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Aula 04 LRF para Concurso SEFAZ

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CURSO ON-LINE – LRF PARA UNIVERSA, FGV E CESPE
ICMS/DF, ICMS/RJ, SENADO E OUTROS
TEORIA E 300 QUESTÕES COMENTADAS 
PROFESSOR: SÉRGIO MENDES 
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Aula 4 
GERAÇÃO DE DESPESA, CARÁTER CONTINUADO,
TRANSFERÊNCIAS E GESTÃO DO PATRIMÔNIO PÚBLICO
Olá amigos! Como é bom estar aqui! 
Conversando com um amigo, certa vez ele disse: 
_ Para alguns, a vida parece amarga ou insípida. Pois saiba que a vida tem o
sabor de um chá... Acontece algumas vezes que não achamos bom o chá.
Descobre-se a causa quando se chega ao fundo da xícara: era o açúcar. Não
estava faltando, mas estava no fundo. Teria sido necessário mexer.... 
Você já tem o “açúcar” dentro de você! É hora de se sacudir que vamos para
mais um encontro! 
Nesta aula trataremos dos seguintes temas da LRF: Geração de Despesa e
Despesa Obrigatória de Caráter Continuado. Transferências. Gestão e
Preservação do Patrimônio Público: Regra de Ouro, Alienação de Bens e
Direitos, Conservação do Patrimônio Público, Restos a Pagar na LRF,
Empresas Controladas pelo Setor Público e Conta Única na LRF. 
 
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1. GERAÇÃO DE DESPESA 
A geração de despesa se refere ao aumento de despesa por meio de criação,
expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental. 
Consoante o art. 16 da LRF, a criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação
governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de: 
I – estimativa, com as premissas e metodologia de cálculo utilizadas, do
impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e
nos dois subsequentes; 
II – declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação
orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com
o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias. 
O referido artigo ainda define despesa adequada com a LOA e despesa
compatível com PPA e LDO. 
• Adequada com a LOA: a despesa objeto de dotação específica e
suficiente, ou que esteja abrangida por crédito genérico, de forma que,
somadas todas as despesas da mesma espécie, realizadas e a realizar,
previstas no programa de trabalho, não sejam ultrapassados os limites
estabelecidos para o exercício; 
• Compatível com PPA e LDO: a despesa que se conforme com as
diretrizes, objetivos, prioridades e metas previstos nesses instrumentos
e não infrinja qualquer de suas disposições. 
Tais normas constituem condição prévia para empenho e licitação de serviços,
fornecimento de bens ou execução de obras, bem como para desapropriação
de imóveis urbanos a que se refere o § 3.o do art. 182 da CF/1988. A geração
de despesas ou assunção de obrigações que não atendam o disposto nos arts.
16 e 17 da LRF serão consideradas não autorizadas, irregulares e lesivas ao
patrimônio público. 
Ressalva-se dessas determinações a despesa considerada irrelevante, de
acordo com o que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias. 
 
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Caiu na prova: 
1) (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2010) De acordo com a LRF, a
contratação de serviços, por meio de licitação, que acarrete aumento de
despesa deve vir precedida de demonstrativo da estimativa do impacto
orçamentáriofinanceiro apenas do exercício em que deva entrar em vigor a
referida despesa, bem como da declaração de responsabilidade do ordenador
de despesa. 
A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete
aumento da despesa será acompanhado de estimativa, com as premissas e
metodologia de cálculo utilizadas, do impacto orçamentário-financeiro no
exercício em que deva entrar em vigor e
 nos dois subsequentes, bem como
de declaração do ordenador da despesa. 
Resposta: Errada 
2. DESPESA OBRIGATÓRIA DE CARÁTER CONTINUADO 
Ainda relacionado ao tema geração de despesas, temos que algumas
despesas são consideradas com maior potencial para causar danos ao
equilíbrio das contas públicas do que outras. Para essas, a LRF estabeleceu
regras mais rígidas para que se realizem ou sejam aumentadas, especialmente
aquelas que se prolongarem por mais de dois exercícios, como as despesas
obrigatórias de caráter continuado. 
Segundo o art. 17 da LRF,
 
considera-se obrigatória de caráter continuado a
despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo
normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um
período superior a dois exercícios. Por exemplo, o aumento da remuneração de
servidores públicos. 
Muita atenção que nos remeteremos várias vezes ao art. 17 da LRF, o qual
ainda determina que são exigências para criação ou aumento das despesas 
 
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obrigatórias de caráter continuado: 
• atos que criarem as despesas ou as aumentarem deverão ser instruídos
com estimativas do impacto orçamentário-financeiro, no exercício que
deva entrar em vigor e nos dois subsequentes; 
• demonstração da origem dos recursos para seu custeio; 
• comprovação de que a criação ou o aumento da despesa não afetará as
metas de resultados fiscais previstas no anexo de metas fiscais da LDO; 
• compensação dos seus efeitos financeiros, nos períodos seguintes, pelo
aumento permanente de receita ou pela redução permanente de
despesa. 
Considera-se aumento permanente de receita o proveniente da elevação de
alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou
contribuição. Já a prorrogação de despesa criada por prazo determinado
considera-se aumento da despesa. 
A despesa obrigatória de caráter continuado não será executada antes da
implementação das medidas referidas, as quais integrarão o instrumento que a
criar ou aumentar. Logo, o administrador público deverá implementar essas
medidas antes da criação ou aumento das despesas obrigatórias de caráter
continuado. No entanto, as despesas destinadas ao serviço da dívida e ao
reajustamento de remuneração de pessoal de que trata o inciso X do art. 37 da
CF/1988 estão excluídas dessas regras. Tal inciso versa sobre a revisão geral
anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices da remuneração dos
servidores e do subsídio de membro de Poder, de detentor de mandato eletivo,
de Ministros de Estado e de Secretários Estaduais e Municipais. 
Caiu na prova: 
2) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) Despesa obrigatória de
caráter continuado é aquela derivada de lei, medida provisória ou ato
administrativo normativo que fixe para o ente a obrigação legal de sua
execução por um período superior a dois exercícios e para a qual não haja a 
 
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necessidade de demonstração da origem dos recursos envolvidos em seu
custeio. 
Considera-se obrigatória
 
de caráter continuado a despesa corrente derivada de
lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a
obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios. No
entanto, uma das exigências para criação ou aumento das despesas
obrigatórias de caráter continuado é a demonstração da origem dos recursos
envolvidos em seu custeio. 
Resposta: Errada 
3. TRANSFERÊNCIAS 
3.1 Considerações iniciais 
Compreendem a entrega de recursos de um ente transferidor a outro
beneficiário ou recebedor. Podem ser voluntárias ou obrigatórias, as quais são
decorrentesde determinação constitucional ou legal. 
As transferências intergovernamentais ocorrem entre esferas distintas de
governo, não guardando relação, portanto, com as operações
intraorçamentárias. 
3.2 Transferências obrigatórias 
São operações especiais de transferências intergovernamentais arrecadadas
por um ente, mas que devem ser transferidas a outros entes por disposição
constitucional ou legal. Exemplos de transferências constitucionais: Fundo de
Participação dos Municípios – FPM, Fundo de Compensação pela Exportação
de Produtos Industrializados – FPEX. Exemplos de transferências Legais:
transferências da Lei Complementar 87/1996 (Lei Kandir), transferências do
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), como as
destinadas ao Apoio ao Transporte Escolar para a Educação Básica. 
 
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3.3 Transferências voluntárias 
De acordo com o art. 25 da LRF, entende-se por transferência voluntária a
entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título
de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de
determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de
Saúde. São também operações especiais. 
São exigências para a realização de transferência voluntária, além das
estabelecidas na LDO: 
a) Existência de dotação específica; 
b) Observância do disposto no inciso X do art. 167 da CF/1988, o qual veda a
transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive
por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas
instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo,
inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
c) Comprovação, por parte do beneficiário, de: 
• que se acha em dia quanto ao pagamento de tributos, empréstimos e
financiamentos devidos ao ente transferidor, bem como quanto à
prestação de contas de recursos anteriormente dele recebidos; 
• cumprimento dos limites constitucionais relativos à educação e à saúde; 
• observância dos limites das dívidas consolidada e mobiliária, de
operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, de inscrição
em Restos a Pagar e de despesa total com pessoal; 
• previsão orçamentária de contrapartida. 
É vedada a utilização de recursos transferidos em finalidade diversa da
pactuada. Até mesmo eventuais receitas financeiras auferidas com
rendimentos de aplicação de recursos de convênios serão obrigatoriamente
computadas a crédito do convênio e aplicadas, exclusivamente, no objeto de
sua finalidade, devendo constar de demonstrativo específico que integrará as
prestações de contas do ajuste. 
 
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Para fins da aplicação das sanções de suspensão de transferências voluntárias
constantes da LRF, excetuam-se aquelas relativas a ações de educação,
saúde e assistência social. 
Caiu na prova: 
3) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) É permitida a utilização de
recursos transferidos em finalidade diversa da pactuada desde que tal medida
seja tomada pelo chefe do Poder Executivo local no estrito cumprimento do
dever legal. 
É vedada a utilização de recursos transferidos em finalidade diversa da
pactuada. 
Resposta: Errada 
4. GESTÃO E PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO PÚBLICO 
4.1 Regra de Ouro 
A legislação atual atribui uma série de restrições para a aplicação de
determinadas origens da receita de capital em despesas correntes. A CF/1988,
em seu art. 167, III, estabelece: 
Art. 167. São vedados: 
III – a realização de operações de créditos que excedam o montante das
despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos
suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder
Legislativo por maioria absoluta. 
Essa norma, conhecida como “regra de ouro”, objetiva dificultar a contratação
de empréstimos para financiar gastos correntes, evitando que o ente público
tome emprestado de terceiros para pagar despesas de pessoal, juros ou
custeio. 
 
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De acordo com esta regra, cada unidade governamental deve manter o seu
endividamento vinculado à realização de investimentos e não à manutenção da
máquina administrativa e demais serviços. 
Importante: segundo o § 2.o do art. 12 da LRF: 
§ 2.o O montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá
ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei
orçamentária. 
Repare que tal parágrafo da LRF descarta as exceções constitucionais. Por
isso, foi proposta uma Ação Direta de Inconstitucionalidade perante o Supremo
Tribunal Federal, o qual suspendeu liminarmente a eficácia deste dispositivo.
Porém, a regra de ouro e suas exceções continuam em pleno vigor devido
ao dispositivo constitucional. 
Cuidado: a receita de uma operação de crédito pode ser aplicada em despesas
correntes? A resposta é sim, desde que seja observado o dispositivo
constitucional da regra de ouro. 
A LRF também traz os critérios para a apuração das operações de crédito e
das despesas de capital para efeito da regra de ouro. Segundo o § 3.o do art.
32, considerar-se-á, em cada exercício financeiro, o total dos recursos de
operações de crédito nele ingressados e o das despesas de capital
executadas, observado o seguinte: 
I – não serão computadas nas despesas de capital as realizadas sob a forma
de empréstimo ou financiamento a contribuinte, com o intuito de promover
incentivo fiscal, tendo por base tributo de competência do ente da Federação,
se resultar a diminuição, direta ou indireta, do ônus deste; 
II – se o empréstimo ou financiamento a que se refere o inciso I for concedido
por instituição financeira controlada pelo ente da Federação, o valor da
operação será deduzido das despesas de capital. 
 
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A Resolução do Senado Federal n.° 43, de 2001, disp õe sobre as operações
de crédito interno e externo dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
inclusive concessão de garantias, seus limites e condições de autorização, e dá
outras providências. O art. 6.° trata do cumpriment o do limite da regra de ouro,
o qual deverá ser comprovado mediante apuração das operações de crédito e
das despesas de capital conforme os critérios definidos na LRF e citados
acima. Acrescenta também que se verificarão, separadamente, o exercício
anterior e o exercício corrente, tomando-se por base: 
I – no exercício anterior, as receitas de operações de crédito nele realizadas e
as despesas de capital nele executadas; e 
II – no exercício corrente, as receitas de operação de crédito e as despesas de
capital constantes da lei orçamentária. 
Ainda, ressalta que se entende por operação de crédito realizada em um
exercício o montante de liberação contratualmente previsto para o mesmo
exercício. Nas operações de crédito com liberação prevista para mais de um
exercício financeiro, o limite computado a cada ano levará em consideração
apenas a parcela a ser nele liberada. 
Importante: segundo a LRF, as operações de crédito por antecipação de
receita não serão computadas para efeito da regra de ouro, desde que
liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia dez de dezembro. 
Caiu na prova: 
4) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Em atendimentoà chamada regra de ouro constante da LRF, as operações de crédito por
antecipação de receitas orçamentárias, quando liquidadas no próprio exercício
de sua contratação, devem ser computadas. 
Segundo a LRF, as operações de crédito por antecipação de receita não serão
computadas para efeito da regra de ouro, desde que liquidada, com juros e
outros encargos incidentes, até o dia dez de dezembro. 
Resposta: Errada 
 
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4.2 Alienação de Bens e Direitos 
A LRF também traz restrições para a aplicação de receitas provenientes de
conversão em espécie de bens e direitos, tendo em vista o disposto em seu
art. 44, o qual veda o uso de recursos de alienação de bens e direitos em
despesas correntes, exceto se aplicada aos regimes de previdência, mediante
autorização legal, conforme transcrito a seguir: 
Art. 44. É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de
bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de
despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social,
geral e próprio dos servidores públicos. 
Como se observa, a Legislação procura restringir a aplicação de receitas de
capital no financiamento de despesas correntes. No entanto, o gestor público
ainda encontra espaço para custear seus gastos correntes utilizando receitas
de operações de crédito, desde que o total não ultrapasse as despesas de
capital ou sejam autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais,
com finalidade específica e aprovados pelo Poder Legislativo por maioria
absoluta, assim como a possibilidade de aplicar receitas das demais categorias
econômicas nos regimes de previdência. 
Caiu na prova: 
5) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) É permitida a aplicação da
receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o
patrimônio público para o financiamento de despesa corrente. Exceções são
feitas àquelas receitas destinadas por lei aos regimes de previdência social,
geral e próprio dos servidores públicos. 
É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e
direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa
corrente. Exceções são feitas àquelas receitas destinadas por lei aos regimes
de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos. 
Resposta: Errada 
 
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4.3 Conservação do Patrimônio Público 
A LRF ainda contempla restrições para a conservação do patrimônio público.
Inúmeras vezes observamos rodovias caríssimas tornadas intransitáveis pela
falta de manutenção, edifícios semidestruídos pela ausência de recursos para
sua preservação, equipamentos médicos ou científicos inutilizados por inexistir
peças de reposição. É justamente isso que se pretende evitar. O art. 45 da LRF
estabelece que a lei orçamentária e as de créditos adicionais só incluirão
novos projetos após adequadamente atendidos os em andamento e
contempladas as despesas de conservação do patrimônio público, nos
termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias. 
O Poder Executivo de cada ente encaminhará ao Legislativo, até a data do
envio do projeto de lei de diretrizes orçamentárias, relatório com as
informações necessárias ao cumprimento do disposto sobre a conversação do
patrimônio público, ao qual será dada ampla divulgação. 
Caiu na prova: 
6) (CESPE - Analista Ambiental - Administração e Planejamento - MMA - 2008)
O atendimento das despesas de conservação do patrimônio público está entre
as condições que limitam a inclusão de novos projetos na lei orçamentária e
nas de créditos adicionais. 
A LRF estabelece que a lei orçamentária e as de créditos adicionais só
incluirão novos projetos após adequadamente atendidos os em andamento e
contempladas as despesas de conservação do patrimônio público, nos termos
em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias. 
Resposta: Certa 
 
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4.4 Restos a Pagar na LRF 
Para coibir abusos com os recursos públicos em fim de mandato, a LRF, em
seu art. 42, parágrafo único, determina: 
Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos
dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não
possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem
pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa
para este efeito. 
Parágrafo único. Na determinação da disponibilidade de caixa serão
considerados os encargos e despesas compromissadas a pagar até o final do
exercício. 
A LRF veda ao Poder ou órgão nos últimos dois quadrimestres do seu
mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida
integralmente dentro dele ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício
seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.
Assim, é possível contrair obrigação de despesa para ser paga no mandato
subsequente, desde que haja suficiente disponibilidade de caixa para o
pagamento das parcelas no exercício seguinte. 
E por que este artigo está dentro da Seção VI - Dos Restos a Pagar? 
Consideram-se Restos a Pagar (RAP) ou resíduos passivos as despesas
empenhadas, mas não pagas dentro do exercício financeiro, logo, até o dia 31
de dezembro. 
Os Restos a Pagar, excluídos os serviços da dívida, constituem-se em
modalidade de dívida pública flutuante e são registradas por exercício e por
credor, distinguindo-se as despesas processadas (empenhadas, liquidadas e
não pagas) das não processadas (empenhadas, não liquidadas e não pagas). 
 
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O principal foco do art. 42 da LRF são os restos a pagar. Se a despesa não for
paga até o término do exercício financeiro, dia 31 de dezembro, o crédito
poderá ser inscrito em restos a pagar, com o pagamento a realizar-se no
exercício subsequente. Assim, os restos a pagar do último ano do mandato,
processados ou não processados, sofrem a restrição do art. 42, pois sua
inscrição ocorre em 31 de dezembro, portanto, dentro dos dois últimos
quadrimestres. 
O Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público observa que, embora a
Lei de Responsabilidade Fiscal não aborde o mérito do que pode ou não ser
inscrito em restos a pagar, veda contrair obrigação no último ano do mandato
do governante sem que exista a respectiva cobertura financeira, desta forma,
eliminando as heranças fiscais. Assim, o art. 42 visa a evitar que o novo
governo seja imobilizado logo no início do mandato, por ter que pagar dívidas e
honrar compromissos financeiros deixados pelo antecessor. 
Caiu na prova: 
7) (CESPE - Analista Administrativo - MPU - 2010) Existe possibilidade legal
para que o presidente da República contraia despesa que não seja paga
integralmente no último ano de seu mandato. 
Existe possibilidade legal para que o presidente da República contraia despesa
que não seja paga integralmente no último ano de seu mandato:
 
basta que
exista a respectiva cobertura financeira. 
Resposta: Certa 
4.5 Empresas Controladas pelo Setor Público 
De acordo com o art. 47 da LRF, a empresa controlada que firmar contrato de
gestão em que se estabeleçam objetivos e metas de desempenho, na forma da
lei, disporá de autonomia gerencial, orçamentária e financeira, sem prejuízodo
orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou 
 
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indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto (inciso II
do § 5° do art. 165 da CF/1988). 
A empresa controlada incluirá em seus balanços trimestrais nota explicativa em
que informará: 
• Fornecimento de bens e serviços ao controlador, com respectivos
preços e condições, comparando-os com os praticados no mercado; 
• Recursos recebidos do controlador, a qualquer título, especificando
valor, fonte e destinação; 
• Venda de bens, prestação de serviços ou concessão de empréstimos e
financiamentos com preços, taxas, prazos ou condições diferentes dos
vigentes no mercado 
4.6 Conta Única na LRF 
A Conta Única é destinada a acolher, em conformidade com o disposto no art.
164 da CF/1988, as disponibilidades financeiras da União que se encontram à
disposição das UGs on-line, nos limites financeiros previamente definidos. O
referido artigo determina que as disponibilidades de caixa da União serão
depositadas no banco central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos
Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por
ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos
previstos em lei. 
A LRF determina que as disponibilidades de caixa dos regimes de
previdência social, geral e próprio dos servidores públicos, ainda que
vinculadas a fundos específicos a que se referem os arts. 249 e 250 da
CF/1988, ficarão depositadas em conta separada das demais
disponibilidades de cada ente e aplicadas nas condições de mercado, com
observância dos limites e condições de proteção e prudência financeira. 
 
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É vedada a aplicação de tais disponibilidades em: 
• Títulos da dívida pública estadual e municipal, bem como em ações e
outros papéis relativos às empresas controladas pelo respectivo ente da
Federação; 
• Empréstimos, de qualquer natureza, aos segurados e ao Poder Público,
inclusive a suas empresas controladas. 
Caiu na prova: 
8) (CESPE - Analista Administrativo - MPU - 2010) As disponibilidades de caixa
dos regimes de previdência geral e próprio dos servidores públicos devem ficar
depositadas em conta separada das demais disponibilidades de cada ente. 
De acordo com o § 1° do art. 43 da LRF, as disponib ilidades de caixa dos
regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos, ainda
que vinculadas a fundos específicos, ficarão depositadas em conta separada
das demais disponibilidades de cada ente e aplicadas nas condições de
mercado, com observância dos limites e condições de proteção e prudência
financeira. 
Resposta: Certa 
 
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MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES 
9) (CESPE – Analista Judiciário – TST – 2008) Para fins de cumprimento da
chamada regra de ouro da Lei de Responsabilidade Fiscal, computam-se
também as operações de crédito por antecipação de receitas, desde que
liquidadas no mesmo exercício em que forem contratadas. 
De acordo com a LRF, as operações de crédito por antecipação de receita não
serão computadas para efeito da regra de ouro, desde que liquidada, com juros
e outros encargos incidentes, até o dia dez de dezembro. 
Resposta: Errada 
10) (CESPE - Oficial Técnico de Inteligência - Administração - ABIN - 2010) A
LRF veda, em qualquer caso, a aplicação da receita de capital derivada da
alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público no
financiamento de despesas correntes. 
É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e
direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa
corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social,
geral e próprio dos servidores públicos. 
Resposta: Errada 
11) (CESPE - Economista - DPU - 2010) Conforme a LRF, no último ano de
mandato, é permitido aos prefeitos deixar restos a pagar processados e não
processados que, somados, alcancem valor superior à disponibilidade de caixa. 
De acordo com o art. 42 da LRF, é vedado ao titular de Poder ou órgão, nos
últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que
não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a
serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade
de caixa para este efeito. 
 
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Os restos a pagar do último ano do mandato, processados ou não
processados, sofrem a restrição do art. 42 da LRF, pois sua inscrição ocorre
em 31 de dezembro, portanto, dentro dos dois últimos quadrimestres. 
Logo, é vedado aos prefeitos, no último ano de mandato, deixar restos a pagar
processados e não processados que, somados, alcancem valor superior à
disponibilidade de caixa. 
Resposta: Errada 
12) (CESPE- Gestão Econômico-Financeira e de Custos- Min. da Saúde- 2008)
Os compromissos assumidos pelo chefe do Poder Executivo no último ano de
mandato, no caso de serviços continuados, destinados à manutenção das
atividades da administração, devem ter cobertura das disponibilidades de caixa
pelo menos até o final do respectivo exercício 
De acordo com o art. 42 da LRF, é vedado ao titular de Poder ou órgão, nos
últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que
não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a
serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade
de caixa para este efeito. 
A questão dispõe que o compromisso foi assumido no último ano de mandato.
Apesar de não afirmar que se trata dos dois últimos quadrimestres, podemos
concluir que se enquadra no art. 42, pois são serviços continuados, portanto
que se prolongarão por todo o exercício financeiro. 
Resposta: Certa 
13) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) Transferência voluntária
consiste na entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da
Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não
decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema
Único de Saúde (SUS). 
 
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De acordo com o art. 25 da LRF, entende-se por transferência voluntária a
entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título
de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de
determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de
Saúde. 
Resposta: Certa 
14) (CESPE - Analista Administrativo - ANATEL - 2009) As eventuais receitas
financeiras auferidas com a aplicação dos recursos de convênios, enquanto
não utilizadas nos respectivos objetos, serão devolvidas ou revertidas
exclusivamente às atividades-fim dos órgãos e entidades beneficiárias. 
É vedada a utilização de recursos transferidos em finalidade diversa da
pactuada. Não podem nem mesmo ser revertidas às atividades-fim dos órgãos
e entidades beneficiárias. 
Resposta: Errada 
15) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) No caso das
transferências voluntárias de recursos públicos, a celebração de convênios
para gastos correntes afetarádiretamente a receita corrente líquida, principal
denominador utilizado para verificação dos limites de gastos previstos na LRF,
ainda que se leve em conta o fato de as transferências voluntárias não serem
passíveis de utilização para pagamento de despesas com pessoal. 
É uma das exigências para a realização de transferência voluntária a
observância do disposto no inciso X do art. 167 da CF/1988, o qual veda a
transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive
por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas
instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo,
inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Resposta: Certa 
 
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16) (CESPE - Planejamento e Execução Orçamentária- Min. da Saúde- 2008)
Para firmar um convênio com o governo federal a fim de receber recursos para
a realização de um projeto de assistência social que envolva somente recursos
correntes, é suficiente que um Município comprove ter cumprido com os limites
constitucionais relativos à educação e à saúde; ter observado os limites das
dívidas consolidada e mobiliária e de despesa total com pessoal; e ter previsto,
em seu orçamento, uma contrapartida para a despesa. 
Para firmar um convênio com o governo federal a fim de receber recursos para
a realização de um projeto de assistência social que envolva somente recursos
correntes, é necessário, porém não suficiente, que um Município comprove
ter cumprido com os limites constitucionais relativos à educação e à saúde; ter
observado os limites das dívidas consolidada e mobiliária e de despesa total
com pessoal; e ter previsto, em seu orçamento, uma contrapartida para a
despesa. 
É necessário também comprovar que se acha em dia quanto ao pagamento
de tributos, empréstimos e financiamentos devidos ao ente transferidor, bem
como quanto à prestação de contas de recursos anteriormente dele recebidos.
Ainda são exigências para a realização de transferência voluntária, além das
estabelecidas na LDO: existência de dotação específica; e observância do
disposto no inciso X do art. 167 da CF/1988, o qual veda a transferência
voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por
antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições
financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e
pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
Resposta: Errada 
 
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(CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) Com relação ao
disposto na LRF acerca das transferências voluntárias, julgue os itens
seguintes. 
17) Desde que devidamente justificada, é permitida a utilização de recursos
recebidos a título de transferências voluntárias em finalidade diversa da
pactuada. 
É vedada a utilização de recursos transferidos em finalidade diversa da
pactuada. 
Resposta: Errada 
18) Para fins de aplicação das sanções de suspensão de transferências
voluntárias constantes na LRF, excetuam-se aquelas relativas a ações de
educação, saúde e assistência social. 
Para fins da aplicação das sanções de suspensão de transferências voluntárias
constantes da LRF, excetuam-se aquelas relativas a ações de educação,
saúde e assistência social. 
Resposta: Certa 
19) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Se um
convênio é firmado entre a União e um município do estado do Rio de Janeiro e
se esse município não tem previsão orçamentária para a contrapartida exigida,
tal transferência não pode ser realizada. 
É uma das exigências para a realização de transferência voluntária a
comprovação, por parte do beneficiário, de previsão orçamentária de
contrapartida. Logo, se um convênio é firmado entre a União e um município
que não tem previsão orçamentária para a contrapartida exigida, tal
transferência não pode ser realizada. 
Resposta: Certa 
 
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20) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) Qualquer nova ação
governamental que implique aumento de despesa deve ser considerada
irregular e lesiva ao patrimônio público, se não houver a estimativa do impacto
orçamentáriofinanceiro no exercício em que deva entrar em vigor. 
Consoante o art. 16 da LRF, a criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação
governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado, entre
outros, de estimativa com as premissas e metodologia de cálculo utilizadas, do
impacto orçamentáriofinanceiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos
dois subsequentes. 
Logo, se não houver a estimativa do impacto orçamentáriofinanceiro no
exercício em que deva entrar em vigor a despesa já será considerada irregular
e lesiva ao patrimônio público. 
Resposta: Certa 
21) (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2010) Considera-se obrigatória de
caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, de medida provisória ou
de ato administrativo normativo que fixe para o ente a obrigação legal de sua
execução por um período superior a dois exercícios. 
Segundo a LRF: 
Art. 17. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente
derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem
para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois
exercícios. 
Resposta: Certa 
22) (CESPE - Planejamento e Execução Orçamentária - Min. da Saúde - 2008)
Se a criação de um novo programa pelo governo o obrigar a realizar
investimentos adicionais, em cada um dos próximos dois exercícios, de R$ 100
milhões, e se o aumento esperado da arrecadação com o crescimento do PIB 
 
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for suficiente para cobrir esses dispêndios, as exigências concernentes às
despesas obrigatórias de caráter continuado serão atendidas. 
O aumento esperado da arrecadação com o crescimento do PIB é condição
necessária, porém não é suficiente para atender as exigências concernentes à
criação das despesas obrigatórias de caráter continuado. Há ainda mais três
exigências, conforme o artigo 17 da LRF. A questão está errada porque diz que
as exigências concernentes às despesas obrigatórias de caráter continuado
serão atendidas. 
Resposta: Errada 
23) (CESPE - Administrador - Ministério dos Esportes - 2008) Para um
município instituir um serviço permanente de atendimento telefônico, a fim de
prestar informações turísticas locais, a prefeitura municipal deverá, antes, fazer
uma estimativa do custo total do serviço para o ano em curso e para os dois
anos seguintes, além de demonstrar que a despesa adicional será
compensada pelo aumento permanente de receitas ou pela diminuição
permanente de outras despesas. 
Repare a sutileza. A questão anterior estava errada porque dizia que as
exigências parciais apresentadas concernentes às despesas obrigatórias de
caráter continuado seriam atendidas. E não seriam porque, como vimos,
faltariam outras. 
Essa é diferente. Apesar de também faltarem outras, a questão simplesmente
afirma que deve fazer uma estimativa do custo total do serviço para o ano em
curso e para os dois anos seguintes, além de demonstrar que a despesa
adicional será compensada pelo aumento permanente de receitas ou pela
diminuição permanente de outras despesas. Está correta porque não exclui
nenhuma outraregra. Estaria errada apenas se abordasse o tema como a
questão anterior, ou dissesse “somente”, “exclusivamente”, etc. 
 
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Olha essa comparação como exemplo. Para um vendedor receber uma
gratificação, as exigências são: pontualidade, cortesia e atingir a meta de
vendas da empresa. 
Se eu disser que se o vendedor for pontual as exigências para a gratificação
foram atendidas, está errado, pois falta a cortesia e a meta de vendas (foi o
que aconteceu na questão anterior). 
No entanto, se eu disser que para receber a gratificação o vendedor tem que
ser pontual, está correto, pois é verdade. O fato de ele ter que ser pontual, não
exclui as outras duas exigências. 
Resposta: Certa 
24) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativo – STM - 2011) Considera-se
obrigatória e de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida
provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação
legal de sua execução por um período superior a dois exercícios. 
Segundo o art. 17 da LRF,
 
considera-se obrigatória
 
de caráter continuado a
despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo
normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um
período superior a dois exercícios. 
Resposta: Certa 
25) (CESPE - Especialista em Gestão Pública - Prefeitura de Vila Velha - 2008)
Para a realização de transferências voluntárias do estado para um município,
não basta constar dotação específica para esse fim no orçamento do ente
beneficiário; deve haver igualmente previsão orçamentária de contrapartida
dessa transferência. 
São exigências para a realização de transferência voluntária, além das
estabelecidas na LDO, entre outras, a existência de dotação específica e
comprovação, por parte do beneficiário, de previsão orçamentária de
contrapartida. 
 
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Resposta: Certa 
26) (CESPE – Analista Administrativo – ANTAQ – 2009) O montante previsto
para as receitas de operações de crédito pode ser superior ao das despesas de
capital, desde que o excesso seja aprovado pelo Poder Legislativo por maioria
absoluta. 
É vedada a realização de operações de créditos que excedam o montante das
despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos
suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder
Legislativo por maioria absoluta. Logo, não basta apenas a aprovação por
maioria absoluta, pois as despesas devem ser autorizadas mediante créditos
suplementares ou especiais com finalidade precisa. 
Resposta: Errada 
27) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/MT – 2010) o ente da
Federação que não instituir e arrecadar todos os impostos da sua competência
estará proibido de receber transferências voluntárias de qualquer espécie. 
Para fins da aplicação das sanções de suspensão de transferências voluntárias
constantes da LRF, excetuam-se aquelas relativas a ações de educação, 
saúde e assistência social. 
Resposta: Errada 
28) (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência – Administração - ABIN – 2010)
Caso acarrete aumento de despesa, uma proposta de reestruturação de órgão
público deve ser encaminhada ao Ministério do Planejamento, Orçamento e
Gestão, juntamente com a documentação necessária a sua aprovação e com a
estimativa de seu impacto orçamentário-financeiro, que deve conter as
premissas e memória de cálculo utilizadas, bem como o quantitativo de cargos
ou funções a serem criados ou providos. 
 
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Consoante o art. 16 da LRF, a criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação
governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de
estimativa, com as premissas e metodologia de cálculo utilizadas, do impacto
orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois
subsequentes; e da declaração do ordenador da despesa de que o aumento
tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e
compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.
As demais informações da questõa, como envio ao Ministério do Planejamento,
não constam da LRF, porém estão corretas. 
Resposta: Certa 
29) (CESPE - TFCE - TCU - 2009) Entre as chamadas transferências legais,
incluem-se aquelas realizadas fundo a fundo, destinadas à educação, que se
caracterizam pela descentralização de recursos mediante convênios. 
Convênios são transferências voluntárias. 
Resposta: Errada 
30) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/MA – 2009) Segundo
a Lei de Responsabilidade Fiscal, entende-se por transferência voluntária a
entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título
de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de
determinação constitucional, legal ou destinada ao SUS. Uma das exigências
para a realização da transferência voluntária é a previsão orçamentária de
contrapartida. 
De acordo com o art. 25 da LRF, entende-se por transferência voluntária a
entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título
de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de
determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de
Saúde. Uma das diversas exigências para a realização de transferência 
 
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voluntária, além das estabelecidas na LDO, é a comprovação, por parte do
beneficiário, de previsão orçamentária de contrapartida. 
Resposta: Certa 
31) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/MA – 2009) Uma das
exigências para a realização da transferência voluntária é o cumprimento dos
limites constitucionais relativos à previdência social. 
Uma das exigências para a realização de transferência voluntária é a
comprovação, por parte do beneficiário, de cumprimento dos limites
constitucionais relativos à educação e à saúde. 
Resposta: Errada 
32) (CESPE – Administração - Prefeitura de Vila Velha – 2008) Em 2008, a
partir de maio, os prefeitos não poderão assumir dívidas que não possam ser
quitadas até o final do exercício; se houver parcelas com vencimento em 2009,
deverá haver disponibilidade de caixa suficiente para supri-las. 
A LRF veda ao Poder ou órgão nos últimos dois quadrimestres do seu
mandato (ou seja, a partir de maio), contrair obrigação de despesa que não
possa ser cumprida integralmente dentro dele ou que tenha parcelas a serem
pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa
para este efeito. Assim, é possível contrair obrigação de despesa para ser paga
no mandato subsequente, desde que haja suficiente disponibilidade de caixa
para o pagamento das parcelas no exercício seguinte. 
Resposta: Certa 
33) (CESPE – Analista – Administração - FINEP - 2009) Entende-se por
transferência voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro
ente da Federação, a título de repasse determinado na CF ou em lei. 
 
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Entende-se por transferência voluntária a entrega de recursos correntes ou de
capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ouassistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal
ou os destinados ao Sistema Único de Saúde. 
Resposta: Errada 
34) (CESPE – Analista – Finanças e Contabilidade - FINEP - 2009) Os
municípios com população inferior a cinquenta mil habitantes podem usufruir de
regras especiais de aplicação das determinações constantes na LRF, entre as
quais inclui-se a dispensa da estimativa de impacto orçamentário no caso de
criação de despesa obrigatória de caráter continuado. 
Os municípios com população inferior a cinquenta mil habitantes podem
usufruir de regras especiais de aplicação das determinações constantes na
LRF, como no que se refere a apuração semestral dos limites da dívida
consolidada. Não se inclui nas regras as especiais a dispensa da estimativa de
impacto orçamentário no caso de criação de despesa obrigatória de caráter
continuado. 
Resposta: Errada 
35) (Universa - Analista de Finanças e Controle - SEPLAG/DF - 2009) De
acordo com a LRF, são consideradas não autorizadas, irregulares e lesivas ao
patrimônio público a criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação
governamental que implique aumento de despesa que não seja acompanhado
de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deve
entrar em vigor e nos dois seguintes, bem como aquela que não conte com
declaração do respectivo ordenador de despesa no sentido de que se tenha
adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e
compatibilidade com o Plano Plurianual e com a LDO. 
Consoante o art. 16 da LRF, a criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação
governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de: 
 
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I – estimativa, com as premissas e metodologia de cálculo utilizadas, do
impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e
nos dois subsequentes; 
II – declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação
orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com
o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias. 
A geração de despesas ou assunção de obrigações que não atendam o
disposto nos arts. 16 e 17 da LRF serão consideradas não autorizadas,
irregulares e lesivas ao patrimônio público. 
Resposta: Certa 
36) (FGV – Economista – BADESC – 2010) É vedada a realização de
operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital. 
A regra de ouro estabelece que o montante previsto para as receitas de
operações de crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital
constantes do projeto de lei orçamentária. Essa é a regra geral: vedação. No
entanto, devemos relembrar as exceções constitucionais: as despesas
autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade
precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta. 
Resposta: Certa 
37) (FGV – Fiscal de Rendas – ICMS/RJ – 2010) A LRF estabelece que o
montante previsto para as receitas de operações de crédito poderá ser superior
ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária, em até
20%. 
A regra de ouro estabelece que o montante previsto para as receitas de
operações de crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital
constantes do projeto de lei orçamentária. Não há previsão de margem de
20%. 
 
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Resposta: Errada 
38) (FGV – APO/PE - 2008) O montante previsto para as receitas de operações
de crédito não poderá ser superior ao das despesas correntes constantes do
projeto de lei orçamentária. 
A regra de ouro dispõe que o montante previsto para as receitas de operações
de crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do
projeto de lei orçamentária. 
Resposta: Errada 
39) (FGV - APO/PE - 2008) A criação, expansão ou o aperfeiçoamento de ação
governamental que acarrete aumento da despesa serão considerados não-
autorizados, irregulares e lesivos ao patrimônio público quando estiverem
compatíveis com o plano plurianual e a lei de diretrizes orçamentárias,
conforme diretrizes, objetivos, prioridades e metas previstos nesses
instrumentos e não infringirem qualquer de suas disposições. 
A criação, expansão ou o aperfeiçoamento de ação governamental que
acarrete aumento da despesa não serão considerados não-autorizados,
irregulares e lesivos ao patrimônio público quando estiverem compatíveis com
o PPA e a LDO, conforme diretrizes, objetivos, prioridades e metas previstos
nesses instrumentos e não infringirem qualquer de suas disposições.
Resposta: Errada 
40) (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ - 2008) A prorrogação
de despesa criada por prazo determinado não é considerada como aumento de
despesa, desde que a prorrogação não ultrapasse o período de doze meses. 
A prorrogação de despesa criada por prazo determinado considera-se
aumento da despesa. 
Resposta: Errada 
 
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41) (FGV – Analista de Controle Interno/PE - 2008) Não é considerada
aumento de despesa a prorrogação da despesa criada de acordo com as
regras da LC 101/2000, ainda que por prazo determinado. 
A prorrogação de despesa criada por prazo determinado considera-se
aumento da despesa 
Resposta: Errada 
42) (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ - 2008) Considera-se
obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida
provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação
legal de sua execução por um período superior a dois exercícios. 
Segundo o art. 17 da LRF, considera-se obrigatória de caráter continuado a
despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo
normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um
período superior a dois exercícios. 
Resposta: Certa 
43) (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ - 2008) Para os fins da
Lei Complementar 101/00, considera-se adequada com a lei orçamentária
anual a despesa objeto de dotação específica e suficiente, ou que esteja
abrangida por crédito genérico, de forma que, somadas todas as despesas da
mesma espécie, realizadas e a realizar, previstas no programa de trabalho, não
sejam ultrapassados os limites estabelecidos para o exercício. 
Adequada com a LOA é a despesa objeto de dotação específica e suficiente,
ou que esteja abrangida por crédito genérico, de forma que, somadas todas as
despesas da mesma espécie, realizadas e a realizar, previstas no programa de
trabalho, não sejam ultrapassados os limites estabelecidos para o exercício.
Resposta: Certa 
 
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44) (FGV - APO/PE - 2008) A criação, expansão ou o aperfeiçoamento de ação
governamental que acarrete aumento da despesa serão considerados não-
autorizados, irregulares e lesivos ao patrimônio público quando estiverem
adequados à lei orçamentária anual, com objeto de dotação específica e
suficiente, ou estiverem abrangidos por crédito genérico, de forma que,
somadas todas as despesas da mesma espécie, realizadas e a realizar,
previstas no programa de trabalho, não sejam ultrapassados os limites
estabelecidos para o exercício. 
A criação, expansão ou o aperfeiçoamento de ação governamental que
acarrete aumento da despesa não serão considerados não-autorizados,
irregularese lesivos ao patrimônio público quando estiverem adequados à lei
orçamentária anual, com objeto de dotação específica e suficiente, ou
estiverem abrangidos por crédito genérico, de forma que, somadas todas as
despesas da mesma espécie, realizadas e a realizar, previstas no programa de
trabalho, não sejam ultrapassados os limites estabelecidos para o exercício.
Resposta: Errada 
45) (FGV – Analista de Controle Interno/PE - 2008) Considera-se obrigatória de
caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato
administrativo normativo que fixe para o ente a obrigação legal de sua
execução por um período superior a dois exercícios. 
Segundo o art. 17 da LRF,
 
considera-se obrigatória
 
de caráter continuado a
despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo
normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um
período superior a dois exercícios. 
Resposta: Certa 
 
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46) (FGV – Fiscal de Rendas – ICMS/RJ – 2009) A LRF fixou procedimentos
de ampliação de despesas obrigatórias de caráter continuado, estabelecendo
regras severas relativas ao endividamento público. 
A LRF traz regras severas para a geração de despesas e para as despesas
obrigatórias
 
de caráter continuado, buscando dificultar o endividamento público
sem a devida cobertura orçamentária e financeira. 
Resposta: Certa 
47) (FGV – Analista de Controle Interno/PE - 2008) A criação, expansão ou
aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa
serão acompanhados, entre outras exigências, pela estimativa do impacto
orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois
subsequentes. 
Consoante o art. 16 da LRF, a criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação
governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de: 
I – estimativa, com as premissas e metodologia de cálculo utilizadas, do
impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e
nos dois subsequentes; 
II – declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação
orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com
o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias. 
Resposta: Certa 
48) (FGV – APO/PE - 2008) A criação, expansão ou o aperfeiçoamento de
ação governamental que acarrete aumento da despesa serão considerados
não-autorizados, irregulares e lesivos ao patrimônio público quando houver
declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação
orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com
o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias. 
 
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A criação, expansão ou o aperfeiçoamento de ação governamental que
acarrete aumento da despesa não serão considerados não-autorizados,
irregulares e lesivos ao patrimônio público quando houver declaração do
ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e
financeira com a LOA e compatibilidade com o PPA e com a LDO. 
Resposta: Errada 
49) (FGV - APO/PE - 2008) A criação, expansão ou o aperfeiçoamento de ação
governamental que acarrete aumento da despesa serão considerados não-
autorizados, irregulares e lesivos ao patrimônio público quando deixarem de
ser acompanhados da estimativa do impacto orçamentário-financeiro no
exercício em que devam entrar em vigor e nos dois subsequentes. 
Consoante o art. 16 da LRF, a criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação
governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de: 
I – estimativa, com as premissas e metodologia de cálculo utilizadas, do
impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e
nos dois subsequentes; 
II – declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação
orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com
o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias. 
A geração de despesas ou assunção de obrigações que não atendam o
disposto nos arts. 16 e 17 da LRF serão consideradas não autorizadas,
irregulares e lesivas ao patrimônio público. 
Resposta: Certa 
50) (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ - 2008) Ressalvados
os casos previstos em lei, as disponibilidades de caixa da União serão
depositadas no Banco Central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos
Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por
ele controladas, em instituições financeiras oficiais. 
 
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As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; as
dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do
Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras
oficiais, ressalvados os casos previstos em lei. 
Resposta: Certa 
E assim terminamos a aula 4. 
Na última aula trataremos de Renúncia de Receitas; Destinação de Recursos
Públicos para o Setor Privado; Escrituração, Consolidação e Prestação das
Contas. 
Forte abraço! 
Sérgio Mendes 
 
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MEMENTO IV 
REGRA DE OURO 
É vedada a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital,
ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa,
aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta. 
Considerar-se-á, em cada exercício financeiro, o total dos recursos de operações de crédito nele
ingressados e o das despesas de capital executadas, observado o seguinte: 
I – não serão computadas nas despesas de capital as realizadas sob a forma de empréstimo ou
financiamento a contribuinte, com o intuito de promover incentivo fiscal, tendo por base tributo de
competência do ente da Federação, se resultar a diminuição, direta ou indireta, do ônus deste; 
II – se o empréstimo ou financiamento a que se refere o inciso I for concedido por instituição
financeira controlada pelo ente da Federação, o valor da operação será deduzido das despesas de
capital. 
Segundo a LRF, as operações de crédito por antecipação de receita não serão computadas para efeito
da regra de ouro, desde que liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até dez de dezembro.
CONSERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO PÚBLICO 
A LOA e as de créditos adicionais só incluirão novos projetos após adequadamente atendidos os em
andamento e contempladas as despesas de conservação do patrimônio público, segundo a LDO. 
ALIENAÇÃO DE BENS E DIREITOS 
É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o
patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes
de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos. 
CONTA ÚNICA NA LRF 
As disponibilidades de caixa dos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores
públicos, ainda que vinculadas a fundos específicos a que se referem os arts. 249 e 250 da CF/1988,
ficarão depositadas em conta separada das demais disponibilidades de cada ente e aplicadas nas
condições de mercado, com observância dos limites e condições de proteção e prudência financeira. 
RESTOS A PAGAR NA LRF 
A LRF veda ao Poder ou órgão nos últimos dois quadrimestres do seu mandato,contrair obrigação
de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele ou que tenha parcelas a serem
pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito. 
 
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EMPRESAS CONTROLADAS PELO SETOR PÚBLICO 
A empresa controlada que firmar contrato de gestão em que se estabeleçam objetivos e metas de
desempenho, na forma da lei, disporá de autonomia gerencial, orçamentária e financeira, sem
prejuízo do orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente,
detenha a maioria do capital social com direito a voto (inciso II do § 5° do art. 165 da CF/1988). 
TRANSFERÊNCIAS 
Obrigatórias: são operações especiais de transferências intergovernamentais que são arrecadadas
por um ente, mas devem ser transferidas a outros entes por disposição constitucional ou legal. 
Voluntárias: são operações especiais em que ocorre a entrega de recursos correntes ou de capital a
outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de
determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde. 
São exigências para a realização de transferência voluntária, além das estabelecidas na LDO: 
Existência de dotação específica. 
Observância do disposto no inciso X do art. 167 da CF/1988, o qual veda a transferência voluntária
de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos
Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo,
inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
Comprovação, por parte do beneficiário, de: 
• que se acha em dia quanto ao pagamento de tributos, empréstimos e financiamentos devidos
ao ente transferidor, bem como quanto à prestação de contas de recursos anteriormente dele
recebidos; 
• cumprimento dos limites constitucionais relativos à educação e à saúde; 
• observância dos limites das dívidas consolidada e mobiliária, de operações de crédito,
inclusive por antecipação de receita, de inscrição em Restos a Pagar e de despesa total com
pessoal; 
• previsão orçamentária de contrapartida. 
É vedada a utilização de recursos transferidos em finalidade diversa da pactuada. Para fins da
aplicação das sanções de suspensão de transferências voluntárias constantes da LRF, excetuam-se
aquelas relativas a ações de educação, saúde e assistência social. 
GERAÇÃO DE DESPESA 
Serão consideradas não autorizadas, irregulares e lesivas ao patrimônio público a geração de despesa
ou assunção de obrigação que não atendam o disposto nos arts. 16 e 17 da LRF. 
 
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Consoante o art. 16, a criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que 
acarrete aumento da despesa será acompanhado de: 
I – estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos
dois subsequentes; 
II – declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira
com a LOA e compatibilidade com o PPA e com a LDO. 
Despesa adequada com a LOA e compatível com PPA e LDO 
Despesa adequada com a LOA: a despesa objeto de dotação específica e suficiente, ou que esteja
abrangida por crédito genérico, de forma que, somadas todas as despesas da mesma espécie,
realizadas e a realizar, previstas no programa de trabalho, não sejam ultrapassados os limites
estabelecidos para o exercício. 
Despesa compatível com PPA e LDO: a despesa que se conforme com as diretrizes, objetivos,
prioridades e metas previstos nesses instrumentos e não infrinja qualquer de suas disposições. 
DESPESA OBRIGATÓRIA DE CARÁTER CONTINUADO 
São as despesas correntes derivadas de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que
fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios. 
São exigências para criação ou aumento das despesas obrigatórias de caráter continuado: 
• atos que criarem as despesas ou as aumentarem deverão ser instruídos com estimativas do
impacto orçamentário-financeiro, no exercício que deva entrar em vigor e nos dois
subsequentes; 
• demonstração da origem dos recursos para seu custeio; 
• comprovação de que a criação ou o aumento da despesa não afetará as metas de resultados
fiscais previstas no anexo de metas fiscais da LDO; 
• compensação dos seus efeitos financeiros, nos períodos seguintes, pelo aumento permanente
de receita ou pela redução permanente de despesa. 
Não será executada antes da implementação das medidas referidas, as quais integrarão o instrumento
que a criar ou aumentar. 
As destinadas ao serviço da dívida e ao reajustamento de remuneração de pessoal de que trata o
inciso X do art. 37 da CF/1988 estão excluídas dessas regras. 
Considera-se aumento permanente de receita o proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da
base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição. Já a prorrogação de despesa
criada por prazo determinado considera-se aumento da despesa. 
 
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LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA 
1) (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2010) De acordo com a LRF, a
contratação de serviços, por meio de licitação, que acarrete aumento de
despesa deve vir precedida de demonstrativo da estimativa do impacto
orçamentáriofinanceiro apenas do exercício em que deva entrar em vigor a
referida despesa, bem como da declaração de responsabilidade do ordenador
de despesa. 
2) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) Despesa obrigatória de
caráter continuado é aquela derivada de lei, medida provisória ou ato
administrativo normativo que fixe para o ente a obrigação legal de sua
execução por um período superior a dois exercícios e para a qual não haja a
necessidade de demonstração da origem dos recursos envolvidos em seu
custeio. 
3) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) É permitida a utilização de
recursos transferidos em finalidade diversa da pactuada desde que tal medida
seja tomada pelo chefe do Poder Executivo local no estrito cumprimento do
dever legal. 
4) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Em atendimento
à chamada regra de ouro constante da LRF, as operações de crédito por
antecipação de receitas orçamentárias, quando liquidadas no próprio exercício
de sua contratação, devem ser computadas. 
5) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) É permitida a aplicação da
receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o
patrimônio público para o financiamento de despesa corrente. Exceções são
feitas àquelas receitas destinadas por lei aos regimes de previdência social,
geral e próprio dos servidores públicos. 
 
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6) (CESPE - Analista Ambiental - Administração e Planejamento - MMA - 2008)
O atendimento das despesas de conservação do patrimônio público está entre
as condições que limitam a inclusão de novos projetos na lei orçamentária e
nas de créditos adicionais. 
7) (CESPE - Analista Administrativo - MPU - 2010) Existe possibilidade legal
para que o presidente da República contraia despesa que não seja paga
integralmente no último ano de seu mandato. 
8) (CESPE - Analista Administrativo - MPU -2010) As disponibilidades de caixa
dos regimes de previdência geral e próprio dos servidores públicos devem ficar
depositadas em conta separada das demais disponibilidades de cada ente. 
9) (CESPE – Analista Judiciário – TST – 2008) Para fins de cumprimento da
chamada regra de ouro da Lei de Responsabilidade Fiscal, computam-se
também as operações de crédito por antecipação de receitas, desde que
liquidadas no mesmo exercício em que forem contratadas. 
10) (CESPE - Oficial Técnico de Inteligência - Administração - ABIN - 2010) A
LRF veda, em qualquer caso, a aplicação da receita de capital derivada da
alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público no
financiamento de despesas correntes. 
11) (CESPE - Economista - DPU - 2010) Conforme a LRF, no último ano de
mandato, é permitido aos prefeitos deixar restos a pagar processados e não
processados que, somados, alcancem valor superior à disponibilidade de caixa. 
12) (CESPE- Gestão Econômico-Financeira e de Custos- Min. da Saúde- 2008)
Os compromissos assumidos pelo chefe do Poder Executivo no último ano de
mandato, no caso de serviços continuados, destinados à manutenção das
atividades da administração, devem ter cobertura das disponibilidades de caixa
pelo menos até o final do respectivo exercício 
 
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13) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) Transferência voluntária
consiste na entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da
Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não
decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema
Único de Saúde (SUS). 
14) (CESPE - Analista Administrativo - ANATEL - 2009) As eventuais receitas
financeiras auferidas com a aplicação dos recursos de convênios, enquanto
não utilizadas nos respectivos objetos, serão devolvidas ou revertidas
exclusivamente às atividades-fim dos órgãos e entidades beneficiárias. 
15) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) No caso das
transferências voluntárias de recursos públicos, a celebração de convênios
para gastos correntes afetará diretamente a receita corrente líquida, principal
denominador utilizado para verificação dos limites de gastos previstos na LRF,
ainda que se leve em conta o fato de as transferências voluntárias não serem
passíveis de utilização para pagamento de despesas com pessoal. 
16) (CESPE - Planejamento e Execução Orçamentária- Min. da Saúde- 2008)
Para firmar um convênio com o governo federal a fim de receber recursos para
a realização de um projeto de assistência social que envolva somente recursos
correntes, é suficiente que um Município comprove ter cumprido com os limites
constitucionais relativos à educação e à saúde; ter observado os limites das
dívidas consolidada e mobiliária e de despesa total com pessoal; e ter previsto,
em seu orçamento, uma contrapartida para a despesa. 
(CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) Com relação ao
disposto na LRF acerca das transferências voluntárias, julgue os itens
seguintes. 
17) Desde que devidamente justificada, é permitida a utilização de recursos
recebidos a título de transferências voluntárias em finalidade diversa da
pactuada. 
 
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18) Para fins de aplicação das sanções de suspensão de transferências
voluntárias constantes na LRF, excetuam-se aquelas relativas a ações de
educação, saúde e assistência social. 
19) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Se um
convênio é firmado entre a União e um município do estado do Rio de Janeiro e
se esse município não tem previsão orçamentária para a contrapartida exigida,
tal transferência não pode ser realizada. 
20) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) Qualquer nova ação
governamental que implique aumento de despesa deve ser considerada
irregular e lesiva ao patrimônio público, se não houver a estimativa do impacto
orçamentáriofinanceiro no exercício em que deva entrar em vigor. 
21) (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2010) Considera-se obrigatória de
caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, de medida provisória ou
de ato administrativo normativo que fixe para o ente a obrigação legal de sua
execução por um período superior a dois exercícios. 
22) (CESPE - Planejamento e Execução Orçamentária - Min. da Saúde - 2008)
Se a criação de um novo programa pelo governo o obrigar a realizar
investimentos adicionais, em cada um dos próximos dois exercícios, de R$ 100
milhões, e se o aumento esperado da arrecadação com o crescimento do PIB
for suficiente para cobrir esses dispêndios, as exigências concernentes às
despesas obrigatórias de caráter continuado serão atendidas. 
23) (CESPE - Administrador - Ministério dos Esportes - 2008) Para um
município instituir um serviço permanente de atendimento telefônico, a fim de
prestar informações turísticas locais, a prefeitura municipal deverá, antes, fazer
uma estimativa do custo total do serviço para o ano em curso e para os dois
anos seguintes, além de demonstrar que a despesa adicional será 
 
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compensada pelo aumento permanente de receitas ou pela diminuição
permanente de outras despesas. 
24) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativo – STM - 2011) Considera-se
obrigatória e de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida
provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação
legal de sua execução por um período superior a dois exercícios. 
25) (CESPE - Especialista em Gestão Pública - Prefeitura de Vila Velha - 2008)
Para a realização de transferências voluntárias do estado para um município,
não basta constar dotação específica para esse fim no orçamento do ente
beneficiário; deve haver igualmente previsão orçamentária de contrapartida
dessa transferência. 
26) (CESPE – Analista Administrativo – ANTAQ – 2009) O montante previsto
para as receitas de operações de crédito pode ser superior ao das despesas de
capital, desde que o excesso seja aprovado pelo Poder Legislativo por maioria
absoluta. 
27) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/MT – 2010) o ente da
Federação que não instituir e arrecadar todos os impostos da sua competência
estará proibido de receber transferências voluntárias de qualquer espécie. 
28) (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência – Administração - ABIN – 2010)
Caso acarrete aumento de despesa, uma proposta de reestruturação de órgão
público deve ser encaminhada ao Ministério do Planejamento, Orçamento e
Gestão, juntamente com a documentação necessária a sua aprovação e com a
estimativa de seu impacto orçamentário-financeiro, que deve conter as
premissas e memória de cálculo utilizadas, bem como o quantitativo de cargos
ou funções a serem criados ou providos. 
 
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29) (CESPE - TFCE - TCU - 2009) Entre as chamadas transferências legais,
incluem-se aquelas realizadas fundo a fundo, destinadas à educação, que se
caracterizam pela descentralização de recursos mediante convênios. 
30) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/MA – 2009) Segundo
a Lei de Responsabilidade Fiscal, entende-se por transferência voluntária a
entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título
de cooperação, auxílio

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