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II NN TT EE RR PP RR EE TT AA ÇÇ ÃÃ OO DD EE TT EE XX TT OO SS (( MM óó dd uu ll oo II )) Prof. ª Eliane Vieira Aula 02 Português em Foco www.portuguesemfoco.com portuguesemfoco@portuguesemfoco.com 1 Português em Foco www.portuguesemfoco.com portuguesemfoco@portuguesemfoco.com Texto Dissertativo Argumentativo Teoria Objetiva Dissertação é um modo discursivo que tem como característica a defesa de uma ideia, de um ponto de vista, ou de um questionamento acerca de determinado assunto. O texto dissertativo é composto pela tríade: introdução, desenvolvimento e conclusão. Vejamos: � Introdução: apresenta-se o tópico-frasal ou o ponto de vista a ser defendido. Basta, aqui, apresentar as informações de forma sucinta. Em concursos públicos, geralmente, os textos dissertativos iniciam-se com uma afirmação ou dados estatísticos. � Desenvolvimento: apresentação do ponto de vista, a fim de convencer o leitor. Isso pode ser feito por meio de exemplos, testemunho de autoridade ou dados estatísticos. Em geral, as bancas de concurso público exploram textos que tenham, em seu bojo, as relações de causa e consequência, contraste, enumeração ou explicitação. � Conclusão: retomada da tese. Principais características do texto dissertativo Linguagem � Sentido denotativo. � Coerência das ideias expostas. � Utilização precisa dos elementos coesivos. � Defesa de ideias e argumentos. � Dispensa o uso abusivo de figuras de linguagem. � Pode expor um ponto de vista (expositivo) ou convencer o leitor (argumentativo). � Preferência pela 3ª pessoa. � Não apresenta progressão temporal. � Generalização. � Verbos no presente. � Uso do período composto. 2 Português em Foco www.portuguesemfoco.com portuguesemfoco@portuguesemfoco.com Texto - Exemplo O Homem e a Natureza “A ideia de que a natureza existe para servir o homem seria apenas ingênua, se não fosse perigosamente pretensiosa. Essa crença lançou raízes profundas no espírito humano, reforçada por doutrinas que situam corretamente o “homo sapiens” no ponto mais alto da evolução, mas incidem no equívoco de fazer dele uma espécie de finalidade da criação. Pode-se dizer com segurança que nada na natureza foi feito para alguma coisa, mas pode-se crer em permuta e equilíbrio entre seres e coisas. A aquisição de características muito específicas como a linguagem, raciocínio lógico, memória pragmática, noção de tempo e capacidade de acumular não fizeram do homem um ser superior no sentido absoluto, mas apenas mais bem dotado para determinados fins. Isso não lhe confere autoridade para pretender que todo o resto do universo conhecido deve prestar-lhe vassalagem, como de fato ainda pretende a maioria das pessoas com poder decisório no mundo.” Lisboa, Luiz Carlos. Olhos de ver, ouvidos de ouvir. Anotações sobre o texto (comentários na videoaula) _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ Exercícios 1. (AFTN) Escolha o conjunto de palavras que completa o texto de maneira lógica e coerente: A agricultura de .......... (1) do Brasil tradicional distinguiu-se por uma estrutura composta por alguns dos segmentos essenciais. A primitiva agricultura da roça aberta na mata geralmente virgem era .......... (2) (culturas dominantes: milho, mandioca, arroz, feijão), complementada pela criação doméstica de pequenos animais (galinhas, porcos) e pela .......... (3) ou pousio de tipo florestal, ou seja, com repouso do solo de longa duração, geralmente de 20 a 30 anos. Nesse período a floresta se refaz e a roça é aberta mais adiante, num sistema de agricultura .......... (4). (Maria Luiza Marcílio) 3 Português em Foco www.portuguesemfoco.com portuguesemfoco@portuguesemfoco.com a) 1. subsistência; 2. monocultura; 3. mutação; 4. itinerante b) 1. monopólio; 2. policultura; 3. rotatividade; 4. consorciada c) 1. minifúndio; 2. consorciada; 3. mudança; 4. permanente d) 1. latifúndio; 2. monocultura; 3. rotação; 4. permanente e) 1. subsistência; 2. policultura; 3. rotação; 4. itinerante 2. (UF-PR) Trata-se de uma estranha invasão de bois na cidadezinha de Manarairema, no romance A Hora dos Ruminantes, de José J. Veiga. A atitude da população, diante dos sinais de chegada dos primeiros bois, revela: a) preocupação e temor b) pessimismo e aflição c) indiferença e apatia d) previdência e susto e) indecisão e covardia O dia dos bois Fazia dias que os bois vinham aparecendo aqui, ali, nas encostas das serras, nas várzeas, na beira das estradas, uns bois calmos, confiantes, indiferentes. As marcas que mostravam nada esclareciam, ou eram desconhecidas na região ou muito apagadas, difíceis de serem recompostas. Bom: são bois vadios, desgarrados de boiadas; qualquer dia os donos vêm buscar, ou eles mesmos desaparecem assim como vieram – sem aviso, sem alarde. Isso pensava-se, mas não foi o que aconteceu. Longe de ir embora, os bois se chegaram mais e em grande número. Ganharam as estradas, descendo. Atravessaram o rio, de um lado, o córrego, de outro, convergindo sempre. Em pouco já lambiam as paredes das casas de arrabalde, mansos, gordos, displicentes. Encheram os becos, as ruas, desembocaram no largo. A ocupação foi rápida e sem atropelo e quando o povo percebeu o que estava acontecendo já não era possível fazer nada: bois deitados nos caminhos, atrapalhando a passagem, assustando senhoras; as entradas do largo entupidas e mais bois chegando, como convocados por uma buzina que só eles ouviam; os que não cabiam mais no largo iam sobrando para as ruas de perto, para os becos e terrenos vazios. Abria-se uma janela para olhar o tempo e recebia-se no rosto o bafo nasal de um boi butelo. Uma pessoa ia ao quintal, entrava distraída numa moita, levava o maior susto da vida ao assustar um boi, que saía de arranco pisando plantas, arrastando ramos pendurados nos chifres. Dobrava-se uma esquina com pressa, caía- se de braços abertos nos chifres de um boi imprevisto. José J. Veiga - A hora dos ruminantes. 4 Português em Foco www.portuguesemfoco.com portuguesemfoco@portuguesemfoco.com (FGV) Com base no texto a seguir responda às questões 3 e 4: Tratava-se de uma orientação pedagógica que acreditava no papel da instrução como base prévia das transformações sociais. Ela preconizava uma educação rigorosamente leiga em classes mistas, sem religião, com predomínio da ciência, apelando para a iniciativa do aluno e criando para ele condições atraentes de aprendizado, com o fim de formar cidadãos independentes não submetidos aos preconceitos. Ao mesmo tempo, Ferrer pregava a organização sindical dos professores e a sua solidariedade como movimento operário, como consequência lógica do pressuposto segundo o qual a instrução leiga e científica leva necessariamente a desejar a transformação da sociedade. (Antônio Cândido, Teresina etc., Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1980) 3. Com base no texto, pode-se afirmar que o modelo pedagógico defendido pretendia aliar: a) ciência, participação do aluno e transformação da sociedade. b) leigos, corpo docente e sindicalização dos discentes. c) religião, obscurantismo e mudança política. d) promiscuidade, nivelamento social e cidadania. e) quebra dos preconceitos, identidade operária e revolução. 4. Depreende-se do texto que: a) o fim de qualquer educação é a iniciação em assuntos sexuais em classes mistas. b) o alvo de uma pedagogia revolucionária consistiria em transformar todo aluno em operário. c) o intuito desse novo sistema de ensino era buscar conciliar o aprendizado com uma atitude favorável à mudança social. d) o objetivo primeiro desse tipo de instrução era formar quadros militantes para o movimento sindical. e) a preocupação maior dessa postura educacional voltava-se para uma ética leiga, secular e liberal, mas anticientífica. Leia o texto seguinte para responder às questões 05 e 06. A análise comparada permite estabelecer a pauta necessária para as reformas tributárias no Brasil, ao pôr em evidência as divergências de nosso sistema relativamente ao padrão tributário dominante. Além disso, ao evidenciar aspectos específicos do quadro econômico e social brasileiro, qualifica o diagnóstico realizado e alerta para a necessidade de adaptação das mudanças pretendidas. O primeiro aspecto comparado diz respeito ao tamanho da carga tributária, sua composição e a evolução recente. Dentre as inúmeras objeções ao sistema vigente no Brasil, destaca-se a alegação de excesso de carga tributária. Contudo, a análise da experiência internacional revela que, do ponto de vista macroeconômico, a carga tributária brasileira é baixa e estável, contrapondo-se aos valores e à evolução observada na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento – OCDE – para a qual a carga, além de alta, cresceu de forma significativa nos anos 70 e 80. Entretanto, se a análise for feita setorialmente, por produto e por empresa, procedem, no caso brasileiro, as alegações de que a carga tributária é alta e heterogênea. 5 Português em Foco www.portuguesemfoco.com portuguesemfoco@portuguesemfoco.com As distorções, no caso, decorrem da baixa abrangência de nossa base de tributação, aliada a modificações não intencionais na incidência tributária, derivadas da inflação, da sistemática tributária e da reintrodução de alguns impostos em cascata, que impedem, ademais, o‘fine tuning’ da política tributária e a perfeita desoneração dos impostos. Existem problemas de conceituação de impostos, de desoneração imperfeita, de tributação em cascata e de estreiteza das bases de tributação, que distorcem a incidência tributária, além de elevarem excessivamente a carga tributária microeconômica. Sobre tais problemas, aparentemente menores, a não ser sobre o arcabouço tributário como um todo, deveriam concentrar-se inicialmente os esforços de revisão da tributação brasileira, que independem, em grande medida, de revisão constitucional. Salamis Dain, com cortes 5. Marque o item que não corrobora as ideias defendidas no texto. a) O exame dos novos paradigmas de tributação direta dominantes no cenário internacional induz a comparações favoráveis ao Brasil, quando a análise é setorial. b) No caso brasileiro, não há equilíbrio na composição da carga tributária, sendo exagerado o peso das contribuições sociais, sobretudo as que incidem sobre o faturamento. c) A análise comparativa entre padrões tributários revela que a OCDE apresenta carga tributária alta, estável e constante, porém com grande harmonia e equilíbrio entre as distintas bases de tributação. d) A duplicação do IVA nos níveis federal e estadual de governo tornou mais complexa a administração tributária brasileira ‘vis-à-vis’ o caso europeu. e) As distorções tributárias diminuem a possibilidade de integração brasileira ao ‘mainstream’ das trocas internacionais e tornam menos eficiente o esforço de harmonização necessário ao funcionamento do MERCOSUL. 6. Marque o conjunto de palavras-chave do texto. a) análise, pauta de reformas constitucionais, reforma tributária, OCDE, base de tributação. b) OCDE, Brasil, revisão constitucional, desoneração de tributos, pauta de reformas. c) análise comparada, revisão da tributação brasileira, distorções tributárias, alta carga tributária microeconômica, baixa abrangência da base de tributação. d) padrão tributário, quadro econômico e social brasileiro, OCDE, arcabouço tributário, revisão constitucional. e) microeconomia, macroeconomia, impostos em cascata, sistemática tributária, desoneração de tributos. 6 Português em Foco www.portuguesemfoco.com portuguesemfoco@portuguesemfoco.com Considere o texto abaixo para responder às questões de 07e 08. É necessário formar nítida consciência de que a auditoria penetra em todos os meandros dos negócios administrativos e que, por isso, o auditor tem condições para reunir um acervo de informações vitais sobre o organismo auditado, as quais, se escaparem do controle de sua administração, podem servir até para prejudicar aquele organismo ou interferir na sua administração. Maior se torna o perigo quando empresas de auditoria conseguem prestar serviços a clientes concorrentes do mesmo setor econômico, o que propicia àquelas reunir informações econômicas, financeiras, patrimoniais, administrativas e mesmo tecnológicas, não disponíveis por nenhuma das empresas auditadas, isoladamente. Na hipótese de as auditorias serem feitas por sociedades estrangeiras ou por contadores nacionais a serviço daquelas, a concentração de informações relativas às empresas auditadas pode pôr em risco a própria segurança nacional, mesmo na ausência de confrontos internacionais, ao facilitar a transferência ao exterior das informações aludidas e o controle dos mais importantes setores econômicos do País, especialmente quando os organismos auditados são empresas vitais à economia, quer sejam estatais, quer sejam do setor privado. (Trecho extraído da justificação de um projeto de lei) 7. As ideias contidas no trecho podem ser apresentadas como argumentos em favor de determinadas teses. Indique a letra que apresenta uma tese sustentável com tais argumentos. a) Há necessidade de dotarmos o exercício da auditoria de normas regulamentadoras e disciplinadoras da atividade. b) Poucas empresas multinacionais de auditoria devem dominar o mercado mundial de serviços auditoriais. c) Associações de auditores independentes apresentaram libelo contra informações sigilosas obteníveis em serviços de auditoria. d) Para exercer a auditoria, é preciso conferir aos profissionais completa independência para disporem livremente das informações sob seu domínio. e) A concentração de informações recolhidas de organismos auditados da mesma área econômica neutraliza a prática da espionagem econômica. 8. O fato que serve de fundamento, de base, de premissa para o alerta contido no texto, e do qual decorrem as demais informações, está centrado no fato de que a) informações pertinentes a empresas auditadas podem ser transferidas ao exterior. b) empresas de auditoria podem prestar serviços a clientes concorrentes do mesmo setor econômico. c) auditor pode reunir um acervo de informações vitais sobre o ente auditado. d) contadores nacionais podem estar a serviço de sociedades estrangeiras. e) auditorias podem ser feitas por multinacionais a serviço de empresas estrangeiras. 9. Escreva diante de cada texto, adaptado de Aliomar Baleeiro, o número do operador lógico abaixo que preenche corretamente a lacuna: 7 Português em Foco www.portuguesemfoco.com portuguesemfoco@portuguesemfoco.com ( ) É característica da taxa a especialização do serviço em proveito direto ou por a todo contribuinte, ____________, na aplicação do imposto, não se procura apurar se há qualquer interesse, direto ou indireto, por parte de quem o paga. ( ) Em 1896, Amaro Cavalcânti ponderava que a palavra ‘taxa’, sem embargo de ser igualmente usada como sinônimo geral de impostos, não devia ser assim entendida ou empregada;________________, na sua acepção própria, designa o gênero de contribuição que os indivíduos pagam por um serviço diretamente recebido. ( ) O pagamento das taxas é facultativo; é,por assim dizer, o preço do serviço obtido e _____________ em que cada um o exige ou dele tira proveito. ( ) As taxas se devem revestir sempre do caráter de contra prestação inerente a essa espécie de tributos. Ao adotar-se interpretação outra, malograr-se-ão todas as cautelas da Constituição, que estabeleceu e quer uma rígida discriminação de competência,___________, prevendo a reedição de velhos abusos fiscais mascarados com o nome de taxas, preceituou proibição inequívoca. ( ) As despesas de administração da justiça poderiam ser pagas convenientemente por uma contribuição particular,__________ que a ocasião o exigisse. ( ) Enquanto pelas taxas, o indivíduo procura obter um serviço que lhe é útil pessoalmente, o Estado,_____________, procura, pelo imposto, os meios de satisfazer as despesas necessárias da administração. ( ) Os clássicos, assim como os contemporâneos, não divergem sobre a noção básica de taxa,___________ se separem acerca de outros pontos acessórios. ( 1 ) embora ( 2 ) ao passo que ( 3 ) à medida ( 4 ) tanto assim que ( 5 ) na medida ( 6 ) visto como ( 7 ) ao contrário A sequência numérica correta é: a) 6, 5, 1, 3, 4, 7, 2 b) 2, 5, 6, 7, 4, 3, 1 c) 1, 7, 5, 4, 2, 3, 6 d) 1, 3, 2, 6, 5, 7, 4 e) 2, 6, 5, 4, 3, 7, 1 8 Português em Foco www.portuguesemfoco.com portuguesemfoco@portuguesemfoco.com GABARITO 1 - E 2 - C 3 - A 4 - C 5 - A 6 - C 7 - A 8 - C 9 - E 9 Português em Foco www.portuguesemfoco.com portuguesemfoco@portuguesemfoco.com REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 37ª ed. rev. e ampl., Rio de Janeiro: Lucerna, 2006. BECHARA, Evanildo. Lições de Português pela Análise Sintática. 18ª ed. rev. e ampl., Rio de Janeiro: Lucerna, 2006. CÂMARA JR, J. Mattoso. Dicionário de Filologia e Gramática. 4ª ed. rev. e ampl. J.OZON, editor, 1970. CUNHA, Celso & CINTRA, Lindley. Nova gramática do Português Contemporâneo. 3ª ed., Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. 3. Ed. Positivo. GARCIA, Othon Moacyr. Comunicação em Prosa Moderna: aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 26ª Ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006. KOCH, Ingedore Villaça. A coesão textual. 21ª ed., São Paulo: Contexto, 2007. KOCH, Ingedore Villaça. A coerência textual. 21ª ed., São Paulo: Contexto, 2007. LIMA, Carlos Henrique da Rocha. Gramática Normativa da língua portuguesa. 27ª ed., Rio de janeiro: José Olympio, 1986. LUFT, Celso Pedro. Dicionário Prático de Regência Verbal. 8ª ed., Rio de Janeiro: Ática, 2000. LIMA, Carlos Henrique da Rocha. Gramática Normativa da língua portuguesa. 27ª ed., Rio de janeiro: José Olympio, 1986. LUFT, Celso Pedro. Dicionário Prático de Regência Verbal. 8ª ed., Rio de Janeiro: Ática, 2000. ALMEIDA, Nílson de Teixeira. Gramática da Língua Portuguesa para concurso, vestibulares. 8ª Ed., São Paulo: Editora Saraiva, 2003. AQUINO. Renato. Português para Concursos. 18ª Ed., Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
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