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Aula 4 Rochas completo 2

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ROCHAS
Geologia
Prof. Glauber Beirão
1
 PROCESSOS GEOLÓGICOS
	PROCESSOS RESPONSÁVEIS PELA MODELAGEM DA SUPERFÍCIE DA TERRA E PODEM SE DIVIDIR EM DUAS GRANDES CATEGORIAS: ENDÓGENOS E EXÓGENOS.
 PROCESSOS ENDÓGENOS
 Agem de dentro para fora da superfície da Terra
 (vulcanismos e movimentos tectônicos).
 PROCESSOS EXÓGENOS
 agem no sentido inverso, provêm da atmosfera e hidrosfera
 (intemperismo, transporte e movimentos de massa).
1
 O CICLO DA MATÉRIA NA CROSTA TERRESTRE
intemperismo
erosão
transporte
sedimentação
diagênese
levantamentos
dobramentos
metamorfismo
anatexia
ascensão do magma
resfriamento
cristalização
Processos endógenos
Processos exógenos
2
Origem Geológica das Rochas.
Rocha
Como rocha entende-se o agregado natural formado por um ou mais minerais que constitui parte da crosta terrestre e pode ser nitidamente individualizado.
4
 As rochas são produtos consolidados, resultantes da união natural de minerais. Diferente dos sedimentos, por exemplo areia de praia (um conjunto de minerais soltos), as rochas têm os seus cristais ou grãos constituintes muito bem unidos.
 Dependendo do processo de formação, a força de ligação dos grãos constituintes varia, resultando em rochas "duras“ e rochas "brandas".
 ROCHAS
 Rocha Simples: os agregados são formados por um só tipo de mineral
 Ex: Quartzito (formado somente por Quartzo – SiO2)
 Mármores (formada por cristais de Calcita – CaCO3)
 Rocha Composta: os agregados são formados mais de uma espécie de mineral
 Ex: Granito (formado por Quartzo, Feldspato e Mica)
3
Rochas
Classificar as rochas significa usar critérios que permitam agrupá-Ias segundo características semelhantes.
Uma das principais classificações é a genética, em que as rochas são agrupadas de acordo com o seu modo de formação na natureza. Sob este aspecto, as rochas se dividem em três grandes grupos:
• Rochas Ígneas ou magmáticas
• Rochas Sedimentares
• Rochas Metamórficas
6
6
CLASSIFICAÇÃO
 De acordo com a sua gênese (origem):
 Rochas Ígneas ou Magmáticas (Endógenas): são formadas a partir do resfriamento e consolidação do magma, que é um material em estado de fusão no interior da terra. 
 Rochas Sedimentares (Exógenas): são formadas por materiais derivados da decomposição e desintegração de qualquer rocha; sendo estes materiais transportados, depositados e acumulados nas regiões de topografia mais baixa (bacias, vale e depressões). Resultam da consolidação de sedimentos, particulas minerais provenientes da desagregação e transporte de rochas preexistentes, da precipitação química ou de ação biogênica. (Diagênese)
4
CLASSIFICAÇÃO
 De acordo com a sua gênese (origem):
 Rochas Metamórficas: originadas pela ação da pressão, da temperatura e de soluções químicas em outra rocha qualquer. São derivadas de rochas preexistentes que sofrem mudanças mineralógicas, químicas e estruturais. 
2 tipos de alterações: - estrutura (ação da pressão ou 
 temperatura);
		 - composição mineralógica (incluindo a ação 
 de soluções químicas)	
5
9
CICLO DAS ROCHAS
Figura 1 – ciclo das rochas
6
Figura 2 – Detalhe do ciclo da rocha
7
DETALHE DO CICLO DA ROCHA
7
DETALHE DO CICLO DA ROCHA
7
Distribuição e relações das rochas na crosta terrestre 
A crosta terrestre representa a camada sólida externa do planeta. Ela está dividida em crosta continental e crosta oceânica.
Estudos da distribuição litológica da crosta continental indicam que 95% do seu volume total correspondem a rochas cristalinas, ou seja, rochas ígneas e metamórficas e apenas 5% a rochas sedimentares. 
Entretanto, considerando a distribuição destas rochas em área de exposição rochosa superficial, os números se modificam para 75% de rochas sedimentares e apenas 25% de rochas cristalinas. Isto indica que as rochas sedimentares representam uma fina lâmina rochosa que se dispõe sobre as ígneas e metamórficas, consideradas principais na constituição litológica da crosta continental.. 
5
Minerais mais Comuns das Rochas
	MINERAL 	OCORRÊNCIA	EMPREGO
	Feldspatos	Rochas ígneas intrusivas ou extrusivas e nas metamórficas	Produção de Porcelana (misturados com caulim, quartzo e argila)
	Micas	Granitos, gnaisses, mica-xistos	Isolante elétrico e fabricação de vidros refratários em geral
	Magnetita	Rochas ígneas e metamórficas	Minério de ferro
	Hematita	Gnaisses e xistos cristalizados	Minério de ferro
	Pirita	Rochas ígneas, metamórficas
 e sedimentares	Associada ao ouro e cobre; fabrico de papel; desinfetante.
	Turmalina	Pegmatitos, calcários	Pedra semi-preciosa (verde, azul e rosa)
	Topázio	Pegmatitos e veios profundos	Jóia (amarelo escuro, rosa)
	Calcita	Cavidades, fraturas, estalactites, estalagmites, crostas	Formador de calcários e mármores. Fabricação de cimento;
	 	 	 cal virgem, cal hidratada
	CAULIM (argila)	Rochas sedimentares e ígneas decompostas	Indústria cerâmica (porcelana)
Click to edit Master text styles
Second level
Third level
Fourth level
Fifth level
15
 n 
ROCHAS ÍGNEAS OU MAGMÁTICAS
8
Rochas Magmáticas, Eruptivas ou Ígneas 
 São aquelas resultantes da consolidação do magma (material ígneo que está no interior do globo terrestre). 
 Rochas Intrusivas: quando a consolidação do magma ocorre em subsuperfície, formam-se rochas plutônicas. Ex: Granito.
 Rochas Extrusivas: quando ocorre em superfície (lava), formam-se rochas magmáticas vulcânicas.Ex:Basalto.
Figura 3 - Granito
9
17
 MODO DE OCORRÊNCIA Vulcanismo - quando o magma ocorre derrama- 
 se à superfície para formar rochas vulcânicas 
 ou extrusivas.
 Plutonismo – a consolidação se dá no interior 
 da crosta originando as rochas plutônicas ou 
 intrusivas
		
CLASSIFICAÇÃO
10
PLUTÔNICAS
GRANITO
PEGMATITO
SIENITO
DIORITO
GABRO
EXEMPLOS DE ROCHAS PLUTÔNICAS
VULCÂNICAS
BASALTO
TRAQUITO
RIOLITO
EXEMPLOS DE ROCHAS VULCÂNICAS
CLASSIFICAÇÃO
11
ROCHAS MAGMÁTICAS VULCÂNICAS, EXTRUSIVAS OU EFUSIVAS
Quando o magma atinge a superfície da terra, esparramando-se. 
Rochas formadas na superfície (derrames).
O resfriamento é rápido, não passando por estágios de resfriamentos. 
Os cristais da rocha são muito pequenos, microscópicos (granulação Afanítica)
CLASSIFICAÇÃO
11
ROCHAS MAGMÁTICAS VULCÂNICAS, EXTRUSIVAS OU EFUSIVAS
DERRAME = f (fluidez)
FLUIDEZ = f (composição química)
Formações:
Derrames - Magmas básicos (pobre em Si e rico em Fe e Mg – de coloração + escura). São mais móveis e menos viscosos. Alcançam grandes distâncias do ponto de extravasamento.
Estruturas Vulcânicas - Magmas ácidos. Há um acúmulo de material
próximo do orifício de extravasamento.
CLASSIFICAÇÃO
11
ROCHAS MAGMÁTICAS PLUTÔNICAS OU INTRUSIVAS:
Quando o magma não consegue romper as camadas superiores da crosta.
O resfriamento é gradual, passando por estágios de resfriamentos dando
origem a rochas cristalinas, de constituição macroscópica (granulação
FANERÍTICA).
As rochas consolidadas no interior da crosta dependem da estrutura
geológica e da natureza das rochas que elas penetram.
CLASSIFICAÇÃO
ROCHAS MAGMÁTICAS PLUTÔNICAS OU INTRUSIVAS:
As formas intrusivas mais comuns:
CLASSIFICAÇÃO
ROCHAS MAGMÁTICAS PLUTÔNICAS OU INTRUSIVAS:
CLASSIFICAÇÃO
11
As rochas ígneas podem variar muito de composição e aparência física. Isso ocorre devido às diferenças na composição do magma, da quantidade de gases dissolvidos e do tempo de cristalização.
Existem dois principais modos de classificar as rochas ígneas: com base na sua textura e com base na sua composição mineralógica.
Classificação das rochas ígneas de acordo com sua textura
 
A textura descreve a aparência geral da rocha, baseadano tamanho e arranjo dos cristais. A textura é importante porque revela as condições ambientais em que a rocha foi formada.
Afanítica: as rochas apresentam cristais muito pequenos. Estas rochas podem ter se cristalizado próximo ou na superfície
Fanerítica: são formadas quando as massas de magma se solidificam abaixo da superfície e os cristais têm tempo suficiente para se desenvolverem. Neste caso a rocha apresenta cristais grandes, que podem ser individualmente identificados.
CLASSIFICAÇÃO
 ácidas
 intermediárias 
 básicas
clara
cor
escura
COMPOSIÇÃO 
MINERALÓGICA E 
QUÍMICA
14
As rochas ígneas escuras são mais ricas em minerais contendo magnésio e ferro (máfico), enquanto que as rochas ígneas claras são mais ricas em silício e alumínio. 
Máfico é a designação dada em geologia qualquer mineral, magma ou rocha ígnea (vulcânica ou intrusiva) que seja comparativamente rico em elementos químicos pesados, nomeadamente em compostos ferro-magnesianos, e relativamente pobre em sílica.
ROCHAS ÍGNEAS MAIS COMUNS
15
ROCHAS ÍGNEAS MAIS COMUNS
ROCHAS ÍGNEAS MAIS COMUNS
 ROCHAS BASÁLTICAS;
 ROCHAS GRANÍTICAS;
 ROCHAS ANDESÍTICAS.
15
ROCHAS BASÁLTICAS (básicas)
 Basalto - extrusiva (cor escura, granulometria fina, afanítica).
Gabro - intrusiva (cor variável, ganulometria média a grossa, fanerítica, alto teor de minerais máficos).
Figura 4 - (A) Basalto (B) Gabro (COCH & LUDMAN, 1991).
(A)
(B)
16
ROCHAS GRANÍTICAS (ácidas)
Figura 5 - (A) Granito (B) Riolito (COCH & LUDMAN, 1991).
(A)
(B)
 Granito - intrusiva (cor mais clara, granulometria média e grossa)
 Riolito -extrusiva (cor mais clara, ganulometria fina)
17
cor , densidade e composição (minerais) 
intermediária entre as rochas 
graníticas e basálticas.
ROCHAS ANDESÍTICAS (intermediárias)
 Andesito - extrusiva
 Diorito - intrusiva
ROCHAS ULTRABÁSICAS
 Rochas raras na crosta;
 São as rochas ígneas mais escuras e densas;
 Ex: PIROXENITOS, PERIDOTITE
18
cor , densidade e composição (minerais) 
intermediária entre as rochas 
graníticas e basálticas.
ROCHAS ANDESÍTICAS (intermediárias)
 Andesito - extrusiva
 Diorito - intrusiva
Diorito
19
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Second level
Third level
Fourth level
Fifth level
Fluido natural predominantemente constituído por uma fusão de silicatos, incluindo-se proporções variadas de água, elementos voláteis ou de cristais em processo de crescimento. 
PROPRIEDADES DO MAGMA
 Temperatura;
 Densidade;
 Composição;
 Viscosidade.
MAGMA
20
PROPRIEDADES DO MAGMA
 Temperatura
Medições diretas das temperaturas em lavas podem 
ser feitas tanto utilizando uma sonda térmica inserida
dentro do fluxo de lava (ou de um lago de lava) 
	Tipo de Rocha	Temperatura (°C)
	Basalto	1000  -  1200
	Andesito	  950  -  1200
	Dacito	  800  -  1100
	Riolito	  700  -    900
21
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Second level
Third level
Fourth level
Fifth level
PROPRIEDADES DO MAGMA
 Densidade
Mostra uma diminuição com o aumento da temperatura. 
	Tipo de Rocha	800°C	1100°C	1300°C	1500°C
	Basalto	2,72 g cm-3	2,64 g cm-3	2,60 g cm-3	2,58 g cm-3
	Andesito	2,50 g cm-3	2,45 g cm-3	2,43 g cm-3	2,41 g cm-3
	Riolito	2,23 g cm-3	2,19 g cm-3	2,17 g cm-3	  -
22
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Second level
Third level
Fourth level
Fifth level
A densidade do magma acompanha o aumento de pressão indicando
 a relativa compressibilidade do líquido magmático. 
37
PROPRIEDADES DO MAGMA
 Composição
A composição química de um magma é expressa em termos de 
elementos maiores, menores e traços. 
Elementos maiores e menores são expressos como óxidos: 
SiO2, Al2O3, FeO, Fe2O3, CaO, MgO e Na2O (elementos maiores); 
K2O, TiO2, MnO e P2O5 (elementos menores). 
Traço expressa em termos de ppm (partes por milhão). 
 Cr, Ni, Rb, Sr, Zr, Nb, Ba, Ce.... 
23
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Second level
Third level
Fourth level
Fifth level
PROPRIEDADES DO MAGMA
 Viscosidade
 
processos que separam os magmas desde as fases 
que permanecem na região fonte; 
ascensão e posicionamento dos magmas;
 diferenciação magmática; 
difusão dos elementos dentro do magma. 
24
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Second level
Third level
Fourth level
Fifth level
PROPRIEDADES DO MAGMA
 Viscosidade
Variações na viscosidade dos magmas
 Mudanças na temperatura e pressão;
 Composição química;
 Conteúdo de cristais;
25
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Second level
Third level
Fourth level
Fifth level
PROPRIEDADES DO MAGMA
 Viscosidade
A viscosidade é muito dependente da temperatura do magma. 
TEMPERATURA VISCOSIDADE
PRESSÃO VISCOSIDADE
26
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Second level
Third level
Fourth level
Fifth level
GERAÇÃO DOS MAGMAS
A geração de magmas é limitada aos 200 km mais 
externos do planeta, dentro das camadas mais 
superiores do manto e na crosta. 
A fusão parcial de rochas pode ocorrer por uma elevação da temperatura, por  descompressão, pela variação na composição química dos fluídos do sistema ou por uma combinação desses fatores. 
27
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Second level
Third level
Fourth level
Fifth level
GERAÇÃO DOS MAGMAS
Descompressão 
Ocorre em qualquer lugar onde o magma originado
no manto alcança profundidades rasas. 
PRESSÃO MANTO FUNDE FLUI PARA CIMA 
28
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Second level
Third level
Fourth level
Fifth level
GERAÇÃO DOS MAGMAS
Variação na composição química dos fluídos do sistema
Responsável pelo vulcanismo 
FUSÃO
Adição dos componentes 
Água e CO2
Temperatura de fusão
Comportamento explosivo dos magmas
29
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Second level
Third level
Fourth level
Fifth level
imiscibilidade de líquidos - consiste na separação de um líquido inicialmente homogêneo em duas fases líquidas distintas composicionalmente; 
(b) cristalização fracionada - o magma primário pode conter cristais e quando estes possuem uma densidade distinta do magma, pode-se produzir a separação desses cristais, na porção superior  (os feldspatos, por exemplo) ou no fundo da câmara magmática; 
PROCESSOS DE DIFERENCIAÇÃO MAGMÁTICA
30
(c) assimilação - durante a ascensão em direção à superfície, o magma pode fundir porções das rochas encaixantes e incorporá-las, variando assim a composição do magma original;
 
(d) mistura de magmas - ocorre fundamentalmente durante a residência em câmaras magmáticas, como conseqüência do aporte de novas pulsos de magmas primários, que variam a composição do magma ali acumulado.
PROCESSOS DE DIFERENCIAÇÃO MAGMÁTICA
31
Magma
 Constituído de 3 fases:
 - Líquida (solução complexa de natureza silicática mantida em fusão)
 - Gasosa (mantida em solução por pressão): H2O, CO2, HCl, HF, SO2, etc
 - Sólida (cristais de composição silicática)
 Tipos:
 - Magma granítico: formam 95 % das rochas intrusivas (plutônicas)
 - Magma basáltico: 98% das rochas extrusivas (vulcânicas)
32
Magma
33
Da análise do quadro acima, podemos concluir que: 
  - Quanto maior é a percentagem de sílica, maior é a sua viscosidade, mais baixa é a temperatura menor é a tendência para formar lavas
-  Quanto menor for à percentagem de sílica, menor é a sua viscosidade, mais alta é a temperatura, maior é a tendência para formar lavas
Magma
33
•	A migração do magma se dá através da alta pressão atuando no magma, gases dissolvidos e menor densidade do magma em relação às rochas 
•	Se o magma estiver com uma grande quantidade de sílica (SiO2), se torna mais viscoso. Quando se diz que um magma é ácido, significa que possui uma grande concentração de sílica (70%). Em contrapartida, quando possui pequenas concentrações, o magma é dito como básico (< 50%).
•	 O magma ácido tende a formar rochas intrusivas, e o magma básico forma rochas extrusivas.
•	A coloração e a acidez das rochas não é uma regra geral (sempre rochas intrusivas são ácidas e claras e as extrusivas são básicas e escuras), mas possuem uma tendênciaa seguir estas condições.
Lava: similar ao magma
 a maioria dos elementos gasosos escapa; 
 produz rochas ígneas extrusivas (vulcânicas). 
LAVA
Tipos de Lavas
 Lavas básicas 
 Lavas ácidas
 Lavas encordoadas
 Lavas em almofadas
34
Tipos de Lavas
 Lavas básicas 
São compostas á base de basalto daí a sua semelhança 
com o mesmo, são pouco viscosas, atingem temperaturas 
entre 1100ºC a 1200ºC. 
35
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Second level
Third level
Fourth level
Fifth level
Tipos de Lavas
 Lavas ácidas
Apresentam temperaturas compreendidas entre 800ºC e 1000ºC, possuem alta viscosidade, fluem mais lentamente e solidificam dentro da própria cratera ou muito perto da mesma. 
36
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Second level
Third level
Fourth level
Fifth level
Tipos de Lavas
 Lavas encordoadas
A superfície externa da lava é relativamente lisa mas 
contorcida em pregas ou dobras lembrando cordas. 
37
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Second level
Third level
Fourth level
Fifth level
Tipos de Lavas
 Lavas escoriácea
A superfície externa da lava rompe-se durante o 
arrefecimento, tornando-se extremamente rugosa,
 irregular e formada por fragmentos porosos. 
38
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Second level
Third level
Fourth level
Fifth level
Figura 7- (A) Dique básico cortando gnaisse migmatítico (B) Neck vulcânico no Wyoming conhecido como Torre do Diabo (TEIXEIRA et al. 2001) 
(A)
(B)
FORMAS DE OCORRÊNCIA DE ROCHAS ÍGNEAS
39
Figura 8 - Sill de microgabro (diabásico-rocha escura) intrusivo em calcários paleozóicos (rochas claras) (TEIXEIRA et al, 2001).
FORMAS DE OCORRÊNCIA DE ROCHAS ÍGNEAS
40
57
ROCHAS SEDIMENTARES
Rochas Sedimentares
 As rochas incluídas nesse grupo são as que formaram tanto pela atividade mecânica como química doa agentes dos intemperismo, sobre as rochas pré-existentes. 
Elas são o acúmulo do produto da decomposição e desintegração de todas as rochas presentes na crosta terrestre. Muitas vezes, esses produtos da decomposição ou desintegração são deixados no próprio local em que se deram as transformações. Porém, normalmente são transportados pelo vento ou pela água ou depositados em regiões baixas, nos continentes ou no fundo dos mares. 
As rochas sedimentares, também denominadas secundárias ou exógenas, tendo se formado sob condições diversas, podem mostrar grandes variações em sua composição mineralógica e química, como também sua textura.
DEFINIÇÃO
59
Rochas Sedimentares
 São rochas formadas pela consolidação de sedimentos, através da combinação de processos físicos, químicos e biológicos. 
DEFINIÇÃO
PROCESSOS DE FORMAÇÃO DOS SEDIMENTOS
 INTEMPERISMO:
 - Físico 
 - Químico 
 ATIVIDADE BIOLÓGICA:
Origem: Plantas e animais 
Sedimentos biogênicos ou orgânicos
Ex.: Conchas, esqueletos e carcaças de animais
60
a)	presença de rochas que deverão ser a fonte de materiais;
b)	presença de agentes móveis e imóveis (vento, água, variação de temperatura,) que desagregam ou desintegram aquelas rochas;
c)	Presença de um agente transportador dos sedimentos recém – formados (água, vento, etc.)
d) deposição desse material em uma bacia de acumulação, continental ou marinha;
e)	consolidação destes sedimentos através do peso das próprias camadas superiores ou por meio de soluções cimentantes (carbonatos, óxidos, etc...) 
Um exemplo típico é dado pelas argilas que sofre a influência de grandes pesos se transformam em folhelhos, às vezes de dureza bem apreciável.
CONDIÇÕES PARA A SUA FORMAÇÃO 
CONDIÇÕES PARA A SUA FORMAÇÃO 
Diagênese/Litificação - o fenômeno que compreende as modificações sofridas pelos sedimentos, iniciado no momento em que se efetua a deposição e continuando por certo tempo. 
É a transformação do sedimento em rocha definitiva.
62
Figura 2 . Exemplos de ambientes sedimentares (COCH & LUDMAN, 1991).
63
LITIFICAÇÃO
Processo de transformar um sedimento em rocha denomina-se litificação ou diagênese. É dividido em:
PRINCIPAIS MECANISMOS
 COMPACTAÇÃO: Ocorre pela pressão dos depósitos superiores. 
Quando os sedimentos vão se acumulando, aumenta a pressão gerada pelo material que vai se sobrepondo, expelindo a água e o ar, e os sedimentos vão ficando cada vez mais juntos.
Grãos muito pequenos, como as argilas, quando são compactados apresentam uma forte aderência devido a forças atrativas entre os grãos, convertendo o sedimento inconsolidado em rocha sedimentar.
64
LITIFICAÇÃO
PRINCIPAIS MECANISMOS
CIMENTAÇÃO: a litificação ocorre pelo “crescimento” de material cristalino entre as partículas. Agentes cimentantes - sílica, calcita, óxido de ferro.
O intemperismo libera íons que ficam dissolvidos na água que flui através dos poros existentes entre os grãos dos sedimentos antes da compactação. Posteriormente, esses íons se precipitam entre os grãos dos sedimentos formando um cimento.
Os agentes mais comuns de cimentação são o carbonato de cálcio e a sílica:
O carbonato de cálcio é formado quando os íons de cálcio, produzidos pelo intemperismo químico de minerais ricos em cálcio (plagioclásio, piroxênios e anfibólios), se combinam com o dióxido de carbono e a água do solo;
O cimento de sílica é produzido inicialmente pelo intemperismo químico dos feldspatos em rochas ígneas.
65
Figura 3 . Processos de litificação de rochas sedimentares (COCH & LUDMAN, 1991).
66
Rochas Sedimentares – Formação 
 Intemperismo – ação de desgaste e fragmentação do material; sempre atua no local (“in situ”) 
 Erosão – ação de transporte deste material desgastado. Para que ocorra a erosão, tem que, inicialmente, ocorrer o intemperismo.
 
 Agentes do intemperismo – são aqueles que causam o intemperismo. Ex. variação de temperatura, congelamento da água, oxidação, carbonatação, etc.
 Fatores do intemperismo – são condições que podem facilitar ou dificultar a ação dos agentes. Ex: vegetação, relevo, clima, tipo de rocha, etc.
Intemperismo
DEFINIÇÃO
Intemperismo ou meteorização é o conjunto de processos que ocasiona a desintegração e a decomposição das rochas e dos minerais, por ação de agentes atmosféricos e biológicos. 
 A maior importância geológica do intemperismo está na destruição das rochas, com a consequênte produção de outros materiais, que irão constituir os solos, os sedimentos e as rochas sedimentares.
 Produto final do intemperismo: Regolito ou manto de decomposição - o qual recobre a rocha inalterada e cuja espessura varia de centímetros a dezenas de metros. 
 Intemperismo
68
Desintegração
Decomposição
É o conjunto de processos que ocasiona a desintegração e decomposição das rochas e dos minerais por ação de agentes físicos, químicos e biológicos.
Intemperismo
68
68
Intemperismo Físico ou Mecânico
Atua pela desintegração física e mecânica das rochas, formando materiais de diversos tamanhos, mantendo a composição mineralógica da rocha-mãe (sem modificações de sua estrutura cristalina).
Ação da variação da temperatura: expansão e contração desintegração;
Congelamento da água: aumento de volume 8%;.
Ação física dos vegetais: crescimento de raízes;
Alívio de pressões: expansão do maciço.
69
Intemperismo
69
69
Intemperismo Químico
Hidrólise: Decomposição do mineral pela H2O que atua como reagente destruição dos silicatos.
Hidratação: Adição de molécula de água na estrutura do mineral, causando expansão e fraturamento montmorilonitas.
Oxidação: Mudança do mineral devido a penetração de oxigênio reação do ferro com o oxigênio do ar laterização.
Carbonatação: Reação do mineral com ácido carbônico dissolvido da H2O (CO2 dissolvido em água) rochas calcárias.
Reações químicas devido a presença da água e temperatura, transformando os minerais primários em minerais secundários, que passam a constituir um complexo de alteração.
Água + O2, CO2, e às vezes nitratos e nitritos – podem ficar impregnados de ácidos, sais e produtos orgânicos e iniciar ataques às rochas
70
Intemperismo
7070
Intemperismo Biológico
	Ocorre através da ação de bactérias, que decompõem materiais orgânicos. Esse tipo de intemperismo produz os solos mais férteis.
Transformação das Rochas
VÍDEO
Intemperismo
71
71
Intemperismo físico e químico 
Intemperismo
72
72
Solo Laterítico (Intemperismo químico) 
Perfil de solo em corte onde pode-se identificar a distinção clara entre os horizontes A (camada superficial), B (subsolo) e C (camada profunda).
	Perfil de solo mostrando os horizontes A, B e C (MARANGON, 2004)
Intemperismo
73
73
Solo Residual Argiloso originado pela decomposição do mineral feldspato através da ação do intemperismo químico (hidratação).
	
Intemperismo
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Caverna originada de rocha calcária devido a ação do intemperismo químico (carbonatação)
	
Intemperismo
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Solo Tropical
Solo laterítico:
camadas superficiais, coloração geralmente vermelha ou amarelada, devido à presença de óxidos de fero e alumínio hidratados e minerais estáveis.
Solo saprolítico: 
camada proveniente da decomposição da rocha matriz, herdando suas feições com presença de minerais não estáveis. Heterogêneo e suceptível a erosão.
Intemperismo
O solo é o resultado destes processos (físicos e químicos) que atuam nas rochas. 
É função da rocha-mater e dos agentes de alteração. 
Estas mudanças são bem lentas, sendo que as condições climáticas e a presença de seres vivos são os principais responsáveis pelas transformações que ocorrem na rocha até a formação do solo :
Formação dos solos
Intemperismo
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i. MATERIAIS DE ORIGEM (composição mineralógica e textura da rocha): a ação do intemperismo nas rochas depende de seus materiais constituintes, sua estrutura e composição mineralógica;
ii. CLIMA: condiciona principalmente a ação da água da chuva e da temperatura; A precipitação e temperatura regulam a natureza e a velocidade das reações químicas. A disponibilidade de água (chuvas) e a temperatura agem acelerando ou retardando as reações do intemperismo;
·Regiões áridas e/ou geladas - ação dos agentes físicos (NE do Brasil).
·Regiões úmidas e quentes - ação dos agentes químicos (Centro Sul Br).
iii. ORGANISMOS: vegetais e animais, interferindo no microclima, formando elementos orgânicos e minerais, e modificando as características físicas e químicas das rochas; 
Fatores controladores da formação dos solos
Intemperismo
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iv. RELEVO (topografia): interferindo na dinâmica da água, controlando a percolação, infiltração e velocidade do escoamento; A topografia e a cobertura vegetal regulam a velocidade do escoamento superficial das águas pluviais. Isto interfere na quantidade de água que infiltra e percola no solo. Este processo (em tempo suficiente) é essencial para consumação das reações e drenagem;
v. TEMPO: transcorrido sob ação dos demais fatores. O tempo de atuação dos fatores acima pode gerar diferentes tipos de solo. Em condições de intemperismo pouco agressivas é necessário um tempo mais longo de exposição para haver o desenvolvimento de um perfil de alteração.
vi. Vegetação: 
- Pode fixar o solo com suas raízes e retardar sua remoção, ocasionando uma proteção à rocha subjacente, pois impede o avanço da decomposição.
Fatores controladores da formação dos solos
Intemperismo
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Intemperismo
AGENTES DO INTEMPERISMO
Físicos ou Mecânicos: conduz à desagregação da rocha, sem alteração química apreciável sob a ação de:
	- Variação de temperatura;
	- Congelamento da água;
	- Ação física de vegetais.
Químicos: conduz à alteração química nas rochas com formação de compostos não existentes no material original
	- Hidrólise;
	- Hidratação;
	- Oxidação;
	- Carbonatação;
	- Ação química dos organismos e dos materiais orgânicos.
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Intemperismo
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ROCHAS SEDIMENTARES
Se o processo de sedimentação fosse contínuo, sem interrupção, e o material fornecido e transportado fosse homogêneo, não haveria diferenciação alguma desde a base até o topo de um depósito. 
Entretanto, tal fato não sucede na natureza. As variações nas cores dos sedimentos depositados ou no tamanho das partículas na composição dos minerais produzem sequências alternadas denominadas estratos ou camadas. 
Classificação das Rochas Sedimentares
Em virtude da sua própria origem, a sua composição mineralógica é bastante variada. Essas circunstâncias tornam a classificação destas rochas muito complexas. 
Geralmente classificadas conforme sua origem. 
Bioquímicas
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Classificação das Rochas Sedimentares
 Mecânica (clástica ou detríticas) – quando há predominância, para sua formação, processos mecânicos. (processos mec.: ação chuvas, ventos, gravidade, ...)
 
Subdivisões de acordo com diâmetros predominantes
a) Grosseira
b) Arenosas
c) Argilosas
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Classificação das Rochas Sedimentares
Intervalos Granulométricos pela escala de Wentworth
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Classificação das Rochas Sedimentares
 Mecânica (clástica ou detríticas)
 
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Classificação das Rochas Sedimentares
 Mecânica (clástica ou detríticas)
 
Lacustre - lagos
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Classificação das Rochas Sedimentares
 Mecânica (clástica ou detríticas)
 
Grupo mais ambundante
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 ROCHAS QUÍMICAS:
Este grupo compreende todas as rochas sedimentares que se formaram por meio da precipitação de soluções químicas
 - A classificação é feita através da composição de seus componentes cristais, e o nome da rocha é comumente aquele do mineral dominante. Ex.: halita, gipsita, fosforita, “chert”.
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Tipos de rochas químicas (A) halita (B) gipso (C) fosforita 
(COCH & LUDMAN, 1991).
(A)
(B)
(C)
ROCHAS BIOGÊNICAS OU CARBONÁTICAS:
Enquadram-se as rochas que devem sua origem ao acúmulo de matéria orgânica de natureza diversa. Usualmente a matéria orgânica esta misturada a materiais de origem mecânica. 
As rochas mais comuns são:
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Tipos de rochas biogênicas (A) “chalk” (B) “coquina” (C) calcário (COCH & LUDMAN, 1991).
(A)
(B)
(C)
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 Calcário – é utilizado para a fabricação de cimento.
 Para a fabricação do cimento, utiliza-se o clínquer (que nada mais é do que a mistura de argila e calcário exposta ao fogo onde ocorre uma série de reações a uma determinada temperatura) e o gipso.
 Argila – já vem da jazida sob a forma de pó. Algumas vezes é preciso que esse procedimento seja executado. Normalmente vem sobre as jazidas de calcário. Usadas na fabricação de cerâmica.
Obs: Para a utilização das rochas é necessário que se reduza o seu volume inicial. Para tal fato se faz uso de explosivos e posteriormente, britadeiras.
 A cal é obtida através da queima do calcário.
 Alguns tipos de calcário têm fins agronômicos, os quais são misturados ao solo para aumentar suas propriedades.
 Gesso – aplicado em forros e divisórias. Se trata de um material leve, barato e isolante acústico.
Aplicação das Rochas Sedimentares
ROCHAS METAMÓRFICAS
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ROCHAS METAMÓRFICAS
 São derivadas de outras rochas preexistentes que, no decorrer dos processos geológicos, sofreram mudanças mineralógicas, químicas e estruturais no estado sólido. Caracteriza-se por recristalização (formação de minerais no estado sólido).
 
SEQUÊNCIA DO METAMORFISMO
ROCHAS METAMÓRFICAS
 CAUSAS (AGENTES) DO METAMORFISMO
 - Temperatura (Calor);
 - Pressão; 
 - Fluidos quimicamente ativos (soluções aquosas ou gasosas).
 
Obs: variações na temperatura e pressão alteram o meio físico da rocha; a atividade química dos fluidos altera o meio químico da rocha.
1
ROCHAS METAMÓRFICAS
CAUSAS (AGENTES) DO METAMORFISMO
 - Temperatura (Calor) – pela aproximação e contato com uma massa de magma.
O calor é indispensável para as reações químicas e às vezes constitui o mais importante fator do metamorfismo. 
A temperatura aumenta com o aumento da profundidade em direção ao interior da Terra.
 Na crosta e na parte superior do manto, a temperatura aumenta cerca de 20 a 30°C por quilômetro de profundidade. 
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ROCHAS METAMÓRFICAS
CAUSAS (AGENTES) DO METAMORFISMO
 - Pressão - A simples elevação de temperatura não é um fator determinante do metamorfismo,mas é principalmente a pressão em combinação com a temperatura que mais contribui para as profundas modificações das rochas.
 
- Pressões orientadas: sobrecarga de rochas sobrejacentes
- Pressões hidrostáticas: zonas profundas da crosta, onde as rochas trabalham hidrostaticamente
- Ação da pressão: Deformação dos Minerais : Mudança de estrutura e textura (leva ao alinhamento e orientação dos grãos)
A pressão necessária para o metamorfismo é de cerca de 1 quilobar (ou 1000 bar; 1 bar = 1,02 kg/cm2). Esta pressão é encontrada a aproximadamente 3 km abaixo da superfície.
ROCHAS METAMÓRFICAS
CAUSAS (AGENTES) DO METAMORFISMO
 - Fluidos - Os fluidos, tais como água, gás carbônico, oxigênio, fluor, etc desempenham a função de facilitar as reações e transformações mineralógicas - Atividade química.
 
A presença de fluidos, como um líquido ou um gás, no interior ou ao redor de uma rocha submetida a pressão facilita a migração de átomos e íons, aumentando drasticamente o potencial das reações metamórficas.
Rocha parental: a natureza da rocha parental (rocha antes do metamorfismo) determina quais os minerais e qual a nova rocha metamórfica será formada sob as novas condições ambientais. 
Rochas Metamórficas - Caracteristicas 
 Metamorfismo Normal – Quando as transformações se fizerem sem qualquer adição ou perda de novo material a rocha, a composição química inicial continua a mesma, embora a rocha seja outra. O resultado se traduz pela deformação dos minerais e a consequente mudança da sua estrutura e textura. 
Ex.: arenito  quartizito
 granito  gnaisse
 folhelho  ardósia
 calcário  mármore 
 Metassomático – Quando o metamorfismo é acompanhado por mudança de composição química da rocha, evidenciada pela formação de novos minerais não existentes anteriormente. 
3
Elementos que caracterizam e identificam uma rocha metamórfica:
 Minerais orientados em linhas e normalmente alongados
 Dobras e fraturas
 Dureza média a elevada 
 ÍGNEAS  Metamorfismo  METAMÓRFICAS Metamorfismo SEDIMENTARES
 Rochas Ortometamórficas
 Rochas Parametamórficas
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TIPOS DE METAMORFISMO
CONTATO (TERMAL): calor liberado pelo resfriamento do magma é transmitido às rochas vizinhas.
DINÂMICO (CATACLÁSTICO): as pressões orientadas atuantes ao longo de falhas, provocam movimento relativo de blocos de rocha.
REGIONAL (DINAMOTERMAL): a combinação dos três agentes atuando em uma grande área.
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TIPOS DE METAMORFISMO
CONTATO (TERMAL – contato/local):
	- Provoca mudanças em uma rocha pelo contato imediato de um magma. Desenvolve-se ao redor de corpos ígneos intrusivos que cedem parte de sua energia às rochas vizinhas envolvendo o corpo ígneo. O fator dominante é a temperatura e as soluções gasosas, enquanto a pressão tem um papel secundário.
	- As rochas resultantes do metamorfismo de contato são denominadas de hornfels. 
	 Pirometamorfismo: É o que ocorre quando uma lava derramada pelas vizinhanças do vulcão modifica a natureza física e química da superfície das rochas por onde passa. Ex: derrame de basalto sobre o arenito Botucatu, em SP.
CONTATO (TERMAL)
Metamorfismo de contato 
Pirometamorfismo 
DINÂMICO:
 - Aquele que ocorre ao longo de zonas de cizalhamento. 	
 - Este tipo é causado por movimentos. Algumas fricções da terra auxiliam no metamorfismo, mas muitas variações são controladas pela forte direção de pressão. 
	- Resulta do atrito gerado pelo deslocamento nas zonas de falhas. Pode fragmentar finamente o material (cataclase).
	- Rochas que sofrem esforços dirigidos, tornam-se fraturadas adquirindo estruturas e texturas próprias. 
	- As novas rochas formadas chamam-se cataclásticas e exibem comumente estruturas paralelas.
	- Ex: Serra das Russas (PE)  MINOLITO
TIPOS DE METAMORFISMO
DINÂMICO (CATACLÁSTICO)
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REGIONAL (DINAMOTERMAL):
	- É o tipo mais importante em função da área ocupada (desenvolve-se em grandes extensões e profundidades na crosta, 5 a 40 km ).
	- Resulta do aumento de temperatura e pressão, principalmente por soterramento, nas regiões orogenéticas (segmentos da crosta terrestre representados pelas cadeias de montanhas dobradas).
 
 - Um fenômeno progressivo no qual a recristalização mineral, é acompanhada do desenvolvimento de estruturas, em respostas aos esforços desenvolvidos. 
	- É possível encontrar áreas de metamorfismo de contato e cataclástico.
	- É responsável pelo aparecimento de rochas muito comuns, como por exemplo xistos e gnaisses.
	- É responsável pela formação da grande maioria das rochas metamórficas na crosta terrestre e está associada a expressivos volumes de rochas graníticas.
TIPOS DE METAMORFISMO
REGIONAL (DINAMOTERMAL)
 As rochas são fortemente dobradas  e falhadas, e sofrem recristalização, formando novas texturas e associações minerais estáveis nas novas condições, geralmente apresentam estrutura foliada, tendo como exemplos: ardósias, filitos, xistos, gnaisses, anfibólitos, granulitos, e migmatitos.
GRAUS DE METAMORFISMO
A quantidade de alteração que ocorre durante um metamorfismo depende de:
A intensidade dos agentes de metamorfismo (temperatura e pressão);
A duração do metamorfismo;
O tipo de rocha envolvida.
 
GRAUS DE METAMORFISMO
 TIPOS DE GRAUS DO METAMORFISMO
BAIXO (epimetamórfico): a rocha pode reter muitas de suas feições originais; possui granulação muito fina, quase imperceptíveis.
INTERMEDIÁRIO (mesometamorfismo): os cristais já são bem visíveis
ALTO (catametamorfismo): a rocha perde a maioria de suas feições originais.
EXTREMO (ultrametamorfismo): fusão parcial da rocha (migmatitos).
CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS METAMÓRFICAS
Os tipos de rochas metamórficas são em função da textura e estrutura. 
TEXTURA
 É função da textura da rocha original, intensidade e tipo de metamorfismo. 
 Quando a intensidade do metamorfismo aumenta, alterações no tamanho, forma e orientação dos grãos ocorrem através dos processos de recristalização e reorientação. 
CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS METAMÓRFICAS
TEXTURA
 O tamanho e forma dos grãos em geral aumenta durante a maioria dos tipos de metamorfismo. 
As texturas das rochas metamórficas desenvolvem-se por BLASTESE, que implica na nucleação e crescimento mineral no estado sólido.
TEXTURA
_ Texturas granulares sem presença de uma ou outra dimensão dos minerais são denominadas (minerais são equidimensionais) GRANOBLÁSTICAS.
Hornblenda com textura granoblástica poligonizada
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Third level
Fourth level
Fifth level
TEXTURA
_ Rochas com predomínio de minerais micáceos orientados, como muscovita, biotita ou clorita, possuem textura LEPIDOBLÁSTICAS.
Muscovita-biotita, com estrutura xistosa e textura lepidoblástica 
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Second level
Third level
Fourth level
Fifth level
TEXTURA
_ Quando os minerais orientados forem prismáticos a textura é NEMATOBLÁSTICA. Algumas espécies de minerais se destacam por pelo menos uma ordem de grandeza e possuem textura PORFIROBLÁSTICA.
Granada-clorita com textura porfirodoblástica 
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Second level
Third level
Fourth level
Fifth level
TIPOS DE ESTRUTURAS
MACIÇA: Rocha com aspecto compacto, homogênio e com ausência de minerais com orientação planar;
FOLIAÇÕES: estruturas planares resultantes do achatamento dos constituintes minerais, tais como: 
	Xistosidade: é uma expressão da medida em que minerais micáceos, lamelares ou prismáticos paralelos ou sub-paralelos caracterizam a aparência de uma rocha metamórfica. A xistosidade é evidenciada pelo achatamento e orientação dos grãos da rocha durante o processo de metamorfismo.
LINEAÇÕES: Englobam qualquer estrutura linear da rocha, como minerais alongados segundo direções de cisalhamento. 
ESTRUTURA METAMÓRFICA
Estrutura Xistosa: rochas com foliação definida pela orientação de minerais, dando origem a minerais achatados e alongados.
Cianita-muscovita-biotita xisto. Lapônia, Filândia.Foto G.A.J. Szabá.
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Fifth level
ESTRUTURA METAMÓRFICA
Estrutura Gnáissica: quando a foliação é incipiente, definida pela orientação de minerais micáceos finos e faixas ou lentes de quartzo e feldspato.
Biotita-anfibólio. Foto G.A.J. Szabá.
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Fourth level
Fifth level
ESTRUTURA METAMÓRFICA
Estruturas Granulares: quando o sedimento original é formado por minerais com pouca tendência ao desenvolvimento de formas lamelares por cristalização, ou então quando o metamorfismo se dá sem pressões orientadas. 
Quartzo com estrutura maciça. Foto G.A.J. Szabá.
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Fourth level
Fifth level
ESTRUTURA METAMÓRFICA
Estruturas Cataclástica: resultante do esmagamento e cisalhamento das rochas, caracterizando-se pela presença de rochas e minerais fragmentados e deformados. 
Pistacita - Mineral tipicamente metamórfico, ocorrendo em rochas como gnaisses, micaxistos 
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Second level
Third level
Fourth level
Fifth level
MINERALOGIA (minerais metamórficos)
Em geral a maioria dos metamorfismos envolve a formação de novos minerais, sendo em geral mais densos. 
A MINERALOGIA DAS ROCHAS METAMÓRFICAS DEPENDE:
 Da rocha mãe;
 Tipo e intensidade do(s) agentes (s) de metamorfismo.
CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS METAMÓRFICAS COM BASE NA MINERALOGIA
ROCHAS PELÍTICAS: originalmente apresentam predominância de argilo minerais – (argilito ou arenitos com matriz de argila)
ROCHAS CARBONÁTICAS: predominância de cálcio (calcários e dolomitos).
ROCHAS BÁSICAS: predominância em minerais ferromagnesianos e feldspatos cálcio-plagioclásio (basalto e gabro).
 ROCHAS QUARTZO-FELDSPÁTICAS: rochas que contém grande quantidade de quartzo e feldspatos (rochas ígneas ácidas e algumas rochas sedimentares).
Tipo de Rochas Metamórficas 
a) Hornfels (cornubianito): rocha de textura granular fina, dura e escura, com minerais arranjados ao acaso (isótropa). 
b) Ardósia: rocha de textura fina, foliada, muitas vezes cinza, apresentando clivagem e planos em mica alinhados por pressão. 
c) Mármore: rocha granulada (estrutura maciça a foliada), formada por calcário. 
d) Filito: rocha sedosa, foliada, de granulação mais grossa do que a ardósia. Rocha intermediária entre a ardósia e o xisto.
Hornfel
- Metamorfismo de contato 
- Metamorfismo regional ou de carga 
Ardósia
- Principais rochas pré-existentes - Folhelhos, argilitos, margas 
- Tem ampla utilização comercial como piso, na indústria ornamental. 
- Principais rochas pré-metamórficas: Variadas 
- Tipos de metamorfismo - metamorfismo regional e de contato 
- Principais rochas - Calcários e dolomitos. 
- Possuem uma variedade de cores e texturas, estruturas que as tornam bastante rentáveis na industria de rochas ornamentais. 
Mármore rosado fino(dolomita) 
Mármore vermelho (coralito) 
Mármore
Tipo de Rochas Metamórficas 
 e) Xisto: é caracterizado pela xistosidade; rocha foliada, de textura mais grossa e de grau de metamorfismo mais elevado que o filito. Observa-se intercalação fina de minerais planares (como a mica) e minerais granulares (como quartzo e feldspato) 
f) Gnaisse: rocha foliada, com bandas do mais alto grau de metamorfismo. Alternância de leitos de minerais granulares com minerais planares, mais espessos que nos xistos.
g) Quartzito: rocha muita dura, de quartzo granular, formada por arenitos. 
- Tipos de metamorfismo - metamorfismo regional 
- Principais rochas pré-metamórficas - Folhelhos, argilitos, lamitos, siltitos. 
Filito
- Tipos de metamorfismo - metamorfismo regional, dinamotermal 
- Principais rochas pré-metamórficas - Rochas ígneas ou sedimentos argilosos.
Xisto
- Tipos de metamorfismo - metamorfismo regional de médio a alto grau 
 - Principais rochas pré-metamórficas - Granito, micaxistos 
Gnaisse
- Tipos de metamorfismo - metamorfismo regional e de contato 
- Principais rochas pré-metamórficas - Arenitos
Quartzito
- Rocha fonte de materiais para tijolos e refratários de sílica
Rochas Metamórficas 
Características:
 Estrutura orientada. Paralelismo dos minerais;
 Dureza média a elevada, com exceção das micáceas e carbonatadas;
 A cor pode variar, como ocorre com as sedimentares
Aplicação das Rochas Metamórficas:
- São consideradas em geral, como rochas ornamentais.
 Exs.: Mármore – menos resistente que o granito porque os minerais que formam estes tem uma dureza maior.
 Ardósia – usadas em hall social.
Obs: As rochas metamórficas têm pouca resistência à abrasão, a elementos químicos e a desgastes em geral.
Exemplos de Algumas Rochas no Brasil
 PESQUISA
ESCOLHER UM TIPO DE ROCHA E REALIZAR UMA DESCRIÇÃO COMPLETA DESTA ROCHA
TIPO
CLASSIFICAÇÃO
CARACTERISTICAS
MINERAIS CONSTITUINTES
APLICAÇÕES
ETC
GRUPO: 3 PESSOAS
APRESENTAR NO DIA 23/09 – AULA DA TARDE
ATÉ UM PONTO NA V.A.
Exemplos de Algumas Rochas no Brasil
 Granitos e Gnaisses 
 São rochas em geral duras, mais ou menos impermeáveis quando não foram atingidas pela decomposição.
 No Nordeste: os granitos e gnaisses são alterados por decomposição química somente até pequena profundidade devido ao clima árido não favorecer a ação da decomposição. 
 O intemperismo físico é o predominante, resultante principalmente pela variação de temperatura, que ocasiona a ruptura da rocha.
 O manto de decomposição (solo ou regolito) destas rochas:
 a) uma parte mais superficial, pouco espessa, bastante argilosa e de cores variadas;
 b) outra parte subjacente à anterior, de constituição siltosa a arenosa, conservando ainda a estrutura e cor da rocha matriz. 
Exemplos de Algumas Rochas no Brasil
 Granitos e Gnaisses 
 Nas áreas de decomposição é comum a ocorrência de matacões. 
 Em suma, granitos e gnaisses são rochas muito resistentes e impermeáveis na fundação de barragem, porém apresentam zonas de fraturas, falhas e dobras (zonas de enfraquecimento e de percolação d`água). 
 Locais: Ceará, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Pará, Santa Catarina, Rio Grande do Sul.
 Exemplo de Barragens: Barragem Euclides da Cunha, Graminha e Limoeiro (Estado de São Paulo)
Exemplos de Algumas Rochas no Brasil
 Basalto 
 A rocha aparece repleta de vesículas ou amígdalas de minerais de natureza diversa e geralmente solúveis, pertencentes ao grupo das zeólitas ou da calcita. 
 São de cores verdes e brancas.
 É de maior alteração e menos resistente, e portanto mais perigoso que a maciça 
 Vesicular
Exemplos de Algumas Rochas no Brasil
 Basalto 
 - Rocha de cor preta e esverdeada, granulação finíssima, dureza eleva e resistência apreciável.
- O sistema de fraturas existentes pode ser tratado com injeções de cimento 
 Problema: rochas fraturadas possibilidade de fuga de água bastante elevada no reservatório
 Maciça
Locais: Principalmente no Sul do país. Ex: São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais. 
Exemplos de Barragens: B. de Barra Bonita (São Paulo), B. Ilha Solteira e Itaipu (Rio Paraná). 
Exemplos de Algumas Rochas no Brasil
 Quartzito 
 Rocha metamórfica muito resistente, dura, mas apresenta-se comumente, muito diaclasada
 Freqüência de falhas e zonas de infiltração d`água.
 Intercalações de xisto que são facilmente decompostos e de fraca resistência. 
 Normalmente, as barragens altas serão de gravidade e as baixas serão de terra.
 Local: No Nordeste do Brasil, Ceará e Paraíba, Rio Grande do Norte
 Exemplos de Barragens: Mãe d’água (rio Aguiar) RN, Jaguará (Rio Grande entre SP e MG).
Exemplos de Algumas Rochas no Brasil
 Xisto 
 Variedades: muscovita (mais resistente ao intemperismo), filito, biotita-xisto, talco-xisto (facilmente alteráveis).
 Formadas de minerais lamelares e fibrosos; muito argilosa e plástica (qualidade: impermeabilidade).
Inconvenientes geológicos na fundação xistosa são: grande profundidade do solo, pouca resistência à compressão e ao cisalhamento, com possibilidade deescorregamento sob o peso da barragem e da represa.
 Os mais aconselháveis tipos de barragem em xisto de terra, de concreto vazão e de contra fortes.
 Local: Região Serra atlântica Estado do Paraná, São Paulo, Minas Gerais.
 Exemplo de Barragens: No Rio Juquiá, a 100km a sul de São Paulo.
Geologia do BRASIL
O Brasil está totalmente contido na plataforma sul-americana, cuja evolução geológica se mostra bastante complexa. 
Segundo o modelo das placas tectônicas, o dinamismo inerente às regiões limítrofes dessa placas vem a ser a causa de terremotos e vulcanismo. No entanto, o território brasileiro encontra-se afastado dos limites externos da placa em questão, o que explica a estabilidade hoje existente do ponto de vista geológico.
Geologia do BRASIL
Ao visualizarmos a formação das rochas características das regiões brasileiras, temos inicialmente que nos reportar aos primeiros núcleos de rochas emersas que afloraram desde o início da formação da crosta terrestre. 
A estrutura geológica brasileira é antiga, inicialmente formaram-se os escudos, representados pelo embasamento cristalino, que são as rochas ígneas plutônicas e vulcânicas junto com as rochas metamórficas. 
Posteriormente, ao longo do tempo geológico, uma ação intempérica e erosiva prolongada que desgasta as saliências do relevo transporta os detritos e os deposita nas depressões, formando as bacias sedimentares. 
Portanto, estamos falando dos escudos, ou seja, rochas da Era Arqueana ou com idades até o Pré-Cambriano, as quais constituem o que se denomina embasamento.
139
Geologia 
do BRASIL
140
 
Magma 
Percentagem 
de sílica 
Composição Viscosidade 
Densidade e 
ponto de 
fusão 
Ácido > 70% Riolítica Grande 
Valores 
mais baixos 
Intermédio 50-70% Andesítica Média 
Valores 
intermédios 
Básico 40-50% Basáltica 
Pequena 
(muito 
fluído) 
Valores 
mais 
elevados

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