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ATPS Perícia, Arbitragem e Mediação

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UNIVERSIDADE UNIDERP ANHANGUERA
AMANDA 
CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS
DISCIPLINA: PERÍCIA, ARBITRAGEM E MEDIAÇÃO.
TAQUARA, 17 DE NOVEMBRO DE 2015.
SUMÁRIO
	
31.0 INTRODUÇÃO	�
42.0 FUNDAMENTOS DE PERÍCIA CONTÁBIL	�
53.0 ELABORAÇÃO DE UM LAUDO PERICIAL.	�
84.0 FRAUDES EM CONTABILIDADE.	�
105.0 CONCLUSÃO	�
116.0	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	�
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1.0 INTRODUÇÃO
Há uma acirrada competição e uma crescente pressão por qualidade, sendo a mudança de paradigmas recurso inteligente para manter a empresa em atividade e em excelência diante da concorrência.	
	Em qualquer empresa, a administração busca resolver seus impasses e conflitos com mais ousadia e celeridade, pois da ênfase dada nessas resoluções dependerá o sucesso de suas negociações com clientes, fornecedores, sócios e empregados. Neste cenário, surgem como formas de solução rápida e amigável a mediação e a arbitragem.	
	A mediação é um método extrajudicial de resolução de conflitos em que um terceiro, neutro e imparcial, mobiliza as partes litigantes para um acordo. O mediador ajuda as partes a identificar, discutir e resolver as questões do conflito, transformando o paradigma adversarial em cooperativo. 
2.0 FUNDAMENTOS DE PERÍCIA CONTÁBIL
Explicar e conceituar o que é perícia contábil.
A perícia contábil compõe o conjunto de métodos técnicos e científicos destinados a levar à instância decisória elementos de prova necessários a auxiliar à justa solução do processo, mediante laudo pericial contábil, e ou parecer pericial contábil, em concordância com as normas jurídicas e profissionais, e a legislação específica no que for relacionada. O laudo pericial contábil e ou parecer pericial contábil têm por limite os próprios objetivos da perícia deferida ou contratada. Tem por objetivo demonstrar a verdade real dos fatos ou atos alegados, aquilo sobre o qual incide um direito ou uma obrigação. Sendo assim, a perícia é elemento de prova, diferente da auditoria, que é apenas uma opinião.
Qual é a metodologia usada em perícia contábil?
Os procedimentos periciais são: examinar, levantar, vistoriar, pesquisar, investigar, avaliar, ou seja, fazer o necessário para ter segurança sobre o que se vai opinar. A Perícia judicial é aquela realizada dentro dos procedimentos processuais do Poder Judiciário, ou seja, exercida sob tutela da justiça e a Perícia extrajudicial é a efetuada fora do Estado, por necessidade e escolha de indivíduos físicos e jurídicos particulares no sentido exato, ou seja, exercida no campo arbitral. Tanto a perícia judicial como a extrajudicial é de competência exclusiva do bacharel em contabilidade, devidamente registrado no CRC. A Perícia arbitral é executada sob comando do julgador ou da parte que a promoveu, visando auxiliar nos dados para a arbitragem, enquanto a Administrativa que é conhecida também como extrajudicial, é realizada entre uma ou mais partes interessadas, visando produzir as comprovações necessárias.
3. Quais são as qualidades de um perito?
O profissional precisa ter um conjunto de capacidades, ou qualidades, nas quais estão: ser legalizado, profissional, ético e moral. E na qualidade do trabalho também deve haver: Objetividade, Precisão, Clareza, Fidelidade, Brevidade, Confiabilidade e Satisfação da finalidade. Sua opinião deve estar: Justificada, Lastreada em elementos sólidos e ao alcance de quem vai utilizar. Após concluir seu trabalho, o perito informa sua conclusão através do laudo. 
Quais são os riscos encontrados na perícia contábil? 
Na perícia contábil, o risco tem muito mais significado, pois pode levar a uma opinião errônea, produzindo uma falsa prova, com lesão ao direito de terceiros. Para minimizar o risco de erros, é necessário adotar alguns fatores, nos quais estão: tempo atribuído; plano de trabalho, desempenho exigente; apoio exigente e resguardo de informes.
3.0 ELABORAÇÃO DE UM LAUDO PERICIAL.
A execução da atividade pericial contábil demanda um acervo de conhecimentos por atribuição do contador que a realizará. É este conhecimento que deverá admitir que o perito seja dinâmico em sua ação como auxiliar da justiça, pois é ele quem fornece ao magistrado as informações técnicas contábeis indispensáveis para a solução de uma definida demanda. O processo pelo qual o perito faz chegar às mãos do juiz tais informações jurídicas é o laudo pericial contábil.
O laudo pericial é a consolidação do exame pericial, uma das formas de prova judicial determinados no Código Civil. Para um apropriado embasamento de pesquisa, é indispensável a especificação do que vem a ser a prova pericial contábil no procedimento cível, destinado a levar ao juiz informações auxiliares de ordem técnica, conseguindo incidir em uma afirmação de ciência, na declaração de um juízo ou em ambas as operações respectivamente. 
O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) de maneira cuidadosa, fez incluir-se na NBC TP 01, item 80, orientações mínimas que devem ser observadas na estrutura do laudo e do parecer pericial contábeis:
Identificação do processo e das partes;
Composição do objeto da perícia;
Método seguida para os trabalhos periciais;
Identificação das atividades realizadas;
Reprodução e resposta as obrigações para o laudo pericial contábil;
Reprodução e resposta as obrigações para o parecer pericial contábil;
Conclusão;
Anexos;
Apêndices; 
Assinatura do perito: constatará sua categoria profissional de contador e o seu número de registro em Conselho Regional de Contabilidade, comprovada. Sendo admitida a utilização da certificação digital, em conformidade com a legislação vigente e as normas constituídas pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras – ICP - Brasil.
Não existe padrão de laudo, mas existem estas formalidades que compõe a estrutura dos mesmos. A introdução de encaminhamento é a identificação e o pedido de anexação aos autos, dirigido ao Juiz, identificação da Vara, a comarca, o número do processo, os autores e os réus, a natureza da ação, assim como o perito. Se o laudo é de Pericia Administrativa ou de outro tipo, será encaminhado a quem o requereu e identificada a razão. No caso judicial, as obrigações são divididas em dois grupos: quesitos dos autores e quesito dos réus. Na administrativa as obrigações são identificadas pelas áreas de interesse que foram objeto de investigação.
	Para que um laudo possa classificar-se como de boa qualidade, não pode se basear em suposições, apenas em fatos concretos, também não se baseando em opiniões e testemunhos de terceiros. Necessita acatar aos seguintes requisitos mínimos:
Objetividade;
Rigor Tecnológico;
Concisão;
Argumentação;
Exatidão;
Clareza.
A alternativa por apresentar Parecer Pericial Contábil independente do Laudo Pericial é de privativa responsabilidade do perito-contador, adotada em conjunto com a parte que o contratou, não precisando entender o perito-contador que tal atitude componha descrédito ao trabalho realizado ou ao profissional que o apresentou.  O perito-contador emitirá parecer pericial contábil em separado que assim entender cabível, tendo como objetivo a constatação, de forma técnica, dos pontos levantados pela parte que o contratou.
Também emitirá parecer pericial contábil em destacado que, uma vez analisadas as conclusões trazidas pelo laudo pericial contábil, não concordar total ou parcialmente com elas ou discordar da forma como foram comunicados os métodos utilizados para fundamentá-lo.  O Parecer Pericial Contábil deve ser um elemento escrito, no qual o perito-contador deve considerar, de maneira abarcante, o conteúdo da perícia e detalhar os aspectos e as particularidades que envolvam a demanda. 
O perito-contador não pode ocultar nenhuma ocorrência relevante encontrada no transcorrer de sua pesquisa, mesmo que não tenha sido parte de obrigação e desde que esteja relacionado ao elemento da perícia. Ele também deve, na conclusãodo Laudo Pericial Contábil, analisar as formas especificadas das conclusões com dimensão de valores é viável em casos de apuração de haveres, liquidação de sentença, inclusive em processos trabalhistas; dissoluções societárias; avaliação patrimonial.
Pode ocorrer que na conclusão seja preciso a apresentação de alternativas, dependente a teses apresentadas pelas partes, caso em que cada parte apresentou uma versão para a causa, e o perito deverá apresentar ao juiz as alternativas condicionadas às teses apresentadas, necessitando, necessariamente, ser identificados os critérios técnicos que lhes deem respaldo. Tal circunstância deve ser apresentada de maneira a não representar a opinião pessoal do perito, registrando os resultados adquiridos, caso venha a ser aceita a tese de um ou de outro demandante, como no caso de discussão de índices de atualização e taxas. 
A conclusão pode ainda reportar-se às respostas apresentadas nos quesitos ou ainda simplesmente esclarecedoras quanto ao objeto da perícia, não envolvendo, necessariamente, quantificação de valores.
Ao perito-contador assistente é proibido assinar em conjunto ou emitir parecer pericial contábil sobre laudo pericial, quando este não tiver sido formado por Contador habilitado diante o Conselho Regional de Contabilidade. O Decreto Lei nº. 9.295-46 e a Norma Brasileira de Contabilidade consideram leigo ou profissional não habilitado para a elaboração de laudos periciais contábeis e pareceres periciais contábeis, qualquer profissional que não seja Contador, habilitado perante Conselho Regional de Contabilidade.
Em seu cumprimento, nos termos do artigo 3º - parágrafo V do Código de Ética Profissional do Contabilista - CEPC, deve o contador notificar, de forma resguardada, ao Conselho Regional de Contabilidade de sua jurisdição ao juízo ou à parte contratante, a falta de habilitação profissional do perito. Sendo o laudo pericial elaborado por leigo ou profissional não habilitado, deve o perito-contador apresentar um parecer, na forma de laudo pericial contábil, sobre o objeto a ser periciado, em concordância com esta norma. Ao perito-contador é proibido assinar em conjunto o laudo pericial contábil com leigo ou profissional não habilitado, necessitando o mesmo notificar ao Conselho Regional de Contabilidade de sua jurisdição e citar o fato na apresentação do laudo.
4.0 FRAUDES EM CONTABILIDADE.
	Tópicos a serem explicados
	Explicação e Exemplo
	Fraude e perícia contábil
	O termo fraude refere-se a ato intencional de manipulação de transações, adulteração de documentos, registros e demonstrações contábeis. A fraude pode ser caracterizada por: manipulação; falsificação; aplicação de práticas contábeis indevidas; transações sem a devida comprovação.
	Fraude e erro contábil
	 O termo erro refere-se a ato não-intencional na elaboração de registros e demonstrações contábeis, que resulte em incorreções deles, consistente em: aplicação incorreta de normas contábeis; interpretação errada das alterações patrimoniais; erros na escrituração contábil.
	Autoridade e fraude
	Os acúmulos de cargos e funções, com autoridade, facilitam a prática da fraude. A prática tem comprovado que as fraudes quase sempre são praticadas por quem tem autoridade, ou seja, por quem decide ou comanda. Possuir autoridade, acumular autoridade são facilidades que permitem a prática da fraude.
	Conluio na fraude
	A fraude não se opera apenas singelamente, quando ela demanda volumes maiores, o fraudador sempre se utiliza de terceiros ou entra em conluio com eles. Quando há conluio, a fraude tende a persistir, caso não existam controles adequados de revisão. Facilita o exercício da fraude o fato de nela se envolverem funções correspondentes, o conluio, pois, de pessoas envolvidas na fraude facilita a prática e dificulta a localização.
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5.0 CONCLUSÃO
Neste trabalho deveríamos responder às questões apresentadas ao longo deste desafio, elaborando uma resenha e apontando os principais conceitos sobre perícia, arbitragem e medição. Com o objetivo de consolidar o conhecimento da disciplina nos tornando mais capacitados sobre o estudo proposto.	
	Através do livro texto da disciplina foram respondidas as questões apresentadas, como a explicação sobre perícia Contábil, bem como os atributos necessários para seguir a carreira de um Perito Contador. Ainda elaboramos uma resenha contendo os principais pontos, importantes e fundamentais, para a elaboração de um laudo pericial. 
	Para finalizar o trabalho elaboramos um quadro que foi desenvolvido em formato de tópicos a serem explicados, que foram: Fraude e perícia contábil, Fraude e erro contábil, Autoridade e fraude e Conluio na fraude. 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SÁ, Antonio Lopes de. Perícia Contábil. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010. PLT 400. 
http://portalcfc.org.br
http://www.acervosaber.com.br/trabalhos/contabilidade/fraudes_contabeis_2.php
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