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14/04/2016 1 1 MONITORAMENTO AMBIENTAL ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL Prof. Filipe Lima Dornelas ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL 2 MEIO ATMOSFÉRICO 14/04/2016 2 3 MEIO ATMOSFÉRICO Atmosfera, característica e composição Distribuição percentual média de gases da atmosfera � Outros gases: neônio, hélio, criptônio, xenônio, hidrogênio, metano, dióxido de nitrogênio, vapor de água, cristais de sal, material particulado orgânico e inorgânico. ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL 4 MEIO ATMOSFÉRICO Estratificação térmica da atmosfera ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL 14/04/2016 3 5 MEIO ATMOSFÉRICO Histórico da poluição do ar � Problemas de poluição não são recentes; � Roma há 2 mil anos com registro de reclamações; � Século XIII (1273) – primeiras leis de qualidade do ar na Inglaterra; � Proibição da queima de carvão durante as seções do parlamento; � Século XVII e XVIII, surgiram os primeiros planos para transferir as indústrias de Londres. ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL 6 MEIO ATMOSFÉRICO Histórico da poluição do ar � 1911 – primeiro grande desastre decorrente da poluição atmosférica em Londres; � Mil cento e cinqüenta mortes devido à fumaça produzida pelo carvão � Utilização do termo SMOG: “smoke” + “fog” (fumaça + neblina); � Termo utilizado hoje para designar episódios críticos de poluição do ar. ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL 14/04/2016 4 7 MEIO ATMOSFÉRICO Histórico da poluição do ar � 1952 – quatro mil pessoas morreram em Londres devido à poluição do ar; � Eventos em 1956, 1957 e 1962 – 2500 pessoas mortas em Londres. ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL 8 MEIO ATMOSFÉRICO Histórico da poluição do ar � Nos EUA em 1948 – 30 pessoas mortas e 6 mil internadas com problemas respiratórios na Pensilvânia; � 1963 – 300 pessoas morreram e milhares adoentadas em Nova York. ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL 14/04/2016 5 9 MEIO ATMOSFÉRICO Principais poluentes atmosféricos � Poluição do ar - presença de uma ou mais substâncias químicas suficientes para causar danos em seres humanos, em animais, ou em materiais. � Danos também causados por outros parâmetros físicos: calor e som. � Tais concentrações dependem do clima, da topografia, da densidade populacional, do nível e do tipo das atividades industriais locais. ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL 10 MEIO ATMOSFÉRICO Principais poluentes atmosféricos � Os poluente são classificados em primários e secundários. São aqueles lançados diretamente no ar. Primários Exemplos: Dióxido de Enxofre (SO2), os óxidos de nitrogênio (NOx), o monóxido de carbono (CO) e alguns particulados como a poeira. ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL 14/04/2016 6 11 MEIO ATMOSFÉRICO Principais poluentes atmosféricos São aqueles que se formam na atmosfera por meio de reações que ocorrem devido à presença de certas substâncias química e determinadas condições físicas. Secundários Exemplos: O SO3 (formado pelo SO3 e o O2 no ar) reage com o vapor d'água para produzir ácido sulfúrico, que precipita originando a chuva ácida. ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL 12 MEIO ATMOSFÉRICO Principais poluentes atmosféricos ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL 14/04/2016 7 13 MEIO ATMOSFÉRICO Poluição do ar em diferentes escalas � As fontes de poluição podem ser classificadas em móveis e estacionárias. Chaminés Automóveis ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL 14 MEIO ATMOSFÉRICO Poluição do ar em diferentes escalas � Quanto a dimensão da área atingida, os problemas podem ser classificados em globais e pontuais. Poluição Global • Efeito estufa; • Destruição da camada de ozônio; • Chuva ácida. ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL 14/04/2016 8 15 MEIO ATMOSFÉRICO Poluição do ar em diferentes escalas Poluição Global Efeito Estufa � É um processo que ocorre quando uma parte da radiação solar refletida pela superfície terrestre é absorvida por determinados gases presentes na atmosfera. � O efeito estufa dentro de uma determinada faixa é de vital importância pois, sem ele, a vida como a conhecemos não poderia existir. � O que se pode tornar catastrófico é a ocorrência de um agravamento do efeito estufa – AQUECIMENTO GLOBAL ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL 16 MEIO ATMOSFÉRICO Poluição do ar em diferentes escalas Poluição Global Efeito Estufa � Os gases de estufa (dióxido de carbono (CO2), metano(CH4), Óxido nitroso (N2O), CFC´s (CFxClx)) absorvem alguma radiação infravermelha emitida pela superfície da Terra e radiam por sua vez alguma da energia absorvida de volta para a superfície. � O problema não está na existência dos gases estufa - pois eles são de origem natural e executam um serviço essencial - mas devido às altas concentrações desses gases. ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL 14/04/2016 9 17 MEIO ATMOSFÉRICO Poluição do ar em diferentes escalas Poluição Global Efeito Estufa ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL 18 MEIO ATMOSFÉRICO Efeito estufa � Revolução Industrial (séc. XVIII) – novo caminho no ciclo do carbono � Queima de combustíveis fósseis para geração de energia � Emissões de aproximadamente 6 bilhões de toneladas/ano � Produção superior à capacidade assimiladora das plantas � Aumento significativo da concentração de gases de feito estufa no último século ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL 14/04/2016 10 19 MEIO ATMOSFÉRICO Poluição do ar em diferentes escalas Poluição Global Efeito Estufa ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL 20 MEIO ATMOSFÉRICO Poluição do ar em diferentes escalas Poluição Global Efeito Estufa ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL 14/04/2016 11 21 MEIO ATMOSFÉRICO Poluição do ar em diferentes escalas Poluição Global Efeito Estufa As ondas de calor podem causar enfermidades e morte. As pessoas idosas e aquelas com problemas cardíacos e respiratórios são particularmente vulneráveis. ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL Com as mudanças climáticas é esperado um aumento da proporção da população global exposta ao dengue de 35% (Figura A), para 50-60% (Figura B), até 2085. A B 22 MEIO ATMOSFÉRICO Poluição do ar em diferentes escalas Poluição Global Efeito Estufa ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL 14/04/2016 12 23 MEIO ATMOSFÉRICO Poluição do ar em diferentes escalas Poluição Global Efeito Estufa e Aquecimento Global � O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) é um dos mecanismos de flexibilização criados pelo Protocolo de Quioto para auxiliar o processo de redução de emissões de gases do efeito estufa (GEE) ou de captura de carbono (ou seqüestro de carbono) por parte dos países do Anexo I. � Compromisso de diminuição de emissões totais dos gases geradores do efeito estufa, pelos países listados no Anexo I do Protocolo, em, ao menos, 5% abaixo dos níveis monitorados em 1990. ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL 24 MEIO ATMOSFÉRICO Poluição do ar em diferentes escalas Poluição Global Efeito Estufa e Aquecimento Global � Os países industrializados, por meio de compensação financeira a países específicos em vias de desenvolvimento, ganham créditos para ultrapassar suas cotas de emissão previamente estabelecidas; Consiste basicamente: � Os recursos recebidos pelos países em desenvolvimento devem ser, obrigatoriamente, aplicados em projetos que promovam o seqüestro de carbono da atmosfera;ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL 14/04/2016 13 25 MEIO ATMOSFÉRICO Poluição do ar em diferentes escalas Poluição Global Efeito Estufa e Aquecimento Global • Captura de gás em aterro sanitário • Tratamento de dejetos suínos e reaproveitamento de biogás • Troca de combustível • Geração de energia por fontes renováveis (biomassa, energia eólica, pequenas e médias hidroelétricas), energia solar • Compostagem de resíduos sólidos urbanos • Geração de metano a partir de resíduos orgânicas (biogasificação) • Pirólise de resíduos • Florestamento e reflorestamento em áreas degradadas Tipos de projetos: ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL 26 MEIO ATMOSFÉRICO Poluição do ar em diferentes escalas Poluição Global Efeito Estufa e Aquecimento Global Etapas de projetos: • Concepção do projeto (preparo da Nota de Idéia do Projeto) • Preparo do documento de concepção do projeto (DCP) • Validação • Obtenção da aprovação do país anfitrião • Registro • Implementação do projeto • Monitoramento • Verificação e certificação • Emissão dos RCEs - Reduções Certificadas de Emissões (créditos de carbono) ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL 14/04/2016 14 27 MEIO ATMOSFÉRICO Camada de ozônio � O oxigênio reage com o oxigênio livre (O) na atmosfera sob a ação dos RV e produz O3 � Uma das camadas da atmosfera – Estratosfera � Permitiu a evolução dos vertebrados terrestres � O O3 está constantemente sendo consumido e produzido de forma equilibrada � A atividade humana pode alterar este equilíbrio � Poluentes (CFC’s) aumentam a velocidade de destruição de O3 ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL 28 MEIO ATMOSFÉRICO Camada de ozônio ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL 14/04/2016 15 29 MEIO ATMOSFÉRICO Camada de ozônio ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL 30 MEIO ATMOSFÉRICO Chuva ácida � Condensação do vapor d’água, precipitação e dissolução de substâncias e gases � Várias substâncias responsáveis pela acidez da chuva – Ácido Sulfúrico, Nítrico, Nitroso e Clorídrico � Afeta negativamente a saúde humana, diarréia, insalubridade das águas de reservatório. � No solo, provoca acidez e dificulta absorção de nutrientes pelas raízes � Mortes e alterações profundas no ecossistema aquático ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL 14/04/2016 16 31 MEIO ATMOSFÉRICO Chuva ácida ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL 32 MEIO ATMOSFÉRICO � Típico de regiões frias e úmidas. � Os picos de concentração ocorrem no inverno. Poluição Local Smog industrial � Fenômeno meteorológico da INVERSÃO TÉRMICA. � Condições climáticas adversas para a dispersão de poluentes. ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL 14/04/2016 17 33 MEIO ATMOSFÉRICO Poluição Local Smog industrial ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL 34 MEIO ATMOSFÉRICO � Os principais elementos componentes desse tipo de smog provêm da queima de carvão e de óleo combustível. Poluição Local Smog industrial � Predomina em regiões industriais e/ou em regiões onde é intensa a queima de óleo para aquecimento doméstico e/ou para geração de energia elétrica. � Principais componentes: dióxido de enxofre e material particulado. ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL 14/04/2016 18 35 MEIO ATMOSFÉRICO � Típico de cidades ensolaradas, quentes, de clima seco. Poluição Local Smog fotoquímico � Os picos de poluição ocorrem em dias quentes, com muito sol. � Principais agentes poluidores: automóveis. � Poluentes: óxidos de nitrogênio, monóxido de carbono e hidrocarbonetos. ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL 36 MEIO ATMOSFÉRICO � Reações na atmosfera por efeito da radiação solar, gerando novos poluentes. Poluição Local Smog fotoquímico � Principais poluentes: óxidos de nitrogênio, os radicais orgânicos PAN (Peroxi Acetil Nitrato), o ozônio e alguns aldeídos. � Sua principal característica é a sua cor avermelhada/marrom. ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL 14/04/2016 19 37 MEIO ATMOSFÉRICO Poluição Local Smog fotoquímico ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL 38 MEIO ATMOSFÉRICO Controle da poluição do ar � Reduzir o desperdício de energia, ou seja, diminuir a demanda de energia e desenvolver meios para conservação. � Substituir os combustíveis fósseis por outras fontes de energia, tais como a nuclear, solar, hidrelétrica e geotérmica. � Transformar o carvão sólido em combustível gasoso ou líquido, podendo-se remover muitas das impurezas como o enxofre. � Reduzir a emissão de dióxido de enxofre proveniente da queima de carvão. ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL 14/04/2016 20 39 MEIO ATMOSFÉRICO Controle da poluição do ar � Taxar a fonte de emissão por unidade de SO2 produzido, induzindo o produtor a investir em métodos de controle. � Emissão intermitente de poluentes. � Melhorar a eficiência dos sistemas de combustão, tanto nas indústrias quanto nos automóveis. � Implementar dispositivos nos veículos de transporte a fim de diminuir a emissão de material particulado. � Empregar combustíveis de queima mais limpa, por exemplo, gás natural e hidrogênio líquido. ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL 40 MEIO ATMOSFÉRICO Monitoramento do ar ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL Rede de monitoramento do ar constitui de duas ou mais estações de medida de ar estabelecidas em uma dada região geográfica onde medidas periódicas regulares de concentração de poluentes e parâmetros meteorológicos são feitas, simultaneamente, para determinar a extensão e a natureza da poluição química e estabelecer as tendências das concentrações de poluentes atmosféricos no tempo. 14/04/2016 21 41 MEIO ATMOSFÉRICO Monitoramento do ar ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL O monitoramento do ar pode ser dividido: em monitoração das emissões e monitoração da qualidade do ar. � Monitoração das emissões - Medição da concentração ou da taxa de emissão de poluentes que estão sendo emitidos por dutos e chaminés. � Monitoração da qualidade do ar - Medição e quantificação das concentrações dos poluentes do ar do ambiente onde as pessoas, os animais e plantas estão expostos, podendo afetar sua saúde, a visibilidade e provocar danos materiais, entre outros efeitos 42 MEIO ATMOSFÉRICO Objetivos de uma rede de Monitoramento do ar ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL � Verificar o atendimento aos padrões estabelecidos pela legislação federal ou estadual, de modo a determinar situações críticas e ativar planos de emergência ou alarme; � Verificar a tendência da evolução da concentração de poluentes em locais onde os padrões foram ultrapassados e os níveis melhoraram ou pioraram, permitindo avaliar a eficácia das ações de controle; � Avaliar o impacto de uma ou mais fontes na qualidade do ar; � Obter dados a serem aplicados em pesquisa de áreas remotas (background), em estudos para zoneamento, estudos de trânsito, estudos sobre efeito na saúde humana, flora e fauna programas de controle de poluição do ar, etc.; 14/04/2016 22 43 MEIO ATMOSFÉRICO Planejamento de rede de Monitoramento do ar ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL Principais aspectos que devem ser considerados: � O número de estações; � Os poluentes a serem monitorados; � Se a monitoração deve ser ou não contínua; � A data de início da monitoração; � Se será incluído ou não parâmetros meteorológicos. 44 MEIO ATMOSFÉRICO Planejamento de rede de Monitoramento do ar ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL ESCALA ESPACIAL – Abrangência geográfica da rede 14/04/201623 45 MEIO ATMOSFÉRICO Planejamento de rede de Monitoramento do ar ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL ESCALA ESPACIAL – MICROESCALA Corresponde à área que pode variar desde dezenas de metros até a algumas centenas. Importante quando as fontes estão próximas ao solo e as concentrações são altas e diminuem drasticamente com a distância. 46 MEIO ATMOSFÉRICO Planejamento de rede de Monitoramento do ar ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL ESCALA ESPACIAL – MICROESCALA EXEMPLOS � Medições de monóxido de carbono – emitidas pelo escamento de veículos em locais de grande concentração de trânsito, como ruas congestionadas, corredores de tráfego com moradores nos andares ais baixos dos prédios; � Medições de material particulado – emitido por motores a diesel em locais como estações rodoviárias, locais de pagamento de pedágio em estradas e locais com carga e descarga de caminhões, a exemplo das centrais de abastecimento de hortigranjeiros em grandes cidades. 14/04/2016 24 47 MEIO ATMOSFÉRICO Planejamento de rede de Monitoramento do ar ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL ESCALA ESPACIAL – MICROESCALA 48 MEIO ATMOSFÉRICO Planejamento de rede de Monitoramento do ar ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL ESCALA ESPACIAL - DE BAIRRO OU ÁREA DE USO HOMOGÊNEO Inclui os bairros ou áreas de características de ocupação homogêneas. � Monitoramento de um bairro específico dentro de uma cidade o qual apresenta condições homogêneas de atividade e pode ser avaliado por uma rede sofisticada ou uma única estação em alguns casos; � Monitoramento de uma fonte emissora média de interesse especial devido à toxicidade das emissões ou o incômodo que elas produzem. Ex: fábrica de chocolate, fábrica de baterias (chumbo). 14/04/2016 25 49 MEIO ATMOSFÉRICO Planejamento de rede de Monitoramento do ar ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL Abrange um intervalo de poucos a algumas dezenas de quilômetros de extensão e pode incluir várias estações. � Monitoramento do ar de uma cidade pequena ou média ou do impacto de uma grande indústria ou polo industrial; � Redes nessa escala projetadas usando informações e dados mais precisos, as quais incluem medições meteorológicas prévias e modelos matemáticos de dispersão de poluentes; � Os principais esforços de monitoramento no Brasil tem sido praticados nessa escala. ESCALA ESPACIAL - MÉDIA 50 MEIO ATMOSFÉRICO Planejamento de rede de Monitoramento do ar ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL Casos típicos de monitoramento em escala média: � Redes que visam monitorar o impacto de grandes empreendimentos industriais; � Redes que visam monitorar um conjunto de bairros ou parcelas de áreas metropolitanas; � Redes para áreas metropolitanas. ESCALA ESPACIAL - MÉDIA 14/04/2016 26 51 MEIO ATMOSFÉRICO Projeto de rede de Monitoramento do ar – escala média ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS � Mapas detalhados da região com coordenadas e em escala apropriada; � Dados do relevo - cotas; � Localização exata da planta e dentro dela as principais fontes emissoras. � Mapeamento de receptores sensíveis incluindo hospitais, creches, asilos, escolas e outros considerados de importância; � Mapeamento de outras fontes emissoras ou grupos de fontes na região. Planejamento de rede de Monitoramento do ar 52 MEIO ATMOSFÉRICO ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL DADOS DAS FONTES EMISSORAS � Altura física das fontes; � Diâmetro interno no topo; � Pressão e temperatura dos gases na saída; � Umidade dos gases; � Composição química dos gases; � Concentração mássica de cada um dos poluentes para possível estudo; � Variações nas emissões ao longo do dia ou variações sazonais; � Sistema de abatimento e controle das emissões existentes ou projetadas; � Possibilidade de aumento significativo das emissões sob condições adversas do processo ou do sistema de controle. Planejamento de rede de Monitoramento do ar Projeto de rede de Monitoramento do ar – escala média 14/04/2016 27 53 MEIO ATMOSFÉRICO ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL DADOS METEOROLÓGICOS � Obtenção de dados de no mínimo um ano de monitoramento; � Velocidade do vento; � Direção do vento; � Temperatura do ar; � Umidade relativa do ar; � Radiação global; � Pressão atmosférica; � Precipitação; � Dados horários da altura da camada de mistura da ocorrência de inversões (facultativo – custo fora do escopo); �Modelagem matemática. Planejamento de rede de Monitoramento do ar Projeto de rede de Monitoramento do ar – escala média 54 MEIO ATMOSFÉRICO ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL Planejamento de rede de Monitoramento do ar ESCALA ESPACIAL - REGIONAL OU BACIA AÉREA Estudos de monitoramento em escala regional são dedicados a grandes áreas que, a princípio, abrangem vários municípios. Existem poucos redes deste tipo no mundo. No Brasil tem-se como exemplo é a rede do Vale do Paraíba, que abrange partes dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. 14/04/2016 28 55 MEIO ATMOSFÉRICO ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL Planejamento de rede de Monitoramento do ar ESCALA ESPACIAL - AMPLA Existem poucos redes deste tipo no mundo. No Brasil não existe nenhuma. Exemplos nos Estados Unidos, União Europeia. Redes de escala continental ou planetária. 56 MEIO ATMOSFÉRICO ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL Planejamento de rede de Monitoramento do ar ESCALA TEMPORAL Frequência x Duração. Quando devemos medir? Com que frequência devemos medir? Durante quantas semanas, meses ou anos devemos monitorar? 14/04/2016 29 57 MEIO ATMOSFÉRICO ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL Planejamento de rede de Monitoramento do ar ESCALA TEMPORAL - FREQUÊNCIA � Resolução CONAMA 03/1993; � Partículas totais em suspensão, partículas inaláveis e fumaça – Média anual e o segundo pior dia do ano – amostragens u medições contínuas todos os dias do ano – análise estatística; � Amostradores – amostragem de 24 horas a cada seis dias (critério americano) – variação sucessiva dos dias de amostragem – representatividade estatística; � CO,CO3 e NO2 – monitoramento contínuo; � SO2 – idem amostradores e medições contínuas de partículas. 58 MEIO ATMOSFÉRICO ENGENHARIA AMBIENTAL – MONITORAMENTO AMBIENTAL Planejamento de rede de Monitoramento do ar ESCALA TEMPORAL - DURAÇÃO � Depende do objetivo proposto. Em alguns casos dependendo da característica meteorológica pode compreender minimamente uma estação seca e outra chuvosa; � Pode variar de acordo com as determinações legais (condicionantes ambientais); � Em casos específicos também pode ser reduzido ou paralisado.
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