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DIREITO PROCESSUAL CIVIL A

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL A
PROFESSOR: VICENTE 
E-mail: Vicente.junior@trf4.jus.br
Monitoras : Lívia Dosso ( e-mail: lvialandreatini@gmail.com)
Fernanda Ornelas (e-mail: fernandadiorbelas@gmail.com)
Carnelutti- pegar no xerox. Os conceitos principais.
Começaremos o ano com o novo CPC, ele entra em vigência na sexta feira dia 18.
TRAZER O CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL 2015.
INDICAÇÃO DE LIVRO- O NOVO PROCESSO CIVIL, PROFESSOR MARINONI. Não é um livro indicado para quem está iniciando. 
Fazer caderno nessa matéria é importante. Conteúdo de sala.
TEORIA GERAL DO PROCESSO CIVIL 
-Começa a se desenvolver através do conceito de jurisdição (poder que acomete aos juízes, ao poder judiciário), o conceito de ação (iniciativa, instrumento pelo qual você tem acesso a jurisdição, a ação é a contrapartida, a demanda, é a impossibilidade que o juiz tem de abrir um processo, os juízes devem ser provocados, é a inercia jurisdicional, os juízes não podem intervir via ação) e o conceito de PROCESSO (o processo é o meio pelo qual o poder jurisdicional será exercido, é a técnica do exercício da jurisdição). São os três alicerces do processo.
O novo CPC não modifica essa base. Os conceitos fundamentais não mudam com o tempo. O que é jurisdição, o que é ação e o que é processo.
10/03
TEORIA GERAL DO PROCESSO – ESCOLA PAULISTA DO PROCESSO
INTRODUÇÃO À TGP
RELAÇÕES SOCIAIS
 NECESSIDADESINTERESSESCONFLITOS DE INTERESSESPRETENSÕES
BENS DA VIDA
 
 
 RESISTIDAS AUTOCOMPOSIÇÃO- A PRETENSÃO ESTÁ RESISTIDA, NÃO há consenso. É a solução do litígio pelas próprias partes. As partes sozinhas não conseguem se resolver sozinha, precisa de uma intervenção de um terceiro QUE NÃO SUBSTITUI AS PARTES ELE FUNCIONA COMO AUXILIAR, COMO FACILITADOR, AJUDA PARA QUE AS PARTES PROMOVAM A SOLUÇÃO DO LITÍGIO. -PODE ATUAR VIA MEDIADOR E VIA CONCILIAÇÃO- ART. 165 DO N CPC . AMBAS SÃO TÉCNICAS, TUDO VAI DEPENDER DO CASO. Conciliação é para os casos em que não há relação anterior, não há resistência anterior. O conciliador irá propor uma solução. O mediador é o “psicólogo”, mais complexo que a conciliação. A medida do mediador é facilitar a comunicação, aparar as arestas, é facilitar com que as próprias partes encontrem a solução para o litígio. Jamais ambos podem impor qualquer coisa que seja, qualquer solução. 
 HETEROCOMPOSIÇÃO- Existirá um terceiro que se substituirá às partes, imparcial. Substitutividade. O terceiro decidirá pelas partes.
O terceiro, imparcial, equidistante SUBSTITUI AS PARTES, É UM TERCEIRO DESINTERESSADO, IMPARCIAL. Não TEM uma necessidade nesse conflito de interesse. DEVE HAVER IMPARCIALIDADE. Não existe heterocomposição sem imparcialidade. 
JURISDIÇÃO PRODUZ COISA JULGADA. ARTIGO 5º, XXXXV DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;
-Jurisdição –Estatal O JUIZ togado que atuará como terceiro - NO CASO ESTATAL
 
-PRIVADA A ARBITRAGEM, O ÁRBITRO QUE PEOFERE UMA DECISÃO PELAS PARTES. AS PARTES DECIDEM IR Á UM ARBITRO E ACEITAR A DECISÇAO DELE, ACEITAM SE SUBMETER À DECISÃO DO ARBITRO. É CONTRATUAL. SERIA UMA JURISDIÇÃO PRIVADA? A ATIVIDADE DO arbitro é jurisdicional? A IMPARCIALIDADE É O QUE SEPARA A JURISDIÇÃO Da ADMININSTRAÇÃO. O próprio órgão administrativo é interessado em resolver o problema com o servidor. A administração que julga é a interessada no caso. ENTÃO NÃO É HETEROCOMPOSIÇÃO.
-Administração ??? Determinados tribunais administrativos também pode realizar a heterocomposição. Hoje não é apenas o juiz estatal que realiza a hetecomposição. O problema é enquadrar essas duas outras na teoria geral do processo. Tribunal marítimo, a administração funciona como um sujeito imparcial então pode ser considerado heterocomposição. CAD- CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA. No caso de fusão de empresas , é uma espécie de tribunal administrativo no caso a administração é terceira e imparcial. Para que a atividade administrativa seja considerada uma heteromcomposição é necessário que a terceira parte seja imparcial, equidistante e não tenha interesse em nenhuma das partes.
Diferença entre o fim e o meio. Enquanto para a jurisdição o direito será o fim do processo, para a adm a lei é um bem comum. Jurisdição vai se pautra na definitividade e imparcialidade da coisa julgada e na relação entre o fim e o meio. Na adm a lei vai ser o limite. 
O que separa a jurisdição da administração?
No Caso da estatal – O PODER JURIDICIÁRIO.
NO CASO DA PRIVADA- A ARBITRAGEM. LER A LEI DE ARBITRAGEM. CARACTERÍSTICA GERAIS SÃO ESSENCIAIS, PRINCIPALMENTE A DIFERENTRE O JUIZ E O ARBITRO. QUAL É A DIFERENÇA ENTRE OS DOIS E NA JURISIDÇÃO. 
Apenas na jurisdição forma coisa julgada material, é sempre a última palavra. A ULTIMA PALAVRA É SEMPRE DA JURISDIÇÃO, ela é definitiva, essa definitividade da ação jurisdicional é o que chamamos de COISA JULGADA. A atividade de administração sempre é passível de revisão jurisdicional. 
Esses conceitos estão no livro TEORIA GERAL DO PROCESSO.
 AUTOTUTELA- com o estado moderno proibi se a autotutela, só o estado pode usar a violência legítima. Exceções – legítima defesa, desforço necessário (impedir a iminente violação da minha posse, esbulho possessório , violência física é legitimada pelo direito civil. É PROIBIDA EM FUNÇÃO DO ESTADO MODERNO. MAS EM ALGUMAS SITUAÇÕES O ESTADO PERMITE. 
PRETENSÕES 
 
 RESISTIDAS DESISTENCIA 
 SUBMISSÃO
 TRANSAÇÃO 
Conceito de coisa julgada está no artigo 500 do novo CPC.
POR QUE EXISTE DIREITO PROCESSUAL CIVIL?
A que tipo de demanda o processo supre?
O ser humano vive em conflito desde a pré-história. A existência de conflitos participa da história da humanidade. Entretanto o fenômeno de jurisdição é moderno. A maneira como esses conflitos são resolvidos varia desde o código de Hamurabi até atualidade.
Não existe o homem sem relações sociais porém, nessa interação existe escassez. Não há tudo para todos. Essas necessidades que o ser humano tem é suprida através dos bens. Porém não há bens para todos (bens aptos a satisfazer necessidades como a afetividade, não apenas bens presentes no âmbito material). Existe uma relação do ser humano com esses bens da vida surge O INTERESSE. Há, portanto a possibilidade de duas pessoas disputarem o mesmo bem assim, há interesse de duas pessoas que passarão a DISPUTAR PELO BEM, OCORRE O CONFLITO DE INTERESSES. É O SER HUMANO SE RELACIONANDO COM AS COISA SNECSSÁRIAS A SATISFAZER SUAS NECESSIDADES.
INTERESSE É A POSIÇÃO FAVORÁVEL À SATISFAÇÃO DE UMA NECESSIDADE. 
RELAÇÃO DO INDIVÍDUO COM O BEM. OCORRE CONFLITO DE INTERESSES DEVIDO AO FATO DO BEM SER UM SÓ PARA SATISFAZER A NECESSIDADE DE DUAS OU MAIS PESSOAS.
O CONFLITO DE INTERESSE SE DÁ QUANDO DOIS SUJEITOS POSSUEM O MESMO INTERSSE NO MESMO BEM.
O perigo surge quando o conflito de interesse atinge o estágio da pretensão. Os interessados interagem entre si e MANIFESTAM o seus interesses. A pretensão surge na comunicação, na exteriorização da posição.
 Pretensão é a EXIGÊNCIA de subordinação de um interesse alheio a um interesse próprio. 
A partir do momento em que o outro não se subordina à decisão do primeiro a paz social encontra se ameaçada. Nasce o LITÍGIO OU A LIDE, é quando o outro não se submete a exigência de subordinação do primeiro. A paz social encontra se ameaçada com o nascimento da lide.
LIDE: É O CONFLITO DE INTERESSES QUALIFICADO PELA PRETENSÃO RESISTIDA. (memorizar esse conceito) CONCEITO CLÁSSICO E FUNDAMENTAL ESCRITO PELO CARNELUTTI.
O conflito pode não acontecer quando ocorre a submissão ( ocorre da parte que foi exigida). A desistênciaocorre da parte que fez a desistência não correndo a lide. Na transação ocorre um acordo entre as partes evitando assim a ocorrência da lide.
TRANSAÇÃO É UM NEGÓCIO JURÍDICO CARACTERIZADO POR CONCESSÕES RECÍPROCAS. Concessão recíproca.
Havendo lide, têm se a pretensão resistida. Ocorre então AUTOTUTELA que é o USO DA FORÇA PARA SUBORDINAR A OUTRA PARTE. É A IMPOSIÇÃO DE VONTADE IMPOSTA POR UM DOS MEMBROS DO CONFLITO A OUTRA PARTE, PARA A SOLUÇÃO DA LIDE. 
AUTOCOMPOSIÇÃO: Na auto composição não se utiliza a força. Os próprios interessados chegam a uma solução para a lide. É MARCADA PELA SOLUÇÃO ENCONTRADA PELOS PRÓPRIOS INTERESSADOS. Os próprios interessados solucionam o litígio.
HETEROCOMPOSIÇÃO: É UM TERCEIRO QUE COMPORÁ o litígio em substituição das partes interessadas. Existirá um terceiro que resolverá a lide pelos próprios interessados. Ex: Atividade do judiciário ( jurisdição), arbitragem, é um meio de heterocomposição. 
Arbitragem é jurisdição? 
 
TEM NO LIVRO DO CARNELUTTI . ELE VAI COBRAR ESSE CONCEITO.
Pretensão é uma posição ativa no interesse. 
Conflito qualificado pela pretensão resistida. É O QUE INETERSSA AO DIREITO PROCESSUAL CIVIL.
Max Weber - SÓ O ESTADO PODE USAR LEGITIMAMENTE A Violência FÍSICA. O Estado tem o monopólio da violência física legítima.
O árbitro pode ser considerado juiz de direito e de fato?
Lei nº 9.307 de 23 de Setembro de 1996
Dispõe sobre a arbitragem.
Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso ou a homologação pelo Poder Judiciário. Não precisa ser togado. Ele só precisa ter a confiança das partes. 
O compromisso arbitral constitui-se por um acordo de vontades que estabelece o objeto litigioso entre as partes, com o propósito de excluir a solução da lide da jurisdição estatal, submetendo-a ao processo arbitral. Apesar de sua similitude com a cláusula compromissória, quanto à formação e natureza contratual, o momento de sua constituição é posterior ao nascimento do conflito de interesses e é através dele que se limitam os contornos da lide, que será objeto de decisão arbitral, e sobre o qual revestirá os efeitos da imutabilidade da coisa julgada.
O processo arbitral é instaurado quando a nomeação for aceita pelo árbitro, sendo que o primeiro ato a ser praticado por ele ou pelo colégio arbitral após a instituição do juízo é a verificação de todos os termos e requisitos da convenção arbitral, a fim de que possam ser sanadas algumas irregularidades, se houver.
O juiz estatal é concursado e integra a estrutura estatal. O árbitro é privado, ele não é um juiz estatal. Não integra a estrutura estatal.
Cabe recurso de uma sentença arbitral a um juiz estatal?
Não, segundo a Lei 9.307 de 23 de setembro de 1996 a sentença que o árbitro proferir não fica sujeita a recurso ou a homologação pelo Poder Judiciário. 
A sentença arbitral exige homologação de um juiz estatal?
Não, ela não fica sujeita a recurso ou a homologação do poder judiciário. 
O árbitro age, no âmbito do procedimento arbitral, como juiz de fato e do direito. Esclareça-se, entretanto, que o árbitro, apesar de exercer função pública, não possui as prerrogativas atribuídas por lei aos membros do Poder Judiciário.A sentença proferida pelo árbitro ou tribunal arbitral não está sujeita a recurso e, se tiver sido proferida no Brasil, não precisa ser homologada pelo Poder Judiciário.
O árbitro precisa ser bacharel em direito? Que qualificações o árbitro deve ostentar?
O árbitro, de acordo com a lei 9307/96, é qualquer pessoa maior e capaz de confiança das partes. No entanto, entende-se que é necessário algum conhecimento de direito, tendo em vista que ele é considerado juiz de fato e de direito e sua decisão não fica sujeita a recurso ou a homologação pelo Poder Judiciário, conforme reza o artigo 18 da referida lei.
Muito embora a Lei de Arbitragem não exija que o árbitro seja advogado, é recomendável, na maioria dos casos, que pelo menos um dos membros do painel de árbitros tenha formação jurídica, para evitar que o procedimento arbitral incorra em algum vício formal e assegurar que a sentença arbitral cumpra com os requisitos legais de validade.
Tem natureza contratual.
A sentença arbitral pode ser executada em caso de não cumprimento? Em caso positivo, perante qual órgão essa execução se dará? 
A sentença arbitral não pode ser modificada pelo Poder Judiciário.
A sentença arbitral produz os mesmos efeitos da sentença proferida pelo Poder Judiciário. Se a sentença for condenatória, constitui título executivo. Caso a parte vencida recuse-se a cumprir a sentença arbitral, a parte vencedora poderá executá-la judicialmente.
Não pode executar o título, a dívida. Pois quem tem poder de coagir é o ESTADO. Só o Estado tem o monopólio da violência física e legítima ( Max weber).
O árbitro manda a carta arbitral para o juiz togado para que a dívida possa ser executada. O árbitro não tem poder de império, eles não podem aplicar medidas coercitivas para que possa valer sua sentença. 
O árbitro profere a sentença arbitral, profere ao juiz pela carta arbitral (artigo 260 , # 3°) . Trata a sentença arbitral como um título JUDICIAL. 
Art. 31. A sentença arbitral produz, entre as partes e seus sucessores, os mesmos efeitos da sentença proferida pelos órgãos do Poder Judiciário e, sendo condenatória, constitui título executivo.
Dica, Ler a lei 9307/96 Fundamentar as respostas nessa lei. 
REDAÇÃO
-QUAL A NATUREZA JURÍDICA DA ARBITRAGEM? TRATA SE DE JURISDIÇÃO OU UM MERO EQUIVALENTE JURISDICIONAL. 
- Carlos Alberto Carnona(arbitragem e processo), Marinoni e Arenhart Manuel do processo de conhecimento volume 1) Fred didieu ( Curso de direito peocessual civil volume 1).
Posicionar uma opinião favorável a natureza jurisdicional da arbitragem e uma contrária. E por fim uma conclusão com a minha opinião. 
Feito hoje 22/03
22/03/2016
Convenção de arbitragem
CLÁUSULA COMPROMISSÓRIA EM BRANCO OU VAZIA, ela integra o contrato dizendo que se ocorrer algum litígio ele deverá ser resolvido através da arbitragem. VAZIA- eNTRE PARTES SÓ É ESTABELECIDO A OPÇÃO PELA ARBITRAGEM. QUE AS LIDES SOMENTE SERÃO RESOLVIDAS PELA ARBITRAGEM.
É A ULTIMA CLAUSULA DO CONTRATO, É UMA CLAUSULA EM CONTRATO ESCRITO EM QUE AS PARTES SE COMPROMENTEM A SUBMETER LIDE FUTURA E EVENTUAL A ARBITRAGEM. 
 EM PRETO OU CHEIA CHEIA- eSTABELECER AS REGRAS DA FUTURA ARBITRAGEM. Tem todos os dispositivos necessários caso haja o litígio, quais serão os arbitros e etc. 
COMPROMISSO ARBITRAL – TAMBÉM É UM CONTRATO, MAS SÓ É APLICADO PARA UMA LIDE ATUAL, após a ocorrencia do litígio. COMO POR EXEMPLO, UM ACIDENTE DE TRANSITO. GERALMENTE ELE É CHEIO, JÁ INDICA O ÁRBITRO E AS REGRAS DA FUTURA ARBITRAGEM.
TANTO A CLAUSULA QUANTO O COMPROMISSO AMBAS CONSTITUEM MODALIDADES DA CONVENÇÃO DE ARBITRAGEM. CADA UMA já É MANIFESTAÇÃO DE VONTADE SUFICIENTE PARA OPERAR A EXCLUSÃO DA JURISDIÇÃO ESTATAL.
AS PARTES DEVEM ESCOLHER OS ÁRBITROS E A CLAUSULA COMPROMISSÓRIA VAZIA ELA DEVE SER COMPLEMENTADA POR UM COMPROMISSO ARBITRAL PARA QUE O ÁRBITRO POSSA SER ELEITO. 
SEMPRE NA CLAUSULA VAZIA DEVE TER COMPROMISSO ARBITRAL. 
Não deve observar o Direito brasileiro, o material. O procedimento e o direito deverá ser escolhido pelas partes. A espinha dorsal da arbitragem é a autonomia da vontade. Não existe arbitragem compulsória no Brasil. 
ARBITRAGEM é baseada na autonomia da vontade. Apenas pessoas maiores e capazes tratando sobre direitos privados disponíveis e direitos patrimoniais podem optar pela arbitragem.
Não se admite arbitragem quando o interesse público permanece sobre o interesse privado.
artigo 5° inciso 35, cf. O supremo diz que a arbitragem não viola o princípio da inafastabilidade da vontade das partes.
havendo convenção de arbitragem está excluída a possibilidade de se ir a jurisdição estatal. se houver convençãoarbitral e uma das partes violar o pacto e levar a lide ao poder judiciário, o mesmo deverá extinguir o processo.
O juiz só pode extinguir um processo judicial caso o réu alegue que houve uma convenção arbitral para que o mesmo seja extinto.
o juiz estatal não pode fazer o controle da existencia de convenção de arbitragem sem o pedido do réu. O juiz não pode reconhecer de ofício a convenção de arbitragem. o réu tem que alegar isso.
07/04
Organização Judiciária ___________ Competência
Todo juiz tem jurisdição, MAS nem todo juiz tem competência. 
a competência é a medida da jurisdição.
o que cada juiz pode decidir, que matéria, que pessoas, em qual lugar. existem vários critérios de distribuição do poder constitucional.
necessidade de racionalização para julgar tantos processos.
princípio do juiz natural – para cumprir o princípio constitucional do juiz natural é que foram estabelecidas as regras de competência.
A organização judiciária brasileira se concentra na fonte primeira, a constituição federal. os orgãos que compoem o poder judiciário nacional estão todos na cf.
em segundo lugar o código de processo civil como lei federal + as leis federais.
3) as fontes de organização judiciária na justiça do estado, as leis federais. destaque para o código de organização judiciária de cada estado. cada estado por lei estadual tem um código de legislação judiciária.
quem encabeça a organização judiciária é o supremo tribunal federal. o supremo tribunal federal também é responsável pelo guarda da CONSTITUIÇÃO. não tem a mesma estruturação dos tribunais constitucionais europeus.
É um tribunal híbrido. mistura característica do tribunal constitucional com o tribunal funcional.
art 102 possui três incisos, artigo fundamental da constituição.
inciso 1 diz respeito as ações de competência originária do stf. são ações que devem ser protocoladas diretamente na corte do supremo. ex; uma ação envolvendo união e estados membros. ou união e estado estrangeiro.
artigo dois divide os tipos de recurso que podem ser instaurados.
recursal - !! recurso ordinário constitucional 
!!! recurso extraordinário 
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
I - processar e julgar, originariamente:
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
I - processar e julgar, originariamente:
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual;
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
b) nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o Vice-Presidente, os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República;
c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente ;
c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999)
c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente ;
d) o habeas corpus, sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas alíneas anteriores; o mandado de segurança e o habeas data contra atos do Presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do Procurador-Geral da República e do próprio Supremo Tribunal Federal;
c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999)
d) o habeas corpus, sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas alíneas anteriores; o mandado de segurança e o habeas data contra atos do Presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do Procurador-Geral da República e do próprio Supremo Tribunal Federal;
e) o litígio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Território;
f) as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns e outros, inclusive as respectivas entidades da administração indireta;
g) a extradição solicitada por Estado estrangeiro;
h) a homologação das sentenças estrangeiras e a concessão do "exequatur" às cartas rogatórias, que podem ser conferidas pelo regimento interno a seu Presidente;
(Revogado pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
(Revogado pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
i) o habeas corpus, quando o coator ou o paciente for tribunal, autoridade ou funcionário cujos atos estejam sujeitos diretamente à jurisdição do Supremo Tribunal Federal, ou se trate de crime sujeito à mesma jurisdição em uma única instância;
i) o habeas corpus, quando o coator for Tribunal Superior ou quando o coator ou o paciente for autoridade ou funcionário cujos atos estejam sujeitos diretamente à jurisdição do Supremo Tribunal Federal, ou se trate de crime sujeito à mesma jurisdição em uma única instância; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 22, de 1999)
j) a revisão criminal e a ação rescisória de seus julgados;
l) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões;
m) a execução de sentença nas causas de sua competência originária, facultada a delegação de atribuições para a prática de atos processuais;
n) a ação em que todos os membros da magistratura sejam direta ou indiretamente interessados, e aquela em que mais da metade dos membros do tribunal de origem estejam impedidos ou sejam direta ou indiretamente interessados;
n) a ação em que todos os membros da magistratura sejam direta ou indiretamente interessados, e aquela em que mais da metade dos membros do tribunal de origem estejam impedidos ou sejam direta ou indiretamente interessados;
o) os conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal;
p) o pedido de medida cautelar das ações diretas de inconstitucionalidade;
p) o pedido de medida cautelar das ações diretas de inconstitucionalidade;
q) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Presidente da República, do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, das Mesas de uma dessas Casas Legislativas, do Tribunal de Contas da União, de um dos Tribunais Superiores, ou do próprio Supremo Tribunal Federal;
r) as ações contra o Conselho Nacional de Justiça e contra o Conselho Nacional do Ministério Público; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
II - julgar, em recurso ordinário:
r) as ações contra o Conselho Nacional de Justiça e contra o Conselho Nacional do Ministério Público; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
II - julgar, em recurso ordinário:
a) o habeas corpus, o mandado de segurança, o habeas data e o mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão;
b) o crime político;
b) o crime político;
III - julgar, mediante recurso extraordinário,as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:
a) contrariar dispositivo desta Constituição ;
b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;
c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição .
d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
Parágrafo único.
§ 1º A argüição de descumprimento de preceito fundamental, decorrente desta Constituição, será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, na forma da lei. (Transformado em § 1º pela Emenda Constitucional nº 3, de 17/03/93)
A argüição de descumprimento de preceito fundamental, decorrente desta Constituição, será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, na forma da lei.
§ 1º A argüição de descumprimento de preceito fundamental, decorrente desta Constituição, será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, na forma da lei. (Transformado em § 1º pela Emenda Constitucional nº 3, de 17/03/93)
§ 2º As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações declaratórias de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal, produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e ao Poder Executivo. (Incluído em § 1º pela Emenda Constitucional nº 3, de 17/03/93)
§ 2º As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 3º No recurso extraordinário o recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que o Tribunal examine a admissão do recurso, somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois terços de seus membros. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 2º As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 3º No recurso extraordinário o recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que o Tribunal examine a admissão do recurso, somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois terços de seus membros. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
11 ministros compoem a suprema corte. 1 presidente e 10 ministros.
o stf é dividido em termos de julgamento: quando todos os ministros estão reunido, há o julgamento em plenário.
porém determinado os recursos, por exemplo o extraordinário, para isso existe um fracionado, são agregados em duas turmas. 
Plenário + duas turmas. – Encontradas no Regimento interno, Ele não é lei, é ato administrativo dos tribunais. mas é fundamental na hora de distribuir competências internas. 
para designar os ministros, houve uma cópia da decisão norte americana.
é feita por um ato complexo.
-o primeiro ato é a indicação pelo presidente da república.
quais os requisitos que alguém precisa ostentar para ser ministro da suprema corte?
-notável saber jurídico e reputação ilibata. 
segundo ato que compoe a admissão de uma pessoa para a composição da suprema corte- aprovação do senado federal. pela comissão específica do senado.
Nos EUA há um maior impacto na escolha do ministro. Há uma participação popular. (filme o desafio da lei, Andy Garcia).
Abaixo do STF temos o CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. O CNJ NÃO É UM PRIMAL JURISDICIONAL, É UM TRIBUNAL ADMINISTRATIVO criado pelo tribunal constitucional.
EC 45/2004. É apenas um órgão administrativo que tem a função de gerir as questões administrativas, finanças e disciplinas do poder judiciário nacional. Apenas o STF está acima do CNJ. Não é corrigido nem adm nem financeiramente nem disciplinarmente pelo CNJ. Quem preside o CNJ é o presidente do Supremo tribunal federal.
A composição do CNJ é heterogênea. O objetivo disso é evitar o corporativismo, por ser o órgão máximo da disciplina. 
Abaixo temos os tribunais superiores. SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, COMPOSTO por 33 ministros. O stj é a corte superior da justiça federal e da justiça estadual. Ambas compõem a justiça comum dos 23 Estados + o distrito federal.
Depois vem TSTrabalho, TSEleitoral, TSM- apenas julga crimes militares. São FEDERAIS.
Pará e Amapá tem um tribunal regional só que abrangem ambos os Estados.
Tribunais de segunda instância ou tribunais de segundo grau ou tribunais de apelação.
Subseção judiciária (federal) e comarca(estaduais) - SÃO os tribunais de primeiro Grau.
Não há hierarquia entre justiça dos estados e justiça federal.
A justiça federal é REGIONALIZADA. NÃO É EM CADA ESTADO.
Os estados são agrupados em cinco regiões da justiça federal.
NO BRASIL SÃO CINCO TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS.
PRIMEIRA REGIÃO – BRASÍLIA
SEGUNDA REGIÃO- RIO DE JANEIRO, ABRANGE RJ E ESPÍRITO SANTO.
TERCEIRA REGIÃO- SP – ABRANGE SP E MS
QUARTA REGIÃO- SEDE PORTO ALEGRE – ABRANGE PARANÁ SC E RS.
QUINTA REGIÃO- SEDE RECIFE, TODOS OS ESTADOS DO NORDESTE MENOS A BAHIA. 
WWW.JF.JUS.BR DIVISÃO DAS REGIÕES DO TRF. 
CADA ESTADO COMPÕE UMA SEÇÃO JUDICIÁRIA 
SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA- É A UNICDADE JURISDICIONAL DA JUSTIÇA FEDERAL, ONDE ESTÃO INSTALADAS AS VARAS FEDERAIS. TRABALHAM APENAS OS JUÍZES FEDERAIS. ELES SÃO OS MAGISTRADOS QUE COMPÕEM O PRIMEIRO GRAU DE JURISDIÇÃO DA JUSTIÇA FEDERAL. 
DESEMBARGADOR FEDERAL – OCUPA O TRF.
A Unidade jurisdicional da justiça Estadual é a comarca. NÃO EXISTE COMARCA NA JUSTIÇA FEDERAL. Existe a subseção judiciária. 
No tribunal de justiça quem trabalha são os DESEMBARGADORES. 
Je- cúpula é o tj. No tribunal de justiça tem se as turmas recursais, constituem o segundo grau de jurisdição de uma turma especializada. Os juizados especiais estaduais. Na justiça federal é o trf, tem o juizado especial federal também. Nenhum desses órgãos de submetem a outros tribunais, não há mistura entre JF e TJ.
JUIZ FEDERAL (SUBSEÇÃO) JUIZ DE DIREITO ( COMARCA) – PRIMEIRO GRAU DE JURISDIÇÃO.
TRF- SEGUNDO GRAU DE JURISDIÇÃO. E paralelamente os judiciários especiais federais. TJ- SEGUNDO GRAU DE JURISDIÇÃO.
Juizados especiais. Justiças federais e estaduais. 
LEI 9.099/95 JUSTIÇA ESTADUAL CÍVEL , JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS JUIZADOS ESPECIAIS DA FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL OU FEDERAL
FEDERAIS- JUIZADO ESPECIAL FEDERAL CÍVEL ATÉ 60 SALÁRIOS MÍNIMOS. COMPETENCIA ABSOLUTA DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS. LEI 10.259/01
ACIMA DE 60 SALÁRIOS MÍNIMOS JUÍZO FEDERAL COMUM. 
 
O mesmo critério se usa para o juizado especial da fazenda pública, até 60 salários mínimos juizado especial da fp.
COMPETENCIA DE AMBOS É ABSOLUTA.
SE A CAUSA ENVOLVE PARTICULARES E A AÇÃO É DE COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL E O VALOR DO PEDIDO NÃO SUPERA 40 SALÁRIOS MÍNIMOS, O AUTOR DA AÇÃO PODE ESCOLHER ENTRE POSTULAR O SEU DIREITO NO JUIZADO ESTADUAL CÍVEL OU NA COMARCA DA JUSTIÇA ESTADUAL. A COMPETÊNCIA NÃO É ABSOLUTA, ELA É RELATIVA. no juizado especial o advogado não recebe honorários advocatícios, no juizado comum ele recebe. 
no plano do juizado civil estadual, a parte escolhe. 
No juizado especial cabe recurso.
- os juizados também tem segundo grau de jurisdição. são as turmas recursais. juízes de primeiro grau designados.
O cpc é aplicável nos juizados? sim mas quando não tiver regras expressas do juizado. não cabe recurso especial da turma recursal. 
28/04 
decorar conceitos de chiovenda, carnelutti, Allorio.
Chiovenda- Dualista e declarativa- a sentença não inovaela só declara algo existente. caráter substituto. 
Carnelutti traz o conceito da lide. Teoria monista , a sentença integrará a justiça, ela inova e cria jurisdição. 
-questão de prova – o que era a atividade jurisdicional e como se aplicavam as teorias de chiovenda e carnelutti .
Fontes= principal fonte é a constituição federal. e depois o código de processo civil., nos casos estaduais os códigos de oeganização judiciário. regimento interno não é lei, é regimento administrativo, não pode ir contra outras leis. só organiza coisas mais pontuais.
no brasil o principal orgão do judiciário é o stf. o poder dele é nacional..
não pode ser considerado um tribunal constitucional puro (art. 102 da constituição olhar) incisos 1 2 e 3. 
as competencias dele podem ser distribuidas em ordinária e recursal. olhar o artigo 102 que está tudo lá. 
artigo 102
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
I - processar e julgar, originariamente:
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
I - processar e julgar, originariamente:
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual;
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
b) nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o Vice-Presidente, os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República;
c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente ;
c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999)
c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente ;
d) o habeas corpus, sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas alíneas anteriores; o mandado de segurança e o habeas data contra atos do Presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do Procurador-Geral da República e do próprio Supremo Tribunal Federal;
c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999)
d) o habeas corpus, sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas alíneas anteriores; o mandado de segurança e o habeas data contra atos do Presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do Procurador-Geral da República e do próprio Supremo Tribunal Federal;
e) o litígio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Território;
f) as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns e outros, inclusive as respectivas entidades da administração indireta;
g) a extradição solicitada por Estado estrangeiro;
h) a homologação das sentenças estrangeiras e a concessão do "exequatur" às cartas rogatórias, que podem ser conferidas pelo regimento interno a seu Presidente;
(Revogado pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
(Revogado pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
i) o habeas corpus, quando o coator ou o paciente for tribunal, autoridade ou funcionário cujos atos estejam sujeitos diretamente à jurisdição do Supremo Tribunal Federal, ou se trate de crime sujeito à mesma jurisdição em uma única instância;
i) o habeas corpus, quando o coator for Tribunal Superior ou quando o coator ou o paciente for autoridade ou funcionário cujos atos estejam sujeitos diretamente à jurisdição do Supremo Tribunal Federal, ou se trate de crime sujeito à mesma jurisdição em uma única instância; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 22, de 1999)
j) a revisão criminal e a ação rescisória de seus julgados;
l) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões;
m) a execução de sentença nas causas de sua competência originária, facultada a delegação de atribuições para a prática de atos processuais;
n) a ação em que todos os membros da magistratura sejam direta ou indiretamente interessados, e aquela em que mais da metade dos membros do tribunal de origem estejam impedidos ou sejam direta ou indiretamente interessados;
n) a ação em que todos os membros da magistratura sejam direta ou indiretamente interessados, e aquela em que mais da metade dos membros do tribunal de origem estejam impedidos ou sejam direta ou indiretamente interessados;
o) os conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal;
p) o pedido de medida cautelar das ações diretas de inconstitucionalidade;
p) o pedido de medida cautelar das ações diretas de inconstitucionalidade;
q) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Presidente da República, do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, das Mesas de uma dessas Casas Legislativas, do Tribunal de Contas da União, de um dos Tribunais Superiores, ou do próprio Supremo Tribunal Federal;
r) as ações contra o Conselho Nacional de Justiça e contra o Conselho Nacional do Ministério Público; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
II - julgar, em recurso ordinário:
r) as ações contra o Conselho Nacional de Justiça e contra o Conselho Nacional do Ministério Público; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
II - julgar, em recurso ordinário:
a) o habeas corpus, o mandado de segurança, o habeas data e o mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão;
b) o crime político;
b) o crime político;
III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:
a) contrariar dispositivo desta Constituição ;
b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;
c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição .
d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
Parágrafo único.
§ 1º A argüição de descumprimento de preceito fundamental, decorrente desta Constituição, será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, na forma da lei. (Transformado em § 1º pela Emenda Constitucional nº 3, de 17/03/93)
A argüição de descumprimento de preceito fundamental, decorrente desta Constituição, será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, na forma da lei.
§ 1º A argüição de descumprimento de preceito fundamental, decorrente desta Constituição, será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, na forma da lei. (Transformado em § 1º pela Emenda Constitucional nº 3, de 17/03/93)
§ 2º As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações declaratórias de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal, produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciárioe ao Poder Executivo. (Incluído em § 1º pela Emenda Constitucional nº 3, de 17/03/93)
§ 2º As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 3º No recurso extraordinário o recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que o Tribunal examine a admissão do recurso, somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois terços de seus membros. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 2º As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 3º No recurso extraordinário o recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que o Tribunal examine a admissão do recurso, somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois terços de seus membros. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
- justiças especiais – trabalho, eleitoral e militar ( não tem segundo grau). 
justiça comum- divida em federal (trabalho sempre vai ser federal) e estadual..
turma recursal= juizado especial.
Olhar leis do juizado especial federal – é regida pela lei 10 295 de 2001.
Os juizados especiais, inclusive os estaduais, são regidos por leis federais. 
princípios ( dinamarco )
investidura- o estado mantem o monopólio da justiça. ela é exercida através dos magistrados Que devem ter concurso público.
Ele deixa de obter a investidura quando ele se aposenta. Um juiz que não é togado nunca poderá expedir uma sentença estatal.
Aderência ao território. 
Territorelidade- Um juiz estadual não pode atuar em âmbito federal. Há a cooperação entre os juízes para que um possa atuar em outra comarca como a carta precatória que delegará um poder, uma competência. E se eu sou uma juíza que atuo na comarca de Curitiba eu não posso atuar em um processo de Guarapuava , tenho que pedir para um juiz de lá citar a parte , não posso atuar lá sem essa “autorização”.
Inevitabilidade –
Inafastabilidade ( Didier)- artigo constitucional. Se eu tenho um direito que está sendo lesionado eu ingresso no judiciário para que esse direito seja protegido. Arbitragem não é uma forma de afastar o poder do judiciário.
princípio da investidura: a jurisdição somente é exercida por quem tenha sido regularmente e legitimamente investido na autoridade de juiz, em regra por concurso público;
princípio da aderência ao território: os magistrados somente têm autoridade nos limites territoriais do Estado;
princípio da indelegabilidade: é vedado ao juiz, que exerce atividade pública, delegar as suas funções a outra pessoa ou mesmo a outro Poder estatal;
princípio da inevitabilidade: significa que a autoridade dos órgãos jurisdicionais, sendo emanação do próprio poder estatal soberano, impõe-se por si mesma, independentemente da vontade das partes ou de eventual pacto para aceitarem os resultados do processo (posição de sujeição/submissão);
princípio da inafastabilidade ou indeclinabilidade: segundo o qual a todos é possibilitado o acesso ao Judiciário em busca da solução de suas situações litigiosas e conflitos de interesses em geral, bem assim para a administração de interesses privados pela jurisdição voluntária (artigo 5º, inciso XXXV da CF/1988);
princípio do juiz natural: assegura que ninguém pode ser privado do julgamento por juiz independente e imparcial, indicado pelas normas constitucionais e legais, proibidos os juízos/tribunais de exceção (artigo 5º, inciso XXXVII, da CF/1988);
princípio da inércia: em regra, as partes têm que tomar a iniciativa de pleitear a tutela jurisdicional.
Princípio do Juiz Natural
Em um Estado Democrático de Direito é vedado a utilização dos tribunais de exceções, ou seja, uma corte criada para o julgamento de um determinado caso específico.
Nesse sentido, surge o Princípio do juiz natural que veda a criação de tribunal de exceção, bem como, determina que o juiz deve ser competente para julgar, ou seja, ele deve ter a atribuição legal para julgar aquela matéria e pessoa naquele local.
Princípio da investidura
Para a jurisdição ser exercida é necessário que alguém seja investido na função. A investidura ocorre através de concurso público de provas e títulos, em observância a CF/88.
Contudo essa regra não é absoluta tendo algumas exceções, por exemplo, a escolha dos Ministros do STF ou ingresso nos tribunais pelo quinto constitucional[1], feitos que independem de concurso público.
Princípio da indelegabilidade
A atividade jurisdicional é indelegável, somente podendo ser exercida, pelo órgão que CF/88 estabeleceu como competente.
Assim sendo após o processo ser recebido por um Juiz, ele não poderá delegar o julgamento a terceiro ou outro juiz.
Princípio da inevitabilidade
A lide, uma vez levada ao judiciário, não poderá às partes impedir a decisão do juiz. Existindo uma decisão as partes devem cumpri-la, independente da satisfação das partes sobre ela.
Princípio da inafastabilidade
Princípio de origem constitucional, previsto no art. 5º, XXXV, daCF/88, que determina que toda lesão ou ameaça de direito não poderá ser afastada do conhecimento do Poder Judiciário.
Entretanto existe uma exceção a qual se refere às questões da justiça desportivas, onde há a necessidade do esgotamento das vias administrativas desportivas para a lide seja levada ao Judiciário.
Princípio da inércia
As partes devem provocar a jurisdição, pois ela não age de oficio. Exceção: inventário, previsto no artigo 989 do CPC. Esse princípio é considerado também uma característica da jurisdição.
Princípio da aderência ao território
A jurisdição aderirá uma base territorial e será aplicada nessa base. Atenção, existem tribunais que sua aderência será em todo o território nacional como o STF.
2. Características da Jurisdição
Substitutividade
O magistrado (de forma imparcial), substituirá as vontades das partes, aplicando o bom direito, ou seja, a vontade Estatal que foi positivado (transformado em normas), através da lei que emana do povo.
Imparcialidade
O poder jurisdicional e decorrente da lei e não de critérios subjetivos, assim sendo, para a perfeita aplicação do direito é necessário que os membros pertencentes do Poder Judiciário atuem com imparcialidade, desprovidos de qualquer interesse particular sobre a lide.
Lide
Trata-se do conflito de interesse. Uma das partes tem uma pretensão, ou seja, um desejo, que é resistido por outra parte, nascendo um conflito de interesse.
Monopólio
Somente, um órgão no Brasil possui o poder jurisdicional, o Poder Judiciário. Essa regra não é absoluta, existem varias exceções como a arbitragem (Lei 9.307/96).
Inércia
A jurisdição deve ser provocada pelas partes para que ela se manifeste, ou seja, não se move por si só, de ofício. Entretanto temos exceções, por exemplo, o inventário (art. 989 do CPC).
Unidade
Apesar do amplo território brasileiro, a jurisdição é una. Isso quer disser que o mesmo direito é aplicado de forma uniforme em todo o Brasil.
As divisões especificas por matéria ou território (Justiça Federal, Justiça do Trabalho), são separações administrativas, feitas de cunho organizacional.
Definitividade
As decisões que surgem em decorrência do poder jurisdicional, tem uma capacidade tornarem imutáveis, o que é chamado de coisa julgada.
Tal fato, ocorre somente após o transcursode toda fase recursal respeitando o princípio do duplo grau de jurisdição.
Espécies de jurisdição
Há uma divisão interna da jurisdição, feita de forma meramente pedagógica, que não retira a unicidade da jurisdição. Podendo dividi-la em contenciosa e voluntária.
A jurisdição contenciosa:
Objetiva a resolver litígios;
Existe uma lide para ser sanada;
Os participantes do processo são partes;
As decisões fazem coisas julgadas material (sobre o direito) e formal (sobre o processo);
O juiz deve limitar-se as direções estabelecida pela lei;
É composto através de um processo;
Vigora o princípio do dispositivo[2].
Já na jurisdição voluntária:
Vigora o princípio inquisitivo[3];
É composta de procedimentos;
O juiz utiliza a equidade;
Faz coisa julgada somente formal[4];
Os participantes do processo são interessados;
Objetiva uma homologação Estatal para negócios jurídicos.

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