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Método das Forças Exemplos de Aplicação em Vigas Método das Forças Vigas 3 EXEMPLO1: Analise a viga da figura por meio do Método das Forças considerando como incógnita redundante o momento fletor no apoio B. Despreze o efeito das deformações devidas à força cortante no cálculo dos coeficientes. Figura 1 – Viga contínua Figura 2 – Estrutura isostática fundamental Propriedades geométricas da seção 43 3 1008333,2 12 )50,0(20,0 mII BCBC − ⋅=⇒ ⋅ = IIII ABBCAB ⋅=⇒⋅= 744,2744,2 Módulo de elasticidade constante: E = constante Fase L Figura 3 – Fase L 43 3 1071667,5 12 )70,0(20,0 mII ABAB − ⋅=⇒ ⋅ = Método das Forças Vigas 4 Figura 4 – Diagrama de momento fletor – Fase L ∫ ∫+= AB BC LL QL EI dxmM EI dxmM D 111 EIEIIE DQL ⋅⋅ +⋅⋅⋅ + ⋅ ⋅ + ⋅⋅⋅ ⋅ = 56 )25(2348 24 )5(20 )744,2(24 )8(20 33 1 EI D EIEIEI D QLQL 857,32620,67167,10449,155 11 =⇒++= Fase 1 Figura 5 – Fase 1 Figura 6 – Diagrama de momento fletor – Fase 1 ∫∫ += BCAB EI dxm EI dxm F 2 1 2 1 11 )()( EI F EIIE F 6385,2 3 51 )744,2(3 81 1111 =⇒ ⋅ ⋅ + ⋅⋅⋅ ⋅ = Método das Forças Vigas 5 Cálculo da redundante 0DQFD Q1111QL1 ==+⇒=+ QQL DQFD kNmQ EI Q EI 88,12306385,2857,326 11 −=⇒= ⋅ + Cálculo dos esforços nas barras kNVV kNVV kNVV kNVV AC BDBD BEBE AA 02,54088,123348 2 )5(205 98,93088,123248 2 )5(205 49,95088,123 2 )8(208 52,64088,123 2 )8(208 2 2 2 2 =⇒=+⋅− ⋅ −⋅ =⇒=−⋅− ⋅ −⋅ =⇒=− ⋅ −⋅ =⇒=+ ⋅ −⋅ Pontos de cortante nulo Vão AB mXX ABAB 23,302052,64 =⇒=⋅− Vão BC kNV kNV ME MD 98,334822002,54 02,1422002,54 =+⋅+−= −=⋅+−= (Logo tem-se que a força cortante muda de sinal sob o ponto M) Pontos de momento máximo Vão AB kNmMM MÁXMÁX 05,1042 )23,3(2052,6423,3 2 =⇒ ⋅ −⋅= Vão BC (sob o ponto M) kNmMM MÁXMÁX 05,682 )2(20202,54 2 =⇒ ⋅ −⋅= VC Método das Forças Vigas 6 Diagrama de esforços solicitantes Figura 7 – Diagrama de força cortante Figura 8 – Diagrama de momento fletor Método das Forças Vigas 7 EXEMPLO2: Analise a viga da figura através do Método das Forças considerando como incógnitas redundantes os momentos fletores nos apoios A e B. Despreze o efeito das deformações devidas à força cortante no cálculo dos coeficientes. Dado: EI constante em todos os vãos da viga. Figura 9 – Viga contínua Figura 10 – Estrutura isostática fundamental Fase L Figura 11 – Fase L Figura 12 – Diagrama de momento fletor – Fase L Método das Forças Vigas 8 ∫∫ ∫ ++= CD L AB BC LL QL EI dxmM EI dxmM EI dxmM D 1111 EI D EI D QLQL 108 24 )6(12 1 3 1 =⇒ ⋅ ⋅ = ∫∫ ∫ ++= CD L AB BC LL QL EI dxmM EI dxmM EI dxmM D 2222 EI D EIEIEIEI D EIEIEIEI D QLQL QL 166206018108 6 430 16 )4(60 424 ])2()43(14[2312 24 )6(12 22 223 2 =⇒+++= ⋅ ⋅ − ⋅ ⋅ + ⋅⋅ −+⋅⋅⋅⋅⋅ + ⋅ ⋅ = Fase 1 Figura 13 – Fase 1 Figura 14 – Diagrama de momento fletor – Fase 1 ∫∫ ∫∫∫ ∫ ++==++= CDAB BCCDAB BC EI dxmm EI dxmm EI dxmm FF EI dxm EI dxm EI dxm F 2121212112 2 1 2 1 2 1 11 )()()( EI F EI F 2 3 6 1111 =⇒ ⋅ = EI FF EI FF 1 6 6 21122112 ==⇒ ⋅ == Método das Forças Vigas 9 Fase 2 Figura 15 – Fase 2 Figura 16 –Diagrama de momento fletor – Fase 2 EI F EIEI F EI dxm EI dxm EI dxm F CDAB BC ⋅ =⇒ ⋅ += ++= ∫∫ ∫ 3 10 3 42 )()()( 2222 2 2 2 2 2 2 22 Cálculo das redundantes QLDFQ 1−−= [ ] mkN EI EIEI EI EIEI EI D D Q Q ⋅ − − =⇒ ⋅ − = ⋅= − − ⋅=⇒ − − ⋅ ⋅= ⋅ =⇒−= = = = −− 53,39 24,34 224 194 17 3 166 1081 21 13/10 17 3 21 13/10 17 )(31 )(3 1713/20)( 1 3/101 121 0 0 1 2 1 22 2 1 QQ D FF FF F D QL Q Método das Forças Vigas 10 Esforços nas barras kNVV kNVV kNVV kNVV kNVV CDCD CECE BDBD BEBE AA 00,2003050,1 62,3303053,39260 2 )2(124 38,5003053,3926032124 88,36053,3924,34 2 )6(126 12,35053,3924,34 2 )6(126 2 2 2 =⇒=−⋅ =⇒=−+⋅− ⋅ −⋅ =⇒=+−⋅−⋅⋅−⋅ =⇒=−+ ⋅ −⋅ =⇒=+− ⋅ −⋅ Pontos de cortante nulo Vão AB mXX ABAB 93,201212,35 =⇒=⋅− Vão BC kNVV kNVV EDED EEEE 62,336021238,50 38,2621238,50 −=⇒−⋅−= =⇒⋅−= Logo o momento máximo no vão BC será no ponto E. Pontos de momento máximo Vão AB kNmMM MÁXMÁX 15,1724,342 )93,2(1212,3593,2 2 =⇒− ⋅ −⋅= Momento no ponto central do vão kNmMM MM 12,1724,342 )3(12312,35 2 =⇒− ⋅ −⋅= Vão BC kNmMM MÁXMÁX 23,3753,392 )2(12238,50 2 =⇒− ⋅ −⋅= Método das Forças Vigas 11 Diagrama de esforços solicitantes Figura 17 – Diagrama de força cortante Figura 18 – Diagrama de momento fletor Método das Forças Vigas 12 EXEMPLO3: Resolver a viga da figura pelo Método das Forças. Considerar apenas as deformações por flexão. Dado: EI constante. Figura 19 – Viga Contínua Figura 20 – Estrutura isostática fundamental 0 0 2 1 = = Q Q D D Fase L Figura 21 – Fase L Figura 22 – Diagrama de momento fletor – FaseL Método das Forças Vigas 13 Fase 1 Figura 23 – Fase 1 Figura 24 – Diagrama de momento fletor – Fase 1 Fase 2 Figura 25 – Fase 2 Figura 26 – Diagrama de momento fletor – Fase 2 Método das Forças Vigas 14 Cálculo dos deslocamentos (∫∫ == 2 0 8 0 1L 1QL EI mMD dx x ) (∫+ 2 0 dx x ) dx (∫+ 2 0 ) (∫+ 2 0 dx ) EI 6666,346 = dx x x (∫∫ == 2 0 8 0 2L 2QL EI mMD dx x ) (∫+ 2 0 dx x ) dx x ) (∫+ 2 0 dx x(∫+ 2 0 ) EI 3333,1293 = dx Cálculo dos coeficientes de flexibilidade (∫∫ == 4 0 8 0 11 11 EI mmF dx ) EI 3333,212 dx = (∫∫ == 4 0 8 0 21 12 EI mmF dx ) EI 3333,53 dx =x (∫∫ == 8 0 8 0 22 22 EI mmF dx ) EI 6666,1702 dx = Fase Final Cálculo das redundantes = 333,1293 666,346 EI 1 QLD = 6666,1703333,53 3333,533333,21 EI 1F QFDD QLQ += { }QL1 DDFQ Q −= − − − = − 02678,006696,0 06696,021428,0 EI1F − = × − − −= 4285,11 3214,12 333,1293 666,346 EI 1 02678,006696,0 06696,021428,0 EIQ Método das Forças Vigas 15 Cálculo das demais reações de apoio Figura 27 – Reações de apoio 01010204285,113214,120 =+−−−+⇒=∑ AVV kNVA 1071,19= 084285,11810 2 431043214,12402200 =⋅−⋅+ ⋅ ⋅−⋅++⋅−⇒=∑ AA MM kNmM A 1429,22= Diagrama de esforços solicitantes Figura 28 – Diagrama de força cortante Figura 29 – Diagrama de momento fletor Método das Forças Vigas 16 EXEMPLO4: Calcule a viga contínua abaixo usando o método das forças e em seguida trace os diagramas finais de força cortante e momento fletor. Despreze as deformações devidas à força cortante no cálculo dos coeficientes. Figura 30 – Viga contínua Dados: Seção transversal das barras AB, DE e EF – 20cm x 50cm. Seção transversal das barras BC e CD – 20cm x 40cm. Grau de indeterminação estática – (g.i.e.): - nº de vinculos externos = 2+1+1+1+1=6 - nº de equações de equilibrio = 3 - g.i.e. = 6-3=3 Figura 31 – Estrutura isostática fundamental Propriedades geométricas das seções transversais Barras AB, DE e EF 22 m1,01000cm 5020 ==⋅=A 43 4 3 m 100833,2 cm 33,208333 12 5020 −×= = ⋅ = I I Barras BC e CD 22 m08,0800cm 4020 ==⋅=A 43 4 3 m100667,1 cm 67,106666 12 4020 −×= = ⋅ = I I Método das Forças Vigas 17 Fase L Figura 32 – Fase L • Utilizando tabelas de deslocamentos em vigas isostáticas: - ''' 111 QLQLQL DDD += ABAB QL EIEI D 3333,53 24 420 ' 3 1 = ⋅ ⋅ = BCBC QL EIEI D 5,22 24 320 '' 3 1 = ⋅ ⋅ = EEIEI D BCAB QL 257,466915,223333,53 1 =+= - ''' 222 QLQLQL DDD += BCBC QL EIEI D 5,22 24 320 ' 3 2 = ⋅ ⋅ = ( )[ ] CDCDCDCDCD QL EIEIEIEIEI D 704030 16 44024314 424 2320 '' 2 2 2 =+= ⋅ ⋅ +−+⋅⋅ ⋅⋅ ⋅⋅ = EEIEI D CDBC QL 659,86691705,22 2 =+= - ''' 333 QLQLQL DDD += ( )[ ] CDCDCDCDCD QL EIEIEIEIEI D 3333,63403333,23 16 44024134 424 2120 ' 2 2 3 =+= ⋅ ⋅ +−+⋅⋅ ⋅⋅ ⋅⋅ = ( ) DEDEDEDEDE QL EIEIEIEIEI D 3333,796667,1696 6 5210 56 533260 ''3 =−= ⋅ ⋅⋅ − ⋅⋅ +⋅⋅⋅ = EEIEI D DECD QL 540,974423333,793333,63 3 =+= Método das Forças Vigas 18 Fase 1 (Q1 = 1 ; Q2 = 0 ; Q3 = 0) Figura 33 – Fase 1 111111 ''' FFF += E F EI F EI F BCAB 310,1577 3 31 '' 3 41 ' 111111 =⇒ ⋅ ⋅ = ⋅ ⋅ = EEI F BC 604,468 6 31 21 = ⋅ ⋅ = 031 =F Fase 2 (Q1 = 0 ; Q2 = 1 ; Q3 = 0) Figura 34 – Fase 2 EEI F BC 604,468 6 31 21 = ⋅ ⋅ = 222222 ''' FFF += E F EI F EI F CDBC 785,2186 3 41 '' 3 31 ' 222222 =⇒ ⋅ ⋅ = ⋅ ⋅ = EEI F CD 805,624 6 41 32 = ⋅ ⋅ = Método das Forças Vigas 19 Fase 3 (Q1 = 0 ; Q2 = 0 ; Q3 = 1) Figura 35 – Fase 3 031 =F EEI F CD 805,624 6 41 23 = ⋅ ⋅ = 333333 ''' FFF += E F EI F EI F DECD 738,2049 3 51 '' 3 41 ' 333333 =⇒ ⋅ ⋅ = ⋅ ⋅ = Fase Final Cálculo das redundantes: QFDD QLQ ⋅+= = 0 0 0 QD ×= 540,97442 659,86691 257,46691 1 EQL D E 1 738,2049805,6240 805,624785,2186604,468 0604,468310,1577 × =F Resolvendo-se o sistema: − − − = kNm kNm kNm 880,39 395,23 651,22 Q ESTRUTURA FINAL: Figura 36 – Indicação dos momentos fletores nos apoios Método das Forças Vigas 20 Cálculo das reações de apoio kNVV M BB C 75,29''0395,23 2 32065,22''3 0 2 ==+ ⋅ −− =∑ kNVV M CC B 25,30'0651,22395,23 2 320 '3 0 2 ==−+ ⋅ +− =∑ ( ) ( ) kNV V M C C D 88,45'' 0880,39395,232403220''4 0 = =+−⋅−⋅⋅− =∑ ( ) kNV V M D D C 12,34' 0395,23 2 220240880,39'4 0 2 = =− ⋅ +⋅++− =∑ ( ) kNV V M D D E 98,39'' 000,20880,39360''5 0 = =+−⋅− =∑ ( ) ( ) kNV V M E E D 02,30 0880,39510260205 0 = =−⋅+⋅++− =∑ Resumindo: kNV kNVVV kNVVV kNVVV kNV E DDD CCC BBB A 02,30 10,74 13,76 41,75 34,34 ''' ''' ''' = =+= =+= =+= = kNVV M BB A 66,45'0651,22 2 420 '4 0 2 ==+ ⋅ +− =∑ kNVV M AA B 34,340651,22 2 4204 0 2 ==+ ⋅ − =∑ Método das Forças Vigas 21 DIAGRAMAS FINAIS Figura 37 - Diagrama de força cortante Figura 38 - Diagrama de momento fletor Cálculo dos coeficientes do exemplo 4 usando o princípio dos trabalhos virtuais (P.T.V.): Diagrama de momento fletor nas diversas fases: Figura 39 -Diagramas da FASE L Figura 40 - Diagramas da FASE 1 Método das Forças Vigas 22 Figura 41 - Diagramas da FASE 2 Figura 42 - Diagramas da FASE 3 Cálculo dos deslocamentos: FASE L : ∫= dxEI mM D iLQLi ∫= 4 0 1 ( 1 AB QL EI D )dx + ∫ 3 0 (1 BCEI ) dx EIEIEIEIEI D BCABBCAB QL 257,466915,2233,53 3 315,221 3 41401 1 =+= ⋅⋅ + ⋅⋅ = (1 3 0 2 ∫= BC QL EI D ) dx + (1 2 0 ∫ CDEI ) dx+ (1 2 0 ∫ CDEI ) dx + (1 2 0 ∫ CDEI ) dx ( ) ( ) = ⋅⋅ + ⋅⋅+ + ⋅+⋅ + ⋅⋅ = 3 25,0601 6 25,021601 3 25,01101 3 315,221 2 CDCDCDBC QL EIEIEIEI D ( ) ( )CDBC BCBC QL IIEEIEI D ===+++= 659,866915,922040105,2212 (1 2 0 3 ∫= CD QL EI D )dx + (1 2 0 ∫ CDEI ) dx + (1 2 0 ∫ CDEI ) dx + (1 2 0 ∫ DEEI ) dx + (1 3 0 ∫ DEEI ) dx Método das Forças Vigas 23 ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) EEIEIEIEI D EI EIEIEIEI D DECDDECD QL DE DECDCDCD QL 540,9744233,7933,634,3293,461402033,31 3 6 206426,01 6 26,021641 6 215,02601 3 25,0601 3 25,0101 3 3 =+=++++= = ⋅ −⋅ + ⋅⋅+⋅ + ⋅+⋅ + ⋅⋅ + ⋅⋅ = Coeficientes de flexibilidade: (1 4 0 11 ∫= ABEI F )2 dx + (1 3 0 ∫ BCEI )2 dx ( ) ( ) EEEEIEI F BCAB 31,157721,93710,640 3 311 3 411 22 11 =+= ⋅ + ⋅ = (1 3 0 21 ∫= BCEI F ) dx ⇒= ⋅⋅ = EEI F BC 60,468 6 3111 21 E F 60,46812 = ⇒= 031F 013 =F (1 3 0 22 ∫= BCEI F )2 dx + (1 4 0 ∫ CDEI )2 dx ( ) ( ) EEEEIEI F CDBC 81,218661,124921,937 3 411 3 311 22 22 =+= ⋅ + ⋅ = (1 4 0 23 ∫= CDEI F ) dx ( ) ⇒= ⋅ = EEI F CD 8,624 6 411 2 23 E F 8,62432 = (1 4 0 33 ∫= CDEI F )2 dx + (1 5 0 ∫ DEEI )2 dx ( ) ( ) EEEEIEI F DECD 74,204980061,1249 3 511 3 411 22 33 =+= ⋅ + ⋅ = Método das Forças Vigas 24 EXEMPLO5: Calcule as reações de apoio da viga da figura utilizando o método das forças. Considere as deformações devidas à força cortante e ao momento fletor. A seção transversal usada trata-se de um perfil soldado de aço, padrão VS-800x111 , conforme figura. Dados: E=2,1x104 kN/cm2 (aço) G=8x103 kN/cm2 (aço) Figura 43 - Viga 4 2 2 155074 29,2 62 142 625,778,0 142 cmI A Af cmA cmA ALMA S ALMA = === =⋅= = G.I.E = 3-2=1 Estrutura isostática fundamental: Figura 44 - Estrutura isostática fundamental Fase L Figura 45 - Fase L ( ) cmDQL 7265,174536,02729,171421082 100045,029,2 155074101,28 100045,0 3 2 4 4 1 −=+−= ⋅×⋅ ⋅⋅ + ⋅×⋅ ⋅ −= Método das Forças Vigas 25 Fase 1 Figura 46 - Fase 1 10437,0100158,210236,0 142108 100029,2 155074101,23 1000 3 34 3 11 =×+= ⋅× ⋅ + ⋅×⋅ = −F Equação de compatibilidade: 01 =QD 011111 =⋅+= QFDD QLQ kN F DQ QL 84,169 10437,0 7265,17 11 1 1 ==−= (Reação vertical no apoio B) Cálculo das reações de apoio finais: (usando o método da superposição de efeitos) kNQVVV ALAA 16,28084,169145011 =⋅−=⋅+= (para cima) kNmQMMM ALAA 60,55184,16910225011 =⋅−=⋅+= (sentido anti-horário) Caso fossem desprezadas as deformações devidas à força cortante: cm EI qLDQL 2729,178 4 1 −=−= 1024,0 3 3 11 == EI LF KNQ 75,1681 = Demais reações de apoio : kNmM kNV A A 5,562 25,281 = = Erros cometidos devido à não consideração das deformações devidas à força cortante: - Erro% Q1 : %64,010084,169 84,16975,168 =× − - Erro % VA : %38,010016,280 16,28025,281 =× − - Erro % Ma : %98,110060,551 60,55150,562 =× − - Observação : O cálculo de DQL1 e de F11 se baseou no resultado obtido no exemplo a seguir, onde foi calculada a flecha na extremidade livre da viga em balanço, pelo M.C.U., considerando as deformações devidas ao momento fletor e à força cortante. Método das Forças Vigas 26 EXEMPLO6: Calcule a flecha na extremidade livre da viga em balanço submetida ao carregamento indicado, usando o método da carga unitária. Considere as deformações devidas ao momento fletor e à força cortante. Figura 47 – Viga em balanço Dados: E, G - material elástico linear isotrópico A,I - constantes geométricas da seção fs - fator de forma para cisalhamento Fase L Estrutura dada submetida ao carregamento real Figura 48 – Fase L (Momento fletor) (Força cortante) Figura 49 – Diagramas de força cortante e momento fletor - Fase L Método das Forças Vigas 27 Para efeito de integração o diagrama ML pode ser decomposto como : Figura 50 – Decomposição do diagrama de momento fletor Fase U Carrega-se a estrutura dada com uma carga unitária correspondente ao deslocamento que se pretende determinar. No caso, carga unitária vertical aplicada em B. Figura 51 – Fase U (Força cortante) (Momento fletor) Figura 52 – Diagramas de força cortante e momento fletor - Fase U Aplicando-se a equação do M.C.U. ( )( ) ( ) ⋅+++ − +⋅− +−=∆ LPqLP GA fLLqLLLqLPL EI S B 2 1 83 1)( 23 11 22 ++ +=∆ GA Lf EI Lq GA Lf EI LP SSB 283 243 Observar na resposta acima a influência da carga P, 1ª parcela, na qual está explícita a influência dasdeformações de flexão ( EI PL 3 3 ) e a influência das deformações devidas à força cortante ( GA LfP S ⋅⋅ ). De forma análoga, na 2ª parcela (influência de q) tem-se EI Lq 8 (influência das deformações de flexão) e GA LqfS 2 2 ⋅⋅ (influência da força cortante). ∫∫ ⋅ + ⋅ =⋅∆ dx GA vVfdx EI mM uL S uL B 1 Método das Forças Vigas 28 EXEMPLO7: Calcule a flecha no meio do vão da viga abaixo, considerando a contribuição da flexão e do cisalhamento. Dados: 23 24 /108 /101,2 cmkNG cmkNE ×= ×= Figura 53 – Viga bi-apoioada Propriedades geométricas da seção: 2 2 2 4 142 62 80 155074 cmAAA cmA cmA cmI ALMMESA ALMA MESA =+= = = = Fator de forma para cisalhamento: 29,2 62 142 === ALMA S A Af Fase L Figura 54 = Fase L Fase U Figura 55 = Fase U Método das Forças Vigas 29 ∫ ∫+=∆ dxGA vVfdx EI mM S O deslocamento é composto de duas parcelas, uma devida à flexão e outra devida ao cisalhamento. M∆ c∆ (infl.do momento) (infl. da força cortante) Utilizando a tabela de integrais de produto, tem-se: - contribuição do momento fletor ( M∆ ) EI M 1 =∆ ∫ 5 0 . ∫ 10 5 Substituindo os valores: m M 018,0=∆ - contribuição da força cortante ( C∆ ) GA fSC =∆ ∫ 5 0 ( . ∫ 10 5 Substituindo os valores: m C 001134,0=∆ A flecha será então: mCM 01913,0001134,0018,0 =+=∆+∆=∆ A influência da força cortante no deslocamento total é, então: C C ∆→= ∆ ∆ 0593,0 corresponde a 5,93% do deslocamento total. Método das Forças Exemplos de Aplicação em Treliças Método das Forças Treliças 33 EXEMPLO1: Determinar os esforços nas barras da treliça da figura abaixo utilizando o método das forças. Dados: − EA=constante. Figura 1 – Treliça Grau de indeterminação estática: ( ) ( ) 142632.. =⋅−+=⋅−+= nvmEIG Figura 2 - Estrutura isostática fundamental Equação de compatibilidade (deslocamento axial relativo na seção transversal da barra BD) : 01 =QD ( ) ( ) 80 60 ,cos ,sen =α =α BDNQ =1 Método das Forças Treliças 34 Fase L ( ) ( ) ( ) ( ) =−− =+−− 050 050coscos αα αα senNsenN NN CDAD CDAD =− =+ 33,83 50,62 CDAD CDAD NN NN 9272831452 ,N,N ADAD =⇒= 42105062 ,NN,N CDADCD −=⇒−= Fase 1 Q1 = 1 ( NBD = 1 ) ( ) ( ) CDADCDAD NNsenNsenNV =⇒=α−α∴=∑ 00 ( ) ( ) 010 =+α+α∴=∑ cosNcosNH CDAD ( ) 6250625012 ,N,NcosN CDADAD −=⇒−=⇒−=α Cálculo dos coeficientes Barra iL { }iLN { }i1n { }i1L LnN ⋅⋅ ( ){ }i21 Ln ⋅ AD 2,5 72,92 -0,625 -113,94 0,97656 CD 2,5 -10,42 -0,625 16,28 0,97656 BD 2,0 0 1 0 2,0 Σ = -97,66 3,953120 EAEA LnN D ii L QL 66,973 1 1 1 − = ⋅⋅ =∑ = ( ) EAEA Ln F ii 953120,33 1 2 1 11 = ⋅ =∑ = Método das Forças Treliças 35 Cálculo da redundante EA DQL 66,97 1 − = EA F 953120,311 = 011111 =+= QFDD QLQ 70,24 953120,3 )66,97(0 11 11 1 = −− = − = F DDQ QLQ Esforços axiais finais ( ) ( ) 11 QnNN iiLi ⋅+= ( ) kNN AD 48,5770,24625,092,72 =⋅−= ( ) kNNCD 86,2570,24625,042,10 −=⋅−−= kNQN BD 70,241 == Método das Forças Treliças 36 EXEMPLO2: Calcular a treliça da figura abaixo utilizando o método das forças. Dados: − EA=constante. Figura 3 – Treliça Grau de indeterminação estática: ( ) ( ) 242462.. =⋅−+=⋅−+= nvmEIG Incógnitas Redundantes: o Q1→ reação horizontal em B o Q2→ força normal na barra 6 Figura 4 - Estrutura isostática fundamental Equações de compatibilidade: 0 0 2 1 = = Q Q D D Método das Forças Treliças 37 Fase L, Fase 1 e Fase 2 Fase L Fase 1 Fase 2 Figura 5 – Fase L, Fase 1 e Fase 2 Quadro resumo dos esforços nas diversas fases Barra { }iEA iL { }iLN { }i1n { }i2n 1 EA 3 0 0 2 2− 2 EA 3 5 0 2 2− 3 EA 3 -10 0 2 2− 4 EA 3 5 -1 2 2− 5 EA 23 25− 2 1 6 EA 23 0 0 1 Método das Forças Treliças 38 Cálculo dos coeficientes das matrizes e vetores Barra { }i1L LnN ⋅⋅ { }i2L LnN ⋅⋅ ( ){ }i21 Ln ⋅ { }i21 Lnn ⋅⋅ ( ){ }i22 Ln ⋅ 1 0 0 0 0 1,5 2 0 2 15− 0 0 1,5 3 0 2 30 0 0 1,5 4 -15 2 15− 3 2 3 1,5 5 230− -30 26 6 23 6 0 0 0 0 23 Σ = -57,4264 -30 11,4853 8,1213 14,4853 EAEA LnN D ii L QL 4264,576 1 1 1 − = ⋅⋅ =∑ = EAEA LnN D ii L QL 0,306 1 2 2 − = ⋅⋅ =∑ = ( ) EAEA Ln F ii 4853,116 1 2 1 11 = ⋅ =∑ = EAEA Lnn FF ii 1213,86 1 21 1221 = ⋅⋅ == ∑ = ( ) EAEA Ln F ii 4853,146 1 2 2 22 = ⋅ =∑ = Notar que nos somatórios acima o índice i varia de 1 a 6, onde 6 é o número de barras da treliça. Método das Forças Treliças 39 Cálculo das redundantes − − = 30 4264,57 EA 1 QLD = 4853,141213,8 1213,84853,11 EA 1F 0QFDD QLQ =+= Q1 = 5,858 kN Q2 = -1,213 kN Forças normais finais ( ) ( ) ( ) 2i21i1iLi QnQnNN ⋅+⋅+= (Superposição de efeitos) N1 = 0,858 (barra CD) N2 = 5,858 (barra AB) N3 = - 9,142 (barra AC) N4 = 0 (barra BD) N5 = 0 (barra BC) N6 = - 1,213 (barra AD) Métododas Forças Treliças 40 EXEMPLO3: Considerando a treliça da figura e a relação de áreas das suas barras, determinar o valor da área mínima necessária para as barras tracionadas, sendo a tensão admissível do aço igual a 160 Mpa. Utilizar o método da flexibilidade. (Obs.: não é necessário analisar as barras comprimidas, que dependem do índice de esbeltez). Figura 6 - Treliça Dados: E = 205 GPa A1 = A2 = A3 = 3A A4 = A5 = A6 = A A7 = A8 = A9 = A10 = 2A Estrutura isostática fundamental G.I.E = ( b + v ) – 2 n = (10 + 4) – 12 = 2 Figura 7 – Estrutura isostática fundamental Equações de compatibilidade : 0 0 2 1 = = Q Q D D Método das Forças Treliças 41 Fase L: Figura 8 – Fase L °=⇒= 87,36 0,2 5,1 tan αα = = 8,0cos 6,0sen α α °=⇒= 57,26 0,3 5,1 tan ββ = = 894,0cos 447,0sen β β kNVVM CCA 75,3805,11047200 −=⇒=⋅++⋅⇒=∑ kNVVV AA 75,1802075,380 −=⇒=+−⇒=∑ kNHHH AA 100100 −=⇒=+⇒=∑ Figura 9 – Forças normais nas barras – Fase L Nó A: kNNNV AEAE 25,31075,186,0.0 =⇒=−⇒=∑ kNNNH ABAB 150108,025,310 −=⇒=−+⋅⇒=∑ Método das Forças Treliças 42 Nó B: 00 =⇒=∑ EBNV kNNNNH BCBCAB 1500 −=⇒=−⇒=∑ Nó E: 06,0.6,0.0 =++⇒=∑ CEEBAE NNNV kNNN CECE 25,3106,0.06,025,31 −=⇒=++⋅ 08,0.8,0.0 =−−⇒=∑ CEEFAE NNNH ( ) kNNN EFEF 5008,025,318,025,31 =⇒=⋅−−−⋅ Nó F: 0894,0.100 =−−⇒=∑ FDEF NNH kNNN FDFD 74,440894,01050 . =⇒=−− 0447,0.0 =+⇒=∑ FDFC NNV kNNN FCFC 200447,07,44 −=⇒=⋅+ Nó C: 08,0.0 =−+⇒=∑ CDBCCE NNNH kNNN CDCD 400158,025,31 −=⇒=−−⋅− 075,386,00 . =++⇒=∑ FCCE NNV kNNN FCFC 20075,386,025,31 −=⇒=++⋅− Nó D: 0447,0.200 =+−⇒=∑ FDNV kNN FD 74,44=⇒ 0894,0.0 =+⇒=∑ FDCD NNH kNNCD 40−=⇒ Fase 1: (Q1 = 1 ; Q2 = 0) Figura 10 – Fase 1 0'0'.40 =⇒=⇒=∑ cCA VVM 0'0 =⇒=∑ AVV 1'0 −=⇒=∑ AHH Método das Forças Treliças 43 Figura 11 – Forças normais nas barras – Fase 1 Nó A: 00 =⇒=∑ AENV 10 =⇒=∑ ABNH Nó B: 00 =⇒=∑ EBNV 10 =⇒=∑ BCNH Nó E: 06,0.6,0.0 =++⇒=∑ CEEBAE NNNV 0=⇒ CEN 08,0.8,0.0 =++−⇒=∑ CEEFAE NNNH 0=⇒ EFN Nó F: 0894,0.0 =−⇒=∑ FDEF NNH 0=⇒ FDN 0447,0.0 =+⇒=∑ FDFC NNV 0=⇒ FCN Nó C: 018,0.0 =−−+⇒=∑ CDBCCE NNNH 0=⇒ CDN 06,00 . =+⇒=∑ FCCE NNV 0=⇒ FCN Nó D: 0447,0.0 =⇒=∑ FDNV 0=⇒ FDN 0894,0.0 =+⇒=∑ FDCD NNH 0=⇒ CDN Método das Forças Treliças 44 Fase 2: (Q1 = 0 ; Q2 = 1) Figura 12 – Fase 2 0"0 =⇒=∑ cA VM 0"0 =⇒=∑ AVV 0"0 =⇒=∑ AHH Figura 13 – Forças normais nas barras – Fase 2 Nó A: 0;0 == ABAE NN Nó D: 0;0 == DFCD NN Nó B: 8,0;6,0 −=−= BCEB NN Nó C: 6,0;1 −== FCCE NN Nó E: 8,0;1 −== EFCE NN Nó F: 6,0;0 −== FCFD NN Método das Forças Treliças 45 Barra { }iA iL { }iLN { }i1n { }i2n 1 3A 2,0 -15 1 0 2 3A 2,0 -15 1 -0,8 3 3A 3,0 -40 0 0 4 A 2,5 31,25 0 0 5 A 2,0 50 0 -0,8 6 A 3,35 44,74 0 0 7 2A 1,5 0 0 -0,6 8 2A 1,5 -20 0 -0,6 9 2A 2,5 -31,25 0 1 10 2A 2,5 0 0 1 Barra i L A LnN ⋅⋅ 1 i L A LnN ⋅⋅ 2 ( ) i A Ln ⋅ 2 1 iA Lnn ⋅⋅ 21 ( ) i A Ln ⋅ 2 2 1 A 10− 0 A 6667,0 0 0 2 A 10− A 8 A 6667,0 A 5333,0− A 4267,0 3 0 0 0 0 0 4 0 0 0 0 0 5 0 A 80− 0 0 A 28,1 6 0 0 0 0 0 7 0 0 0 0 A 27,0 8 0 A 9 0 0 A 27,0 9 0 A 0625,39− 0 0 A 25,1 10 0 0 0 0 A 25,1 Σ = A 20− A 0625,102− A 3333,1 A 5333,0− A 7467,4 DQL1 DQL2 F11 F12 F22 Método das Forças Treliças 46 Equação de compatibilidade DQ = DQL + F Q = 0 DQL + F Q = DQ − − + − − = 2 1 7467,45333,0 5333,03333,11 0625,102 201 0 0 Q Q EAEA Q1 = 24,711 kN Q2 = 24,278 kN Esforços nas barras da estrutura hiperestática N = NL + n1.Q1 + n2.Q2 N1 = -15+1 . 24,711 = 9,711 kN N2 = -15+1 . 24,711 – 0,8 . 24,278 = -9,711 kN N3 = -40,0 kN N4 = 31,25 kN N5 = 50 – 0,8 . 24,278 = 30,577 kN N6 = 44,74 kN N7 = -0,6 . 24,278 = -14,567 kN N8 = -20 – 0,6 . 24,278 = -34,567 kN N9 = -31,25 + 1 . 24,278 = -6,972 kN N10 = 24,278 kN Área mínima 2/16160 cmkNMPaadm ==σ kNF 74,44max = 2 minmin max min 796,216 74,44 cmAAFA A F adm =⇒=⇒=⇒= σ σ Método das Forças Treliças 47 EXEMPLO4: Calcule as forças normais da treliça da figura utilizando o Método da Flexibilidade (Método das Forças). Dados: − E = 2,1x104 kN/cm2 − Área da seção transversal das barras: • A1 = A2 = A3 = A8 = A15 = A16 = A17 = 3,0 cm2 • A4 = A7 = 10,0 cm2 • A5 = A6 = A11 = A12 = 5,0 cm2 • A9 = A10 = A13 = A14 = 20,0 cm2 Figura 14 - Treliça Método das Forças Treliças 48 Estrutura Isostática Fundamental - Grau de Inderteminação Estática: �. �. � � �� � � 2 � � �17 � 3 � 2 9 � 2 - Incógnitas Redundantes: �� � força normal na barra 5 �� � força normal na barra 11 Figura 15 – Estrutura Isostática Fundamental � � ������ �3,01,0 � 71,565° $ � ������ �1,00,5 � 63,435° &'��� � 0,949 �(&�� � 0,316 &'��$ � 0,894 �(&�$ � 0,447 aa � $ Método das Forças Treliças 49 Fase L Figura 16 – Fase L Reações de Apoio: *+, � 0 - �3./ � 20 3 � 15 6 � 10 7 � 0 - ./ � 2203 *0 � 0 - 10 � 15 � 20 � 0, � 0 - 0, � �45 *. � 0 - ./ � ., � 0 - ., � �2203 Nó I: *. � 0 - 1� 0,894 � 1� 0,894 � 0 - 1� � �1� *0 � 0 - 10 � 1� 0,447 � 1� 0,447 � 0 - 1� � �1� � 11,180 Nó G: *0 � 0 - 12 � 1� 0,447 � 0 - 12 � �5 *. � 0 - 1� 0,894 � 13 � 0 - 13 � 10 aa � $ Método das ForçasTreliças 50 Nó H: *0 � 0 - 15 � 12 � 1� 0,447 � 14 0,316 � 0 - 14 � 79,057 *. � 0 - 1� 0,894 � 14 0,949 � 15 � 0 - 15 � �85 Nó D: *. � 0 - 1�3 0,949 � ./ � 0 - 1�3 � �77,300 *0 � 0 - 1�5 �1�3 0,316 � 0 - 1�5 � 24,444 Nó C: *. � 0 - 1�2 � 0 *0 � 0 - 1�5 �1�4 � 0 - 1�4 � 24,444 Nó F: *. � 0 - 15 � 1�2 � 1�� 0,949 � 1�3 0,949 � 0 - 1�� � �12,298 *0 � 0 - 20 � 1�3 0,316 � 16 � 1�� 0,316 � 0 - 16 � �0,556 Nó E: *0 � 0 - 16 � 14 0,316 � 17 0,316 � 0 - 17 � 77,300 Nó B: *. � 0 - 1�8 �1�� 0,949 � 0 - 1�8 � 11,667 *0 � 0 - 1�4 �1�� 0,316 � 1�9 � 0 - 1�9 � 20,556 Método das Forças Treliças 51 Fase 1 Figura 17 – Fase 1 Reações de Apoio: 0, � ., � ./ � 0 Nó I: 1� � 0 1� � 0 Nó D: *. � 0 - 1�3 � 0 *0 � 0 - 1�5 � 0 Nó C: *. � 0 - 1�2 � 0 *0 � 0 - 1�4 � 0 Nó A: *. � 0 - 17 � 0 *0 � 0 - 1�9 � 0 aa � $ Método das Forças Treliças 52 Nó B: *0 � 0 - 1�� � 0 *. � 0 - 1�8 � 0 Nó F: *. � 0 - 15 � 1 0,949 � 0 - 15 � �0,949 *0 � 0 - �16 � 1 0,316 � 0 - 16 � �0,316 Nó G: *. � 0 - �1 0,949 � 13 � 0 - 13 � �0,949 *0 � 0 - 12 � 1 0,316 � 0 - 12 � �0,316 Nó H: *. � 0 - �14 0,949 � 15 � 0 - 14 � 1 Fase 2 Figura 18 – Fase 2 aa � $ Método das Forças Treliças 53 Reações de Apoio: 0, � ., � ./ � 0 Nó I: 1� � 0 1� � 0 Nó D: *. � 0 - 1�3 � 0 *0 � 0 - 1�5 � 0 Nó A: *. � 0 - 17 � 0 *0 � 0 - 1�9 � 0 Nó G: *. � 0 - 13 � 0 *0 � 0 - 12 � 0 Nó H: *0 � 0 - 14 � 0 *. � 0 - 15 � 0 Nó C: *. � 0 - 1�2 � 1 0,949 � 0 - 1�2 � �0,949 *0 � 0 - �1�4 � 1 0,316 � 0 - 1�4 � �0,316 Nó E: *0 � 0 - 16 � 1 0,316 � 0 - 16 � �0,316 *. � 0 - �1 0,949 � 1�8 � 0 - 1�8 � �0,949 Nó F: *. � 0 - �1�� 0,949 � 1�2 � 0 - 1�� � 1 Método das Forças Treliças 54 Quadro Resumo dos Esforços Axiais: Barra :;<= :><= :1?<= :��<= :��<= 1 3 1,118 11,180 0 0 2 3 1,118 -11,180 0 0 3 3 1 -5 -0,316 0 4 10 3 10 -0,949 0 5 5 3,162 0 1 0 6 5 3,162 79,057 1 0 7 10 3 -85 -0,949 0 8 3 1 -0,556 -0,316 -0,316 9 20 3,162 77,300 0 0 10 20 3 11,667 0 -0,949 11 5 3,162 0 0 1 12 5 3,162 -12,298 0 1 13 20 3 0 0 -0,949 14 20 3,162 -77,300 0 0 15 3 1 20,556 0 0 16 3 1 24,444 0 -0,316 17 3 1 24,444 0 0 Cálculo dos Coeficientes das Matrizes e Vetores: Barra @1? . ��. >; A= @ 1? . ��. >; A= B ��� �. >; C= @ ��. ��. >; A= B ��� �. >; C= 1 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 3 0,52705 0 0,03333 0 0 4 -2,84605 0 0,27 0 0 5 0 0 0,63246 0 0 6 50 0 0,63246 0 0 7 24,19142 0 0,27 0 0 8 0,05856 0,05856 0,03333 0,03333 0,03333 9 0 0 0 0 0 10 0 -1,66020 0 0 0,135 11 0 0 0 0 0,63246 12 0 -7,77778 0 0 0,63246 13 0 0 0 0 0,135 14 0 0 0 0 0 15 0 0 0 0 0 16 0 -2,57667 0 0 0,03333 17 0 0 0 0 0 ∑ � 71,93098 -11,95608 1,87158 0,03333 1,60158 Método das Forças Treliças 55 EF?� � 71,93098� EF?� � � 11,95608 � G�� � 1,87158� G�� � G�� � 0,03333 � G�� � 1,60158 � Solução do Sistema de Equações EF? � 1� H 71,93098�11,95608I G � 1 � J1,87158 0,033330,03333 1,60158K EF � EF? � G� �� � �38,581 L1 �� � 8,268 L1 Esforços Axiais Finais 1� � 11,180 L1 1� � �11,180 L1 12 � 7,200 L1 13 � 46,601 L1 19 � �38,581 L1 14 � 40,476 L1 15 � �48,399 L1 16 � 9,030 L1 17 � 70,300 L1 1�8 � 3,823 L1 1�� � 8,268 L1 1�� � �4,030 L1 1�2 � �7,844 L1 1�3 � �77,300 L1 1�9 � 20,556 L1 1�4 � 21,830 L1 1�5 � 24,444 L1 Método das Forças Exemplos de Aplicação em Pórticos Método das Forças Pórticos 59 Análise de Pórticos Planos Deformações possíveis de ocorrer nos pórticos são devidas a: • Momento Fletor • Força Normal • Força Cortante ∫ ∫∫ ++=∆ dxGA Vvfdx EA Nndx EI Mm x1 s Deformação preponderante: • Devida a momento fletor Cálculo dos coeficientes: - Considerar sempre o efeito das deformações devidas ao momento fletor ∫ ∫∫ ++= dxGA Vvfdx EA Nn dx EI Mm D js jj QLj ∫ ∫∫ ++= dxGA vvfdx EA nn dx EI mm F jis jiji ij Método das Forças Pórticos 61 EXEMPLO1: Analisar o pórtico dado considerando as deformações por flexão e as deformações axiais. Dados: - EI = constante. - EA= constante. - Seção Transversal: 20x50 cm2. Figura 1 – Pórtico plano Grau de indeterminação estática: 3 Figura 2 - Estrutura isostática fundamental Fase L Figura 3 – Fase L A A A B B B B B C C C Método das Forças Pórticos 62 Diagramas Força normal: nula nas duas barras (VL) (ML) Figura 4 – Diagramas de força cortante e momento fletor – Fase L Fase 1 Figura 5 – Fase 1 Diagramas (N1) (V1) (M1) Figura 6 – Diagramas de força normal, força cortante e momento fletor – Fase 1 A B A B C C B B A B B C A A A B B C B B C B C Método das Forças Pórticos 63 Fase 2 Figura 7 – Fase 2 Diagramas (N2) (V2) (M2) Figura 8 – Diagramas de força normal, força cortante e momento fletor – Fase 2 Fase 3Figura 9 – Fase 3 A B B A C B B A C A B B B C C B A B B C Método das Forças Pórticos 64 Diagramas Força normal: nula nas duas barras. Força cortante: nula nas duas barras. Figura 10 – Diagrama de momento fletor – Fase 3 Propriedades geométricas 43 3 100833,2 12 5,02,0 mI −×=⋅= IA I A 4848 =⇒= 21,05,02,0 mA =⋅= Cálculo de DQL ∫∫∫∫ +++= BC jL AB jL BC jL AB jL QLj dxEA nN dx EA nN dx EI mM dx EI mM D 00001 +++=QLD ( )( ) EIEI DQL 500000055102240 6 11 2 − =+++ ⋅+⋅−= ( ) EIEI DQL 60000051240 2 11 3 − =+++ ⋅⋅−= Cálculo dos coeficientes de F ∫∫∫∫ +++= BC ji AB ji BC ji AB ji ij dxEA nn dx EA nn dx EI mm dx EI mm F ( )( ) EIEIEIEAEIEAEI F 24 517 48 10 3 6410 3 6401011444 3 1011 =+=+=+ ⋅⋅ + ⋅−− ⋅+= 00001221 +++== FF A B B C Método das Forças Pórticos 65 ( ) EIEI FF 800441 2 101331 −=++ ⋅−⋅ ⋅+== ( ) ( ) EIEIEIEAEIEAEI F 12 4001 48 4 3 10004 3 100041100101010 3 1 22 =+=+= ⋅−⋅− +++ ⋅⋅ ⋅= EIEI FF 5000010110 2 1 2332 =+++ ⋅⋅ ⋅== EIEIEI F 1400411101133 =++ ⋅⋅ + ⋅⋅ = Fase Final − − = 14508 504167,3330 805417,21 EI 1F − −= 600 5000 0 EI 1 QLD QFDD QLQ += − − = 4291,42 3590,21 7571,15 Q • Caso fosse omitido o efeito das deformações axiais: − − = 14508 503333,3330 803333,21 EI 1F − −= 600 5000 0 EI 1 QLD − − = 8571,42 4286,21 0714,16 Q Método das Forças Pórticos 66 Esforços finais (considerando as deformações axiais) Figura 11 – Esforços finais Por equilíbrio: kN76,15HA = kN64,2636,2148VA =−= kNmM A 84,6843,421036,21548 =+⋅−⋅= kN76,15HC = kN36,21VC = kNmM C 60,20476,1543,42 =⋅+−= Diagramas de esforços solicitantes Figura 12 – Diagramas de força normal, força cortante e momento fletor A B B C A B C B A C C (N) (V) (M) Método das Forças Pórticos 67 EXEMPLO2: Calcular as reações de apoio do pórtico da figura utilizando o método da flexibilidade, incluindo as deformações devidas ao momento fletor, à força normal e à cortante. Traçar os diagramas finais de esforços solicitantes. Figura 13 – Pórtico plano Dados: E = 205 GPa 20,0=ν G.I.E = 3 + 2 - 3 ⇒ G.I.E. = 2 Figura 14 – Estrutura isostática fundamental Propriedades geométricas Área = 15 . 1,25 + 15 . 1,25 + 1,0 . 27,5 = 65 cm2. I = =− 33 12 5,27 .14 12 30 .15 9486,98 cm4. EA = 1.332.500 kN EI = 19.448,3 kNm2 Método das Forças Pórticos 68 Fase L Figura 15 – Fase L 447,0cos894,0sen2 2 4 tan ==== βββ 00 =⇒=∑ ALHH kNVVM CLCLA 75,10302.5022 5,5 .5,5.20.60 =⇒=− +−⇒=∑ kNVVV ALAL 25,560505,5.2075,1030 =⇒=−−+⇒=∑ Figura 16 – Decomposição dos esforços – Fase L Método das Forças Pórticos 69 Figura 17 – Diagramas da fase L Barra BC: kNmMmX XXXM mXXXV 48,1133125,0 40 2 2025,65,112 3125,02025,602025,6 2 =⇒= ≤≤−+= =⇒−=⇒−= Fase 1 (Q1 = 1 ; Q2 = 0) Figura 18 – Fase 1 (VL) (NL) (ML) Método das Forças Pórticos 70 6 1 '0'.610 =⇒=−⇒=∑ CCA VVM 6 1 '0 −=⇒=∑ AVV 0'0 =⇒=∑ AHH Figura 19 – Decomposição dos esforços – Fase 1 Diagramas Figura 20 – Diagramas da Fase 1 (M1) (N1) (V1) Método das Forças Pórticos 71 Fase 2 (Q1 = 0 ; Q2 = 1) Figura 21 – Fase 2 kNVVM CCA 667,0"0".64.10 =⇒=+−⇒=∑ kNVV A 667,0"0 −=⇒=∑ kNHH A 1"0 −=⇒=∑ Figura 22 – Decomposição dos esforços – Fase 2 Diagramas Figura 23 – Diagramas da fase 2 (M2) (N2) (V2) Método das Forças Pórticos 72 Cálculo dos deslocamentos ( ) ( )( ) ( ) ( ) ( )[ ]472,41491,0312,50 1332500 14667,040 3 1 45,225,1122667,0 6 1472,4667,0215,112 6 1 31,19448 1 1 ⋅⋅−+ ⋅⋅⋅ +⋅−+⋅⋅⋅+⋅⋅+⋅⋅=QLD radxDD QLQL 2 1 52 1 1065,11052,21065,1 −−− =⇒×−×= ( ) ( )( ) ( ) ( )[ ]472,4043,1312,50 1332500 1 45,225,1122667,2 6 14667,240 3 1472,4667,25,112 3 1 31,19448 1 2 ⋅⋅−+ ⋅−⋅⋅⋅⋅+⋅⋅⋅+⋅⋅⋅=QLD mxDD QLQL 2 2 42 2 1086,41076,11088,4 −−− =⇒×−×= Cálculo dos coeficientes de flexibilidade ( )( ) ( )[ ]472,41491,0 1332500 1 4667,0 3 1472,4667,011667,0667,0667,0112 6 1 31,19448 1 2 2 11 ⋅+ ⋅⋅+⋅⋅+⋅+⋅+⋅⋅⋅=F 4 11 1092,1 −= xF ( )[ ]4472,4043,1 1332500 14667,2 3 1472,4667,2 3 1 31,19448 1 222 22 +⋅+ ⋅⋅+⋅⋅=F 3 22 1004,1 −= xF ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )[ ] 4 1221 1221 1061,3 472,4043,11491,0 1332500 1 4667,2667,0 3 1472,4667,021667,2 6 1 31,19448 1 −×== ⋅⋅+ ⋅⋅⋅+⋅⋅+⋅⋅== FF FF Método das Forças Pórticos 73 Equação de compatibilidadeDQ = DQL + FQ = 0 + = −− −− − − 2 1 34 44 2 2 . 1004,11061,3 1061,31092,1 1086,4 1065,1 0 0 Q Q xx xx x x Q1 = 5,545 kN m Q2 = -48,656 kN m Estrutura Hiperestática VA = VAL + VA’.Q1 + VA”.Q2 VA = 56,25 - 0,1667 . 5,545 + (- 0,6667) . (- 48,656)) VA = 87,76 kN VC = VCL + VC’.Q1 + VC”.Q2 VC = 103,75 + 0,1667 . 5,545 + 0,6667 . (- 48,656) VC = 72,24 kN HA = HAL + HA’.Q1 + HA”.Q2 HA = -1 - (-48,656) HA = 48,656 kN Estrutura Final Figura 24 – Reações de apoio 48,656kN 72,24kN 48,656kN 87,76kN 5,545kNm Método das Forças Pórticos 74 Diagramas Finais Figura 25 – Diagramas de força normal, força cortante e momento fletor 48,656kN 100,21kN 37,76kN 42,24kN 1,89m 4,27kN 13,55kNm 13,55kNm 22,11kNm 5,545kNm M V N Método das Forças Pórticos 75 α EXEMPLO3: Calcular o pórtico da figura abaixo pelo método das forças considerando: (1) As deformações devidas ao momento fletor, força cortante e força normal. (2) Apenas as deformações devidas ao momento fletor e à força normal. (3) Apenas as deformações devidas ao momento fletor. Adotar como incógnitas redundantes o momento no apoio A (Q1) e o momento fletor na extremidade B da barra AB (Q2) . Dados: - Seção transversal retangular constante: b=20cm; h=40cm - Módulo de elasticidade: E=3,0x107 kN/m2 - Coeficiente de Poisson: ν = 0,2 Figura 26 – Pórtico plano Figura 27 - Estrutura isostática fundamental (E.I.F) Método das Forças Pórticos 76 Propriedades Geométricas do Pórtico e da Seção Transversal 43 3 100667,1 12 )40,0(20,0 mI −⋅=⋅= 208,040,020,0 mA =⋅= 75= I A sendo E=constante ⇒ EA = 75EI o310,11 5 1 tan = = Arcα 196116,0)( 98058,0)( = = α α Sen Cos Seção retangular ⇒ fs = 1,2 ( ) 4,2 E 12 EG = υ+ = ( ) EI25,31I75 4,2 EGA = = Comprimento da Barra BC = m Cos lBC 099,5 5 == α Fase L Figura 28 – Fase L Reações de Apoio: ∑ =⇒=⋅= 0030)( AAABB HHM ∑ =⇒−== 00 CCA HHHH ∑ =⇒=⋅⋅−⋅= kNVVM AAC 40,860362450 ∑ =⇒=⋅−+= kNVVV CC 60,57024640,860 Método das Forças Pórticos 77 Diagramas da Fase L Figura 29 – Diagrama de força normal, força cortante e momento fletor – Fase L Fase 1 (Q1=1; Q2=0) Figura 30 – Fase 1 Reações de Apoio: ∑ =⇒=⋅−= 3 10310)( AA AB B HHM ∑ −=⇒−== 3 10 CCA HHHH ∑ =⇒=⋅−+⋅= 15 104 3 1150 AAC VVM ∑ −=⇒−== 15 10 CCA VVVV A A A B B B C C C D D D NL VL ML Método das Forças Pórticos 78 Diagramas da Fase 1 Figura 31 – Diagramas de força normal, força cortante e momento fletor – Fase 1 Fase 2 (Q1=0; Q2=1) Figura 32 – Fase 2 A A A B B B C C C D D D N1 V1 M1 Método das Forças Pórticos 79 Reações de Apoio: ∑ −=⇒=+⋅= 3 10130)( AA AB B HHM ∑ =⇒−== 3 10 CCA HHHH ∑ −=⇒=−+⋅ −−⋅= 15 40114 3 150 AAC VVM ∑ =⇒−== 15 40 CCA VVVV Diagramas da Fase 2 Figura 33 – Diagramas de força normal, força cortante e momento fletor – Fase 2 N2 V2 M2 A B C D A B C D A B C D Método das Forças Pórticos 80 Fase Final (1) Considerando as deformações devidas ao momento fletor, força cortante e força normal. • Cálculo do Vetor DQL: 111 111 1 QLQLQL L S LL QL DDDdxGA vVfdx EA nNdx EI mMD ′′′+′′+′=++= ∫∫∫ 222 222 2 QLQLQL L S LL QL DDDdxGA vVfdx EA nNdx EI mMD ′′′+′′+′=++= ∫∫∫ Influência do Momento Fletor: 01 =′QLD EIEI DQL 079,107099,510,75 3 1099,51)12( 3 1012 = ⋅⋅⋅+⋅⋅−⋅+=′ − Influência da Força Normal: ( ) ( ) EAEA DQL 095,18099,524,1230,1134,0 2 13 15 140,8611 = ⋅−⋅−+⋅ − ⋅−=′′ ( )( ) EAEA DQL 028,70099,530,1124,12379,0 2 13 15 440,8612 − = ⋅+−+⋅ ⋅−=′′ − Influência da Força Cortante: 01 =′′′QLD ( )( ) GAGA DQL 820,2099,548,5618,611961,0 2 112,12 − = ⋅−−⋅=′′′ Portanto: EIEIEA DQL 241,0 75 095,180095,1801 ==++= EIEIEIEIGAEAEI DQL 055,106 25,31 820,2 75 028,70079,107820,2028,70079,107 2 =−−=−−= Método das Forças Pórticos 81 Cálculo da Matriz F: ( ) ( ) ( ) 111111 2 1 2 1 2 1 11 FFFdxGA vfdx EA ndx EI mF S ′′′+′′+′=++= ∫∫∫ 212121 212121 1221 FFFdxGA vvfdx EA nndx EI mmFF S ′′′+′′+′=++== ∫∫∫ ( ) ( ) ( ) 222222 2 2 2 2 2 2 22 FFFdxGA vfdx EA ndx EI mF S ′′′+′′+′=++= ∫∫∫ - Influência do Momento Fletor: ( ) EIEI F 130,1 3 11 2 11 = ⋅=′ EIEI F 2 1311 6 11 21 = ⋅⋅⋅=′ ( ) ( ) EIEI F 6997,2099,50,1 3 130,1 3 11 22 22 = ⋅+⋅=′ − Influência da Força Normal: ( ) EAEA F 6028,0099,5340,03 15 11 2 2 11 = ⋅−+⋅ − =′′ EAEA F 7104,0099,5379,0340,03 15 4 15 11 21 − = ⋅⋅−⋅⋅−=′′ ( ) EAEA F 9458,0099,5379,03 15 41 2 2 22 = ⋅+⋅ =′′ − Influência da Força Cortante: GAGA F 40,03 3 12,1 2 11 = ⋅ − =′′′ GAGA F 40,03 3 1 3 12,1 21 − = ⋅ − =′′′ Método das Forças Pórticos 82 ( ) GAGA F 6353,0099,51961,03 3 12,1 2 2 22 = ⋅−+⋅ =′′′ Somando as três contribuições: EIEIEIEIGAEAEI F 02084,1 25,31 40,0 75 6028,0140,06028,01 11 =++=++= EIEIEIEIGAEAEI F 47773,0 25,31 40,0 75 7104,0 2 140,07104,0 2 1 21 =−−=−−= EIEIEIEIGAEAEI F 73264,2 25,31 6353,0 75 9458,06997,26353,09458,06997,2 22 =++=++= • Solução do Sistema de Equações (Cálculo das Redundantes): QFDD QLQ += = 055,106 241,0 EI 1 QLD = 73264,247773,0 47773,002084,1 EI 1F − = 224,42 523,19Q kN.m (2) Considerando apenas as deformações devidas ao momento fletor e à força normal. • Solução do Sistema de Equações: QFDD QLQ += = 145,106 241,0 EI 1 QLD = 71231,249053,0 49053,000804,1 EI 1F − = 862,42 611,20Q Método das Forças Pórticos 83 (3) Considerando apenas as deformações devidas ao momento fletor. • Solução do Sistema de Equações: QFDD QLQ += = 079,107 0 EI 1 QLD = 6997,25,0 5,01 EI 1F − = 711,43 856,21Q Comparação dos Resultados Resumo dos Resultados Flexão + Axial + Cisalhamento Flexão + Axial Flexão Q1 19,523 20,611 21,856 kNm Q2 -42,224 -42,862 -43,711 kNm • Erros considerando apenas deformações devidas à flexão: %95,11100 523,19 523,19856,21%1 =× − =∆Q %66,3100 224,42 224,42711,43%2 =× − +− =∆Q • Erros considerando deformações devidas à flexão e à força axial: %57,5100 523,19 523,19611,20%1 =× − =∆Q %51,1100 224,42 224,42862,42%2 =× − +− =∆Q Método das Forças Exemplos de Aplicação em Grelhas Método das Forças Grelhas 87 EXEMPLO1: Calcule os esforços na grelha abaixo usando o Método das Forças. Despreze as deformações devidas à força cortante. Figura 1 – Grelha Estrutura Isostática Fundamental Figura 2 – Estrutura Isostática Fundamental Fase L Figura 3 – Fase L Método das Forças Grelhas 88 Fases 1, 2 e 3 Figura 4 – Fases 1, 2 e 3 Momentos Fletores Método das Forças Grelhas 89 Momentos de Torção Cálculo dos Deslocamentos dx GJ tTdx EI mMD LLQL ∫∫ += 111 .. ( )( ) ( )( ) ( )( ){ }0,3.0,19010,3.0,15,22 3 20,3.0,190 2 11 1 −+ +−= GJEI DQL EIEIGJEI DQL 4059027090 1 −−=−−= EI DQL 495 1 −= dx GJ tTdx EI mMD LLQL ∫∫ += 222 .. ( )( ) 00,3.0,1180. 2 11 2 + −−= EI DQL EI 270D 2QL = dx GJ tTdx EI mMD LLQL ∫∫ += 333 .. Método das Forças Grelhas 90 ( )( ) ( )( ) ( )( )( ) ( )( ){ }0,3.0,3901 0,30,3180. 3 10,3.0,35,22. 3 10,3.900,3. 3 11 3 −−+ −−+−+−−= GJ EI DQL EIEIGJEI DQL 12155,7428105,742 3 +=+= EI DQL 5,1957 3 = Cálculo dos coeficientes de Flexibilidade dx GJ tdx EI mF ∫∫ += 2 1 2 1 11 ( ) ( ) ( ) ( ){ } ( ) ( ) ( ) ( ){ }0,30,10,30,110,30,10,30,11 222211 −+++= GJEIF EIEIGJEI F 966611 +=+= EI F 1511 = dx GJ ttdx EI mmFF ∫∫ +== 21211221 .. 0001221 =+== FF dx GJ ttdx EI mm FF ∫∫ +== 13131331 .. ( )( ) ( )( ) ( )( ) ( )( ){ }0,3.0,30,10,3.0,30,110,3.0,30,1 2 10,3.0,30,1 2 11 1331 +−+ +−== GJEI FF 0001331 =+== GJEI FF dx GJ tdx EI mF ∫∫ += 2 2 2 2 22 ( ) ( ) ( ) ( ){ } ( ) ( ) ( ) ( ){ }0,30,10,30,110,30,10,30,11 222222 +++−= GJEIF EIEIGJEI F 966622 +=+= EI F 1522 = Método das Forças Grelhas 91 dx GJ ttdx EI mm FF ∫∫ +== 32323223 .. GJEI FF 093223 +== EI FF 92332 == dx GJ tdx EI m F ∫∫ += 2 3 2 3 33 ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ){ }0,30,30,30,31 0,30,3 3 10,30,3 3 10,30,3 3 10,30,3 3 11 22 2222 33 −+−+ +++−+−= GJ EI F EIEIGJEI F 8136543633 +=+= EI F 11733 = Fase Final − = 5,1957 270 495 EI 1DQL = 11790 9150 0015 1 EI F Condições de Compatibilidade: = 0 0 0 QD Resolvendo o sistema de equações: DQ = DQL + F.Q = 0 DQL + F.Q = DQ Obtém –se: Q1 = 33,0 kN.m Q2 = -8,35 kN.m Q3 = -16,09 kN.m Método das Forças Grelhas 92 EXEMPLO2: Calcular as reações de apoio da grelha da figura abaixo através do método das forças. Dados: E = constante. G = E / 1,5 Figura 5 – Grelha vista superior (Planta) Propriedades Geométricas das Seções 3bhJ ⋅⋅= β −−= 4 4 12 121,0 3 1 h b h bβ - Barras AB e CD: 140833,0 12 1121,0 3 1 = −−=⇒= βhb 43 140833,0140833,0 hJbhJ ABAB ⋅=⇒⋅⋅= 1212 43 hhbI AB ⇒ ⋅ = ABAB AB AB IJ h h I J 69,169,112140833,0 4 4 =⇒=⋅⋅= - Barra BC: ( ) ( ) 22888,030,012 15,01 30,0 15,021,0 3 1 4 4 = −−=β ( ) 43 10317412,215,030,022888,0 −×=⋅⋅=BCJ Método das Forças Grelhas 93 ABBC AB BC IJ I J ⋅=⇒= 34332,034332,0 ( ) 212 30,015,0 3 AB BC II =⋅= Estrutura Isostática Fundamental Devido à simetria do problema, tem-se que a força cortante e o momento torçor são nulos na seção de simetria. Apenas o momento fletor é diferente de zero nesta seção. Portanto, lançando mão desta característica, a estrutura isostática fundamental pode sertomada como a apresentada na figura abaixo. Figura 6 – Estrutura isostática fundamental – E.I.F. Fase L Figura 7 – Fase L Método das Forças Grelhas 94 Por equilíbrio tem-se: Figura 8 – Equilíbrio das barras e nós Figura 9 - Decomposição dos momentos na barra AB Diagramas Força cortante Momento torçor Momento fletor Método das Forças Grelhas 95 Fase 1 Figura 10 – Fase 1 Figura 11 - Equilíbrio e Decomposição dos Momentos na Barra AB Diagramas Força cortante Momento torçor Momento fletor Método das Forças Grelhas 96 Cálculo dos Deslocamentos ∫∫ += dxGJ tTdx EI mMD LLQL 111 ( )( ) ( )( ) ( )58,06401 39001 3 11548044806,0 2 11 1 ⋅⋅+ ⋅−−+ ⋅−−−= AB BEAB QL GJ EIEI D ABABABABABBEAB QL EIEIEIEIGJEIEI D 189,51211 69,1 25605,19002744025609007440 1 = × × + × +=++= Cálculo dos coeficientes de flexibilidade ( )[ ] ( ) ( )[ ]58,0131156,01 22211 ⋅+⋅+⋅−= ABBEAB GJEIEI F ABABABABABBEAB EIEIEIEIGJEIEI F 640,10 69,1 2,35,1328,12,338,1 11 = ⋅ ⋅ + ⋅ +=++= Fase Final AB QL EI D 189,512111 = ABEI F 640,1011 = 11111 QFDD QLQ += kNm EI EIQ AB AB 973,0811189,51211 640,101 −= − = Cálculo das reações de apoio QMMM AYQAYLAY ⋅+= ( ) ( )973.081113200 −⋅−+−=AYM mkNM AY ⋅−= 0,1182 QMMM AXQAXLAX ⋅+= ( ) ( )973.081103200 −⋅+=AXM mkNM AY ⋅= 2003 QVVV AQALA ⋅+= ( ) ( )973.08110800 −⋅+=AV kNVA 800= Por simetria: mkNM mkNM kNV DY DX D ⋅−= ⋅= = 0,1182 2003 800 Método das Forças Grelhas 97 EXEMPLO3: Calcular a grelha abaixo considerando o carregamento indicado, sendo a altura das barras h = 0,60 m. Considerar como incógnitas redundantes os momentos reativos no apoio C. Figura 12 – Grelha Estrutura Isostática Fundamental Figura 13 – Estrutura Isostática Fundamental Fase L Figura 14 – Fase L 5,1= GJ EI 2323... =−+=EIG Método das Forças Grelhas 98 0,2 8 44 3 = ⋅ =RLA 6,903626)48()62(10 11 =⇒=⋅⋅−⋅+−⋅+⋅ RLRL AA 4,1226,9)6248(2 =−−⋅++=RLA Diagramas da Fase L Barra AB: - Momento torçor: nulo. - Momento fletor: Barra DC: - Momento torçor: nulo. - Momento fletor: Figura 15 – Diagramas de momentos fletor e torçor – Fase L Fase 1 )0;1( 21 == QQ Figura 16 –Fase 1 Método das Forças Grelhas 99 Diagramas da Fase 1 Barra AB: - Momento torçor: nulo. - Momento fletor: Barra CD: - Momento fletor: nulo. - Momento torçor: Figura 17 – Diagramas de momentos fletor e torçor – Fase 1 Fase 2 )1;0( 21 == QQ Figura 18 – Fase 2 Método das Forças Grelhas 100 Diagramas da Fase 2 Barra AB: - Momento torçor: nulo. - Momento fletor: Barra DC: - Momento torçor: nulo. - Momento fletor: Figura 19 – Diagramas de momentos fletor e torçor – Fase 2 Cálculo dos Deslocamentos EIEI DQL 4,3669 10 6 3 164,38 10 6 3 14 10 44,38 3 11 1 − = ⋅⋅ −⋅+⋅⋅ −⋅+⋅⋅⋅= EIEI DQL 8,5941 2 128 6 14 2 18 3 169 10 3 3 16 10 34,38 3 14 10 34,38 3 11 2 = ⋅ +⋅⋅⋅+⋅⋅⋅+⋅⋅⋅+⋅⋅⋅+⋅⋅⋅= Cálculo dos Coeficientes de Flexibilidade ( ) EIEIEIGJEI F 9333,125,189333,08116 10 6 3 14 10 4 3 11 2 22 11 = ⋅ +=⋅+ ⋅ −⋅+⋅ ⋅= ( ) EIGJEI FF 2,00106 10 3 10 6 3 14 10 3 10 4 3 11 2112 −=+ +⋅ ⋅ −⋅+⋅ ⋅ ⋅== ( ) ( ) EIGJEI F 9667,20181 3 16 10 3 3 14 10 3 3 11 2 22 22 =+ ⋅⋅+⋅ ⋅+⋅ ⋅= Método das Forças Grelhas 101 Equação de Compatibilidade QFDD QLQ += ( )QLQ DDFQ −= −1 − = 8,59 4,361 EI DQL − − = 9667,22,0 2,07667,121 EI F = − 33743,000522,0 00522,007740,01 EIF Assim sendo, mtQ ⋅= 5053,21 mtQ ⋅−= 9884,192 Cálculo das Reações de Apoio QAAA RQRLR ⋅+= = 2 4,12 6,9 RLA − −= 125,00 05,01,0 075,01,0 RQA − = 9884,19 5053,2Q − ⋅ − −+ = 9884,19 5053,2 125,00 05,01,0 075,01,0 2 4,12 6,9 RA = 499,4 150,11 351,8 RA Método das Forças Exemplos de Aplicação em Estruturas Sujeitas a Variação de Temperatura e/ou Recalques de Apoio Método das Forças Vigas 105 EXEMPLO1: A viga principal de uma ponte, já executada, simplesmente apoiada nos topos dos pilares A, B e C, sofreu recalques (verticais para baixo) nas fundações dos pilares B e C, localizadas no leito do rio, de 1,5 cm e 0,8 cm respectivamente. Avalie os esforços introduzidos na estrutura em decorrência destes recalques, usando o método das forças, determinando as reações de apoio e traçando os diagramas de forças cortantes e momentos fletores. Dados: E=3x107 kN/m2 Seção Transversal Figura 1 – Viga principal de uma ponte Figura 2 – Viga contínua Grau de Indeterminação Estática: 1 DQ1 = -0,015 m Figura 3 - Estrutura isostática fundamental – E.I.F. Método das Forças Vigas 106
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