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baú da história trabalho da faculdade

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INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO CARLOS CHAGAS 
FEAP - Fundação Educacional de Além Paraíba 
 
 
 
CONTEÚDO DE METODOLOGIA DE HISTORIA II 
 
 
 
 
 
“A HISTÓRIA GUARDADA NO FUNDO DO BAÚ” 
 
 
 
 
 
 CECÍLIA BARBOSA SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JUIZ DE FORA 
SETEMBRO DE 2009 
RESUMO 
 
 A presente pesquisa propõe-se, através do estudo do texto, a compreender o 
desenvolvimento do ensino da História nos dias de hoje. O objetivo deste é analisar o 
preconceito contra o passado e a má compreensão construída ao longo do tempo. Felizmente 
ainda há os que acreditam que a história é indispensável para compreender a sociedade. Um 
desafio, portanto, as aulas devem ser de interpretação de fatos e as relações entre eles. 
A aprendizagem das principais noções do pensamento histórico, como temporalidade e coesão 
dos acontecimentos, está no centro do ensino. Memorização de datas e acontecimentos, são 
coisas do passado, hoje é necessário empenhar-se na construção da cidadania, investindo na 
criatividade dos alunos, revisando conteúdos e métodos. Estimular a imaginação, despertar a 
sensibilidade ampliar horizontes e deixar o educando experimentar, são formas de ensinar 
História. 
Com o apoio dos familiares, envolvendo a realidade do aluno, maior será a eficácia 
pedagógica dessa aproximação da história, envolvendo atividades atraentes e variadas. 
Esta reflexão irá tornar-lo capaz de tomar suas próprias decisões de forma crítica na 
construção de uma formação social e político. 
Palavras-chave: Família, Educação, História. 
 
I - INTRODUÇÃO: Ensinar História para crianças e jovens sempre foi uma tarefa difícil. 
Está evidenciando que a maior resistência é entre os alunos do ensino fundamental. 
Observam-se as seguintes questões: Porque devo estudar algo que já passou Para que serve 
guardar tantas datas O que tem minha vida tem a ver com estes fatos Para os que estão nas 
séries iniciais, o passado é uma coisa só. 
 Através de uma análise sobre o ensino da disciplina , é necessário buscar informações , a 
fim de trabalhar em busca de práticas e metodologias diversificadas, com o objetivo de 
desafiar o estudante a participar e interessar pelas aulas de história com prazer, entender a 
construção do conhecimento histórico e a relação deste com sua formação de cidadão. Nas 
salas de aula, a maioria deles demonstra apatia, indisciplina e desinteresse, porque não 
conseguem ver aplicabilidade a sua vida, nem a sua formação nas atividades escolares 
propostas. As famílias, muitas vezes desestruturadas, vivem numa situação econômica que 
não lhes permite vislumbrar perspectivas de um futuro promissor para filhos, enviam os 
mesmos para a escola, acreditando que estão cumprindo uma obrigação, não conseguindo 
acompanhar a sua trajetória escolar. As maiorias destes jovens não conseguem obter sucesso 
na aprendizagem sistemática. É comum os alunos não verem em casa seus pais como 
exemplos no sentido cultural, visto que muitos não leem ou participam em atividades 
culturais. 
 Cabe ao professor criar intercâmbio de opiniões e troca de informações com os alunos, 
utilizar de diferentes linguagens, textos de autores variados, analisando o fato histórico sob 
diferentes ângulos, levando-os ao desenvolvimento cultural para torná-lo participante na 
sociedade globalizada como sujeito de transformação. 
II - NO DECORRER DA HISTÓRIA: Como explicar a influência da cultura, egípcia, 
romana, fenícia e grega na civilização ocidental? As sociedades escravistas de Roma e 
Grécia? Enquanto o intelectual constituía privilégio da aristocracia. O papel da família, 
representado pela onipotência paterna e a ação efetiva da mulher? 
Dessa forma, educadores buscavam formar o homem racional, capaz de pensar corretamente e 
se expressar de forma convincente. Os mitos recebiam forma poética. 
Hoje percebemos o mal estar referente à disciplina, é fruto da maneira como foi implantado 
como autônoma. Diante disto, o ensino de História passou a ser usado para determinados 
objetivos políticos, tendo seu método baseado na memorização de datas e repetição oral de 
textos escritos. A primeira observação, é que após a proclamação da República, em 1889, a 
construção da identidade do país tornou-se prioridade. As elites queriam garantir a existência 
de um estado nação, e os conteúdos ensinado aos alunos exaltavam grandes "heróis" nacionais 
e feitos políticos gloriosos. A partir de então, houve poucas mudanças em termos do quê e 
como ensinar, havendo influencia, principalmente , pelas visões de quem estava no poder. 
Por isso, tornou-se urgente o trabalho com diversas fontes e o relacionamento do passado com 
o presente para que se entenda que contra fatos há, sim, argumentos. 
 Nos dias atuais, o ensino da história tem como principal objetivo compreender e 
interpretar as várias versões do fato, e não apenas memorizá-lo. Sem que se identifique, 
preserve, compreenda, sem que se indique onde se encontram outros fatos e qual o seu valor, 
não pode haver continuidade consciente no tempo, mas somente a eterna mudança do mundo 
e do ciclo biológico das criaturas que nele vivem. O conhecimento da história da civilização é 
importante porque nos fornece as bases para o nosso futuro, permite-nos o conhecimento de 
como aqueles que viveram antes de nós equacionaram as grandes questões humanas. O 
cinema, a música, a literatura foram trazidos para o ensino de História como linguagens 
alternativas para se construir o conhecimento histórico. É necessário reafirmar a importância 
da História no currículo escolar e, acima de tudo, que se entenda que esta disciplina pode 
desenvolver os alunos como sujeitos conscientes na pratica da cidadania. Não é possível, 
portanto, analisar fatos isolados. Para entender seu verdadeiro sentido é imprescindível 
remetê-los á situação socioeconômica, política e cultural da época em que foram produzidas, 
reconstituídas suas evoluções na totalidade mais amplas do social até a situação presente. 
Somente desta forma a escola pode oferecer ao aluno um ensino que lhe possibilite o 
conhecimento e a compreensão das relações de tempo e espaço; ou seja, pelo conhecimento 
da “temporalidade das relações sociais, das relações políticas, das formas de produção 
econômica, das formas de produção da cultura das idéias e dos valores.” 
 
III - A HISTÓRIA HOJE: Eu existo, tenho direitos e deveres, tenho uma história de vida. È 
nesse sentido que ensinar historia a partir de arquivos pessoais, é uma maneira de ampliar a 
compreensão dos educandos numa perspectiva do passado e presente juntos para ensinar. Eles 
aprendem a disciplina quando relacionam fatos, confrontam pontos de vista e consultam 
diversas fontes de pesquisa. A História pode ser considerada uma área que possibilita o pensar 
e, é um desafio que se constrói na maneira de ensinar. A importância do conteúdo para o 
aluno é um fato, a preocupação com a formação é torná-lo um sujeito pesquisador, historiador 
em busca do desenvolvimento de categorias de tempo, do pensamento e da construção da 
cidadania, da tolerância, da cooperação.Repensar as aulas e estratégias de ensino que se 
utilizam é um grande desafio. 
Apresentamos, então, uma forma atraente,como uma estratégia que possibilita a coordenação 
de pontos de vista e coordenação de ações tão necessárias para a compreensão e ação no 
mundo que está a nossa volta, seja ele passado, presente ou futuro. Através de arquivos 
pessoais, o bairro, a cidade, o mundo, a escola é observado o sentido de historicidade, gerando 
a sensação de pertencer a uma determinadaregião ou grupo, ou seja, a construção da 
identidade sócio-cultural e do pensamento histórico, sendo algo que muitas crianças não têm 
pelas constantes mudanças espaciais que ocorrem na vida cada sujeito. 
É saindo mesmice, das respostas, dos questionários, que foi desenvolvida uma 
experiência na Universidade Federal do Paraná. Os professores e alunos das escolas públicas 
tiveram o desafio de trabalhar a história de vida dos educandos com a exploração de fontes e 
produção narrativas próprias. As aulas de história são baseadas nos históricos familiares, 
gerando um rico registro de experiência individual e privada, testemunho do mundo do 
trabalho, das lutas, da vida coletiva e social compartilhada. O ponto culminante foi à 
realização de uma gincana, em que promoveu uma nova relação dos alunos com o professor. 
Dentre as fontes trabalhadas, estavam objetos antigos que são de grande importância na 
relação deles com seus próprios conteúdos históricos, também o valor e responsabilidade em 
manipulação, conservação e identificação destes. A pesquisa realizada teve grande 
repercussão, foi o momento que serviu não apenas para a comunidade escolar, todos 
valorizaram sua própria história e da região. As famílias aproximaram da escola. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS: Uma das questões que norteiam o estudo da construção da 
consciência histórica, é a capacidade que o aluno tem de experimentar e interpretar o passado, 
para poder orientar-se em sua própria vida. 
Dessa forma incentivando desde cedo, inserindo as famílias nas histórias orais, escritas ou de 
vida, maiores serão as chances de adquirirem o gosto pela história. Engana-se pensar que 
história com alunos especiais é complicado, o importante é estimular o imaginário dos alunos, 
independente da sua condição física. Ensinar é um processo contínuo e permanente , uma 
experiência e um aprendizado infindável.O essencial é mostrar para a criança sua importância 
com parte de um todo , buscando uma estrutura psíquica que dará suporte para ser tornar uma 
pessoa positiva na vida adulta. 
 
 
 
 
Referências Biográficas: 
revistaescola.abril.com.br/.../passado-presente-juntos-ensinar-428266.shtml 
http://www.anpuh.uepg.br/historia-hoje/vol3n7/maria.htm 
Revista projetos educativos p.12 13

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