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Aula 06 CONTABILIDADE para Concurso SEFAZ

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Curso Online – Contabilidade de Custos 
ICMS-RJ 2011 
Prof. Alexandre Lima 
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6 Custos para Planejamento e Controle . . ....................................................................... 2
6.1 Custos Controláveis e Custos Estimados . . ......................................................... 2
6.1.1. Custos por Produto versus Custos por Departamento ........................................................ 2
6.1.2. Custos Controláveis e Não Controláveis ........................................................................... 3
6.1.3. Custos Estimados ............................................................................................................... 3
6.2 Custo Padrão . . ............................................................................................................... 4
6.2.1. Introdução .......................................................................................................................... 4
6.2.2. Análise das Variações ........................................................................................................ 6
6.2.3. Análise das Variações dos Custos Indiretos . .................................................................... 8
6.3 Memorize para a prova ............................................................................................... 8
6.4 Exercícios de Fixação ................................................................................................. 10
6.5 Gabarito .......................................................................................................................... 20
6.6 Resolução dos Exercícios de Fixação . ................................................................. 21
 
 
 
 
 
 
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6 Custos para Planejamento e Controle 
Olá! Esta é a nossa última aula de contabilidade de custos antes da prova do
Fiscal do ICMS-RJ. Se você realmente conseguiu aprender a essência do que
foi ensinado, tenha certeza de que você fez a sua parte, pelo menos no que diz
respeito a esta matéria. 
Sei, por experiência própria, que este momento que antecede o concurso é
angustiante. Lembro-me perfeitamente do final de semana em que prestei o
concurso do Fiscal do ISS-SP. Nessas ocasiões, sempre me vem a mente o
seguinte salmo, de autoria de Davi, rei de Israel: 
"Entregue o seu caminho ao Senhor; confie nele, e ele agirá." (Salmos 37:5) 
Se você já fez o seu “dever de casa”, que é ter estudado a matéria, confie
Nele! 
Espero ter contribuído de forma significativa para a sua preparação. Estou
torcendo pelo seu sucesso. Deus te abençoe! 
6.1 Custos Controláveis e Custos Estimados 
6.1.1. Custos por Produto versus Custos por Departamento 
Quando estudamos os custos para avaliação de estoques aprendemos que os
custos indiretos são primeiramente apropriados a Departamentos para depois
serem atribuídos aos produtos, e que os custos diretos são diretamente
alocados aos produtos. Contudo, mesmo os custos diretos podem ser alocados
aos Departamentos para posteriormente caírem sobre os produtos; a única
diferença, neste caso, é que os diretos são transitoriamente apropriados aos
Departamentos, mas destes vão aos produtos em função de um critério
objetivo de mensuração, e não de rateio. Desta forma, concluímos que o
processo de custeamento possui duas fases: 1) apropriação dos custos aos
Departamentos e 2) alocação dos custos departamentais ao produto. 
Quando o objetivo é o Controle de Custos (*), é mais natural, ou mais
lógico, fazermos a análise dos custos por Departamento (**) (fase 1 do
processo de custeamento), já que neste caso a identificação do gestor
responsável (pessoa cujo desempenho se quer analisar e controlar) é imediata.
O controle de custos por produto não é uma escolha inteligente (ou seja, não é
a melhor escolha), pois o processo de fabricação de um produto normalmente
envolve a participação de mais de um departamento produtivo; um produto
normalmente "passa pelas mãos" de diversos gestores. 
(*) Controlar significa conhecer a realidade, compará-la com o que se
esperava ser, localizar divergências e tomar medidas visando à sua correção. 
 
 
 
 
 
 
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(**) O mesmo conceito aplica-se às modernas fábricas organizadas em células
de manufatura. 
6.1.2. Custos Controláveis e Não Controláveis 
Custos Controláveis são os que estão sob responsabilidade e controle
de um determinado gestor. Por exemplo, suponha que os salários dos
funcionários de um determinado Departamento produtivo estejam sob o
controle da chefia do Departamento, ou seja, o chefe tem total liberdade para
estipular salários, bônus, participação sobre os lucros, demitir etc. Neste caso,
os custos com o pessoal do Departamento são controláveis pelo chefe. 
Por outro lado, os Custos Não Controláveis estão fora da
responsabilidade e controle de um determinado gestor cujo
desempenho se deseje analisar e controlar. O salário do chefe do exemplo
do parágrafo anterior não é um custo controlável ao nível do Departamento,
pois o chefe não pode atribuir o seu próprio salário; de fato, este salário é
estabelecido por uma instância superior. 
Note que não existem custos que não sejam controláveis. O que há é
custo só controlável em nível hierárquico superior ao daquele que está
sendo considerado. 
O Custeio por Responsabilidade consiste na separação dos custos
incorridos pelos diferentes níveis de responsabilidade. Não é um outro
método de custeio, mas tão somente uma estratégia de proceder-se a uma
divisão dos custos não em função de produtos, mas de Departamentos, e,
dentro destes, com sua divisão em Controláveis e Não Controláveis. 
O Custeio por Responsabilidade é às vezes criticado pela dificuldade que se
tem em separar o que é controlável do não controlável. Por exemplo: até onde
o Chefe de um dado Departamento tem controle sobre o que é pago para os
seus colaboradores? Até onde exerce controle sobre o material de consumo?
Essas perguntas só podem ser respondidas usando-se algum grau de
subjetivismo. 
6.1.3. Custos Estimados 
Dentro do conceito de Custeio por Responsabilidade, é necessário que sejam
feitas comparações entre o real ocorrido e o que deveria acontecer. 
Uma possível base de comparação seriam os custos passados. Mas podemos
trabalhar com uma base de comparação mais realista se trabalharmos com
Custos Estimados, que são projeções feitas sobre os custos médios
passados que levam em conta determinadas expectativas quanto a
prováveis alterações de alguns custos, modificações no volume da
produção, mudanças na qualidade dos materiais usados, introdução de
novas tecnologias e processos produtivos etc. Enfim, você pode entender 
 
 
 
 
 
 
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o Custo Estimado com uma versão atualizada/melhorada (segundo alguns
critérios) dos custos passados. 
O processo de controle seria então baseado na fixação de Custos Estimados
para cada produto, apuração do custo realmente incorrido, comparação entre
ambos, localização de divergências e retificação dos desvios. 
6.2 Custo Padrão 
A melhor forma de se controlar e planejar os custos é a partir da instituição do
Custo Padrão, que tanto pode ser usado pelo Custeio por Absorção como com
o Variável. 
6.2.1. Introdução 
A maioria das pessoas tem o hábito de elaborar uma estimativa dos custos
(orçamento) que ocorrerão em um determinado mês, paraque posteriormente
possam fazer uma comparação com os custos efetivamente incorridos. Os
indivíduos e/ou famílias precisam controlar seus gastos com alimentação,
moradia, transporte, energia elétrica, tributos, gás, telefonia, etc.; caso
contrário, perderão o controle das suas finanças. Neste contexto, pode-se
afirmar que o orçamento pessoal/familiar seria uma espécie de Custo-Padrão,
ou seja, um padrão de avaliação de desempenho (financeiro, neste caso). A
Engenharia de Produção das empresas também precisa utilizar algum método
de custeio padrão, a fim de que possa descobrir, por exemplo, se está
utilizando um volume maior de materiais do que deveria, se pagou um preço
adequado por estes materiais, se o volume de estragos e perdas está além do
esperado, se a produtividade da mão-de-obra está aumentando ou diminuindo,
etc. 
Os tipos de Custo-Padrão são os seguintes: 
• Ideal: é um custo obtido dentro de condições ideais de qualidade dos
materiais, de eficiência da mão-de-obra, com o mínimo de desperdício de
todos os insumos, a 100% da capacidade da empresa, sem nenhuma
parada por qualquer motivo, a não ser as já programadas em função da
manutenção preventiva. O Custo-Padrão Ideal é determinado por meio de
estudos teóricos e seria uma meta de longo prazo da empresa. 
• Estimado: é o custo previsto com base na série histórica de custos da
empresa (não leva em conta as ineficiências que ocorreram na produção). 
• Corrente: situa-se entre o Ideal e o Estimado. O Custo-Padrão Corrente
diz respeito ao valor que a empresa fixa como meta para o próximo
período para um determinado produto, mas com a diferença, em relação
ao Custo-Padrão Ideal, de levar em conta as deficiências sabidamente
existentes em termos de qualidade de materiais, mão-de-obra,
equipamentos, fornecimento de energia, etc. É um valor que a empresa 
 
 
 
 
 
 
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considera difícil de ser alcançado, mas não impossível. É, portanto, um
conceito prático de Custo-Padrão. 
O custo real é o custo efetivo incorrido pela empresa num determinado
período de produção. Caso o custo real seja superior ao Custo-Padrão, a
variação (diferença) será dita desfavorável; caso contrário, a variação
será considerada favorável. 
Depreende-se, a partir do exposto, que o Custo-Padrão é uma poderosa
ferramenta de controle de custos, pois permite que a empresa
compare os custos planejados ou previstos (Custo-Padrão) com os
realizados (custo real). 
A grande finalidade do custeio padrão é o planejamento e o controle
dos custos. 
O sistema de Custo-Padrão não tem utilidade se for implantado solitariamente.
Ele só fornece informações úteis se estiver acoplado a outro sistema de custeio
que esteja baseado em custos reais. O sistema mais eficaz de planejamento e
controle de custos inclui a implementação do Custo-Padrão, que tanto pode ser
usado com o Custeio por Absorção como com o Variável. 
Exemplo 1. Considere que a Indústria Kaprisma S/A utilize o Custeio por
Absorção, tanto para o custeio padrão quanto para o custo real, e que obteve
os seguintes números para um dado produto: 
• Padrão: Custo Total por Unidade = $510,00 
• Real: Custo Total por Unidade = $600,00 
Observe que a variação é desfavorável, no montante de $90,00, pois o Real é
maior do que o Padrão.
_______________________________________________________________ 
O Exemplo 1 mostra que a variação é desfavorável. Contudo, não demonstra o
quê causou a variação total de $90,00. Para tal, é preciso decompor os custos
de $510,00 e $600,00. Suponha que os Custos Indiretos de Fabricação (CIF) da
Indústria Kaprisma S/A sejam nulos e que a Tabela abaixo represente a
decomposição dos custos padrão e real do Exemplo 1: 
Custo-Padrão: 
Materiais Diretos (MD) $200,00
Mão-de-Obra Direta (MOD) $310,00 $510,00/un.
Custo Real: 
MD $230,00
MOD $370,00 $600,00/un.
Variação Total: 
 
 
 
 
 
 
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MD $30,00
MOD $60,00 $90,00/un. D 
Note que a maior diferença está em MOD. Porém, a Tabela acima ainda é
muito concisa, conforme será visto a seguir. 
6.2.2. Análise das Variações 
Análise das Variações de Materiais Diretos 
Exemplo 2. A indústria J4M2 S/A utiliza o Custeio por Absorção, tanto para o
custeio padrão quanto para o custo real. Considere os seguintes números para
um dado produto: 
• Quantidade estimada de MD para o nível de produção previsto = 100
unidades (un). 
• Custo-Padrão total de MD = $200,00 x 100 un = $20.000,00. 
• Custo real total = $23.100,00, em que: 
- O preço pago por unidade de MD = $210,00. 
- A quantidade efetivamente utilizada para o nível de produção
previsto = 110 unidades. 
A Variação Total (∆T) do custo real em relação ao Custo-Padrão foi de
($23.100,00 - $20.000,00) = $3.100,00 (desfavorável). Note que
ocorreram, simultaneamente, variações no preço (∆P) pago e na
quantidade produzida (∆Q). 
Uma parte de ∆T = $3.100,00 corresponde a ∆P. Caso não tivesse
ocorrido variação da quantidade produzida, a diferença entre os custos
real e padrão seria ∆P = ($210,00 - $200,00) x 100 un = $10,00 x 100
un= $1.000,00. Esta diferença é a variação do preço. 
Uma outra parcela de ∆T é devida a ∆Q. Caso não tivesse ocorrido
variação do preço, a diferença entre os custos real e padrão seria de ∆Q =
$200,00 x (110 un – 100 un)= $200,00 x 10 un= $2.000,00. Esta
diferença é a variação da quantidade. 
Você deve ter observado que (∆P + ∆Q) = ($1.000,00 + $2.000,00) =
$3.000,00 é menor que ∆T = $3.100,00. Ou seja, há uma discrepância
de $1.000,00 entre os dois montantes. Porque isso ocorreu? As três figuras a
seguir ilustram que esse fenômeno é decorrente dessa discrepância, chamada
de Variação Mista (∆M) (= $100,00). 
 
 
 
 
 
 
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O Custo-Padrão corresponde à área do retângulo com contorno azul
delimitado pelos pontos F-G-I-C, ou seja, é igual a 100 un x $200,00 =
$20.000,00 (lembre que a área (A) de um retângulo é dada pela fórmula A =
B x H, em que B é a base e H é a altura). A Variação do Preço é igual à
área do retângulo A-E-G-F, sendo igual a 100 un x $10,00 = $1.000,00
(note que a quantidade usada neste cálculo é a padrão). A Variação da 
B 
C 
0 
D 
H 
I 
Quantidade 100 110 
200,00 
210,00 
CUSTO-
PADRÃO 
Preço ($) 
VARIAÇÃO
MISTA 
A E 
F G 
E 
G 
VARIAÇÃO DO PREÇO:
100 X $10,00 = $1.000,00 
G H 
I D 
A 
F 
= 
VARIAÇÃO DA QUANTIDADE: 
10 X $200,00 = $2.000,00
= 
 
 
 
 
 
 
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Quantidade é igual à área do retângulo G-H-D-I, ou seja, é dada por 10
un x $200,00 = $2.000,00 (note que o preço usado neste cálculo é o
padrão). A Variação Mista corresponde à diferença ∆P = ∆T – (∆P +
∆Q) = $3.100,00 – $3.000,00 = $100,00 
Resumindo: 
(1) ∆P = Qpadrão x (preço real – preço padrão) 
(2) ∆Q = preço padrão x (Qreal - Qpadrão) 
As grandezas ∆P e ∆Q também podem ser negativas (faremos exercícios de
provas anteriores que abordam estes casos). 
Análise das Variações da Mão de Obra Direta 
A análise é similar a do caso anterior. O que nos Materiais Diretos é chamado
de Variação do Preço tem o nome de Variação de Taxa; a Variação de
Quantidade passa a ser denominada Variação de Eficiência ou de Uso. A
Mista não tem a denominação alterada. 
6.2.3. Análisedas Variações dos Custos Indiretos 
A variação total dos CIF pode ser decomposta em duas: a de Volume e de
Custos, sendo que esta última pode ainda ser subdividida em Variação de
Eficiência e de Custos propriamente dita. A de Volume é decorrente dos
Custos Fixos, tendo como origem a diferença de volume (quantidade) entre a
produção real e a padrão. A de Eficiência é devida a um uso diferente de
insumos ou de fatores de produção em relação ao Padrão para dada
quantidade produzida. A de Custos é representada pelo comportamento dos
CIF, acima ou abaixo do que deveriam, já considerando o volume real de
produção. A variação de volume só existe no custeio por absorção . 
6.3 Memorize para a prova 
⇒ Custos Controláveis são os que estão sob responsabilidade e controle de um
determinado gestor. 
⇒ Custos Não Controláveis estão fora da responsabilidade e controle de um
determinado gestor cujo desempenho se deseje analisar e controlar. 
⇒ Não existem custos que não sejam controláveis. O que há é custo só
controlável em nível hierárquico superior ao daquele que está sendo
considerado. 
⇒ O Custeio por Responsabilidade consiste na separação dos custos incorridos
pelos diferentes níveis de responsabilidade. 
 
 
 
 
 
 
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⇒ Custos Estimados: projeções feitas sobre os custos médios passados que
levam em conta determinadas expectativas quanto a prováveis alterações de
alguns custos, modificações no volume da produção, mudanças na qualidade
dos materiais usados, introdução de novas tecnologias e processos produtivos
etc. 
⇒ Custeio Padrão: é o método em que os custos são apropriados à produção
não pelo seu valor efetivo (ou real) mas sim por uma estimativa do que
deveriam ser. 
⇒ A grande finalidade do custeio padrão é o planejamento e o controle de
custos. 
 
 
 
 
 
 
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6.4 Exercícios de Fixação 
1. (Contador Júnior Petrobrás/2010/Cesgranrio) A Cia Chicago Celulose
S.A. utiliza o sistema de controle denominado Custo-padrão. No mês de maio
de 2009 apresentou, em reais, os seguintes resultados: 
Itens Custo-Padrão (previsão) Custo Real
Matéria-Prima 0,20 kg a 8,00/kg = 1,60 0,19 kg a 8,50/kg = 1,615
Mão-de-Obra Direta 0,8 h a 20,00/h = 16,00 0,9 h a 20,10/h = 18,09
CIF Variáveis 1,20 1,25 
CIF Fixos 22.200,00 22.848,00 
Unidades Produzidas 12.000 U 11.900 U 
Informações adicionais: 
• A empresa adota a análise de variações de matéria-prima em quantidade,
preço e mista e, na mão de obra direta em eficiência, taxa e mista. 
• As variações devem ser apresentadas em valores unitários. 
• As variações podem ser favoráveis ou desfavoráveis. 
Considerando apenas as informações dadas, a variação de preço da matéria-
prima montou, em reais, a 
(A) 0,15 desfavorável. 
(B) 0,12 desfavorável. 
(C) 0,10 desfavorável. 
(D) 0,08 favorável. 
(E) 0,10 favorável. 
2. (Analista de Gestão Corporativa/Contabilidade/Empresa de
Pesquisa Energética/2010/Cesgranrio) Sobre a classificação dos sistemas
de custeio, analise as afirmativas a seguir 
I - Por custo padrão, entendem-se os custos calculados e contabilizados com
critérios por indicação dos custos de fabricação, incorridos em um determinado
mês. 
II - O denominado sistema Activity Based Costing-ABC adota os critérios de
rateio dos custos indiretos. 
III - O método de custeio por absorção agrega todos os custos de produção do
período aos produtos elaborados. 
IV - O sistema de custeio variável ou direto conflita com os princípios, as
normas e convenções contábeis, por ferir os princípios da realização da receita,
confrontação e competência. 
Estão corretas APENAS as afirmativas 
 
 
 
 
 
 
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(A) I e II. 
(B) I e IV. 
(C) III e IV. 
(D) I, II, III. 
(E) II, III e IV. 
3. (Fiscal de Rendas/MS/2000/FGV) A variação que normalmente ocorre
entre o Custo Real e o Custo Padrão: 
(A) Não deve integrar o custo de fabricação. 
(B) Não deve integrar o custo de produção. 
(C) Deve ser considerado como despesa. 
(D) Deve integrar o custo de produção. 
4. (ICMS/SP – 2009 – FCC) A grande finalidade do Custo Padrão é 
(A) o planejamento e controle de custos. 
(B) a gestão de preços. 
(C) o atendimento às Normas Contábeis Brasileiras. 
(D) a rentabilidade de produtos. 
(E) o retorno do investimento. 
5. (ICMS/SP – 2009 – FCC) Uma empresa utiliza em sua contabilidade o
sistema de Custo Padrão. Ao final do mês, apurou uma variação de ociosidade
de mão de obra direta, conforme o quadro abaixo: 
Itens Custo padrão Custo real 
Capacidade instalada 15.000 horas 
Consumo de horas p/unidade 3 horas 2,5 horas 
Taxa horária R$ 4,00 R$ 5,00 
Produção planejada 5.000 unidades 
Produção real 4.000 unidades 
Total de gastos planejados R$ 60.000,00 
Total de gastos reais R$ 50.000,00 
Com base nas informações apresentadas, o valor da variação de ociosidade foi 
(A) R$ 5.000,00 positiva. 
(B) R$ 5.000,00 negativa. 
(C) R$ 10.000,00 negativa. 
(D) R$ 15.000,00 negativa. 
(E) R$ 20.000,00 negativa. 
 
 
 
 
 
 
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6. (ICMS/SP – 2006 – FCC) Uma empresa utiliza em sua contabilidade o
sistema de Custo Padrão. Ao final do mês, apurou uma variação de ociosidade
de mão de obra direta. 
Itens Custo padrão Custo real 
Capacidade instalada 15.000 horas 
Consumo de horas p/unidade 3 horas 2,5 horas 
Taxa horária R$ 4,00 R$ 5,50 
Produção planejada 5.000 unidades 
Produção real 4.000 unidades 
Total de gastos planejados R$ 60.000,00 
Total de gastos reais R$ 55.000,00 
Tomando como base as informações contidas no quadro acima, o valor da
variação de ociosidade, em R$, foi 
(A) R$ 5.000,00 positiva. 
(B) R$ 5.000,00 negativa. 
(C) R$ 10.000,00 negativa. 
(D) R$ 15.000,00 negativa. 
(E) R$ 20.000,00 negativa. 
7. (AFC/ESAF) A empresa Ferraço S/A fabrica canivetes e registra na
contabilidade todos os custos por valores-padrão, controlando as variações do
custo efetivo em contas específicas, encerradas ao fim de cada período
mensal. 
Em outubro, o custo padrão unitário foi estabelecido em: 
- material direto: R$ 50,00 
- mão-de-obra direta: R$ 40,00
- custos indiretos: R$ 35,00 
No mês de referência foram produzidos dois mil canivetes e vendidos um mil e
seiscentos, ao preço unitário de R$ 160,00, com tributação de IPI a 10% e
ICMS a 12%. 
Em 31 de outubro foram apurados os seguintes custos realmente praticados no
período: 
- material direto: R$ 102.000,00 
- mão-de-obra direta: R$ 77.500,00
- custos indiretos: R$ 75.000,00 
 
 
 
 
 
 
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Assinale o lançamento que contabiliza corretamente o encerramento das
variações entre o custo real e o custo-padrão, no mês de outubro, a partir dos
dados exemplificados (o histórico foi omitido). 
(A) Diversos 
 a Diversos 
 Custo do Produto Vendido R$ 3.600,00 
 Produtos Acabados R$ 900,00 
 Variação de Mão-de-Obra Direta R$ 2.500,00 R$7.000,00 
 a Variação de Material Direto R$ 2.000,00 
 a Variação de Custos Indiretos R$ 5.000,00 R$7.000,00 
(B) Diversos 
 a Diversos 
 Variação deMaterial Direto R$ 2.000,00 
 Variação de Custos Indiretos R$ 5.000,00 R$7.000,00 
 a Custo do Produto Vendido R$ 3.600,00 
 a Produtos Acabados R$ 900,00 
 a Variação de Mão-de-Obra Direta R$ 2.500,00 R$7.000,00 
(C) Diversos 
 a Diversos 
 Produtos Acabados R$ 4.500,00 
 Variação de Mão-de-Obra Direta R$ 2.500,00 R$7.000,00 
 a Variação de Material Direto R$ 2.000,00 
 a Variação de Custos Indiretos R$ 5.000,00 R$7.000,00 
(D) Diversos 
 a Diversos 
 Custo do Produto Vendido R$ 4.500,00 
 Variação de Mão-de-Obra Direta R$ 2.500,00 R$7.000,00 
 a Variação de Material Direto R$ 2.000,00 
 a Variação de Custos Indiretos R$ 5.000,00 R$7.000,00 
(E) Diversos 
 a Diversos 
 Custo do Produto Vendido R$ 5.100,00 
 Produtos Acabados R$ 1.900,00 R$7.000,00 
 a Variação de Mão-de-Obra Direta R$ 2.500,00 
 
 
 
 
 
 
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 a Variação de Material Direto R$ 2.000,00 
 a Variação de Custos Indiretos R$ 2.500,00 R$7.000,00 
8. Dados extraídos da contabilidade de custos da Empresa Neve & Geada
Ltda.: 
Itens Custo-Padrão Custo Real 
Matéria-prima X 2,50kg a 3,00kg = 7,50 2.55kg a 3,10kg = 7,905
Mão-de-Obra Direta 0,5h a 8,00h = 4,00 0,6h a 7,90h =4,74 
Custos Indiretos de Produção
Variáveis 
2,00 por unidade 2,10 por unidade 
Custos Indiretos de Produção 
Fixos 
1.200.000,00 1.150.000,00 
Unidades Produzidas 60.000U 58.500U 
Sabe-se que o estudo das variações do custo-padrão em relação aos custos
indiretos de produção (CIP) contempla a variação de volume e a variação de
custos. 
Com base nos dados acima, a variação de volume, identificada nos custos
indiretos de produção variáveis, em reais, foi 
(A) 3.000,00 desfavorável 
(B) 2.850,00 desfavorável 
(C) 2.850,00 favorável 
(D) 3.000,00 favorável 
(E) 5.850,00 favorável 
9. (Contador Júnior Petrobrás-Biocombustível/2010/Cesgranrio) A
Indústria de Plásticos Plastimóvel Ltda. trabalha com custo-padrão. Em
novembro de 2009, extraiu os seguintes dados de sua contabilidade de custos: 
• CUSTO-PADRÃO 
Custos Indiretos Variáveis (CIF Variáveis) R$ 0,80 por unidade
Custos Indiretos Fixos (CIF Fixos) R$ 600.000,00 por mês
Volume de produção prevista 120.000 unidades 
• CUSTO REAL 
Custos Indiretos Variáveis (CIF Variáveis) R$ 0,85 por unidade
Custos Indiretos Fixos (CIF Fixos) R$ 605.000,00 por mês
Volume de produção realizada 120.500 unidades 
Sabe-se que a análise dos Custos Indiretos de Fabricação (CIF), pelo critério
do custo-padrão, possui dois tipos de variação: de volume (VV) e de custos
(VC). Considerando-se exclusivamente as informações acima, a Variação de 
 
 
 
 
 
 
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Custo (VC) dos Custos Indiretos Variáveis (CIF variável) referente ao volume
total, em reais, foi desfavorável em 
(A) 5.825,50 
(B) 6.025,00 
(C) 6.400,00 
(D) 6.425,00 
(E) 6.815,00 
Exercícios extras 
10. (Fiscal de Rendas/MS/2000/FGV) A depreciação deixa de ser
considerada despesa e passa a incorporar os custos quando estiver
caracterizada como: 
(A) Bem de produção na indústria. 
(B) Bem monetário na indústria. 
(C) Bem não de uso nas instituições financeiras. 
(D) Bens arrendados. 
11. (Fiscal de Rendas/MS/2000/FGV) Em que momento uma empresa
atinge o Break-Even Point em relação aos seus resultados? 
(A) Quando o Custo Total for igual às Despesas. 
(B) Quando o Custo Total for igual ao Estoque Total. 
(C) Quando o Custo Total for igual ao Lucro Operacional. 
(D) Quando o Custo Total for igual à Receita Total. 
(INSS/CESPE-UnB/Adaptada) Com relação aos custos para decisão, julgue
os itens que se seguem. 
12. O custeio variável é a forma de apropriação de custos aos produtos que
considera apenas os custos variáveis, de maneira que a depreciação ou o
aluguel do prédio da fábrica deve ser registrado diretamente como despesa. 
13. O conceito de margem de contribuição é importante para auxiliar a
gerência na identificação da real rentabilidade de um produto, entre outros,
em uma mesma linha de produção, considerando todos os custos envolvidos,
inclusive os da administração geral. 
14. (Contador Júnior-Petrobrás-Biocombustível-2010-Cesgranrio) A
principal diferença entre o critério de custeio ABC (Activity- Based Costing) e o
modelo de departamentalização (Custeio por absorção) é que 
 
 
 
 
 
 
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(A) os custos fixos são atribuídos, no custeio ABC, aos produtos através de
rateio recíproco, enquanto a departamentalização usa o rateio assimétrico. 
(B) os custos e despesas são atribuídos, no custeio ABC, aos produtos através
dos custos das atividades, enquanto, na departamentalização, os custos e
despesas são atribuídos através de direcionadores de tarefas. 
(C) o custeio ABC somente deve ser aplicado em empresas não industriais,
devido ao fato de somar custos e despesas, enquanto a departamentalização é
utilizada, exclusivamente, em empresas industriais. 
(D) o custeio ABC pode ser utilizado apenas em conjunto com a reengenharia
de processos, pois a departamentalização usa, exclusivamente, rateio linear
misto. 
(E) a departamentalização tem uma visão verticalizada, enquanto o custeio
ABC tem uma abordagem horizontal por ser interdepartamental. 
15. (Contador Júnior - Petrobrás/2010/Cesgranrio) A Cia. Parthenon
S.A. apresentou as seguintes previsões para o 1o trimestre de 2010: 
Meses Vendas (Unidades) 
Janeiro 30.000 
Fevereiro 45.000 
Março 55.000 
Informações adicionais, com valores em reais. 
• Preço de venda unitário 135,00 
• Custo e despesa variável por unidade 75,00 
• Custo e despesa fixa 1.800.000,00 / mês 
Considerando exclusivamente os dados acima, o lucro operacional projetado
para o primeiro trimestre de 2010, em reais, é 
(A) 900.000,00 
(B) 1.500.000,00 
(C) 1.800.000,00 
(D) 1.900.000,00 
(E) 2.400.000,00 
16. (Técnico de Contabilidade Júnior-Petrobrás Biocombustível-2010-
Cesgranrio) A Indústria Xingu Ltda. produziu 50.000 unidades do produto X
em setembro de 2009. No mesmo período, incorreu nos seguintes custos: 
• Matéria-prima R$ 156.000,00 
• Mão de obra direta R$ 112.000,00 
• Outros custos diretos R$ 50.000,00 
• Custos fixos do mês R$ 285.000,00 
 
 
 
 
 
 
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Sabendo-se que as vendas do mês montaram a 48.150 unidades do produto X,
o saldo da conta Produtos Acabados da Indústria Xingu, pelo critério do custeio
variável, em setembro de 2009, foi, em reais, de 
(A) 22.311,00 
(B) 18.000,00 
(C) 11.868,00 
(D) 11.766,00 
(E) 10.545,00 
17. (Técnico de Contabilidade Júnior-Petrobrás Biocombustível-2010-
Cesgranrio) A Indústria Fortaleza Ltda. adquiriu um lote de matérias-primas
por R$ 35.000,00. Para a realização dessa aquisição, a Indústria recorreu a um
financiamento cujos encargos montaram a R$ 1.050,00. Considerando-se
exclusivamente essas informações, a empresa deve registrar a operação da
seguinte maneira: 
(A) Custo de matéria-prima R$ 35.000,00 e Custo indireto R$ 1.050,00. 
(B) Custo de matéria-prima R$ 35.000,00 e Despesa financeira R$ 1.050,00. 
(C) Custo de matéria-prima R$ 33.950,00 e Custo fixo R$ 1.050,00. 
(D) Custo da matéria-prima R$ 36.050,00. 
(E) Custo fixo indireto R$ 36.050,00. 
18. (Técnico de Contabilidade Junior-Petrobras Biocombustível-2010-
Cesgranrio) A Indústria Cantareira Ltda., que trabalha com o custeio por
absorção, apresentou, em agosto de 2009, os seguintes dados de sua
produção: 
Produtos 
Matéria-
prima 
Mão de Obra
Direta 
Outros Custos
Diretos 
X 12.500,00 11.900,00 1.050,00 
Y 18.700,00 12.100,00 1.100,00 
Z 21.100,00 12.450,00 1.250,00 
Os custos indiretos a ratear totalizaram R$ 209.200,00, sendo que o rateio é
feito com base no custo de matéria-prima. A empresa fabrica 5.000 unidades
de cada produto, mas vende as seguintes quantidades, em média: produto X = 
4.850 unidades; produto Y = 4.900 unidades e produto Z = 4.750 unidades. 
Considerando-se exclusivamente os dados acima, o custo dos produtos
vendidos do produto X, em agosto de 2009, em reais, é 
(A) 73.186,50 
(B) 75.450,00 
 
 
 
 
 
 
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(C) 84.403,50 
(D) 104.566,00 
(E) 113.240,00 
19. (Técnico de Contabilidade Júnior-Petrobrás Biocombustível-2010-
Cesgranrio) Dados extraídos da Contabilidade de Custos da Indústria Pacífico
Ltda., em junho de 2009: 
• Inventário inicial de matéria-prima R$ 7.500,00 
• Compra de matéria-prima a prazo R$ 43.200,00 
• Mão de obra direta apontada R$ 25.500,00 
• Mão de obra indireta R$ 35.000,00 
• Luz e força da Fábrica R$ 10.500,00 
• Materiais diversos da Fábrica R$ 2.550,00 
• Seguro da Fábrica R$ 1.850,00 
• Depreciação das máquinas R$ 12.650,00 
• Inventário inicial de produtos em processo R$ 8.450,00 
• Inventário inicial de produtos acabados R$ 7.200,00 
• Inventário final de matéria-prima R$ 8.300,00 
Sabendo-se que os demais inventários tiveram saldo nulo e considerando-se
apenas as informações acima, o valor do custo da produção (custo fabril) do
período foi, em reais, de 
(A) 146.100,00 
(B) 138.900,00 
(C) 138.750,00 
(D) 137.650,00 
(E) 130.450,00 
20. (Contador Júnior-Petrobrás-Biocombustível-2010-Cesgranrio) Na
Indústria Aluminovo Ltda., o custo de depreciação é rateado, em reais, aos
departamentos de serviço e de produção proporcionalmente ao valor das
máquinas existentes em cada departamento, como segue abaixo. 
• Departamento de Administração geral 35.600,00 
• Departamento de Almoxarifado 56.740,00 
• Departamento de Usinagem 138.918,00 
• Departamento de Montagem 187.350,00 
• Departamento de Acabamento 81.392,00 
Sabendo-se que os custos de depreciação montam a R$ 42.500,00, o custo de
depreciação rateado ao Departamento de Montagem foi, em reais, de 
(A) 11.808,03 
 
 
 
 
 
 
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(B) 12.918,32 
(C) 13.427,95 
(D) 15.924,75 
(E) 30.260,00 
21. (Contador Júnior-Petrobrás-Biocombustível-2010-Cesgranrio) 
Observe os dados extraídos da contabilidade de custos da Indústria Centauro
Ltda. 
• Custos diretos do produto ALFA R$ 10,50/U 
• Custos diretos do produto BETA R$ 11,20/U 
• Custos diretos do produto GAMA R$ 17,50/U 
• Custos fixos a serem rateados R$ 120.000,00 /mês 
Os volumes produzidos, em unidades, são: produto Alfa = 8.000; produto Beta
= 5.000; produto Gama = 2.000. 
Sabe-se que a empresa rateia os custos fixos pelo total de custos diretos.
Considerando-se exclusivamente os dados acima, o custo total do produto
BETA, em reais, é de 
(A) 59.000,00 
(B) 94.400,00 
(C) 120.600,00 
(D) 135.400,00 
(E) 141.600,00 
 
 
 
 
 
 
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6.5 Gabarito 
1 – C 
2 – E 
3 – D 
4 – A 
5 – E 
6 – E 
7 – A 
8 – D 
9 – B 
10 – A 
11 – D 
12 – CERTO
13 – ERRADO
14 – E 
15 – E 
16 – D 
17 – B 
18 – A 
19 – E 
20 – D 
21 – B 
 
 
 
 
 
 
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6.6 Resolução dos Exercícios de Fixação 
1. (Contador Júnior Petrobrás/2010/Cesgranrio) A Cia Chicago Celulose
S.A. utiliza o sistema de controle denominado Custo-padrão. No mês de maio
de 2009 apresentou, em reais, os seguintes resultados: 
Itens Custo-Padrão (previsão) Custo Real
Matéria-Prima 0,20 kg a 8,00/kg = 1,60 0,19 kg a 8,50/kg = 1,615
Mão-de-Obra Direta 0,8 h a 20,00/h = 16,00 0,9 h a 20,10/h = 18,09
CIF Variáveis 1,20 1,25 
CIF Fixos 22.200,00 22.848,00 
Unidades Produzidas 12.000 U 11.900 U 
Informações adicionais: 
• A empresa adota a análise de variações de matéria-prima em quantidade,
preço e mista e, na mão de obra direta em eficiência, taxa e mista. 
• As variações devem ser apresentadas em valores unitários. 
• As variações podem ser favoráveis ou desfavoráveis. 
Considerando apenas as informações dadas, a variação de preço da matéria-
prima montou, em reais, a 
(A) 0,15 desfavorável. 
(B) 0,12 desfavorável. 
(C) 0,10 desfavorável. 
(D) 0,08 favorável. 
(E) 0,10 favorável. 
Resolução 
⇒ Quantidade estimada de matéria-prima para o nível de produção previsto =
0,20 kg/unidade x 12.000 unidades = 2.400 kg. 
⇒ Quantidade realmente utilizada de matéria-prima = 0,19 kg/unidade x 
11.900 unidades = 2.261 kg. 
⇒ Variação de preço da matéria-prima por kg = (8,50 - 8,00) = + R$ 0,50/kg. 
⇒ Variação total de preço da matéria-prima = Variação de preço da
matéria-prima por kg x quantidade padrão em kg = 0,50 x 2.400 = + R$ 
1.200,00 (desfavorável!). 
⇒ Variação unitária de preço da matéria-prima = R$ 1.200/12.000 unidades =
R$ 0,10/unidade (desfavorável) 
GABARITO: C 
 
 
 
 
 
 
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2. (Analista de Gestão Corporativa/Contabilidade/Empresa de
Pesquisa Energética/2010/Cesgranrio) Sobre a classificação dos sistemas
de custeio, analise as afirmativas a seguir 
I - Por custo padrão, entendem-se os custos calculados e contabilizados com
critérios por indicação dos custos de fabricação, incorridos em um determinado
mês. 
II - O denominado sistema Activity Based Costing-ABC adota os critérios de
rateio dos custos indiretos. 
III - O método de custeio por absorção agrega todos os custos de produção do
período aos produtos elaborados. 
IV - O sistema de custeio variável ou direto conflita com os princípios, as
normas e convenções contábeis, por ferir os princípios da realização da receita,
confrontação e competência. 
Estão corretas APENAS as afirmativas 
(A) I e II. 
(B) I e IV. 
(C) III e IV. 
(D) I, II, III. 
(E) II, III e IV. 
Resolução 
Análise das afirmativas: 
I) Afirmativa errada. No custo padrão, os custos são apropriados à produção
não pelo seu valor efetivo (ou real), mas por uma estimativa do que
deveriam ser (custo padrão). Ou seja, tratam-se de custos estimados, e não
dos custos incorridos no período. 
II) Afirmativa correta. A atribuição de custos às atividades deve ser feita da
forma mais criteriosa possível, segundo a seguinte ordem de prioridade: 
1. alocação direta; 
2. rastreamento; e 
3. rateio. 
III) Afirmativa correta. De fato, o custeio por absorção agrega todos os custos
de produção do período aos produtos elaborados. 
 
 
 
 
 
 
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IV) Afirmativa correta. O custeiovariável viola o Princípio da Competência,
porque os custos fixos são reconhecidos como despesas, mesmo que nem
todos os produtos fabricados tenham sido vendidos. 
GABARITO: E 
3. (Fiscal de Rendas/MS/2000/FGV) A variação que normalmente ocorre
entre o Custo Real e o Custo Padrão: 
(A) Não deve integrar o custo de fabricação. 
(B) Não deve integrar o custo de produção. 
(C) Deve ser considerado como despesa. 
(D) Deve integrar o custo de produção. 
Resolução 
Custo-padrão: são custos predeterminados, porém, diferentemente dos
custos estimados, são calculados com base em parâmetros operacionais, e
utilizados em operações repetitivas de produção, onde não compensaria
calcular o custo individual de cada repetição. A principal finalidade do custo
padrão é o planejamento e controle de custos. A diferença entre o
custo real e o custo padrão deve integrar o custo de produção. 
GABARITO: D 
4. (ICMS/SP – 2009 – FCC) A grande finalidade do Custo Padrão é 
(A) o planejamento e controle de custos. 
(B) a gestão de preços. 
(C) o atendimento às Normas Contábeis Brasileiras. 
(D) a rentabilidade de produtos. 
(E) o retorno do investimento. 
Resolução 
O Custo-Padrão é uma poderosa ferramenta de controle de custos, pois
permite que a empresa compare os custos planejados ou previstos (Custo-
Padrão) com os realizados (custo real). A grande finalidade do custeio
padrão é o planejamento e o controle dos custos. O sistema de Custo-
Padrão não tem utilidade se for implantado solitariamente. Ele só fornece
informações úteis se estiver acoplado a outro sistema de custeio que esteja
baseado em custos reais. O sistema mais eficaz de planejamento e controle de
custos inclui a implementação do Custo-Padrão, que tanto pode ser usado com
o Custeio por Absorção como com o Variável. 
GABARITO: A 
 
 
 
 
 
 
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5. (ICMS/SP – 2009 – FCC) Uma empresa utiliza em sua contabilidade o
sistema de Custo Padrão. Ao final do mês, apurou uma variação de ociosidade
de mão de obra direta, conforme o quadro abaixo: 
Itens Custo padrão Custo real 
Capacidade instalada 15.000 horas 
Consumo de horas p/unidade 3 horas 2,5 horas 
Taxa horária R$ 4,00 R$ 5,00 
Produção planejada 5.000 unidades 
Produção real 4.000 unidades 
Total de gastos planejados R$ 60.000,00 
Total de gastos reais R$ 50.000,00 
Com base nas informações apresentadas, o valor da variação de ociosidade foi 
(A) R$ 5.000,00 positiva. 
(B) R$ 5.000,00 negativa. 
(C) R$ 10.000,00 negativa. 
(D) R$ 15.000,00 negativa. 
(E) R$ 20.000,00 negativa. 
Resolução 
Primeiramente, devemos esclarecer que o examinador está referindo-se à
variação na eficiência quando menciona a variação de ociosidade de MOD. 
Custo-Padrão = 15.000 h x R$ 4,00/h = R$ 60.000,00. 
∆Q (variação de ociosidade) = (10.000 h – 15.000 h) x R$4,00/h = - 
5.000 h x R$4,00/h = - R$ 20.000,00 (é negativa). 
Observe ainda que 
∆P (variação na taxa horária) = (R$5,00/h – R$4,00/h) x 15.000 h = +
R$1,00/h x 15.000 h= + R$ 15.000,00, 
∆T (variação total) = custo real – custo padrão = R$ 50.000,00 – R$ 
60.000,00 = - R$ 10.000,00 e 
∆Q + ∆P = -R$20.000 + R$15.000,00 = -R$5.000,00 ≠ ∆T = - R$ 10.000,00.
A diferença ∆T - (∆Q + ∆P) = - R$ 10.000,00 – (-R$5.000,00) = - R$ 
10.000,00 + R$5.000,00 = - R$ 5.000,00 é devida à variação mista. 
 
 
 
 
 
 
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GABARITO: E 
6. (ICMS/SP – 2006 – FCC) Uma empresa utiliza em sua contabilidade o
sistema de Custo Padrão. Ao final do mês, apurou uma variação de ociosidade
de mão de obra direta. 
Itens Custo padrão Custo real 
Capacidade instalada 15.000 horas 
Consumo de horas p/unidade 3 horas 2,5 horas 
Taxa horária R$ 4,00 R$ 5,50 
Produção planejada 5.000 unidades 
Produção real 4.000 unidades 
Total de gastos planejados R$ 60.000,00 
Total de gastos reais R$ 55.000,00 
Tomando como base as informações contidas no quadro acima, o valor da
variação de ociosidade, em R$, foi 
(A) R$ 5.000,00 positiva. 
(B) R$ 5.000,00 negativa. 
(C) R$ 10.000,00 negativa. 
(D) R$ 15.000,00 negativa. 
(E) R$ 20.000,00 negativa. 
Resolução 
Custo-Padrão = 15.000 h x R$ 4,00/h = R$ 60.000,00. 
CUSTO-PADRÃO 
∆Q = - R$ 20.000,00 
Quantidade
[horas] 
10.000 15.000
4,00 
5,00 
Taxa Horária
R$/h 
∆P = + R$ 15.000,00 
∆M = - R$ 5.000,00
 
 
 
 
 
 
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∆Q = (10.000 h – 15.000 h) x R$4,00/h = - 5.000 h x R$4,00/h = - R$ 
20.000,00 (negativa). 
∆P = (R$5,50/h – R$4,00/h) x 15.000 h = + R$1,50/h x 15.000 h= = + R$ 
22.500,00, 
∆T = custo real – custo padrão = R$ 55.000,00 – R$ 60.000,00 =
= - R$ 5.000,00 (variação total) e 
∆Q + ∆P = - R$ 20.000 + R$ 22.500,00 = R$ 2.500,00 ≠ ∆T = 
= - R$ 5.000,00. A diferença ∆T - (∆Q + ∆P) = - R$ 5.000,00 – (+ R$ 
2.500,00) = - R$ 7.500,00 = ∆M (variação mista) = - 5.000 h x R$1,5/h. 
GABARITO: E 
7. (AFC/ESAF) A empresa Ferraço S/A fabrica canivetes e registra na
contabilidade todos os custos por valores-padrão, controlando as variações do
custo efetivo em contas específicas, encerradas ao fim de cada período
mensal. 
Em outubro, o custo padrão unitário foi estabelecido em: 
- material direto: R$ 50,00 
- mão-de-obra direta: R$ 40,00
- custos indiretos: R$ 35,00 
No mês de referência foram produzidos dois mil canivetes e vendidos um mil e
seiscentos, ao preço unitário de R$ 160,00, com tributação de IPI a 10% e
ICMS a 12%. 
Em 31 de outubro foram apurados os seguintes custos realmente praticados no
período: 
- material direto: R$ 102.000,00 
- mão-de-obra direta: R$ 77.500,00
- custos indiretos: R$ 75.000,00 
Assinale o lançamento que contabiliza corretamente o encerramento das
variações entre o custo real e o custo-padrão, no mês de outubro, a partir dos
dados exemplificados (o histórico foi omitido). 
(A) Diversos 
 a Diversos 
 Custo do Produto Vendido R$ 3.600,00 
 Produtos Acabados R$ 900,00 
 Variação de Mão-de-Obra Direta R$ 2.500,00 R$7.000,00 
 a Variação de Material Direto R$ 2.000,00 
 
 
 
 
 
 
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 a Variação de Custos Indiretos R$ 5.000,00 R$7.000,00 
(B) Diversos 
 a Diversos 
 Variação de Material Direto R$ 2.000,00 
 Variação de Custos Indiretos R$ 5.000,00 R$7.000,00 
 a Custo do Produto Vendido R$ 3.600,00 
 a Produtos Acabados R$ 900,00 
 a Variação de Mão-de-Obra Direta R$ 2.500,00 R$7.000,00 
(C) Diversos 
 a Diversos 
 Produtos Acabados R$ 4.500,00 
 Variação de Mão-de-Obra Direta R$ 2.500,00 R$7.000,00 
 a Variação de Material Direto R$ 2.000,00 
 a Variação de Custos Indiretos R$ 5.000,00 R$7.000,00 
(D) Diversos 
 a Diversos 
 Custo do Produto Vendido R$ 4.500,00 
 Variação de Mão-de-Obra Direta R$ 2.500,00 R$7.000,00 
 a Variação de Material Direto R$ 2.000,00 
 a Variação de Custos Indiretos R$ 5.000,00 R$7.000,00 
(E) Diversos 
 a Diversos 
 Custo do Produto Vendido R$ 5.100,00 
 Produtos Acabados R$ 1.900,00 R$7.000,00 
 a Variação de Mão-de-Obra Direta R$ 2.500,00 
 a Variação de Material Direto R$ 2.000,00 
 a Variação de Custos Indiretos R$ 2.500,00 R$7.000,00 
Resolução 
Cálculo da variaçãototal por item do custo de produção:
O enunciado dá a entender que não houve variação no volume de produção da
empresa Ferraço S/A, ou seja, foram produzidos 2.000 canivetes, conforme 
 
 
 
 
 
 
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planejado (produção planejada = produção real = 2.000 un.). Portanto, a
variação total por item do custo é aquela discriminada pela Tabela abaixo: 
Custo-Padrão Custo real Variação Total 
MD 2.000 x 50 = 100.000 102.000 + 2.000 (desfavorável)
MOD 2.000 x 40 = 80.000 77.500 - 2.500 (favorável)
CIF 2.000 x 35 = 70.000 75.000 + 5.000 (desfavorável)
Total 250.000 254.500 + 4.500 (desfavorável)
Foram vendidos 1.600 = (80% x 2.000) canivetes. O estoque de produtos
acabados (conta “Produtos Acabados”) é igual 20% x 2.000 = 400 unidades.
Deste modo, a variação desfavorável total de R$ 4,500,00 deve ser distribuída
do seguinte modo: 
• Produtos Acabados (natureza devedora - conta da contabilidade de
custos) deve ser debitada em 20% x R$ 4.500,00 = R$ 900,00; 
• CPV (despesa – conta da contabilidade geral) deve ser debitada em 80%
x R$ 4.500,00 = R$ 3.600,00. 
Note que a alternativa (A) é a única que contém os dois débitos mencionados
acima. Não obstante, os demais lançamentos de crédito/débito da alternativa 
(A) estão explicados pelos razonetes a seguir. 
 
 
 
 
 
 
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GABARITO: A 
8. Dados extraídos da contabilidade de custos da Empresa Neve & Geada
Ltda.: 
Itens Custo-Padrão Custo Real 
Matéria-prima X 2,50kg a 3,00kg = 7,50 2.55kg a 3,10kg = 7,905
Mão-de-Obra Direta 0,5h a 8,00h = 4,00 0,6h a 7,90h =4,74 
Custos Indiretos de Produção
Variáveis 
2,00 por unidade 2,10 por unidade 
Custos Indiretos de Produção 
Fixos 
1.200.000,00 1.150.000,00 
Unidades Produzidas 60.000U 58.500U 
Custo-Padrão 
MD
100.000,00 
2.000,00 
100.000,00
(saída pelo
padrão) 
Variação de MD 
2.000,00
(ajuste
pelo real) 
MOD 
80.000,00 
2.500,00 
80.000,00
(saída pelo
padrão) 
Variação de MOD 
2.500,00
(ajuste
pelo real) 
CIF 
70.000,00 
5.000,00 
70.000,00
(saída pelo
padrão) 
Variação de CIF 
5.000,00
(ajuste
pelo real) 
Produtos em Elaboração
100.000,00
80.000,00
70.000,00
250.000,00
250.000,00
Produtos Acabados
250.000,00 
900,00 
250.000,00
900,00
Custo-Padrão
250.000,00 250.000,00
Custo Real 
250.000,00 
900,00 
3.600,00
254.500,00 
CPV (Cont. Geral) 
3.600,00 3.600,00
 
 
 
 
 
 
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Sabe-se que o estudo das variações do custo-padrão em relação aos custos
indiretos de produção (CIP) contempla a variação de volume e a variação de
custos. 
Com base nos dados acima, a variação de volume, identificada nos custos
indiretos de produção variáveis, em reais, foi 
(A) 3.000,00 desfavorável 
(B) 2.850,00 desfavorável 
(C) 2.850,00 favorável 
(D) 3.000,00 favorável 
(E) 5.850,00 favorável 
Resolução 
I) Cálculo do Padrão de CIF por unidade:
Padrão de CIF variável: $ 2,00/un. 
Padrão de CIF fixo: $ 1.200.000,00
Volume-Padrão de produção: 60.000 un. 
CIF Padrão Total: 
Variável = $2,00/un. x 60.000 un. = $ 120.000,00
Fixo = $ 1.200.000,00 
Total = $ 120.000,00 + $ 1.200.000,00 = 
 = $ 1.320.000,00 
Padrão de CIF/un. = $1.320.000,00/60.000 = 
 = $ 22,00/un. 
II) Cálculo do CIF real por unidade:
Real de CIF variável: $ 2,10/un. 
Real de CIF fixo: $ 1.150.000,00
Volume Real de produção: 58.500 un.
CIF Real Total: 
Variável = $2,10/un. x 58.500 un. = $ 122.850,00
Fixo = $ 1.150.000,00 
Total = $ 122.850,00 + $ 1.150.000,00 = 
 = $ 1.272.850,00 
Padrão de CIF/un. = $1.272.850,00/58.500 = 
 = $ 21,76/un. 
III) Variação de Volume dos CIF:
CIF variável TOTAL1: $ 2,00/un. x 58.500 = 
 = $ 117.000,00 
 
1 Deve-se utilizar o CIF padrão unitário de $2,00. 
 
 
 
 
 
 
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CIF fixo: $ 1.200.000,00 
TOTAL unitário: $ 1.317.000,00/58.500 un. = 
 = $ 22,51/un. 
Portanto, a variação de volume, identificada nos custos indiretos de produção
variáveis, foi de ($117.000,00 - $120.000,00) = 
- $3.000,00 (FAVORÁVEL, pois houve redução em relação ao padrão). 
GABARITO: D 
9. (Contador Júnior Petrobrás-Biocombustível/2010/Cesgranrio) A
Indústria de Plásticos Plastimóvel Ltda. trabalha com custo-padrão. Em
novembro de 2009, extraiu os seguintes dados de sua contabilidade de custos: 
• CUSTO-PADRÃO 
Custos Indiretos Variáveis (CIF Variáveis) R$ 0,80 por unidade
Custos Indiretos Fixos (CIF Fixos) R$ 600.000,00 por mês
Volume de produção prevista 120.000 unidades 
• CUSTO REAL 
Custos Indiretos Variáveis (CIF Variáveis) R$ 0,85 por unidade
Custos Indiretos Fixos (CIF Fixos) R$ 605.000,00 por mês
Volume de produção realizada 120.500 unidades 
Sabe-se que a análise dos Custos Indiretos de Fabricação (CIF), pelo critério
do custo-padrão, possui dois tipos de variação: de volume (VV) e de custos
(VC). Considerando-se exclusivamente as informações acima, a Variação de
Custo (VC) dos Custos Indiretos Variáveis (CIF variável) referente ao volume
total, em reais, foi desfavorável em 
(A) 5.825,50 
(B) 6.025,00 
(C) 6.400,00 
(D) 6.425,00 
(E) 6.815,00 
Resolução 
CIF Variáveis Padrão ao Nível Real = R$ 0,80 x 120.500 unid = R$ 96.400
CIF Variáveis ao Nível Real = R$ 0,85 x 120.500 unid = R$ 102.425 
VC dos CIF Variáveis = CIF Variável Real - CIF Variável Padrão ao Nível
Real 
VC dos CIF Variáveis = 102.425 - 96.400 = + 6.025 (desfavorável!) 
GABARITO: B 
 
 
 
 
 
 
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Exercícios extras 
10. (Fiscal de Rendas/MS/2000/FGV) A depreciação deixa de ser
considerada despesa e passa a incorporar os custos quando estiver
caracterizada como: 
(A) Bem de produção na indústria. 
(B) Bem monetário na indústria. 
(C) Bem não de uso nas instituições financeiras. 
(D) Bens arrendados. 
Resolução 
Caso a depreciação seja referente a um bem de produção na indústria, ela
deverá ser considerada com um custo e não uma despesa. 
GABARITO: A 
11. (Fiscal de Rendas/MS/2000/FGV) Em que momento uma empresa
atinge o Break-Even Point em relação aos seus resultados? 
(A) Quando o Custo Total for igual às Despesas. 
(B) Quando o Custo Total for igual ao Estoque Total. 
(C) Quando o Custo Total for igual ao Lucro Operacional. 
(D) Quando o Custo Total for igual à Receita Total. 
Resolução 
Relembrando os conceitos de ponto de equilíbrio (break-even point): 
- Ponto de Equilíbrio Contábil: corresponde à quantidade que equilibra a
receita total com a soma dos custos e despesas relativos aos produtos
vendidos. 
- Ponto de Equilíbrio Econômico: corresponde à quantidade que iguala a
receita total com a soma dos custos e despesas acrescidos de uma
remuneração sobre o capital investido pela empresa, que, normalmente,
corresponde à taxa de juros de mercado multiplicada pelo capital (Custo de
Oportunidade). 
- Ponto de Equilíbrio Financeiro: corresponde à quantidade que iguala a
receita total com a soma dos custos e despesas que representam desembolsofinanceiro para a empresa. Por exemplo, os encargos de depreciação são
excluídos do cálculo do ponto de equilíbrio financeiro. 
 
 
 
 
 
 
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Logo, o break-even point ocorre quando o custo total é igual à receita
total. 
GABARITO: D 
(INSS/CESPE-UnB/Adaptada) Com relação aos custos para decisão, julgue
os itens que se seguem. 
12. O custeio variável é a forma de apropriação de custos aos produtos que
considera apenas os custos variáveis, de maneira que a depreciação ou o
aluguel do prédio da fábrica deve ser registrado diretamente como despesa. 
Resolução 
No Custeio Direto ou Variável considera-se que o Custo de Produção do
Período (CPP) consiste somente nos custos variáveis incorridos, excluindo-se
os Custos Fixos, que não são considerados como custos de produção e
sim como despesas, sendo encerrados diretamente contra o resultado do
período. 
GABARITO: CERTO 
13. O conceito de margem de contribuição é importante para auxiliar a
gerência na identificação da real rentabilidade de um produto, entre outros,
em uma mesma linha de produção, considerando todos os custos envolvidos,
inclusive os da administração geral. 
Resolução 
A Margem de Contribuição corresponde à diferença entre “Vendas Brutas” e
a soma dos seguintes itens (i) “Deduções de Vendas”, (ii) Custos dos
Produtos Vendidos (apenas os Custos Variáveis incorridos) e (iii)
Despesas Variáveis de Administração e Vendas, ou seja: 
VENDAS BRUTAS 
(−) DEDUÇÕES DE VENDAS 
(=) VENDAS LÍQUIDAS 
(−) CPV 
(−) DESPESAS VARIÁVEIS DE ADMINISTRAÇÃO E VENDAS
(=) MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 
Os Custos Fixos não são considerados como Custos de Produção do Período
(CPP) e sim como Despesas, sendo encerrados diretamente contra o resultado
do período. Portanto, a Margem de Contribuição NÃO “considera todos os
custos envolvidos”. A Margem de Contribuição representa o quanto a
produção e venda dos produtos resulta em recursos monetários para a
empresa, para que esta possa amortizar seus custos fixos e obter lucro. 
 
 
 
 
 
 
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GABARITO: ERRADO 
14. (Contador Júnior-Petrobrás-Biocombustível-2010-Cesgranrio) A
principal diferença entre o critério de custeio ABC (Activity- Based Costing) e o
modelo de departamentalização (Custeio por absorção) é que 
(A) os custos fixos são atribuídos, no custeio ABC, aos produtos através de
rateio recíproco, enquanto a departamentalização usa o rateio assimétrico. 
(B) os custos e despesas são atribuídos, no custeio ABC, aos produtos através
dos custos das atividades, enquanto, na departamentalização, os custos e
despesas são atribuídos através de direcionadores de tarefas. 
(C) o custeio ABC somente deve ser aplicado em empresas não industriais,
devido ao fato de somar custos e despesas, enquanto a departamentalização é
utilizada, exclusivamente, em empresas industriais. 
(D) o custeio ABC pode ser utilizado apenas em conjunto com a reengenharia
de processos, pois a departamentalização usa, exclusivamente, rateio linear
misto. 
(E) a departamentalização tem uma visão verticalizada, enquanto o custeio
ABC tem uma abordagem horizontal por ser interdepartamental. 
Resolução 
A versão mais moderna do método ABC procura custear processos; é por
isso que se diz que possui uma visão horizontal. Os processos são, via
de regra, interdepartamentais, indo além da organização funcional por
departamentos. Por outro lado, o modelo de departamentalização do
custeio por absorção é verticalizado, no sentido de que o seu objetivo é
apropriar os custos diretos e indiretos aos produtos para fins de avaliação de
estoques para atender às legislações fiscal e societária. 
GABARITO: E 
15. (Contador Júnior - Petrobrás/2010/Cesgranrio) A Cia. Parthenon
S.A. apresentou as seguintes previsões para o 1o trimestre de 2010: 
Meses Vendas (Unidades) 
Janeiro 30.000 
Fevereiro 45.000 
Março 55.000 
Informações adicionais, com valores em reais. 
• Preço de venda unitário 135,00 
• Custo e despesa variável por unidade 75,00 
• Custo e despesa fixa 1.800.000,00 / mês 
 
 
 
 
 
 
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Considerando exclusivamente os dados acima, o lucro operacional projetado
para o primeiro trimestre de 2010, em reais, é 
(A) 900.000,00 
(B) 1.500.000,00 
(C) 1.800.000,00 
(D) 1.900.000,00 
(E) 2.400.000,00 
Resolução 
Esquema do Custeio Variável: 
1. Vendas Brutas 
2. (−) Deduções de Vendas 
2.1 Vendas Canceladas 
2.2 Abatimentos e Descontos Incondicionais Concedidos 
2.3 Tributos Incidentes sobre as Vendas 
3. (=) Vendas Líquidas 
4. (−) Custos dos Produtos Vendidos 
5. (−) Despesas Variáveis de Administração e Vendas 
6. (=) Margem de Contribuição 
7. (−) Custos e Despesas Fixos 
8. (=) Lucro Operacional Líquido 
Mês 
Vendas 
(mil unid.) 
Receita com
vendas (V) 
em R$ mil 
Custo
Variável
(CV) em R$
mil 
Margem de
Contribuição
(MCT)
(= V − CV)
em RS mil 
Lucro
Operacional
Líquido
(= MCT − 
CF) em R$
mil 
Jan 30 
30 x $135 = 
4.050 
30 x $75 = 
2.250 
4.050 − 2.250
= 1.800 
1.800 − 1.800
= 0 
Fev 45 
45 x $135 = 
6.075 
45 x $75 = 
3.375 
6.075 − 3.375
= 2.700 
2.700 − 1.800
= 900 
Mar 55 
55 x $135 = 
7.425 
55 x $75 = 
4.125 
7.425 − 4.125
= 3.300 
3.300 − 1.800
= 1.500 
 
Total = 
2.400 
A tabela acima mostra que o Lucro Operacional Líquido projetado para o
primeiro trimestre de 2010 é R$ 2.400 mil (opção E). 
GABARITO: E 
 
 
 
 
 
 
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16. (Técnico de Contabilidade Júnior-Petrobrás Biocombustível-2010-
Cesgranrio) A Indústria Xingu Ltda. produziu 50.000 unidades do produto X
em setembro de 2009. No mesmo período, incorreu nos seguintes custos: 
• Matéria-prima R$ 156.000,00 
• Mão de obra direta R$ 112.000,00 
• Outros custos diretos R$ 50.000,00 
• Custos fixos do mês R$ 285.000,00 
Sabendo-se que as vendas do mês montaram a 48.150 unidades do produto X,
o saldo da conta Produtos Acabados da Indústria Xingu, pelo critério do custeio
variável, em setembro de 2009, foi, em reais, de 
(A) 22.311,00 
(B) 18.000,00 
(C) 11.868,00 
(D) 11.766,00 
(E) 10.545,00 
Resolução 
⇒ Quantidade de produtos acabados em estoque ao final do mês de setembro
de 2009 = 50.000 - 48.150 = 1.850 unidades. 
⇒ Saldo da conta Produtos Acabados = (1.850/50.000) x (156.000 + 112.000
+ 50.000) = $11.766,00 
Observe que deve-se excluir os custos fixos do mês na contabilização acima,
pois trata-se de custeio variável. 
GABARITO: D 
17. (Técnico de Contabilidade Júnior-Petrobrás Biocombustível-2010-
Cesgranrio) A Indústria Fortaleza Ltda. adquiriu um lote de matérias-primas
por R$ 35.000,00. Para a realização dessa aquisição, a Indústria recorreu a um
financiamento cujos encargos montaram a R$ 1.050,00. Considerando-se
exclusivamente essas informações, a empresa deve registrar a operação da
seguinte maneira: 
(A) Custo de matéria-prima R$ 35.000,00 e Custo indireto R$ 1.050,00. 
(B) Custo de matéria-prima R$ 35.000,00 e Despesa financeira R$ 1.050,00. 
(C) Custo de matéria-prima R$ 33.950,00 e Custo fixo R$ 1.050,00. 
(D) Custo da matéria- prima R$ 36.050,00. 
(E) Custo fixo indireto R$ 36.050,00. 
 
 
 
 
 
 
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Resolução 
O lote de matérias-primas deve ser registrado pelo seu custo de aquisição
(R$ 35.000,00). Esta constatação nos permite eliminar as opções C, D e E. 
Vejo duas possibilidades de lançamento: 
D Custo de matéria-prima (Conta de Custos) 35.000
D Encargos Financeiros a Transcorrer (Passivo Circulante) 1.050
C Financiamentos (Passivo Circulante - Redutora) 36.050 
ou (caso haja a contabilização imediata dos encargos financeiros como despesa
do período) 
D Custo de matéria-prima (Conta de Custos) 35.000
D Despesas Financeiras (Despesa) 1.050 
C Financiamentos (Passivo Circulante - Redutora) 36.050 
Mas a questão não está cobrando se o candidato sabe fazer a partida dobrada.
Neste caso, a única resposta lógica é a opção B, pois os encargos não são
custos indiretos de fabricação. Questão tranquila ... 
GABARITO: B 
18. (Técnico de Contabilidade Junior-Petrobras Biocombustível-2010-
Cesgranrio) A Indústria Cantareira Ltda., que trabalha com o custeio por
absorção, apresentou, em agosto de 2009, os seguintes dados de sua
produção: 
Produtos 
Matéria-
prima 
Mão de Obra
Direta 
Outros Custos
Diretos 
X 12.500,00 11.900,00 1.050,00 
Y 18.700,00 12.100,00 1.100,00 
Z 21.100,00 12.450,00 1.250,00 
Os custos indiretos a ratear totalizaram R$ 209.200,00, sendo que o rateio é
feito com base no custo de matéria-prima. A empresa fabrica 5.000 unidades
de cada produto, mas vende as seguintes quantidades, em média: produto X = 
4.850 unidades; produto Y = 4.900 unidades e produto Z = 4.750 unidades. 
Considerando-se exclusivamente os dados acima, o custo dos produtos
vendidos do produto X, em agosto de 2009, em reais, é 
(A) 73.186,50 
(B) 75.450,00 
(C) 84.403,50 
(D) 104.566,00 
 
 
 
 
 
 
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(E) 113.240,00 
Resolução 
Custo total de matéria-prima = 12.500 + 18.700 + 21.100 = 52.300 
Rateio dos Custos Indiretos de Fabricação para X: 
(12.500/52.300) x $209.200 = 0,239 x $209.200 = $50.000 
Custos de Produção do Período (CPP) para X = $12.500 + $11.900 + $1.050 +
$50.000 = $75.450 
CPV de X = (4.850 un./5.000 un.) x CPP = 0,97 x $75.450 = $73.186,50 
GABARITO: A 
19. (Técnico de Contabilidade Júnior-Petrobrás Biocombustível-2010-
Cesgranrio) Dados extraídos da Contabilidade de Custos da Indústria Pacífico
Ltda., em junho de 2009: 
• Inventário inicial de matéria-prima R$ 7.500,00 
• Compra de matéria-prima a prazo R$ 43.200,00 
• Mão de obra direta apontada R$ 25.500,00 
• Mão de obra indireta R$ 35.000,00 
• Luz e força da Fábrica R$ 10.500,00 
• Materiais diversos da Fábrica R$ 2.550,00 
• Seguro da Fábrica R$ 1.850,00 
• Depreciação das máquinas R$ 12.650,00 
• Inventário inicial de produtos em processo R$ 8.450,00 
• Inventário inicial de produtos acabados R$ 7.200,00 
• Inventário final de matéria-prima R$ 8.300,00 
Sabendo-se que os demais inventários tiveram saldo nulo e considerando-se
apenas as informações acima, o valor do custo da produção (custo fabril) do
período foi, em reais, de 
(A) 146.100,00 
(B) 138.900,00 
(C) 138.750,00 
(D) 137.650,00 
(E) 130.450,00 
Resolução 
Estoque Inicial de Materiais Diretos (EIMD) = 7.500 
 
 
 
 
 
 
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Estoque Final de Materiais Diretos (EIMD) = 8.300
Compras de Materiais Diretos (EIMD) = 43.200 
Aprendemos que Materiais Diretos Consumidos (MD) = EIMD + C - EFMD.
Logo, 
MD = 7.500 + 43.200 - 8.300 = 42.400 
Custos da Produção do Período (CPP) = MD + MOD + CIF
MOD = 25.500 
CIF = 35.000 + 10.500 + 2.550 + 1.850 + 12.650 = 62.550
Então, 
CPP = 42.400 + 25.500 + 62.550 = 130.450
GABARITO: E 
20. (Contador Júnior-Petrobrás-Biocombustível-2010-Cesgranrio) Na
Indústria Aluminovo Ltda., o custo de depreciação é rateado, em reais, aos
departamentos de serviço e de produção proporcionalmente ao valor das
máquinas existentes em cada departamento, como segue abaixo. 
• Departamento de Administração geral 35.600,00 
• Departamento de Almoxarifado 56.740,00 
• Departamento de Usinagem 138.918,00 
• Departamento de Montagem 187.350,00 
• Departamento de Acabamento 81.392,00 
Sabendo-se que os custos de depreciação montam a R$ 42.500,00, o custo de 
depreciação rateado ao Departamento de Montagem foi, em reais, de 
(A) 11.808,03 
(B) 12.918,32 
(C) 13.427,95 
(D) 15.924,75 
(E) 30.260,00 
Resolução 
Valor total das máquinas existentes = 35.600 + 56.740 + 138.918 + 187.350
+ 81.392 = $500.000 
Custo de depreciação alocado para o Departamento de Montagem:
($187.350/$500.000) x $42.500 = $15.924,75 
 
 
 
 
 
 
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GABARITO: D 
21. (Contador Júnior-Petrobrás-Biocombustível-2010-Cesgranrio) 
Observe os dados extraídos da contabilidade de custos da Indústria Centauro
Ltda. 
• Custos diretos do produto ALFA R$ 10,50/U 
• Custos diretos do produto BETA R$ 11,20/U 
• Custos diretos do produto GAMA R$ 17,50/U 
• Custos fixos a serem rateados R$ 120.000,00 /mês 
Os volumes produzidos, em unidades, são: produto Alfa = 8.000; produto Beta 
= 5.000; produto Gama = 2.000. 
Sabe-se que a empresa rateia os custos fixos pelo total de custos diretos.
Considerando-se exclusivamente os dados acima, o custo total do produto
BETA, em reais, é de 
(A) 59.000,00 
(B) 94.400,00 
(C) 120.600,00 
(D) 135.400,00 
(E) 141.600,00 
Resolução 
Custos diretos totais do produto ALFA = $10,50/un. x 8.000 un. = $84.000
Custos diretos totais do produto BETA = $11,20/un. x 5.000 un. = $56.000
Custos diretos totais do produto GAMA = $17,50/un. x 2.000 un. = $35.000
Custos diretos totais $175.000 
Rateio dos custos fixos para BETA = ($56.000/$175.000) x 120.000 = $38.400 
custo total do produto BETA = custos diretos + custos indiretos =
$56.000 + $38.400 = $94.400
GABARITO: B 
Boa sorte na prova! 
Alexandre Lima

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