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Computação Centralizada Figura 1 No passado, era muito utilizada com os supercomputadores industriais: Mainframes. Os Mainframes liam as informações contidas em um cartão e as processava de forma sequencial. A única forma de entrar com dados em um mainframe era com cartões que eram inseridos nas leitoras. Não havia qualquer interação com o usuário. Esses computadores também eram grandes (chegavam por vezes a ocupar uma sala inteira) e muito caros, o que restringia o seu uso a grandes corporações e órgãos do governo que podiam justificar o alto investimento. O que é um MAINFRAME? Um mainframe é um computador de grande porte, dedicado ao processamento de um volume gigantesco de informações. Os mainframes são capazes de oferecer serviços de processamento a milhares de usuários através de terminais conectados diretamente ou através de uma rede. São largamente utilizados em ambientes comerciais e grandes empresas (bancos, operadoras de telefonia e energia, seguradoras, empresas de aviação, universidades, órgãos públicos, etc.). São computadores que geralmente ocupam um espaço maior e necessitam de um ambiente especial para seu funcionamento, que inclui instalações de refrigeração (alguns usam refrigeração a água). Os mainframes são capazes de realizar operações em grande velocidade e sobre um volume muito grande de dados. HISTÓRICO Em 7 de abril de 1964, a IBM apresentou o System/360, mainframe que, na época, foi o maior projeto de uma empresa. Desde então, outras empresas – como a HP e a Burroughs (atual Unisys) – lançaram seus modelos de mainframe. Posteriormente a IBM lançou a série /370, e a Burroughs por sua vez lançou as máquinas de terceira geração: B-3500 e B-6500, sucedidas pela série 700: B-3700 e B-6700. No fim da década de 1970, ao mesmo tempo em que cresciam os sistemas destinados a grandes corporações, começaram a reduzir o tamanho de uma série das máquinas para chegar a clientes menores: a IBM lançou o /3 e a Burroughs a série B-1700 e posteriormente o B-700, máquinas de quarta geração, cujo software básico era escrito em MIL (Micro Implemented Language) e SDL (Software Development Language). Foram as primeiras máquinas Burroughs micro programáveis, o que lhes dava uma flexibilidade impar. Estas máquinas marcaram o início do uso de circuitos integrados com tecnologia TTL com integração em média escala (MSI). Figura 2 Figura 3 Mainframe antigo Cartão perfurado System IBM 3090 – refrigerado a água Figura 4 Mainframe IBM System z10 Até 64 Processadores (para aplicação) 4.4 GHz de Velocidade (Processador) Até 1.5 Tera de memória 3x mais memória 70% mais capacidade 1024 canais de I/O 6Gbps por canal Menor consumo de KW Figura 5 Dentro do MAINFRAME Figura 6 Mainframes versus Supercomputadores A distinção entre supercomputadores e mainframes não é clara e direta, mas geralmente falando, os supercomputadores são utilizados na solução de problemas em que o tempo de cálculo é um limite, enquanto os mainframes são utilizados em tarefas que exigem alta disponibilidade e envolvem alta taxa de transferência de dados (internos ou externos ao sistema). Exemplo de Supercomputador é o “K” que está em funcionamento na cidade de Kobe – Japão, utilizado em aplicações de Genoma e de cálculos complexos. Terminais Burros Com o surgimento das redes, outras opções foram criadas para colocar e retirar informações no sistema. Através de terminais que eram nada mais do que dispositivos de entrada e saída, e impressoras, o usuário poderia ter uma interação maior com o Servidor. Esses terminais eram conhecidos como terminais burros devido ao fato de não haver qualquer poder de processamento neles. Figura 7 Computação em Nuvem O Modelo de Computação Centralizada está ganhando cada vez mais força com a crescente da Computação em Nuvem. A ideia principal da computação em nuvem é fazer com que TUDO ocorra na Internet. Figura 8 Ref. http://expresso.sapo.pt/k-e-o-maior-supercomputador-do-mundo=f730256http://www.ivee.com.br/cobol/index.php?option=com_content&view=article&id=95&Itemid=207&lang=pt Trabalho acadêmico: SD-26062013.doc
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