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2-Fatos Juridicos - 2013.2

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
BENS E NEGÓCIOS JURÍDICOS, 2013.2
Leonora Roizen Albek Oliven
TEORIA GERAL DO NEGÓCIO JURÍDICO
Concepções de atos, fatos e negócios jurídicos.
FATOS JURÍDICOS
FATO JURÍDICO: qualquer ocorrência ou acontecimento – humano ou natural - que provoca o nascimento, a modificação ou a extinção de um direito. 
NATURAL 
HUMANO 
CLASSIFICAÇÃO DOS FATOS JURÍDICOS EM SENTIDO AMPLO: 
fatos naturais ou fatos jurídicos stricto sensu;
fatos humanos ou atos jurídicos lato sensu.
FATOS NATURAIS OU FATOS JURÍDICOS EM SENTIDO ESTRITO 
FATO JURÍDICO NATURAL ORDINÁRIO
FATO JURÍDICO NATURAL EXTRAORDINÁRIO 
CASO FORTUITO
FORÇA MAIOR
Art. 393 CC
FATO JURÍDICO HUMANOS OU ATOS JURÍDICOS LATO SENSU: FATO JURÍGENO - ação da vontade humana; ações humanas que criam, modificam ou extinguem direitos.
LÍCITO (ato jurídico em sentido amplo ou ato jurídico lato sensu) – ATO VOLUNTÁRIO
ato jurídico em sentido estrito (ou stricto sensu) ou meramente lícito(não negocial
negócio jurídico 
ato-fato jurídico
atos reais
atos-fatos jurídicos indenizativos
atos-fatos jurídicos caducificantes
ILÍCITO: conduta voluntária ou involuntário não acorde com o ordenamento jurídocp; ato ilícito de natureza cível (ressarcimento), administrativo ou penal (pena). 
Art. 186 CC; art. 187 CC, art. 935 CC
FATOS NATURAIS OU FATOS JURÍDICOS STRICTO SENSU: independem da atuação ou vontade humana, fatos naturais.
- ORDINÁRIOS: NASCER, MORRER
- EXTRAORDINÁRIOS: CASO FORTUITO , FORÇA MAIOR
	FATO JURÍDICO EM SENTIDO AMPLO: produzem efeitos jurídicos, importância para o direito. Criam, modificam, conservam e extinguem direitos; previsão legal.
FATOS HUMANOS OU ATOS JURÍDICOS LATO SENSU, EM SENTIDO AMPLO: possibilidade de, através da conduta humana, criar, modificar, conservar e extinguir direitos.
		
LÍCITOS 									ILÍCITOS 
SENTIDO AMPLO
Atos humanos, voluntários e acordes		Praticados sem o respeito aos ordenamento jurídico. 				preceitos legais; geram obrigações. 
							Involuntários.
							Art. 186 CC, art. 927 CC.
				
ATOS JURÍDICOS EM SENTIDO	NEGÓCIO JURÍDICO 	ATO-FATO 
ESTRITO, MERAMENTE LÍCITO: 		ação			JURÍDICO
Efeito da manifestação de vontade 		humana visa		não se 
prevista em lei.			alcançar efeito	considera 
Art. 185 CC prático permitido a vontade e sim o resultado.
Art. 1613 CC
NEGÓCIOS JURÍDICOS
ESPÉCIE DO GENERO ATO JURÍDICO LATO SENSU, CONSTITUI UM FATO JURÍDICO EM DECORRENCIA DA PRESENÇA DA VONTADE SUFICIENTE A CRIAR, MODIFICAR, CONSERVAR, TRANSMITIR E EXTINGUIR DIREITOS
Os princípios sociais contratuais modificam o pacta sunt servanda – PACTO FAZ LEI ENTRE AS PARTES
autonomia da vontade: Caio Mário: "a faculdade que têm as pessoas de concluir livremente seus contratos".
autonomia privada: poder conferido às partes e através da vontade dos agentes em regular , pela própria vontade, o conteúdo e disciplina dos negócios.
CONCEITO DE NEGÓCIO JURÍDICO: negócio jurídico é a manifestação de vontade dirigida a gerar conseqüências jurídicas designadas ou previstas pela lei ou pelo Direito. Há a exteriorização de um ato de vontade a repercutir os seus efeitos (lícitos) junto a terceiros.
Caio Mario: declaração de vontade dirigida no sentido da obtenção de um resultado, é que a doutrina tradicional denominava ato jurídico, e a moderna designa com o nome de negócio jurídico.
 FUNCIONALIZAÇÃO DO NEGÓCIO JURÍDICO: princípios da justiça, segurança e o princípio da dignidade da pessoa humana.
Princípio da socialidade: prevalência dos valores coletivos ante os individuais.
Princípios éticos: equidade e boa-fé nos contratos
EQUIDADE: observar os critérios de justiça e igualdade, art.127 CPC
BOA-FÉ: boa-fé objetiva:. Comportamento de cooperação, dever de correção, de cuidado, de informação, de sigilo.
Princípio do equilíbrio econômico – art. 478 CC
Art 421 CC – o negócio jurídico deve ter razões relevantes para o ordenamento jurídico.
Art. 422 CC
Antonio Junqueira Azevedo: Todo fato jurídico consistente na declaração de vontade a que o ordenamento atribui efeitos designados como queridos, respeitados os pressupostos de existência, validade e eficácia impostos pela lei.
Orlando Gomes: Negócio jurídico é toda declaração de vontade destinada á produção de efeitos jurídicos correspondentes ao interesse prático do declarante, se reconhecido e garantido por lei.
Maria Helena Diniz: Negócio jurídico é o poder de auto-regulação dos interesses que contém a enunciação de um preceito, independentemente do querer interno.
Francisco Amaral: declaração de vontade privada destinada a produzir efeitos que o agente pretende e o direito reconhece...Negócio jurídico é o meio de realização da autonomia privada e o contrato o seu símbolo.
Caio Mário: é a declaração de vontade dirigida no sentido da obtenção de um resultado, de efeitos jurídicos queridos e desejados pelo agente.
Finalidade negocial.
ORIGEM E EVOLUÇÃO
origem: direito alemão, séc. XVIII;
Savigny
CC 1916 – não distingue ato jurídico de negócio jurídico; concepção unitária francesa.
Pontes de Miranda, Orlando Gomes: concepção dualista
CC 2002: adota postura dualista e com concepção subjetiva.
TEORIAS EXPLICATIVAS:
Teoria objetiva do negócio jurídico 
Teoria Voluntarista
Teoria estruturalista
CC 2002 – exposição de motivos: concepção subjetivista fundada na manifestação de vontade.
NASCIMENTO E AQUISIÇÃO DOS DIREITOS:
Nascimento 
Aquisição 
Aquisição originária ou absoluta
Aquisição derivada ou relativa
 A título singular ou universal.
CONSERVAÇÃO DOS DIREITOS:
resguardar, conservar os direitos;
medidas preventivas ou repressivas; judiciais ou extrajudiciais;
MODIFICAÇÃO DOS DIREITOS:
modificação subjetiva: alienação, multiplicação ou concentração.
modificação objetiva: atinge o objeto da relação jurídica
EXTINÇÃO E PERDA DOS DIREITOS. RENÚNCIA:
fim, morte, desaparecimento do direito.
Subjetivas 
Objetivas
Vínculo jurídicos
Extinção: desaparecimento.
RENÚNCIA: extinção subjetiva.
FUNÇÃO SOCIAL DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS: no interesse da sociedade e nos limites da lei 
CLASSIFICAÇÃO DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS/ CATEGORIZAÇÃO JURÍDICA:
QUANTO À MANIFESTAÇÃO DE VONTADE E AO NÚMERO DE DECLARANTES: de manifestações de vontades necessárias ao aperfeiçoamento
unilaterais
Receptícios 
não receptícios 
bilaterais
bilaterais simples
sinalagmáticos
plurais ou plurilaterais ; envolvem mais de duas partes coincidentes (consórcio, sociedade).
QUANTO AO OBJETO:
OBRIGACIONAIS
REAIS
FAMILIARES
SUCESSÓRIOS
 QUANTO AOS EFEITOS JURÍDICOS:
OBRIGATÓRIO
DE DISPOSIÇÃO
QUANTO ÀS VANTAGENS PATRIMONIAIS:
Gratuitos
Onerosos:
Comutativos;
Aleatórios.
Neutros.
Bifrontes.
QUANTO À FORMA:
formais ou solenes: ad solemnitatem ou ad substatiam, art. 108 CC, A forma pode ser exigida apenas para fins probantes – ad probationem
não formais, forma livre: art. 107 CC, regra geral.
Forma pode ser ou não substancial – ad substantiam e ad probationem
QUANTO AO MOMENTO DE PRODUÇÃO DE EFEITOS: ASPECTO TEMPORAL 
inter vivos: produção de efeitos enquanto as partes são vivas.
Mortis causa: produção de efeitos, de resultados práticos, após o óbito do sujeito.
– ART.426 CC
QUANTO AO TIPO:
TÍPICO: negócios jurídicos padronizados em lei.
ATÍPICO: modelo pessoal, não disciplinado.
	QUANTO À EXISTÊNCIA: ou modo de existência.
principais: existem por si mesmos;
acessórios: dependentes dos principais; existência subordinada.
ATT: acessorium sequitur suum principale: O acessório segue o principal: extinta a principal, extinta a acessória.
QUANTO AO NÚMERO DE ATOS NECESSÁRIOS:
simples: constituídos de um único ato;complexos: necessários vários atos:
complexidade objetiva
complexidade subjetiva
coligados: composto por vários negócios jurídicos; multiplicidade negocial próprios, independentes, mas com nexo substancial.
QUANTO AO CONTEÚDO:
patrimoniais
extrapatrimoniais.
QUANTO À EXTENSÃO DE EFEITOS, À EFICÁCIA:
Constitutivos.
declaratórios.
QUANTO À CAUSA DETERMINANTE:
CAUSAIS OU MATERIAIS: o motivo determinante está expresso no conteúdo; ligados à origem da obrigação, o que a motiva. Para tanto, a causa deve ser verdadeira. divórcio
ABSTRATOS OU FORMAIS: criam obrigações autônomas, sendo desnecessária a vinculação da motivação as razões do negócio jurídico decorrem naturalmente do mesmo: transmissão da propriedade, ex: nota promissoria, letra de cambio
QUANTO AO MOMENTO DE APERFEIÇOAMENTO:
consensuais: geram efeitos a partir do acordo de vontades das partes – art. 482 CC, C/V pura
reais:geram efeitos a partir da entrega do objeto: comodato, mútuo
ELEMENTOS DO NEGÓCIO JURÍDICO: também chamados de requisitos
- essenciais, naturais e acidentais.
essentialia negotti: elementos essenciais
naturalia negotti: conseqüências ou efeitos decorrentes do negócio jurídico
accidentalia negotti: estipulações acessórias, facultativas
PLANOS DA EXISTÊNCIA-VALIDADE-EFICÁCIA – TRICOTOMIA DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS: O negócio jurídico se divide em 3 planos:
existência: elementos mínimos; suporte fático; para que o mesmo exista, impõe-se atender determinados requisitos. SUBSTANTIVOS SEM ADJETIVOS
PARTES (AGENTES)
VONTADE
OBJETO
FORMA
 validade: ainda que existente, precisa ser válido para que seja considerado perfeito e hábil à produção de efeitos jurídicos; ADJETIVAR OS SUBSTANTIVOS
PARTES (AGENTES) - CAPAZES
VONTADE – LIVRE, SEM VÍCIOS, QUALIFICADA;
OBJETO – LÍCITO, POSSÍVEL, DETERMINÁVEL, DETERMINADO
FORMA – PRESCRITA OU NÃO DEFESA EM LEI
 eficácia: consequencias jurídicas; produção de efeitos gerados pelo negócio jurídico em relação às partes e a terceiros, os quais podem sofrer determinadas limitações.
Pontes de Miranda, Tratado de Direito Privado, em três planos: existência, validade e eficácia.
Escada Ponteana:
Plano da existência Plano da validade Plano da eficácia
Pressupostos de existência Pressupostos de validade elementos acidentais: condição, 
Substantivos: partes, vontade, Adjetivos: capazes, livre, termo, encargo.
Objeto e forma lícito e possível, determinado 
 ou determinável; prescrita ou
 não defesa em lei.
TÉCNICA DA ELIMINAÇÃO PROGRESSIVA: Antonio Junqueira de Azevedo.
CC 1916 e CC 2002 não distinguem nulidade de inexistência; adota a dicotomia validade-eficácia;
Clóvis Beviláqua admitia a dualidade: inexistentes são aqueles que sequer têm a aparência de ato jurídico;
Caio Mário: nulidades implícitas
ELEMENTOS ESSENCIAIS: planos da existencia e da validade
Plano da existência: vontade, finalidade negocial (o propósito em adquirir, conservar, modificar, extinguir direitos), a idoneidade do objeto, o bem da vida.. 
PLANO DE VALIDADE
art. 104 do CC – críticas;
 Requisitos de caráter específico
Silvio Rodrigues exige a CAUSA como requisito.
A) CAPACIDADE DO AGENTE: relacionado ao poder de disposição da vontade do agente emissor.
Capacidade
 Incapacidade absoluta- art. 3 CC – Nulidade – art. 166 CC
Incapacidade relativa – art. 4 CC : anulabilidade – art. 171, I CC – exceções
a incapacidade é suprida pela representação e pela assistência
CAPACIDADE ESPECÍFICA: LEGITIMAÇÃO: transcende a capacidade genérica, é específica ao ato.
B) OBJETO:
- objeto lícito 
- objeto jurídico, objeto imediato ou conteúdo: a conduta humana, uma prestação de dar, de fazer, de não fazer.
- possibilidade: física ou jurídica 
- determinado ou determinável – suscetível de determinação 
C) FORMA:
consensualismo
 formalismo 
 sistema da publicidade dos registros públicos
 princípio da liberdade da forma (art. 107, CC)
 Forma especial ou solene
 forma contratual
enunciado n° 289 da 4ª Jornada de Direito Civil - o valor de 30 SM referido no art. 108 é o arbitrado pelas partes, e não pela administração pública com finalidade tributária.
D) VONTADE OU CONSENTIMENTO LIVRE: DECLARAÇÃO DE VONTADE:
Pressuposto básico,
Princípio da autonomia da vontade: limitações: supremacia da ordem pública, do interesse social, coletivo; função social, evitar opressão econômica.
Princípio da obrigatoriedade dos contratos – pacta sunt servanda 
Princípio da revisão dos contratos ou da onerosidade excessiva – baseado na cláusula rebus sic stantibus e na teoria da imprevisão 
Vontade expressa
Vontade tácita
Vontade presumida: prevista em lei; presunção juris tantum.
Declaração receptícia 
Declarações não-receptícias 
VONTADE VERDADEIRA OU VONTADE DECLARADA?
TEORIA SUBJETIVA: Savigny e Windscheid – a vontade verdadeira ou vontade real é o elemento dos negócios jurídicos, deve haver harmonia entre a vontade interna e a declaração.
TEORIA OBJETIVA – BGB – reconhece na vontade declarada a vinculação do negócio jurídico; é irrelevante a vontade interior, mas tão somente importa a vontade exteriorizada.
Antonio Junqueira de Azevedo: vontade e declaração são integradas, e não dois elementos: A DECLARAÇÃO DA VONTADE. No plano da existência, basta a declaração; no plano da validade e da eficácia, importa o processo volitivo.
Vontade interna – RESERVA MENTAL – art. 110 CC 
Ocorrência de divergência entre a vontade interna e a declarada
Não intencional – erro, coação física
Intencional – simulação, reserva mental e declarações não sérias
Simulação: o declarante, de forma consciente e de má-fé, declara algo que não coincide com o real propósito e em conluio coma outra parte para prejudicar credores.
RESERVA MENTAL OU RETICENCIA: emissão da vontade diversa da vontade querida, com o propósito de enganar a outra parte mas SEM o seu conhecimento. NÃO HÁ CONLUIO.PREVALECE A VONTADE DECLARADA SALVO SE...
declarações não sérias – expressões através de brincadeiras, sem o propósito de concretizar a declaração
Silêncio como manifestação de vontade: art. 111 CC 
Como anuência: prorrogação prazo indeterminado art.46 L 8245/91; 1805 CC aceitação tácita herança
Como recusa: direito de preferência art. 28L 8245/91
INTERPRETAÇÃO DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS:
A interpretação não se limita ao conteúdo da palavra, mas também de atos e de determinadas circunstâncias, esclarecendo a real intenção dos partícipes.
Art. 112/114 CC
REGRAS DOUTRINÁRIAS: utilização da lógica:
A impropriedade da denominação não acarreta prejuízo: erro no nomen juris – possibilidade de adequação ao pretendido.
Busca da interpretação que produza interpretações práticas
Quem pode o mais, pode o menos
Consolidação de costumes
Ninguém está obrigado ao impossível
REGRAS DE POTHIER SOBRE A INTERPRETAÇÃO DE CONVENÇÕES:
Antes do sentido gramatical, busca-se a intenção comum das partes
Deplo sentido: opção pelo mais lógico
Costume do país
Interpretação sistemática 
Na dúvida: contra quem estipulou
REGRAS DO CC: 
intenção dos declarantes
boa-fé objetiva:lealdade, honestidade, retidão.
REPRESENTAÇÃO:
capacidade
representação legal e voluntária
Conceito: Dá-se a representação quando alguém investe-se do poder de praticar negócios jurídicos em nome de outrem, que fica vinculado aos efeitos jurídicos dos atos realizados�.
ELEMENTOS NATURAIS: SÃO OS ELEMENTOS IDENTIFICADORES DO NEGÓCIO JURÍDICO.
PLANO DA EFICÁCIA
Os elementos queinterferem nesse plano são: a condição, o termo e o modo ou encargo; elementos acidentais do negócio jurídico.
ELEMENTOS ACIDENTAIS DO NEGÓCIO JURÍDICO.
dependem da vontade das partes, 
não são essenciais à formação dos mesmos, mas, em impostos, tornam-se essenciais. 
limitadores da eficácia,
I. CONDIÇÃO
art. 121 CC;
Clóvis Bevilácqua: determinação acessória que faz a eficácia da vontade declarada dependente de algum acontecimento futuro e incerto
Evento futuro e incerto a subordinar ou a resolver (findar) determinado efeito jurídico de um negócio jurídico
1.Regras: 
fato condicionador da eficácia deve ser futuro;
 direito condicionalmente adquirido é transmitido inter vivos e causa mortis
 antes de cumprida a obrigação, recebendo o credor a dívida condicional, deverá restituir – 876 CC
 não é passível de cobrança a dívida condicional antes de realizada a condição.
2.Requisitos: 
•	cláusula emane da vontade dos agentes: elemento volitivo.
•	Acontecimento determinado 
•	acontecimento futuro 
•	Acontecimento incerto 
•	Acontecimento possível 
Acontecimento lícito - art. 122 CC
lícitas
 condições ilícitas propriamente ditas 
 Condições imorais 
 condições impossíveis 
 as condições fisicamente impossíveis
 condições juridicamente impossíveis 
 condições puramente potestativas - a doutrina divide a condição potestativa em: pura, simples e mista.
 art. 123 CC - condições incompreensíveis ou contraditórias, perplexas.
3.CONDIÇÕES IMPRÓPRIAS:
a) acontecimentos do passado ou do presente.
b) condições necessárias 
c) condições impossíveis: ponto de vista fático e jurídico – condição imprópria
d) condições legais: advindas da lei e não da vontade das partes.
ESPÉCIES:
condição suspensiva: acontecimento futuro e incerto. Expectativa na ocorrência do evento. Durante o período de expectativa NÃO HÁ AQUISIÇÃO DO DIREITO.
condição resolutiva: os efeitos são imediatos, tendo início com o ato negocial, EXTINGUINDO-SE O DIREITO na hipótese do fato previsto vir a acontecer.
dúvidas quanto a ser condição suspensiva ou resolutiva? Controvérsia.
II. TERMO
CONCEITO: acontecimento futuro e certo que subordina o início ou o fim da eficácia jurídica de determinado ato negocial (Pablo Stolze Galiano)
Características: futuridade e certeza
negócios de execução diferida:
não havendo data para o cumprimento: puro, instantâneo, de exigibilidade imediata – 134 CC
termo inicial a partir do qual as obrigações serão exigíveis
termo final para extinção dos efeitos de determinado negócio jurídico
o termo inicial suspende o exercício mas não a aquisição do direito – art. 131 CC – a exigibilidade do negócio jurídica é suspensa até a implementação do termo, já tendo as partes aquirido o direito
O TERMO NÃO SUBORDINA A AQUISIÇÃO DO DIRIETO E SIM O SEU EXERCÍCIO
TERMO CERTO: certeza da ocorrência do evento futuro e do período de tempo
TERMO INCERTO: indeterminado o momento de ocorrência
PRAZO: intervalo entre termo inicial e final
Dies a quo
Dies ad quem
TERMO CONVENCIONAL: fixado pela vontade das partes
TERMO LEGAL: por força de lei
TERMO DE GRAÇA: por decisão judicial para o cumprimento da obrigação
III. ENCARGO OU MODO
CONCEITO: é a determinação acessória acidental do negócio jurídico que impõe ao beneficiário um ônus a ser cumprido em prol de uma liberalidade ainda maior (Stolze)
autolimitação de vontade
típica dos negócios gratuitos
não cumprimento do encargo?
137 CC – encargo ilícito ou impossível: não escrito, inexistente; o ato é valido de forma pura sem o encargo.
� NADER, Paulo. Cursod e Direito Civil, Parte Geral. Rio de janeiro: Forense. 2011. Pg.426
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