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Calor e frio

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UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU
GABRIEL MARTINS
A UTILIZAÇÃO TERAPÊUTICA DA TERMOTERAPIA E CRIOTERAPIA 
Blumenau
2016
“As grandes ideias surgem da observação dos pequenos detalhes”.
 Augusto Cury
RESUMO
O objetivo principal é trazer a aplicação terapêutica do uso de calor e frio, referindo-se na forma de Termoterapia (uso do calor) e Crioterapia (uso do frio). Realizada através de revisões de informações, relatando quais são as suas aplicações na prática no contexto da enfermagem e seus benefícios, como também, alterações fisiológicas e quando usar.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	4
1. ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS	5
1.1 TERMOTERAPIA	5
1.2 CRIOTERAPIA	5
2. INDICAÇÕES E CONTRAIDICAÇÕES DA UTILIZAÇÃO DO CALOR ÚMIDO E SECO	7
2.1 INDICAÇÕES E CONTRAIDICAÇÕES DA UTILIZAÇÃO DO FRIO ÚMIDO E SECO	7
3. TÉCNICA PARA UTILIZAÇÃO Da BOLSA DE ÁGUA QUENTE E Da BOLSA DE GELO	8
CONCLUSÃO 	9
REFERÊNCIAS	10
INTRODUÇÃO
O trabalho é realizado através de revisão de literatura, onde o foco é evidenciar as alterações fisiológicas decorrentes do uso terapêutico do calor e do frio. Acentuando a importância do conhecimento para o profissional de enfermagem. Pois suas aplicações são muitas, e vão além do manejo dar dor, tratamento de processos inflamatórios. Como no caso de tratamento de feridas, absorção e evitar edemas teciduais.
O uso dessas práticas são antigas e poucos complexas, portanto, apresenta um nível de dificuldade de execução baixo, além de necessitarem pouco ou nada de tecnologias o que favorece em determinadas situações. 
O seu desenvolvimento tem como objetivo expor as alterações que ocorrem nos organismo, bem como também, assimilar a teoria com as situações que poderão ser usadas no dia a dia. Ao longo do trabalho são retratadas as indicações propriamente ditas e contraindicações também. São abordadas técnicas que detalham como devem ser realizado os procedimentos pelo profissional da saúde.
2. ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS
As alterações fisiológicas ao estimulo do calor e do frio, são respectivamente diferentes, isto é, enquanto que o calor ativa o metabolismo celular e faz vasodilatação o frio faz ao contrário. Apesar da dissemelhança fisiológica partilham aplicações em comum. Como no caso de analgesia e processos inflamatórios. Devido ao fato de que ao sensibilizarem os nervos periféricos sensoriais, os quais transmitem impulsos de dor e térmicos, aumentam o período refratário dos neurônios sensoriais, ou seja, ficam mais tempo despolarizados e reduzindo assim a transmissão da dor.
2.1 TERMOTERAPIA
 A termoterapia é a utilização terapêutica do calor. Quando aplicado em uma região tem como consequência, o aumento da circulação (vasodilatação) e temperatura local, proporcionando ao tecido maior oferta de nutrientes. Uma vez que ao aumentar a demanda de nutrientes e oxigênio, se torna altamente préstimo na cicatrização, além oportunizar células de defesa em condições onde o tecido se encontra infeccionado (promove supuração). Propicia também a absorção de exsudatos, relaxamento muscular tanto para músculo estriado esquelético e liso (ação analgésica). 
2.2 CRIOTERAPIA
Os efeitos fisiológicos do frio são superiores ao do calor para a dor aguda de condições inflamatórias. Principalmente para o período imediatamente após o trauma do tecido e para tratar o espasmo muscular e tônus anormal. A velocidade de condução do nervo periférico, tanto fibras mielinizadas grandes quanto em fibras desmielinizadas pequenas diminui. Como resultado, a percepção da dor e a contratilidade do músculo diminuem. Receptores periféricos tornam-se menos excitáveis. 
O fluxo sanguíneo local é reduzido inicialmente, assim como o edema local, a resposta inflamatória e a hemorragia. Entretanto, a aplicação do frio por períodos maiores que 15 minutos resulta em aumento do fluxo sanguíneo. Esse mecanismo de proteção traz sangue de temperatura para a superfície e impede a lesão do tecido resultante de resfriamento prolongado. Atividades celulares metabólicas desaceleram. As necessidades de oxigênio da célula diminuem.
No metabolismo celular, a crioterapia age tornando mais lento o ritmo das reações químicas que ocorrem como parte do metabolismo tecidual. O frio também age inibindo a liberação de histamina, evitando assim a formação de grande edema no local de lesão.
Na inflamação, a crioterapia atua prevenindo o extravasamento sanguíneo, levando a uma menor quantidade de fibrinas e a uma menor síntese de colágeno, minimizando a aderência. Uma vez que a imobilização pós-trauma contribui para o aumento da síntese de colágeno, o gelo pode atuar reduzindo o tempo de imobilização. (Felice, Santana, 2008).
3. INDICAÇÕES E CONTRAIDICAÇÕES DA UTILIZAÇÃO DO CALOR ÚMIDO E SECO
As indicações no emprego do calor úmido e seco são de diminuição do ressecamento da pele, dor, inflamação, cicatrização, hipotermia e o aumento da circulação local. O calor úmido baseia-se em colocar o corpo todo ou em parte, na água para tratar por exemplo cirurgia retal, hemorroidas, episiotomia no parto (inflamação vaginal). Embebições também podem ser feitas através de imersão de parte do corpo (pés, mãos) ou envolvimento de partes em gaze saturada com líquido.
No caso do calor seco é feita através de bolsas térmicas ou produtos industrializados para tal função. O calor úmido tende a penetrar mais fundo, porém tende a esfriar mais rapidamente, evento o qual expressa-se mais lentamente nas bolsas térmicas. O calor é mais usado especificamente para absorção de edemas. (ALVIM, FERREIRA, FARIA, AYRES, 2004).
3.1 INDICAÇÕES E CONTRAIDICAÇÕES DA UTILIZAÇÃO DO FRIO ÚMIDO E SECO
O frio úmido e seco é utilizado principalmente para impedir formações de edemas, logo após a impactos mecânicos. É mais eficaz que o calor para o tratamento de processos inflamatórios teciduais. Tem ação analgésica e pode ser usado através de compressas frias, banhos e imersões. O frio seco também é realizado por meio de bolsas e produtos industrializados. Nota-se também que o frio seco é mais penetrante, porém menos duradouro. (ALVIM, FERREIRA, FARIA, AYRES, 2004).
4. TÉCNICA PARA UTILIZAÇÃO DA BOLSA DE ÁGUA QUENTE E DA BOLSA DE GELO
Para a bolsa de água quente será necessário de material bandeja com bolsa de borracha, envoltório de pano, jarro com água, toalha, termômetro de água.
Método: verificar se a bolsa está integra e as condições da rolha; verificar a temperatura da água; encher a bolsa até a terça parte; retirar o ar com a bolsa deitada sobre a mesa deixando a água aparecer na sua abertura; arrolhar e enxugar; colocar o envoltório de pano e aplicar no cliente. Cuidados após o uso: lavar a bolsa com água e sabão, escorrer bem e enxugar, colocar talco, guardar com um pouco de ar, em lugar fresco e pendurada se possível.
Na aplicação da bolsa de gelo precisará do material: Bandeja com bolsa de gelo, envoltório de pano, impermeável, toalha.
	Método: Verificar as condições da bolsa e da rolha; quebrar o gelo se necessário; colocar o gelo na bolsa até a terça parte, expelir o ar e fechar a bolsa; enxugar e colocar o envoltório de pano; aplicar no cliente. Forrar o local com impermeável e toalha. (CASTRO, BAPTISTA, FIGUEIREDO, 1985)
CONCLUSÃO
A prática terapêutica do uso do calor e do frio tem muitos propósitos. Apesar dissemelhança nos efeitos fisiológicos sobre o corpo, agem de maneiras congruentes no manejo da dor. O uso do emprego do calor e do frio vem desde de nossos antepassados e são passados de gerações a gerações. Devido ao seu baixo custo e simplicidade nos materiais o que o torna muito viável é barato, portanto, é muito utilizado em âmbitos hospitalares, sendo como o principal cuidado ou no auxilio associado a outras formas terapêuticas. Contudo, mesmo nos dias atuais onde a tecnologia éa melhor opção, é muito importante o profissional enfermeiro ter conhecimento de práticas simplórias, tendo em vista que, nem sempre terá acesso a medicações complexas ou até a mesmo a tecnologia a mãos.
 REFERÊNCIAS
ALVIM, N A. T.; FERREIRA, M. A.; FARIA, P. G.; AYRES, A. V. Tecnologias na enfermagem: o resgate nas práticas naturais no cuidado. In: IGUEIREDO, N. M. A. (Org.). Tecnologias e técnicas em saúde: como e porque utiliza-las no cuidado de enfermagem. São Paulo: Difusão Editora, 2004. p. 338-355.
CASTRO, I. B.; BAPTISTA, S. S. & FIGUEIREDO, N. M. A. de. Manual de procedimentos de enfermagem. Rio de Janeiro: UFRJ, 1985.
FIGUEIREDO, N. M. A. (Org.). Tecnologias e técnicas em saúde: como e porque utiliza-las no cuidado de enfermagem. São Paulo: Difusão Editora, 2004
KEMP, B. & PILLITTERI, Adele. Fundamentals of nursing. Boston, Toronto: Little, Brown and Company, 1984.
MC CLAIN, E. & GRAGG, S. H. Princípios Científicos da enfermagem. Editora Científica, 1970.
SOUZA, E. de F. Novo manual de enfermagem. Rio de janeiro: Cultura Médica, 1988.
Felice, T, D; Santana, L, R. Recursos Fisioterapêuticos (Crioterapia e
Termoterapia) na espasticidade: revisão de literatura, 2008. Disponível em:< http://revistaneurociencias.com.br/edicoes/2009/RN%202009%201/227%20.pdf >. Acesso em: 16 de março, 2016.
SORES, F. Noções de farmacologia, 2014. Disponível em:< http://www.ifcursos.com.br/sistema/admin/arquivos/18-24-27-ap0stilafarmac0l0gia.pdf>. Acesso em: 26 de março, 2016.

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