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Noções Básicas de Licitações e Contratos

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Noções Básicas de Licitações e Contratos
Profa. Nirleide Saraiva Coelho e Cavalcante
FEAAC – Departamento de Contabilidade
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Conteúdo Programático
LICITAÇÃO 1. Conceito e Princípios
2. Noções Gerais
3. Responsáveis pela licitação
4. Quem pode participar da licitação
5. Modalidades de licitação
6. Estimativa de valor da contratação
7. Fracionamento de despesa
8. Escolha da modalidade de licitação
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Conteúdo Programático
LICITAÇÃO 9. Dispensa e Inexigibilidade
10. Tipos de licitação
11. Contratação direta
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Conteúdo Programático
CONTRATOS 1. Conceito
2. Noções Gerais
3. Convênio
4. Diferença entre convênio e contrato
5. Formalização do contrato
6. Nulidade do contrato
7. Elaboração dos contratos
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Licitação
Licitação
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Licitação
1. Conceito e Princípios
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Legislação
Constituição da República
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
(...)
XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1º, III.
Art. 37 (...)
XXI – ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes (...);
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Lei nº 8.666/1993
A Lei nº 8.666, de 1993, ao regulamentar o artigo 37, inciso XXI, da Constituição Federal, estabeleceu normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Legislação
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Conceito
O que é Licitação?
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Conceito
É o procedimento utilizado pela administração para a escolha da proposta mais vantajosa e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável, seja visando à realização de obras, contratação de serviços ou aquisição de materiais e equipamentos (art. 3º, Lei nº 8.666/93).
Licitação é o procedimento administrativo formal em que a Administração Pública convoca, mediante condições estabelecidas em ato próprio (edital ou convite), empresas interessadas na apresentação de propostas para o oferecimento de bens e serviços.
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Conceito
A licitação objetiva garantir a observância do princípio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a administração, de maneira a assegurar oportunidade igual a todos os interessados e possibilitar o comparecimento ao certame do maior número possível de concorrentes.
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Conceito
As normas que disciplinam as licitações públicas devem ser interpretadas em favor da ampliação da disputa entre os interessados, desde que informadas no edital e não comprometam o interesse da administração, o princípio da isonomia, a finalidade e a segurança da contratação.
De acordo com essa Lei, a celebração de contratos com terceiros na Administração Pública deve ser necessariamente precedida de licitação, ressalvadas as hipóteses de dispensa e de inexigibilidade de licitação (art. 24 e 25) 
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Conceito
O processo de licitação será realizado no local onde se situar o órgão ou entidade promotora do certame, salvo em razão de interesse público, devidamente motivado e justificado no processo.
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Princípios
Os seguintes princípios básicos que norteiam os procedimentos licitatórios devem ser observados, dentre outros (Art. 3º, Lei nº 8.666/93):
1. Principio da Legalidade : Nos procedimentos de licitação, esse princípio vincula os licitantes e a Administração Pública às regras estabelecidas nas normas e princípios em vigor.
2. Princípio da Isonomia: Significa dar tratamento igual a todos os interessados. É condição essencial para garantir competição em todos os procedimentos licitatórios.
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Princípios
3. Principio da Impessoalidade: Esse princípio obriga a Administração a observar nas suas decisões critérios objetivos previamente estabelecidos, afastando a discricionariedade e o subjetivismo na condução dos procedimentos da licitação.
4. Princípio da Moralidade e da Probidade Administrativa: A conduta dos licitantes e dos agentes públicos tem de ser, além de lícita, compatível com a moral, a ética, os bons costumes e as regras da boa administração.
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Princípios
5. Principio da Publicidade: Qualquer interessado deve ter acesso às licitações públicas e seu controle, mediante divulgação dos atos praticados pelos administradores em todas as fases da licitação.
6. Princípio da Vinculação ao Instrumento Convocatório: Obriga a Administração e o licitante a observarem as normas e condições estabelecidas no ato convocatório. Nada poderá ser criado ou feito sem que haja previsão no ato convocatório.
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Princípios
7. Principio do Julgamento Objetivo: Esse princípio significa que o administrador deve observar critérios objetivos definidos no ato convocatório para o julgamento das propostas. Afasta a possibilidade de o julgador utilizar-se de fatores subjetivos ou de critérios não previstos no ato convocatório, mesmo que em benefício da própria administração.
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Princípios
8. Princípio da Celeridade: Consagrado pela Lei nº 10.520, de 2002, como um dos norteadores de licitações na modalidade pregão, busca simplificar procedimentos, de rigorismos excessivos e de formalidades desnecessárias. As decisões, sempre que possível, devem ser tomadas no momento da sessão.
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Licitação
2. Noções Gerais
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Licitação
A licitação é Obrigatória?
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Noções Gerais
O que Licitar?
A execução de obras, a prestação de serviços e o fornecimento de bens para atendimento de necessidades públicas, as alienações e locações devem ser contratadas mediante licitações públicas, exceto nos casos previstos na Lei nº 8.666, de 1993, e alterações posteriores.
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Noções Gerais
Por que Licitar?
A Constituição Federal, art. 37, inciso XXI, prevê para a Administração Pública a obrigatoriedade de licitar.
O procedimento de licitação objetiva permitir que a Administração contrate aqueles que reúnam as condições necessárias para o atendimento do interesse público, levando em consideração aspectos relacionados à capacidade técnica e econômico-financeira do licitante, à qualidade do produto e ao valor do objeto. 
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Noções Gerais
Quem deve Licitar?
Estão sujeitos à regra de licitar, prevista na Lei nº 8.666, de 1993, além dos órgãos integrantes da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. 
 
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Noções Gerais
Como Licitar?
Uma vez definido o objeto que se quer contratar, é necessário estimar o valor total da obra, do serviço ou do bem a ser licitado, mediante realização de pesquisa de mercado.
É necessário verificar se há previsão de recursos orçamentários para o pagamento da despesa e se esta se encontra em conformidade com a LRF.
Após apuração da estimativa deve ser adotada a modalidade de licitação adequada. 
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Licitação
A licitação é Obrigatória?
Sim. Tendo em vista que licitar é escolher a melhor proposta, a Constituição Federal e o Estatuto das Licitações obrigam a sua realização. No entanto, há situações na lei em que é dispensável ou não se pode exigir o processo licitatório. (Inciso XXI, art. 37 da CF; e arts. 24 e 25, Lei nº 8.666/93)
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Licitação
3. Responsáveis pela Licitação
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Responsáveis
Responsáveis pela Licitação
Consideram-se responsáveis pela licitação os agentes públicos designados pela
autoridade competente, mediante ato administrativo próprio (portaria, por exemplo), para integrar comissão de licitação, ser pregoeiro ou para realizar licitação na modalidade convite.
A comissão de licitação é criada pela Administração com a função de receber, examinar e julgar todos os documentos e procedimentos relativos ao cadastramento de licitantes e às licitações nas modalidades concorrência, tomada de preços e convite.
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Responsáveis
Responsáveis pela Licitação
Pode ser permanente ou especial. Será permanente quando a designação abranger a realização de licitações por período determinado, e especial quando for o caso de licitações específicas.
Constituída por no mínimo três membros, sendo pelo menos dois deles servidores qualificados pertencentes aos quadros permanentes dos órgãos da Administração 
responsáveis pela licitação.
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Responsáveis
Responsáveis pela Licitação
A investidura dos membros das comissões permanentes não pode exceder a um ano. Quando da renovação da comissão para o período subsequente, é possível a recondução parcial desses membros.
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Responsáveis
Responsáveis pela Licitação
A assinatura, firma ou rubrica em documentos e processos deverá ser seguida da repetição completa do nome do signatário e indicação da respectiva função ou cargo, por meio de carimbo, do qual constará, precedendo espaço destinado à data, a sigla da unidade na qual o servidor esteja exercendo suas funções ou cargo. (art. 40 do Decreto 93.872, de 23 de dezembro de 1986) 
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Licitação
4. Quem não pode participar da licitação
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Quem não pode participar
Quem não pode participar da licitação
Não podem participar, direta ou indiretamente da licitação, da execução da obra, da prestação dos serviços e do fornecimento de bens necessários à obra ou serviços:
O autor do projeto básico ou executivo, pessoa física ou jurídica;
A empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração de projeto básico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5% do capital com direito a voto, ou controlador, responsável técnico ou subcontratado.
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Quem não pode participar
Quem não pode participar da licitação
Não podem participar, direta ou indiretamente da licitação, da execução da obra, da prestação dos serviços e do fornecimento de bens necessários à obra ou serviços:
3. O servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsáveis pela licitação.
Considera-se participação indireta a existência de qualquer vínculo de natureza técnica, comercial, econômica, financeira ou trabalhista entre o autor do projeto e o licitante.
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Quem não pode participar
Quem não pode participar da licitação
É permitido ao autor do projeto a participação na licitação de obra ou serviços, ou na execução, apenas na qualidade de consultor ou técnico, desde que nas funções de fiscalização, supervisão ou gerenciamento, e exclusivamente a serviço da Administração.
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Licitação
5. Modalidades de licitação
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Modalidades 
Modalidades de Licitação
CONCORRÊNCIA (§1º do art. 22)
Modalidade da qual podem participar quaisquer interessados que na fase de habilitação preliminar comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução do objeto da licitação.
O prazo estabelecido será de 45 dias quando se tratar do tipo Melhor Técnica ou Técnica e Preço e Empreitada Integral e de 30 dias nos demais casos contados na forma do art. 110 da Lei nº 8.666/93)
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Modalidades 
Modalidades de Licitação
TOMADA DE PREÇOS (§2º do art. 22)
Modalidade realizada entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.
A tomada de preços do tipo melhor técnica e técnica e preço tem prazo mínimo de 30 (trinta) dias. A do tipo menor preço de 15 (quinze) dias.
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Modalidades 
Modalidades de Licitação
CONVITE (§3º do art. 22)
Modalidade realizada entre interessados do ramo de que trata o objeto da licitação, escolhidos e convidados em número mínimo de três pela administração.
É a modalidade mais simples. A Administração escolhe quem quer convidar, entre os possíveis interessados, cadastrados ou não. A divulgação deve ser feita mediante afixação de cópia do convite em quadro de avisos do órgão ou entidade, localizado em lugar de ampla divulgação.
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Modalidades 
Modalidades de Licitação
CONVITE (§3º do art. 22)
No convite é possível a participação de interessados que não tenham sido formalmente convidados, mas que sejam do ramo do objeto licitado, desde que cadastrados no órgão ou entidade licitadora ou no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores – SICAF. Esses interessados devem solicitar o convite com antecedência de até 24 horas da apresentação das propostas. 
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Modalidades 
Modalidades de Licitação
CONCURSO (§4º do art. 22)
É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 dias.
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Modalidades 
Modalidades de Licitação
LEILÃO (§5º do art. 22)
É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a Administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.
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Modalidades 
Modalidades de Licitação
PREGÃO (Lei nº 10.520, de 2002))
Modalidade de licitação em que a disputa pelo fornecimento de bens e serviços comuns é feita em sessão pública. Pode ser presencial ou na forma eletrônica.
A modalidade presencial é regulamentada pelo Decreto 3.555, de 2000; e a modalidade eletrônica pelo Decreto 5.450, de 2005. 
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Modalidades 
Modalidades de Licitação
PREGÃO (Lei nº 10.520, de 2002))
A utilização do pregão destina-se, exclusivamente, à contratação de bens e serviços comuns, conforme disposição contidas na legislação citada.
Nessa modalidade de licitação, os licitantes apresentam suas propostas de preço por escrito e por lances que podem ser verbais ou na forma eletrônica independentemente do valor estimado da contratação.
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Modalidades 
Modalidades de Licitação
PREGÃO (Lei nº 10.520, de 2002))
Nas contratações para aquisição de bens e serviços comuns para entes públicos ou privados, realizadas com recursos públicos da União, repassados mediante celebração de convênios ou instrumentos congêneres, ou consórcios públicos, será obrigatório o emprego da modalidade pregão, preferencialmente na forma eletrônica, conforme estabelece o art. 1º, § 1º do Decreto nº 5.504, de 2005. 
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Modalidades 
Modalidades de Licitação
PREGÃO (Lei nº 10.520, de 2002))
O pregão não se aplica à contratação de obras de engenharia, alienações e locações imobiliárias.
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Modalidades 
Modalidades de Licitação
PREGÃO (Lei nº 10.520, de 2002))
Bens e Serviços Comuns
São produtos cuja escolha pode ser feita tão somente com base nos preços ofertados, haja vista serem compatíveis entre si e não necessitarem de avaliação minuciosa. São encontrados facilmente no mercado.
Exemplos de bens comuns: canetas, lápis, borracha, papéis, mesas, cadeiras, veículos, aparelhos de ar refrigerado, etc.
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Modalidades 
Modalidades de Licitação
PREGÃO (Lei nº 10.520, de 2002))
Exemplos de execução de serviços: confecção de chaves, manutenção de veículos, colocação de piso, troca de azulejos, pintura de paredes, etc.
Cabe ao gestor na busca da proposta mais vantajosa para a Administração decidir-se pela modalidade pregão sempre que o objeto
for considerado comum. Quando a opção não recair sobre a modalidade pregão, o gestor deve justificar, de forma motivada e circunstanciada, sua decisão.
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Modalidades 
Modalidades de Licitação
PREGÃO (Lei nº 10.520, de 2002))
Lances
Os lances poderão ser formulados em qualquer valor e tantas vezes quantas o licitante desejar.
Não pode ser estabelecido limite de valor para os lances e quantos podem ser formulados;
Podem ser verbais ou pela internet;
No pregão presencial, iniciam-se com o licitante que ofertou o maior preço;
Os valores dos lances deverão ser distintos e decrescentes até que a melhor oferta seja registrada;
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Modalidades 
Modalidades de Licitação
PREGÃO (Lei nº 10.520, de 2002))
Lances
Os lances poderão ser formulados em qualquer valor e tantas vezes quantas o licitante desejar.
Só vão para a fase de lances as propostas previamente classificadas.
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Licitação
6. Estimativa de Valor da Contratação
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Valor da Contratação 
Estimativa de valor da contratação
As contratações públicas somente poderão ser efetivadas após estimativa prévia do seu valor, que deve obrigatoriamente ser juntada ao processo de contratação e, quando for o caso, ao edital ou convite.
O valor estimado da contratação será o principal fator para escolha da modalidade de licitação a ser realizada, exceto quanto ao pregão.
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Valor da Contratação 
Estimativa de valor da contratação
A estimativa levará em conta todo o período de vigência do contrato a ser firmado, consideradas ainda todas as prorrogações previstas para a contratação;
No caso de compras, a estimativa total considerará a soma dos preços unitários;
No caso de obras/serviços a serem contratados, a estimativa será detalhada em planilhas que expressem a composição de todos os custos unitários.
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Licitação
7. Fracionamento de Despesa
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Fracionamento 
Fracionamento de Despesa
A Lei nº 8666/93, em seu art. 23, § 5º, veda o fracionamento de despesa.
O fracionamento se caracteriza quando se divide a despesa para utilizar modalidade de licitação inferior à recomendada pela legislação para o total da despesa, ou para efetuar contratação direta.
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Licitação
8. Escolha da modalidade de licitação
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Escolha da Modalidade 
Escolha da Modalidade de Licitação
A escolha das modalidades concorrência, tomada de preços e convite é definida pelos seguintes limites:
CONVITE
Obras e Serviços de Engenharia acima de R$ 15.000,00 até R$ 150.000,00
Compras e Outros Serviços acima de R$ 8.000,00 até R$ 80.000,00
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Escolha da Modalidade 
Escolha da Modalidade de Licitação
A escolha das modalidades concorrência, tomada de preços e convite é definida pelos seguintes limites:
TOMADA DE PREÇOS
Obras e Serviços de Engenharia acima de R$ 150.000,00 até R$ 1.500.000,00
Compras e Outros Serviços acima de R$ 80.000,00 até R$ 650.000,00
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Escolha da Modalidade 
Escolha da Modalidade de Licitação
A escolha das modalidades concorrência, tomada de preços e convite é definida pelos seguintes limites:
CONCORRÊNCIA
Obras e Serviços de Engenharia acima de R$ 1.500.000,00
Compras e Outros Serviços acima de R$ 650.000,00
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Escolha da Modalidade 
Escolha da Modalidade de Licitação
A escolha das modalidades concorrência, tomada de preços e convite é definida pelos seguintes limites:
PREGÃO
Não está limitado a valores
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Licitação
9. Dispensa e Inexigibilidade
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Dispensa e Inexigibilidade 
Dispensa e Inexigibilidade
A licitação é regra para a Administração Pública, quando contrata obras, bens e serviços. No entanto, a lei apresenta exceções a essa regra. São os casos em que a licitação é legalmente dispensada, dispensável ou inexigível. (artigo 24 e 25 da Lei nº 8.666/93) 
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Licitação
10. Tipos de Licitação
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Tipos de Licitação 
Tipos de Licitação
O tipo de licitação não deve ser confundido com modalidade de licitação.
O tipo é o critério de julgamento utilizado pela Administração para seleção da proposta mais vantajosa.
Modalidade é procedimento.
Os tipos de licitação mais utilizados para o julgamento das propostas são os seguintes:
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Tipos de Licitação 
Tipos de Licitação
Menor Preço
Critério de seleção em que a proposta mais vantajosa para a Administração é a de menor preço. É utilizado para compras e serviços de modo geral. 
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Tipos de Licitação 
Tipos de Licitação
Melhor Técnica
Critério de seleção em que a proposta mais vantajosa para a Administração é escolhida com base em fatores de ordem técnica. É usado exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento de engenharia consultiva em geral, e em particular, para elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos.
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Tipos de Licitação 
Tipos de Licitação
Técnica e Preço
Critério de seleção em que a proposta mais vantajosa para a Administração é escolhida com base na maior média ponderada, considerando-se as notas obtidas nas propostas de preço e de técnica. É obrigatório na contratação de bens e serviços de informática, nas modalidades tomada de preços e concorrência.
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Licitação
11. Contratação Direta
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Contratação Direta 
Contratação Direta
A licitação é regra para a Administração Pública, quando compra ou contrata bens e serviços. No entanto, a lei apresenta exceções a essa regra. São os casos em que a licitação é legalmente dispensada (art. 17), dispensável (art. 24) ou inexigível (art. 25).
A contratação direta é a contratação realizada sem licitação, em situações excepcionais, expressamente previstas em lei.
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Contratos
Contratos
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Contratos
1. Conceito 
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Conceito 
Conceito
A Lei de Licitações considera contrato todo e qualquer ajuste celebrado entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, por meio do qual se estabelece acordo de vontades, para formação de vínculo e estipulação de obrigações recíprocas.
Os contratos administrativos regulam-se por suas cláusulas, pelas normas da Lei de Licitações e pelos preceitos de direito público. 
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Contratos
2. Noções Gerais 
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Noções Gerais 
Noções Gerais
Após concluída a licitação, ou os procedimentos de dispensa ou inexigibilidade, a Administração adotará as providências para celebração do respectivo contrato, carta-contrato ou entrega da nota de empenho da despesa, mediante recibo, ou da ordem de execução do serviço, ou da autorização de compra, ou de documento equivalente.
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Noções Gerais 
Noções Gerais
No contrato devem estar estabelecidos com clareza e precisão as cláusulas com os direitos, obrigações e responsabilidades da Administração e do particular. Essas disposições devem star em harmonia com o ato convocatório da licitação ou, no caso de dispensa e inexigibilidade de licitação, com os termos da proposta do contratado e do ato que autorizou a contratação sem licitação. 
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Noções Gerais 
Noções Gerais
Os contratos celebrados entre a Administração e o particular são diferentes daqueles firmados entre particulares. Isso ocorre em razão da superioridade do interesse público sobre o privado e da impossibilidade de a Administração dispor do interesse público.
Nos contratos administrativos, a Administração pode, por exemplo, modificar ou rescindir unilateralmente o contrato e impor sanções ao particular.
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Noções Gerais 
Noções Gerais
No contrato administrativo prevalece o interesse da coletividade sobre o particular. A Administração tem o dever de zelar pela justiça.
O contrato não pode ser celebrado com pessoas estranhas ao procedimento de licitação ou de contratação direta, sob pena de ser declarada a nulidade dos atos respectivos. A anulação da licitação induz à do contrato. 
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Noções Gerais
Noções Gerais
Os contratos públicos firmados para atendimento às necessidades da Administração, em conformidade com a Lei de Licitações, podem ser:
Contratação de Obras e Serviços de Engenharia
Contratação de Serviços não incluídos como de engenharia
Contratação de Fornecimento de Bens 
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Contratos
3. Convênios 
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Convênios 
Convênios
Convênio é o instrumento formal que disciplina a transferência de recursos públicos da União para os Estados, Municípios, etc.
Convênios celebrados por órgãos e entidades da Administração regulam-se pelas disposições, pelas normas da lei de licitações e pela IN nº 01, de 1997, que disciplina a celebração de convênios de natureza financeira que tenham por objeto a execução de projetos ou realização de eventos.
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Convênios 
Convênios
A celebração de convênio não abrange apenas repasses de recursos federais para estados e/ou municípios, embora seja o mais comum. Os convênios podem ser feitos entre quaisquer órgãos ou entidades da Administração Pública, ou seja, no âmbito federal, estadual ou municipal.
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Convênios 
Convênios
A efetivação de um convênio depende de prévia aprovação de minucioso plano de trabalho proposto pela organização interessada em celebrar o convênio. Logo depois da assinatura do convênio, o partícipe repassador dos recursos deve dar ciência do feito à Assembleia Legislativa ou a Câmara Municipal respectiva.
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Convênios 
Convênios
Para que o plano de trabalho seja considerado completo é necessário que contenha, no mínimo, as seguintes informações:
Identificação do objeto;
Metas;
Etapas ou fases da execução;
Plano de aplicação dos recursos financeiros;
Cronograma de desembolso;
Previsão de início e fim da execução do objeto;
Se o objeto do convênio compreende obra ou serviço de engenharia.
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Convênios 
Convênios
Os saldos de convênios, enquanto não utilizados, devem ser aplicados obrigatoriamente:
Cadernetas de poupança de instituição financeira oficial;
Operação de mercado aberto lastreada em títulos da dívida pública.
As receitas financeiras recebidas com a aplicação dos recursos devem obrigatoriamente ser computadas a crédito do convênio e aplicadas exclusivamente no objeto de sua finalidade.
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Contratos
4. Diferença entre Convênio e Contrato 
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Convênios e Contratos
Convênios e Contratos
Convênio é o acordo que tem por partes órgãos, entidades da Administração e organizações particulares. Os objetivos são recíprocos e a cooperação mútua.
No contrato, o interesse das partes é diverso, pois a Administração objetiva a realização do objeto contratado e ao particular interessa o valor do pagamento correspondente.
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Contratos
5. Formalização do Contrato 
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formalização
Formalização do Contrato
A Lei de Licitações exige que os contratos e suas modificações sejam elaborados pelos órgãos ou entidades da Administração que realizam a contratação.
O contrato administrativo deve ser formalizado por escrito, de acordo as exigências da Lei nº 8.666/93.
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formalização
Formalização do Contrato
Nos seguintes casos a contratação deve ser formalizada por termo de contrato:
Licitações realizadas nas modalidades tomada de preços, concorrência e pregão;
Dispensa ou inexigibilidade de licitação, cujo valor esteja compreendido nos limites das modalidades tomada de preços e concorrência;
Contratações de qualquer valor das quais resultem obrigações futuras.
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formalização
Formalização do Contrato
Nos demais casos, o termo de contrato é facultativo, podendo ser substituído pelos instrumentos hábeis a seguir:
Carta-contrato;
Nota de empenho da despesa;
Autorização de compra;
Ordem de execução de serviço. 
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Contratos
6. Nulidade do Contrato 
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Nulidade
Nulidade do Contrato
A nulidade ocorre quando é verificada ilegalidade no contrato.
A declaração de nulidade do contrato administrativo torna o contrato inexistente e invalida seus efeitos passados ou futuros.
A Administração tem o dever de indenizar o contratado pelo que ele tiver executado e por outros prejuízos devidamente comprovados até o momento em que a nulidade for declarada. Não cabe indenização quando for comprovada a responsabilidade do contratado por esses prejuízos.
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Contratos
7. Elaboração dos Contrato 
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Elaboração dos Contratos
Elaboração dos Contratos
O conteúdo do contrato é dividido em cláusulas, nas quais estarão enumeradas as condições para sua execução. 
São exemplos de cláusulas contratuais as que estabelecem o objeto, os direitos, obrigações, responsabilidades das partes e as peculiaridades da execução do objeto.
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Elaboração dos Contratos
Elaboração dos Contratos
Todo contrato administrativo elaborado pela Administração Pública deve conter, além das cláusulas essenciais, as seguintes informações:
Nome do órgão ou entidade da Administração e de ser representante;
Nome do particular que executará o objeto do contrato e de seu representante;
Finalidade ou objeto do contrato;
Ato que autorizou a lavratura do contrato;
Número do processo da licitação, da dispensa ou inexigibilidade; 
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Elaboração dos Contratos
Elaboração dos Contratos
Todo contrato administrativo elaborado pela Administração Pública deve conter, além das cláusulas essenciais, as seguintes informações:
Sujeição dos contratantes às normas da Lei nº 8.666, de 1993;
Submissão dos contratantes ás cláusulas contratuais.
Obs.: ver art. 55 da Lei nº 8.666/93 sobre as cláusulas necessárias ou essenciais ao contrato.
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