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9/25/2013 1 Membrana plasmática: Transporte e Transdução de sinais Funções da membrana plasmática Estrutura Isolar o citoplasma do ambiente externo; Regular a troca de substâncias; Comunicação com outras células; Aula passada... Transporte de substâncias ... OU: COMO A CÉLULA DECIDE O QUE ENTRA E O QUE SAI? Concentração intracelular vs extracelular A bicamada lipídica das membranas celulares serve como uma barreira à passagem de moléculas Permitindo um diferente concentração de soluto entre o citosol e o meio extracelular 9/25/2013 2 O que passa e o que não passa pela membrana? Quanto menores e mais hidrofóbicas, mais rápido a molécula se difunde Impermeável a moléculas carregadas (hidratadas), não importa o tamanho Concentração intracelular vs extracelular Ocorre a passagem de moléculas apolares por difusão simples A barreira resultou no desenvolvimento diferentes mecanismos para o transporte de moléculas hidrossolúveis e íons específicos através da membrana plasmática PROTEÍNAS DE TRANSPORTE DE MEMBRANA Proteínas transportadoras Proteínas de canal Proteínas de transporte: transportadoras e canais Transportadora: ligação específica e mudança conformacional para transferência do soluto Canal: formação de poro, quando aberto permite a difusão de moléculas específicas Transporte passivo vs ativo Passivo: moléculas sem carga, segue gradiente de concentração Todas as proteínas de canal e muitas transportadoras Ativo: moléculas com carga, os transportadores captam energia para realizar o transporte Proteínas transportadoras 9/25/2013 3 Gradiente eletroquímico Devido às diferenças de cargas entre o interior e o exterior da célula, cria-se um POTENCIAL ELÉTRICO, também chamado de POTENCIAL DE MEMBRANA As diferenças de concentração de solutos intra e extracelulares gera um gradiente e consequentemente um POTENCIAL QUÍMICO O resultado dos dois potenciais é chamado de POTENCIAL ELETROQUÍMICO Proteínas de transporte Funções dos transportadores Tipos de transportadores ativos Três modelos para o acoplamento de energia às proteínas transportadoras 9/25/2013 4 Tipos de transportadores acoplados Cotransporte de Na+ e Glicose No intestino Dieta rica em açúcares absorção Dieta pobre em açúcares células perderiam glicose A bomba de Na+-K+ Hidrolisa ATP em ADP + fosfato e utiliza a energia liberada para transportar um soluto através da membrana, antiporte acionado por ATP 30% da energia de uma célula é gasta com essas bombas: manutenção dos gradientes eletroquímicos Osmose e pressão osmótica A bomba de Na+-K+ auxilia a regulação osmótica 9/25/2013 5 Bombas de Ca++ e sinalização celular O Ca2+ é um importante sinalizador celular (2º mensageiro) É importante a manutenção em baixas quantidades no interior da célula Em células musculares esqueléticas Retículo endoplasmático reservatório de Ca++ Liberado no citosol durante uma contração muscular A bomba transporta o Ca++ de volta ao retículo Proteínas de Canal Canais iônicos Formados por poros hidrofílicos através das membranas Permitem a utilização de potenciais eletroquímicos para a realização de funções celulares Não são apenas poros forte seletividade + estado de aberto/fechado Transporte passivo Transporte de íons inorgânicos: Na+, K+, Cl-, Ca2+ 9/25/2013 6 Canais abrem e fecham dinamicamente Assim como em uma represa, a abertura de um canal permite a passagem de muitos íons a favor do gradiente eletroquímico Filtro de seletividade: o poro possui uma dimensão específica, somente os íons de tamanho e carga apropriados podem passar Controle dos canais Existem diferentes estímulos para a abertura de um canal iônico Aquaporina Difusão facilitada de água auxilia o transporte de água sem depender da passagem pela membrana Potencial de membrana É resultado de uma diferença na carga elétrica entre os dois lados de uma membrana O fluxo de íons altera o potencial de membrana Voltagem inicial (em repouso), aprox. -60 mV; Na+diminui a voltagem (e pode chegar e invertê- la) 9/25/2013 7 Manutenção do potencial de membrana Canais do tipo “leak” (vazamento) de K+; Canais controlados por voltagem Transmissão do impulso elétrico! Transdução de sinal ... OU: COMO A CÉLULA IDENTIFICA O QUE ESTÁ OCORRENDO DO LADO DE FORA Viagem pela membrana plasmática 9/25/2013 8 Transdução de sinais É a comunicação celular inermediada por receptores protéicos presentes na membrana plasmática são transdutores de sinal Quando ativos, esses receptores geram uma cascata de sinais intracelulares que alteram o comportamento da célula 4 tipos de receptores: Canal iônico Receptor enzimático (fosforilação, p.e.) Receptor serpentiante (proteína G, p.e.) Receptor esteroide núcleo Integração de sinais Cada tipo celular exibe um conjunto de receptores que as tornam capazes de responder a diferentes estímulos, que de forma coordenada, regulam o comportamento da célula Transdução de sinal Tipos de transdutores de sinal de membrana 9/25/2013 9 Características dos sistemas de transdução de sinais Especificidade (a) Dessensibilização (b) Amplificação (c) Integração (d) (a) (b) (c) (d) (a+b+c) Receptores associados à canais iônicos Moléculas sinal, como neurotransmissores, abrem ou fecham o canal Estão envolvidos na sinalização sináptica entre as células nervosas Células-alvo eletricamente excitáveis, como os neurônios e as células musculares Receptores enzimáticos Geralmente são proteínas transmembrana com o sítio catalítico ou de ligação à uma enzima do lado interno Atividade enzimática intrínseca ou enzima associada Receptor associado à proteína G Os receptores regulam a atividade de uma enzima alvo indiretamente, através de um terceiro elemento: a proteína G Proteína G: Proteínas que se ligam a nucleotídeos de guanidina (GDP e GTP A ativação da proteína-alvo altera a concentração mediadores intracelulares alteram o comportamento de outras proteínas de sinalização na célula 9/25/2013 10 Propagação do sinal Os sinais recebidos por receptores enzimáticos ou receptores acoplados à proteína G geralmente são transmitidos adiante por: MEDIADORES INTRACELULARES OU SEGUNDOS MENSAGEIROS Gerados em grande quantidade após estímulo do receptor Difundem-se rapidamente cAMP, IP3 e Ca++ (hidrossolúveis) Diacilglicerol (lipossolúvel) Etapas da transdução de sinal Ativação do Receptor Enzimas ou GPCRs 1º Mensageiro Ativação de outras enzimas Amplificação do sinal PI3 Quinase, Fosfolipase C, Adenilato ciclase, etc. Geração do 2º Mensageiro O cAMP ativa PKA (Proteína Kinase dependente de cAMP), a qual fosforila proteínas alvo (sinalização ou efetoras) Fosforilação Ativação de várias proteínas alvo!!! P.s.: Cafeína (café) e teofilina (chá) Inibem as enzimas responsáveis pela degradação do cAMP Prolongação dos efeitos excitatórios; Proteína G também ativa fosfolipase C Fosfolipase C hidrolisa seu alvo gerando diacilglicerol e IP3 PKC fosforila proteinas alvo 9/25/2013 11 Retroalimentação (feedback) A sensibilidade das células a estímulos externos pode ser regulada Dessensibilização das GPCRs: GRK e arrestina GRK fosforilam os receptores GPCR ativos, resultando na ligação de uma arrestina, o que impede a ligação da proteína G
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