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29/04/2016 BDQ Prova http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_linear_view.asp 1/2 Simulado: CCJ0010_SM_201501391399 V.1 Aluno(a): TAMIRES DE LIRA MONTEIRO Matrícula: 201501391399 Desempenho: 0,4 de 0,5 Data: 22/04/2016 12:26:50 (Finalizada) 1a Questão (Ref.: 201501513724) Pontos: 0,0 / 0,1 (OAB) O princípio da motivação permite afirmar que: o Poder Público está obrigado a motivar todos os seus atos, sem distinção. no Direito Administrativo pátrio prevalece, sem contestação, a desnecessidade de motivação nos atos discricionários. não há dispensabilidade de motivação pela própria dicção constitucional. os Atos Ordinários, por não possuir cunho decisório, não precisam de motivação obrigatoriamente. 2a Questão (Ref.: 201501619083) Pontos: 0,1 / 0,1 O diretorgeral de determinado órgão público federal exarou despacho concessivo de aposentadoria a um servidor em cuja contagem do tempo de serviço fora utilizada certidão de tempo de contribuição do INSS, falsificada pelo próprio beneficiário. Descoberta a fraude alguns meses mais tarde, a referida autoridade tornou sem efeito o ato de aposentadoria. Na situação hipotética considerada, o princípio administrativo aplicável ao ato que tornou sem efeito o ato de aposentadoria praticado é o da A) autotutela. Comentários Um dos mais importantes corolários do princípio da legalidade é a autotutela, que vem a ser um princípio informativo do Direito Administrativo de fácil entendimento, vez que já traz em sua própria nomenclatura a noção básica de seu significado, qual seja: se tutela é sinônimo de controle, logo, quando se fala em autotutela, falase em autocontrole. Daí partindo, autotutela administrativa significa o controle interno que a Administração Pública exerce sobre a sua própria atuação, sobre os seus próprios atos. Em sendo assim, por ser o Estado o guardião da legalidade, ao se deparar com algum vício de legitimidade, seja uma ilegalidade expressa, seja um vício de moralidade, ou até mesmo um equívoco de interpretação da lei, não pode a Administração Pública andar de braços dados com a ilegalidade, ou ficar de braços cruzados, se assim se preferir dizer, sob pena de ferir o art. 37 da Constituição Federal. Cabe ressaltar, porém, que o princípio da autotutela não está explícito na Constituição; ele é um conceito doutrinário que, construído pela jurisprudência, acabou consagrado, no Brasil, na Súmula nº 473 do Supremo Tribunal Federal, a qual dispõe, in verbis: Esta previsão, vale salientar, encontrase positivada na Lei nº 9.784/99, que trata da autotutela em termos expressos no art. 53, que traz a mesma ideia e praticamente a mesma redação do Enunciado 473 do STF, e no art. 54, que fala dos efeitos de anulação e revogação. No que tange a questão, em relação ao INSS, que concedeu aposentadoria a uma pessoa e, posteriormente, a própria previdência percebeu que aquela tal pessoa está recebendo R$ 800,00 a mais do que deveria. No caso, o INSS pode diminuir o rendimento do aposentado? Sim, porque o princípio da autotutela é de caráter obrigatório, ou seja, sendo detectado um vício de legitimidade no ato, a Administração não pode perpetuálo, devendo assim anular o ato em decorrência do princípio da legalidade; portanto, não cabe direito adquirido diante de um ato anulado, diante do desfazimento daquele erro, porque a anulação produz efeitos ex tunc. E) impessoalidade. D) razoabilidade das decisões administrativas. C) segurança jurídica. B) indisponibilidade dos bens públicos. 3a Questão (Ref.: 201501622718) Pontos: 0,1 / 0,1 Acerca dos órgãos públicos, assinale a opção correta. É correto, do ponto de vista da natureza jurídica do órgão, afirmar que "João propôs uma ação de rito ordinário contra a receita federal". A organização da administração pública direta, no que se refere à estruturação dos órgãos e competência, é matéria reservada à lei. Alguns órgãos públicos têm capacidade processual, já que são titulares de direitos subjetivos próprios a serem defendidos. A teoria que melhor explica a relação existente entre o servidor público e a pessoa jurídica do Estado é 29/04/2016 BDQ Prova http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_linear_view.asp 2/2 A teoria que melhor explica a relação existente entre o servidor público e a pessoa jurídica do Estado é a teoria da representação, cuja característica principal consiste no princípio da imputação volitiva. Assim, a vontade do órgão público é imputada à pessoa jurídica a cuja estrutura pertence, já que aquele estaria agindo em seu nome. 4a Questão (Ref.: 201501513737) Pontos: 0,1 / 0,1 .(OAB/RS) Diz o art. 94 da Constituição Federal: "Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribu¬nais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de 10 (dez) anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de 10 (dez) anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pêlos órgãos de representação das respectivas classes. Parágrafo único: Recebidas as indicações, o tribunal forma¬rá lista tríplice, enviandoa ao Poder Executivo, que, nos 20 (vinte) dias subsequentes, escolherá um de seus integrantes para nomeação", Considerando a norma constitucional, para compor certo Tribunal Regional Federal, dentre os nomes A, B e C, o Pre¬sidente da República nomeou o indicado C. Inconformados com tal escolha, A e B ajuizaram ação em que alegam a ina¬dequação da opção feita e a consequente nulidade do ato de nomeação de C. Nesse sentido, de acordo com doutrina e jurisprudência dominantes, é correto afirmar que: por se tratar de exercício do poder discricionário da Administra¬ção, este ato não é passível de qualquer espécie de controle jurisdicional; todo e qualquer ato praticado pela Administração Pública é pas¬sível de amplo e irrestrito controle jurisdicional; por se tratar de exercício de poder discricionário, o controle juris¬dicional deve se restringir aos aspectos da legalidade e verificar se a Administração não ultrapassou os limites da discricionariedade. por se tratar de exercício de poder vinculado, este ato só é passível de controle jurisdicional quanto ao chamado mérito administrativo; 5a Questão (Ref.: 201501513733) Pontos: 0,1 / 0,1 (OAB/CESPE) No que tange aos poderes e deveres do administrador público, marque a alternativa incorreta: O dever de probidade, previsto no §4º do art. 37 da CRFB/88, significa que o administrador deve agir com honestidade no trato da coisa pública, conforme o princípio da moralidade administrativa. Entendese como dever de eficiência do administrador o fato de tornar cada vez mais qualitativa a atividade administrativa. Perfeição, presteza, celeridade, coordenação, técnica, são fatores que qualificam a atividade pública. O administrador público não tem poder enquanto pessoa física, o que tem poder é o cargo que ele exerce. Pelo princípio da impessoalidade, o poder de agir do administrador é renunciável, embora o interesse protegido não lhe pertença e sim à coletividade.
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