solo está com uma cor diferente, demonstrando que há áreas recém-plantadas ou aquelas em que o solo está totalmente exposto aos agentes erosivos. Atenção Estudos que investigam as taxas de erosão do solo constataram que diferentes tipos de uso da terra (floresta, pastagem, cultivos, solo nu), sob diversas condições ambientais, apresentaram valores diferenciados de perda anual de solo por hectare (Bigarella, 2003 apud IBGE, 2009). Características das encostas A forma como a encosta está desenhada, enquanto forma geomorfológica, também pode influenciar os processos erosivos. A declividade, o comprimento e a forma são os elementos a serem discutidos. Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online "A importância da declividade e do comprimento das vertentes para a erosão é atribuída à in�uência que esses fatores exercem sobre a velocidade e o volume do escoamento super�cial." - IBGE, 2009 Declividade Na teoria, se duas encostas têm a mesma altura de camada superficial, aquela que tem maior declividade vai permitir que as águas desenvolvam maior velocidade, carregando os sedimentos disponíveis. Será que quanto maior a declividade, maior é o potencial erosivo da água? Sim. Mas, em encostas muito íngremes, há muito afloramento rochoso e não há muito sedimento para ser carregado. Na região de Alberta, no Canadá, Luck (1979 apud Guerra, 2013) testou a erosão em várias encostas e concluiu que a máxima “quanto maior a declividade, maior é a erosão” funciona até uma declividade de 30º. Obviamente que não devemos considerar apenas a declividade para esses tipos de avaliação, o tipo de solo presente e a erosividade das chuvas precisam ser observadas. Comprimento No que se refere ao comprimento da encosta, a questão é simples. Quanto maior a altura, maior é a velocidade de escoamento da água. Observe a figura a seguir, que mostra um prédio. Se um objeto cair do segundo andar desse prédio (seta A), sua queda seria mais ou menos vigorosa do que se caísse do topo do prédio (seta B)? Quanto mais alto, mais se desenvolve velocidade, isto é, quantomais distante do chão, maior será a velocidade de aterrissagem. Altura dos pontos A e B, para comparação de desenvolvimento da velocidade Shutterstock Por Anton_Ivanov. Na encosta, o raciocínio é o mesmo. Quanto mais próximo do topo, maior será a superfície da encosta a ser percorrida, o que faz com que a velocidade fique ainda maior. Na figura a seguir, observe os pontos A e B. A linha laranja demonstra o deslocamento da água carregando sedimentos. Se a água estivesse se deslocando a partir de A, teria uma pequena distância a ser percorrida. Se o início fosse em B, ou seja, no topo da encosta, onde se iniciam, efetivamente, os processos erosivos, a água percorreria maior trajeto, aumentando sua velocidade gradualmente e carregando sedimentos. Forma A forma da encosta é outro elemento que precisa ser considerado nos processos erosivos. Geralmente, os solos mais erodidos estão nas encostas convexas que vão dos interflúvios até o fundo dos vales. 1 As vertentes portadoras de comprimento reto e largura reta respondem pelo domínio do fluxo laminar; 2 As representadas por comprimento reto e largura curva respondem por processos complexos (largura convexa: fluxo disperso; largura côncava: fluxo convergente com ocorrência de escoamento concentrado); 3 As de comprimento curvo e largura também curva caracterizam processos mais complexos (ocorrência de fluxo concentrado em linhas de drenagem de primeira ordem). Verifique na imagem que, no perfil convexo da encosta, estão os escoamentos iniciais com fluxos difusos e velocidade crescente, mas ainda sem grande capacidade de transporte de sedimentos. Na parte retilínea, o fluxo já está mais intermediário e há alinhamento inicial do escoamento superficial. Por último, na parte côncava, o fluxo de água já é mais concentrado, e a maior energia da água faz com que ela carregue mais sedimentos. Enfim, as características quanto à forma das encostas, declividade e tamanho das vertentes atuam em conjunto com outros fatores de erosão, como cobertura vegetal, erosividade e erodibilidade dos solos. Relação dos fluxos de água conforme as formas da vertente. Silva Neto (2013), p. 10. Atividades 1. (CESGRANRIO - 2014) A erosão pluvial é um dos principais processos causadores da degradação dos solos, sendo causada pela combinação de diversos fatores: clima, tipo de solo, topografia, cobertura vegetal e uso e manejo do solo. Destacando-se o fator climático desse processo de degradação, o potencial ou a capacidade das chuvas em provocar erosão é denominada: a) Porosidade b) Erosividade c) Permeabilidade d) Encrostamento e) Erodibilidade 2. A erodibilidade é a resistência do solo em ser removido ou transportado. Dentre as características do solo que são consideradas para os cálculos de erodibilidade, não está: a) Textura b) Porosidade c) Densidade aparente d) Teor de matéria orgânica e) Intensidade da chuva 3. (Adaptado de VUNESP – 2015) A calagem é um procedimento utilizado na agricultura para eliminar a acidez do solo, pois, em sua maioria, os solos brasileiros são ácidos. Essa acidez origina-se devido à a) intensa lixiviação dos solos e é representada pela presença de íons de alumínio e ferro. b) utilização de fertilizantes alcalinos e na presença de cálcio e nutrientes catiônicos. c) presença de nutrientes dos solos, que leva a uma acidificação pelo acúmulo de ânions. d) falta de água do solo, que eleva os níveis de íons H+ e de disponibilidade de fosfato. e) mineralização da matéria orgânica e utilização de fertilizantes de caráter alcalino. 4. Leia o texto abaixo: A importância da declividade e do comprimento das vertentes para a erosão é atribuída à influência que estes fatores exercem sobre a velocidade e o volume do escoamento superficial (IBGE, 2009). Sobre o assunto, julgue as assertivas a seguir. I. Quanto maior a declividade da encosta, maior o potencial erosivo das águas, sem exceção. II. Quanto maior a altura da encosta, maior é a velocidade de escoamento das águas superficiais, que carregam os sedimentos. III. A forma da encosta é outro elemento que precisa ser considerado no que se refere aos processos erosivos. Afirma-se a verdade em: a) Apenas em I b) I, II e III c) I e II d) II e III e) Apenas em III Notas pedológica1 Pedologia consiste no estudo do solo e é considerada uma ciência. A palavra é formada pela união de pedon, que vem do grego e significa solo, e logos, que também tem origem grega e significa estudo. Referências CARVALHO, J. C.; Diniz, N. C. Cartilha erosão. Brasília: UnB - FINATEC, 2007. CASSETI, V. Ambiente e apropriação do relevo. 2. ed. São Paulo: Contexto, 1995. GUERRA, A. J. T. Processos Erosivos nas encostas. In: Geomorfologia: Uma atualização de bases e conceitos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2013. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Manual técnico de Geomorfologia. 2. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2009. SILVA, M. S. L. Estudos Da Erosão. Disponível em: //ainfo.cnptia.embrapa.br/ digital/bitstream/ item/137375/1/ ID-8173.pdf. Acesso em 06 out 2018. SILVA NETO, J. C. A. Avaliação da vulnerabilidade à perda de solos na bacia do rio Salobra, MS, com base nas formas do terreno. In: Revista de Geografia, v. 22, n. 1, p. 5-25, jan/abr. Londrina: UEL, 2013. Disponível em: //www.uel.br/ revistas/ uel/index.php/ geografia/article/ view/12722. Acesso em: 17 abr. 2019. Próxima aula javascript:void(0); javascript:void(0); Fatores controladores da erosão; Processos e formas erosivas; Movimentos de massa. Explore mais Leia os textos a seguir e aprenda mais um pouco: • Estudo revela que 30% dos solos do mundo estão degradados • Suscetibilidade dos solos à erosão na área de entorno do reservatório da usina hidrelétrica de Tombos (MG) Assista ao vídeo e enriqueça seus conhecimentos: Conservação do solo https://www.youtube.com/watch?v=Hot1ErGiOho javascript:void(0); javascript:void(0); javascript:void(0);
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