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12/3/2014 L12550
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/Lei/L12550.htm 1/5
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 12.550, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011.
Mensagem de veto
Autoriza o Poder Executivo a criar a empresa pública
denominada Empresa Brasileira de Serviços
Hospitalares - EBSERH; acrescenta dispositivos ao
Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 -
Código Penal; e dá outras providências.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte
Lei: 
Art. 1o Fica o Poder Executivo autorizado a criar empresa pública unipessoal, na forma definida no inciso
II do art. 5o do Decreto-Lei no 200, de 25 de fevereiro de 1967, e no art. 5o do Decreto-Lei no 900, de 29 de
setembro de 1969, denominada Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH, com personalidade
jurídica de direito privado e patrimônio próprio, vinculada ao Ministério da Educação, com prazo de duração
indeterminado. 
§ 1o A EBSERH terá sede e foro em Brasília, Distrito Federal, e poderá manter escritórios,
representações, dependências e filiais em outras unidades da Federação. 
§ 2o Fica a EBSERH autorizada a criar subsidiárias para o desenvolvimento de atividades inerentes ao
seu objeto social, com as mesmas características estabelecidas no caput deste artigo, aplicando-se a essas
subsidiárias o disposto nos arts. 2o a 8o, no caput e nos §§ 1o, 4o e 5o do art. 9o e, ainda, nos arts. 10 a 15
desta Lei. 
Art. 2o A EBSERH terá seu capital social integralmente sob a propriedade da União. 
Parágrafo único. A integralização do capital social será realizada com recursos oriundos de dotações
consignadas no orçamento da União, bem como pela incorporação de qualquer espécie de bens e direitos
suscetíveis de avaliação em dinheiro. 
Art. 3o A EBSERH terá por finalidade a prestação de serviços gratuitos de assistência médico-hospitalar,
ambulatorial e de apoio diagnóstico e terapêutico à comunidade, assim como a prestação às instituições
públicas federais de ensino ou instituições congêneres de serviços de apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão,
ao ensino-aprendizagem e à formação de pessoas no campo da saúde pública, observada, nos termos do art.
207 da Constituição Federal, a autonomia universitária. 
§ 1o As atividades de prestação de serviços de assistência à saúde de que trata o caput estarão inseridas
integral e exclusivamente no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS. 
§ 2o No desenvolvimento de suas atividades de assistência à saúde, a EBSERH observará as orientações
da Política Nacional de Saúde, de responsabilidade do Ministério da Saúde. 
§ 3o É assegurado à EBSERH o ressarcimento das despesas com o atendimento de consumidores e
respectivos dependentes de planos privados de assistência à saúde, na forma estabelecida pelo art. 32 da Lei no
9.656, de 3 de junho de 1998, observados os valores de referência estabelecidos pela Agência Nacional de Saúde
Suplementar. 
Art. 4o Compete à EBSERH: 
I - administrar unidades hospitalares, bem como prestar serviços de assistência médico-hospitalar,
ambulatorial e de apoio diagnóstico e terapêutico à comunidade, no âmbito do SUS; 
II - prestar às instituições federais de ensino superior e a outras instituições congêneres serviços de apoio
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ao ensino, à pesquisa e à extensão, ao ensino-aprendizagem e à formação de pessoas no campo da saúde
pública, mediante as condições que forem fixadas em seu estatuto social; 
III - apoiar a execução de planos de ensino e pesquisa de instituições federais de ensino superior e de
outras instituições congêneres, cuja vinculação com o campo da saúde pública ou com outros aspectos da sua
atividade torne necessária essa cooperação, em especial na implementação das residências médica,
multiprofissional e em área profissional da saúde, nas especialidades e regiões estratégicas para o SUS; 
IV - prestar serviços de apoio à geração do conhecimento em pesquisas básicas, clínicas e aplicadas nos
hospitais universitários federais e a outras instituições congêneres; 
V - prestar serviços de apoio ao processo de gestão dos hospitais universitários e federais e a outras
instituições congêneres, com implementação de sistema de gestão único com geração de indicadores
quantitativos e qualitativos para o estabelecimento de metas; e 
VI - exercer outras atividades inerentes às suas finalidades, nos termos do seu estatuto social. 
Art. 5o É dispensada a licitação para a contratação da EBSERH pela administração pública para realizar
atividades relacionadas ao seu objeto social. 
Art. 6o A EBSERH, respeitado o princípio da autonomia universitária, poderá prestar os serviços
relacionados às suas competências mediante contrato com as instituições federais de ensino ou instituições
congêneres. 
§ 1o O contrato de que trata o caput estabelecerá, entre outras: 
I - as obrigações dos signatários; 
II - as metas de desempenho, indicadores e prazos de execução a serem observados pelas partes; 
III - a respectiva sistemática de acompanhamento e avaliação, contendo critérios e parâmetros a serem
aplicados; e 
IV - a previsão de que a avaliação de resultados obtidos, no cumprimento de metas de desempenho e
observância de prazos pelas unidades da EBSERH, será usada para o aprimoramento de pessoal e melhorias
estratégicas na atuação perante a população e as instituições federais de ensino ou instituições congêneres,
visando ao melhor aproveitamento dos recursos destinados à EBSERH. 
§ 2o Ao contrato firmado será dada ampla divulgação por intermédio dos sítios da EBSERH e da entidade
contratante na internet. 
§ 3o Consideram-se instituições congêneres, para efeitos desta Lei, as instituições públicas que
desenvolvam atividades de ensino e de pesquisa na área da saúde e que prestem serviços no âmbito do Sistema
Único de Saúde - SUS. 
Art. 7o No âmbito dos contratos previstos no art. 6o, os servidores titulares de cargo efetivo em exercício
na instituição federal de ensino ou instituição congênere que exerçam atividades relacionadas ao objeto da
EBSERH poderão ser a ela cedidos para a realização de atividades de assistência à saúde e administrativas. 
§ 1o Ficam assegurados aos servidores referidos no caput os direitos e as vantagens a que façam jus no
órgão ou entidade de origem. 
§ 2o A cessão de que trata o caput ocorrerá com ônus para o cessionário. (Revogado pela Lei nº 12.863,
de 2013)
Art. 8o Constituem recursos da EBSERH: 
I - recursos oriundos de dotações consignadas no orçamento da União; 
II - as receitas decorrentes: 
a) da prestação de serviços compreendidos em seu objeto; 
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b) da alienação de bens e direitos; 
c) das aplicações financeiras que realizar; 
d) dos direitos patrimoniais, tais como aluguéis, foros, dividendos e bonificações; e 
e) dos acordos e convênios que realizar com entidades nacionais e internacionais; 
III - doações, legados, subvenções e outros recursos que lhe forem destinados por pessoas físicas ou
jurídicas de direito público ou privado; e 
IV - rendas provenientes de outras fontes. 
Parágrafo único. O lucro líquido da EBSERH será reinvestido para atendimento do objeto social da
empresa, excetuadas as parcelas decorrentes da reserva legal e da reserva para contingência. 
Art. 9o A EBSERH será administrada por um Conselho de Administração, com funções deliberativas, e
por uma Diretoria Executiva e contará ainda com um Conselho Fiscal e um Conselho Consultivo. 
§ 1o O estatuto social da EBSERH definirá a composição, as atribuições e o funcionamento dos órgãos
referidos no caput. 
§ 2o (VETADO). 
§ 3o (VETADO). 
§4o A atuação de membros da sociedade civil no Conselho Consultivo não será remunerada e será
considerada como função relevante. 
§ 5o Ato do Poder Executivo aprovará o estatuto da EBSERH. 
Art. 10. O regime de pessoal permanente da EBSERH será o da Consolidação das Leis do Trabalho -
CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e legislação complementar, condicionada a
contratação à prévia aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos, observadas as normas
específicas editadas pelo Conselho de Administração. 
Parágrafo único. Os editais de concursos públicos para o preenchimento de emprego no âmbito da
EBSERH poderão estabelecer, como título, o cômputo do tempo de exercício em atividades correlatas às
atribuições do respectivo emprego. 
Art. 11. Fica a EBSERH, para fins de sua implantação, autorizada a contratar, mediante processo seletivo
simplificado, pessoal técnico e administrativo por tempo determinado. 
§ 1o Os contratos temporários de emprego de que trata o caput somente poderão ser celebrados durante
os 2 (dois) anos subsequentes à constituição da EBSERH e, quando destinados ao cumprimento de contrato
celebrado nos termos do art. 6o, nos primeiros 180 (cento e oitenta) dias de vigência dele. 
§ 2o Os contratos temporários de emprego de que trata o caput poderão ser prorrogados uma única vez,
desde que a soma dos 2 (dois) períodos não ultrapasse 5 (cinco) anos. 
Art. 12. A EBSERH poderá celebrar contratos temporários de emprego com base nas alíneas a e b do §
2º do art. 443 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de
1943, mediante processo seletivo simplificado, observado o prazo máximo de duração estabelecido no seu art.
445. 
Art. 13. Ficam as instituições públicas federais de ensino e instituições congêneres autorizadas a ceder à
EBSERH, no âmbito e durante a vigência do contrato de que trata o art. 6o, bens e direitos necessários à sua
execução. 
Parágrafo único. Ao término do contrato, os bens serão devolvidos à instituição cedente. 
Art. 14. A EBSERH e suas subsidiárias estarão sujeitas à fiscalização dos órgãos de controle interno do
Poder Executivo e ao controle externo exercido pelo Congresso Nacional, com auxílio do Tribunal de Contas da
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União. 
Art. 15. A EBSERH fica autorizada a patrocinar entidade fechada de previdência privada, nos termos da
legislação vigente. 
Parágrafo único. O patrocínio de que trata o caput poderá ser feito mediante adesão a entidade fechada de
previdência privada já existente. 
Art. 16. A partir da assinatura do contrato entre a EBSERH e a instituição de ensino superior, a EBSERH
disporá de prazo de até 1 (um) ano para reativação de leitos e serviço inativos por falta de pessoal. 
Art. 17. Os Estados poderão autorizar a criação de empresas públicas de serviços hospitalares. 
Art. 18. O art. 47 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, passa a vigorar
acrescido do seguinte inciso V: 
“Art. 47. .....................................................................
............................................................................................. 
V - proibição de inscrever-se em concurso, avaliação ou exame públicos.” (NR) 
Art. 19. O Título X da Parte Especial do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal,
passa a vigorar acrescido do seguinte Capítulo V: 
“CAPÍTULO V
DAS FRAUDES EM CERTAMES DE INTERESSE PÚBLICO 
Fraudes em certames de interesse público 
‘Art. 311-A. Utilizar ou divulgar, indevidamente, com o fim de beneficiar a si ou a
outrem, ou de comprometer a credibilidade do certame, conteúdo sigiloso de: 
I - concurso público; 
II - avaliação ou exame públicos; 
III - processo seletivo para ingresso no ensino superior; ou 
IV - exame ou processo seletivo previstos em lei: 
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 
§ 1o Nas mesmas penas incorre quem permite ou facilita, por qualquer meio, o
acesso de pessoas não autorizadas às informações mencionadas no caput. 
§ 2o Se da ação ou omissão resulta dano à administração pública: 
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa. 
§ 3o Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) se o fato é cometido por funcionário
público.’ (NR)” 
Art. 20. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
Brasília, 15 de dezembro de 2011; 190o da Independência e 123o da República. 
DILMA ROUSSEFF
Fernando Haddad
Alexandre rocha Santos Padilha
Miriam Belchior
Este texto não substitui o publicado no DOU de 16.12.2011
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Senado Federal
Subsecretaria de Informações
Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial.
LEI Nº 3.998, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1961
Autoriza o Poder
Executivo a instituir a Fundação
Universidade de Brasília, e dá
outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o CONGRESSO
NACIONAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a instituir, sob a
denominação de Fundação Universidade de Brasília, uma Fundação que se
regerá por estatutos aprovados por decreto do Presidente do Conselho de
Ministros.
Art. 2º A Fundação será uma entidade autônoma e adquirirá
personalidade jurídica a partir da inscrição, no Registro Civil das Pessoas
Jurídicas, do seu ato constitutivo, com o qual serão apresentados os
Estatutos e o decreto que os aprovar.
Art. 3º A Fundação terá por objetivo criar e manter a Universidade de
Brasília, instituição de ensino superior de pesquisa e estudo em todos os
ramos do saber e de divulgação científica, técnica e cultural.
Art. 4º O Patrimônio da Fundação será constituído:
a) pela dotação de Cr$1.000.000.000,00 (hum bilhão de cruzeiros) a
que se refere o art. 18 e pelas rendas das ações ordinárias nominativas da
Companhia Siderúrgica Nacional pertencentes à União;
b) pelos terrenos destinados, no Plano Pilôto, à construção de
uma Universidade em Brasília;
c) pelas obras de urbarizacão e de instalação de serviços públicos
na área da Cidade Universitária, a serem construídos pela Companhia
Urbanizadora da Nova Capital, sem indenização, nas condições do art. 17 da
Lei nº 2.874, de 10 de novembro de 1956;
d) pelos edifícios necessários à instalação e funcionamento da
administração, da biblioteca central, da estação radiodifusora, do
Departamento Editorial do Centro Recreativo e Cultural a serem construídos
pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital nas condições da alínea
anterior;
e) pelos terrenos das 12 (doze) superquadras urbanas, em Brasília,
que lhe serão doados pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital;
f) pela metade dos lucros anuais da Rádio Nacional, que serão
aplicados na instalação e manutenção da Rádio Universidade de Brasília;
g) pela dotação de Cr$50.000.000,00 (cinqüenta milhões de
cruzeiros), na forma do art. 19, destinados a constituir um fundo rotativo para
edição de obras científicas, técnicas e culturais, de nível universitário, pela
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Editôra Universidade de Brasília;
h) pelas doações e subvenções que lhe venham a ser feitas ou
concedidas pela União, pelo Distrito Federal e por entidades públicas ou
particulares.
§ 1º Os bens e direitos da Fundação serão utilizados ou aplicados
exclusivamente para a consecução de seus objetivos, podendo para tal fim
ser alienados, com exceção dos mencionados nas alíneas b, c e d.
§ 2º No caso de extinguir-se a Fundação, seus bens e direitosserão
incorporados ao Patrimônio da União.
Art. 5º O Presidente da República designará por decreto o
representante da União nos atos de instituição da Fundação.
Parágrafo único. Êsses atos compreenderão os que se tornarem
necessários à integração no patrimônio da Fundação dos bens e direitos a
que se referem as alíneas a, b, e, f, g e h do art. 4º e a respectiva avaliação.
Art. 6º Para manutenção da Fundação, o orçamento federal
consignará, anualmente, recursos, sob a forma de dotação global.
Art. 7º A Fundação será administrada por um Conselho Diretor,
composto por 6 (seis) membros e 2 (dois) suplentes escolhidos, uns e
outros, entre pessoas de ilibada reputação e notória competência e se
renovará, cada 2 (dois) anos, pela sua metade.
§ 1º O Conselho Diretor elegerá seu Presidente.
§ 2º O Presidente do Conselho Diretor exercerá as funções de
Presidente da Fundação e terá o título de Reitor da Universidade.
Art. 8º Os membros do Conselho Diretor exercerão mandato por 4
(quatro) anos podendo ser reconduzidos.
§ 1º Os membros e suplentes do Primeiro Conselho Diretor serão
designados por livre escolha do Presidente da República, sendo a metade
para período de 4 (quatro) anos e a outra metade para período de 2 (dois)
anos.
§ 2º A renovação do Conselho far-se-á por escolha e nomeação do
Presidente da República entre os nomes de uma lista tríplice apresentada,
para cada vaga, pelo Conselho Diretor.
Art. 9º A Universidade será uma unidade orgânica integrada por
Institutos Centrais de Ensino e de Pesquisa e por Faculdades destinadas à
formação profissional, cabendo:
I - Aos Institutos Centrais, na sua esfera de competência:
a) ministrar cursos básicos, de ciências, letras e artes;
b) formar pesquisadores e especialistas; e
c) dar cursos de pós-graduação e realizar pesquisas e estudos nas
respectivas especialidades.
Il - As Faculdades, na sua esfera de competência:
a) ministrar cursos de graduação para formação profissional e técnica;
b) ministrar cursos de especialização e de pós-graduação;
c) realizar pesquisas e estudos nos respectivos campos de aplicação
científica, tecnológica e cultural.
Art. 10. A Universidade de Brasília empenhar-se-á nos estudos dos
problemas relacionados com o desenvolvimento econômico, social e cultural
do país e, na medida de sua possibilidade, na colaboração às entidades
públicas e privadas que o solicitarem.
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Art. 11. A estrutura da Universidade e dos estabelecimentos
componentes e as relações entre os mesmos e as respectivas áreas de
competência serão organizadas e definidas em Estatutos a serem
elaborados pelo Conselho Diretor e aprovados por decreto do Presidente do
Conselho de Ministros.
Art. 12. O Conselho Diretor elegerá livremente o Vice-Reitor, que terá
funções executivas e didáticas definidas nos Estatutos da Universidade,
devendo sua escolha recair em pessoa de ilibada reputação e notória
competência.
Art. 13. A Universidade gozará de autonomia didática, administrativa,
financeira e disciplinar, nos têrmos dos Estatutos da Fundação e dos seus
próprios estatutos.
Art. 14. Na organização de seu regime didático, inclusive de currículo
de seus cursos, a Universidade de Brasília não estará adstrita às exigências
da legislação geral do ensino superior, ressalvado o disposto no parágrafo
único dêste artigo e no art. 15.
Parágrafo único. Para que seus diplomas profissionais possam
conferir as prerrogativas legais aos respectivos titulares, deverão ser
observados, pela Universidade de Brasília, os seguintes princípios:
1. a duração de seus cursos profissionais, incluindo a dos
correspondentes cursos básicos, ministrados pelos Institutos Centrais, não
poderá ser inferior ao padrão mínimo, instituído pela legislação geral;
2. não poderá ser eliminada disciplina que a legislação geral considere
obrigatória, o que não impede, tendo em vista a formação de profissionais
especializados, que qualquer delas possa ser ministrada com extensão
maior ou menor do que a prevista na referida legislação;
3. não poderá ser dispensada a obrigatoriedade da freqüêcia dos
alunos regulares às aulas teóricas ou práticas e aos demais trabalhos
escolares, mas poderão ser abolidas quaisquer fórmulas, admitidas pela
legislação geral e que importem, indiretamente, em dispensa de freqüência.
Art. 15. Os Estatutos da Universidade organizarão a carreira do
magistério, escalonando os diversos cargos e os graus universitários
correspondentes, observando, quanto ao provimento efetivo das cátedras, o
concurso de Títulos e Provas.
Art. 16. Os órgãos deliberativos e consultivos da Universidade e de
seus Institutos Centrais e Faculdades serão organizados nos têrmos dos
Estatutos a que se refere o art. 11.
Parágrafo único. O Conselho Diretor será assistido, até a instalação
dos órgãos deliberativos e consultivos da Universidade, por tantos
coordenadores quantos forem os institutos e faculdades em fase de criação,
sendo tais coordenadores designados pelo Reitor com aprovação prévia do
Conselho Diretor.
Art. 17. Os contratos do pessoal docente, técnico e administrativo da
Fundação e da Universidade, reger-se-ão pela Legislação do Trabalho,
podendo, também, ser para elas requisitado pessoal do serviço público e das
autarquias.
§ 1º O quadro do pessoal docente, técnico e administrativo da
Fundação e da Universidade será fixado pelo Conselho Diretor e admitido
com aprovação dêste, pelo Reitor, não podendo ser alterado numèricamente
dentro do prazo para o qual foi organizado.
§ 2º Nenhum docente ou funcionário técnico será admitido sem que
preceda a instalação do respectivo serviço.
Art. 18. Fica aberto ao Ministério da Educação e Cultura o crédito
especial de Cr$1.000.000.000,00 (hum bilhão de cruzeiros), destinado a
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custear a construção dos edifícios da Universidade de Brasília.
Art. 19. Fica aberto ao Ministério da Educação e Cultura o crédito
suplementar de Cr$50.000.000,00 (cinqüenta milhões de cruzeiros), à verba
que especifica - Verba 3, Serviços e Encargos - Auxílios, Contribuições e
Subvenções - Subvenções Fundação Universidade de Brasília, Dotação para
constituir fundo rotativo da Editôra Universidade de Brasília.
Art. 20. A Fundação Universidade de Brasília poderá importar,
livremente, com isenção de direitos alfandegários e sem licença prévia os
equipamentos de laboratório, as publicações e os materiais científicos e
didáticos de qualquer natureza de que necessite, ficando-lhes assegurada
cobertura cambial prioritária e automática à taxa mais favorável de câmbio.
Art. 21. É assegurada à Fundarão Universidade de Brasília isenção de
quaisquer impostos, direitos e taxas alfandegárias, exceto a de previdência
social, bem como franquia postal-telegráfica.
Art. 22. Mediante têrmo lavrado no Ministério da Fazenda, serão
transferidas para a Fundação Universidade de Brasília as rendas do corrente
ano das ações referidas no art. 4º.
Art. 23. Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação,
revogadas as disposições em contrário.
Brasília, em 15 de dezembro de 1961; 140º da Independência e 73º da
República.
JoÃO GouLART
Tancredo Neves
Walther Moreira
Salles
Antônio de Oliveira
Brito
 
 
Endereço desta legislação
 
O texto abaixo é a versão original desta Lei Ordinária, ou seja, não contém
alterações posteriores, caso tenha ocorrido.
LEI Nº 576 de 15 de Dezembro de 1965
"AUTORIZA O PODER EXECUTIVO MUNICIPAL A CONSTITUIR SOCIEDADE POR AÇÕES, DE
ECONOMIA MISTA, DESTINADA A INSTALAR E EXPLORAR OS SERVIÇOS MUNICIPAIS DE
ÁGUA E ESGOTOS SANITÁRIOS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS."
A Câmara Municipal de Paranaguá, Estado do Paraná, decretou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a
seguinte Lei:
Art. 1º - Sob o título"COMPANHIA DE ÁGUA E ESGOTOS DE PARANAGUÁ - CAGEPAR", fica o Poder
Executivo autorizado a constituir uma Sociedade por ações, de Economia Mista, com o objeto de na
qualidade de concessionária de Serviços Público, planejar, projetar e realizar obras e instalações
relativas a serviços de Água e Esgotos Sanitários Municipais, bem como efetuar sua exploração.
Parágrafo Único - A concessão prevista nêste artigo, será dada pelo Poder Executivo que, desde já,
fica autorizado para tanto.
Art. 2º - À sociedade caberá a administração do Fundo Municipal de Saneamento - FMS, criado
pela Lei nº 578, de 15 de dezembro de 1.965.
Art. 3º - Para cumprimento das atribuições previstas aos artigos 1º e 2º, excetuado o disposto no
parágrafo único do artigo 1º, fica a Sociedade autorizada a, se assim entender, contratar a
respectiva administração com a SANEPAR ou entidade especializada em Engenharia Sanitária.
Art. 4º - O capital da Sociedade a que se refere o artigo 1º será inicialmente de Cr$ 50.000.000
(cinquenta milhões de cruzeiros), divididos em 10.000 ações ordinárias nominativas de Cr$ 5.000
(cinco mil cruzeiros) cada uma.
§ 1º - O Municipio subscreverá o mínimo de 51% (cinquenta e um por cento) do capital de Sociedade
e deverá manter essa percentagem de participação, nos futuros aumentos do Capital Social.
§ 2º - Na constituição e nos aumentos do Capital Social, o Municipio poderá integralizar, total ou
parcialmente, o valor de sua subscrição, mediante incorporação de Bens de seu Patrimonio,
móveis, ou imóveis, pelo valor não inferior ao do inventário ou tombamento, préviamente
especificadas em Decreto do Poder Executivo.
http://leismunicipa.is/ofhrq
§ 3º - A integralização pelo Municipio poderá ser efetuada também com os recursos do Fundo
Municipal de Saneamento - FMS, criado pela Lei nº 578, de 15 de dezembro de 1.965.
Art. 5º - A fim de atender a subscrição inicial do Capital e as despêsas de constituição da
Sociedade, fica o Poder Executivo autorizado a abrir um crédito especial de Cr$ 15.000.000 (quinze
milhões de cruzeiros).
Art. 6º - A Sociedade cuja criação é facultada nesta Lei, poderá oferecer a Receita Municipal
decorrente do Artigo 20 e 15 da Constituição Federal, em garantia de operações de crédito que
venha a realizar para atender os objetivos previstos no Artigo 1º.
§ 1º - Os compromissos assumidos com fundamento nêste artigo serão considerados na elaboração
dos Orçamentos do Municipio, compreendidos no prazo de amortização do empréstimo.
§ 2º - A Entidade financiadora poderá se constituir procuradora do Municipio, para o fim especial
de receber, dos Govêrnos do Estado e da União, as receitas mencionadas nêste artigo, as quais
recolherá aos Cofres Municipais, após deduzir o que lhe couber, a título de amortizações, juros,
comissões, taxas e outros encargos eventualmente não pagos nos prazos contratuais.
§ 3º - Para a obtenção de financiamento à conta do Fundo de Água e Esgotos - FAE, criado pela Lei
Estadual nº 4684, de 23 de janeiro de 1.963, a Sociedade fica autorizada a anuir às condições para
êsse fim estipuladas na referida Lei, respectivo regulamento e normas de financiamento aprovados
pela Companhia de Saneamento do Paraná - SANEPAR, administradora do FAE.
Art. 7º - Os serviços prestados pela Sociedade serão remunerados segundo tarifa reajustável
periódicamente, fixada de forma a permitir a amortização dos investimentos, a cobertura dos
custos de operação e a constituição de reservas para reposições.
§ 1º - A fixação das tarifas deverá ser delegada à SANEPAR, quando isso se torne necessário como
condição de assistência técnica ou financeira, por parte da mesma e (ou) à conta de recursos do
FAE, bem como quando servidores do Estado forem colocados à disposição da Sociedade.
§ 2º - É vedado à Sociedade conceder isenção ou redução de tarifas dos serviços de Água e Esgotos
Sanitários.
Art. 8º - Caberá ao Poder Executivo a fiscalização dos serviços prestados pela Sociedade, a
tomada de contas da mesma e a homologação das tarifas e seus reajustes periódicos.
Parágrafo Único - Transcorridos 30 (trinta) dias da apresentação das Tabelas Tarifárias, sem o
pronunciamento do Poder Executivo, as tarifas serão consideradas aprovadas e pela Sociedade
aplicadas.
Art. 9º - Aos servidores estaduais, colocados à disposição da Sociedade sem ônus para o Estado,
ficarão assegurados os vencimentos e demais vantagens previstos em Lei Estadual.
Art. 10 - À Sociedade fica assegurado e direito de promover desapropriações ou estabelecer
servidões de bens ou direitos necessários aos serviços, seus melhoramentos, extensões e
ampliações, nos têrmos da Legislação em vigor, depois de decretada a util idade pública pelo Poder
Executivo Municipal.
Art. 11 - A Sociedade gozará de total isenção de todos os impostos e taxas municipais,
relativamente a seus bens e serviços.
Parágrafo Único - A Sociedade garantirá o atendimento, l ivre do pagamento de quaisquer tarifas ou
taxas:
- Dos próprios municipais destinados a serviços públicos;
- Das torneiras e mitórios públicos, repuxos e chafarizes;
- Das entidades assistênciais consideradas de util idade públicas pelo Poder Concedente.
Art. 12 - A Sociedade fica obrigada a fornecer e manter o índice mínimo diário de água de 200
(duzentos) l itros por pessôa, para a população beneficiada pelo projeto, uma vez iniciada a
operação de abastecimento de água, salvo motivos de força maior.
Art. 13 - Fica assegurado à Sociedade o direito de interromper o fornecimento de água aos
usuários, quando os mesmos deixarem de efetuar os pagamentos de seus débitos, após trinta dias
de vencimento.
Art. 14 - O Prefeito Municipal regulamentará a presente Lei, dentro de 60 dias, a contar da sua
publicação e, em igual prazo, submeterá, obrigatóriamente, à provação da Câmara Municipal os
Estatutos da Sociedade.
Art. 15 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
PARANAGUÁ, Palácio "Visconde de Nacar", em 15 de dezembro de 1.965.
Nelson de Freitas Barbosa
Prefeito Municipal
COMPANHIA DE ÁGUA E ESGOTOS DE PARANAGUÁ
"CAGEPAR"
ESTATUTOS SOCIAIS
CAPÍTULO I
Da Natureza e Fins da Sociedade
Art. 1º - A Companhia de Água e Esgotos de Paranaguá - Cagepar é uma sociedade anônima de
economia mista, constituida de conformidade com a Lei Municipal nº 576, de 15 de dezembro de
1965.
Art. 2º - A Sociedade é regida pela legislação aplicável às sociedades anônimas, pela Lei
Municipal que a constituiu, por este Estatuto e por normas e regulamentos internos.
Art. 3º - A Sociedade terá por sede e foro o Municipio de Paranaguá, e funcionará por tempo
indeterminado.
Art. 4º - A Sociedade tem por finalidade:
I) Administrar o Fundo Municipal de Saneamento - FMS, criado pela Lei Municipal nº 578 de 15 de
dezembro de 1965;
II) Projetar e realizar obras e instalações necessárias aos serviços de abastecimento de água e
coleta de esgotos sanitários do Municipio;
III) Explorar os serviços de abastecimento de água e coleta de esgotos sanitários no Municipio;
IV) Mediante acordos, convênios ou contratos, colaborar com órgãos ou entidades federais,
estaduais ou privadas, na realização dos objetivos para que se constituiu.
Parágrafo Único - Os objetivos dos itens II e III serão cumpridos pela Sociedade diretamente ou
mediante contratos de serviços com terceiros.
Art. 5º - A Sociedade cumprirá seus objetivos na qualidade de concessionária de serviço público,
nos termos do contrato de concessão firmado em 20.07/1966, com o Poder Executivo Municipal.
CAPÍTULO II
Do Capital Social, Das Ações e Outros Recursos
Art. 6º - O Capital Social é de Cr$ 740.000,00 (setecentos e quarenta mil cruzeiros), dividido em
148.000 (cento e quarenta e oito mil)ações ordinárias nominativas, de Cr$ 5,00 (cinco cruzeiros)
cada uma.
Art. 7º - De conformidade com o Art. 4º, § 1º, da Lei Municipal nº 576, de 15 de dezembro de 1965,
o Municipio subscreverá o mínimo de 51% do Capital da Sociedade.
Art. 8º - A integralização das subscrições obedecerá as normas fixadas por Assembléia Geral.
Parágrafo Único - A mora do acionista verificar-se-á independentemente de interpelação.
Art. 9º - A Sociedade poderá emitir títulos múltiplos de ações e, provisóriamente, cautelas que os
representem, respondendo pelas despesas o acionista que solicitar tal providência.
Art. 10 - Os aumentos do Capital da Sociedade serão realizados:
I - pelo Municipio de Paranaguá, direta ou indiretamente;
II - por subscrição pública ou particular; e,
III - pela incorporação de reservas e de fundos disponíveis de acordo com a Lei.
Parágrafo Único - Os aumentos de Capital que venham a ocorrer só poderão ser realizados se o
Municipio de Paranaguá, direta ou indiretamente, subscrever um montante de ações suficientes
para manter o l imite mínimo de 51%.
Art. 11 - Constituem recursos da Sociedade, além dos já enumerados, os provenientes de tarifas
de serviços de água e esgotos sanitários Municipais, e outros de qualquer origem que lhes sejam
destinados.
CAPÍTULO III
Da Administração da Sociedade
Art. 12 - A administração da Sociedade competirá ao Conselho de Administração e a Diretoria.
Parágrafo Único - O Conselho de Administração é órgão de deliberação colegiada, sendo a
representação da Sociedade privativa dos diretores.
Seção I - Do Conselho de Administração
Art. 13 - O Conselho de Administração será completo por três membros acionistas, dos quais um
será seu presidente, eleitos pela Assembléia Geral, com mandato de três anos, permitida a
reeleição.
§ 1º - A Assembléia Geral ao eleger o Conselho de Administração elegerá, no mesmo ato, o seu
presidente.
§ 2º - Nas ausências e impedimentos temporários do presidente do Conselho, a presidência será
exercida por um dos conselheiro por ele indicado.
Art. 14 - No caso de vacância de cargo de conselheiro, o substituto será nomeado pelos
conselheiros remanescentes e servirá até a primeira Assembléia Geral.
Parágrafo Único - Se ocorrer vacância na maioria dos cargos, a Assembléia Geral será convocada
para proceder nova eleição.
Art. 15 - O Conselho de Administração reunir-se-á pelo menos uma vez por quinzena, por
convocação de seu presidente, com o quorum de, no mínimo, dois terços, e suas deliberações serão
tomadas por maioria de votos.
Art. 16 - Compete ao Conselho de Administração.
I - fixar a orientação geral dos negócios da Sociedade;
II - eleger e destituir diretores e fixar-lhes atribuições, observado este Estatuto;
III - fiscalizar a gestão dos diretores, a qualquer tempo, os l ivros e papeis da Sociedade, solicitar
informações sobre contratos celebrados ou em vias de celebração, e quaisquer outros atos;
IV - convocar a Assembléia Geral quando julgar conveniente, ou no caso, a Assembléia Geral
Ordinária;
V - manifestar-se previamente sobre contratos;
VI - manifestar-se sobre o relatório da administração e as contas da diretoria;
VII - deliberar sobre emissão de ações;
VIII - autorizar alienação de bens do Ativo Permanente, a constituição de ônus reais e a prestação
de garantias à obrigação de terceiros;
II - apreciar e aprovar estudos, projetos, relatórios, pareceres e praticar todos os demais atos
relacionados com os objetivos da Sociedade;
III - deliberar sobre as operações da Sociedade;
IV - aprovar a estruturação interna dos órgãos da Sociedade, definidas por normas Básicas de
Organização;
V - apresentar sistematicamente ao Conselho de Administração, relatórios, boletins estatísticos,
balanços e demonstrações financeiras, que permitam acompanhar as atividades da Sociedade;
VI - autorizar a publicação, de relatório de atividades da Sociedade;
VII - proceder a alienação de bens móveis e semoventes da Sociedade, a constituição de ônus reais
e a prestação de garantias a obrigações de terceiros, autorizados pelo Conselho de Administração;
VIII - tomar providências adequadas à fiel observância e execução deste Estatuto e das
recomendações do Conselho de Administração.
Parágrafo Único - A movimentação dos recursos financeiros e valores da Sociedade, Fundo
Municipal de Saneamento - FMS, e de outros sob sua responsabilidade, bem como a assinatura de
contratos e outros documentos obrigacionais, será realizada por dois Diretores ou por um Diretor e
um empregado-procurador devidamente constituído.
Art. 23 - A remuneração dos Diretores será fixada por Assembléia Geral, tendo em vista sua
responsabilidades, o tempo dedicado às suas funções, sua competência, a reputação profissional e
o valor dos seus serviços no mercado.
Art. 24 - Compete ao Diretor-Presidente:
I - representar a Sociedade em Juízo e fora dele, perante outras Empresas, os acionistas e o público
em geral, podendo nomear procuradores, prepostos ou mandatários;
II - convocar e presidir as reuniões da Diretoria;
III - apreciar periodicamente os relatórios de atividades e estatísticas dos órgãos da Sociedade,
acompanhando o desempenho e verificando se os objetivos estão sendo atingidos;
IV - Admitir, contratar, lotar, promover, transferir, l icenciar, punir e demitir empregados, de acordo
com as normas de Administração de Pessoal da Sociedade;
V - resolver, "ad-referendum", os casos omissos e problemas urgentes de âmbito de Diretoria;
VI - encaminhar, anualmente, ao Tribunal de Contas, à Prefeitura Municipal e à Câmara Municipal o
relatório da gestão do Fundo Municipal de Saneamento - FMS e da Administração da Sociedade;
VII - assinar em conjunto com outro Diretor ou empregado-procurador, títulos, contratos,
obrigações e outros documentos que envolvem responsabilidade da Sociedade;
VIII - exercer outras atribuições correlatas que lhe sejam cometidas pelo Conselho de
Administração.
Art. 25 - Compete ao Diretor-Financeiro:
I - orientar e superintender a execução da politica financeira da Sociedade;
II - determinar as diretrizes para elaboração dos orçamentos da Sociedade e do FMS, submetendo-
se à apreciação da Diretoria e do Conselho de Administração;
III - orientar a aplicação das disponibil idades do FMS e da Sociedade em títulos e valores
mobiliários de curto prazo;
IV - superintender os serviços de auditoria financeira, administrativa e econômica das operações
da Sociedade;
V - superintender os serviços e controle de material e patrimônio da Sociedade;
VI - assinar em conjunto com outro Diretor ou empregado-procurador, títulos, contratos, obrigações
e outros documentos que envolvam responsabilidade da Sociedade;
VII - exercer outras atribuições correlatas que lhe sejam cometidas pelo Conselho de
Administração.
Art. 26 - Compete ao Diretor de Operações:
I - orientar, promover e superintender a execução dos investimentos relativos aos programas de
ampliações das redes de abastecimento de água e de coleta de esgotos sanitários municipais, de
acordo com a política de investimentos da Sociedade;
II - propor à Diretoria as diretrizes e a política de expansão dos programas de água e esgotos
sanitários, com base em estudos de pré-viabil idade econômica;
III - Orientar, promover e coordenar a realização de estudos e projetos de interesse da Sociedade;
IV - assinar em conjunto com outro Diretor ou empregado-procurador, títulos, contratos, obrigações
e outros documentos que envolvam responsabilidade da Sociedade;
V - exercer outras atribuições correlatas que lhe sejam cometidas pelo Conselho de Administração.
Seção III - Dos Administradores
Art. 27 - As normas relativas a requisitos, impedimentos, investidura, deveres e responsabilidade
dos administradoresaplicam-se a Conselheiros e Diretorias.
Art. 28 - Além dos requisitos exigidos por lei, somente podem ser eleitos para membros dos
órgãos de administração, pessoas naturais, residentes no País, diplomados em cursos de nível
universitário, ou que tenham exercido, por prazo mínimo de três anos, cargo de administrador de
empresa, devendo os membros do Conselho de Administração ser acionistas e os Diretores,
acionistas ou não.
Art. 29 - Os deveres e responsabilidade dos administradores da Sociedade são os mesmos dos
administradores das companhias abertas, estabelecidos na lei das sociedades anônimas.
Capítulo IV - Do Conselho Fiscal
Art. 30 - A Sociedade terá, em funcionamento permanente, um Conselho Fiscal, composto de três
membros efetivos e respectivos suplentes, acionistas ou não, diplomados em curso de nível
universitário, ou que tenham exercido, por prazo mínimo de três anos, cargo de administrador de
empresa ou de conselheiro fiscal, eleitos anualmente pela Assembléia Geral, podendo ser reeleitos.
Art. 31 - A remuneração dos membros do Conselho Fiscal será fixada pela Assembléia Geral que
os eleger, obedecido o l imite mínimo previsto em lei.
Art. 32 - O Conselho Fiscal tem suas atribuições previstas na lei das sociedades anônimas.
Capítulo V - Das Assembléias Gerais
Art. 33 - Compete às Assembléias Gerais resolver os negócios da Sociedade, de acordo com o que
dispõem a lei das sociedades anônimas e observadas as prescrições da Lei Municipal nº 576, de 15
de dezembro de 1965.
Art. 34 - As Assembléias Gerais Ordinárias realizar-se-ão até o dia 30 de abril de cada ano, e as
Extraordinárias, sempre que os interesses sociais a exigirem, obedecendo sua convocação e
funcionamento as formalidades previstas em lei.
Art. 35 - As Assembléias Gerais serão presididas pelo representante do acionista controlador.
Capítulo VI
Do Exercício Social, Demonstrações Financeiras, Lucros, Reservas e Dividendos
Art. 36 - O exercício social coincidirá com o ano civil , devendo a 31 de dezembro de cada ano, ser
procedido o Balanço Patrimonial, a Demonstração dos Resultados do Exercício, a Demonstração de
Lucros e/ou Prejuízos Acumulados, e a Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos.
Art. 37 - Do Resultado do Exercicio, depois de feitas as deduções de prejuízos acumulados e da
provisão para o Imposto de Renda, o lucro será assim distribuído:
I - uma parcela, proposta pela Diretoria, como participação dos empregados nos lucros;
II - cinco por cento do lucro l íquido, para constituição da Reserva Legal até o l imite estabelecido
por lei;
III - uma parcela do lucro l íquido para Reserva de Contingências, proposta pela Diretoria, quando a
razão de prudência a justificarem;
IV - vinte e cinco por cento, no mínimo, do lucro l íquido, serão destinados ao pagamento de
dividendos, de acordo com o estabelecido no art. 202, da Lei Federal 6404, de 15 de dezembro de
1976;
V - o restante, se houver, terá a destinação que for determinada pela Assembléias Geral, proposta
pelo Conselho de Administração.
Capítulo VII - Das Disposições Gerais
Art. 38 - A organização da Sociedade obedecerá as Normas Básicas de Organização e
regulamentos internos aprovados pela Diretoria e apreciados pelo Conselho de Administração, que
definirão sua estrutura geral, as atribuições de cada órgão e sua sistemática de funcionamento.
Art. 39 - O pessoal da Sociedade subordinar-se-á à Consolidação das Leis do Trabalho.
Art. 40 - Em caso de l iquidação da Sociedade, o seu acervo reverterá ao Patrimônio do Municipio
de Paranaguá, depois de pagas as dívidas e reembolsado o Capital dos demais acionistas, inclusive
a participação que tiverem em reserva. Paranaguá, 30 de novembro de 1977.
ESTATUTOS SOCIAIS ORIGINAIS, arquivados na Junta Comercial do Estado do Paraná, sob o nº
66.710, em 25-03-66.
ALTERAÇÕES:
- Aumento de Capital para Cr$ 115.000,00 - A.G.E. de 12-7-67, arquivado sob nº 74.097 em 20-9-67.
- Alteração do Artigo 26º - A.G.E. de 20-4-68, arquivado sob nº 77.086 em 7-6-68.
- Aumento de Capital para Cr$ 160.000,00 - A.G.E. de 31-8-68, arquivado sob nº 78.805 em 3-10-68.
- Aumento da Capital para Cr$ 220.000,00 - A.G.E. de 09-08-71, arquivado sob nº 97.352 em 20-09-
72.
- Alteração do Artigo 18º - A.G.E. e3 12-06-72, arquivado sob nº 97.353 em 20-09-72.
- Alteração dos Artigos 10º, 11º, 12º, 13º, 14º, 19º, 20º, 22º e 24º - A.G.E. de 14-02-73, arquivado sob
nº 99.165 em 14-03-73.
- Aumento de Capital para Cr$ 440.000,00 - A.G.E. de 04-06-73, arquivado sob nº 101.873 em 18-09-
73.
- Aumento de Capital para Cr$ 740.000,00 - A.G.E. de 14-08-74, arquivado sob nº 106.356 em 22-08-
74.
- Alteração do § 1º do Art. 10 do Estatuto Social - A.G.E. de 14-02-77, arquivado sob nº 120.003 em
03-06-77.
- Reforma do Estatuto Social de acordo com o D. L. 6.404 de 15-12-76 - A.G.E. de 30-11-77, arquivado
sob nº 127.858 em 09-02-79.
OBS. NÃO HOUVERAM ALTERAÇÕES APÓS A DATA 09/02/79.
12/3/2014 ufv.htm
file:///C:/fadi/depois-2009/2011/ufv.htm 1/2
Senado Federal
Subsecretaria de Informações
Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial.
DECRETO-LEI Nº 570, DE 8 DE MAio DE 1969
Institui sob forma de
Fundação a Universidade
Federal de Viçosa e dá
outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, de acôrdo com o § 1º do artigo
2º do Ato Institucional número 5, de 13 de dezembro de 1968,
decreta:
Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a instituir sob a forma de
Fundação e conforme os artigos 4º, 8º e 11 da Lei número 5.540, de 28 de
novembro de 1968, a Universidade Federal de Viçosa, vinculada ao
Ministério da Educação e Cultura.
Parágrafo único. À Universidade Federal de Viçosa será incorporada
a Universidade Rural de Minas Gerais, criada pela Lei número 272, de 13
de novembro de 1948 e integrante do Sistema Federal de Ensino Superior.
Art. 2º A Universidade Federal de Viçosa adquirirá personalidade
jurídica a partir da inscrição do ato de sua constituição no Registro Civil de
Pessoas Jurídicas, observado o disposto no artigo 26 e seus incisos do
Decreto-lei número 200, de 25 de fevereiro de 1967.
§ 1º O regime jurídico do pessoal, a sede, a organização e o
funcionamento da fundação serão determinados pelo seu Estatuto,
conforme preceitua o artigo 6º da Lei número 5.540, de 28 de novembro de
1968.
§ 2º O Estatuto da Universidade só terá vigência depois de aprovado
pelo Conselho Federal de Educação (artigo 5º, parágrafo único da Lei
número 5.540, de 28 de novembro de 1968), observados os têrmos do
Decreto-lei número 464, de 11 de fevereiro de 1969.
Art. 3º Nos Atos Constitutivos da Universidade Federal de Viçosa, a
União será representada pelo Ministro da Educação e Cultura.
Art. 4º O patrimônio da Universidade será constituído:
a) dos bens e direitos pertencentes à Universidade Rural de Minas
Gerais, com essa denominação ou com a de “Universidade Rural do
Estado de Minas Gerais” transferidos pelo Govêrno do Estado de Minas
Gerais, nos têrmos do Convênio firmado entre a União e o Estado de Miras
Gerais;
b) das dotações consignadas, ou que vierem a ser consignadas,
nos Orçamentos da União, do Estado de Minas Gerais, ou de outras
entidades públicas, federais ou estaduais em favor da Universidade Rural
de Minas Gerais, com essa denominação ou com a de “Universidade Rural
do Estado de Minas Gerais”;
c) de doações e contribuições de pessoas físicas ou jurídicas de
direito privado, de pessoas de direito público e de entidades internacionais;
d) de rendas provenientes da prestação de serviços;
12/3/2014 ufv.htm
file:///C:/fadi/depois-2009/2011/ufv.htm 2/2
e) de rendas provenientes de seus bens e produtos;
f) de rendas eventuais.
Art. 5º Os servidores públicos do Estado de Minas Gerais,
integrantes do quadro da Universidade Rural de MinasGerais, poderão
continuar prestando serviços à Universidade Federal de Viçosa, nos
têrmos do convênio firmado entre a União e o Estado de Minas Gerais.
Parágrafo único. Os encargos financeiros com os vencimentos dos
servidores públicos do Estado de Minas Gerais integrantes do quadro da
Universidade Rural de Minas Gerais, inclusive os inativos, permanecerão
sob a responsabilidade do Estado de Minas Gerais.
Art. 6º Os servidores públicos do Estado de Minas Gerais
integrantes do quadro da Universidade Rural de Minas Gerais postos à
disposição da Universidade Federal de Viçosa nos têrmos do artigo
anterior, poderão ser por esta contratados sob o regime da Consolidação
das Leis do Trabalho, observadas as normas legais e regulamentares
pertinentes.
Parágrafo único. os níveis de remuneração do pessoal contratado na
forma dêste artigo não excederão aos limites estabelecidos para funções e
regimes de trabalho idênticos na Universidade, computando-se, para êsse
fim, as importâncias pagas pelo Estado e pela Universidade.
Art. 7º A fundação, ora instituída, gozará dos privilégios legais
atribuídos às entidades de utilidade pública.
Art. 8º O presente Decreto-lei entrará em vigor na data de sua
publicação, revogadas a Lei nº 2.470, de 28 de abril de 1955, e as demais
disposições em contrário.
Brasília, 8 de maio de 1969; 148º da Independência e 81º da
República.
A. COSTA E
SILVA
Tarso Dutra
Hélio Beltrão
LEI Nº 11.184, DE 7 DE OUTUBRO DE 2005.*
Dispõe sobre a transformação do Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná em Universidade 
Tecnológica Federal do Paraná e dá outras providências.
 
III - pesquisar soluções tecnológicas e desenvolver mecanismos de gestão da tecnologia, visando a 
identificar alternativas inovadoras para resoluções de problemas sociais nos âmbitos local e regional.
 
oArt. 4 A UTFPR tem os seguintes objetivos:
 I - ministrar em nível de educação superior:
 a) cursos de graduação e pós-graduação, visando à formação de profissionais para as diferentes áreas da 
educação tecnológica; e
 b) cursos de licenciatura, bem como programas especiais de formação pedagógica, com vistas à formação 
de professores e especialistas para as disciplinas nos vários níveis e modalidades de ensino de acordo com as 
demandas de âmbito local e regional;
 II - ministrar cursos técnicos prioritariamente integrados ao ensino médio, visando à formação de 
cidadãos tecnicamente capacitados, verificadas as demandas de âmbito local e regional;
III - oferecer educação continuada, por diferentes mecanismos, objetivando a capacitação, o 
aperfeiçoamento, a especialização e a atualização de profissionais, em todos os níveis de ensino, nas áreas 
da educação tecnológica;
IV - realizar pesquisas, estimulando atividades criadoras e estendendo seus benefícios à 
comunidade, promovendo desenvolvimento tecnológico, social, econômico, cultural, político, ambiental; e
V - desenvolver atividades de extensão de acordo com os princípios e finalidades da educação 
tecnológica, em articulação com o setor produtivo e os segmentos sociais. 
oArt. 5 A UTFPR, observado o princípio de indissociabilidade entre o ensino, pesquisa aplicada e extensão, 
organizará sua estrutura e forma de funcionamento, nos termos desta Lei e das normas legais pertinentes.
 Parágrafo único. Enquanto não for aprovado o estatuto e o regimento da UTFPR, será ela regida pelo 
estatuto e pelo regimento do Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná, no que couber, e pela 
legislação federal de ensino.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA 
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
oArt. 1 Fica criada a Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR, nos termos do parágrafo único do art. 
o52 da Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, com natureza jurídica de autarquia, mediante transformação do 
Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná, organizado sob a forma de Centro Federal de Educação 
oTecnológica pela Lei n 6.545, de 30 de junho de 1978.
 Parágrafo único. A UTFPR é vinculada ao Ministério da Educação, tem sede e foro na cidade de Curitiba, 
Estado do Paraná, e detém autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e 
disciplinar.
o Art. 2 A UTFPR reger-se-á pelos seguintes princípios:
 I - ênfase na formação de recursos humanos, no âmbito da educação tecnológica, nos diferentes níveis e 
modalidades de ensino, para os diversos setores da economia, envolvidos nas práticas tecnológicas e na 
vivência com os problemas reais da sociedade, voltados, notadamente, para o desenvolvimento socioeconômico 
local e regional;
 II - valorização de lideranças, estimulando a promoção social e a formação de cidadãos com espírito 
crítico e empreendedor;
 III - vinculação estreita com a tecnologia, destinada à construção da cidadania, da democracia e da vida 
ativa de criação e produção solidárias;
IV - desenvolvimento de cultura que estimule as funções do pensar e do fazer, associando-as às 
atividades de ensino, pesquisa e extensão;
V - integração da geração, disseminação e utilização do conhecimento para estimular o 
desenvolvimento socioeconômico local e regional;
VI - aproximação dos avanços científicos e tecnológicos com o cidadão-trabalhador, para enfrentar a 
realidade socioeconômica em que se encontra;
VII - organização descentralizada mediante a possibilidade de implantação de diversos campi, 
inserindo-se na realidade regional, oferecendo suas contribuições e serviços resultantes do trabalho de ensino, 
da pesquisa aplicada e extensão;
VIII - articulação e integração verticalizada entre os diferentes níveis e modalidades de ensino e 
integração horizontal com o setor produtivo e os segmentos sociais, promovendo oportunidades para a 
educação continuada; 
IX - organização dinâmica e flexível, com enfoque interdisciplinar, privilegiando o diálogo permanente 
com a realidade local e regional, sem abdicar dos aprofundamentos científicos e tecnológicos; e
X - maximização quanto ao aproveitamento dos recursos humanos e uso da infra-estrutura existente 
pelos diferentes níveis e modalidades de ensino.
oArt. 3 A UTFPR tem por finalidade:
 I - desenvolver a educação tecnológica, entendida como uma dimensão essencial que ultrapassa as 
aplicações técnicas, interpretando a tecnologia como processo educativo e investigativo para gerá-la e adaptá-la 
às peculiaridades regionais;
 II - aplicar a tecnologia compreendida como ciência do trabalho produtivo e o trabalho como categoria 
de saber e produção; e 
oArt. 6 Passam a integrar a UTFPR, sem solução de continuidade, independentemente de qualquer formalidade, 
as unidades do Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná com os respectivos cursos, de todos os níveis, 
atualmente ministrados.
 Parágrafo único. Os alunos regularmente matriculados nos cursos ora transferidos passam igualmente a 
integrar o corpo discente da UTFPR, independentemente de adaptação ou qualquer outra exigência formal.
oArt. 7 Ficam redistribuídos para a UTFPR todos os cargos e funções, ocupados e vagos, pertencentes ao Quadro 
de Pessoal do Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná.
oArt. 8 Os cargos de Diretor e Vice-Diretor do Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná ficam 
transformados nos cargos de Reitor e Vice-Reitor da UTFPR.
 Parágrafo único. Fica criado um cargo de Direção, CD-1, destinado ao Reitor da UTFPR. 
oArt. 9 A administração superior da UTFPR será exercida pelo Reitor e pelo Conselho Universitário, no âmbito de 
suas respectivas competências.
o § 1 A Presidência do Conselho Universitário será exercida pelo Reitor da UTFPR.
o § 2 O Vice-Reitor substituirá o Reitor em suas faltas ou impedimentos legais ou temporários.
o § 3 O estatuto da UTFPR disporá sobre a composição eas competências do Conselho Universitário, de 
acordo com a legislação pertinente.
Art. 10. O patrimônio da UTFPR será constituído:
 I - pelos bens e direitos que integram o patrimônio do Centro Federal de Educação Tecnológica do 
Paraná, os quais ficam automaticamente transferidos, sem reservas ou condições, à UTFPR;
 II - pelos bens e direitos que vier a adquirir;
 III - pelas doações ou legados que receber; e
 IV - por incorporações que resultem de serviços realizados pela UTFPR.
 Parágrafo único. Os bens e direitos da UTFPR serão utilizados ou aplicados, exclusivamente, para a 
consecução de seus objetivos, não podendo ser alienados a não ser nos casos e condições permitidos em lei.
 
Art. 11. Os recursos financeiros da UTFPR serão provenientes de:
 I - dotações consignadas no Orçamento Geral da União, créditos especiais e transferências e repasses, 
que lhes forem conferidos;
 II - auxílios e subvenções que lhes venham a ser feitos ou concedidos pela União, Estados e Municípios 
ou por quaisquer entidades, públicas ou privadas;
 III - recursos provenientes de convênios, acordos ou contratos celebrados com entidades e organismos 
nacionais e internacionais;
 IV - resultados de operações de crédito e juros bancários, nos termos da lei;
 V - receitas eventuais a título de retribuição por serviços de qualquer natureza prestados a terceiros; e
 VI - saldo de exercícios anteriores, observado o disposto na legislação específica.
Art. 12. As dotações orçamentárias necessárias ao atendimento dos encargos decorrentes da aplicação desta Lei 
correrão à conta do orçamento aprovado para o Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná, neste 
exercício, ficando o Poder Executivo autorizado a transferi-las à UTFPR.
Art. 13. Enquanto não se efetivar a implantação da estrutura organizacional da UTFPR, os cargos de Reitor e de 
Vice-Reitor serão providos pro tempore por designação do Ministro de Estado da Educação.
Art. 14. O Poder Executivo aprovará o estatuto da UTFPR, o qual disporá sobre a organização, reorganização, 
denominação de cargos e funções e funcionamento dos órgãos universitários.
Art. 15. O Ministério da Educação tomará as providências necessárias para a elaboração do estatuto da 
Universidade Tecnológica Federal do Paraná, a ser aprovado pela instância própria.
Art. 16. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
o o Brasília, 7 de outubro de 2005; 184 da Independência e 117 da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Jairo Jorge da Silva
Paulo Bernardo Silva
* Publicado no Diário Oficial da União, de 10.10.2005.

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