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O PRIMEIRO DA CLASSE

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WERNER, Peter. O primeiro da classe, EUA, 2008. 
 
O PRIMEIRO DA CLASSE 
Resenhado por Daniele Melo Sales¹ 
Caracteriza-se por ser um filme estadunidense, produzido por Cameron Johann e 
dirigido por Peter Werner, protagonizado por James Wolk (Brand Cohen), 
lançado em 2008, que por sua vez, narra a história de um professor americano que 
desde a infância convive com sua companheira a síndrome de tourette (ST), 
conceituada por ser um transtorno neuropsicológico que se manifesta através de 
tiques e sons involuntários sem qualquer controle. O presente filme é baseado em 
fatos reias que retrata a jornada de Cohen desde a infância até a sua vida adulta, 
onde o mesmo sofreu preconceito por ter tourett. Todavia, Cohen podia contar 
com o amor incondicional da mãe e do irmão, já que com o pai não tinha uma 
relação amigável. 
 
 
O filme é um exemplo de superação, motivação e tantos outros processos. A árdua 
batalha de Cohen foi surpreendente. Desde a infância fazia barulhos estranhos que 
ninguém os entedia, até pensavam que era brincadeira de mau gosto. O proposto tema 
abordado é a inclusão das pessoas com deficiência, onde a história se baseia numa 
forma diferente de ser. Com base nisso, a ignorância veda-nos, com a falsa ideia de que 
um ser doentio e inexperiente é incapaz de se desafiar a buscar seus próprios interesses. 
É sabido que por a sociedade ditar regras sempre os normais são os merecedores de 
sucesso e maior prestigio, sendo que isolam as pessoas “diferentes”. 
Pois bem, o que nunca paramos para pensar é que essas pessoas, também estão em 
nosso meio e como qualquer outro ser humano precisa ter convencia social. Quão 
grande é, a importância do apoio social, familiar e afetivo não estando ali para vitimizá-
la, mas para dar suporte necessário. É curioso que Cohen torna a torrett sua principal 
aliada, o que por vez o fortaleceu na busca de suas escolhas, refletindo ainda que ele 
aceitou a síndrome não como um todo,mas como uma parte a enfrentar durante a vida. 
O que era obstáculo passou a ser o seu maior motivo de luta, que nascera para vencer e 
de fato conseguir o seu almejado espaço social. A idealização de planos belíssimos 
educacionais, a forma pela qual iria lecionar, todos esses respectivos sonhos o fizeram 
ser o que se tornaria brevemente. O sofrimento pelo qual passou cada reprovação, cada 
NÃO recebido pelas direções, tudo isso o fez querer mais e mais incessantemente, sem 
dúvidas, tinha capacidade de ser um excelente profissional. Arrisco-me em dizer, que 
Cohen fez de sua vida uma das contribuições mais importantes não só para educação 
mas para a vida, a pertinência de nunca desistir dos próprios sonhos,o filme ultrapassa 
os limites do tema e nos remete a uma grande lição de vida. Cohen também não se 
limitou à amar, conheceu a jovem moça Nancy Lazarus com quem futuramente se 
relacionaria, como surpresa ela não o rejeitou por causa da tourett, ele o fazia bem. 
Enfim, a síndrome de tourett não tem cura, mas a falta de aceitação tem! 
O filme nos leva a refletir sobre nossos defeitos, sobre uma visão preconceituosa que 
há. Nos ensina a rever nossos conceitos. Arrisco-me em dizer, que Cohen fez de sua 
vida uma das contribuições mais importantes não só para educação mas para a vida, a 
pertinência de nunca desistir dos próprios sonhos,o filme ultrapassa os limites do tema 
e nos remete uma grande lição de vida. Cohen consegui vencer e ser aprovado pelos 
alunos, que ao longo da jornada não o repudiaram e sim queriam bem. A conclusão do 
vasto trabalho é que uma incapacidade, seja também nossos projetos não podem ser 
limitados e se o queremos é bom lutarmos para conseguir, pois cada sonho que 
deixamos para trás, é um pedaço do nosso futuro que deixa de existir, já dizia Steve 
Jobs. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
_______________________________ 
¹ Graduanda do curso de psicologia , IV período, faculdade Mauricio de Nassau.

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