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Guia de Lâminas - Prova prática 1

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Histologia Geral 
Guia de Lâminas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Tecido epitelial de revestimento 
 Tecido epitelial glandular 
 Tecido conjuntivo propriamente dito 
 Tecido adiposo 
 Tecido cartilaginoso 
 Tecido ósseo 
 
Júlia Freire Danigno 
Tecido Epitelial de 
Revestimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Tecido epitelial de revestimento pavimentoso Simples 
 Tecido epitelial de revestimento cúbico simples 
Tecido epitelial de revestimento cilíndrico simples 
 Tecido epitelial de revestimento estratificado de transição ou polimorfo 
 Tecido epitelial de revestimento pseudo-estratificado cilíndrico ciliado com células 
caliciformes 
 Tecido epitelial de revestimento pavimentoso estratificado queratinizado 
 Tecido epitelial de revestimento pavimentoso estratificado não-queratinizado 
 Tecido epitelial de revestimento pavimentoso estratificado de transição ou polimorfo 
 
Tecido epitelial de revestimento pavimentoso simples 
Lâmina A7, H2, H3 
“Células tão achatadas que só podem ser reconhecidas por seus núcleos, que 
frequentemente fazem saliência para a luz do vaso” 
Pavimentoso = Achatadas 
Simples = 1 camada 
 Uma só camada de células planas 
 Nos vasos, este tecido é denominado de “endotélio”, mas quando se encontra 
revestindo as cavidades peritoneal, pericárdica e pleural, recebe o nome de “mesotélio”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observações: 
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________ 
Tecido epitelial de revestimento cúbico simples 
Lâmina Q1 
 
 Apresenta uma só camada de células cúbicas. 
Cúbico = células quadradas, largura igual a ealtura 
Simples = 1 camada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observações: 
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________ 
Tecido epitelial de revestimento cilíndrico simples 
Lâmina A3 
 Encontra-se revestindo internamente o órgão. 
 Suas células são de formato cilíndrico, e simples porque é constituído por uma única 
camada de células. 
Cilíndrico = colunas 
Simples = 1 camada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observações: 
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________ 
Tecido epitelial de revestimento pseudo-estratificado cilíndrico ciliado 
com células caliciformes 
Lâmina C1 
Pseudo-estratificado = 1 camada, com células de vários tamanhos que se confunde 
Cilíndrico = colunas 
Ciliado = com cílios 
Células Caliciformes = tipo explosões no meio da camada de células 
 
 O termo pseudo-estratificado se deve a aparência de que existe mais de uma 
camada de células, quando observado em cortes. Entretanto, é um epitélio simples 
porque todas as células repousam sobre a membrana basal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observações: 
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________ 
Tecido epitelial de revestimento pavimentoso estratificado não-
queratinizado 
Lâmina K1 
Pavimentoso = achatadas 
Estratificado = várias camadas 
Não-queratinizado = sem queratina (nada mais depois que termina o tecido) 
 
 Estes tecidos são classificados como estratificados por que apresentam várias 
camadas ou “estratos” de células, e pavimentosos porque as células da camada 
superficial apresentam-se pavimentosas ou planas. Não-queratinizado significa que não 
há queratina acima das células superficiais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Observações 
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________ 
Tecido epitelial de revestimento pavimentoso estratificado queratinizado 
Lâmina L1 
Pavimentoso = achatadas 
Estratificado = várias camadas 
Queratinizado = com queratina (depois que termina o tecido tem mais) 
 
 Estes tecidos são classificados como estratificados por que apresentam várias 
camadas ou “estratos” de células, e pavimentosos porque as células da camada 
superficial apresentam-se pavimentosas ou planas. 
 Queratinizado, que há queratina na superfície do tecido. A queratina, proteína 
produzida pelas próprias células epiteliais, aparece como uma camada muito acidófila 
disposta sobre as células mais superficiais do epitélio queratinizado, e muitas vezes 
pode-se “descolar” do epitélio devido à técnica histológica. 
 
 
 Observações: 
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________ 
Tecido epitelial de revestimento pavimentoso estratificado de transição ou 
polimorfo 
Lâmina A5 
 
 É um epitélio estratificado, porque tem mais de uma camada de células. A forma das 
células, principalmente da camada superficial, modifica-se de acordo com o estado 
fisiológico do órgão, por isso é denominado polimorfo ou de transição. 
 No órgão distendido o epitélio de transição aparece com uma ou três camadas 
celulares, como no epitélio cúbico estratificado; 
No órgão vazio parece ter quatro ou cinco camadas, como no epitélio pavimentoso 
estratificado. 
 
 
Observações: 
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________ 
Tecido Epitelial 
Glandular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Glândula exócrina unicelular: célula caliciforme 
 Glândula exócrina tubulosa simples 
 Glândula exócrina tubulosa simples enovelada (Sudorípara) 
 Glândula exócrina acinosa simples (Sebácea) 
 Glândula exócrina acinosa composta 
 Glândula endócrina vesicular ou folicular 
 Glândula endócrina cordonal 
 
 
 
Glândula exócrina unicelular: célula caliciforme 
Lâmina C4 
 
 As células caliciformes estão colocadas entre as do epitélio de revestimento, e 
distinguem-se das demais por tomarem uma coloração púrpura, contrastando com as 
células vizinhas, que não se coram com o PAS. A forma destas glândulas, como o 
próprio nome diz, é a de um cálice. Como cada glândula é composta por apenas uma 
célula epitelial secretora, ela é classificada como “glândula exócrina unicelular”. 
 Apesar de ser exócrina, esta glândula não apresenta ducto, ela é intra-epitelial e se 
abre diretamente na superfície do epitélio de revestimento que a contém. 
 
 
 
 
 
 
Observações: 
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________ 
Glândula exócrina tubulosa simples 
Lâmina K5, K18 
 
 Estas glândulas têm a forma tubulosa, por semelhança a um tubo, e são constituídas 
por invaginações do epitélio de revestimento para o interior da parede doórgão. Cada 
glândula é um tubo que desemboca no epitélio de revestimento, e este tubo é sustentado 
por tecido conjuntivo. 
 Uma luz tubular única, reta para o interior do qual são descarregados os produtos de 
secreção. O canal é revestido por células de secreção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observações: 
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________ 
 
 
 
Glândula exócrina tubulosa simples enovelada (Sudorípara) 
Lâmina L1 
 
 Deve-se inicialmente localizar a zona do lábio constituída de pele, isto é, aquela que 
apresenta epitélio queratinizado. Logo abaixo deste epitélio há tecido conjuntivo com 
pelos, glândulas sebáceas e sudoríparas. 
 A glândula sudorípara tem a forma de um tubo sinuoso, enovelado. 
 Cada secção do tubo glandular aparece com a parede formada por uma única 
camada de células epiteliais cúbicas rodeando um espaço interno (luz ou lúmen), onde a 
secreção de cada célula é lançada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observações: 
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________ 
Glândula exócrina acinosa simples (Sebácea) 
Lâmina L1 
 
 Deve-se inicialmente localizar a zona do lábio constituída de pele, isto é, aquela que 
apresenta epitélio queratinizado. Logo abaixo deste epitélio há tecido conjuntivo com 
pelos, glândulas sebáceas e sudoríparas. 
 A glândula sebácea é uma glândula acinosa simples modificada, e apresenta um 
aspecto maciço, já que a luz não aparece. É constituída por células claras, bem 
delimitadas, cheias de gotículas de lipídios, cada uma apresentando um núcleo redondo 
e central. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observações: 
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________ 
 
Glândula exócrina acinosa composta 
Lâmina L6,L9, K16 
 
 Unidades secretoras são de forma acinosa (arredondada), e por 
isto podem ser chamadas simplesmente de ácinos. A luz destes 
ácinos, como é muito pequena, não pode ser visualizada. 
 
 
 
 
 
 Entre os ácinos, que são os componentes mais numerosos da glândula, podem ser 
vistos ductos intralobulares (dentro dos lóbulos), que são pequenos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os ductos extralobulares são grandes, e localizam-se 
fora dos lóbulos, ou seja, nos septos de tecido conjuntivo. 
 Os ácinos e ductos vão constituir o parênquima, que 
está dividido em lóbulos por septos de tecido conjuntivo. O 
tecido conjuntivo, por sua vez, é chamado de estroma. 
 
 
 
Observações: 
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________ 
Glândula endócrina vesicular ou folicular 
Lâmina O2 
 
 As células estão organizadas em forma de vesícula, ou seja, as células secretoras 
formam a parede de estruturas esféricas, denominadas de vesículas ou folículos, dentro 
das quais fica armazenada a secreção produzida. A parede de cada vesícula é 
constituída por uma única camada de células cúbicas, as células secretoras. A secreção 
armazenada dentro da vesícula cora-se de rosa-alaranjado, sendo denominada de 
colóide. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observações: 
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________ 
Glândula endócrina cordonal 
Lâmina O2 
 
 É formada por células secretoras cúbicas que se dispõem lado a lado formando 
cordões irregulares, podendo ser observado o alinhamento dos seus núcleos redondos. 
Entre estes cordões encontram-se capilares, dificilmente visualizados, de modo que todas 
as células secretoras estão em contato com capilares sangüíneos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observações: 
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________ 
Tecido Conjuntivo 
Propriamente Dito 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Tecido conjuntivo frouxo 
Tecido conjuntivo denso não-modelado 
Tecido conjuntivo denso modelado 
Células do tecido conjuntivo frouxo 
Fibras colágenas 
Fibras elásticas 
Fibras reticulares 
 
Tecido Conjuntivo Frouxo 
Lâmina B6, H7, L1 
 
 Este tecido está localizado entre o epitélio e o tecido conjuntivo denso não-
modelado, que é mais corado e ocupa uma área maior do que o tecido conjuntivo frouxo 
nesta lâmina. Podem existir todos os tipos de células do conjuntivo, mas as mais comuns 
são os fibroblastos e os macrófagos. 
 
 
 
 Nesta lâmina, o tecido que predomina é o conjuntivo frouxo, e as estruturas mais 
evidentes são vasos sangüíneos de vários tamanhos, com ou sem sangue no seu 
interior. 
 
Observações: 
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________ 
Tecido conjuntivo denso não-modelado 
Lâmina L1 
 
 Neste tecido, há predominância de fibras colágenas em relação aos outros 
componentes, por isto ele é classificado como denso. Estas fibras se dispõem em feixes 
grossos, e como há feixes em todas as direções, o tecido é classificado como não-
modelado. Como as fibras colágenas formam feixes grossos e irregulares, dão ao tecido 
um aspecto grosseiro, se for comparado com o conjuntivo frouxo. 
 
Não-modelado = sem ordem 
 
 
 
 
 
 
Observações: 
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________ 
Tecido conjuntivo denso não-modelado 
Lâmina L1 
 
 Ele é classificado como denso, porque o componente que predomina são as fibras 
colágenas. Estas fibras são grossas e se apresentam organizadas paralelamente, em 
uma única direção, por isso este tecido é classificado como modelado. 
 
Modelado = com ordem, única direção 
 
 Entre os feixes de fibras colágenas, notam-se fibroblastos dispostos em fileiras 
paralelas. Tem núcleo alongado, sendo o seu citoplasma dificilmente visualizado. Os 
núcleos mais grossos são de fibroblastos ativos, e os mais finos são de fibroblastos 
inativos, denominados de fibrócitos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observações: 
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________ 
Células do tecido conjuntivo frouxo 
Lâmina K16, K3, K17 
 
 Fibroblastos, plasmócitos, linfócitos, macrófagos, eosinófilos e neutrófilos. 
 
FIBROBLASTOS 
Os fibroblastos são células que apresentam núcleo claro e 
alongado, em formato variável, podendo apresentar um ou mais 
nucléolos. 
 
PLASMÓCITOS 
É uma célula ovalada que apresenta umnúcleo excêntrico, arredondado, com a 
cromatina disposta radialmente, dando muitas vezes o aspecto de “roda de 
carroça” ao núcleo. O citoplasma é bem visível, facilitando a identificação desta 
célula. 
 
LINFÓCITOS 
É uma célula arredondada e muito pequena. Apresenta um núcleo bem corado 
(cromatina condensada) que ocupa praticamente toda a célula. 
 
MACRÓFAGO 
Os macrófagos, quando corados com HE, não são facilmente identificáveis. 
Podem ser reconhecidos somente quando apresentarem o núcleo "típico" em 
forma de rim ou ferradura. 
 
 
 
 
 
Observações: 
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________ 
Fibras do Tecido Conjuntivo 
Lâmina B2 / H1,H5 / B4 
 
COLÁGENAS 
 Estas fibras se dispõem em feixes 
grossos. 
 Se coram em rosa. 
 
 
ELÁSTICAS 
 Estas fibras são notadas pela forma sinuosa com que aparecem, 
sendo mais grossas do que as reticulares. 
 
 
RETICULARES 
 Estas fibras são identificadas pela coloração negra que tomam, 
quando impregnadas por sais de prata, e pela sua disposição numa 
verdadeira rede, sendo muito delicadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observações: 
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________ 
Tecido Conjuntivo de Propriedades Especiais: 
Adiposo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Tecido adiposo unilocular 
 Tecido adiposo multilocular 
 
 
 
 
 
 
Tecido adiposo unilocular 
Lâmina B7 
 
 Apresentam os núcleos rechaçados para a periferia, circundados por pequenas 
porções de citoplasma, como se fosse um anel em torno do vacúolo deixado pela 
gotícula de gordura neutra, que é dissolvida pela técnica histológica. Elas são esféricas, 
mas como estão comprimidas entre si, podem adquirir um formato poliédrico. Este tecido 
é muito vascularizado, mas como suas células são muito grandes, só podem ser vistos 
os vasos maiores, sendo difícil a visualização dos capilares, que praticamente 
desaparecem entre as enormes células adiposas. 
 
 
 
 
Observações: 
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________ 
Tecido adiposo multilocular 
Lâmina I5 
 
 As células do tecido adiposo multilocular apresentam numerosas gotículas de 
gordura no citoplasma, e seu núcleo é redondo e excêntrico, o que torna fácil diferenciá-
las das células adiposas uniloculares. 
 
 
 
 
 
 
Observações: 
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________ 
 
Tecido Conjuntivo de Suporte: 
Cartilaginoso 
 
 
 
 Tecido cartilaginoso hialino 
 Tecido cartilaginoso elástico 
 Tecido cartilaginoso fibroso 
 
 
 
 
 
 
Tecido cartilaginoso hialino 
Lâmina C1, C4 
 
 Apresenta-se envolvido pelo pericôndrio, formado por tecido conjuntivo denso. No 
pericôndrio estão os condroblastos, as células jovens do tecido cartilaginoso, 
semelhantes aos fibroblastos. Os condroblastos produzem a substância intercelular 
(matriz) e se diferenciam em condrócitos. 
 Os condrócitos ficam confinados numa cavidade dentro da matriz, denominada de 
lacuna ou condroplasto. 
 Cada lacuna é delimitada por uma área mais basófila chamada matriz territorial ( 
muita substancia amorfa). 
 Grupo isógeno coronário = condrócitos em grupo. 
 
 
 
 
Observações: 
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________ 
Tecido cartilaginoso elástico 
Lâmina C2 
 
 Este tecido é semelhante ao cartilaginoso hialino, possuindo os mesmos 
componentes: condroblastos no pericôndrio e condrócitos em lacunas dentro da matriz. 
Leva o nome de elástico porque sua matriz, além de apresentar fibrilas colágenas do tipo 
II e substância fundamental amorfa, contém fibras elásticas. 
 Em geral, neste tecido os condrócitos são bem maiores do que os do tecido 
cartilaginoso hialino, e também podem estar retraídos devido à técnica histológica, não 
ocupando toda a lacuna. 
 
 
 
 
 
Observações: 
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________ 
Tecido cartilaginoso fibroso 
Lâmina C3 
 
 Tecido cartilaginoso fibroso possui, basicamente, os mesmos componentes do tecido 
cartilaginoso hialino, porém com duas diferenças importantes: 
1º) Há uma predominância marcante de fibras colágenas do tipo I. 
2º) Ausência do pericôndrio. 
 A visualização dos condrócitos em lacunas é a única maneira de diferenciar este 
tecido do conjuntivo denso, visto que, em menor aumento, são muito semelhantes. 
 
 
 
 
 
 
Observações: 
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________ 
 
Tecido Conjuntivo de Suporte: 
Ósseo 
 
 
 
 
 
 
 Tecido ósseo primário 
 Tecido ósseo secundário ou Haversiano 
 Ossificação intramembranosa 
 Ossificação endocondral 
 
 
 
 
Tecido Ósseo Primário 
Lâmina D4 
 
 São três as células do tecido ósseo que podem ser visualizadas nesta lâmina: 
 
 
OSTEOBLASTOS 
Elas estão localizadas na periferia das trabéculas, uma ao lado 
da outra, lembrando um epitélio de revestimento simples. 
Quando estão em atividade são cubóides, mas quando em 
estado pouco ativo são achatadas. 
 
OSTEÓCITOS 
São células situadas no interior da matriz, ocupando lacunas 
(osteoplastos). Os osteócitos têm a forma de amêndoa e 
aparecem retraídos, devido à técnica histológica. 
 
OSTEOCLASTOS 
 
São células globosas, gigantes e polinucleadas (de 6 a 60 ou + 
núcleos), que aparecem nas superfícies das trabéculas ósseas. 
Osteoclastos no meio, osteoblasto na seta. 
 
 
Firmemente aderido à superfície externa da diáfise deste osso, 
encontra-se o periósteo, geralmente constituído por duas 
camadas: uma mais externa, onde predominam as fibras 
colágenas, e a outra mais interna, na qual a população celular 
é mais evidente . 
 
Observações: 
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________ 
Tecido ósseo secundário 
Lâmina D1 
 
 Neste tecido, as lamelas (camadas de matriz óssea) dispõem-se de maneira típica, 
constituindo os sistemas de Havers, os intermediários e os circunferenciais, externo e 
interno. 
 Sistema de Havers: ao examinarmos, no microscópio, um corte transverso de um 
osso longo, vamos observar que a substância fundamental está constituída de "lamelas" 
(“laminas”), formando cilindros concêntricos em volta de um orifício central - o canal 
central de Havers. 
 Sistemas Intermediários: estão situados entre os de Havers, e representam restos de 
antigos sistemas de Havers que escaparam à reabsorção,durante o crescimento e 
remodelação do osso. 
 Sistema circunferencial externo: lamelas paralelas entre si, localizadas na superfície 
externa do osso, próximas ao periósteo. 
Sistema circunferencial interno: também possui lamelas com a mesma disposição 
paralela, porém se localiza junto à cavidade 
medular, em relação com o endósteo. 
 
1) Sistema de Havers 
2) Sistema intermediário 
3) Sistema circunferencial interno 
Seta) Canal de Volkmann 
 
 
 
 
Observações: 
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________ 
Ossificação Endocondral 
Lâmina D4 
 
 Esta lâmina mostra um osso longo em formação, cuja diáfise apresenta tecido ósseo 
primário, e cujas epífises ainda são constituídas por cartilagem hialina. As metáfises 
estão, neste momento, sofrendo o processo de ossificação endocondral, o que pode ser 
evidenciado na estrutura denominada de disco epifisário. Este disco é responsável pelo 
crescimento do osso longo em comprimento. O disco epifisário apresenta cinco zonas 
distintas, que são, a partir da epífise: 
 
 Zona de cartilagem em repouso ou de cartilagem hialina normal: tecido cartilaginoso 
hialino sem alteração morfológica 
 Zona de multiplicação dos condrócitos ou de cartilagem seriada: Os condrócitos 
sofrem várias divisões mitóticas, formando fileiras ou colunas paralelas de células 
achatadas (semelhantes a pilhas de moedas). 
 Zona de hipertrofia dos condrócitos ou de cartilagem hipertrófica: Os condrócitos 
ficam muito volumosos e a matriz fica reduzida a tabiques delgados. 
 Zona de calcificação da matriz cartilaginosa ou de cartilagem calcificada: Os delgados 
tabiques de matriz cartilaginosa mineralizam-se, o que resulta na morte dos condrócitos. 
Lacunas Vazias 
 Zona de ossificação: Nesta zona há a invasão de vasos e células osteogênicas, que 
se dispõem nos espaços deixados pelos condrócitos mortos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observações: 
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________ 
Ossificação intramembranosa 
Lâmina D3 
 
 . As espículas ósseas são trabéculas ósseas muito finas, constituídas de matriz 
rodeada por osteoblastos. 
 Na periferia da espículas ou entre elas podem ser encontrados osteoclastos, que são 
células grandes e multinucleadas. 
 Em algumas espículas nota-se uma faixa periférica estreita e mais clara, formada por 
matriz ainda não calcificada, denominada de osteóide. A parte interna é mais corada, 
correspondendo à matriz já calcificada. 
 Na zona próxima às espículas, o conjuntivo mesenquimal já se diferenciou um pouco 
e apresenta um aspecto mais frouxo, claro, com células afastadas e muitos vasos, 
podendo ser denominado de tecido osteogênico. 
 
 
 
 espícula óssea (E) 
 tecido conjuntivo osteogênico (C) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observações: 
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________

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