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Apostila de Química Orgânica Prática - CEFET MG

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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÀO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE QUÍMICA – CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA
QUÍMICA APLICADA – 3a série integrada
	
	
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE QUÍMICA - QUÍMICA ORGÂNICA APLICADA 
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE QUÍMICA
QUÍMICA ORGÂNICA APLICADA
PRÁTICA
3a série integrada
Profas Ana Maria de Resende Machado
 Míriam Stassun dos Santos
Belo Horizonte - 2007
CROMATOGRAFIA
CROMATOGRAFIA
	
I - INTRODUÇÃO
	A cromatografia faz parte de um importante grupo de métodos de separação, permitindo-nos separar, isolar, identificar e quantificar substâncias, mesmo em misturas muito complexas.
	A cromatografia é um método físico-químico de separação dos componentes de uma mistura, realizada através da distribuição destes componentes entre duas fases, que estão em contato íntimo. Uma das fases permanece estacionária enquanto a outra move-se através dela. Durante a passagem da fase móvel sobre a fase estacionária, os componentes da mistura são distribuídos entre as duas fases, de tal forma que cada um dos componentes é seletivamente retido pela estacionária, resultando em migrações diferentes destes componentes.
	O termo cromatografia deriva-se das palavras gregas “chrom” - cor e “graphe” - escrever, embora o processo não dependa da cor, exceto para facilitar a identificação dos componentes separados.
II - ASPECTOS HISTÓRICOS
	Os termos “cromatografia”, “cromatograma” e “método cromatográfico” são atribuídos ao botânico russo MIKHAEL SEMENOVICH TSWETT na Inglaterra, que em 1906, utilizou estes termos em dois trabalhos descrevendo suas experiências na separação dos componentes de extratos de folhas e gema de ovo, onde usou colunas de vidro recheadas com vários sólidos, finamente divididos, e arrastou os componentes com éter de petróleo.
	 Paralelamente nos Estados Unidos, DAY separou sais orgânicos e amostra de petróleo. Apesar destas experiências, considerou-se que a época moderna de cromatografia começou na década de 30, quando KUHN e LEDERER redescobriram e aperfeiçoaram a cromatografia em coluna, repetindo as experiências de TSEETT, separando e identificando as xantofilas da gema de ovo, usando uma coluna recheada com carbonato de cálcio pulverizado e éter de petróleo como fase móvel.
	Em 1941, MARTIN e SYNGE publicaram um trabalho no qual descreveram a cromatografia líquido-líquido, aplicaram o conceito de pratos teóricos e anteciparam o surgimento de duas cromatografias: a gasosa e a líquida de alta eficiência. Por este trabalho receberam o Prêmio Nobel em 1952.
	A cromatografia gás - sólido foi descrita pela primeira vez em 1940, por HESSE e col., que separam dois ácido graxos, no vapor a 1000C, arrastando-os sobre sílica com o gás, dióxido de carbono, enquanto CREMER e PRIOR foram os primeiros a descreverem um cromatógrafo a gás completo.
	A cromatografia em camada delgada foi reintroduzida em 1938 por IZMAILOV e SCHRAIBER, para a análise de produtos farmacêuticos.
	A cromatografia por troca iônica também teve seu início, na época moderna, nos anos 30, com a síntese da primeiras resinas de troca iônica, baseadas em fenil e formadeído, que permitem a troca de cátions. Posteriormente, resinas de poliacrílico ou poliestireno cruzado com divinilbenzeno, com substituíntes sulfônicos, carboxílicos ou alquilaminos, substituíam as originais.
	Outra técnica que teve seu desenvolvimento nesta época foi a cromatografia usando um fluido supercrítico como fase móvel. Esta técnica recebeu várias alterações principalmente, por GOUW e JENTOFT e somente em 1983 é que foi lançado o primeiro aparelho comercial dedicado a esta técnica. As primeiras experiências em cromatografia por bioafinidade foram feitas por LERMAN e col. em 1951, onde foi isolado anticorpos usando uma coluna recheada com celulose contendo antígenos apropriados.
III - CLASSIFICAÇÕES
	São vários os critérios usados para a classificação das diferentes modalidades de cromatografia, sendo os mais comuns relacionados a técnica empregada, ao mecanismo de separação envolvido e aos diferentes tipos de fases utilizadas.
	A forma física do sistema de cromatografia define a técnica geral: a fase estacionária pode ser colocada em um tubo cilíndrico ou disposto sobre uma superfície planar. Deste modo, a cromatografia pode ser subdividida em coluna e planar . Na cromatografia de coluna, de acordo com o tamanho do diâmetro interno do tubo, temos :
* as colunas preparativas - (5 a 30 mm), com fase estacionária na forma de partículas.
* as colunas analíticas - (2 a 5 mm) 
* as colunas com microdiâmetro ( 2 mm), onde a fase estacionária apresenta-se na forma de um filme ou de partículas aderidas na paredes do tubo.
	Considerando o estado físico da fase móvel, distingue-se a cromatografia gasosa, onde a fase móvel é um gás, a líquida, onde a fase móvel é um líquido, e a fase supercrítica, onde se usa como fase móvel um vapor pressurizado, em temperatura acima de sua temperatura crítica, com as vantagens de ter viscosidade menor do líquido, mas mantendo as propriedades de interação com os solutos.
	Outras classificações baseiam-se na polaridade relativa das fases e no método de introdução da amostra e seu subsequente desenvolvimento com uma fase móvel pura. Entretanto, considera-se que a classificação mais importante em cromatografia baseia-se no mecanismo de separação, que pode ser por processos físicos, químicos ou mecânicos.
	Os processos físicos são adsorção e absorção (partição) e são baseados principalmente em atrações eletrostáticas ou dipolares (forças de Van de Waals), incluindo a formação de ligações de hidrogênio.
	Quando se trata de um sólido, como sílica ou alumina, como fase estacionária, a adsorção do soluto ocorre na interface entre o sólido e a fase móvel, devido a presença de grupos ativos nas suas superfícies. A adsorção do soluto implica na volta deste à fase móvel. Este é mecanismo da cromatografia em camada delgada (CCD), da cromatografia gás - sólido(CGS) e da cromatografia líquido - sólido (CLS).
	Quando a fase estacionária é um líquido, espalhado na superfície de um sólido inerte, ou nas paredes do tubo cromatográfico, o processo é intrafacial, ocorrendo por absorção, ou partição, que se baseia nas diferentes solubilidade dos componentes da amostra na fase estacionária. A volta dos componentes à fase móvel depende de sua volatilidade(fase móvel gasosa) ou de sua solubilidade nesta fase (fase móvel líquida). Encontra-se este mecanismo na cromatografia em papel (CP), na cromatografia gás - líquido (CGL) e na cromatografia líquido - líquido (CLL).
	As fases quimicamente ligadas são preparadas reagindo-se alguns grupos hidroxílicos que se encontram na superfície do sólido, normalmente sílica, com grupos alquilas ou alquilas substituídos. O mecanismo de separação destas fases é um compromisso entre partição e adsorção e as suas contribuições dependem da quantidade relativa de cada tipo de grupo funcional. Estas fases estacionárias quimicamente ligadas são as formas mais representativas da cromatografia líquida em coluna (CLFL), sendo ainda usada na cromatografia que emprega fluido supercrítico como fase móvel (CS).
	Para o processo químico de troca iônica, a fase estacionária é constituída de uma matriz onde são adicionados grupos funcionais ionizáveis. Assim são obtidos os trocadores aniônicos que têm sítios ativos carregados positivamente, retendo ânions, e os trocadores catiônicos, que tem sítios carregados negativamente que retém cátions. Assim, se a fase estacionária retêm cátions, a fase móvel deve conter cátions capazes de substituí-los preferencialmente, ocorrendo na cromatografia por troca iônica (CTI).
	Outro processo químico encontrado na cromatografia utiliza gruposcom especificidade biológica quimicamente ligado às matrizes. Estes grupos, que podem ser antígenos, enzimas ou lecitinas, que retiram da fase móvel somente os componentes complementares, os anticorpos, proteínas ou açucares, respectivamente, deixando passar todas as outras espécies da amostra. Na cromatografia por bioafinidade (CB), a eluição dos componentes retidos ocorre com a mudança das propriedades da fase móvel. 
	A cromatografia por exclusão (CE) baseia-se em um processo puramente mecânico. A fase estacionária é uma matriz de composição inerte, com partículas de forma, tamanho e porosidade uniforme. As moléculas da amostra são separadas porque as menores são capazes de penetrar facilmente em todos os poros da fase estacionária, equilibrando-se com a fase móvel intrasticial e intersticial, enquanto as maiores são excluídas de todos os poros, passando entre os grânulos acompanhando a fase móvel intersticial, isto é, a fase móvel que fica fora dos poros. 
	O ponto comum entre os diversos tipos de cromatografia é o fato de que os componentes de uma mistura, ou amostra, são distribuídos entre duas fase. Uma delas permanece fixa, e por isso é chamada de fase estacionária(FE), enquanto a outra percola através da FE, sendo então chamada de fase móvel FM). Esta situação dinâmica, resulta numa migração diferencial, ou seja, os componentes da amostra têm diferentes velocidades ao passarem pela fase estacionária.
	
A fase estacionária, de forma geral, é acondicionada nas chamadas colunas cromatográficas, que na sua maioria são tubos de vidro ou metal de dimensão diversas. Quando esta fase é um sólido, basta que a coluna seja preenchida com o mesmo, de acordo com técnicas especiais. Por outro lado, quando a fase estacionária é um líquido, este pode tanto revestir as paredes da coluna quanto estar aderido a um suporte sólido com o qual se enche a coluna. 
	A amostra a ser analisada é introduzida no começo (cabeça) da coluna e a fase móvel faz o carreamento dos diversos componentes desta amostra através da coluna. Deve ficar claro que a combinação fase móvel - fase estacionária tem que ser escolhida de maneira a não haver interação entre elas. Assim a separação dos diversos componentes será dada em função de uma maior ou menor afinidade de cada um deles, por cada uma das fases. Logo, o componente que tiver maior afinidade pela fase estacionária, ficará mais tempo retido na coluna, enquanto aquele que tiver mais afinidade pela fase móvel percorrerá a coluna com mais rapidez.
	CROMATOGRAFIA EM PAPEL (CP)
	Este método consiste em gotejar a solução contendo a mistura a ser analisada próximo à extremidade de uma folha de papel(fase estacionária) e esta é colocada em contato com o solvente = eluente (fase móvel) que se encontra em um recipiente fechado (câmara cromatográfica) de maneira a facilitar a ascensão do solvente por capilaridade. O eluente passa sobre a mancha arrastando os componentes com velocidades diferentes. O sistema é um complexo envolvendo o eluente e a mistura de compostos, o papel e a água que está normalmente no papel.
	
É um método de micro - análise qualitativo, que utiliza pequena quantidade de amostra. Aplica-se de preferência, na separação e identificação de compostos polares. Classifica-se como cromatografia por partição líquido - líquido e na classificação dos métodos cromatográficos como planar líquido - líquido.
	A separação ou distribuição dos componentes de uma mistura, na CP, relaciona-se com as diferentes solubilidades relativas destes componentes, na fase móvel e fase estacionária. Os componentes menos solúveis na fase estacionária têm uma movimentação mais rápida ao longo do papel, enquanto que os mais solúveis na fase estacionária serão seletivamente retidos, tendo uma movimentação mais lenta.
	Este mecanismo de separação pode ser explicado da seguinte maneira: a celulose é constituída por 2.000 ou mais unidades de glicose anidra ligadas por átomos de oxigênio; um líquido polar como a água tem grande afinidade pelas hidroxilas de cada glicose, formando ligações de hidrogênio, ficando retido e funcionando como fase estacionária, e os líquidos menos polares (solventes orgânicos) são repelidos por esta estrutura e funcionam como fase móvel.
	A Cp é uma microtécnica muito útil para a separação de componentes de uma mistura e realização da análise qualitativa dos mesmos em função dos Rf (fatores de retenção) e cores apresentadas.
	
A separação das substâncias é realizada sobre tiras de papel ( papel Whatman nº 1 a nº 3) de comprimento e largura variáveis, em função da cuba cromatográfica a ser utilizada. 
DEFINIÇÕES E TERMOS USADOS NA CP
Suporte : papel sobre o qual fica retida a fase móvel.
Fase móvel: um líquido ou mistura de líquidos que fluem através do papel, arrastando os componentes da mistura.
Revelador ou agente cromogênico: quando os componentes da mistura não apresentar cor torna-se necessário o uso de um agente que os tornam visíveis aos nossos olhos. Os principais agentes são: físico pela fluorescência (Luz UV), químicos – reagentes que dão reação corada com a substância em análise ( vapores de amônia, iodo, sulfato sérico, anisaldeído, etc.), biológicos ou enzimáticos. Existem diversos reveladores químicos , específicos para cada classe de compostos. A literatura informa qual deve ser a solução reveladora a ser empregada em cada caso particular de análise.
Resolução: distância mínima em que se encontram duas manchas sendo ainda possível distingui-las.
Desenvolvimento : é o movimento diferencial dos componentes de uma amostra, ao serem deslocados pela fase móvel. Em função de sua direção podemos Ter: ascendente – de baixo para cima ; descendente – de cima para baixo; horizontal – do centro para as extremidades conforme um círculo imaginário traçado no plano horizontal.
Aplicação : aplicação da solução da amostra (mistura das substancias) no ponto de partida sobre o papel.
Frente da fase móvel : linha de chagada da fase móvel, visível ainda quando se retira o papel da cuba cromatográfica.
Distância percorrida: distância percorrida pela fase móvel, desde o ponto de partida até a linha de chegada .
Rf: o quociente entre as distâncias percorridas simultaneamente desde o ponto de partida, até o centro de maior concentração da mancha da substância e até a fase móvel.
Câmara ou cuba cromatográfica: recipiente de vidro com tampa fechada hermeticamente, não deixando escapar vapores da fase móvel e onde se coloca o papel de cromatografia.
Cromatograma: papel com as substância separadas e reveladas. É o resultado da análise cromatográfica.
Saturação da cuba: distribuição uniforme no interior da cuba da fase vapor da fase móvel após alcançado o equilíbrio (para obter saturação deve-se colocar papéis de filtro, embebidos na fase móvel, aderidos às paredes laterais internas das cubas).
CONSIDERAÇÕES SOBRE A CP
	Empregam-se quantidades de amostras da ordem de microgramas a miligramas. A resolução depende da concentração e diâmetro da mancha aplicada. A análise é rápida, desde minutos, ou demorada, até horas.
É fácil eluir as substâncias do papel. Substâncias hidrófilas são separadas com facilidade, as hidrófobas requerem tratamento especial do papel. O valor de Rf varia de 0 a 1. Quando o valor de Rf for zero, significa que a substância não eluiu (caminhou) no papel, não houve separação. Quando o valor de Rf for igual 1, significa que a fase móvel arrastou as substâncias junto com a mesma, não havendo separação. Neste caso deve-se mudar a fase móvel (eluentes). Aumentar a polaridade para Rf=0 e diminuir a polaridade da fase móvel para Rf=1.
	
A identificação de cada substância é feita pela aplicação simultânea de padrões. Esta é uma das limitações desta técnica.
No caso de substância desconhecida, (sem padrão), esta depois de perfeitamente separada, deve ser eluída do papel e submetida a uma técnicainstrumental adequada, tal como a espectrometria de massas, o infra - vermelho (IV), o ultra violeta (UV), a absorção atômica, a fluorescência por raios-X, etc. para sua identificação.
TESTES E SELEÇÃO DE ELUENTES
	A seleção do solvente é de fundamental importância numa cromatografia, podendo ser feita através de tabelas apropriadas ou experimentalmente.
	A escolha experimental pode ser feita através de testes em tubos de ensaio, com solventes mais comuns ou a mistura deles. Os compostos polares ou iônicos dissolvem-se, em geral, na água e nas substâncias igualmente polares, nos álcoois, por exemplo. Já os solventes dos compostos apolares são, também, apolares. Os compostos que formam ligação de hidrogênio ( ROH, RCOH, RCOOH, RCONH2 ) são solúveis, em geral, na água, exceção àqueles cuja parte alquílica da molécula é relativamente grande ( superior a seis átomos de carbono ). De certa forma, todas as substâncias orgânicas que não possuem hidrogênio capaz de associar-se às moléculas de água ou de álcoois, dissolvem-se em éter etílico, benzeno, ligroína, benzina, éter de petróleo, e outros solventes apolares. Os solventes que apresentam hidroxilas associadas ( metanol, etanol, ácido acético ) são miscíveis em água, elas apresentam caráter solubilizante intermediário entre a água e o éter etílico ou o benzeno. Estes solventes devem ser preferidos para dissolução de compostos que apresentam, igualmente, associação de moléculas. O clorofórmio e o tetracloreto de carbono são bons dissolventes para os compostos cujas moléculas não se associam. A acetona, em alguns casos, possui poder dissolvente superior ao do etanol.
TÉCNICA PARA SELEÇÃO DE ELUENTE:
Selecionar pela escala de polaridade 3 solventes: um polar, outro apolar e o outro com polaridade intermediária ( ou mistura do polar com apolar) e testar a solubilidade destes na mistura a ser analisada, em tubos de ensaio ou placas de toque.
Verificar a solubilidade, escolhendo o eluente. 
Cortar três tiras de papel cromatográfico de tal espessura que caibam dentro de um tubo de ensaio.
Produzir micropipetas através dos tubos capilares.
Micropipetar a amostra para cada tira de papel e usar em cada tubo um eluente distinto. O melhor eluente será aquele que der um boa resolução nos cromatogramas, ou seja, as manchas apresentarem boa separação. 
OBS.:
1) A escolha do eluente - fase móvel, em muitos casos, é ditada pela experiência e pelas referências bibliográficas. Usa - se normalmente, solvente orgânico imiscível ou pouco miscível na água. O eluente deve dar boa separação cromatográfica, ser puro e a substância ser parcialmente solúvel nele.
2) Quanto mais polar for o eluente, mais rapidamente os componentes se eluirão. Assim eluentes pouco polares são empregados para substância fracamente adsorvidas na fase estacionária, enquanto que os eluentes polares para aquelas substâncias fortemente adsorvidas pela fase estacionária, ou seja, tem uma boa interação com a fase estacionária.
TÉCNICA DA CP
Recortar uma tira de papel Whatman que caiba dentro de um tubo de ensaio ou em outra cuba cromatográfica definida anteriormente.
Dissolver a amostra a ser analisada, preferencialmente, em um solvente volátil empregando o menor volume possível. ( O volume da solução da amostra a ser empregado deve dar uma mancha no papel cerca de 0,5 cm de diâmetro).
Marcar no papel com lápis o ponto de partida e da chegada da amostra ( cerca de 2,0 cm das bordas). No caso de aplicar-se mais de uma alíquota no ponto de partida, deixa-se 2,0 cm das bordas laterais e um intervalo entre os pontos de aplicação de 1,5 a 2,0 cm.
Aplicar no papel a solução da amostra com micropipetas, esperar a mancha secar para aplicar novamente mais solução.
Colocar o papel na cuba cromatográfica para eluição da fase móvel (correr o cromatograma). O solvente arrasta os compostos em velocidades diferentes, formando manchas que são deixadas para trás. Após o solvente alcançar a marca da borda superior, retirar o papel da cuba e deixar secar ao ar.
Demarcar as manchas visíveis a lápis. As substâncias que apresentam fluorescência ou absorvem a luz UV são então reveladas com a luz de UV ; as outras substâncias são reveladas através de reveladores químicos.
Calcular os valores para os Rfs. dividindo a distância do centro da mancha até o ponto de partida, pela distância percorrida pelo eluente. 
Normalmente aplica-se a amostra e os padrões dos componentes desta amostra para reconhecer as substâncias presentes na amostra.
PARTE EXPERIMENTAL (CP)
PROCEDIMENTO
INDICADORES
Preparar as soluções padrões dos indicadores numa placa de toque. Colocar um grão do indicador e dissolver .
Preparar cerca de 20 mL de fase móvel – que será testada e analisada para se chegar a uma fase móvel ideal..
Preparar o agente revelador quando for revelador químico. Obs.: Cada classe de compostos tem seu revelador específico.
Cortar uma tira de papel Whatman ( 4,0 cm de largura e 9,0 cm de comprimento.
Utilizar vidros de boca larga como cuba cromatográfica e colocar um pedaço de papel ofício dentro dela.
Colocar 20 mL da fase móvel na cuba cromatográfica.
Fazer com lápis uma linha a 1,5 cm da extremidade inferior e 1,5 cm da superior.
Aplicar a solução dos indicadores com micro pipeta sobre o papel, mantendo uma distância de 1,0 cm extremidade lateral.
Aplicar pequenas gotas, deixando secar a primeira gota antes de colocar a segunda.
Não deixar que o diâmetro da gota ultrapasse 0,5 cm de diâmetro.
Colocar cerca de 5 gotas. Não colocar muitas gotas, principalmente se a solução for concentrada.
Manter uma distância de 1,0 cm entre as amostras aplicadas.
Observar o volume do eluente, na cuba cromatográfica, para que esteja abaixo da altura das manchas aplicadas. 
Levar o papel para dentro da cuba cromatográfica e fechar o vidro com a tampa.
Esperar o eluente percorrer o papel até chegar na marca superior - 1,5 cm da extremidade.
Marcar a lápis a altura que o eluente correu.
Esperar o papel secar e revelar, marcando as formas das manchas a lápis quando forem visíveis.
Medir os valores de retenção Rf (distância percorrida pela substância até o centro da mancha dividida pela distância percorrida pelo eluente). O valor deve estar entre 0,8 e 0,4.
AMOSTRAS: 
Azul de bromofenol, Vermelho de Congo
SOLVENTE: etanol 
Eluentes: n-butanol ( 3 vol.) etanol ( 1 vol.) NH4OH 2 mol/L ( 1 vol.)
Revelador: Olho nú ou vapores de amônia
Fluoresceína
SOLVENTE: etanol
Eluentes: n-propanol ( 3 vol.) etanol ( 1 vol.) NaOH 0,3 mol/L ( 0,5 vol.)
Revelador: Olho nú ou vapores de amônia
Corante Amarelo de Matius e Corante Orange II ( Beta-naftol)
SOLVENTE: etanol
Eluentes: n-propanol ( 3 vol.) etanol ( 1 vol.) NH4OH 2 mol/L ( 1 vol.)
Revelador: Olho nú ou vapores de amônia
Corante Amarelo Crepúsculo e Azul de Indigotina
SOLVENTE: etanol
Eluentes: isopropanol ( 3 vol.) etanol ( 1 vol.) NH4OH 2 mol/L ( 1 vol.)
Revelador: Olho nú ou vapores de amônia
ÁCIDOS AROMÁTICOS
Preparar as amostras de ácidos orgânicos : Ácido Benzóico, Ácido Salicílico e Ácido Acetil Salicílico para serem cromatografadas. 
Testar solventes - volátil e dissolve as amostras.
Colocar uma ponta de espátula de cada um dos ácidos na placa de toque, cada um separado.
Preparar a fase móvel , cerca de 20mL, discutir com a professora a mistura de solventes que será a fase móvel.
Preparar a cuba cromatográfica
Seguir o mesmo procedimento anterior.
AMOSTRAS: Acido salicílico, ácido acetil salicílico, ácido benzóico 
Eluentes: n-butanol ( 4 vol.) etanol ( 3 vol.) NH4OH 2 mol/L ( 1 vol.)
Revelador: Lâmpada de Wood - UV e Iodo
CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA (CCD)
INTRODUÇÃO
	A CCD consiste na separação dos componentes de uma mistura através da migração diferencial sobre uma camada delgada de um adsorvente retido sobre uma superfície plana ( placa devidro ou folha de plástico) formando as cromatoplacas. O desenvolvimento do cromatograma deve ser feito em atmosfera saturada com o eluente empregado.
	
O processo de separação por CCD é semelhante, em muitos aspectos ao de papel, porém a CCD apresenta algumas vantagens em relação a CP, tais como: maior nitidez, alta sensibilidade, grande rapidez e, ainda, a possibilidade do emprego de determinados agentes reveladores (corrosivos para o papel) à base de ácidos concentrados e compostos fortemente oxidantes, e de utilização de aquecimento de até 300 °C o que torna mais visível ao revelado. 
OS ADSORVENTES
	É disponível no mercado uma grande variedade de adsorventes para fins cromatográficos. Entre os adsorventes mais utilizados em CCC estão a sílica, alumina, celulose e poliamida.
SiO2 - Ácido silícico amorfo (SÍLICA), altamente poroso, é seguramente um dos adsorventes mais utilizados. Apresenta caráter fracamente ácido.
 
Existem vários tipos de sílica disponíveis no comércio, de acordo com certas características adicionais de cada produto. Em vista disto, são encontradas nos rótulos dos frascos informações sobre estas características. Como exemplo citamos a simbologia utilizada pelos produtos Merck. 
G – presença de aglutinantes (15% de gesso, ou 3% de amido ou talco), para reter o adsorvente na placa de vidro.
H – não contém aglutinantes.
P – usado para placa em camada preparativa.
F – indica a presença de substâncias fluorescentes.
R - indica adsorvente extra puro, sem aditivos.
Em geral, a sílica é empregada na separação de compostos lipofílicos como aldeídos, cetonas, fenóis, ácidos graxos, aminoácidos, alcalóides, terpenóides , esteróides, etc., usando o mecanismo de adsorção.
Na preparação de placas, mistura-se cerca de 30 g de sílica com 60 a 70 mL de água destilada. Esta quantidade de suspensão é suficiente para preparas cinco placas de 20X20 cm, com uma espessura da camada ao redor de 0,3 mm.
Al2O3 – Alumina. Depois da sílica é o adsorvente mais utilizado. Apresenta características alcalinas, embora possa também ser preparada para apresentar características neutra ou ácida. Deve ser sempre considerada a possibilidade da alumina catalisar diversas reações orgânicas.
	A alumina é geralmente empregada na separação de compostos lipofílicos e, pelo fato de poder ser preparada com características ácida, neutra ou alcalina, é bastante útil na separação de substâncias que apresentam variações destas características. Ela separa bem hidrocarbonetos policíclicos, alcalóides, aminas e vitaminas lipossolúveis.
Para se preparar cinco placas de 20X20 cm e espessura de 0,3 mm, recomenda –se a utilização de uma suspensão de 30 g alumina em 40 mL de água destilada.
Terra diatomácea: É um adsorvente neutro amplamente empregado como suporte nas separações por partição. Quando comparado com a sílica e alumina é menos adsorvente e com menor poder de resolução. Algumas vezes é adicionado à sílica para diminuir seu poder adsorvente. Pode ser encontrado comercialmente com ou sem aglutinante. Na preparação de placas utiliza-se a mesma proporção citada para a sílica.
Celulose: Normalmente a celulose vem agrupada a outra substância o que confere especificidade para cada separação. Como é o caso da celulose impregnada com polietilenoimina (PEI – celulose), é empregada na separação de nucleotídeos e nucleosídeos: carboximetil - celulose (CM - celulose) para a separação de proteínas; A dietilaminoetil - celulose ( DEAE - celulose) para separação de proteínas e ácidos nucleícos e a mistura de celulose alcalina, trietanolamina e epicloridrina (ECTEOLA – celulose) para separação de proteínas e ácidos nucléicos. 
Para a preparação de cinco placas de 20X20 cm, mistura-se 25 g de celulose em 90 mL de água destilada, agitando-se em agitador por dois minutos antes de colocar na placa de vidro.
Poliamida: Apresenta-se de dois tipos: A poliamida 11 é preparada a partir do ácido poliaminoundecanóico (nylon 11), enquanto que a poliamida 6 vem da aminopolicaprolactama (perlon). 
	Tem sido empregada, com maior freqüência, na separação de fenóis e de ácidos carboxílicos. Sua maior utilização é comprometida pela dificuldade em se preparar as cromatoplacas no laboratório, em função de sua baixa aderência ao vidro.
Para a preparação das placas, recomenda-se fazer a suspensão de 15 g de pó em 60 mL de metanol, previamente purificado. Estas quantidades são suficientes para cinco placas de 20X20 cm e 0,3 mm de espessura.
OUTROS ADSORVENTES USADOS EM SEPARAÇÕES:
Uréia e polietileno - para ácidos graxos.
Silicato de cálcio ou magnésio - para açúcares.
Gel de dextrana - para aminoácidos e proteínas.
Carvão ativado – para fenóis.
 AgNO3 – compostos insaturados devido a formação de complexos entre o íon Ag+ com as duplas.
Polietilenoglicol em terra diatomácea- componentes da série homóloga dos ácidos dicarboxílicos.
Ácido bórico em sílica - para carboidratos e compostos relacionados.
Celulose em sílica - para antocianinas
Poliamida em celulose – para separar flavonóides.
TÉCNICAS GERAIS
PREPARAÇÃO DE PLACAS
	Existem diversas formas de se preparar uma placa cromatográfica, quer manualmente quer com emprego de espalhadores. Independente do método escolhido, a preparação sempre se inicia com a limpeza da placa de vidro. Para tanto, recomenda-se que a placa seja lavada com detergente, e água .
	Quando não se dispõe de um aplicador, existem outras formas bastante simples de se preparar a placa. Uma delas consiste em preparar a suspensão do adsorvente no solvente adequado e, mantendo-se a placa de vidro na horizontal, transfere-se a suspensão para a superfície da placa espalhando-a de maneira uniforme com o auxílio de um bastão de vidro. ( 13 gramas de silica gel para 25 mL de água ).
OBS.: Coloca-se a sílica gel no erlenmeyer com tampa e vai adicionando aos poucos a água até ficar com a consistência de um mingau não muito fino.
	Uma vez aplicada a camada de adsorvente sobre a placa de vidro, ela é seca ao ar livre. No caso da sílica, após seca levar para a estufa (105 – 110ºC ) para ativar. Após 1 hora na estufa a cromatoplaca já pode ser usada. As placas podem ser conservadas, prontas para uso, em ambientes secos como dessecadores.
SELEÇÃO DA FASE MÓVEL
	O solvente ou mistura de solventes (eluentes) a serem utilizados como fase móvel devem ser escolhidos cuidadosamente, pois terão papel fundamental na separação de misturas. Entende-se que existe uma competição entre as moléculas da fase móvel e da amostra, pela superfície do adsorvente. Portanto, na escolha da fase móvel tem que considerar a natureza química das substâncias a serem separadas e a polaridade da fase móvel.
	Nesta seleção, toma-se como base a “Série Eluotrópica” dos solventes, onde estes estão ordenados segundo as suas polaridades, as quais estão diretamente relacionadas com o poder de eluição.
	Uma maneira prática de se ter uma idéia do poder eluente da fase móvel consiste em colocar manchas da amostra sobre uma cromatoplaca e gotejar sobre cada uma delas, com auxílio de uma micropipeta, diferentes solventes. Serão observados deslocamentos concêntricos das substâncias, o que permitirá obter informações sobre a capacidade de deslocamentos de diferentes solventes.
APLICAÇÃO DAS AMOSTRAS NAS CROMATOPLACAS
As amostras são aplicadas nas cromatoplacas na forma de soluções, em solventes bastante voláteis, que possam ser facilmente eliminados após a aplicação. Em geral se empregam soluções de 0,1 a 1,0%, devendo sempre ter em mente a sensibilidade do revelador, pois, se a amostra não for sensível ao mesmo, devemos aumentar sua concentração na placa. Soluções muito diluídas podem exigir a aplicação de um volume grande de amostra, e conseqüentemente, aumentar muito o diâmetro da mancha.
	Para a aplicação da amostra pode-se utilizartubos capilares/ micropipetas. As gotas devem ser aplicadas 1,5 a 2,0 cm acima da borda inferior, evitando-se que fiquem mergulhadas na fase móvel quando a placa for colocada na cuba. A distância entre cada gota é de aproximadamente 1,0 cm, evitando-se sempre que haja contato entre as gotas de soluções. 
	Agora as cromatoplacas são levadas à câmara cromatografia contendo o eluente apropriado, numa altura de, mais ou menos, 1 cm, a fim de que a mancha da placa fique 0,5 cm acima do eluente. Nas paredes internas da câmara, devem ser colocadas folhas de papel de filtro, embebidas na fase eluidora para manter uma atmosfera saturada com os vapores do eluente. Nestas condições, o eluente ascenderá, por capilaridade, na camada fina, arrastando as substâncias aplicadas com velocidades diferentes, deixando-as em alturas diversas. Quando o eluente alcançar a parte superior da placa, a mais ou menos 2,0 cm da extremidade superior, retira-se a mesma, seca-se e revela-se por processos físicos e químicos.
	Os resultados obtidos de uma separação por CCD podem ser observados de várias maneiras. A mais recomendada é desenhar as manchas das placas em seu caderno, reproduzindo as formas e as cores das mesmas.
PARTE EXPERIMENTAL (CCD)
PROCEDIMENTO
Preparar as soluções da amostra usando uma pequena porção numa placa de toque.
Preparar cerca de 25 mL de fase móvel ( 13 gramas de sílica gel G para 25 mL de água).
Lavar a placa de vidro com água e sabão e passe etanol ou acetona, em seguida. Deixe-a secar.
Distribuir uniformemente a suspensão sílica gel G sobre a placa.
Deixar a placa secar em posição horizontal, na estufa.
Usar uma cuba cromatográfica que possa receber a placa a ser usada.
Colocar na cuba uma quantidade de fase móvel suficiente para correr a placa cerca de 25mL.
Colocar dentro da cuba cromatográfica, papel ofício para ajudar a saturar de solvente o meio.
Usando tubo capilar aplicar duas gotas da amostra na placa.
O ponto de aplicação deve ser o mesmo usado na cromatografia de papel, ou seja 1,0 cm da lateral, 1,5 cm da extremidade inferior e manter uma distância entre uma mancha e outra de mais ou menos 1,0 cm.
Aplicar a amostra com muito cuidado para não furar a camada de sílica.
Introduzir a placa também chamada de cromatoplaca, cuidadosamente, na cuba cromatográfica ( a superfície do solvente deve estar acima da sílica gel G, mas abaixo da amostra).
Acompanhar a eluição da placa até a fase móvel alcançar 2,0cm da extremidade superior.
Retirar a placa e marcar com lápis as manchas deixadas pelas substâncias e a distância percorrida pelo eluente. E esperar a placa secar.
Preparar o agente revelador quando for revelador químico. Revelar a cromatoplaca.
Medir os valores de retenção Rf =distância percorrida pela substância (centro da mancha)/ distância percorrida pelo eluente.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: 
Aplicar pequenas gotas, deixando secar uma antes de colocar a outra.
Não deixar que o diâmetro da gota ultrapasse 0,5 cm.
Não colocar muitas gotas, principalmente se a solução for concentrada.
Colocar umas 3 gotas.
Observar se o eluente não está na altura das manchas aplicadas. As substâncias aplicadas devem ficar acima do eluente.
Terminada a aplicação levar o papel para a cuba cromatográfica e fechar o vidro com a tampa.
AMOSTRAS: 
INDÚSTRIA FARMACÊUTICA / QUÍMICA
Fenóis: catecol, hidroquinona, resorcinol. Solvente: etanol. Eluente: clorofórmio / acetato de etila 1:1. Revelador: Iodo.
Farmacêutica pó de quina, nóz vômica, beladona. Extração: metanol + amônia ( 95/5 mL). Pó de quina + água + quantidade de NH4OH 2 mol/L para solubilizar + extrair com éter/clorofórmio + aplicar no papel. Eluente: metanol. Revelador: U.V. 
Nitrocompostos: m - tolueno, p - tolueno. Solvente: etanol. Eluentes: hexano / acetato de etila 7:3. Revelador: Iodo
Nitrofenol e nitrotolueno. Solvente: etanol. Eluentes: acetato de etila/ hexano ( 3:7). Revelador: Nitrofenol: olho nu, nitrotolueno: iodo
Química: vermelho congo, azul de bromofenol, fluoresceína. Solvente: etanol/ água. Eluente: n-butanol/ etanol/ NH4OH 2 mol/L ( 3:1:1). Revelador: Vapores de amônia
INDÚSTRIA TÊXTIL
Corantes: preto, vermelho, orange II, amarelo de Matius. Solvente: etanol. Eluente: n-butanol (3 vol.), etanol(1 vol.), NH4OH 2 Mols/L( 1 vol. ). Revelador: Lâmpada de Wood (UV)
INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA
Alimentícia: Açafrão, urucum, extrato de tomate. Solvente: etanol/água (1:1). Eluente: n-butanol ( 3 vol.) etanol ( 1 vol.) NH4OH 2 Mols/L( 1 vol. ). Teste: tolueno / cicloexano. Revelador: Lâmpada de Wood
ÁREA TOXICOLÓGICA
Toxicológica: Nicotina, Cocaína, Heroína. Solventes: NH4OH 2 Mols/L( 1 vol. ), CHCl3 / éter ( 1:1). Eluente: água/ ácido acético/ n-butanol ( 4:1:5). Revelador: Solução Machboeff
Bi(NO3)2 + KI BiI3 ( ) + KNO3 excesso KI K[ BiI4]
 Dragendorff
Machboeff = ( Solução 1:2 - Dragendorff / ácido acético)
Nicotina: Preparo da amostra
	Triturar o tabaco em gral usando NH4OH 2 mol/L até sumo marrom. Deixar em repouso por 10 minutos. Adicionar solução 1:1 éter/ clorofórmio. Deixar em repouso por 5 Minutos.
PREPARO DAS CROMATOPLACAS: 
Objetivo - Utilizar placas de vidro como suporte do adsorvente 
Lavar as placas com bastante água e detergente, posteriormente passar um algodão com etanol para retirar gorduras.
Fazer uma suspensão de sílica gel com água, para uma consistência ideal, utiliza-se um volume de água correspondente ao dobro da massa da sílica acrescido de 3,0mL.
Aplicar por meio de espalhadores apropriados, ou com um bastão de vidro. 
Secar em estufa - 105 º C por 30 minutos e também para ativar a sílica.
Guardar em lugar seco e quando for utilizá-las aquecê-las.
CROMATOGRAFIA EM COLUNA ( S - L)
INTRODUÇÃO
Os métodos cromatográficos L - S (adsorção), L - L (partição) e troca iônica podem ser realizados numa coluna recheada. Vamos considerar a cromatografia na qual se usa uma coluna recheada com um sólido (fase estacionária) e uma fase móvel líquida, onde a adsorção isotérmica (adsorção) refere-se a um aumento da concentração do material entre as superfícies das fases móvel e estacionária. Empiricamente esta cromatografia em coluna (adsorção) pode ser primeiramente escolhida porque é tecnicamente mais simples, não exigindo instrumentação esmerada. 
	
Na adsorção influem três variáveis interdependentes que são: o adsorvente, o eluente e as substâncias. Nas separações cromatográficas os componentes de uma mistura se distribuem em duas fases: uma estacionária (sólida) e outra móvel (líquida ou gasosa). As separações sobre adsorventes dependem da existência do equilíbrio entre as moléculas adsorvidas na fase estacionária e as livres no eluente, movendo-se as moléculas individuais entre as duas fases.
	As substâncias que tiverem maior afinidade pelo adsorvente passarão mais lentamente e as que tiverem menor afinidade, passarão mais rapidamente.
COLUNA - EMPACOTAMENTO
	De uma maneira geral, a coluna cromatográfica é constituída por um tubo de vidro, em posição vertical: a extremidade superior é aberta e a inferior é afilada terminando numa torneira, que permitirá o controle da vazão da fase móvel.
	As dimensões da coluna dependerão da quantidade de material a ser cromatografado. Por exemplo, se a quantidade de material for pequena, até uma bureta pode ser usada para construir a coluna.
	Na parte superior da coluna se adapta um recipiente como reservatório da fase móvel a abaixo da torneira se colocam recipientes ou frascos coletores do eluente, cujas dimensões dependem do volume de cada fração a ser coletada.
	A fase que fica no interior da coluna (adsorvente) é suportada, na parte inferior, por um chumaço de lã de vidro, ou por uma placa porosa de vidro ou teflon. Antes de adicionar o adsorvente deve-secolocar uma quantidade do solvente que será usado na eluição para evitar a formação de bolhas de ar e canais quando o adsorvente for colocado. Prepara-se, à parte, uma pasta fluida com o adsorvente e o solvente, sendo que a relação em peso entre aquele e a amostra é, de 20:1 e a quantidade de solvente, indeterminada. Introduz-se, então, aos poucos, essa pasta fluida e deixa-se o adsorvente depositar; o excesso do solvente irá se escoando pela saída inferior. A superfície superior da coluna do adsorvente deve permanecer sempre coberta com o líquido (solvente = eluente); se esta precaução não for observada, a coluna pode secar tão rapidamente quanto contrair, e isto pode quase sempre resultar em alteração da natureza das substâncias a serem separadas.
ADSORVENTES
	O comportamento cromatográfico depende tanto do adsorvente como do eluente. Enquanto que o número dos adsorventes disponíveis é relativamente limitado, existem normalmente mais solventes apropriados. Em caso de uma substância determinada, para um adsorvente forte, geralmente usa - se o eluente de poder de eluição correspondente. Assim foi feita a classificação tanto dos adsorventes como dos eluentes, em séries segundo suas atividades crescentes.
	Abaixo, segue uma lista de adsorventes em ordem crescente de adsorção:
Sacarose 8) Óxido de magnésio - MgO
Inulina 9) Cal virgem - Ca(OH)2
Talco 10) Carvão ativado - C
Carbonato de sódio – Na2CO3 11) Óxido de cálcio - CaO
Carbonato de cálcio – CaCO3 12) Sílica - SiO2
Fosfato de cálcio - Ca3(PO4)2 13) Alumina - Al2O3
Carbonato de magnésio - MgCO3
A escolha do eluente é feita baseando-se na polaridade e solubilidade entre este e a amostra. É fundamental que os solventes empregados na eluição sejam muito puros, pois se houver alguma impureza esta poderá alterar o desenvolvimento cromatográfico.
Para a ativação dos adsorventes (alumina, sílica, silicato de magnésio, carvão ativo), eles são aquecidos para dessorção de água e de outros materiais adsorvidos.
Para alumina, uma ótima temperatura para ativação é aproximadamente 400ºC durante 4 horas.
A atividade está relacionada com a quantidade de água adsorvida e é determinanda em função de sua capacidade de adsorver uma série de corantes que são azobenzeno, p-metoxiazobenzeno, amarelo Sudan, vermelho sudan, p-aminoazobenzenoe p-hidroxiazobenzeno. Uma alumina ativada adsorveria mais o p-metoxiazobenzeno do que o azobenzeno.
A cromatografia em coluna tem a desvantagem de produzir cauda (efeito de difusão) e, além disso, não apresenta separações totalmente reprodutíveis em virtude do adsorvente apresentar em um mesmo lote atividades variadas. A quantidade de adsorvente a ser usada varia de acordo com a adsorbilidade do material: geralmente, a proporção mínima é de adsorvente/substância 20/1. 
INTRODUÇÃO DA AMOSTRA
	Esta pode ser colocada na coluna , se sólido, no seu estado ou solução, se líquido, em seu estado ou também diluído. 
No estado sólido preparar à parte a amostra com uma pequena quantidade de solvente e três vezes o peso de adsorvente. Pulverizar em um gral / almofariz até evaporar o solvente e obter uma mistura sólida (amostra e adsorvente). Introduzir a amostra sobre a coluna do adsorvente mantendo sempre o eluente em quantidades suficientes para evitar que a mesma fique seca.
Para a amostra líquida basta adicioná-la no eluente. Esperar o nível do eluente ficar ligeiramente acima da superfície do adsorvente, e adicionar a solução com o auxílio de uma pipeta. Finalmente, colocar um tampão de algodão ou um disco de papel de filtro sobre a amostra, a fim de evitar que o sólido seja tumultuado, quando o eluente for introduzido.
Agora prossegue com a eluição. ( A eluição consiste em passar, através da coluna, lentamente em ordem crescente de polaridade, a série de solventes a serem utilizados ). 
 O aumento de polaridade deve ser lento e, só se modifica a mesma quando não se extrair mais substância, com o solvente ou mistura de solvente. 
Paralelamente, a toda coluna de adsorção, deve-se operar com a CCD para verificar a pureza e a quantidade das substâncias existentes na amostra. 
Na medida em que o eluente flui através da coluna, a amostra é separada gradualmente. É freqüentemente necessário adicionar mais eluente . Isto se faz com o auxílio de um funil de adição adaptado acima da coluna, ou com uma pipeta, deixando escorrer pelas paredes da coluna, sem formar buracos na fase estacionária.
A amostra eluída é recolhida em intervalos constantes de volume e, depois, aplicada na placa, ou no papel, juntamente com a mostra não eluída para comparação. Se a amostra apresentar cores, esta pode ser separada pelas cores cromatográficas que vierem a aparecer na coluna.
	 
USO DA CROMATOGRAFIA EM COLUNA
Separação dos componentes de uma mistura.
Purificação de substâncias.
Comparação de substâncias suspeitas de serem semelhantes.
Identificação e controle de produtos técnicos, e etc.
PARTE EXPERIMENTAL (Cromatografia em coluna)
Preparar a amostra
Introduzir a amostra na coluna já com a fase estacionária
Colocar o eluente. Recolher as frações.
Não deixar a coluna secar.
AMOSTRAS:
PIGMENTOS VEGETAIS 
CAROTENÓIDES ( Tomate, pimentão vermelho, cenoura)
 Tomar 10g do vegetal triturar com 10 mL de tolueno, deixar em repouso por 30 minutos, filtrar. Adicionar a amostra à coluna de sílica gel extraída com os seguintes eluentes: éter de petróleo / tolueno / etanol ( 100:20:7)
VEGETAIS VERDES ( Espinafre, brócoli, pimentão verde)
Tomar 10g desse vegetal tritura-l.o com 10 mL de acetona, deixar em repouso por 30 minutos, filtrar. Adicionar a amostra à coluna de sílica gel extraída com os seguintes eluentes: éter de petróleo/tolueno/etanol (100:20:7)
VEGETAIS OU FRUTAS CONTENDO ANTOCIANINAS ( Repolho roxo, casca de berinjela, batata roxa, casca de uva roxa, jabuticaba)
Tomara 10 g desse vegetal/ fruta triturar com 10 mL de HCl a 1% deixar em reposuo por 30 minutos, filtrar. Adicionar a amostra à coluna de sílica gel extraída com os seguintes eluentes: butanol/ ácido acético / água (6:1:2)
2. Balas Soft ( hortelã, uva, morango )
Solvente: etanol 700GL. 
Eluentes: acetona/acetona-etanol - 1:1/ etanol/metanol/água.
REVELADOR: Visível e Lâmpada de Wood (UV)
3.Gelatina ( uva, limão, frutas azuis )
Concentrar as frações no rota-vapor e aplicá-las em cromatoplacas. 
Eluente: etanol/butanol/água/hidróxido de amônia - 25:50:25:20. 
Frações: azul, verde, amarelo – limão
REVELADOR: Visível e Lâmpada de Wood (UV)
BIBLIOGRAFIA:
1. SHRINER, R.L., FUSON, R.C., CURTIN, D.Y. e MORRILL, T.C. Identificação 
Sistemática dos Compostos Orgânicos. 6a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois S/A. 1983.
2. VOGEL, A.I.. Química Orgânica Qualitativa. , Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico 
S/A. Vol. 1 - 3. 1971.
3. SILVERTEIN, R.M., BASSLER, G.C. e MORRILL, T.C.. Identificação Espectrométrica de Compostos Orgânicos. 3a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois S/A. 1979.
Farmacopéia do Brasil - Código Farmacêutico Brasileiro. 2a ed.. Indústria Gráfica Siqueira. 1959.
4. MACHADO, Ana Maria R. e SANTOS, Míriam Stassun dos. Caracterização de 
Compostos Orgânicos. Belo Horizonte: Gráfica do CEFET - MG. 1995.
5. SOARES, B. G. , SOUZA, N. Â. E PIRES, D. X. Química Orgânica. Rio de Janeiro: 
Guanabara. 1988.
6. MACHADO, Ana Maria R., BERNARDES, Luis e SANTOS, Míriam Stassun dos. Cromatografia. Belo Horizonte: Gráfica do CEFET - MG. 1995.
RELATÓRIOde CROMATOGRAFIA
O relatório deve ser elaborado em folhas avulsas. Deve conter os itens:
Identificação ( instituição, coordenação, disciplina, professor, aluno, turma, data )
Título ( destacado)
Objetivos ( claros e fundamentais)
Materiais / Reagentes / Toxidade/ Dados relativos a Segurança: manuseio e saúde
Os outros itens é necessário ler o quadro abaixo e seguir cada etapa do trabalho.
cromatografia 
	Identificação do aluno
	
	
	Título
	
	
	Objetivos
	0,5
	
	Materiais/Reag./Toxidade/ segurança
	0,5
	
	escolha de eluente
finalidade / amostra escolhida / fluxograma / desenhos dos resultados / conclusão
	1,0
	
	Cromatografia em papel 
escolha da amostra / teste de eluente / fluxograma / desenhos dos resultados / cálculos dos rf / conclusão
	1,5
	
	Cromatografia em papel e placa
escolha da amostra / teste de eluente/ fluxograma / desenhos dos resultados / cálculos dos rf / conclusão
	1,5
	
	Cromatografia em papel , placa e coluna
escolha da amostra / teste de eluente/ fluxograma / desenhos dos resultados / cálculos dos rf / conclusão
	1,5
	
	Conclusão geral
	2,0
	
	aplicação industrial de cada tipo e geral
	0,5
	
	Bibliografia
	0,5
	
	Organização / Capricho / Linguagem
	0,5
	
	TOTAL
	10,0
	
Teste de eluente
Corante Alimentício: (Teste de eluente, placa, coluna)
Papel: Whatman n0 04
Adsorvente: Papel
Fase Móvel: Mistura de acetona e propanol - Proporção: 1:1
Amostras: Mylcor vermelho
Revelação: 
Cromatografia em papel: U.V. (Lâmpada de Wood) / Visível 
PLANTAs ORNAMENTAis: (Teste de eluente)
Papel: Whatman n0 04
Adsorvente: Papel
1. Amostra: Beijinho vermelho
Fase Móvel: Metanol
Revelação: 
Cromatografia em papel: U.V. (Lâmpada de Wood) / Visível 
2. Amostra: Bougainvillea vermelha
Fase Móvel: Água
Revelação: 
Cromatografia em papel: U.V. (Lâmpada de Wood) / Visível 
3. Amostra: Camarão amarelo
Fase Móvel: Metanol
Revelação: 
Cromatografia em papel: U.V. (Lâmpada de Wood) / Visível 
Teste de eluente, CROMATOGRAFIA EM PAPEL E PLACA
Grupo 01: Separação de Corantes – Teste de Eluente�
Papel: Whatman n0 04
Adsorvente: Papel
Fase Móvel: Mistura de metil-etil-cetona, ácido acético glacial e 
 isopropoanol - Proporção: 1:1:1
Amostras: Solução em metanol de 1% de fluoresceína 
 Solução em metanol de 0,05% de Rodamina B
 Solução em metanol de 1% de metilorange
Revelação: 
Cromatografia em papel: U.V. (Lâmpada de Wood) / Visível 
Cromatografia em placa: Visível / U.V / Iodo
Cálculo de Rf
Grupo 02: Identificação de Vitamina C�
Papel: Whatman n0 04
Adsorvente: Silicagel G ativada
Fase Móvel: Mistura de acetona e água - Proporção: 3:1
Amostras: Solução aquosa de 0,5% de ácido ascórbico - padrão 
 Suco de acerola in natura
 
Revelação: 
Cromatografia em papel: Imersão do papel em solução de AgNO3 0,1 mol/L
Cromatografia em placa: Nebulização com solução de AgNO3 0,1 mol/L
Cálculo de Rf
Grupo 03: Identificação de Ácido Acetil Salicílico�
Papel: Whatman n0 04
Adsorvente: Silicagel G ativada
Fase Móvel: Mistura de n-butanol, solução de NH4OH 2 mol/L e etanol - 
 Proporção: 4:3:1
Amostras: Aspirina, ácido salicílico e ácido acetil salicílico 
Solvente: Etanol
 
Revelação: 
Cromatografia em papel e placa : Nebulização com solução de sulfato cérico 0,1 mol/L, U.V. (Lâmpada de Wood) e Iodo
Cálculo de Rf
Grupo 04: Separação de Fenóis�
Papel: Whatman n0 04
Adsorvente: Silicagel G ativada
Fase Móvel: Mistura de tolueno e éter de petróleo - Proporção: 6:1
Amostras: Solução a 3% em metanol de p-nitrofenol e solução a 3% em metanol de resorcinol 
Solvente: Metanol
 
Revelação: 
Cromatografia em papel e placa : Nebulização com solução de 2,7 - diclorofluoresceína 0,1 mol/L de pois de seco revelar com U.V. (Lâmpada de Wood) – resultado positivo para fenóis: presença de manchas de cor púrpura ou esverdeadas
Cálculo de Rf
Grupo 05: Separação de Indicadores Químicos�
Papel: Whatman n0 04
Adsorvente: Silicagel G ativada
Fase Móvel: Mistura de n-butanol, etanol e solução de NH4OH 2 mol/L – 
 Proporção: 3:1:1
Amostras: Solução etanólica de: vermelho congo, vermelho fenol, vermelho de metila, alaranjado de metila, azul de bromofenol) 
Solvente: Etanol
 
Revelação: 
Cromatografia em papel e placa : U.V. (Lâmpada de Wood) e Nebulização com vapores de NH3
Cálculo de Rf
Grupo 06: Identificação de açafrão e urucum em Alimentos�
Papel: Whatman n0 04
Adsorvente: Silicagel G ativada
Fase Móvel: Mistura de n-butanol, etanol e solução de NH4OH 2 mol/L – 
 Proporção: 3:1:1
Amostras: Açafrão, Urucum e Catchup
Solvente: Etanol 
 
Revelação: 
Cromatografia em papel e placa : U.V. (Lâmpada de Wood) 
Cálculo de Rf
Grupo 07: Identificação de Corantes da Indústria Têxtil�
Papel: Whatman n0 04
Adsorvente: Silicagel G ativada
Fase Móvel: Mistura de n-butanol, etanol e solução de NH4OH 2 mol/L – 
 Proporção: 3:1:1
Amostras: Solução etanólica de: Preto, Vermelho, Orange II e Amarelo de Martim
Solvente: Etanol
 
Revelação: 
Cromatografia em papel e placa : U.V. (Lâmpada de Wood) e Nebulização com vapores de NH3
Cálculo de Rf
Grupo 08: Identificação de Nicotina
Papel: Whatman n0 04
Adsorvente: Silicagel G ativada
Fase Móvel: Mistura de água, ácido acético, n-butanol – Proporção: 4:1:5
Amostras: Cigarros de várias marcas, fumo de rolo
Preparo da Amostra: Tritura o tabacom em gral usando, como solvente, solução de NH4OH 2 mol/L até sumo marrom. Deixar em repouso por dez minutos. Adicionar solução 1:1 de éter dietílico/clorofórmio. Deixar em repouso por mais cinco minutos. Micropipetar e aplicar.
Revelação: 
Nebulização com solução de Machboeff
Reagente de Dragendorff:
Bi(NO3)2 + KI BiI3 ( ) + KNO3 Excesso KI K [BiI4]
 Reagente de Dragendorff
Solução de Machboeff = Solução 1:2 Dragendorff/ácido acético
 
Cálculo de Rf
Grupo 09: Identificação de drogas farmacêuticas
Papel: Whatman n0 04
Adsorvente: Silicagel G ativada
Fase Móvel: Metanol
Amostras: Pó de quina, noz vômica, beladona
Preparo da Amostra: 
Pó de quina: Adicionar água e NH4OH 2 mol/L. Extrair com uma mistura de éter dietílico e clorofórmio (1:1) e aplicar no papel. 
Noz Vômica e Beladona: Adicionar água e NH4OH 2 mol/L. Extrair com uma mistura de metanol e amônia (95:5)mL e aplicar no papel. 
Revelação: U.V. (Lâmpada de Wood) 
Cálculo de Rf
Grupo 10: Identificação de Corantes da Indústria Têxtil
Papel: Whatman n0 04
Adsorvente: Silicagel G ativada
Fase Móvel: Mistura de n-butanol, etanol e solução de NH4OH 2 mol/L – 
 Proporção: 3:1:1
Amostras: Solução etanólica de: Preto, Vermelho, Orange II e Amarelo de Martius
Solvente: Etanol
 
Revelação: 
Cromatografia em papel e placa : U.V. (Lâmpada de Wood) e Nebulização com vapores de NH3
Cálculo de Rf
Grupo 11: Separação de Pigmentos Naturais
Papel: Whatman n0 04
Adsorvente: Silicagel G ativada
Fase Móvel: Éter de petróleo (40 a 60ºC)
Amostras: Solução propanólica de espinafre
Solvente:Propanona = Acetona comercial
 
Revelação: 
Cromatografia em papel e placa : Visível e U.V. (Lâmpada de Wood)
Manchas: Verde (Clorofila) e Amarela (Xantofila). Mancha amarelo-alaranjado (Degradação da Clorofila e Caroteno)
Coluna: Utilizar éter de petróleo, benzeno e etanol (100:20:7)
Cálculo de Rf
Ainda podem ser acrescentados para Cromatografia em COLUNA:
Grupo 12: Separação de Corantes Alimentícios
Papel: Whatman n0 04
Adsorvente: Silicagel para Coluna
Fase Móvel: Água
Amostras: Amarelo Crepúsculo e Amarelo Tartazina (alergia a AAS não pode consumi-lo)
Solvente: Água
 
Revelação: 
Cromatografia em papel e placa : Visível e U.V. (Lâmpada de Wood)
Cálculo de Rf
Grupo 13: Separação de Corantes 
Papel: Whatman n0 04
Adsorvente: Silicagel para Coluna
Fase Móvel: Água
Amostras: Corante Vermelho e Azul Brilhante
Solvente: Água
 
Revelação: 
Cromatografia em papel e placa : Visível e U.V. (Lâmpada de Wood)
Cálculo de Rf
Grupo 14: Separação de Corantes 
Papel: Whatman n0 04
Adsorvente: Silicagel para Coluna
Fase Móvel: Etanol
Amostras: Vermelho Bordeaux e Orange II
Solvente: Água
 
Revelação: 
Cromatografia em papel e placa : Visível e U.V. (Lâmpada de Wood)
Cálculo de Rf
TESTE DE ELUENTE, CROMATOGRAFIA EM PAPEL E PLACA
Amostras, Solventes, Eluente e Reveladores UTILIZADOS�
	Grupos/Prática
	Amostras/ Solventes
	Eluente
	Reveladores
	Grupo 1 - Identificação de Vitamina C
PAPEL E PLACA
	Acerola
Ácido ascórbico 0,5%
	Acetona e água (3:1)
	Visível
Nebulização com AgNO3 0,1 mol/L
	Grupo 2 - Identificação de ácido acetil salicílico
PAPEL E PLACA
	Aspirina
Ácido Salicílico
Ácido acetil salicílico
	Mistura de N- butanol, NH4OH 2 mol/L, Etanol (4:3:1)
	Visível
Nebulização com Sol. Sulfato cérico 1%
U.V./Lâmpada de Wood
	Grupo 3 - Separação de Fenóis
PAPEL E PLACA
	Sol. 3% em metanol de:
P-nitrofenol
Resorcinol
	Mistura de Tolueno e Éter de Petróleo (6:1)
	Visível
Nebulização com Sol. De 2,7 – diclorofluoresceína 0,1 mol/L
U.V./Lâmpada de Wood
	Grupo 4 - Separação de Corantes�
TESTE DE ELUENTE
	Sol. 1% em metanol de:
Fluoresceína
Metilorange
Rodamina B 
	Mistura de Metil-etil-cetona, Ácido acético glacial, Isopropanol
 (1:1:1)
	Visível
U.V./Lâmpada de Wood
Iodo
	Grupo 5 - Separação de Indicadores Químicos�
PAPEL E PLACA
	Sol. Etanólica de:
Vermelhode Metila
Alaranjado de Metila
Azul e Bromofenol
	Mistura de N-butanol, NH4OH 2 mol/L, Etanol
(3:1:1)
	Visível
U.V./Lâmpada de Wood
Nebulização com vapores de NH3
	Grupo 6 - Identificação de Açafrão e Urucum em Alimentos�
PAPEL E PLACA
	Sol. Etanólica de:
Açafrão
Urucum
Catchup in natura
	Mistura de N-butanol, NH4OH 2 mol/L, Etanol
 (3:1:1)
	Visível
U.V./Lâmpada de Wood
	Grupo 7 - Identificação de Corantes da Indústria Têxtil�
PAPEL E PLACA
	Sol. Etanólica de:
Orange II
Amarelo de Martius
	Mistura de N-butanol, NH4OH 2 mol/L, Etanol
 (3:1:1)
	Visível
U.V./Lâmpada de Wood
Nebulização com vapores de NH3
	Grupo 8 - Separação de Pigmentos Naturais� 
PAPEL E PLACA
	Sol. Propanólica de:
Espinafre
	Éter de petróleo
(40 a 60°C)
	Visível
U.V./Lâmpada de Wood
1ª Semana – Teste de Eluente – Grupo 04
2ª Semana e 3ª Semana – Cromatografia de Papel e Placa com os Grupos Restantes
4ª Semana – Cromatografia de Coluna
CROMATOGRAFIA em Coluna
Amostras, Solventes, Eluente e Reveladores UTILIZADOS�
	Grupos/Prática
	Amostras/ Solventes
	Eluente
	Reveladores
	Grupo 1 – Separação de Corantes Alimentícios
PAPEL, PLACA E COLUNA
	Sol. Aquosa de:
Amarelo Crepúsculo 
Amarelo Tartazina
	Água 
	Visível
U.V./Lâmpada de Wood
	Grupo 2 – Separação de Corantes
PAPEL, PLACA E COLUNA
	Sol. Aquosa de:
Corante Vermelho
Azul Brilhante
	Água
	Visível
U.V./Lâmpada de Wood
	Grupo 3 - Separação de 
Corantes
PAPEL, PLACA E COLUNA
	Sol. Aquosa de:
Vermelho Bordeaux
Orange II
	Etanol
	Visível
U.V./Lâmpada de Wood
4ª Semana – Cromatografia de Coluna
AMOSTRAS PARA CROMATOGRAFIA EM COLUNA:
De 1994 à 1999
1- Amostra : Folhas de goiabeira
Solvente : tolueno - gral onde é triturado e coado.
Coluna : MgO pó dessecado
Eluente : tolueno
Encontrado : amarelo - tolueno verde - etanol 
2- Amostra : Folhas de espinafre
Solvente: Tolueno
Coluna : Alumina / CaCO3 / Açucar
Eluente : tolueno
Encontrado : amarelo : beta-caroteno / xantofila
 verde-azulado - clorofila-a verde amarelado - clorofila-b
3- Amostra: Casca de limão ou laranja 
Solvente : etanol
Coluna : silica-gel para coluna
Eluente : etanol Encontrado : verde - clorofila amarelo - xantofila
4- Amostra : Gema de ovo cozida
Solvente : acetona
Coluna: silica-gel para coluna
Eluente : acetona
Encontrado : lecitina luteína , colesterol e lipídios 
5- Amostra : Pimentão vermelho
Solvente : dicloro-metano
Coluna : silica -gel para coluna
Eluente : dicloro-metano
Encontrado : amarelo - beta-caroteno ésteres graxos
6- Amostra : cafeína
Solvente / eluente : metanol
Coluna : silica-gel para coluna
Encontrado :
7- Amostra : Ruibarbo
Solvente / eluente : metanol ( 95 ) amônia ( 5 )
Coluna: silica-gel para coluna
Encontrado :
8- Amostra : Açafrão
Solvente / eluente : metanol
Coluna : silica-gel para coluna
Encontrado :
9- Amostra: Erva-mate ( chimarrão )
Solvente : éter
Coluna : silica-gel para coluna 
Eluente : éter CHCl3 / metanol
Encontrado : orgânica - cafeína inorgânica - clorofila
Papel : eluente - água
10- Amostra : Dipirona ( capim - folha )
Solvente / eluente : etanol - etanol + água - água - respectivamente
Coluna : óxido de magnésio
Encontrado : Capim - maior quantidade
11- Amostra : Erva-cidreira ( folha )
Solvente : etanol
Coluna: silica-gel para coluna
Eluente : acetona
Encontrado : acetona - extrato verde; éter- extrato amarelo
12- Amostra : Comigo-ninguém-pode
Solvente: etanol
Coluna: silica-gel para coluna
Eluente : propanona + éter etílico
Encontrado : extratos verde e amarelo
13- Amostra : Sol.em Hcl 4 N de FeCl3 , CrCl3 ,AlCl3
Coluna : silica-gel para coluna
Eluente: ácido acético glacial -metanol ( 3:1 )
Revelador : sol.sat.alizarina em etanol ou vapores de amônia
Encontrado : separação dos íons Fe3+ , Cr3+ , Al3+ .
Extração e separação de vegetais por coluna:
Vegetais carotenóides: (Tomate, pimentão vermelho, cenoura)
Tomar 10g desse vegetal triturar com 10 mL de benzeno, deixar em repouso por 30 minutos, filtrar. Adicionar à coluna de sílica gel extraída com os seguintes eluentes: éter de petróleo, benzeno e etanol (100:20:7).
Vegetais verdes: (Espinafre, brócolis e pimentão verde)
Tomar 10g desse vegetal triturar com 10 mL de acetona, deixar em repouso por 30 minutos, filtrar. Adicionar à coluna de sílica gel extraída com os seguintes eluentes: éter de petróleo, benzeno e etanol (100:20:7).
Vegetais ou frutas contendo antocianinas: (repolho roxo, casca de berinjela, batata roxa, casca de uva roxa, jabuticaba)
Tomar 10g desse vegetal triturar com 10 mL de HCl à 1%, deixar em repouso por 30 minutos, filtrar. Adicionar à coluna de sílica gel extraída com os seguintes eluentes: butanol, ácido acético e água (6:1:2).
EFEITO DO pH SOBRE A COR E TEXTURA DOS VEGETAIS VERDES
Pese 20 gramas de espinafre, em triplicata. 
À primeira porção adicione 150 ml de água em ebulição, e deixe cozinhar por 10 minutos. 
À segunda porção adicione 150 ml de solução 0,1N de Hcl e deixe em ebulição durante10 minutos.
 À terceira porção adicione 150 ml de solução a 5% de NaHCO3 e deixar em ebulição durante 10 minutos. 
Colocar as amostras para esfriar em vidros de relógios distintos e comparar as amostras quanto à cor e textura. Observe a cor dos líquidos em que foram cozidos o espinafre em água e em solução de ácido. Escorra bem os líquidos e separe em dois almofariz. 
Ao primeiro adicione ao líquido ( contêm o espinafre cozido em água), 20 ml de acetona e triturar.
 Ao segundo adicione ao líquido ( que contêm o espinafre cozido em ácido) 20 ml de acetona e triturar.
 A um terceiro almofariz adicionar 3 a 5 folhas de espinafre cru mais 20 ml de acetona e triturar. 
Deixar os três repousar por 20 minutos. Filtrar e concentrar em banho cuidadosamente até cerca de 2 ml. Aplicar no papel. Eluente ( éter de petróleo - benzeno - etanol na proporção 100:20:6 ) deixar eluir até cerca de 15 cm. Comparar.
INFLUÊNCIA DO pH NAS CLOROFILAS, FLAVONÓIDES E BETALAÍNAS:
( REPOLHO ROXO, ESPINAFRE, BATATA BRANCA, BETERRABA, SUCO DE UVA CONC.)
Escolher 3 folhas de repolho roxo, três folhas de espinafre, três fatias de batata branca, 3 beterrabas. Em 5 erlenmeyer de 50 ml coloque 10 ml de HCl conc.; coloque na boca de cada frasco uma amostra de cada vegetal e deixe durante 5 minutos. Em outros 5 coloque 10 ml de NH4 OH conc. e deixe durante 5 minutos. Reserve uma amostra de cada vegetal para serem usadas como referência. Observe . Repita a experiência usando tiras de papel de filtro de 3X6 cm embebidas em suco de uva concentrado. Faça cromatografia de papel para todas as amostras e compare-as.
Clorofilas ( a,b ) , flavonóides e betalaínas são compostos sensíveis a mudança de pH das soluções. Nas clorofilas em meio ácido o Mg é facilmente substituído por prótons dando origem às feofitinas com mudança de cor que passa a verde oliva; é transformação mais importante das clorofilas em alimentos. Em meio alcalino há perda de fitol ou mesmo do fitol e radical metila dando origem às clorinas de cor verde brilhante.
 CLOROFILA FEOFITINA
Antocianinas tem cor vermelha intensa a valores de pH baixos devido ao estado do íon flavilium, presente nas soluções com pH abaixo de 3. A medida que se aumenta o pH a estrutura do íon passa a uma estrutura quinônica de cor violeta.
 ÍON FLAVILIUM QUINÔNICA
Antoxantinas tem estrutura química derivada da benzopirona e sua cor branca ou ligeiramente amarela passa do amarelo à medida em que o pH aumenta, devido à formação de compostos amarelos os chalcona. Em pH baixo a cor é clara.
 FLAVONONA CHALCONA
As betalaínas se comportam em relação às mudanças de pH de maneira semelhante aos compostos flavonóides; as betacianicas, roxas, se comportam como as antocianinas, e as betaxantinas amareladas, em meio alcalino adquirem cor amarela.
BETACINA BETAXANTINAS ( R- NH2 VULGAXANTINA I
( BETERRABA - BETANINA) R - OH VULGAXANTINA II
SACARINA
	A determinação quantitativa de sacarina pode ser feita também por métodos cromatográficos. Existem métodos que empregam sílica gel para a separação de sacarina por CCD.
	Dois métodos cromatográficos (C em papel e CCD) são citados pelo Instituto Adolfo Lutz para a determinação quantitativa de sacarina. O primeiro emprega papel Whatman no 1 e uma mistura eluente composta de acetona, hidróxido de amônio e acetato de etila (5:1:1). A revelação é feita com nitrato de prata em álcool amoniacal e solução de pirogalol. O segundo procedimento emprega placa de vidro em sílica gel G, em cuba cromatográfica. A revelação foi feita com solução de rodamina-B, após eluição com solução de clorofórmio-ácido acético. Ambos os métodos são aplicáveis na separação de sacarina, ciclamato e dulcina.
	A determinação por CGL requer prévia derivatização dos constituintes da amostra antes da injeção. A CGAR-EM tem sido usada na determinação da sacarina. O pré-tratamento pode ser evitado empregando-se CLAE, onde os métodos apresentam maior seletividade e sensibilidade dentre todos os métodos cromatográficos atualmente utilizados para a determinação deste adoçante.
ASPARTAME
 Um teste qualitativo para a sua detecção pode se por cromatografia de papel. Na determinação cromatográfica utilizou-se como solvente carregador uma mistura de butanol: ácido acético: água (4:1:1 v/v) e solução de ninidrina 0,4% em acetona/1050C/10 min. Manchas violetas com um Rf de 0,65 indica a presença deste edulcorante na amostra.
	
MELANCIA
	A melancia é uma fruta originária da África Tropical e bastante comum no Brasil. As variedades cultivadas são de dois tipos: as japonesas que dão frutos redondos e as americanas que possuem frutos alongados - cilíndricos ou ovais. A parte refrigerante e diurética - a polpa - da variedade americana contém 97 a 98% de água. A polpa é centrifugada e filtrada em papel para a obtenção do suco no qual são feitas extrações sucessivas empregando-se os seguintes sistemas de solventes: hexano, mistura de hexano/clorofórmio, clorofórmio e acetato de etila. A fase aquosa é concentada a vácuo à temp. ambiente e no concentrado é adicionado etanol, onde ocorre a formação de um precipitado gelatinoso solúvel em água, que quando cromatografado em papel isola-se 2 substâncias. Estas substâncias quando cromatografadas em camada delgada e eluídas com etanol/butanol/acoh/piridina/água (100:20:3:20:30 v/v) e reveladas com orcinol sulfúrico mostraram Rf = 0,87 (glicose) e Rf = 0,79 (xilose)
	A solução etanólica mãe foi deixada em repouso onde ocorreu à formação de cristais. Após várias lavagens com etanol, os cristais foram analisados por cromatografia em placa e identificou-o com frutose.
ESTUDO CROMATOGRÁFICO DE AÇUCARES E VITAMINA C EM FRUTOS REGIONAIS E ACLIMATADOS.
	Vários frutos nordestinos possuem propriedades nutricionais economicamente inexploradas, cujas pesquisas tecnológicas poderiam oferecer maiores oportunidades a população da região. Neste trabalho são descritos métodos de Cromatografia em papel (CP) e Cromatografia em camada delgada (CCD) usados na separação e identificação de sacarose, frutose, glicose, Vitamina C em amostras dos extratos hidroalcoólicos dos seguintes frutos: cajá, timbaúba, ameixa do pará, acerola, algaroba, pitanga e palmatória de espinho. No desenvolvimento destes métodos várias misturas de solventes em diferentes proporções foram usadas, apresentando-se como eluente mais adequado butanol/etanol/clorofórmio (6:2:3). A revelação foi feita POR imersão em (CP) ou aspersão de (CCD) solução de nitrato de prata/acetona e posterior aspersão de NaOH alcoólico. A presença de glicose foi registrada em todos os frutos, enquanto apenas a timbaúba não acusou conter frutose. Sacarose não foi detectada em cajá, acerola, ameixa do pará e pitanga. A identificação da vitamina C foi feita apenas por (CP) tendo sido observada sua presença em acerola, timbaúba e cajá.
DETERMINAÇÃO SIMULTÂNEA DE ASPIRINA E ÁCIDO SALICÍLICO
	Ácido salicílico(AS), precursor da aspirina(AAS) é uma impureza comum em comprimidos de AAS, sendo permitido pela legislação brasileira um teor não superior a 3% (em relação ao AAS). POR sua vez, o AAS pode sofrer hidrólise, se armazenado desprotegido de umidade e mais rapidamente em solução aquosa. O presente trabalho resultou em um método prático, eficiente, preciso e rápido para determinação simultânea do teor de AAS e As em comprimidos de 500 mg . Um cromatógrafo a líquido foi em pregado nos trabalhos. A fase móvel foi água/metano/ácido acético (46: 52,5: 1,5).
DETERMINAÇÃO DOS TEORES DE CAFEÍNA NA ERVA-MATE
	A erva-mate é utilizada como matéria-prima paraa produção de diferentes tipos de bebidas, entre elas o tradicional chimarrão. Bebida tônica e medicinal consumida por milhões de pessoas em todo o cone sul, ainda hoje é agroindustrializada através de processos rudimentares, originários do início do sec. XIX e não apresentando, em nenhuma das fases de seu processamento, a quantificação das substâncias fisiologicamente ativas, como a cefeína.
	O método de análise constituiu na extração contínua da cafeína utilizando-se clorofórmio e posterior determinação via cromatografia em fase gasosa POR padronização externa.
	Os percentuais de cafeína encontrados variaram entre 0,217 - 0,528 % de cafeína para as ervas comuns e 0,707 - 0,777% de cafeína para as erva do tipo pura folha.
	Com base nestes resultados, almeja-se propor a utilização desta metodologia no controle de qualidade do produto industrializado.
MÉTODOS QUANTITATIVOS NA AVALIAÇÃO DOS TEORES DE NICOTINA EM RESÍDUOS DA AGROINDÚSTRIA DO FUMO.
	Entre os alcalóides de reconhecida ação inseticida encontra-se a nicotina, presente em plantas do gênero Nicotiana. Uma das espécies é intensamente cultivada na região do Vale do Rio Pardo para a produção de cigarros. Durante a industrialização, cerca de 30% do produto que chega a indústria é rejeitado, com destaque para o pó de fumo.
	A fim de utilizar o pó de fumo como matéria prima para a produção de inseticida, investigou-se os teores de nicotina presentes no pó de fumo residual de empresas locais, propondo métodos de extração e quantificação a custos acessíveis,
	A fim de otimizar o método de quantificação, desenvolveu-se uma metodologia empregando a cromatografia gasosa para a determinação de nicotina em distintas etapas dos processos de extração e isolamento.
	Para a obtenção da nicotina indicou-se o etanol por ser o mais barato, e para a quantificação indicou-se clorofórmio.
DETERMINAÇÃO DE ÁCIDOS ORGÂNICOS EM FRUTOS COMESTÍVEIS.
	As frutas chamadas ácidas caracterizam-se por seu conteúdo mais ou menos elevado em ácidos como o ascórbico, cítrico, oxálico, málico, tartárico e succínico, que são os mais freqüentes nas frutas. Em cada espécie de fruta há a predominância de um destes ácidos. Os alimentos podem ser acidificantes ou alcalinizantes, conforme o seu modo de agir no organismo. É importante conhecermos as proporções estabelecidas para essas 2 classes de substâncias nutritivas a fim de que o organismo mantenha o que se pode chamar equilíbrio ácido-base.
	As frutas estudadas foram: Abacaxi, acerola, jenipapo, mangaba, tamarindo, tangerina e taperebá.
	Por	iodometria, os valores de Vit. C encontrados em mg ácido ascórbico/100mg do fruto, foram: abacaxi (29,48), acerola (1375,41) jenipapo (2,46), mangaba (18,48), tangerina (17,31), tamarindo (19,14) e taperebá (19,41)
	A dosagem em hidróxido de sódio 0,1N permitiu a avaliação da acidez total, podendo a mesma se expressa em termos de ác. cítrico, tartárico, málico ou succínico pela relação: 1mL de NaOH 0,1N = 0,0064 ác. cítrico: 0,0075 ác. tartárico; 0,0067 ác.málico e 0,0059 ác. succínico. Em ác. cítrico (mg ác./100g fruto) obteve-se para o abacaxi (350), taperebá(1570), mangaba(500) e tamarindo(17320). 
DROGAS:	
TESTE DE CRACK
Cromatografia de papel - revela amina terciária ou base nitrogenada
Revelador iodo platinado - mancha lilás / roxa
 Drangedorff
Alcalóide - aminas primárias, secundárias e terciárias.
Alcalóide volátil, lipossolúvel
Maconha + acetona - concentra pinga no cigarro e está fumando
COCAÍNA
Cloridrato - lipossolúvel
L configurado - droga
D configurado - anestésico
LSD - impregna papel e coloca na língua. Muito difícil de flagrar.
Di-etilamina do ácido lisérgico ( extraída do esporão do centeio ) obtem-se o ácido lisérgico transformando em amida em laboratório.
MORFINA, HEROÍNA, CODEÍNA
Acido sulfúrico + formaldeído + ponta de espátula da amostra - cor lilás - POSITIVO
REATIVO DE MEYER PARA ALCALÓIDE
Lavar a seringa com água e pingar o reativo de der precipitado branco tem cocaína.
Teste com reagente de cor ( tiocianato de cobalto)
Colocar amostra + 2 a 3 gotas do reagente - cor azul - POSITIVO
MACONHA
Acetaldeído (5 gotas) + vanilina (0,4 g) + 20 ml de álcool etílico absoluto
Dará uma solução azulada + gotas de HCl conc. . Se der coloração lilás presença de alcalóide (fenóis).
Parte feminina - parte aérea da planta, rica em fenóis / resina
Parte masculina da planta, não tem parte fenólica
ANFETAMINAS ( misturadas ao álcool passam de sedantes a excitantes)
 Benzedrina, metanfetamina, dietilpropina, femproporex, fentermina, fenflunzina
Teste de alcalóides cor laranja imediata - oxida rapidamente passando a coloração parda. Alcalóides do ópio - cor púrpura
Codeína - coloração roxa Demerol - coloração laranja, passando ao verde.
BIBLIOGRAFIA :
SOARES ,B.G.; SOUZA , N.A.& PIRES,D.X.: Química Orgânica , Rio de 
 Janeiro, Guanabara , 1988 , 66-67 .
VAITSMAN, D.S. e BITTENCOURT, O. A. Ensaios Químicos Qualitativos. Rio de Janeiro: Interciência, 1995, 209-230.
SÍNTESE 
ORGÂNICA 
SÍNTESE ORGÂNICA
DINÂMICA:
Grupos de 2 ( dois ) alunos irão escolher uma síntese diante da pesquisa previamente realizada das substâncias em Caracterização de Compostos Orgânicos, e farão registros individuais.
PESQUISA BIBLIOGRÁFICA:
Encontrar duas técnicas da síntese do produto escolhido, compará-las e analisar a melhor técnica, tendo como parâmetros: tempo de realização, equipamentos e vidrarias utilizadas, rendimento, toxidade dos reagentes.
reagentes- MATERIAL APOIO- VIDRARIA- equipamentos:
Preencher formulário contendo listagem de reagentes, material de apoio, vidraria e equipamentos necessários. Além de integrantes do grupo, substância escolhida e Bibliografias encontradas e Bibliografia escolhida.
PROPOSTA DE TRABALHO:
Fluxograma, planejamento de atividades e cronograma.
EVOLUÇÃO EXPERIMENTAL:
Dados físico - químicos ( propriedades organolépticas, físicas e químicas) dos reagentes e dos produtos.
APRESENTAÇÃO DO PRODUTO OBTIDO
CONTROLE DE QUALIDADE DO PRODUTO
RELATÓRIO DA SÍNTESE
ROTEIRO PARA planejamento da síntese:
Em relação ao produto sintetizado, pesquisar:
Fornecer o fluxograma, montagem através de vidrarias e equipamentos, e planejamento de cada dia da síntese;
Reação de obtenção (Tipo, mecanismo, rendimento teórico e prático);
Reação de caracterização ou de confirmação do produto sintetizado.
RELATÓRIO DE SÍNTESE ORGÂNICA
PARTE I - Dados gerais de reagentes empregados
Nome do Composto
Fórmula estrutural
Fórmula Molecular
Massa Molar 
Impurezas tabeladas
Características organolépticas tabeladas dos Reagentes e Produto
Características físicas ( PE / PF / densidade / Solubilidade )
Características Químicas ( Comportamento em relação a ácido e base, pH )
Aplicação Industrial
PARTE II - Dados gerais do produto a ser sintetizado
Fórmula estrutural do composto a ser obtido
Massa Molar
Reação Geral de obtenção
Tipo de Reação
Mecanismo de Reação
Reagentes / Vidrarias / Material utilizado
Dados relativos a Segurança envolvidas em seu trabalho
 ( Toxidade, Cuidados: manuseio, saúde, EPI; Limite de Tolerância, Simbologia, Resíduo gerado )
Técnica executada
Fluxograma do processo de síntese
Desenho da aparelhagem 
Tempo previsto de síntese
Rendimento teórico 
PARTE III - CONTROLE DE QUALIDADE do produto sintetizado
Características organolépticas 
Características físicas
Características químicas
Reação de confirmação ( testes )
Rendimento teórico e prático ( % )
Conclusão
Bibliografia
PARTE IV - Análise do trabalho executado
Pontos positivos

Outros materiais