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CURSO DE ENFERMAGEM FUNDAMENTOS TEÓRICOS E PRÁTICOS DE ANATOMIA HUMANA GERAL SISTEMA LOCOMOTOR PROF ANTÔNIO CARLOS SCHWIDERSKI 2016 2 ÍNDICE GERAL AULA TEÓRICA-PRÁTICA 1 – INTRODUÇÃO A ANATOMIA./ GENERALIDADES..................03 AULA TEÓRICO-PRÁTICA 2 - SISTEMA ESQUELÉTICO- PARTE AXIAL...................................06 ESTUDO DE CASO 1..............................................................................................................................14 ESTUDO DE CASO 2..............................................................................................................................14 AULA TEÓRICO-PRÁTICA 3 - SISTEMA ESQUELÉTICO- PARTE APENDICULAR...................15 ESTUDO DE CASO 3..............................................................................................................................21 RESUMO DO SISTEMA ESQUELÉTICO.............................................................................................22 AULA TEÓRICO-PRÁTICA 4 - SISTEMA ARTICULAR...................................................................23 AULA TEÓRICO-PRÁTICA 5 - SISTEMA MUSCULAR- MÚSCULOS AXIAIS.............................33 AULA TEÓRICO-PRÁTICA 6 - SISTEMA MUSCULAR- MÚSCULOS APENDICULARES…….37 ESTUDO DE CASO 4..............................................................................................................................43 AULA TEÓRICO-PRÁTICA 7 – SIST. CIRCULATÓRIO- CORAÇÃO E VASCULARIZAÇÃO.....44 SUGESTÃO DE LIVROS.......................................................................................................................49 REFERÊNCIAS DAS FIGURAS………………………………………………………...………….…49 ORIENTAÇÕES IMPORTANTES 1. Obedeça o referencial definido no plano de aula (apostila, livro-texto e atlas), uma vez que a compreensão da disciplina é facilitada quando se utiliza todo o conjunto; 2. O roteiro de estudo tem por objetivo apenas orientar quanto as principais estruturas anatômicas a serem visualizadas. O roteiro de forma alguma substitui a necessidade de estudar no livro texto e nos atlas indicados no primeiro dia de aula; 3. Faça os exercícios e estudos de caso sugeridos ao final de cada aula; 4. Assista os vídeos técnicos apresentados pelo professor; 5. Caso ainda perceber dúvidas em relação as estruturas estudadas nas aulas práticas, revise quanto vezes achar necessário; 6. Evite faltar as aulas, não deixando acumular os conteúdos de aula; 7. Colabore, preservando as peças de estudo (não derrube, nem marque com caneta). Mantenha-as na mesa de estudo e procure ver todas as peças destinadas à aula programada 3 AULA TEÓRICO-PRÁTICA 1 - INTRODUÇÃO À ANATOMIA - GENERALIDADES A anatomia é a ciência que estuda macro e microscopicamente a constituição e o desenvolvimento do organismo humano. É uma área da biologia que portanto estuda a estrutura do corpo humano, que vem sendo estudada desde a pré-história, já que o homem necessitava deste conhecimento para poder caçar e sobreviver. A anatomia é considerada básica para os profissionais da área da saúde, sendo fundamental na formação destes profissionais, daí ser ministrada nos primeiros anos de faculdade. CAMPOS (DIVISÃO) DA ANATOMIA 1-Anatomia macroscópica: regional e sistêmica 2-Anatomia microscópica: citologia, histologia (estrutura fina-microscopia eletrônica) 3-Anatomia do desenvolvimento: embriologia – pré-natal 4-Anatomia radiográfica Fig.: 1.1: Posição anatômica. Fonte: http://www.sogab.com.br/floresdias/generalidadesII.htm 4 DIVISÃO DO CORPO HUMANO Cabeça= crânio + face Pescoço= cervical Tronco= tórax + abdome + pelve MMSS= ombro + braço + antebraço + mão MMII= quadril + coxa + perna + pé DIVISÃO DA ANATOMIA HUMANA Aparelho Locomotor 1-Osteologia 2-Sindesmologia ou Artrologia 3-Miologia 4-Estesiologia 5-Esplancnologia = Sist. Respiratório, Digestório, Urinário, Genital (Aparelho Urogenital) 6-Endocrinologia 7-Tegumento comum 8-Neuroanatomia Constituição do corpo humano Células Substância intercelular Fluídos Tecido Órgão Sistema (Aparelho) Citologia Substâncias intercelulares, líquidos intra e extra-celulares Histologia Tecido epitelial, conjuntivo, muscular, nervoso (neurônio e neuroglia), ósseo, hematopoético, adiposo, elástico e cartilaginoso DIVISÃO DO CORPO EM TERMOS DE POSIÇÃO E PLANOS 1-Mediano 2-Sagital 3-Medial 4-Lateral 5-Frontal 6-Transversal Será visto com detalhes em disciplina específica. Será visto com detalhes em disciplina específica. O corpo humano é fundamentalmente composto por células, substância intercelular e fluídos. O agrupamento de células com as mesmas propriedades irá formar o tecido. A reunião de vários tecidos formam um órgão, e a reunião de vários órgãos constitui um sistema. Fig.: 1.2: Planos do corpo humano. Fonte: http://www.concursoefisioterapia.com/2011/09/anatomia-terminologias.html 5 Exemplo de planos anatômicos Fig.: 1.3: Posição anatômica. http://www.auladeanatomia.com/sistemamuscular/termos.htm Terminologia antiga e atual Base científica: Nomina e posição anatômica- 1955- PNA ( Paris Nomina Anatomica) onde foi aprovada oficialmente a Nomenclatura Anatômica. Revisões aconteceram e, foi publicada a Terminologia Anatômica Internacional em 2001. Regras: usa-se o latim; não se usa mais epônimos (dar um nome próprio de uma pessoa a uma parte do corpo) e o nome tem que ser descritivo. EXERCÍCIO 1: INTRODUÇÃO A ANATOMIA CADA QUESTÃO APRESENTA SÓMENTE UMA RESPOSTA CERTA. CIRCULE A OPÇÃO CORRETA. 1. A figura abaixo representa o plano de secção: a. mediano. b. paramediano. c. horizontal. d. frontal. e. oblíquo. 2. Termo que indica uma estrutura que apresenta com pouca frequência, porém encontra-se apta para a função: a. normal. b. variação. c. anomalia. d. monstruosidade. 3. Termo que descreve uma situação onde, em geral, a estrutura apresenta graves anomalias que tornam a vida incompatível: a. normal. b. variação. c. anomalia. d. monstruosidade. 4. Método de estudo do corpo que descreve os órgãos que participam de funções comuns, dispondo-os em sistemas: a. anatomia sistêmica. b. anatomia regional. c. anatomia de superfície. d. anatomia da imagem. 5. A figura abaixo representa o plano de secção: a. mediano. b. paramediano. c. horizontal. d. frontal. e. oblíquo. 6. Termo utilizado em anatomia utilizado quando uma estrutura aparece mais frequentemente e encontra-se apta para a função: a. normal. b. variação. c. anomalia. d. monstruosidade. 7. A figura abaixo representa o plano de secção: a. mediano. b. paramediano. c. horizontal. d. frontal. e. oblíquo. 8. Método de estudo do corpo feito através da descrição dos órgãos de diferentes sistemas de uma determinada região do corpo: a. anatomia sistêmica. b. anatomia regional. c. anatomia de superfície. d. anatomia da imagem.6 AULA TEÓRICO-PRÁTICA 2 - SISTEMA ESQUELÉTICO- ESQUELETO AXIAL SISTEMA ESQUELÉTICO Osteologia é a parte da anatomia que estuda o esqueleto ósseo. O esqueleto humano é composto de ossos, cartilagens e ligamentos. No adulto o esqueleto cartilaginoso está presente em parte nas cartilagens costais, articulares e septo nasal. Os ossos são estruturas vivas, duras e resistentes que formam a maior parte do esqueleto e fornecem apoio para o corpo (sustentação), base mecânica para os movimentos (alavancas biológicas), armazenamento de sais, um suprimento contínuo de células sanguíneas novas (hematogênese) e proteção para os órgãos (estojos ósseos). Com o objetivo de permitir maior flexibilidade ao esqueleto, as cartilagens estão presentes como elementos de intermediação entre os ossos, além revestimento das faces articulares dos ossos nas articulações sinoviais. Além de todos os ossos apresentarem as substâncias óssea compacta e esponjosa, apresentam formas variadas e até escavações (ossos pneumatizados). Osso compacto é a parte visível do osso, que recobre o osso (revestimento) e osso esponjoso é a parte interna, trabeculada como pequenos favos, como mostra a figura 2.1. Fig.: 2.1: O osso e sua estrutura. Fonte: http://www.brasilescola.com/upload/conteudo/images/ossolongo.jpg O sistema esquelético tem duas partes principais: esqueleto axial que consiste nos ossos da cabeça, pescoço e tronco; esqueleto apendicular compreendendo os ossos dos membros inferiores, incluindo aqueles que formam a raiz dos membros ou cíngulos dos membros superiores e inferiores. A cabeça óssea é a parte superior do corpo que está fixada ao tronco pelo pescoço. Apresenta 22 ossos, dividido em 8 ossos no crânio (neurocrânio) e 14 ossos na face ( esplancnocrânio ). Os oito ossos no neurocrânio estão distribuídos: 2 pares parietais direito e esquerdo, 2 temporais direito e esquerdo e 4 ímpares (frontal, occipital, etmóide e esfenóide). O esplancnocrânio apresenta 14 ossos, sendo: 2 ímpares ( mandíbula e vômer); 6 pares (maxilar, malar ou zigomático, nasal, lacrimal, corneto ou concha inferior e palatino), todos tendo um direito e um esquerdo. O esqueleto ósseo é formado por uma série de ossos que, segundo muitos autores, variam entre 206 a 208, acontece isso devido o crescimento do ser humano, pois muitos ossos se fundem em peças únicas (ex: ossos do quadril e o osso esterno), diminuindo esse número. Resumindo, os ossos no corpo estão distribuídos da seguinte forma: 80 ossos axiais (na cabeça, pescoço e tronco) e 126 ossos apendiculares (membros superiores e inferiores) A cabeça apresenta 28 ossos, divididos em 14 ossos no crânio e 14 ossos na face. Ossos do crânio (14 ossos) 1-frontal 1-occipital 1-etmóide 1-esfenóide 2-parietais 2-temporais 6-ossículos Obs: dentro de cada osso temporal, na cavidade da orelha média temos 3 ossículos da audição (martelo, bigorna e estribo) IMPORTANTE: Ossos pneumáticos contém espaços aéreos (ar), provavelmente para reduzir o seu peso 7 Fig.: 2.2: Ossos da cabeça modificado. Fonte: http://laboratoriodeanatomia.blogspot.com Ossos da face (14 ossos) 2-maxilares 2-zigomáticos 2-nasais 2-lacrimais 2-palatinos 2-conchas nasais inf. 1-mandíbula 1-vômer Ossos do tronco (51 ossos) Estão distribuídos 26 na coluna vertebral e 25 no tórax (costelas e esterno), e o osso hióide (1), totalizando 52 ossos. Coluna vertebral-26 ossos, sendo: 7 vértebras cervicais (pescoço); 12 vértebras torácicas (tórax); 5 vértebras lombares (abdome), 1 osso sacro (no adulto) e 1 osso cóccix (no adulto). O tórax-25 ossos, sendo: -12 pares de costelas (7 pares de verdadeira, 3 pares falsas e 2 pares flutuantes) -1 osso esterno. ROTEIRO DE ESTUDO 1. Osso frontal – Osso ímpar, pneumático, mais anterior do crânio (neurocrânio) em forma de concha, articula-se pela margem superior com os ossos parietais, constituindo a sutura coronal. 2. Osso parietal – Osso par de forma quadrilátera, contribuindo para a formação da calvária (calota crânica) e da fossa temporal. 3. Osso occipital – Osso ímpar, mais posterior do neurocrânio, de forma aproximadamente losângica, apresentando um grande orifício – forame magno – através do qual o encéfalo continua-se com a medula espinhal alojada no canal vertebral. 4. Osso esfenóide – Osso ímpar, irregular e pneumático, situado no centro da base do crânio; o corpo do esfenóide, na sua face superior apresenta uma depressão – sela túrcica (4.1) -, onde se aloja a glândula hipófise. Apresenta projeções laterais grandes e menores a partir da porção superior do seu corpo, sendo chamadas respectivamente asas maiores (4.2) e menores (4.3) do esfenoide. 5. Osso etmóide – Osso ímpar, irregular, situado entre o osso esfenóide (atrás) e o frontal (na frente), apresenta uma lâmina perpendicular que entra na constituição do septo nasal e também do processo 16 4 15 1 2 2 12 9 3 10 3 11 3 4 4 8 crista „„galli‟‟ e também uma lâmina horizontal com orifícios chamada lâmina crivosa para trânsito dos filetes do nervo olfatório; entra na constituição do teto da cavidade nasal. 6. Crista galli do osso etmóide – lâmina perpendicular que entra na constituição do septo nasal e também do processo crista „„galli‟‟; entra na constituição do teto da cavidade nasal. 7. Lâmina cribriforme do osso etmóide – também uma lâmina horizontal com orifícios também chamada lâmina crivosa para trânsito dos filetes do nervo olfatório (I par craniano); entra na constituição do teto da cavidade nasal e parte do assoalho da fossa anterior do crânio. 8. Lâmina perpendicular do osso etmóide – projeção para baixo da linha mediana da superfície inferior da lâmina crivosa, formando a parte superior do septo nasal. 9. Osso temporal – Osso par, implantado nas paredes laterais da cabeça, é muito importante porque no seu interior aloja-se o órgão vestibulococlear (equilíbrio e audição) bem como transita o nervo facial. Articula-se com o processo condilar da mandíbula através da articulação temporomandibular (ATM). 10. Processo mastoide do osso temporal – proeminência óssea, logo atrás do meato acústico externo, que serve como inserção do músculo esternocleidomastóideo. 11. Processo estiloide do osso temporal – proeminência óssea, em forma de espinha que serve como ponto de fixação de músculos para o osso hióide, faringe e a língua. 12. Osso maxilar – Osso par, o mais importante do maciço facial ou parte superior do viscerocrânio. Participa da formação de diversas regiões comuns ao crânio e à face e seu processo alveolar aloja os dentes superiores; é um osso irregular e pneumático com ampla escavação denominada seio maxilar. 13. Osso vômer – Osso ímpar, junto com a lâmina perpendicular do osso etmoide e cartilagem hialina formam o septo nasal. 14. Osso palatino – Osso par, em forma de L, com uma lâmina vertical e outra horizontal, formando ângulo reto. Junto com a maxila formam o palato duro (ósseo). 15. Osso zigomático- Osso par, situado na parte súpero-lateral da face, constitui a proeminência da face (maças do rosto). 16. Osso mandíbula –Osso ímpar e móvel, situado nas partes inferior e posterior da face, aloja os dentes inferiores, e com o osso hióide, forma o esqueleto do assoalho da boca. Articula-se com os ossos temporais através do processo condilar, formando a ATM. Completa os ossos da face, sendo o único osso móvel da face. NOTA: os ossos de 1 a 11 fazem parte do neurocrânio;os ossos de 12 a 16 entram na constituição do víscerocrânio. 17. Osso hióide- encontra-se anteriormente no pescoço, abaixo da mandíbula, na frente da laringe. Serve de inserção para músculos importantes do soalho da boca, atuantes na mastigação e na deglutição (exemplo: a língua). 18. Fossa craniana – a base craniana está dividida em três fossas craniana: a anterior (18a) , a média (18b) e a posterior (18c), conforme mostrado na figura abaixo, a vista interna da base do crânio. 9 Fig.: 2.3: Base do crânio modificada. Fonte: http://laboratoriodeanatomia.blogspot.com 19. Canal óptico- localizado no osso esfenóide, é o canal por onde passa o nervo óptico. Importante: forames são orifícios nos ossos, servindo de passagem a vasos e nervos que vão a outros territórios ou então penetram no osso para nutri-lo (forames nutrícios). 20. Forame redondo- localizado no osso esfenóide, na fossa craniana média, é um orifício por onde passa o ramo maxilar do nervo craniano trigêmeo. 21. Forame oval- localizado no osso esfenóide, na fossa craniana média, é um orifício por onde passa o ramo mandibular do nervo craniano trigêmeo. 22. Forame espinhoso- localizado no osso esfenóide, na fossa craniana média, é um orifício por onde passa a artéria meníngea média. 23. Forame jugular- localizado no osso temporal, na fossa média do crânio , é um orifício por onde passa a veia jugular interna, assim como os nervos cranianos 9,10 e 11. COLUNA VERTEBRAL O osso vértebra é parte constituinte da coluna vertebral, apresenta um corpo (massa óssea anterior) e um maciço radiado de processos situados atrás do corpo. Entre o maciço radiado e o corpo existe o forame vertebral. A sobreposição dos forames vertebrais constitui o canal vertebral, que aloja a medula espinhal, suas raízes e seus envoltórios. O forame vertebral abre-se em ambos os lados, nos forames intervertebrais para a emergência dos nervos espinhais. A coluna vertebral é formada por 26 vértebras divididas em cinco regiões: cervical com 7 vértebras, numeradas de C1 a C7; torácica com 12 vértebras , numeradas de T1 a T12 e lombar com 5 vértebras, numeradas de L1 a L5; sacral com 1 único osso, formado pela junção de cinco vértebras no período embrionário e cóccix com 1 único osso formado pela junção de quatro vértebras. 24. Vértebra cervical- a primeira vértebra recebe a denominação de atlas, não possuindo corpo e nem processo espinhoso. A segunda vértebra cervical é chamada de áxis, possuindo uma ponta na 18a 18c 18b Canal óptico Forame redondo Forame oval Forame espinhoso Forame jugular Forame magno 6 7 10 parte superior de seu corpo denominada dente do áxis, por isso são consideradas atípicas. As vértebras cervicais típicas possuem o forame transverso no seu processo transverso. 25. Vértebra torácica- apresenta processo espinhoso pontiagudo, voltado para baixo, além de possuírem seu corpo lateralmente as fóveas costais superiores e inferiores para contato com as costelas. 26. Vértebra lombar- apresenta o maior corpo em relação as outras regiões, seu processo espinhoso é largo e, em vez de processos transversos, encontramos os processos costiformes. 27. Processo espinhoso da vértebra lombar- é a parte do arco ósseo que se situa medianamente, por trás do forame vertebral, dirigindo-se para trás sob a forma de longa espinha. 28. Processo transverso da vértebra lombar- dois prolongamentos laterais (direito e esquerdo), e que se projetam transversalmente. 29. Corpo da vértebra lombar- colocado para frente, apresenta uma face superior e outra inferior. 30. Osso sacro – As vértebras que continuam a coluna vertebral constituem a porção pélvica (sacral e coccígea) da coluna vertebral. As cinco primeiras vértebras, separadas na criança, logo se fundem para formar o sacro. 31. Forames sacrais anteriores – representam os forames intervertebrais, local de saída dos ramos posteriores e anteriores dos nervos espinhais. 32. Osso cóccix – três a cinco vértebras se fundem e formam o cóccix. Osso esterno – Osso ímpar, mediano, simétrico e plano, situa-se na parte anterior do tórax, entre as cartilagens costais à direita e à esquerda. As partes que compõem este osso são o manúbrio, o corpo do esterno e o apêndice xifóide. 33. Manúbrio – extremidade superior do osso esterno, sendo a parte mais larga. Apresenta três chanfraduras, uma mediana que é a incisura jugular e duas laterais que são as incisuras claviculares, onde se articulam as extremidades mediais das clavículas 34. Corpo do esterno- articula-se nas suas margens laterais com as cartilagens costais das segundas costelas até as sétimas costelas. 35. Apêndice xifoide- é a extremidade inferior do osso esterno, não se articulando com nenhuma costela. Serve como ponto de fixação de diversos ligamentos e músculos, como o músculo reto do abdome. 36. Ângulo esternal- região entre o manúbrio e o corpo do esterno. Corresponde ao ponto mais elevado do arco aórtico e também a bifurcação da traquéia nos brônquios principais. 37. Costelas – São ossos alongados, em forma de semi-arcos, ligando as vértebras torácicas, posteriormente, ao osso esterno, na frente. Apresentam 12 pares (24 ossos) , um par para cada vértebra torácica. Os primeiros 7 pares são chamadas verdadeiras (37a) , pois se unem anteriormente 33 34 35 Fig.: 2. 4: Osso esterno. Fonte: http://laboratoriodeanatomia.blogspot.com 11 ao esterno ; os 3 pares seguintes são chamadas falsas (37b ), unem-se anteriormente à última costela verdadeira e os 2 pares finais são chamadas flutuantes (37c) , devido anteriormente ficarem livres. EXERCÍCIO 2: SIST. ESQUELÉTICO- PARTE AXIAL CADA QUESTÃO APRESENTA SÓMENTE UMA RESPOSTA CERTA. CIRCULE A OPÇÃO CORRETA. 1. Qual o número de costelas existente na caixa torácicas: a. 12. b. 10. c. 20. d. 24. 2. Os primeiros sete pares de costelas articulam-se anteriormente com o osso: a. escápula. b. úmero. c. esterno. d. vértebra. 3. Os ossículos martelo, bigorna e estribo estão localizados no interior do osso: a. frontal. b. parietal. c. temporal. d. occipital. e. esfenoide. 4. O forame magno está localizado no osso: a. frontal. b. parietal. c. temporal. d. occipital. 5 Total de vértebras na região lombar: a. 4. b. 7. c. 5. d. 12. e. 1. 6. Em relação ao osso hióide é incorreto afirmar que : a. encontra-se anteriormente no pescoço , abaixo da mandíbula , na frente da laringe. b. faz parte do esqueleto axial. c. serve de inserção para músculos importantes do soalho da boca, como a língua. d. se articula com o osso da mandíbula. e. na deglutição o músculo milo-hióideo eleva a língua e o osso hióide. 7. Osso do crânio que articula-se com a primeira vértebra cervical: a. frontal. b. parietal. c. occipital. d. esfenóide. e. etmóide. 8. Todos os seios da face se comunicam com a cavidade nasal, fazendo uma permanente e constante troca de ar com o meio ambiente. A interrupção nas trocas do ar pode gerar um (a): a. processo infeccioso ou inflamatório nos seios da face (sinusite). b. ruptura do septo nasal com conseqüente inflamação. c. rinofaringite, tonsilite e otite infecciosa. d. as alternativas A e B estão corretas. e. as alternativas A, B e C estão corretas. 9. Qual o número de vértebras num adulto?a. 12. b. 24. c. 26. d. 32. e. 36. 10. São exemplos de ossos do neurocrânio: a. etmóide, esfenóide, occipital, frontal, parietal e temporal. b. mandíbula, nasal, lacrimal, maxilar, palatino e vômer. c. occipital, parietal, vômer, temporal, esfenoide e etmóide. d. frontal, maxilar, nasal, lacrimal, palatino e vômer. 11. Os forames do crânio espinhoso, oval e redondo estão localizados no osso: a. esfenóide. b. parietal. c. temporal. d. occipital. 12. A primeira vértebra da região cervical é chamada de: a. áxis. b. atlas. c. sacral. d. proeminente. e. coccígea. 13. Nome do osso que é atravessado pelos ramos do nervo olfatório: a. frontal. b. occipital. d. etmóide. e. esfenoide. 14. São ossos pneumáticos: a. frontal , maxilar , occipital e etmóide. b. costela, esfenóide , escápula , parietal e occipital. c. frontal , etmóide, esfenóide, tarso e carpo. d. patela, carpo, tarso, tíbia, etmóide e esfenóide. e. frontal, esfenoide, maxilar e etmoide. 15. A coluna vertebral tem como função: a. permitir o movimento do corpo. b. alojar e proteger a medula espinhal. c. servir como ponto de fixação para as costelas e os músculos do dorso. d. alojar e proteger a medula óssea. e. as alternativas A, B e C estão corretas. 16. São exemplos de ossos do víscerocrânio (face): a. etmóide, esfenóide, occipital , frontal, parietal e temporal. b. mandíbula, nasal, lacrimal, maxilar, palatino e vômer. c. occipital, parietal, vômer, temporal, esfenoide e etmóide. d. frontal, maxilar, nasal, lacrimal, palatino e vômer. e. vômer, etmoide, palatino, esfenoide e ossículos. 37a 37b 37c Fig.: 2.5: Caixa torácica. Fonte: www.portalsaofrancisco.com.br 12 17. Assinale com V as afirmações verdadeiras e com F as falsas: ( ) O canal vertebral é formado pela justaposição contínua dos forames vertebrais, por onde transita a medula espinhal (sistema nervoso central). ( ) Forames intervertebrais são os forames que se formam na porção lateral das vértebras, por onde emergem os nervos espinhais ou nervos raquidianos. ( ) A coluna vertebral é composta de 24 ossos chamados vértebras, que se distribuem em três regiões distintas: cervical, torácica e lombo-sacral. A ordem correta de preenchimento dos parênteses acima é : a. V / V / F. b. F / F / V. c. V/ F / V. d. V / F / F . e. V / V / V. 18. Leia o texto: A cabeça é a porção mais superior do esqueleto axial. Ela repousa acima da coluna vertebral e possui 28 ossos, dos quais somente a mandíbula é amplamente móvel. Pode ser dividida em duas partes, de acordo com suas funções: neural (neurocrânio)e visceral (víscerocrânio). Fonte: ZORZI, R; STARLING, I.G. Corpo humano: órgãos, sistemas e funcionamento. Rio de Janeiro:Senac, 2011, p.44-45 (com adaptações). Figura 1- Osso da cabeça- vista frontal Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/corpo-humano-sistema- esqueletico/sistema-esqueletico-24.php Considerando o texto e a figura acima, analise as afirmações que se seguem: I. o víscerocrânio abriga e protege o encéfalo, que é toda a parte do sistema nervoso localizada dentro do crânio, incluindo o cérebro. II. o neurocrânio abriga e protege os órgãos dos sentidos e dos aparelhos respiratório e digestório, com olhos, orelhas, nariz e boca. III. o neurocrânio apresenta 8 ossos, um frontal, um etmoide, um esfenoide, dois parietais, um occipital e dois temporais. IV. o víscerocrânio apresenta 14 ossos, sendo dois zigomáticos, dois maxilares, uma mandíbula, dois palatinos, dois nasais, um vômer, duas conchas nasais inferiores e dois lacrimais. É correto apenas o que se afirma em: a. I e II. b. I e III. c. III e IV. d. I, II e IV. e. II, III e IV. 19. Assinale com V as afirmações verdadeiras e com F as falsas: ( ) A Osteologia é a parte da Anatomia que estuda os ossos. ( ) O número de ossos existente num adulto jovem são 206 ossos. ( ) A medula óssea vermelha está localizada na diáfise de um osso longo e a medula óssea amarela se encontra nas epífises. A ordem correta de preenchimento dos parênteses acima é : a. V / V / F. b. F / F / V. c. V / F / V. d. V / F / F. e. V / V / V. 20. A principal diferença da vértebra cervical com as demais vértebras é: a. a presença do processo espinhoso e processo transverso. b. forame intervertebral. c. forame no processo transverso. d. não se articularem entre si. 21. As estruturas assinaladas com os nº 1 e 4, refere-se respectivamente a (o): Fig.:2.6. Vértebra torácica Fonte: www.portalsaofrancisco.com.br a. processo transverso e arco anterior. b. corpo e processo espinhoso. c. arco posterior e face articular superior. d. corpo e forame transverso. e. processo transverso e forame vertebral. 22. As estruturas assinaladas com os nº 4 e 8, refere-se respectivamente a (o): Fig.:2.7: Vértebra cervical Fonte: www.portalsaofrancisco.com.br a. processo transverso e forame vertebral. b. face articular superior e processo espinhoso. c. processo espinhoso e dente do áxis. d. arco posterior e forame transverso. e. face articular superior e processo transverso. 13 23. Quais as vértebras que não possuem entre si, discos intervertebrais: a. as duas primeiras vértebras torácicas ( T1 e T2). b. na transição entre as vértebras T12 e L1. c. as duas primeiras vértebras cervicais ( C1 e C2 ). d. na transição entre as vértebras C7 e T1 ). e. as duas primeiras vértebras lombares. 24. Dentre as funções do esqueleto estão: a. suporte do corpo e proteção dos órgãos vitais. b. permitir o movimento do corpo e reserva de minerais. c. função hematopoética, contribuindo na produção de células adultas do sangue. d. as alternativas A e B estão corretas. e. as alternativas A, B e C estão corretas. 25. A abóbada craniana (calvária) é formada pelos ossos: a. frontal, parietais e temporais. b. parietais, temporais e occipital. c. esfenoide, etmoide, temporais e vômer. d. frontal, parietais e occipital. e. nasais, lacrimais, maxilares e mandíbula. 26. Qual a diferença entre os nervos espinais e os nervos cranianos? ................................................................................................. ................................................................................................. ................................................................................................. ................................................................................................. ................................................................................................. 27. Quais são os nervos pares cranianos? ................................................................................................. ................................................................................................. ................................................................................................. .................................................................................................................................................................................................. ................................................................................................. 28. Quais nervos pares craniano são sensitivos? ................................................................................................. ................................................................................................. ................................................................................................. ................................................................................................. 29. Quais nervos pares craniano são motores? ................................................................................................. ................................................................................................. ................................................................................................. ................................................................................................. 30. Quais nervos pares craniano são mistos? ................................................................................................. ................................................................................................. ................................................................................................. ................................................................................................. 31. Que nervos pares cranianos passam junto com a veia jugular interna no forame jugular do crânio?.......................... ................................................................................................. ................................................................................................. 32. Leia o texto: O esqueleto de um embrião recém-formado consiste em cartilagem e membranas de tecido conjuntivo fibroso frouxo em forma de ossos. Gradualmente, ocorre a ossificação - o osso substitui a cartilagem ou as membranas de tecido conjuntivo fibroso frouxo. Ao nascer, no entanto, ainda são encontrados espaços preenchidos por membranas, denominados fontículos (pequenas fontes) entre os ossos do crânio. Fonte: TORTORA, G.J; GRABOWSKI, S.R. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. Porto Alegre:Artmed, 2006, p.134. Fonte: http://clariceabreu.com.br/wp- content/uploads/2013/04/cranioestenoses.jpg Considerando o texto e a figura acima, analise as afirmações que se seguem: I. os fontículos possibilitam ao crânio fetal ser comprimido quando passa pelo canal do parto. II. o fontículo anterior é conhecido como a moleira. III. os fontículos permitem o crescimento rápido do cérebro durante a infância. IV. as áreas de membranas de tecido conjuntivo fibroso frouxo serão substituídas por osso, transformando-se em suturas. É correto apenas o que se afirma em: a. I e II. b. I e III. c. III e IV. d. I, II, III e IV. e. II, III e IV. 14 ESTUDO DE CASO 1 1. Um adulto sofreu uma agressão física, sendo atingido sua face, provocando desvio do septo nasal e interrompendo a comunicação com o seio da face. O trauma também atingiu o palato duro, a órbita direita e a glabela. Baseado no texto e imagem abaixo, conclui-se que: Osso da face-vista frontal. Fonte: http://aureliaguilherme.com.br/boavida/guia-de-saude/sinusite/ 1.1. Qual (is) os ossos atingidos do neurocrânio?...................................................................................................... .................................................................................................................................................................................... 1.2. Qual (is) os ossos atingidos do víscerocrânio?.................................................................................................... .................................................................................................................................................................................... 1.3. Como são chamados denominados os ossos que contém espaços aéreos (células aéreas ou seios maiores)? .................................................................................................................................................................................... 1.4. Qual a finalidade destes ossos?............................................................................................................................ ..................................................................................................................................................................................... 1.5. Quais ossos do crânio que contém espaços aéreos?............................................................................................. ..................................................................................................................................................................................... 1.6. Qual a consequência da interrupção nas trocas de ar na cavidade nasal?........................................................... ...................................................................................................................................................................................... 1.7. Qual a localização anatômica do palato duro e quais ossos fazem parte?............................................................ ..................................................................................................................................................................................... 1.8. Qual (is) ossos fazem parte da órbita?................................................................................................................. .................................................................................................................................................................................... ESTUDO DE CASO 2 2. Um adulto sofreu um atropelamento, que resultou num TCE (traumatismo crânio-encefálico) atingindo a calvária (calota craniana) na sutura craniana sagital e os ossos imediatamente laterais, o ponto na calvária na junção das suturas lambdóidea e sagital, aprofundando até a base do crânio (assoalho), atingindo a crista etmoidal (crista galli) e suas lâminas laterais (lâmina cribriforme do etmóide), e os forames redondos, ovais e espinhosos. Baseado neste caso: 2.1. quais os ossos atingidos do neurocrânio?............................................................................................................ .................................................................................................................................................................................... 2.2. quais os ossos atingidos do víscerocrânio? ........................................................................................................ ....................................................................................................................................................................................2.3. qual o nome do ponto de referência na junção das suturas lambóidea e a sagital? .................................................................................................................................................................................... 2.4. qual o nome do ponto de referência na junção das suturas coronal e sagital?. ................................................................................................................................................................................... 2.5. qual (is) fossas do crânio foram atingidas?........................................................................................................ ................................................................................................................................................................................... 2.6. qual a consequência de uma lesão no forame redondo?..................................................................................... ................................................................................................................................................................................... 2.7. qual a consequência de uma lesão no forame oval?........................................................................................... ................................................................................................................................................................................... 2.8. qual a consequência de uma lesão no forame espinhoso?.................................................................................. ................................................................................................................................................................................... 2.9. qual a consequência de uma lesão na crista etmoidal e na lâmina cribriforme do etmóide?............................. .................................................................................................................................................................. seio atingido 15 AULA TEÓRICO-PRÁTICA 3- SISTEMA ESQUELÉTICO- ESQUELETO APENDICULAR Ossos do membro inferior O membro inferior compreende dois segmentos: o cíngulo do membro inferior (raiz de implantação) e a porção livre constituída pela coxa, perna e pé. A junção dos ossos do quadril com o fêmur forma a cintura pélvica. ROTEIRO DE ESTUDO Osso do quadril – Trata-se de um osso par que se articula póstero-medialmente, com o sacro; anteriormente, na linha mediana, articula-se com seu homólogo; ínfero-lateralmente articula-se com o osso fêmur. Esses dois ossos são formados por três porções cada um: ílio (1-A), ísquio (1-B) e púbis (1C). Esses ossos são também chamados de ossos pélvicos ou ossos da bacia (quando articulados com o sacro). Nota: Os dois ossos do quadril com o sacro e cóccix formam a pelve óssea (uma grande cavidade) situada na parte mais baixa do tronco. A pelve óssea está subdividida em pelve maior(I) e pelve menor ou verdadeira (II), constituindo um receptáculo muito importante, principalmente do ponto de vista obstétrico. Fig.: 3.1: Osso do quadril. Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br 1. Crista ilíaca – Borda superior do quadril relativamente grossa, servindo de inserção aos músculos largos do abdome. 2. Face glútea (fossa ilíaca externa)– região na vista lateral do quadril, a qual apresenta três linhas curvas que são as linhas glúteas, onde se inserem os músculos glúteos. 3. Fossa do acetábulo– abaixo da face glútea, é o local onde articula a cabeça do fêmur. 4. Fossa ilíaca– região na vista medial do quadril que apresenta uma depressão, sendo importante a do lado direito por sua relação com o ceco-apêndice. Osso fêmur Na coxa, conecta o quadril ao joelho. Como todos os ossos largos, o fêmur tem um corpo ou diáfise e duas extremidades ou epífises. A extremidade ou epífise proximal participa da articulação do quadril, apresentando uma cabeça, um colo e um maciço trocantérico; a extremidade distal (inferior) participa da articulação do joelho através dos côndilos medial e lateral e a face patelar. A cabeça é o local frequentemente fraturado, especialmente em mulheres com osteoporose pós-menopáusica. Após uma lesão, a rotação externa e o encurtamento da extremidade inferior sugerem uma fratura nesta região. 5. Colo anatômico – prende a cabeça ao corpo do fêmur, fazendo ângulo obtuso com o eixo do corpo do fêmur. 6. Trocânter maior – largo processo lateral logo abaixo do colo, local onde os abdutores e rotadores da coxa se fixam. 7. Trocânter menor – processo medial menor logo abaixo do colo, local que serve de fixação para o flexor primário da coxa, o músculo iliopsoas. A C B Identifique as estruturas de acordo com as letras: A-................................................ B-................................................ C-................................................ I II 16 8. Fossa intercondilar – depressão que separa os côndilos posteriormente, possuindo pontos de fixação para os ligamentos cruzados anterior e posterior da articulação do joelho. 9. Face patelar – superfície anterior acima dos côndilos, articulando-se com a patela quando a perna está em extensão. Osso tíbia É um importante osso na sustentação do peso , na perna articula-se proximalmente (superiormente) com os côndilos do fêmur, e com o osso tálus distalmente (inferiormente); lateralmente, articula-se com o osso fíbula, nas suas extremidades proximal e distal. Apresenta distal e medialmente uma projeção direcionada denominada maléolo medial. Na perna, a tíbia ocupa a posição medial e a fíbula a posição lateral, tendo como parâmetro a posição anatômica. 10. Tuberosidade da tíbia– tuberosidade anterior da tíbia, onde se insere o ligamento patelar. 11. Maléolo medial da tíbia – encontrado medialmente na epífise distal, representa uma massa óssea (processo ou apófise óssea) que se dirige para baixo. Pode ser sentida no lado medial da articulação do tornozelo, o qual pode ser arrancado num tornozelo em torção, no qual ocorreu eversão do pé. Osso fíbula Não funciona na sustentação de peso, mas atua principalmente como um local de inserção de músculos, osso da perna que se situa lateralmente à tíbia, não estando diretamente envolvida com a sustentação do peso; seu maléolo lateral, contudo, ajuda a manter o tálus no seu encaixe. As diáfises da tíbia e da fíbula estão conectados por uma membrana interóssea. 12. Maléolo lateral da fíbula – localizada na epífise distal, pode fraturar após uma inversão ou eversão forçada do pé. Pode ser sentida na porção lateral da articulação do tornozelo. Articula-se com o tálus. O esqueleto do pé consiste de ossos tarsais, ossos metatarsais e falanges. Ossos tarsais (do tarso) – Em número de sete, são ossos curtos dispostos em duas fileiras: uma posterior (tálus e calcâneo) ou tarso posterior; uma fileira anterior (cubóide, navicular e cuneiformes) ou tarso anterior ou tarso anterior. 13. Osso tálus – osso da fileira posterior do tarso e o único osso que se articula com os ossos da perna. 14. Osso navicular – osso da fileira anterior do tarso. 15. Osso cuneiforme – osso da fileira anterior do tarso, dividido em cuneiforme medial, intermédio e lateral. 16. Osso cubóide – osso da fileira anterior do tarso. 17. Ossos metatarsais(metatarso) – Consiste em cinco ossos (metatarsais), que se ligam o tarso às falanges. Recebem número de I a V metatarsianos, sendo o primeiro relacionado com o hálux. 18. Falanges – Consistem os ossos dos dedos do pé (pododáctilos); são 14 falanges: o primeiro dedo do pé (hálux) possui 2 falanges (proximal e distal), e os demais dedos possuem 3 falanges cada um (proximal, media e distal). 17 Fig.:3.2: Osso do pé. Fonte: http://laboratoriodeanatomia.blogspot.com Ossos do membro superior Assim como o membro inferior, o membro superior compreende dois segmentos: o cíngulo do membro superior (raiz de implantação) representado pela clavícula e escápula, e a parte livre do membro superior: úmero (braço), rádio e ulna (antebraço), ossos do carpo (punho), ossos do metacarpo (palma da mão) e ossos dos dedos (quirodáctilos) ou falanges. A junção dos ossos clavícula, escápula e úmero forma a cintura escapular. Osso clavícula Osso longo que se estende do esterno á escápula; possui assim, uma extremidade esternal e uma extremidade acromial (para a escápula). 19. Extremidade acromial – extremidade mais achatada e lateral, que articula-se com o acrômio da escápula. 20. Extremidade esternal – extremidade mais volumosa e medial, que articula-se com o esterno. Osso escápula Osso plano, triangular, talvez o mais delgado, que se apóia na parte súpero- póstero-lateral da caixa torácica. Juntamente com a clavícula entra na constituição da raiz ou cíngulo do membro superior. 21. Cavidade glenoidal (glenóide) da escápula – região que recebe a cabeça do úmero ( articulação gleno-umeral). 22. Acrômio – está situado lateralmente na extremidade da espinha da escápula, o qual se articula com a clavícula formando a articulação acromioclavicular. 23. Espinha da escápula – saliência que passa transversalmente na face posterior da escápula, terminando lateralmente por uma expansão livre e achatada, denominada acrômio. Superiormente à espinha da escápula encontramos a fossa supra-espinhal e abaixo, a fossa infra-espinhal, região de origem dos músculos supra-espinhal e infra-espinhal. 24. Incisura da escápula – chanfradura estreita localizada na borda superior da escápula. 25. Processo coracóide – ponto de inserção de vários músculos, situado mais lateralmente à incisura da escápula. 26. Fossa supra-espinhal – região acima da espinha da escápula, que recebe o músculo supra- espinhal. 27. Fossa infra-espinhal – região abaixo da espinha da espinha da escápula, que recebe o músculo infra-espinhal. 13 17 18 18 28. Fossa subescapular – região anterior da escápula, sendo esta escavação denominada fossa subescapular, onde recebe o músculo subescapular. Osso úmero Osso do braço, articula-se através da sua cabeça (1/2 de esfera) na epífise proximal (extremidade superior) com a cavidade glenóide da escápula. A epífise distal apresenta duas superfícies articulares: uma lateral, o capítulo para o rádio e uma medial, a tróclea, para a ulna. Com ajuda do atlas identifique neste osso outras regiões importantes como a cabeça do úmero, colo anatômico, corpo ou diáfise , sulco do nervo ulnar (cruzado pelo nervo ulnar, responsável pela sensação desagradável que se tem quando esta área é batida). 29. Colo cirúrgico do úmero - as fraturas podem ocorrer através dos colos anatômico ou cirúrgico, mas são mais comuns através do colo cirúrgico, especialmente nos idosos. 30. Tuberosidade deltóidea – rugosidade encontrada na face ântero-lateral, servindo para a inserção inferior do músculo deltóide. 31. Capítulo do úmero- localizado na epífise distal, apresenta uma superfície articular lateral que articula com a cabeça do rádio. 32 Tróclea do úmero- em forma de polia , localizada na epífise distal , apresenta uma superfície articular medial que articula-se com a ulna. 33. Epicôndilo medial do úmero – local onde os flexores do antebraço se inserem. 34. Epicôndilo lateral do úmero – local onde os músculos extensores do antebraço se inserem. 35. Fossa do olécrano- o olécrano da ulna acomoda-se aqui. Osso ulna Assemelha-se a uma chave inglesa, é o osso medial e mais longo dos dois ossos do antebraço. Sua extremidade proximal possui duas projeções proeminentes, o olécrano (ponta do cotovelo), posteriormente, e o processo coronóide, anteriormente. Na sua epífise ou extremidade distal estreita encontra-se a cabeça da ulna, e um pequeno e cônico processo estilóide da ulna. 36. Olécrano- expansão volumosa na epífise proximal da ulna, constituindo a ponta do cotovelo, visualizando melhor quando o antebraço está fletido sobre o braço. 37. Processo estilóide da ulna – projeção medial posterior da extremidade distal, servindo como ponto de fixação do ligamento colateral ulnar do carpo. Osso rádio È o osso lateral e mais curto dos dois ossos do antebraço. A epífise ou extremidade proximal do rádio é constituída pela cabeça circunferencial do rádio (um segmento de cilindro), que se articula com o capítulo do úmero. A epífise distal é mais volumosa com uma escavação articular, a face articular cárpica para os primeiro ossos do carpo (punho). Entre o rádio e a ulna, á semelhança do que ocorre entre a tíbia e fíbula, interpõe-se uma membrana interóssea. 38. Cabeça do rádio – localizada na epífise proximal do rádio, tem o formato de um disco que ocupa a extremidade superior do osso. Sua circunferência articular gira na incisura radial da ulna. Superiormente, a cabeça articula-se com o capítulo do úmero. 39. Tuberosidade do rádio – abaixo da cabeça na face anterior do corpo rádio, é uma expansão rugosa onde vai se inserir inferiormente o músculo bíceps do braço. 19 40. Processo estilóide do rádio – localizado na extremidade distal, projeção lateral para baixo, servindo de ponto de fixação do ligamento colateral do rádio e do músculo braquiorradial. Osso do carpo (punho) Constituem o esqueleto do „„pulso‟‟, e é composto de ossos carpais (ossos curtos, dispostos em duas fileira de 4 ossos cada: fileira proximal (escafóide, semilunar, piramidal e pisiforme); fileira distal (trapézio, trapezóide, capitato e hamato). Fig.:3.3 – Ossos da mão e punho. Fonte: www.portalsaofrancisco.com.br 41. Osso escafóide – osso da fileira proximal do carpo, que junto com o semilunar são os únicos que se articulam com a superfície distal do rádio, na articulação do punho. 42. Osso trapézio – osso da fileira distal do carpo, que junto com o escafoide formam a tabaqueira anatômica. 43. Ossos metacarpais – O metacarpo constitui o esqueleto da palma da mão (entre os carpais e as falanges). São 5 ossos metacárpicos, sendo numerados de I a V metacarpianos, sendo o primeiro relacionado com o polegar. 44. Falanges – Os ossos dos dedos da mão (quirodáctilos) são constituídos de 3 falanges cada (proximal, media e distal), e à semelhança do hálux do pé, o primeiro dedo da mão ou polegar tem apenas 2 falanges (proximal e distal). EXERCÍCIO 3 : SISTEMA ESQUELÉTICO-PARTE APENDICULAR 1. Número de ossos do sistema esquelético apendicular: a. 80 ossos. b. 100 ossos. c. 126 ossos. d. 206 ossos. 2. Assinale com V as afirmações verdadeiras e com F as falsas: ( ) Cada mão apresenta 27 ossos , sendo 8 carpais , 5 metacarpiais e 14 falanges. ( ) Cada pé é formado por 26 ossos , sendo 7 tarsais , 5 metatarsais e 14 falanges. ( ) O braço é formado pelo osso úmero e o antebraço pelo rádio e a ulna. ( ) Os ossos da perna são a tíbia e a fíbula. A ordem correta de preenchimentodos parênteses acima é: a. V / V / F / V. b. F / F / V / F. c. V / F / F / V. d. V / F / V / F. e. V / V / V / V. 3. Osso lateral e mais curto do antebraço: a. úmero. b. escápula. c. rádio. d. ulna. 4. Ossos que constituem o esqueleto do pulso (punho): a. ossos do carpo. b. ossos metacarpiais. c. falanges. d. ossos metatarsiais. 5. Ossos que constituem o esqueleto da palma da mão: a. ossos do carpo. b. ossos metacarpiais. c. ossos metatarsiais. d. ossos tarsais. 6. Osso sesamóide de forma triangular, situado na intersecção da coxa com a perna: a. úmero. b. escápula. c. rádio. d. patela. e. hióide. 20 7. Ossos que juntos formam o cíngulo do membro superior: a. clavícula e escápula. b. esterno, clavícula e úmero. c. clavícula, escápula e úmero. d. esterno, clavícula e ulna. e. quadril, fêmur, tíbia e fíbula. 8. Os ossos podem ser classificados quanto a forma em: a. sesamóide , pneumático, irregular, curto, chato e longo. b. longo , chato (laminar ou plano) , curto , irregular e pneumático. c. pneumático , irregular, sesamóide , curto e chato. d. curto , pneumático , irregular , longo e sesamóide. 9. Um jovem pilotava sua motocicleta, quando sofreu uma colisão com um cachorro. No desastre resultante, o jovem teve sua perna esquerda esmagada, fraturando ambos os ossos da perna e o osso proximal mais lateral do seu punho. O cachorro assustado , correu sem nada sofrer. Forneça as denominações dos ossos que o jovem quebrou: a. tíbia , fíbula e o escafóide. b. rádio , ulna e o cubóide. c. fêmur , tíbia e o tálus. d. úmero , rádio e semilunar. e. tíbia , fíbula e o navicular. 10. Região do osso ulna, conhecido como a ponta do cotovelo , localizado na extremidade proximal: a. epicôndilo medial. b. olécrano. c. capítulo. d. processo coronóide. e. tróclea. 11. Na figura abaixo, os ítens assinalados 1, 2 e 3 são respectivamente o (a): Fig.:4.6:Sínfise púbica. Fonte:http://files.cienciasmorfologicas.webnode.pt/200000085- 851d98617e/Sinfise.jpg a. osso sacro, sínfise púbica e cóccix. b. fossa do acetábulo, linha glútea e cóccix. c. crista ilíaca, fossa ilíaca e forame obturado. d. fossa ilíaca, forame magno e crista ilíaca. e. crista ilíaca, linha glútea e sínfise púbica. 12. Um adulto ao atravessar uma rua foi atropelado por uma bicicleta, resultando na fratura do antebraço esquerdo e lesão no cotovelo. Forneça as denominações dos ossos que o adulto quebrou: a. rádio, ulna e olécrano. b. úmero, olécrano e rádio. c. ulna , escápula e clavícula. d. úmero, rádio e olecrano. e. úmero, olécrano e escápula. 13. Região do osso úmero que apresenta uma superfície articular lateral que articula com a cabeça do rádio: a. capítulo do úmero. b. tróclea do úmero. c. epicôndilo medial do úmero. d. epicôndilo lateral do úmero. 14. Região da escápula que recebe a cabeça do úmero formando uma articulação: a. colo cirúrgico. b. cavidade glenoidal. c. epicôndilo medial. d. fossa do acetábulo. 15. O osso úmero pertence ao: a. braço. b. antebraço. c. ombro. d. coxa. 16. Os ossos que pertencem a parte livre do membro superior são: a. escápula, clavícula, úmero, rádio, ulna, carpo e metacarpo. b. quadril, fêmur, tíbia, fíbula, tarso, metatarso e falanges. c. úmero, rádio, ulna, carpo, metacarpo e falanges. d. quadril, fêmur, tíbia, fíbula , tarso e metatarso. e. escápula, clavícula, úmero , rádio, ulna , carpo e falanges. 17. A epífise proximal do úmero articula-se com o osso: a. quadril. b. fêmur. c. escápula. d. tíbia. e. patela. 18. Exemplo de um osso longo: a. patela. b. escápula. c. costela. d. fêmur e. vértebra. 19. Exemplo de um osso alongado: a. patela. b. escápula. c. costela. d. fêmur. 20. Os ossos do quadril são formados por quais ossos? ............................................................................................................. 21. A epífise proximal do fêmur articula-se com o osso: a. quadril. b. fêmur. c. escápula. d. tíbia. 22. Assinale com V as afirmações verdadeiras e com F as falsas: ( ) Os cíngulos dos membros superiores fixam os ossos dos membros superiores ao esqueleto axial. ( ) Cada um dos cíngulos (direito e esquerdo) consiste de 2 ossos: a clavícula e o esterno. ( ) A clavícula é o componente anterior e articula-se com o esterno, enquanto a escápula é o componente posterior, articulando-se com a clavícula e o úmero. ( ) Os cíngulos dos membros superiores se articulam com a coluna vertebral. ( ) As articulações desses cíngulos são livremente móveis, permitindo movimentos em muitas direções. A ordem correta de preenchimento dos parênteses acima é : a. V / V / F / V / V . b. F / F / V / F / F. c. V/ F / V / F / V. d. V / F / V / V / V . e. V / V / V / F / F. 23. Assinale com V as afirmações verdadeiras e com F as falsas: ( ) Os cíngulos dos membros inferiores fixam os ossos dos membros inferiores ao esqueleto axial. ( ) Os cíngulos dos membros inferiores (direito e esquerdo) consistem nos dois ossos do quadril. ( ) O cíngulo do membro inferior fornece sustentação e estabilidade para a coluna vertebral, além de proteger as vísceras pélvicas. ( ) Anteriormente os ossos do quadril se unem em uma articulação, a sínfise púbica. ( ) Posteriormente, os ossos do quadril se unem, na articulação sacroilíaca. A ordem correta de preenchimento dos parênteses acima é : a. V / V / F / V / V . b. F / F / V / F / F. c. V/ F / V / F / V. d. V / V / V / V / V . e. V / V / V / F / F. 1 2 3 21 ESTUDO DE CASO 3 Um adulto ao sofrer um acidente automobilístico, resultou num politraumatismo atingindo o teto da cavidade nasal, seios paranasais, além do septo nasal. O teto da cavidade oral foi separado em toda a sua extensão até o palato mole. Três suturas cranianas também foram afetadas: entre o osso frontal e o parietal, a sutura entre os ossos parietais e a sutura entre os ossos parietais e o osso occipital, além da base do crânio, onde se encontra o forame jugular, lesionando o nervo XI par craniano (nervo acessório). O trauma também afetou a caixa torácica e seus principais órgãos, seguindo com comprometimento das vértebras C4-C5. Com o acidente, teve sua perna esquerda esmagada, fraturando o osso medial da perna, o joelho e o osso do tarso que faz articulação com o osso da perna atingido, além de fratura nos ossos do cíngulo inferior, na região ligada à sínfise púbica. Acrescenta-se fratura do cíngulo superior, afetando diretamente a cavidade glenóide e o osso com a qual se articula, fratura do osso lateral do antebraço esquerdo com lesão no cotovelo e destruição dos ossos laterais da fileira proximal e distal do carpo. Baseado neste caso, responda: 1) Ossosatingidos da cavidade nasal: .................................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................................... 2) Seios paranasais atingidos: .................................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................................... 3) Ossos atingidos da região oral: .................................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................................... 4) Suturas cranianas atingidas:.................................................................................................................................. ................................................................................................................................................................................... 5) Consequência de lesão no XI par craniano: ................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................... 6) O XI par craniano é sensitivo, motor ou misto?.................................................................................................... ................................................................................................................................................................................... 7) Ossos da caixa torácica:........................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................................... 8) Principais órgãos protegidos pela caixa torácica: ................................................................................................................................................................................... 9) Possíveis consequências de um comprometimento das vértebras C4-C5? ................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................... 10) Osso(s) da perna atingido:.................................................................................................................................. 11) Nome do osso responsável pela articulação do joelho que une a coxa à perna:................................................. 12) Tendão que prende o osso acima na articulação do joelho:................................................................................ 13) Osso do tarso afetado:......................................................................................................................................... 14) Osso do cíngulo inferior afetado:........................................................................................................................ 15) Osso do cíngulo superior afetado:....................................................................................................................... 16) Osso que articula com o cíngulo superior afetado:............................................................................................. 17) Osso(s) do antebraço esquerdo atingido:............................................................................................................ 18) Região do cotovelo atingido:.............................................................................................................................. 19) Osso do carpo lateral da fileira proximal atingido:............................................................................................ 20) Osso do carpo lateral da fileira distal atingido:.................................................................................................. 22 RESUMO DOS OSSOS DO ESQUELETO AXIAL Cabeça 22 08 - Crânio (neurocrânio): Frontal (1) Etmóide (1) Esfenóide (1) Occipital (1) Temporal (2) Parietal (2) 14- Face (víscerocrânio): Maxilar (2) Zigomático (2) Nasal (2) Lacrimal (2) Concha nasal inferior (2) Palatino (2) Vômer (1) Mandíbula (1) Hióide 01 Ossículos da audição 06 Martelo, bigorna e estribo. Coluna vertebral 26 Cervical (7) Torácica (12) Lombar (5) Sacral (1) Coccígea (1) Tórax 25 Esterno (1) Costelas (24) Total 80 RESUMO DOS OSSOS DO ESQUELETO APENDICULAR - MEMBRO SUPERIOR Cíngulos dos membros superiores (cíngulos peitorais; ombro) 04 Clavícula (2) + Escápula (2) Membros superiores 60 Úmero (2) Ulna (2) Rádio (2) Ossos do carpo (16) Ossos do metacarpo (10) Falanges (28) Total 64 RESUMO DOS OSSOS DO ESQUELETO APENDICULAR - MEMBRO INFERIOR Cíngulos dos membros inferiores (cíngulo pélvico; quadril) 02 Ossos do quadril (pélvico ou coxal) (2) Membros inferiores 60 Fêmur (2) Fíbula (2) Tíbia (2) Patela (2) Ossos do tarso (14) Ossos do metatarso (10) Falanges (28) Total 62 RESUMO GERAL DOS OSSOS DO SISTEMA ESQUELÉTICO Esqueleto axial 080 Esqueleto apendicular 126 Total 206 CONDIÇÕES DE IMPORTÂNCIA CLÍNICA - SISTEMA ESQUELÉTICO FRATURAS OSTEOPOROSE OSTEOMELITE RAQUITISMO OSTEOMALÁCIA 23 AULA TEÓRICO-PRÁTICA 4 - SISTEMA ARTICULAR Articulação é o local onde dois ou mais componentes rígidos (ossos, cartilagens ou partes do mesmo osso) entram em contato, exista ou não movimento entre eles. As articulações são classificadas de acordo com o tipo de material com o qual as partes articulantes são unidas. Fig.: 4.1: Componentes básicos de uma articulação. Fonte: http://www.wallstreetfitness.com.br/fique_por_dentro/artigo/616/ Classificação das articulações: Estrutural (com base em suas características anatômicas): -presença ou ausência da cavidade articular -tipo de tecido conjuntivo que mantém junto os ossos Funcional (com base no tipo (grau) de movimento que elas permitem) Articulações fibrosas Sinartrose: articulação imóvel (sutura do crânio) Articulações cartilagíneas (ou cartilaginosas) Anfiartrose: articulação levemente móvel (sínfises) Articulações sinoviais Diartrose: articulação livremente móvel (sinoviais) Fig.: 4.2 : Articulação Fibrosa. Fonte: www.portalsaofrancisco.com.br A C D F E B Identifique as estruturas: A-.................................................. B-..................................................C-.................................................. D-.................................................. E-................................................... F-................................................... 24 As articulações sinoviais são as que permitem maior liberdade de movimento, propiciando movimento livre entre os elementos articulantes. As superfícies articulares das articulações sinoviais exibem cartilagem articular e são unidas por cápsula articular; a cavidade articular é preenchida por um líquido (líquido sinovial) e é revestida por membrana sinovial. As articulações sinoviais são normalmente reforçadas por ligamentos (ligg.) acessórios. Algumas articulações sinoviais possuem outras características distintas com discos articulares e meniscos (fibrocartilagens) que estão presentes quando as faces articulares dos ossos são incongruentes, como mostrado na fig. 4.1. Fig.: 4.3: Componentes básicos de uma articulação sinovial. Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br Classificação morfológica das sinoviais (tipo de encaixe ósseo): -Sinovial plana (deslizamento- entre os ossos do carpo). Exemplo: articulação do navicular com os cuneiformes. -Sinovial trocóide (pivô) –rotação- ossos atlas e áxis. -Sinovial condilar (elipsóide)- punho e ATM. -Sinovial selar – articulação do dedo polegar, no caso, entre o trapézio e o 1º metacarpiano. -Sinovial esferóide – fêmur/osso do quadril ; úmero/ escápula. -Sinovial gínglimo (dobradiça)- joelho, cotovelo. Fig.: 4.4: Articulação sinovial gínglimo. Fonte: http://www.auladeanatomia.com/artrologia/artcotovelo.htm 25 ROTEIRO DE ESTUDO 1. Sutura sagital – Articulação fibrosa entre os osso parietais (na calota craniana). Fig.:4.5: Ossos da cabeça. Fonte: www.portalsaofrancisco.com.br 2. Sínfise púbica – Articulação cartilagínea entre as porções púbicas dos ossos do quadril, no plano mediano. 3. Sínfise intervertebral – Articulação cartilaginosa entre os corpos das vértebras, com a interposição de disco fibrocartilaginoso. Fig.:4.6:Sínfises. Fonte: https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQtOMTsUjX77dY4WrC_0pap59ww3CGShl-3098F0PFPzPA9TvOY 4.Articulação temporomandibular (ATM) – Articulação sinovial condilar e bilateral, interdependente, funcionalmente, constitui um sistema fechado. Os movimentos da mandíbula são a protusão e a retração. 5. Fontículos ou fontanelas (moleiras) – No crânio do feto ou do recém-nascido, representam separações entre os ossos com maior quantidade de tecido conjuntivo fibroso interposto. Isto permite durante o parto uma redução do volume da cabeça fetal devido o „‟cavalgamento‟‟ dos ossos do crânio. 6. Articulação atlanto-axial – Articulação sinovial trocóide, entre o dente do áxis (C2) e o arco anterior e ligamento transverso do Atlas (C1). Permite a rotação da cabeça (liberdade da cabeça em relação à coluna vertebral). 7. Articulação manubrioesternal – È uma articulação cartilaginosa que articula o manúbrio ao corpo do esterno no chamado ângulo esternal que marca o ponto de junção do esterno com a 2ª costela e, assim, permite a contagem das costelas in vivo. Além do mais, o ângulo esternal corresponde ao ponto mais elevado do arco aórtico e também a bifurcação da traquéia nos brônquios principais. A B C D E F Identifique as estruturas: A-.................................................................... B-.................................................................... C-.................................................................... D-.................................................................... E-.................................................................... F-.................................................................... G-.................................................................... H-.................................................................... G H 26 8. Articulação esternocostal – Articulação entre a costela e o osso esterno, sendo um exemplo de articulação cartilagínea primária (sincondrose) na 1ª articulação e da 2ª à 7ª, articulação sinovial plana. Articulação escapulo-umeral (do ombro) Articulação sinovial esferóide. É a articulação mais móvel do corpo, possibilitando movimentos de maior amplitude no corpo humano, isto é, com flexão, extensão, adução, abdução, rotação e circundução. É uma articulação complexa formada por três ossos (clavícula, escápula e úmero) que são mantidos por músculos, tendões e ligamentos. Para que possa movimentar o braço em círculo completo, outras articulações também trabalham juntas, como a acromioclavicular, que mais movimenta o ombro, por isso é também a mais instável e sujeita a lesões. Abaixo, alguns ligamentos de reforço: 9. Ligamento coracoacromial – vai do processo coracóide ao acrômio da escápula. 10. Ligamento coracoclavicular – vai do processo coracóide da escápula a clavícula. 11. Ligamento coracoumeral – vai do processo coracóide da escápula ao sulco intertubercular do úmero, reforçando a parte superior da cápsula. 12. Articulação acromioclavicular (ligamento acromioclavicular) – vai do acrômio da escápula à clavícula, sendo a única articulação do membro superior com o tronco. 13. Ligamento glenoumeral – reúnem três, sendo o superior, médio e inferior e vão do rebordo glenoidal ao úmero, atuando na porção inferior da cápsula. IMPORTANTE: o tendão do músculo bíceps braquial, além dos ligamentos acima relacionados, ajuda na articulação do ombro como reforço. O tendão de sua cabeça longa tem início na borda superior da cavidade glenóide, passa por dentro da cápsula articular do ombro e através do sulco intertubercular do úmero. Articulação do cotovelo Trata-se de uma articulação sinovial. Compõe-se de duas articulações diferentes, por isso, é complexa: articulações úmero-ulnar (sinovial gínglimo) e úmero-radial (sinovial condilar), mas o conjunto funciona exclusivamente como gínglimo. Entre o rádio e a ulna proximalmente, (articulação rádio-ulnar proximal) a articulação é sinovial trocóide, e, intervém nos movimentos de pronação e supinação (prono-supinação). A articulação do cotovelo permite os movimentos de flexão e extensão Figura 4.7 Articulação Fonte: http://www.teliga.net/2011/04/o-estudo-das-articulacoes-artrologia-ou.html 14. Ligamento colateral ulnar –espessamento medial, passa do epicôndilo medial do úmero para a superfície medial da ulna entre o olecrano e o processo coronóide. Serve para estabilizar a articulação do cotovelo. 27 15. Ligamento colateral radial – espessamento lateral, passa do epicôndilo lateral do úmero para o ligamento anular e para a superfície lateral da ulna. Serve também para estabilizar a articulação do cotovelo. 16. Ligamento anular do rádio – envolve e mantém a cabeça do rádio na incisura radial da ulna, formando a articulação rádio-ulnar proximal e permitido a pronação e a supinação do antebraço. 17. Articulação carpometacárpica do polegar – Articulação sinovial do tipo selar, por encaixe recíproco; é essencial para o bom funcionamento do polegar. Principalmente no movimento de oposição 18. Articulação radiocárpica (do punho) – Da mesma forma que ocorre com a ATM, é uma articulação condilar, embora não seja interdependente (bilateral). Fazem parte os ligamentos radiocárpico palmar e dorsal, e os ligamentos colaterais ulnar e radial do carpo. 19. Articulação intercárpica – Sinovial do tipo plana; entre as superfícies ósseas que se articulam ocorre apenas deslizamento (anaxial).
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