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�� • FUNDAÇÕES & OBRAS GEOTÉCNICAS ESTUDO DE MATERIAIS LOCAIS PARA UTILIzAÇÃO NAS OBRAS gEOAMBIENTAIS gEOTECNIA AMBIENTAL Fo to s: V eg a en g en h ar ia A m b ie n ta l a geotecnia ambiental, uma área relativamente nova da geotecnia, está em franco desenvolvimento devido à necessidade de minimizar os impactos causados ao meio ambiente pelas obras geotécnicas e à possibilidade de contribuir para a sustentabilidade das atividades industriais. Não obstante o objetivo principal de aplicação prática, a área de Geotecnia Ambiental é propícia também à pesqui- sa. Novos desafios vão sendo continuamente colocados à medida que os conhecimentos sobre o meio ambiente avançam e as exigências de preservação ambiental se tor- nam mais prementes. A Geotecnia Ambiental pode ser entendida como o ramo da geotecnia que trata da proteção do meio ambiente contra impactos antrópicos ou da recuperação do meio ambiente após tais impactos. Trata-se da utilização do conhecimento geotécnico tradicional e de novos conhe- cimentos específicos com o objetivo de manter ou au- mentar a qualidade ambiental (estando englobados neste conceito os efeitos à saúde humana), valendo-se da asso- ciação com outras áreas do saber. breve histórico A Geotecnia Ambiental foi pela primeira vez tema de sessão técnica em 1977, no IX Congresso Internacional da então ISSMFe e atual ISSMGe (International Society for Soil Mecha- nics and Geotechnical Engineering). em 1992 foram criados na ISSMGe os comitês técnicos TC5 (Environmental Geote- chnics) e TC7 (Tailings Dams). em 1994 ocorreu no Canadá o I International Congress on Environmental Geotechnics. Se- guiram-se os ICeGs realizados em 1996, 1998, 2002, 2006 e 2010 nas cidades de osaka, lisboa, Rio de Janeiro, Cardiff e New Delhi, respectivamente. No Brasil, foi apresentado um relato com o estado-da-arte da geotecnia ambiental em 1986, no VIII CoBRAMSeF. em 1987 ocorreu o Simpósio sobre Barragens de Rejeitos e Dis- posição de Resíduos Industriais e de Mineração - ReGeo’87, aterro – Battre salvador aterro – rio Grande ambiental Cobertura Flutuante lagoa Chorume evaporador de percolado terreno em itapevi drenagem superficial – itapevi Fotos: Vega engenharia AmbientalFotos: Vega engenharia Ambiental Fotos: Thiago Marcel oshiro Campi Fotos: Thiago Marcel oshiro Campi FUNDAÇÕES & OBRAS GEOTÉCNICAS • �� Flare - Battre salvador organizado pela ABMS e ABGe. Segui- ram-se os ReGeos de 1991, 1995, 1999, 2003 e 2007, respectivamente, no Rio de Janeiro, ouro Preto, São José dos Campos, Porto Alegre e Recife. Desde 2003, o evento é realizado em conjun- to com o Simpósio Brasileiro de Geos- sintéticos, organizado pela IGS-Brasil, dada a extensa interface entre os as- suntos. Têm ocorrido no país também diversos eventos paralelos com temas gerais ou específicos da geotecnia am- biental, de alcance regional, nacional ou mesmo internacional. em 1994, foi criado na ABMS o comitê técnico de Geotecnia Ambiental. em 2007 separou-se um dos temas da geotecnia ambiental em um novo co- mitê técnico, Aterros de Resíduos. Ao longo de quase três décadas, o escopo da geotecnia ambiental vem aumentando, pois sua evolução acar- reta novas questões e exige conheci- mentos mais abrangentes. Camapum de Carvalho et al. (2009) ressaltam que as obras geotécni- cas são muitas vezes causadoras de grandes impactos e mesmo danos ambientais, destacando-se as obras rodoviárias, as barragens e as obras em meio urbano, como as escava- ções e fundações. A esse rol podem- se acrescentar os aterros sanitários, os aterros de resíduos industriais e as barragens de rejeitos. Coerentemen- te, o campo de atuação inicial da geo- tecnia foi a prevenção e a mitigação desses impactos, sendo inequívoco o avanço já alcançado. A contribuição para a sustentabilida- de das atividades econômicas, princi- palmente das industriais, vem sendo o principal mote das pesquisas atuais. o destaque está no reuso de resídu- os agrícolas, industriais e de constru- ção, de lodos de tratamento de água e esgoto, de rejeitos de mineração e de diversos outros resíduos como garrafas plásticas e pneus. Cabe lem- brar que a viabilidade econômica da aplicação de resíduos como aditivos ao solo ou como material geotécnico de uso específico (material drenante, por exemplo) tem enfoque diferente do tradicional: em vez de objetivo óbvio de melhorar as propriedades mecânicas e hidráulicas dos solos com redução de custos, o alvo pode ser a possibilidade de incorporar a obras civis, sem redução de qualida- de, materiais que teriam alto custo de disposição (em termos econômicos, ambientais e/ou sociais), avaliando o ganho econômico em um contexto maior de gestão dos resíduos. os temas atuais mais estudados são: locais de disposição de resíduos, como aterros sanitários (incluindo comportamento geomecânico de re- síduos sólidos urbanos, desempenho dos sistemas de impermeabilização e drenagem, estabilidade de taludes, aproveitamento de biogás e utiliza- ção dos locais pós-fechamento), lago- as de efluentes e lodos, barragens de rejeito; remediação; reuso de resídu- os; e desenvolvimento e/ou aplicação de materiais, tais como materiais lo- cais, geossintéticos e novos materiais. Dentro desses temas há ainda muito a progredir, tanto do ponto de vista de desenvolvimento científico como de incorporação de resultados de pesquisas na prática da engenharia. novas tecnologias Como exemplo de uso de novas tec- nologias na geotecnia ambiental, cita-se o trabalho de Reddy (2010) sobre a aplicação de nanotecnologia em remediação de solos contamina- dos. Já é bastante utilizado o ferro de valência nula para degradar poluen- tes orgânicos halogenados (que têm em sua cadeia, além de carbono e hidrogênio, elementos do grupo dos halogênios, como o cloro) em solos e águas subterrâneas. o ferro captu- ra átomos de cloro formando FeCl3 e compostos orgânicos com menor porcentagem de cloro. Assim, o pen- tacloroetileno pode degradar para tricloroetileno, dicloroetileno, cloreto de vinila, eteno e finalmente etano. Fo to : V eg a en g en h ar ia A m b ie n ta l técnico realizando medição de biogás Fo to : V eg a en g en h ar ia A m b ie n ta l ensaio de laboratório para estudo de transporte de poluentes Fo to : A rq u iv o P es so al �� • FUNDAÇÕES & OBRAS GEOTÉCNICAS Figura 1 – Curvas de compactação: (a) solos lateríticos (Bernucci 1995); (b) solos saprolíticos (Godoy 1997) esse tratamento normalmente é feito por meio de barrei- ras reativas, isto é, barreiras verticais permeáveis escavadas no terreno contaminado que interceptam o fluxo de água subterrânea. os compostos presentes na água reagem com o material da barreira ao atravessá-la, ocorrendo uma re- mediação in situ passiva. o processo tem a desvantagem de ser lento, pois depende da velocidade do fluxo de água subterrâneo. A utilização da nanotecnologia pode acelerar a remediação: nanopartículas de ferro (NPF) são introduzidas diretamente na zona contaminada. As NPF são mais reativas devido à maior superfície específica, aumentando não só a velocida- de como também a eficiência do processo. Foram pesquisadas também condições para facilitar a mo- bilidade das NPF em subsuperfície: dispersantes para esta- bilizar as suspensões injetadas, uma vez que as NPF ten- dem a se aglomerar e depositar; e sistemas pressurizados e eletrocinéticos para facilitar a percolação das suspensões em solos de diferentes coeficientes de permeabilidade. Há campos de aplicação para os quais os engenheiros ge- otécnicos ainda não despertaram: segundo Jefferis (2010), engenheiros e cientistas geoambientaistêm o treinamento e a competência para tratar questões relativas a energia, supri- mento de alimentos e mudanças climáticas, mas estão sub- representados nessas áreas e podem estar perdendo opor- tunidades. Dentre as questões relativas a essas três áreas de prioridade, pode-se citar como exemplo a redução de emissão de carbono na construção civil pelo menos em dois aspectos: as atividades de obtenção, processamento e transporte dos materiais naturais ou manufaturados utilizados, e o gasto de energia durante a construção e toda a vida útil da obra. estudo de Materiais locais para utilização nas obras geoaMbientais Dentre a significativa contribuição brasileira à geotecnia ambiental na maioria dos temas mencionados, será aqui destacado o estudo de materiais locais para utilização em obras geoambientais. os solos lateríticos têm sido muito utilizados como mate- rial de empréstimo para a construção de camadas imper- meabilizantes (liners) em locais de disposição de resíduos, como revestimento de fundo ou cobertura, e foram muito pesquisados na última década com este propósito. Por ou- tro lado, há pouca prática no uso de solos saprolíticos em liners; o interesse vem aumentando devido à sua disponibi- lidade e a premência de utilizar solos locais. Ademais, solos lateríticos e saprolíticos são fundação de grande parte dos locais de disposição de resíduos. No último congresso internacional de geotecnia ambiental da ISSMGe (6 ICeG), muitos artigos nacionais trataram dire- tamente desse tema, principalmente focando a compatibi- lidade e o transporte de poluentes por solos tropicais (Bos- cov et al., 2010; Braga et al., 2010; Cunha et al., 2010; Ferrari et al., 2010; luz et al., 2010; Machado et al., 2010; Morandini e leite, 2010; Soares et al., 2010;Teixeira et al., 2010; Thomé et al., 2010), enquanto alguns dos demais artigos nacionais trataram-no indiretamente. A keynote lecture sobre a experiência brasileira em aplica- ções geoambientais de solos tropicais (Boscov, 2010) pro- curou apresentar alguns resultados de pesquisas desenvol- vidas em todo o país sobre o comportamento desses solos relativo à migração e retenção de poluentes. Não foi rela- tado o estado-da-arte, apenas foram selecionadas algumas das muitas pesquisas em desenvolvimento ou já concluídas para ilustrar o desenvolvimento desta área no Brasil. Inicialmente foram descritas as características físicas, quí- micas e mineralógicas dos solos lateríticos e saprolíticos que acarretam suas propriedades geomecânicas e geoam- bientais peculiares. Destaca-se a curva de compactação as- simétrica e bem definida dos solos lateríticos, com o ramo seco de elevada declividade mesmo para materiais argilo- sos, em contraposição às curvas mais achatadas, ou seja, menos influenciadas por variações no teor de umidade de compactação, dos solos saprolíticos (veja figura 1). Figura 1a Figura 1b FUNDAÇÕES & OBRAS GEOTÉCNICAS • �� A influência do teor de umidade de compactação no coefi- ciente de permeabilidade do solo compactado é coerente com a sua influência no peso específico aparente seco: en- quanto o coeficiente de permeabilidade de algumas argi- las lateríticas aumenta em mais de 100 vezes em relação ao ponto ótimo para desvios de umidade de -2%, esta varia- ção pode ser inferior a 10 vezes para solos saprolíticos de igual classificação geotécnica ou rodoviária. em relação à expansão e contração, solos lateríticos apre- sentam baixa expansão quando compactados no ponto ótimo, mesmo se submersos em água, e a expansão não é dependente da sobrecarga. Por outro lado, contraem mui- to ao perder umidade, desenvolvendo trincas de secagem. Alguns solos saprolíticos argilosos expandem e contraem, dependendo da quantidade e natureza da fração argila, de acordo com a mecânica dos solos clássica. Solos saprolíti- cos compostos de mica e caulinita são altamente expansi- vos e apenas ligeiramente contráteis. Solos lateríticos apresentam teor de matéria orgânica (Mo), pH e capacidade de troca catiônica (CTC) baixos. Solos sa- prolíticos geralmente apresentam baixos Mo e pH, enquan- to a CTC depende da mineralogia. Fadigas et al. (2002), analisando 162 solos argilosos brasileiros, observaram que Mo≤20 g.kg-1 (2%) para 91% das amostras de solo; 89% ti- nham pH≤6 e 60%, pH≤5; a CTC era menor do que 10 e 20 cmol c .kg-1 para 79% e 96% dos solos, respectivamente. A baixa CTC resulta da predominância do argilo-mineral caulinita e da cimentação de partículas de argila. Por outro lado, os solos lateríticos apresentam carga variável depen- dente do pH, a qual pode ser positiva, negativa ou nula. os minerais responsáveis pelas cargas variáveis são os óxidos e hidróxidos de ferro e alumínio e as bordas das partículas de caulinita (a matéria orgânica, que também pode apre- sentar carga variável, é baixa em solos lateríticos). os principais resultados das pesquisas levantadas foram os apresentados a seguir. os solos tropicais retêm poluentes mais intensamente do que previsto com base em sua mineralogia e capacidade de troca catiônica. Pode-se afirmar que a CTC não é um bom indicativo da capacidade de retenção de poluentes em solos tropicais, apesar de toda evidência contrária no caso dos solos de climas frios e temperados. É importante a contribuição das cargas elétricas vari- áveis nos solos tropicais, as quais podem aumentar a capacidade de retenção de cátions ou ocasionar signifi- cativa retenção de ânions. É relevante a ocorrência de adsorção específica de algu- mas espécies químicas nos grãos do solo, isto é, reações com maior energia de ligação do que as relativas à ad- sorção não específica. A duração do contato entre solo e poluente tem grande influência sobre o total adsorvido; portanto, a adsorção 1. 2. 3. 4. pode ser aumentada por velocidades de fluxo baixas em solos compactados. Reações biológicas podem também ser relevantes para a atenuação de poluentes. Óxidos de ferro e alumínio no solo podem ser dissolvidos pela percolação de soluções ácidas, tornando ainda mais complexas as interações entre o solo e o fluido intersticial. exeMplos relativos à retenção de cátions e ânions Alguns exemplos relativos à retenção de cátions e ânions se- rão brevemente mencionados a seguir. Pesquisou-se o transporte e a retenção de urânio e rádio por uma argila laterítica da Bahia para estimar o desempenho do revestimento de fundo de solo local compactado a ser cons- truído nos reservatórios de efluentes do beneficiamento de urânio. o perfil típico da região consiste de solo saprolítico de granito coberto por uma camada superficial de solo co- luvial laterizado de 1,5 m a 6 m de espessura sobrejacente a uma camada de solo laterítico residual de 2 m de espessura. o solo residual laterítico apresenta de 30 a 60% de finos, limi- te de liquidez de 34% e índice de plasticidade de 9%. A per- meabilidade in situ de 10-5 m/s é reduzida a 1,5x10-9 m/s no ponto ótimo da energia normal. os minerais predominantes são quartzo, caulinita, ilmenita e gibbsita. ensaios de difusão de urânio 238u foram realizados com solu- ções de concentração variando entre 0,5 mg/l e 15 mg/l em pH 1 (condição adversa para fenômenos de sorção). os resul- tados mostraram que pelo menos 90% da massa de urânio em solução foi retida pelos grãos de solo (Boscov et al. 1999). en- saios de difusão com amostras indeformadas e compactadas submetidas a um efluente sintético produzido em uma indús- tria piloto e a uma solução de rádio 226Ra de alta atividade (2.5 nCurie) indicaram que 99,7% do rádio que migrou por difusão da solução para o solo foi retida no centímetro superior da amostra de solo e só 0,3% da massa total de rádio migrou para as camadas subjacentes (Boscov et al. 2001). os solos residuais arenosos lateríticos originadosde arenitos e basaltos da Formação Botucatu geralmente apresentam 20 a 25% de finos de baixa plasticidade (IP≤15%), compostos de caulinita, gibbsita, quartzo e anatásio. Visando à sua utilização em liners, investigaram-se a redução da permeabilidade e o aumento da CTC desses solos por meio da adição de solos lo- cais argilosos da Formação Serra Geral (argilas lateríticas com aproximadamente 90% de finos compostos de caulinita, gi- bbsita, anatásio, quartzo, hematita, goethita e magnetita). Misturas resultando em materiais com 50% de areia e 50% de finos apresentaram CTC de 18 a 20 cmolc.kg-1, e pH entre 5,7 e 6,1. A tabela 1 mostra os resultados de retenção de K+, Cd2+ e Cl- obtidos para uma mistura compactada de 40% de solo Ser- ra Geral com 60% de solo Botucatu em ensaio de coluna com permeabilidade de10-9 m/s. o coeficiente de adsorção K d é de- 5. 6. �0 • FUNDAÇÕES & OBRAS GEOTÉCNICAS finido como a razão entre a massa de soluto retido por massa seca de solo e a concentração da solução intersti- cial no equilíbrio. observa-se que os coeficientes de adsorção de potássio e de cloreto neste material são muito semelhantes. um solo saprolítico silto-arenoso de gnaisse com 58% de finos, limite de li- quidez de 57%, índice de plasticidade de 29% e permeabilidade de 8,8x10-9 m/s no ponto ótimo de compactação foi investigado em relação à retenção de íons. os valores de CTC, pH e oM são, respectivamente, 62 cmolc.kg-1, 4,0 e 0,3%. os minerais predominan- tes são quartzo, caulinita, goethita e hidromica. A Tabela 2 mostra que a retenção de anions não é desprezível, particularmente quando comparada à de potássio. o fator de retardamen- to relaciona a velocidade de percola- ção do fluido intersticial com a velo- cidade de deslocamento do soluto. É unitário quando não ocorre sorção (i.e., o soluto e as moléculas de água se movem com a mesma velocidade média), e aumenta com o aumento do coeficiente de adsorção (i.e., o so- luto demora mais a avançar por ficar retido pelos grãos do solo). coMentários finais Assim como se exemplificou a afirma- ção de que solos tropicais retêm cátions mais intensivamente do que suposto e também retêm ânions significati- vamente, há pesquisas para alicerçar todas as outras conclusões listadas no item anterior sobre o comportamento geoambiental de solos tropicais. este artigo pretende mostrar que a pesquisa está formando uma estrutura de conhecimento a respeito do com- portamento de retenção e migração de poluentes em solos tropicais, a qual deve ainda ser expandida para abarcar todos os principais tipos de solos do território nacional. esse conhecimento pode fundamentar a sustentabilidade de empreendimentos necessários ao desenvolvimento do país. o desafio ainda está em incorporar es- ses conhecimentos ao projeto, cons- trução, monitoramento e fiscalização das obras geotécnicas. A interação com a prática da engenharia é neces- sária para que o país se beneficie efeti- vamente das pesquisas realizadas. outro cuidado necessário é resgatar o controle de qualidade construtivo já estabelecido em outras áreas da geo- tecnia e torná-lo prática obrigatória nas obras geoambientais. este aspec- to deve ser incansavelmente enfatiza- do, para que os resultados de investi- gações realizadas em laboratórios ou em áreas experimentais possam ser utilizados com segurança no campo. leituras coMpleMentares Basso, J. B. (2004). Transporte e retenção de K+, Cu2+ e Cl- em uma mistura compactada de solos lateríticos para uso em barreiras selantes. Dissertação de mestrado, escola de engenharia de São Carlos, universidade de São Paulo. Bernucci l. l. B. (1995) Considerações sobre o dimensionamento de pavimentos utilizando solos lateríticos para rodovias de baixo volume de tráfego. Tese de doutoramento, universida- de de São Paulo. Boscov, M. e. G., Pedreira Filho, W.; Sarkis, J. e. 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