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ROCHAS
ROCHA
• Uma rocha é um agregado sólido de minerais 
que ocorre naturalmente.
Fonte: Grotzinger & Jordan, 2006
ROCHAS
• Algumas rochas são compostas de apenas um mineral. Mármore: calcita
• Outras rochas são formadas por material não mineral. Carvão; vidros, etc.
• MAGMA - Consiste de uma fusão predominantemente silicatada, móvel, de alta 
temperatura, proveniente do interior do globo terrestre.
• As LAVAS são magmas que atingem a superfície através de cavidades vulcânicas. 
• COMPOSIÇÃO:
• -uma fase líquida composta predominantemente por silicatos, óxidos e cátions 
livres (Ca2+, Mg2+, Na+, K+);
• - várias fases sólidas, que consistem dos cristais de minerais que estão se 
formando;
• -uma fase gasosa composta principalmente por H2O acompanhada de pequenas 
quantidades de CO2, HCl, HF, H2S, SO2, etc.
Quanto à acidez os magmas podem ser classificados:
• Ácido - teor de SiO2 (sílica) > 65% 7-15km de profundidade
• Básico - teor de SiO2 entre 45 a 65% 40-100km de 
profundidade
• Ultra básico - teor de SiO2 < 45% 40-100km de 
profundidade
•
• Os magmas ácidos podem apresentar temperaturas médias 
de 700ºC
•
• enquanto os básicos entre 900 e 1200ºC.
Fonte: Nascimento, 2002
PLUTONISMO
• Plutonismo é o conjunto de fenômenos 
magmáticos que ocorrem em regiões 
profundas da crosta terrestre. Os corpos 
rochosos assim formados são chamados 
plútons ou plutonitos, ou ainda rochas 
plutônicas ou intrusivas. As rochas 
préexistentes que envolvem o corpo plutônico 
são ditas rochas encaixantes.
PLUTONISMO
DIQUES: discordantes
SOLEIRAS: concordantes
Fonte: Grotzinger & Jordan, 2006
PLUTONISMO
VULCANISMO
• O vulcanismo abrange todos os processos que 
permitem e provocam a ascensão de material 
magmático do interior para a superfície 
terrestre. O magma pode extravasar à 
superfície através de dois tipos de aberturas: 
fissuras, que são extensas fendas que colocam 
a câmara magmática (cavidade onde se aloja o 
magma) em contato com a superfície, ou 
orifícios (crateras).
CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS ÍGNEAS
Diferentes critérios:
• PROFUNDIDADE DE FORMAÇÃO
•
• INTRUSIVAS OU PLUTÔNICAS: que são formadas em grandes profundidades, sendo 
o resfriamento do magma lento, já que as perdas de calor são menores e mais 
lentas. Ex: gabro, granito.
•
• EXTRUSIVAS OU VULCÂNICAS: onde a consolidação do magma se deu à superfície.
• Neste caso o resfriamento do magma é rápido, uma vez que está em contato 
direto
• com a atmosfera. Ex: basalto, riolito.
•
• HIPOABISSAIS: oriundas da solidificação do magma à pequenas profundidades. 
Sendo intermediárias entre as anteriores, apresentam características medianas 
entre um e outro tipo. Ex: diabásio, microgranito.
GRANULOMETRIA
• Em função do tamanho dos grãos 
minerais nelas presentes, as rochas 
ígneas podem ser divididas em:
• - Faneríticas ou grosseiras cujos 
minerais são facilmente perceptíveis a 
olho nu.
• Ex: granito.
• Médias, cujos minerais são 
moderadamente visíveis a olho nu.
• Ex: microgranito, diabásio.
• - Afaníticas ou finas, nas quais é 
impossível a distinção dos minerais, a 
olho nu.
• Ex: basalto, riolito.
TEOR DE SiO2
É um critério químico relacionado com a 
quantidade de sílica total na rocha.
• - Ácidas: SiO2 > 65%. Tais rochas sempre contêm uma proporção expressiva do 
mineral quartzo, de forma que ele pode ser facilmente identificado na rocha. Ex: 
granito.
•
• - Intermediárias: 54% < SiO2 < 65%. São rochas ricas em silicatos, havendo
• porém pouco ou nenhum quartzo. Ex: sienito.
•
• - Básicas: 45% < SiO2 < 54%; e 
•
• - Ultrabásicas: SiO2 < 45%. São rochas que não
• contém quartzo. Ex: basalto (básica); peridotito (ultrabásica).
•
• * Rochas alcalinas: elevados teores de feldspatóides.
COR OU PERCENTAGEM DE SILICATOS 
FERROMAGNESIANOS
• A presença de Fe e Mg na composição dos 
silicatos faz com que eles tenham colorações 
escuras. A maior ou menor presença destes 
silicatos faz com que a rocha seja mais escura ou 
mais clara. Assim, temos:
•
Félsicas ou leucocráticas: rochas de cores claras. 
Ex: granito, riolito.
• Máficas ou melanocráticas: rochas de cores 
escuras. Ex: basalto, gabro.
• Mesocráticas: rochas de cores intermediárias.
COMPOSIÇÃO MINERALÓGICA
• Fonte: Grotzinger & Jordan, 2006
COMPOSIÇÃO MINERALÓGICA
• Fonte: Nascimento, 2002
COMPOSIÇÃO QUÍMICA
• Fonte: Nascimento, 2002
ESTRUTURA
• É o arranjo ou a 
distribuição que os 
minerais 
apresentam em 
uma rocha. A 
estrutura depende 
também do 
tamanho dos 
cristais (granulação 
ou textura).
ROCHAS SEDIMENTARES
CICLO SEDIMENTAR
• As rochas sedimentares são formadas através da 
deposição e consolidação de sedimentos. Sedimentos 
são materiais originados da destruição e alteração de 
rochas pré-existentes. Assim, a formação de uma rocha 
sedimentar decorre de uma sucessão de eventos, que 
constituem o chamado ciclo sedimentar. 
• As etapas básicas do ciclo sedimentar são:
• - Decomposição de rochas (intemperismo)
• - Remoção e transporte dos produtos do intemperismo
• - Deposição dos sedimentos
• - Consolidação (endurecimento) dos sedimentos
• ESTRATIFICAÇÃO. Característica comum das rochas 
sedimentares.
• A estratificação pode ser visualizada pela variação de cor 
e/ou granulometria em camadas (estratos) paralelas na 
rocha, as quais se devem a variações mineralógicas e/ou 
texturais nos sedimentos durante o ciclo sedimentar.
As rochas sedimentares podem ser classificadas em:
• Clásticas (detríticas ou fragmentárias): 
formadas por fragmentos de rochas 
fisicamente transportados e produzidos pelo 
intemperismo.
• Químicas ou Bioquímicas (orgânicas): pela 
ação do intemperismo são formados íons ou 
moléculas em solução nas águas dos solos, 
rios, lagos e oceanos. Essas substâncias são 
depositadas por precipitação (química ou 
biológica).
ROCHAS CLÁSTICAS SEGUNDO A GRANULOMETRIA
ROCHAS CLÁSTICAS
• TILITO – tipo de conglomerado de origem 
glacial que ocorre na região sul até SP.
• ARCÓSIO – arenito com mais de 20% de 
feldspatos, proveniente da desagregação de 
granitos e gnaisses.
• GRAUVACA - Arenito pobremente classificado, 
com mais de 20% de matriz fina (lama) 
constituída de clorita e/ou minerais argilosos, 
com elevado teor de feldspatos e fragmentos 
de rocha.
ROCHAS NÃO CLÁSTICAS
• SEDIMENTARES QUÍMICAS –
1) produtos solúveis do intemperismo => 
2) evaporação ou precipitação
Classificação: 
Silicosas, carbonatadas, ferruginosas e evaporíticas
SILICOSAS
• Mais abundantes => sílex
São depósitos de sílica 
finamente cristalizada.
Originada na substituição 
de carbonato de cálcio 
por sílica ou de carapaças 
silicosas
Madeira petrificada – sílica 
substituindo compostos 
de carbono
http://pt.wikipedia.org
CARBONATADAS
• Precipitação inorgânica de carbonatos se 
processando de forma independente ou em 
conjunto a origem orgânica.
• Importantes: CALCÁRIOS CALCÍTICOS (Ca)
CALCÁRIOS DOLOMÍTICOS (Ca+Mg)
DEPÓSITOS FERRUGINOSOS
• Formam grandes depósitos de Fe.
• Formados por precipitação de carbonatos, 
óxidos e silicatos com Fe.
• Formados em épocas pretéritas 
(Précambriano), pois era menor a concentração 
de oxigênio na atmosfera e nas águas, o que 
propiciava transporte e deposição de Fe2+.
DEPÓSITOS EVAPORÍTICOS
• Deposição de SULFATOS (gipso)
• Deposição de CLORETOS (halita)
ROCHAS NÃO CLÁSTICAS
• SEDIMENTARES ORGANOGÊNICAS
Estes depósitos possuem origem direta (corais) ou indireta 
(calcários) com as atividades dos organismos animais e/ou 
vegetais;
As ocorrências mais comuns são em ambientes marinhos e 
bacias terrestres de água doce;
A deposição pode ser: 1)bioquímica: quando atividades vitais de 
organismos propiciam condições químicas de precipitação; 
2) biomecânica: quando a rocha se forma por acumulação de 
restos animais, conchas e vegetais; 
As rochas bioquímicas tem granulação fina devido a precipitação, 
e as rochas biomecânicas são de granulação variável, de 
acordo com os tamanhos dos fragmentos componentes.
ROCHAS CARBONATADAS -
CALCÁRIOS
• Altos teores de calcita=CaCO3 ;
• Colorações variáveis (impurezas);
• Granulometria variável;
• CALCÁRIO > 90% DE CALCITA
• CALCÁRIO CALCÍTICO, 50 A 90% CALCITA
• CALCÁRIO DOLOMÍTICO, 50 A 90 % DOLOMITA
• DOLOMITO > 90% DE DOLOMITA
TURFEIRAS – RICAS EM C ORGÂNICO
• Formadas por ciclos sucessivos de deposição 
de restos orgânicos em ambientes mal 
drenados (baixadas, brejos, várzeas, 
banhados, pântanos, etc.) ou em ambientes 
altimontanos e frios (boa drenagem).
Algumas rochas sedimentares e 
sedimentos químicos e bioquímicos
Sedimento Rocha Composição química Minerais
BIOQUÍMICO
Areia e lama Calcário Carbonato de cálcio Calcita
Sedimentos silicosos Sílex Sílica Opala, calcedônia e 
quartzo
Turfa, matéria 
orgânica
Orgânicas Compostos de carbono com 
oxigênio e hidrogênio
Carvão, óleo, gás
QUÍMICO
Nãosedimentar Dolomito Carbonato de Ca e Mg Dolomita
Sedimento de óxido de 
ferro
Formação 
ferrífera
Silicato de Fe; óxido de ferro; 
carbonato
Hematita, siderita
Sedimento evaporítico Evaporito Cloreto de sódio;
sulfato de cálcio
Gipsita; anidrita; halita
Nãosedimentar Fosforito Fosfato de cálcio Apatita
ESTRUTURA
ROCHAS METAMÓRFICAS
• Uma rocha metamórfica é resultante da 
transformação de rochas préexistentes, sob a 
influência de agentes de origem interna, tais 
como pressão, temperatura e fluidos gasosos 
(CO2 e H2O, principalmente). Esse conjunto de 
transformações constitui o metamorfismo.
As rochas sedimentares ou as ígneas quando 
soterradas entre 3 e 20km, e sob 
temperaturas de 100 e 600ºC sofrem 
metamorfismo.
METAMORFISMO
• Modificações na temperatura e/ou pressão à 
desestabiliza os cristais à formação de novos 
minerais à rocha metamórfica
Rocha pré existente = PROTÓLITO
Graus de METAMORFISMO
XISTOSIDADE - consiste na orientação de minerais 
que têm formas passíveis de orientação (planares e/ou 
alongadas) em direções ou planos paralelos. À medida 
que cresce a proporção de minerais não orientáveis 
(quartzo e feldspato, por exemplo) a xistosidade dá 
lugar a uma segregação de minerais em bandas, 
conhecida como foliação gnáissica ou bandamento.
AGENTES DO METAMORFISMO
• Temperatura, pressão, fluidos quimicamente ativos e 
tempo
• FATORES DO METAMORFISMO
• Grau geotérmico: é uma propriedade térmica da Terra. À medida que se
• aprofunda na litosfera, a temperatura aumenta, de maneira variável de uma 
região para outra, mas em média de 1ºC a cada 33 m;
• Calor radioativo: é o calor armazenado em regiões da litosfera resultante do 
decaimento de minerais radioativos;
• Efeito de pressão no aumento de temperatura: pressão suficientemente 
elevada para provocar esmagamento de rochas preexistentes, gera calor 
devido ao atrito produzido pelas deformações mecânicas;
• Intrusão de corpos magmáticos: os corpos magmáticos, especialmente os 
de grandes dimensões, como os batólitos, fornecem grandes quantidades 
de calor para as rochas encaixantes.
PRESSÃO
UNIFORME, 
GRANULAÇÃO E 
ESTRUTURA NÃO 
ORIENTADA 
SOTERRAMENTO
XISTOSIDADE 
OU FOLIAÇÃO 
GNAISSICA
TECTONISMO
Fluidos Quimicamente Ativos
• A ação de fluidos quimicamente ativos é muito importante no 
metamorfismo, promovendo reações, precipitações e 
redeposições dos componentes das rochas. Estes fluidos, de 
origem magmática, apresentam em sua composição CO2, HF, 
HCl, S, etc. A ação destes fluidos pode provocar a dissolução 
de minerais preexistentes e a substituição por minerais 
formados a partir da precipitação de elementos trazidos em 
solução. Esta ação é verificada com freqüência em rochas 
carbonatadas, onde a calcita pode ser substituída por 
exemplo, por sulfetos (Galena, Blenda, etc.)
METAMORFISMO –
PROCESSOS FÍSICO-QUÍMICOS
• 1) Metamorfismo Isoquímico: as rochas se 
comportam como um sistema fechado, sem 
ganhos/perdas de constituintes químicos;
• 2) Metassomatismo: as rochas são 
submetidas a variações composicionais 
intensas.
TIPOS DE METAMORFISMO
• Metamorfismo regional: tectonismo intenso, 
pressões orientadas e temperatura muito 
elevada. Compõem os escudos cristalinos.
METAMORFISMO REGIONAL
• Desenvolve-se em extensas regiões e alcança níveis profundos 
da crosta. FORMAÇÃO DA MAIORIA DAS METAMÓRFICAS
• Relacionado a cinturões orogênicos nos limites de placas 
convergentes.
• As transformações metamórficas se processam pela ação 
combinada de T e P (litostática e dirigida) que persistem por 
milhares à milhões de anos.
• Desenvolve-se intenso fluxo de calor.
• Os protólitos são fortemente deformados (dobras e falhas) ao 
mesmo tempo que sofrem blastese (recristalização de minerais) 
intensa formando novas texturas e assembléias minerais 
estáveis nas novas condições.
• As rochas geradas (filitos, xistos, gnaisses, anfibolitos, 
migmatitos) mostram, em geral, estrutura foliada.
METAMORFISMO REGIONAL -
RELEVO DERIVADO DE DOBRAS
• Ocorrem se as rochas atingidas não oferecerem grande 
resistência às forças internas.
• Os dobramentos ocorreram em diferentes eras geológicas 
(pré-cambriana e Cenozóica).
• São estruturas cujas superfícies primárias de referência 
ficaram abauladas, curvadas ou alteradas sem perda de 
continuidade
METAMORFISMO REGIONAL - RELEVO DERIVADO DE DOBRAS
METAMORFISMO REGIONAL - RELEVO DERIVADO DE DOBRAS
• Metamorfismo de contato:
Intrusão de corpos ígneos ==> transferência de 
calor e pressão
-Desenvolve-se nas encaixantes de intrusões magmáticas, formando 
auréolas de metamorfismo de contato.
- As principais transformações metamórficas geradas nessas auréolas 
devem-se ao calor emanado do magma intrusivo durante seu 
resfriamento.
• Metamorfismo Dinâmico (Cataclástico)
• Desenvolve-se em longas faixas nas adjacências de Zonas de 
Cisalhamento ou grandes falhas, onde pressões dirigidas de 
grande intensidade causam movimentações e deformações 
na crosta.
• Metamorfismo de Soterramento
• Ocorre em bacias sedimentares de subsidência.
• Resulta do soterramento de espessas camadas de rochas 
sedimentares e vulcânicas, em profundidades onde T>300oC
• Predomina Pressão litostática (uniforme).
• Foliação horizontal paralela aos planos de estratificação pode 
ocorrer devido a cristalização de micas orientadas.
Metamorfismo de Fundo Oceânico
• Ocorre nas vizinhanças dos Rifts das Cadeias Meso 
Oceânicas, onde a crosta recém formada e quente interage 
com a água fria do mar por meio de processos metamórficos 
e metassomáticos termais.
• Água aquecida carregando íons dissolvidos percola nas rochas 
básicas e ultrabásicas da litosfera oceânica segundo um 
movimento convectivo, removendo ou precipitando 
elementos e promovendo reações químicas.
Metamorfismo de Impacto
• De extensão reduzida na crosta terrestre, desenvolve-se em
locais submetidos ao impacto (choque) de grandes meteoritos.
T podem alcançar 5.000 graus celsius.
TIPOS DE METAMORFISMO
Fonte: Grotzinger & Jordan, 2006
CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS 
METAMÓRFICAS
• É a avaliação do tamanho dos minerais 
constituintes de uma rocha.
•
• Afanítica: constituintes minerais são 
dificilmente identificados a olho nu. Em geral 
apresentam cristais menores que 0,5mm.
• Fanerítica: constituintes são identificados a 
olho nu. Em geral, apresentam cristais maiores 
que 0,5mm. 
COMPOSIÇÃO MINERALÓGICANOMENCLATURA - METAMÓRFICAS
• A nomenclatura das rochas metamórficas é baseada na 
textura, estrutura e na assembléia mineral. A mineralogia dá 
importantes informações a respeito das condições 
metamórficas sob as quais se formou a rocha.
• Tradicionalmente listam-se os minerais volumetricamente 
mais representativos em ordem crescente de abundância 
antes do nome-raiz, separados por hífen.
• Ex.: granada-biotita-quartzo-muscovita xisto
• Obs.: Ortometamórficas (ígneas) e 
• Parametamórficas (sedimentares)
METAMORFISMO DE FOLHELHOS E ARGILITOS
• Ardósia - baixo grau metamórfico, derivadas 
de argilito/siltito.
• Filito - baixo grau metamórfico, brilho sedoso 
(sericita), derivadas de argilito/siltito.
• Xisto - muitos minerais micáceos (xistosidade), 
médio grau metamórfico.
• Gnaisse - composição semelhante ao granito, 
de textura orientada, grau médio a forte de 
metamorfismo, minerais claros e escuros 
bandados.
• QUARTZITOS – derivadas de arenitos; 
possuem mais de 80% de quartzo.
• ITABIRITO – variedade de quartzito com 
grande quantidade de hematita
METAMORFISMO DE ARENITOS
• MÁRMORES – derivados dos calcários, 
compostas de calcita e dolomita.
Cor variável. Branca, rosa, esverdeada, até preta
METAMORFISMO DE CALCÁRIOS
• XISTO VERDE: coloração esverdeada dos minerais: 
actinolita, epidoto e clorita.
• ANFIBOLITO: Mineralogia – anfibólio (hornblenda) e 
plagioclásio; Xistosidade fraca pela quase inexistência 
de micas.
• GRANULITO: Mineralogia – grãos equidimensionais e 
poligonais de piroxênios substituem os anfibólios 
com aumento do grau metamórfico, plagioclásio, 
granada.
METAMORFISMO DE BASALTOS
• MIGMATITOS – textura orientada, alto grau de 
metamorfismo, possui fácies xistosas e fácies 
granitóides; ricas em quartzo e feldspato.

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