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Economia Brasileira Contemporânea – Renault Michel
Inicio da metade do século 20 até governo Dilma. 
Anos 50, plano de metas.
A partir de 1956, segunda metade da década de 50 com JK. Objetivo da aula é provar que o plano de metas na verdade é uma pratica de uma interpretação teórica que se deu sobre a situação dos países da America latina. É a pratica de um plano a luz de uma certa interpretação da economia da America latina. A pergunta era o porquê da America latina e o Brasil serem pobres, e subdesenvolvidos. Pois descobrindo essa resposta, seria possível caminhar para o desenvolvimento. A CEPA ( comissão econômica para a America latina), conhecia por Raul Prestes e Celso Furtado. Eles faziam um diagnostico do porquê do subdesenvolvimento da America Latina, e superação dessa situação. Do ponto de vista da analise desses economistas não é importante o debate da ruptura do modo de produção, para muitos economistas na época a discussão sobre subdesenvolvimento não se dava pelo capitalismo e sim pelo socialismo, o que não interessava para os economistas que estamos falando, para eles seria a superação do subdesenvolvimento dentro do capitalismo. Entender o capitalismo periférico e fazer com que ele deixe de ser periférico para ser desenvolvido, isto é a superação do atraso por dentro do capitalismo. O pilar dos cepalinos (Membros da CEPAL) era a ideia de que a pobreza e o subdesenvolvimento dizem respeito a incapacidade dos países pobres de conviverem com taxas robustas sustentáveis de crescimento econômico. Motivos para a incapacidade das taxas serem robustas de crescimento: 1) Grande elemento de limitação do crescimento era o comportamento do Balanço de Pagamentos da periferia. Problema de equilibrio no balanço de pagamentos. Muita dependência do saldo comercial para manter o equilíbrio externo e se tem um problema para mantê-lo positivo, pois as elasticidades do que se exporta e do que se importa é diferente. A estrutura de exportação da periferia é dominada por baixa elasticidade renda, e as importações por alta elasticidade renda. Se há um aumento da renda, há a maior compra de bens materiais. Mesmo no melhor dos mundos, a tendência é que o crescimento não seja destinado para comprar mais bens básicos, e sim para comprar mais bens básicos. Por isso o café tem baixa elasticidade-renda, porque mesmo que se ganhe mais não se vai comprar mais. A tendência dos países como o Brasil é de ser estacionária, pois vendíamos café e comprávamos bens sofisticados, e assim queríamos comprar mais bens de alta elasticidade-renda, quando se começa a crescer. A trajetória de importações não acompanha a de exportações, fazendo com que existisse uma tendência de déficit na balança comercial. Cria-se então um problema no balanço de pagamentos com um dilema de crise cambial, fazendo com que se reduzisse o ritmo de crescimento. Para superar esse problema, havia a necessidade de trocar esse produto por um de maior elasticidade-renda. 2) Problema relacionado com as estruturas de mercado que dominavam o comercio internacional. Isto é: o centro rico e desenvolvido mais eficiente e produtivo iria transferir renda para a periferia porque essa maior eficiencia e produtividade seria expressa em queda dos preços dos bens manufaturados, enquanto a periferia produziria bens mais caros, na relação de troca transferiria renda dos ricos para os pobres. Eficiente e produtivo, queda de preço, queda de preço, manda para a periferia, renda dos ricos para os pobres. O problema é que a estrutura de mercado que domina é o oligopólio, não fazendo com que se refletisse em queda de preço pois não haveria a transferência automática via comercio. E outros produtores levaria a competição que criaria o preço de concorrência pura. Haveria um preço de concorrência mais comercial. Não haveria neste caso uma apropriação de produtividade pela periferia. Os países tinham grande poder de mercado com a estrutura de oligopólio, conseguindo colocar margem nos preços. Neste caso a periferia é que iria transferir riqueza para os ricos e não o contrário.
Recapitulando: Pobreza tem a ver com baixo crescimento e baixo crescimento tem a ver com restrição no balanço de pagamento, por 2 motivos: 1) As elasticidades da pauta de importação são diferentes, periferia com exportam bens com baixa elasticidade-renda e importam bens com alta elasticidade-renda. 2) As estruturas de mercado são diferentes, importa bens de oligopólio e exporto bens de produtos alternativos. Teria um gargalo no balanço de pagamentos que inviabiliza taxas robustas e sustentáveis de crescimento, e sem crescimento não há desenvolvimento.
Paralelo a isso a CEPAL também constrói a ideia de que é importante para a America latina conviver com um mercado interno robusto e dinâmico, o que tem a ver com ciclo vicioso e virtuoso de desenvolvimento. Eficiência e produtividade tem a ver com divisão do trabalho. A periferia teria um problema de circulo vicioso, que atrapalha a eficiência e diminui os salários. O limite que o mercado interno impunha não garantia uma divisão do trabalho efetiva. Era importante consolidar e dinamizar um mercado doméstico robusto para garantir o saldo no balanço de pagamentos.
Resumão: 1) Pobreza tem a ver com baixo crescimento, que tem a ver com restrição de balanço de pagamentos que tem a ver com diferentes elasticidades, que também tem a ver com diferentes estruturas de mercado. 2) Pobreza Tb tem a ver com atrofia de mercado domestico que impede divisão do trabalho geradora de eficiência. 
O Brasil teria que deslocar o eixo produtivo do café para outro produto com maior elasticidade-renda e consolidar o balanço de pagamentos por meio do mercado interno. Para esse processo/projeto era muito provável que a estrutura de preços não fosse necessário para acenar aos interesses de investimento. Quando se viabiliza potencial de retorno é que o investimento privado se desloca, antecipasse investimentos para poder ter lucros no futuro. A Cepal esta tentando pensar que se a tese está correta de que desenvolvimento pressupõe crescimento e o crescimento pressupõe um plano de deslocamento da dinâmica produtiva, então essas teses em alguns setores estarão com ausência de sinalizadores de que a aquilo esta sendo rentável, isto é na conjuntura atual não teria nenhum elemento que mostrei que o investimento será lucrativo no futuro via preço. O agente que ira fomentar o programa terá que antecipar a demanda via preço. O modelo precisa ser testado, pois não se tem o instrumento de preço pra mostrar que este investimento será rentável, então é necessário que o estado invista nesse investimento porque se não ninguém mais irá testá-lo. Isto é sobrava para o setor publico antecipar a demanda, pois o setor privado não o iria fazer. Era uma exigência do estado para essa disfunção econômica, isto seria queimar etapas e ganhar tempo, o que gerava às vezes falta de estrutura para mostrar os resultados via preço. O preço era um instrumento de tomada de decisão do investimento que terá o retorno no futuro. Não existia um instrumento claro para mostrar ao capital privado que o investimento teria retornos, então o capital publico teria que investir primeiramente. Em segundo lugar, tinha que a implementação desse projeto tivesse que o capital privado externo fosse “parceiro”, para ajudar no balanço de pagamentos e no próprio investimento. Nesse modelo o capital privado externo é parceiro, pelo aspecto macroeconômico porque ajuda a equilibrar o balanço de pagamento. O capital privado externo iria investir em setores que a taxa de retorno era evidente por meio do instrumento dos preços.
O subproduto dessa tentativa de progresso aparece os riscos sistêmicos ao progresso, que são quando a America latina deveria passar por um processo intenso de industrialização. No Brasil o plano de metas é emblemático com o lema de 50 anos em 5, a expectativa era de ruptura econômica do progresso queimando etapas. Uma das piores questões era a relação direta do que esperar com o tipo de esforço em relação do objetode preocupação maior dos cepalinos que era a desigualdade, eles queriam a melhoria dos indicadores sociais. Era necessário taxas robustas de crescimento e desenvolvimento da produção. O processo de construção de uma base produtiva e seu perfil tecnológico representa as contradições de cada economia. A inovação aparece como uma resposta do capital ao risco do isolamento. O processo de consolidação da nova base produtiva e uma nova base tecnológica vai ser a resposta da capacidade de produção de outras economias mais avançadas. Quando o Brasil avança 50 anos em 5 ele estabelece uma estrutura produtiva que tem uma característica que não é simétrica com as relações e condições sociais do Brasil. O Brasil estabelece uma estrutura em que a matriz é mais capital do que trabalho, pra uma economia abundante em trabalho. É instalada uma estrutura abundante de capital, sendo que o Brasil é abundante em trabalho, e que exige um nível tecnológico inexistente no Brasil, criando uma dissonância com o mercado de trabalho brasileiro, o que gera uma expectativa de crescimento e desenvolvimento que porém em um primeiro momento irá excluir as pessoas. Potencializando a desigualdade. 3 explicações para a desigualdade: emprego, salário mínimo e bolsa família. A hipótese central é de que o maior peso para a questão da desigualdade social é o bolsa família.
Resumão 2: exporta café e importa bens industrializados (manufaturas).
Bens que se exporta sofrem competição predatória de outros produtores, e importa bens com estrutura de mercado do tipo oligopólio. Segundo elemento da Cepal importância do mercado interno, para tornar a divisão do trabalho mais eficiente, o que não acontece na periferia, não gerando mercado, baixos salários.
1856 a 1961
JK, a grande marca é “50 anos em 5”. No ponto de vista econômico, a ideia de que o plano de metas é a expressão pratica no caso da economia do Brasil, da interpretação teórica da CEPAL que construiu um diagnóstico de explicação para o subdesenvolvimento, ideia de que o desenvolvimento passaria para um processo de deslocamento do eixo produtivo radical do café para a indústria, sub a hipótese de que pra que o desenvolvimento pressupunha taxas robustas e sustentáveis de desenvolvimento econômico pela questão da elasticidade e das diferentes estruturas de mercado do Brasil com o mundo e como subproduto com a indústria como necessidade para o aumento do trabalho. Esforço industrial era para superar os limites do subdesenvolvimento econômico que surge do diagnostico dado pela CEPAL.
A gestão econômica do JK, mais uma vez confirma a ideia de que a política cambial é o principal instrumento de politica economia, para resolver problemas no balanço de pagamentos de o regime cambial, para induzir a economia brasileira para a acumulação de recursos para o setor industria. O estabelecimento de cinco taxas cambiais na gestão do Vargas, com a instrução 70 da SUMOC que a partir de diferentes taxas de cambio incentivava a importação de produtos que vão maturar a minha planta industrial e punir com a taxa de cambio produtos que possam ameaçar a produção industrial. O regime cambial tinha a cara de taxa de cambio desvalorizada para setores para importar manufaturas e valorizada para setores que querem importar produtos que vão consolidar a base industrial, é um instrumento de política econômica utilizada no sentido de valorizar o desvalorizar o que importar. Com JK só se confirma isso, pois ele reduz a quantidade de taxas de cambio porém, continua com a mesma lógica. Ele pune com cambio setores para importar manufaturas que o mesmo não queria importar. Taxa de cambio é instrumento central para induzir o deslocamento radical do eixo produtivo para nos transformar em uma economia de base industrial solida.
Barateia os importados que cria produções de concorrência entre custos domésticos que não chegam ao nível de preço. Cambio tem que gerar estabilidade monetária e não ser punitivo para a produção domestica. Tão alto ao ponto de ajudar o balanço de pagamentos e tão baixo ao ponto de ajudar no combate a inflação. A grosso modo, o que se esta falando nos anos 50 é o aumento da importância relativa do regime cambial, basicamente está focado na questão da matriz produtiva. O Brasil pra se desenvolver precisa crescer, e para isso precisa superar o balanço de pagamento e para isso precisa da indústria. Romper com os limites da elasticidade e do comercio dominado por grandes oligopólios.
O plano de metas que na verdade vai ser marcado por uma impressionante e forte presença do estado na economia. Uma interpretação sobre desenvolvimento econômico que pressupunha ao Brasil as indústrias que necessitavam da infraestrutura que se fosse do capital privado demoraria muito, sobrando para o estado investir em infraestrutura. O Estado então precisava investir em infraestrutura para que o Brasil pudesse se desenvolver. Existia um baixo nível de estruturação do nível de tributação no Brasil, não havia um processo articulado em capacidade de captação e de investimento, com isso o que se fazia na época do plano de metas era financiar gastos com emissão primária (emissão de dinheiro para financiar os gastos públicos que gera reflexos sobre os preços, isto é, inflação).
O fato é que, alguns setores da economia como carvão e aço mostraram resultados melhores do que os esperados pelo programa de metas, mostrando que do ponto de vista produtivo, esse plano era maravilhoso. Os objetivos do programa são atingidos com êxito no ponto de vista operacional, confirmando também aquele elemento que a partir doa nos 50 o investimento estrangeiro é um parceiro no investimento direto, o capital estrangeiro tem um papel muito importante na alavancagem do plano de metas, sendo responsável pelas manufaturas e dos bens duráveis. Esse capital vem ao Brasil pois tem vantagens, como financiamento barato do banco do Brasil e do BNDE, mercado cativo, taxa de cambio que garantia ao acumulador domestico proteção ao importados, arranjo financeiro que era o credito e o cambia, que fazia com que o capital estrangeiro decidisse se iria investir ou não pelos investimento baratos, já que a taxa de cambio que oferecia proteção contra os importados. Em nome do desenvolvimento econômico, se criou um arranjo financeiro e cambial para que a industria decolasse no desenvolvimento da industria no Brasil.
A questão central do Brasil nos anos 50 era a indústria como caminho para o crescimento sustentável que seria a base do desenvolvimento. Como herança do plano de metas a economia do Brasil teria que conviver com uma agenda bipolar: inflação (na macroeconomia) e desigualdade social [criando desigualdade entre o que você está criando com a nova estrutura no Brasil e com a vigente, queimando as etapas; assimetria entre matriz tecnológica e o perfil do mercado de trabalho, isto é matriz intensiva em capital e a economia sendo abundante em fator trabalho com pouca qualificação profissional, gerando o problema de como incluir os trabalhadores no pós-plano de metas] (na estrutura).
Na época os alimentos eram gerados pelos pequenos negócios, então o que se falaram era sobre uma reforma agrária, para que houvesse uma queda no preço da comida para que mais dinheiro fosse usado na indústria. Isto era integrar o trabalhador para que o mesmo trabalhasse e pudesse ter mais dinheiro para a indústria. Como não houve a reforma agrária, se gasta muito dinheiro com comida, e pouco com outros bens industriais. Esse era o argumento para a reforma agrária no final dos anos 50. Porém hoje em dia não existe mais relação de causa e efeito entre terras e preço da comida, pois quem distribui alimentos é a grande indústria e não há mais falta de alimentos e sim desigualdade na distribuição dos mesmos. A discussão a cerca de como colocar as pessoas pra trabalhar produtivamente uma vez que os mesmos não tinham instrução suficiente ainda, para resolver a incompatibilidade de mercado de trabalho com a indústria, conclui-se que não há uma resposta produtiva para a exclusão. A economiabrasileira vai precisar de bolsa família no futuro para reduzir a desigualdade, não há resposta pros próximos 20 anos para as relações de produção, isto é, não há emprego pra todos, e para remediar esse problema é utilizado o programa do “Bolsa Família”. A herança do plano de metas é que é impossível a inclusão total da população. 
Heranças do Plano de Metas: Economia que tem mais bens sofisticados, uma economia que exclui e que aprofunda a desigualdade e uma economia com disfunção macroeconômica no nível de preços.
Nos anos 70, a economia do Brasil passa a ser a oitava economia industrial do mundo e profundamente desigual, mostrando que a indústria era realmente necessária, porém não acabava com a desigualdade. A educação seria a principal solução para isso, porém a agenda de educação era sempre presente porém, fraca em relação com a necessidade. 
Continuação
Do ponto de vista de uma agenda econômica para o Brasil pros anos 60 existiam 2 setores: um da macroeconomia ( questão da inflação em consequência da decisão ao longo do plano de metas de financiar as estruturas pelo Estado) e a questão social ( vinda da exclusão gerada pelo plano de metas, e a economia mais sofisticada produtivamente ). 
	 Naquela época não havia reeleição, JK não poderia se candidatar, e havia uma particularidade na estrutura política do Brasil naquele período que a tornava difícil de ser interpretada. Antigamente a legislação permitia que o cidadão votasse a candidato de presidência de uma chapa e vice para outra chapa, o que não acontece mais hoje em dia. Quem ganha a eleição é Jânio Quadros, que conquista corações e mentes no campo da economia sobre o argumento de que a economia brasileira vivia uma desordem fiscal, inflação, o que era fruto de uma negligencia sobre o instrumento econômico, que teria gerado essa desordem. Em um primeiro momento para Janio era necessário reorganizar a macroeconomia. A discussão sobre a apropriação indevida dos recursos públicos, que era amoral, do ponto de vista técnico, o que se fala é a desordem inflacionaria tem a ver com gastos públicos, que era o que Janio queria organizar. Janio era da união democrática nacional. Forçando a barra o partido da UDN é como se fosse o Democratas, de outro lado quem é eleito como vice é João Goulard, que é do partido trabalhista brasileiro(PTB), que na época era como se fosse o PT hoje em dia, representando o trabalho. O presidente então era do partido do tipo liberal e o vice eleito era vinculado ao partido dos trabalhadores, tornando a convivência muito complexa. Janio Quadros do ponto de vista econômico, toma duas decisões: acaba com as varias taxas de cambio (unificação do mercado cambial, que é uma critica àquele regime cambial) e preocupado com o balanço de pagamentos unificas e desvaloriza a nossa moeda( visando melhorar o desempenho comercial, gerando uma incoerência com a agenda inflacionaria, pois esta valorizando o bp em desvalorização da moeda gerando um aumento dos preços no ponto de vista dos preço domésticos). 
	Cria uma taxa de cambio só, desvalorizando a moeda, tentando dar mais competitividade as exportações, tentando gerar saldo comercial, mas em alguma medida as importações inelásticas a preço continuam crescendo, após ser transferida para preços domésticos. Priorizar equilíbrio externo via cambio cobra algum preço no ponto de vista da inflação.Instrução 204 da SUMOC tem essa cara.
Preocupado com o BP, Janio tenta renegociar a divida externa. Inicia-se negociações para administrar contas antigas do balanço de pagamentos.
Tese mais difundida pra quem estuda política: No começo do governo, Janio entrega uma carta de renuncia ao congresso nacional, no dia que ele está entregando a carta de renuncia, e segundo a constituição entra na posse o vice, João estava em visita a china comunista. Naquela época estava-se vivendo o auge da ideologia entre URSS e EUA, e no Brasil convivendo com a mudança no modo de produção capitalista. A interpretação mais usada em relação àquele contexto é de que na realidade Janio quadros achou que o congresso nacional não ia aceitar a renuncia deles. Janio queria que o congresso avaliando os risco a tomada de poder por um político vinculado ao mundo de trabalho e em visita a um pais comunista, leva o congresso a rejeitar a renuncia, e Janio voltaria no poder mais forte do que teria saído. A renuncia seria um blefe do Janio Quadros. O fato é que o congresso aceita a renuncia para a surpresa de Janio. Mas se instaura um impasse, uma vez que há muita resistência que o vice presidente fosse empossado, mesmo que a constituição mostrasse que era o mesmo que deveria assumir. Os motivos a isto era a mudança de produção do país, e sua proximidade com o modo de produção capitalista, iniciando-se a discutir o que fazer com essa crise. Joao goulard não retorna ao Brasil logo de cara. O Brasil passa então a viver com um regime diferente, o parlamentarismo como solução a este impasse. O presidente passa a ser como a Rainha da Inglaterra, sem poder. A trajetória de problemas e crises limita e muito que a política economia avançasse devido a enorme incerteza e instabilidade. A volta de João Goulard e o parlamentarismo não elimina o quadro caótico e os limites que a política econômica terá para obter resultados. No Brasil de instaura um ambiente em que quem depende do cumprimento das regras da constituição quer perguntar a população o que ela quer, isto é, instaura-se um pebliscito para que houvesse uma votação. Em janeiro de 1963 tem a eleição. Celso Furtado é convidado então por João Goulard para que a agenda naqueles dois vetores iniciais, ganhassem peso distinto. Em dezembro de 62, Celso Furtado monta o plano trienal, que era um plano de certa conotação ortodoxa. Ele propõe então gastos e contração de política monetária, apostar ou comprar estabilidade de preços reduzindo renda e emprego. 
A vantagem do plano trienal, na consulta popular a população vota a favor da volta do presidente, João Goulard. 
Contradições entre gestão do poder a macroeconomia do Brasil: muitos elementos que o Celso furtado implanta no regime de estabilização, tentar melhorar desempenho fiscal tirando subsidio de comida e energia, isto é trigo e petróleo, uma vez que tinha inflação de demanda que tem a ver com desequilíbrio fiscal, uma vez uma coisa tem a ver com a outra, se reduz despesas publicas. O que começa a parecer é que uma estrutura de debate instituicional, coloca como gestor do regime alguém que esta representando o mundo do trabalho, e o regime que ele lidera é o regime que compromete crescimento e emprego, com uma política monetária e fiscal contracionista, e ao mesmo tempo, encarece comida e energia. Se desde o começo já havia um ambiente muito instável, isto aumenta ainda mais, uma vez que o sujeito social (trabalhador) em tese estaria representado no governo, se vê com problemas, pois vê a questão do desemprego e torna sua renda disponível menor, gastando mais com comida e energia. Ausencia de coerência entre nova estrutura de poder e regime macroeconômico instalado. Em 3 meses João goulard volta atrás e recoloca os subsídios, dá um aumento para o servidor público de 60% e dá um aumento na casa de 60% para o salário mínimo, o que leva a uma tentativa via economia de recuperação do poder via estrutura macro. Os choques de preços aprofundam a desordem macro, que vem a reboque de aumento de salário mínimos, cobra um preço muito contaminado por uma incerteza enorme. 
Há então pressões externas falando que o presidente queria tornar o Brasil próximo de uma economia socialista, e esse debate não se apresenta verdadeiramente na economia brasileira. No começo dos anos 60 era posto em debate apenas que tipo de capitalismo se queria para o Brasil, e não havia mais nenhum tipo de conexão radical que evidenciasse este pensamento por meio de João Goulard. A discussão era na verdade por dentro do capitalismo, porém para a oposição era importante puxar a corda para mostrar uma economia que não funcionava e não a real verdade sobreo que estava acontecendo no momento. 
Nesse quadro de incerteza economia e institucional, parece um dado para tornar mais complexa a situação econômica, o resultado do PIB. Começa a aparecer questão entre matriz tecnologia e mercado de trabalho, ou que a aversão ao risco era tão grande que os empresários pararam de investir. O PIB despenca, e ai há 3 explicações: política contracionista do plano trienal, esgotamento do ciclo de investimentos do plano de metas e crise institucional elevando a aversão ao risco inibindo os investimentos produtivos.
O fato é que mesmo tentando retomar a sua base de apoio, acenando ao aumento de salário, a desordem macro e o PIB medíocre, também colocam os trabalhadores na discussão se vale a pena ou não a continuidade do governo. A economia do Brasil estava sem intersse em regime econômico vinculado em setores do trabalho, a critica era mais na direção do risco da mudança do modo de produção, mesmo entre aqueles que queriam discutir que a sua representação do poder também estavam contra o governo. Baixo rendimento, baixo emprego, baixa renda, isto traduzia o governo. 
Mesmo os que deveriam estar representados estavam descontentes, e todos os outros aprofundam as criticas. A fragilidade era o vice, e não o presidente, que criam condições potenciais para a queda do regime. 31 de março de 1974 é tido como o marco, nessa data as forças armadas tomam o poder brasileiro com o regime militar.
Os militares convidam 2 economistas para tomarem conta da economia: Roberto Campos e Otavio Gouveia de Bulhoes, que criam o PAEG ( programa de ação economia do governo) que o que o programa elege como priodidade está em sintonia com o que a ruptura esta enfrentando: a inflação e a desordem fiscal e monetária.
No governo militar havia um consenso o que não ocorria no governo anterior em que as ideias e quem os representavam não tinham as mesmas ideias. Eles produzem um conjunto de ideias constitucionais, que era parte do desenvolvimento, organizando um certo tipo de economia política no Brasil, organizando a ordem economia de preços e criar instituições para tornar elas coerentes com a economia sofisticas. Na verdade não foram resultados que garantiam as condições econômicas para superar os problemas, mas que como resultado, como seus objetivos o paeg é um plano coerente com a estrutura de poder o regime macroeconômico. 
Paeg
O período será dominado pelo PAEG (Plano ou programa de ação econômica do governo). No primeiro governo do regime militar, os militares convidam Roberto Campos e Otávio Gouveiao de bulhões para tomar conta. No que se refere à nova gestão da croeconomia brasileira, fica claro que no plano que é lançado, PAEG, que questões relativas à agenda de discussão sobre a inclusão ficaram preteridas, o que fica evidente é que o programa ataca duas questões: enfrentar o problema de desorganização dos preços relativos, inflação, e a outra é a construção de um novo arranjo institucional marcadamente em três áreas: monetária financeira, área tributária e área de comércio exterior. Então a área que aposta a macro economia do Brasil do governo militar é enfrentar a inflação e a questão da construção de uma estrutura de instituições que eram exigência de uma economia brasileira que sai dos anos 50 bem mais sofisticada do ponto de vista produtivo, porém precisa de instituições mais modernas que garantissem o bom funcionamento dessa nova, moderna e sofisticada economia. 
O quadro macro era marcado por uma inflação que anualizada chegava ao patamar de 100% ao ano, independente da formação do macroeconomista, não existe economista responsável que possa ficar indiferente a uma inflação nesse patamar.
A dupla Campos e Bulhões apresenta um diagnostico que a inflação no período era marcantemente de demanda, explicada por 3 elementos: desequilíbrio fiscal crônico (déficit publico, herança do programa de metas), politica monetária que confirmava o desequilíbrio fiscal que era expansionista e alguns salarios ( seotr publicos) sendo aumentados acima da produtividade.
Repetindo: Inflação marcada de 100% ao ano, segundo campos e bulhões era inflação de demanda por três explicações: desequilíbrio fiscal, politica monetária expansionista e salários aumentados acima da produtividade.
Entender como os economistas tratam os preços e salários em um contexto econômico de inflação alta sobre a pretensão de garantir a estabilidade. Num contexto de inflação alta, numa situação de se implantar um plano, o que se faz com o preço-salário. Como se comporta o salário real ao longo do tempo. Quando a inflação passa a ser muito presente na economia do Brasil em muitos momentos de sua trajetória, o Brasil tem uma distribuição de renda ruim, então com o plano se tenta melhorar isso, ou seja ampliar a fatia que gera renda do trabalho, seria justo socialmente. O diagnostico era claro de que a participação do salário na renda era pequena, então era necessário que se fizesse uma melhoria disso. No ponto de vista da equidade é justo, porém tem o problema da sustentabilidade macro econômica. No plano cruzado de 1986, os formuladores fizeram isso, garantiram o poder de compra médio e depois disso deram um abono de 8% pra todo mundo e de 16% pro salário mínimo, no dia do plano essa medida ampliou a fatia do salário na renda. Que gerou como resultado as pessoas tinham dinheiro e não tinham coisa pra comprar. No mercado não tinha carne, feijão, porque o choque desse tipo evidentemente não vai conseguir conviver com a resposta rápida da oferta, e se isso não ocorre a tendência é que os preços disparem.
No plano cruzado não conteceu no começo, foi escassez porque o congelamento foi muito apoiado pelo povo. A disfunsão é só um fantasma daquilo que deveria ocorrer naturalmente, choque de demanda, pressiona preços, levando à inflação. Quando se dá um tratamento de media pros salários a expectativa é perversa. Não se altera para pior, apenas formaliza o que se viu ao longo do tempo porque estava sendo confundido com a inflação. Por esse ponto de vista se está sendo neutro no que se refere a inflação e coerente com o principal objetivo que era acabar com a inflação.
Ser neutro é que as linhas pontilhadas eram situação de ilusão monetária em função da curva em que o poder de situação específicas estava maior. O processo de aumento dos preços não é sincronizado entre os empresários ele é feito ao longo do tempo, e cada um define se pode aumentar mais ou menos. Ser neutro é ter um poder de compra médio dado pela distribuição da renda, isto PE reconhecer que a distribuição da renda é baixa, porém não se aumenta nem diminui isso, não se dá um aumento real se acha que o salário tem participação na renda, porque pelo ponto de vista macro econômico um plano que visa acabar com a inflação pode não dar certo se você produzir aumento real do salário. É neutro na distribuição e pretende ser eficiente no principal objetivo. O aumento real nos salários iria aprofundar a desordem nos preços. 
O PAEG garante o poder de compra médio em 24 meses pra trás. O problema do tratamento dado aos salários pelo PAEG foi o segundo critério, que foi que os reajustes de salário se dariam uma vez ao ano, e como o Brasil passa a conviver com as grandes dificuldades de ter relação capital trabalho tradicional, o sindicado dos patrões e sindicato dos trabalhadores, o governo instala como regra de reposição de perdas que o indexador para aumentar o salário todo ano seria a previsão de inflação do governo para o ano subsequente. Então estabelece que o salário vai ter o poder de compra médio real de 24 meses e que o que irá repor os salários é a posição de reposição de perdas do governo para o próximo ano. Evidentemente a previsão de inflação do Brasil, ficou sempre inferior a inflação real. O governo fazia a previsão de 10 % e na verdade era 25%, então se apropriava de pelo menos 15 % dos salários reais.
Deste ponto de vista, claramente os gestores de política econômica esta escolhendo um fator de produção que será usado como ancora do objetivoeconômico do programa eu é uma deflação. Uma das ancoras importantes que o PAEG vai utilizar é que se a inflação é de demanda se irá comprometer o preço salário. Comprar menos desordem de preços relativos arrojando o preço salário. O povo nada fez, pois era uma ditadura, não havia eleição, e havia a grande repressão. 
A outra grande ancora do PAEG foi a âncora fiscal, que a relação déficit/PIB do Brasil em 63 era de 4% em 66 é de 1%. Sob o argumento de que inflação tem a ver com demanda, se escolhe as medidas que vão determinar o seu controle. O arranjo que o PAEG inaugura vai querer comprar a estabilidade com menos crescimento. 
O desemprego na curva de Philips significa trocar inflação por desemprego. Policias de ajuste de demanda implicam em andar pra baixo na curva de Philips. A prox de desemprego baixo é que a economia tá em atividade intensa, que leva a escassez de recurso. Policas para empurrar pra baixo a curva de Philips trás problemas na geração de empregos. O PAEG traz um nível de atividade bem menos do que o ponto potencial. 
A terceira ancora era a ancora monetária, e Roberto campos não conseguiu controlar o credito como ele querida, e a inflação desse ponto de vista sai de 5% ao ano e em 76 esta na casa de 25% ao ano. 
Resumão: Inflação de demanda, desequilíbrio fiscal, inflação do credito, salários abaixo da produtividade. Combate: arrocho salarial, corte de gastos publico e tentativa de corte contracionista. 
Resumo da operação: enfrentar a questão da inflação com menos crescimento emprego e renda. 
O problema era que circunstancialmente se pode preservar o regime de exceção, isto é convencer que desde sempre democracia é melhor que ditadura e qualquer ditadura tem seu questionamento, em alguma medida nada feito uma ditadura é questionada em algum momento,. Em alguma medida o regime brasileiro precisava oferecer alguma coisa pra preservar como instituição, e quase sempre o que oferecia era a boa macroeconomia do crescimento.
O PAEG um programa do governo era comprar inflação com menos atividade, isto é entre 64 4 67 era melhorar a macroeconomia, e no final dos anos 60 passou a ser imperativo fazer o pais crescer para garantir algum tipo de legibilidade institucional. A agenda que o PAEG deixa é conpulsoria, porque ou o Brasil constrói algum crescimento ou o regime de recessão da ditadura sem renda e emprego iria falir. 
Entre 68 e 73 o Brasil vai crescer em media 11% ao ano, marcado como o período do milagre brasileiro. E vai ter um economista chamado delfim neto que vai formular isto. O PAEG arruma a casa pra macro e arruma inflação, pra depois vir a inflação relativamento resolvida para começar o crescimento, a agenda macroeconômica a partir de 67 era assegurar a estabilidade e colocar o Brasil em uma trajetória robusta da economia. Em macroeconomia quando está proposto a assumir crescimento as barreiras são inflação e balanço de pagamentos. No caso do Brasil além do tradicionais, também havia um outro problema que era insuficiência de demanda porque a planta capital extensiva pra um marcado de trabalho ineficiente, se o delfim queria crescer muito o Brasil teria que pensar como superar os risco de inflação de demanda, e de balanço de pagamentos. 
Resumão: desequilíbrio fiscal, expansão do credito, salários maiores.
Instrumentos de combate: compressão salarial e corte dos gastos públicos
Resultados parciais: inflação regredindo.
Problema: como construir um regime de crescimento. 
Continuação
O plano de ações econômica do governo 64-67, primeiro período da gestão militar da Brasil, e a segunda parte política economia 68-73 que foi o milagre econômico.
	O PAEG foi bem sucedido na redução da inflação, porém comprometeu o crescimento de emprego e renda para o Brasil. Há um rearranjo da economia comprometendo algumas áreas. O PAEG teve um arranjo institucional mais moderno pra uma economia brasileira que com o plano de metas estava mais moderna. Três elementos foram usados para esta reforma: monetária financeira, tributária e política externa. Campos e Bulhões criam uma figura importante para a conjuntura e vira um drama para a macroeconomia no futuro (monetária financeira), a correção monetária, mostrando que se podiam emprestar dinheiro sem o medo da inflação. O governo assegurava uma correção monetária automática, com o objetivo de dar agilidade ao mercado de credito.
	O problema é que ao longo do tempo, e com a inflação, a correção monetária passa a ser instrumento de formação de preços, criando um histórico que todo mundo usava esse instrumento quando ia formar preço, criando a indexação no Brasil. Foram necessários quase 15 anos para controlar isso.
Campos e Bulhões criam o banco central e o conselho monetário nacional. O terceiro grande movimento é criar o sistema de habitação e o banco nacional de habitação com o objetivo de fomentar infraestrutura e moradia. Então a cara da reforma monetária financeira era 1) correção monetária, 2) banco central e conselho monetário nacional e 3) um sistema para organizar e financiar construção civil e infraestrutura. Do ponto de vista tributário, tinha um problema, porque antes do PAEG valia a pena postergar o pagamento de um tributo pois quanto mais você adiava o pagamento, menos inflação você pagaria realmente, era um incetivo ao calote. O PAEG introduz um sistema corretivo, quanto mais postergar o pagamento mais irá corrigir e eliminar a inflação que corria os tributos. Campos e bulhões cria um imposto de produtos industrializados e circulação de produtos, que era ICM, depois vira ICMS, e cria o imposto sobre serviços para modernizar o sistema tributário brasileiro.
Cria um imposto para fiscal, antes do PAEG o trabalhador que ficava mais de 10 ano no emprego, tinha a estabilidade garantida, sendo assim, cria-se o fundo de garantia por tempo de serviço, que é para o trabalhador brasileiro que tem carteira assinada, o chefe tem que depositar 8% do salário do trabalhador, e a ideia é que esse dinheiro fosse aplicado para sistema brasileiro de habitação, na demissão o funcionário teria acesso a aquele recurso. Caso seja demitido sem justa causa, o trabalhador hoje em dia tem direito ao saldo e uma multa de 40%.
O brasil sistematicamente em problema no balanço de pagamento, e na conta corrente, usa se subsídios e incensos fiscais, e o brasil adota a pratica de minidesvalorizações cambiais sistemáticas para tornar as exportações mais competitivas e punir as importações. A ideia de criar algum instrumento de proteção do balanço de pagamento. Proteção mais cambio. No ponto de vista financeiro, dado uma nova ordem institucional estável, a expectativa de que o Brasil fosse contemplado com olhares mais amigáveis norte americanos. ( aliança para o progresso).
Conta corrente: Isenção fiscal e subsídios e cambio.
Financeira: expectativa de reaproximação com o EUA, e regulamentação de empressas para o acesso direto ao mercado financeiro internacional.
Eles estavam organizando o Brasil para uma maior sofisticação do ponto de vista produtivo.
Aparece após a arrumação que o PAEG dá aparece uma agenda que empurra o gestor de política econômica para organizar o compromisso com o crescimento.
Delfim neto passa a então tomar conta da economia. Crescimento da produção pode conviver com dois limites: Trade-off expresso pela curva de Philips, e pelo balanço de pagamentos. 
Isto é, O limite do trade-off é que o crescimento econômico pode ser limitado pelo mesmo, uma vez que a curva relaciona inflação com desemprego, e se a economia vai crescer, e ao crescer usa os recursos disponíveis e a isso se estabelece uma situação de escassez relativa dos recursos em alguma hora, uma situação em que o desemprego esta baixo, e isso é que quase todas as maquinas e matérias primas estão sendo usados, no ponto de vista de escassez o que ocorre é uma pressão no nível de preço, isso é inflação. O gestor de politica economia é obrigado a empurrar a economia pra baixo da curva para garantir uma oferta elástica que não pressiona a curva de preço.Empurra a economia para um nível de atividade inferior para que não pressione o nível de preço.
O outro elemento é o BP, que resta para o equilíbrio externo a conta corrente, o que resta é melhorar o balanço com saldo comercial positivo, o problema é que para ter esse saldo, depende de elevar as exportações, e se entra num regime de crescimento robusto, e esse crescimento pressiona as importações, quando se tem mais dinheiro você compra mais de fora, porém nada garante que se vá comprar mais lá fora. Se ocorre aumento dos importados mas não necessariamente mais exportados isso pode comprometer o balanço de pagamentos. Com isso se corre um risco de crise cambial, uma vez que não se tem controle do fluxo financeiro e quantidade de exportações. O problema de um modelo de que compromete em uma agenda de crescimento robusto tem que estar sempre preocupado com o quadro externo. Tem que induzir a economia a crescer menos para que ela não pressione as exportações.
Tentar construir um arranjo macro para o crescimento robusto, tem que estar atento para a escassez dos recursos por causa da inflação e do Balanço de pagamento. No caso da macroeconomia do Brasil havia um terceiro problema, que era advinda do plano de metas, aonde se quebra etapas, aonde cria um problema de inclusão do trabalhador, uma vez que exigia um nível de qualificação que a população não tinha. Teria então que pensar como organizar a demanda, pois faltava articulação entre produção e geração de demanda. Existia uma inconsistência entre mercado tecnológico e mercado de trabalho.
	No período até 1973 é marcado por taxas médias de crescimento de 11%, em 73 o Brasil cresceu 13%. Em alguma medida esse numero, foi possível por poucos problemas com inflação, sem problemas no BP e arranjou a demanda. O Delfim fez um arranjo para não haver problemas. Quanto a inflação o PAEG teve como prioridade combater a inflação de demanda, comprometendo a trajetória de crescimento econômico, Delfim entra em uma época que existia um hiato econômico, existia muita quantidade sobrando, o milagre vai poder conviver com um regime de acumulação e crescimento da produção, não há escassez de recursos porque herdou do paeg capacidade ociosa. Cria-se o conselho interministerial de preços, para controlar os preços. Pro setor agrícola, defini-se intervenção na compra de dois produtos, tratores e fertilizantes, os custos eram reduzidos porque a gestão iria subsidiar os dois produtos com um processo de encadeamento muito grande na economia. 
A inflação não é problema pois tem excesso de capacidade ociosa, tem controle de preços, e isenção para tratores e fertilizantes. O arranjo foi intervencionista, para garantir que o regime de crescimento não seria comprometido pelo regime de preços. 
Balanço de pagamentos: conjuntura de liquidez favorável que garantiu fluxo financeiro. O gestor não deve contar com isso, mas se na conjuntura os fluxos financeiros estão entrando no balanço de pagamentos melhor. 
Conjuntura: comercio mundial se expandindo e preço de importantes comodities, levaram o Brasil a ter um bom desempenho de exportações. O mundo estava crescendo, e o Brasil tinha um bom desempenho por vender esses produtos. 
Delfim preserva as minidesvalorizações que é uma proteção de defesa macroeconômica, torna as exportações mais competitivas desfavorecendo as importações. O curso então da economia é de cambio desvalorizado encarece as importações. Alguns setores que mesmo mais caro a galera continua importando, e em alguma medida ele tenta transferir isso para o mercado doméstico, isso é inflação. Podia dar cambio mas, como ele controlava preço, dava problema.
Setor externo tinha liquidez, crescimento do comercio, melhora do preço das exportações, e estava usando a taxa de cambio para auxiliar, e usando um preço domestico reduzido devido ao controle de preço.
Escassez relativa de recursos, inflação.
Risco de crise de balanço de pagamento.
 Insuficiência de demanda.
Pro milagre pra superar os dois primeiros1
OCIOSIDADE
CONTROLOU PREÇO
ICENSAO FISCAL AGRICOLA
BP:
Conta financeira
Comercio mundial crescendo
Melhora do preço das comodities
Controle de preço
As comodities no Brasil eram suco de laranja e couro.
10% do povo brasileiro, se apropria de mais de 40% da renda.
Como solução, organizava a demanda pela inclusão de parte do terceiro grupo ou do segundo grupo. Ler o Bresser. 
No inicio dos anos 70 sai o senso demográfico que comprova que a renda estava concentrada. Duas frases ficam pra historia “calma, espera o bolo crescer, depois é que se vai distribuir” Medici diz “a economia vai bem, mas o povo vai mal”. Existia assim uma incoerência no Brasil. O regime de acumulação foi bem sucedido, porém entra em crise e a classe media eram felizes mais não sabiam, mostrando assim que a população ficou pior após sua saída. 
Superou a inflação, capacidade ociosa, preços, subsidio agrícola.
Superou BP, superou a restrição de demanda, incluindo parte da classe media para ser o motor da demanda (o que não tinha antes no milagre brasileiro).
Herança: crescimento médio de 11%, BP com um problema, a pauta comercial passou a ser muito comprometida e a oferta domestica se mostrou incapaz de atender a demanda por maquinas e bens de capital, e insumos básicos também. Para manter o regime de crescimento o Brasil teve que importar o que comprometeu o saldo comercial. O diagnostico de matriz produtiva é que irá justificar as decisões de política economia. A matriz brasileira de mostrou insuficiente para bens de capital e insumos básicos, tornando o Brasil muito dependente dos fluxos financeiros, dado o comprometimento do saldo da conta corrente tendo em vista aos preços desses dois setores. Num ambiente menos favorável, o Brasil entraria em uma crise cambial pelo comprometimento da conta corrente. 
Milagre
Recuperando alguns elementos da herança do período 68- 73, o chamado Milagre Econômico cuja a marca foi o robusto crescimento das taxas medias de 11% (?). Dois elementos apontavam na direção de uma agenda para a economia brasileira; teve sempre a questão que mesmo convivendo com um crescimento muito robusto as questões da equidade e da distribuição continuam não muito prendadas(?) seja do ponto de vista de renda ou seja do ponto de vista de acumulação regional. E a par á aquele período (68-73) seja identificado como um período de equilíbrio da Balança de Pagamentos, vimos na última aula que 2 sinais apontavam na direção de preocupações neste período. O primeiro: a identificação que a oferta doméstica apresentava gargalho marcadamente em dois setores (bens de capital e insumos básicos), traduzindo: a ideia de que a oferta doméstica não estava conseguindo atender o ritmo de crescimento imposto pelo Milagre nesses dois setores. O segundo: nesse ponto de vista, a manutenção da trajetória de crescimento que marcou o Milagre exigiu para superar os gargalhos que a pauta de importações se tornasse mais elástica, pois como eu não tinha condições de atender domesticamente o esforço desses dois setores, a resposta dada pela economia brasileira foi a de IMPORTAR esses produtos, o que evidentemente comprometia a conta corrente do balanço de pagamentos. Nesse sentido, o equilíbrio claramente no final do chamado Milagre, ele é muito dependente da conta financeira, ou seja, dos fluxos de investimento.
No final do milagre, início de 70, a conta do saldo comercial passou a ficar comprometida pela dependência de importação de maquinas e insumos; e o equilíbrio externo ficou muito refém dos fluxos financeiros. Então na verdade, posso identificar que no período 68-73 a economia do brasil não conviveu com problemas no balanço de pagamentos mas tinha esse sinal amarelo nesses dois aspectos.
A gestão da política econômica no começo desse período, ela está dominada por uma variável exógena que aparece como muito relevante para economias como a brasileira que dependiam de importar petróleo, especificamente em 1973 os grandes países produtores de petróleo em torno de um organismochamado Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) resolve cobrar do mundo um preço para a principal fonte energética. Ou seja, o mundo como um todo viveu no fim da segunda guerra mundial até a década de 70 com um custo energético relativamente baixo, em algum momento esses países resolveram a cobrar do mundo um preço que achavam justo para o insumo energético fundamental. Então em 73 ocorre uma situação em que o preço do petróleo se eleva 4 vezes. Evidentemente que para as economias como a do brasil a época que dependiam de importar petróleo para funcionar. 
Dilema: 
- se a decisão do produtor de política econômica é em alguma medida preservar a trajetória de crescimento do produto vigente antes do choque do petróleo, evidentemente que isso poderia pressionar o balanço de pagamentos que a conta petróleo apareceria como um problema a ser resolvido ( se eu continuo o meu risco de crescimento e o insumo fundamental da energia esta mais caro, em alguma medida eu preciso encontrar uma equação para resolver o risco da conta corrente )
- quadro muito difícil, é um choque de oferta muito impactante então hoje ser mais ortodoxo na política econômica dado o risco da conta petróleo, a forma indireta de evitar uma crise cambial é reduzir o nível de atividades para reduzir a conta petróleo e evitar crise no balanço de pagamentos. 
A decisão na economia brasileira foi de não induzir à economia a uma redução do nível de absorção doméstica, ou seja, não induzir à economia uma estagnação para indiretamente acertar o balanço de pagamentos. (Empurrar me marcha forçada) 
A decisão de comprar o acerto do balanço de pagamentos com ajusto ortodoxo, no modelo IS-LM ele implica em empurrar a IS-LM para a esquerda, ou seja, eu vou comprar a volta do equilíbrio externo num nível de renda menor. O que a economia brasileira vai apresentar como desafio é um ajuste de longo prazo de oferta, que implicaria em tentar descolar, mexer a BP para a direita, o que é visto como uma oposição ao ajusto ortodoxo. 
Repetindo: um ajuste tradicional seria comprar o equilíbrio externo com uma renda menor e empurrar a IS-LM para a esquerda. O que a economia brasileira vai dizer é uma aposta de tentar fazer um ajuste de oferta de longo prazo, empurrando a BP para a direita e comprometer o nível de renda. 
O presidente vai trazer para justificar o segundo plano nacional de desenvolvimento, 2 argumentos. Para justificar o que iremos chamar de deslocar a BP para a direta está baseada em 2 argumentos:
- Argumento Produtivo: dada a particularidade desse diagnóstico da matriz brasileira, o brasil deveria fazer um esforço produtivo de completar o modelo inaugurado na década de 50, ou seja, teria provavelmente um verdadeiro esforço de substituição de importações desses setores (bens de capital e insumo básico) 
- Argumento Financeiro: com o choque do petróleo 2% da renda mundial se desloca para os países árabes, evidentemente essa liquidez voltava para o circuito mundial em forma de rentabilidade. Numa conjuntura, boa parte do mundo tinha feita a opção do ajusto ortodoxo, logo um excesso de liquidez com poucos tomadores pois a decisão de boa parte do mundo fez o ajusto. Então o somatório de excesso de liquidez sem tomadores determinou que o preço dinheiro estava lá embaixo, estava barato capturar poupança externa, a taxa de juros internacional estava baixa, baixa coerentemente porque na verdade havia uma situação em que uma liquidez importante sem um número significativo de tomadores de poupança externa. Então o que o ministro vai construir como argumento: nessa situação eu capturo poupança externa barata, aloco nos setores que estou com carência e após a maturação dos investimentos eu saio com uma economia diversificada porque evidentemente potencializa redução da pauta de importações e saio tbm com uma economia mais eficiente e potencialmente geradora de exportações. Então eu comprimo importações e potencializo as exportações, gerando um saldo comercial no futuro capaz de garantir um pagamento da dívida em que contrai no começo do programa cuja a etapa final vai ser uma situação financeira em que viabiliza um equilíbrio externo e minha economia dá um salto qualitativo em termos produtivos.
REPETINDO: 
QUAL É A CONJUNTURA? DESAFIO DE COMPLETAR O MODELO DE SUBSTIUÇÃO DE IMPORTAÇÕES. CONJUNTURA DE CREDITO BARATO: EU CAPTURO POUPANÇA EXTERNA BARATA (DIVIDA QUE UM DIA SERÁ PAGA) E ALOCO NOS SETORES CARENTES (bens de capital e insumo básico), AO LONGO DA MATURAÇÃO A RESPOSTA VAI SER A COMPRESSAO DA PAUTA DE IMPORTAÇÕES E A MELHORA DO SALDO DAS EXPORTAÇÕES POR AUMENTO DE PRODUTIVIDADE, NO FINAL TERÁ UM SALDO COMERCIAL PROSITIVO O QUE NO FUTURO SERÁ O ELEMENTO DECISIVO PARA GARANTIR A SOLVENCIA DA DIVIDA E NÃO TERÁ GRANDE DRAMA NA BP E SAIRIA DO PROGRAMA COM UMA ECONOMIA MAIS SOFISTICADA.
 A alternativa mais ortodoxa: 
1) economia que aponta na direção de risco cambial exige circunstancialmente ajuda do cambio para melhorar o saldo comercial. Então naquele cenário em que a economia do brasil já apresentava em alguma medida uma exigência de importar maquinas e insumos básicos. Se aparece a conta petróleo numa linha ortodoxia, passaria inclusiva por desvalorização cambial competitiva. Objetivo: Tornar as exportações mais competitivas via cambio e encarecer as importações.
De outro lado, para ser mais coerente com essa opção mais ortodoxa, evidentemente que eu teria que induzir a economia a redução do seu nível de atividade domestica por dois motivos. 1º: a redução do nível de atividades evidentemente reduz a pressão de importar petróleo o que indiretamente ajuda no BP e 2º: uma redução da DA impede o risco da passagem da desvalorização cambial para os preços domésticos. Desse ponto de vista estou deslocando a IS-LM para a esquerda. E o equilíbrio externa vai se dar num nível de renda menor.
O 2º P&D foi feito a luz do argumento de que a economia brasileira passava, do ponto de vista produtivo, por um momento particular e preencher a matriz inaugurada no Plano de Metas. Além disso havia o argumento financeiro numa conjuntura marcada por juros baixos tendo em vista o excesso de liquidez de origem petrodólares. A ideia era capturar essa poupança alocando setores carentes e dar um salto qualitativo na matriz sem risco de crise externa no futuro.
O que seria na verdade um ajuste Ortodoxo? Mix de regime de política econômica composto de 3 elementos:
- Para ajudar no equilíbrio do balanço de pagamentos -> Desvalorização Cambial, Para tornar as exportações mais competitivas e comprometer as importações 
- Para ajudar no equilíbrio externo e evitar a passagem cambial para o preço doméstico -> Controle da Demanda com política fiscal contracionista que evidentemente geraria um crescimento menor.
Na virada da década de 70/80 a condução da política monetária americana foi marcada por uma elevação importante da taxa de juros. As taxas de juros americana era indexada aos contratos que o Brasil fez no 2º P&D, logo, a conta juros do balanço de pagamentos passou a ser um gargalho tanto ou mais importante do que a conta petróleo. Então aquela continua de capturar a poupança externa barato, aloca de forma eficiente, comprime as importações e aumentei as exportações e desse resultado consigo acertar o passivo externo. NÃO ACONTECE PORQUE? As importações até caem e as exportações aumentam mas isso não é suficiente pois a conta juros disparou um processo de endividamento que será um grande problema na década de 80.
4 HERANÇAS PRINCIPAIS DESSA CONJUNTURA:
1ª) O Brasil sai com uma crise industrial bastante complementar, quase toda preenchida. (O esforço produtivo deu resultado)
2ª) O brasil passa a conviver com a corda no pescoço no que se refere ao balanço de pagamentos, por conta da alteração da política monetária americana e isso se piora com o 2º choque do petróleo em 73.
Então a conta petróleo confirma sua trajetória de pressionar o nosso balanço de pagamentos e a conta juros.
3ª) No que se refere a decisão do 2º P&D, o João Paulo optoupor confirmar a trajetória de grande importância relativa do setor público no processo de investimento em infraestrutura. Aparece com crítica a ideia de que o brasil teria ido na contramão da economia mundial, uma conjuntura em que nós estaríamos confirmando uma vocação estatal como um suporte produtivo do nosso regime de acumulação, enquanto que o mundo está retirando desse sujeito econômico (o estado), o peso dele no que se refere a decisão de investimento 
4ª) o esforço por traz do 2º P&D, segundo os mais críticos, foi um esforço produtivo de aprofundamento da matriz industrial brasileira nos setores tecnológicos que lideraram a revolução industrial e o que os críticos tentam produzir como crítica é que aquele período (década de 70) é um início de um movimento de transição tecnológica para os novos setores livres (?)( telecomunicações, informática, biotecnologia,..) 
1979 ate 1984
Ninguém sabia no começo mas do ponto de vista institucional será o ultimo governo da ditadura militar, o governo de João Batista de Figueiredo. Para comandar a economia, vem Mario Henrique Simonsen, que teve um papel de responsável pelos rumos da política econômica.
Quadro dominado por dois elementos de macro economia 1) aumento da complexidade do desempenho da balança de pagamento, transição de trajetória problemática uma vez que o Brasil decide financiar o segundo pnde com dinheiro dos EUA que resolve aumentar a taxa de juros que era o indexador dos títulos de divida externa do Brasil. ( o problema do BP veio por conta da conta juros). 2) final da década de 70 tem o segundo choque de petróleo numa conjuntura de que o Brasil ainda é dependente energeticamente de importar o petróleo.
Quando discutimos o segundo pnde se consolidou um argumento para justificar uma condição de policia economia expansionista. Ao lado da questão externa o começo da década de 80 mostra um processo de aceleração da inflação, que junto com risco de crise cambial, criando um ambiente de muita dificuldade para se justificar a preservação de uma trajetória de crescimento econômico robusto. O ambiente macro sinaliza que terá que reduzir o nível de atividade da economia para equilibrar o BP e para interferir sobre o nível de preços. O quadro é claro de uma exigência de medidas de política monetária fiscal e cambial para tentar evitar uma crise cambial e de alguma forma combater a inflação. 
No que se rtefere ao quadro do BP estabelece desvalorizações reais da taxa de cambio para aumentar a competividade das exportações e reduzir as importações. Do outro lado contração da demanda que reduz o nível de absorção domestica e reduz as importações e limita a capacidade de passagem da alteração cambial e contaminação dos preços domésticos. Dado um ambiente marcado por aceleração do processo inflacionário e juros da divida externa, o que se desenha é desvalorização cambial e policia fiscal monetária contracionista. 
Um arranjo pra esse perfil, aponta na direção de que a economia irá entrar em outra trajetória que não mais o crescimento muito robusto. Novamente Delfim neto entra no comando. O mesmo que conduziu o milagre de 74 a 78.
Em dezembro de 79 ele produz uma desvalorização da moeda em 30% mostrando um grave risco no BP, porque a alteração de cambio em curto prazo não produz preços domésticos. Mostrando uma iminente de crise cambial.
Delfim é um brilhante economista que ele estava identificando que o quadro macroeconômico era bastante complexo, com a aceleração da inflação, a crise de BP... Coerente com o BP tenta melhorar isso com cambio comprimindo os importados e tentar controlar o cambio-preço. E em 1980, havia uma tese de que a inflação daquela época vinha da inflação antiga, ganhando o nome de inflação inercial. Vinha de um processo autônomo de realimentação cuja origem era a transferência da inflação do passado para o futuro. A economia brasileira começava a conviver com a indexação dos contratos na economia e os agentes começaram a se defender do risco de inflação futura que era a forma de realimentar a inflação futura pela inflação passada, eles usavam isso para se prevenir da inflação futura. 
O objetivo era alterar expectativas. Se se consegue manipular as expectativas na direção de que o indexador terá uma trajetória cadente, pode-se ter um resultado a própria inflação. Se se consegue induzir os agentes econômicos a estas expectativas quem sabe não se consegue fazer os agentes formarem preços diferentes da indexação do passado. 
O fato é que mesmo com as políticas contracionistas que se verifica no primeiro ano de governo PE a preservação da trajetória importante do crescimento do produto que vem por duas explicações o produto é puxado pelas importações : 1) cambio competitividade das exportações e 2 ) resultados do segundo onde , que levou o Brasil a ampliar sua pauta de importações e por trocar a importação por produção domestica empurra o PIB.
Crescimento tem a ver com ampliação das pautas de importações, cai o lado negativo do setor externo. Nesse primeiro ano e meio o Brasil perseverando numa trajetória de crescer de uma forma bem robusta com crescimento médio de 8%.
O problema da macroeconomia do Brasil na verdade ainda esta muito dominado pela crise do BP. 1981 e 1983 vem a conta das politicas contracionistas, vive-se uma recessão em que o PIB cai em media 2%. Ou seja há uma defasagem temporal. Algo se mostrou bastante especifico e curioso na economia brasileira. Existe uma troca entre inflação e nível de atividade que seria algo presente nas macroeconomias de qualquer pais do mundo, tradução: uma economia que convive algum tempo com um processo de crescimento econômico se induz ela a conviver com escassez relativa de recursos na curva de Philips que esta expressa em redução de desemprego, que comprime a oferta e potencializa o aumento de preços. Em contrapartida uma economia em abundante oferta de recursos mostrada por desemprego elevado, limita o aumento de preço. A novidade da economia brasileira que como resultado das políticas contracionistas, e a produção está em queda, e há de se esperar que a inflação caia, pois se esta reduzindo o nível de atividade que amplia a oferta de recursos que se manifesta em redução donivel de preço. O Brasil no começo dos anos 80 nega a curva de Philips tradicional, isto é o PIB cai e a inflaão cai de forma MT modesta de perpetuando na casa de 100% ao ano. E videntemente a evidencia empírica mostra a resistência do nível de preços em cair mesmo em uma conjuntura marcada pelo aumento do hiato do produto, começa a confirmar a ideia original de que em alguma medida a causa da inflação no Brasil tem explicações muito especificas. Naturalmente a queda do produto deveria indicar queda da inflação,porém há a queda do produto e inflação resistente. Mostrando assim por sua vez que a inflação era resultado da inflação do passado fruto da contaminação dos contratos que contaminam a inflação do futuro. 
Colocando ainda mais elementos de confirmação de que é importante estudar e eco brasileira do que diz respeito a questão inflacionaria tendo em vista a negação dos princípios da curva de Philips tradicional mostravam que a inflação tinha algo de especifico, que a inflação tem algo a ver com o passado frutos dos contratos que contaminam a inflação no futuro.
De outro lado para complicar ainda mais o BP tinha em setembro de 1972 o meximo decreta aincapacidade de pagar juros da divida externa. A variação internacional é de que o que ocorre em uma economia da America latina contamina o resto da região, e o Brasil teria resquisios do efeito tequila, isto é que o Brasil daqui a pouco Tb teria problema de solvência uma vez que isso ocorreu no México. Juros impostos, petróleo o Brasil n tinha mais como esperar, mas a conta financeira ficou problemática pois o mundonao vinha mais investir no Brasil sobre os argumentos de desordem dos preços relativos e pela crise mexicana que acreditavam que iria chegar na economia brasileira e investidos não investe em economias com risco de crise cambial, ouseja cada vez mais a economia brasileira esta dependendo da conta corrente única e exclusivamente. 
Não se podia esperar saldo positivo na balança de serviços por causa dos juros da divida externa. Nesse ponto de vista algo ´presente na gestão da política econômica é o Bp ( sem poder contar com fluxos financeiros, será pratica frequente utilizar a política cambial para ajudar no equilíbrio externo. ) se a decisão PE usar a taxa de cambio o que se paga é uma contaminação dos preços domésticos.
Delfim neto é obrigado a recorrera o fundo monetário internacional (FMI), o Brasil estava com reservas baixas que apontavam em direção a moratória, e o FMI entra em negociações para conseguir o emprestimo para evitar a crise no BP.
Evidenciando a dramaticidade do quadro interno, o Brasil retem para ter reservas do saldo comercial. A redução da absorção domestica e a resessao ajuda no saldo comercial pq comprimem as importações. Em fevereiro de 1983 o delfim imprime uma nova pancada de 30%. Nenhum gestor de política economia escolhe desvalorizar a moeda em 30%, quando se faz isso produz uma desordem nos preços dompesticos e vao se refletir em desordem ou vão exigir uma contração da produção domestica de tal magnitude que vão impedir a passagem. Uma economia que ta convivendo com resessao, que compromete as importações, e se esta convivendo com investimentos maiores que ajudam no saldo comercial, pq comprimem importados e os resultados do segundo pnde e esses resultados ajudam as importações. O arranjo macroeconomiaco esta melhorando as expectativas, porém mesmop assim há uma nova desvalorização em fevereiro a exemplo da que houve em dezembro.
Quando se vê diante desse quadro macroeconômico, delfim sabe que não é trivial o efeito disso sobre os preços e que já esta evidenciada de que a inflação do Brasil tem a ver com o processo de indexação, e essa decisão da segunda pancada no cambio , do ponto de vista da política economia a expectativa é que de isso evite uma crise cambial e joga por água abaixo qualquer expectativa de que o delfim pudesse ter êxito quanto a domesticas a inflação brasileira. O que se está falando é de que ele evidentemente o somatório dos elementos ( cambio resesao e segundo pdn) e a interpretação de debilitiva de que a inflação brasileira tinha uma origem particular, quando se decide desvalorizar o cambio novamente, a interpretação é de que estava desistindo de um regime macro com sucesso na inflação e se estava priorizando era a questão do equilibrio do BP. A macroeconomia da estabilidade era de outro governo, esse governo só poderia tentar acabar com a crise cambial. O fato é que e, 1984, a economia brasileira deu sinais de retomar a trajetória de crescimento, e desse ponto de vista alavancada pelas exportações.
Não conseguiu criar as condições de equilibrio externo porque junto com o pnd vieram os choques do petróleo e a conta juros. O ano de 1984 que é o ano que o Brasil sai do buraco, sai marcadamente alavandcado pelas exportações que vem do mix cambio e retração doméstica e resultado dos investimentos do segundo pnd. 
O pós paeg colocava na agenda uma trajetoria de crescimento que era obrigatória no sentido de bom desempenho do crescimento era uma exigência do ponto de vista econômico de uma necessidade de legitimidade de um arranjo institucional criado em 64. Era importante para dar base para o regime de que ‘ ninguém segura esse país, ame o deixe-o, viva o brasil’. Na verdade o começo dos anos 80 marca a crise do regime de acumulação, etapa que não é mais possível oferecer desemprego, e renda para todos. Existia a inflação e o BP. Não dá mais pra forçar a economia para frente, e o arranjo macro que esta em crise estabelece os instrumentos necessários para um processo de questionamento institucional do arranjo inaugurado em 64. Se não se tem mais um arranjo macro que ofereça uma viabilidade econômica, o alicerce desse arranjo parece apontar que suas pernas e seus pés são de barro, pois estão ruindo a base econômica do projeto inaugurado lá atrás. A crise econômica do modelo apresenta a oportunidade de questionamento do arranjo institucional, não existe mais a farra do crescimento sem preço pois agora há uma desordem de preços relativos e o risco da crise de balanço de pagamentos. O fato é que um deputado chamado Dante de Oliveira vai sem nenhuma expectativa caminhar para o congresso nacional um projeto de lei que restabelecia algo que o arranjo de 64 tinha extinto, isto é um projeto de lei que restabelecia eleições diretas para presidente da republica. Esse ato não recebeu divulgação pois não se pensava no Brasil ainda em qualquer saída legal via congresso e a retomada de eleições diretas. O fato é que a partir da decisão de encaminhamento do período, o que acontece é um impressionante movimento de mobilização popular cuja maior reivindicação era eleição direta pra presidente da republica. Muitas cidades passaram a vivenciar enormes comícios para mobilizar a população de reivindicar a volta das eleições diretas. O argumento econômico é que não foi a mobilização do deputado que fez esse movimento, e sim a crise do modelo que não pode mais oferecer abundancia, crescimento robusto, emprego e renda para a população que criou na população a vontade de ter outra economia sem a inflação, esses altos preços e desequilíbrio cambial. A crise dos anos 80 chega no emprego e renda das pessoas. A macroeconomia dos anos 80 foi um elemento decisivo nos rumos da economia brasileira na segunda metade dos anos 80. O fato é que quando for ser votada no congresso a emenda não passa, e não so a crise da macroeconomia e como o amplo processo de pressão população levou a uma eleição indireta para presidente e depois de muito tempo um candidato que representava as forças e interesses de trajetória brasileira, esse candidato se chama Paulo Maluf, e de outro lado claramente tem responsabilidade civil que representava interesse pela macroeconomia. Do ponto de vista econômico, Tancredo quando é eleito é a expressão de um novo arranjo macro que queria o fim da inflação, equilíbrio do BP e retomada do crescimento do produto, do emprego e da renda. E ai Tancredo convida para ser ministro da fazenda o Francisco Dorneles, começando a nova republica.
Anos 80
Começar a analisar o primeiro de vários programas implementados na economia brasileira e que tentaram combater a inflação na conjuntura dos anos 80. O primeiro deles será o plano cruzado.
O objetivo era acabar com o processo inflacionário crônico que estava naquela época. O fim do regime institucional inaugurado em 1964, o povo votou e é eleito o candidato que representava a oposição (Tancredo Neves) que teve a pose em 15 de marco de 1985, e quem assume é o vice José Sarney, pois Tancredo estava doente. Para comandar a Economia Brasileira quem estava à frente era Francisco Dorneles, que com a doença de Tancredo e sua morte futura, a gestão da política econômica fica muito limitada e não faz muita coisa. Então novo presidente, que é José Sarney convida Dílson Funaro pra se ministro da fazenda. As questões presentes naquela época era a desordem dos preços relativos (inflação crônica) e o fantasma do risco de crise de BP. A prioridade era pensar em uma maneira de enfrentar inflação tendo como ponto de vista o setor externo. Quanto à discussão teórica acadêmica de como enfrentar aquela inflação se tinham 4 grandes grupos que pensavam a inflação brasileira àquela época: 1) um grupo que por setores da economia acordariam como apreços daqueles setores e o somatório desses setores teria um apelido de um pacto social em nome da estabilidade monetária. 2) ideia de que a inflação se revolve com política monetária e fiscal contracionista assim como em qualquer outro lugar do mundo ( uma corrente que estava enfraquecida, uma vez que no governo de delfim, em resultado do aperto monetário e fiscal, a economia conviveu com queda do produto e os resultados disso em termos de redução da inflação foram baixos, então a inflação mesmo com estagnação da produção resistiaa cair) 3) defendia que combater inflação no Brasil passava por um choque de congelamento de preços que ganhou o apelido de choques heterodoxos, que é um choque particular que faria uma intervenção nos preços via congelamento 4) ampla reforma monetária, ideia de que era preciso introduzir um mecanismo para tentar organizar os preços relativos que seria paralelo à moeda de curso legal, isso seria uma reforma monetária sofisticado de introdução de um instrumento que ao lado da moeda organizaria a estrutura de preços relativos, e para isso era necessário introduzir uma nova moeda.
Resumindo: Combinar preço, política monetária e fiscal contracionista, congelamento e inserção de instrumento paralelo à moeda para organizar os preços relativos (uma grande reforma monetária).
Os dois últimos grupos eram os mais fortes que assumiram que duas questões eram reconhecidas como fato, dois elementos que seriam reconhecidos como presentes para explicar a inflação no período: 1) a inflação tinha uma característica de ser realimentada pela inflação do passado, o processo de preços estava contaminado pelo automatismo que era a inflação do passado alimenta a inflação do futuro, tinham canais de transmissão que os agente olham pra trás e vem os preços para projetar pro futuro 2 ) o processo era a expressão formal da proliferação de contratos de indexação da economia, na verdade a inflação do presentes era alimentada pela inflação do passado e isso era possível pela grande indexação dos contratos. Esse era o mecanismo de transmissão da inflação. 
Em relação às duas propostas queriam ver o papel do preço. Para essas duas correntes estavam reconhecidas a relação da inércia (inflação do presente com inflação do passado). Mesmo isso tenso sido espraiado, o processo não era sincrônico, isto é todo mundo em alguma medida tentava criar instrumento de inflação do passado para o futuro, porem esse processo não era organizado, os agentes criavam coisas ao mesmo tempo. Essa ausência de sincronismo dada à inércia.
Os preços eram remarcados sempre, porque todo mundo tentava alimentar o processo de precificação com a inflação do passado, mas isso não era organizado. O problema de fazer intervenção dos preços pra combater a inércia, é que você iria acabar com ela com congelamento de preços porem isso não garantira uma estrutura de preços boa. Na ausência de um processo de sincronia criava uma situação não ótima no processo de intervenção que iria interromper a inércia, porém não garantia uma estrutura de preços capaz de ser sustentada por iria pegar alguns preços MT defasados em relação aos outros.
O debate era como combater a inércia, e usam um instrumento super avançado, de que era importante introduzir um instrumento que fosse capaz de produzir uma transição entre esse quadro. Criar algum instrumento que era uma quase moeda para resolver o problema da inflação no Brasil, que fosse capaz de efetuar a transição e organizar a estrutura de preços relativos e eliminar a inércia. O nível de sofisticação disso era alta, e acaba uma interrogação sobre a possibilidade de sucesso. A engenharia que foi o Brasil em 94 era muito avançada. Não tinha uma solução MT fácil pra enfrentar a inflação no Brasil, era algo muito particular que precisava de uma saída muito particular.
Do ponto de vista teórico, não tinha uma saída concensuada e como única e melhor, o que tinha era um enorme debate sobre uma inflação particular do Brasil. Algo bem complexo do ponto de vista da interpretação academia quanto do ponto de vista de como implementar um programa, que interferia na vida das pessoas. 
 O segundo semestre de 85 é de preparação, e que existia uma expectativa de algum programa seria implementado no Brasil naquela conjuntura. 
O plano cruzado foi implantado em 28 de fevereiro de 86, Dílson Funaro cria o plano que tinha como objetivo levar a inflação do Brasil a zero. Medidas de aspecto monetário financeiro, 1 ) retirada de circulação a moeda cruzeiro que estava contaminada pela inflação e a implementação de uma nova moeda forte. 2 ) congelamento de preços por tempo indeterminado . A decisão foi nesse primeiro momento pelo menos na direção da proposta que envolvia intervenção dos preços via congelamento, por tempo indeterminado e especificamente para dois preços o plano dá um tratamento particular: salário (Assim como no PAEG a formula era fixar o salário pelo poder de compra médio de 6 meses para trás, e a diferença era de que depois da fixação do salário em cruzados dar um abono para todos os salários de 8% e em particular para o salário mínimo de 16%, que assegurava para os salários uma elevação do poder de compra real e significava um aumento real nos salários dessa porcentagem. O plano cruzado Tb estabeleceu que toda vez que a inflação acumulada dos meses chegasse a 20% ou mais no mês que isso ocorresse todos os salários teriam a reposição de 20%- era o gatilho que iria disparar quando a inflação acumulada ficasse alta. Se um preço importante recebe reposição de perdas, era o que queria reproduzir a inflação presente sendo influenciada pela inflação passada, e esse instrumento foi para conseguir apoio dos trabalhadores para o programa, mas na questão real o objetivo era de que o gatilho nunca fosse disparado, era uma forma de assegurar os trabalhadores) e cambio (do ponto de vista do BP, não dava para esperar efeito positivo na conta financeira nos anos 80 devido a grande divida externa que amedrontava os capitais internacionais e a nossa inflação, o que fazia com que fosse improvável contar com fluxos financeiros para ajudar no BP, para o equilíbrio externo só sobrava à conta corrente, que não dava para esperar nada positivo na balança de serviços comprometida pelos juros da divida externa, a única coisa que ajudava o BP era o saldo comercial, que era a única conta capaz de tentar garantir um equilíbrio externo. Do ponto de vista da macroeconomia externa era muito refém das desvalorizações cambiais para gerar competitividade para as exportações. o equilíbrio externo estava dominado AA dependia do saldo comercial e na conjuntura. Dependente Da taxa de cambio para ajudar o desempenho externo das exportações. Se a saída da inflação crônica passa pelo congelamento de preços e coerente com essa estratégia um preço como a taxa de cambio tem que ajudar nesse esforço, e essa taxa também teria que ser congelada. Decide-se congelar a taxa de cambio se esta abdicando de manipular esse preço para ajudar o BP, e isso pode ser um problema futuro para o BP porque esta de abdicando de aumentar o saldo da balança comercial por minidesvalorizações. Poderia se deixar o cambio solto, porém era inconsistente com a estratégia que estava sendo desenvolvida. A equipe econômica decide congelar o cambio, e logo aparece a possibilidade de explodir o BP.).
A economia brasileira estava em uma situação bem difícil quanto ao BP. Para ser coerente tinha que congelar o cambio Tb, colocando uma interrogação sobre desempenho futuro do BP. Um dos elementos que explica o plano real é que a conjuntura de BP era diferente, o que o difere do plano cruzado.Um programa com o nível de complexidade que era o quadro da economia brasileira era muito difícil. Dia 28 de fevereiro entra o cruzado, salários fixados pelo cruzado, inflação acumulasse os salários seriam repostos, decisão de congelar também a taxa de cambio. 
Repetindo, salário fixado na media de seis meses atrás mais abonos, e um gatilho que iria ser disparado toda vez que a inflação atingisse 20 % ou mais no acumulado. 
Uma outra medida de auxílio ao programa foi à divulgação da Tablita que tinha como objetivo tirar a inflação de contratos feitos antes do dia 18 e teriam prestações vencidas, pois dia 28 de fevereiro. Exemplo: A pessoa ia lá em janeiro de 1986 e comprava um bem durável, e ai esse bem era dividido em 4 parcelas. Quando se financiava o bem, na parcela da prestação tinha o valor do bem, a remuneração do banco (financeira) os juros, e sobre a inflação crônica as prestações tinham uma parcela que significava

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