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AN02FREV001/REV 4.0 20 PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA Portal Educação CURSO DE ÉTICA NO SERVIÇO SOCIAL Aluno: EaD - Educação a Distância Portal Educação AN02FREV001/REV 4.0 21 CURSO DE ÉTICA NO SERVIÇO SOCIAL MÓDULO II Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas. AN02FREV001/REV 4.0 22 MÓDULO II 3 NORMAS ÉTICAS NACIONAIS E INTERNACIONAIS PARA ASSISTENTES SOCIAIS Vimos no Módulo I os aspectos gerais da ética e sua interface com o Serviço Social. Agora é hora de nos debruçarmos melhor sobre as normas nacionais e internacionais desta profissão. 3.1 CÓDIGO BRASILEIRO DE ÉTICA DO ASSISTENTE SOCIAL O Código de Ética Profissional dos Assistentes Sociais foi criado a partir da RESOLUÇÃO do Conselho Federal de Serviço Social N.º 273/93, de 13 março de 1993, com o objetivo de resguardar as “questões do compromisso ético-político e da avaliação da qualidade dos seus serviços” (p. 2). Seu corpo apresenta os seguintes tópicos: Introdução Princípios Fundamentais Título I - Disposições Gerais Título II - Dos Direitos e Das Responsabilidades Gerais do Assistente Social Título III - Das Relações Profissionais Capítulo I - Das Relações com os Usuários Capítulo II - Das Relações com as Instituições Empregadoras e Outras Capítulo III - Das Relações com Assistentes Sociais e Outros Profissionais Capítulo IV - Das Relações com Entidades da Categoria e Demais Organizações da Sociedade Civil Capítulo V - Do Sigilo Profissional Capítulo VI - Da Observância, Penalidades, Aplicação e Cumprimento Título IV - Da Observância, Penalidades, Aplicação e Cumprimento AN02FREV001/REV 4.0 23 Seus princípios fundamentais contemplam: Reconhecimento da liberdade como valor ético central e das demandas políticas a ela inerentes - autonomia, emancipação e plena expansão dos indivíduos sociais; Defesa intransigente dos direitos humanos e recusa do arbítrio e do autoritarismo; Ampliação e consolidação da cidadania, considerada tarefa primordial de toda sociedade, com vistas à garantia dos direitos civis sociais e políticos das classes trabalhadoras; Defesa do aprofundamento da democracia, enquanto socialização da participação política e da riqueza socialmente produzida; Posicionamento em favor da equidade e justiça social, que assegure universalidade de acesso aos bens e serviços relativos aos programas e políticas sociais, bem como sua gestão democrática; Empenho na eliminação de todas as formas de preconceito, incentivando o respeito à diversidade, à participação de grupos socialmente discriminados e à discussão das diferenças; Garantia do pluralismo, por meio do respeito às correntes profissionais democráticas existentes e suas expressões teóricas, e compromisso com o constante aprimoramento intelectual; Opção por um projeto profissional vinculado ao processo de construção de uma nova ordem societária, sem dominação e exploração de classe, etnia e gênero; Articulação com os movimentos de outras categorias profissionais que partilhem dos princípios deste Código e com a luta geral dos trabalhadores; Compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população e com o aprimoramento intelectual, na perspectiva da competência profissional; Exercício do Serviço Social sem ser discriminado, nem discriminar, por questões de inserção de classe social, gênero, etnia, religião, nacionalidade, opção sexual, idade e condição física. AN02FREV001/REV 4.0 24 As disposições gerais tratam da competência do Conselho Federal de Serviço Social que se resume em zelar pela observância dos princípios e diretrizes do Código de Ética, realizar alterações no código e firmar jurisprudência na observância do código e nos casos de omissão. Ainda neste tópico (Título I) consta como competência dos conselhos regionais zelar pela observância dos princípios e diretrizes do código de ética e funcionar como órgão julgador de primeira instância. O Título II ao tratar dos direitos e das responsabilidades gerais do assistente social apresentam seus direitos, deveres e vedações em sua prática. Este e os demais tópicos serão apresentados a partir das especificações do próprio código de ética seguidos de comentários realizados em caixas para distinguir as normas dos comentários, quando necessário. Como direitos do profissional do serviço social há em seu artigo 2º (CFESS, 1993): a) garantia e defesa de suas atribuições e prerrogativas, estabelecidas na Lei de Regulamentação da Profissão e dos princípios firmados neste Código. b) livre exercício das atividades inerentes à Profissão. A profissão do assistente social é regulamentada pela Lei nº 8.662, de 7 de junho, de 1993 (Ver anexo I). Dentre outros aspectos define quem pode exercer a profissão de assistente social, suas competências e atribuições privativas e competências dos conselhos federal e regionais de serviço social (BRASIL, 1993). Você Sabia? A primeira lei que regulamentou a profissão do assistente social foi aprovada em 1957 (BRASIL, 1957). A Lei nº 3.252, de 27 de agosto, foi revogada pela Lei nº 8.662/1993 em vigor. As atividades do assistente social são expostas no artigo 4º e 5º da Lei nº 8.662, de 7 de junho, de 1993 (Ver anexo I). AN02FREV001/REV 4.0 25 c) participação na elaboração e gerenciamento das políticas sociais, e na formulação e implementação de programas sociais. d) inviolabilidade do local de trabalho e respectivos arquivos e documentação, garantindo o sigilo profissional. e) desagravo público por ofensa que atinja a sua honra profissional. f) aprimoramento profissional de forma contínua, colocando-o a serviço dos princípios deste Código. g) pronunciamento em matéria de sua especialidade, sobretudo quando se tratar de assuntos de interesse da população. h) ampla autonomia no exercício da Profissão, não sendo obrigado a prestar serviços profissionais incompatíveis com as suas atribuições, cargos ou funções. i) liberdade na realização de seus estudos e pesquisas, resguardados os direitos de participação de indivíduos ou grupos envolvidos em seus trabalhos. Os deveres do assistente social estão descritos no artigo 3º do Código de Ética e corresponde à: a) desempenhar suas atividades profissionais, com eficiência e responsabilidade, observando a legislação em vigor. Políticas sociais são ações governamentais desenvolvidas em conjunto por meio de programas que proporcionam a garantia de direitos e condições dignas de vida ao cidadão de forma equânime e justa, garantindo à população o exercício de sua cidadania. Educação, Saúde, Trabalho, Assistência Social, Previdência Social, Justiça, Agricultura, Saneamento, Habitação Popular e Meio Ambiente são políticas sociais (CRESS-MS, 2012). Aprimoramento profissional não corresponde apenas aos cursos de pós- graduação (especialização, mestrado ou doutorado), são cursos de extensão e de capacitação de curta ou longa duração.Participação em congressos, seminários, colóquios, bancas examinadoras, entrevistas, palestras e outros. AN02FREV001/REV 4.0 26 b) utilizar seu número de registro no Conselho Regional no exercício da Profissão. c) abster-se, no exercício da Profissão, de práticas que caracterizem a censura, o cerceamento da liberdade, o policiamento dos comportamentos, denunciando sua ocorrência aos órgãos competentes. d) participar de programas de socorro à população em situação de calamidade pública, no atendimento e defesa de seus interesses e necessidades. O Artigo 4º do Código de Ética do Assistente Social coloca que é vedado ao assistente social: a) transgredir qualquer preceito do código, bem como da Lei de Regulamentação da Profissão; b) praticar e ser conivente com condutas antiéticas, crimes ou contravenções penais na prestação de serviços profissionais; c) acatar determinação institucional que fira os princípios e diretrizes do código; d) compactuar com o exercício ilegal da profissão, mesmo que em situações de estágio acadêmico; e) permitir ou exercer a supervisão de aluno de serviço social em instituições públicas ou privadas que não tenham em seu quadro assistente social; f) assumir responsabilidade por atividade para as quais não esteja capacitado pessoal e tecnicamente; g) substituir profissional que tenha sido exonerado por defender os O registro no Conselho Regional é estabelecido pela lei de Regulamentação Profissional como condição para a habilitação ao exercício da profissão de Serviço Social. Trabalhar sem registro constitui ilegalidade, podendo ser caracterizada como contravenção penal sujeita a processo penal por crime de responsabilidade. O registro profissional é emitido pelo Conselho de cada região com representação em cada estado do Brasil (CRESS-RJ, 2012). Os programas de apoio e proteção à população atingida por situações de emergências e calamidades públicas têm como objetivo assegurar acolhimento imediato em condições dignas e de segurança; manter alojamentos provisórios, quando necessário; identificar perdas e danos ocorridos e cadastrar a população atingida; articular a rede de políticas públicas e redes sociais de apoio para prover as necessidades detectadas; promover a inserção na rede socioassistencial e o acesso a benefícios eventuais (MDS, 2012). AN02FREV001/REV 4.0 27 princípios da ética profissional, enquanto perdurar o motivo da exoneração, demissão ou transferência; h) pleitear para si ou para outros emprego, cargo ou função que estejam sendo exercidos por colega; i) adulterar resultados e fazer declarações falaciosas sobre situações ou estudos de que tome conhecimento; j) assinar ou publicar em seu nome ou de outrem trabalhos de terceiros, mesmo que executados sob sua orientação. O Título III trata das relações profissionais com os usuários, com as instituições empregadoras, com profissionais da mesma área e de outras categorias profissionais, com entidades das categorias e outras, do sigilo profissional e das penalidades, observâncias e aplicação e cumprimento de suas funções. Esse tópico é de extrema relevância, pois o trabalho do assistente social, em sua maioria, é realizado em conjunto com outros profissionais. A relação com os usuários é definida por oito deveres (Art. 8º): a) contribuir para a viabilização da participação efetiva da população usuária nas decisões institucionais. b) garantir a plena informação e discussão sobre as possibilidades e consequências das situações apresentadas, respeitando democraticamente as decisões dos usuários, mesmo que sejam contrárias aos valores e às crenças individuais dos profissionais, resguardados os princípios do código de ética. c) democratizar as informações e o acesso aos programas disponíveis no espaço institucional, como um dos mecanismos indispensáveis à participação dos usuários. Apesar das instituições terem normas próprias e terem planos de atendimento a participação da população é fundamental para atendermos às demandas. Muitas vezes, a nossa percepção sobre uma situação pode ser distorcida e o posicionamento da população nos ajuda a estabelecer metas mais concretas. Nosso posicionamento nunca deve ser arbitrário, mesmo tendo valores e crenças distintas. Manter uma escuta neutra, por mais difícil que seja, nos ajuda a compreender melhor as situações e como podemos auxiliar na busca de respostas para os problemas apresentados. AN02FREV001/REV 4.0 28 d) devolver as informações colhidas nos estudos e pesquisas aos usuários, no sentido de que estes possam usá-los para o fortalecimento dos seus interesses. e) informar à população usuária sobre a utilização de materiais de registro audiovisual e pesquisas a elas referentes e a forma de sistematização dos dados obtidos. f) fornecer à população usuária, quando solicitado, informações concernentes ao trabalho desenvolvido pelo Serviço Social e as suas conclusões, resguardado o sigilo profissional. g) contribuir para a criação de mecanismos que venham desburocratizar a relação com os usuários, no sentido de agilizar e melhorar os serviços prestados. Temos que ter a percepção de que os programas só funcionam com a participação da população e para isso temos que nos engajar para disseminar as informações sobre os programas e suas formas de acesso, mesmo quando não temos cargos de diretores ou coordenadores de departamentos responsáveis pela criação dos mesmos. Uma das formas mais comuns utilizadas pelos assistentes sociais que fazem o encaminhamento da população a programas específicos do serviço social e de outras áreas. A pesquisa científica tem por objetivo contribuir com a evolução dos saberes humanos em todos os setores, sendo sistematicamente planejada e executada por meio de rigorosos critérios de processamento das informações (CAMPOS; SANTOS; CAMPOS, 2009). Ela deve servir como meio e não como fim. Isso significa que a pesquisa deve ajudar a conhecer uma realidade e identificar pontos que precisam de uma intervenção e não apenas apresentar dados. Todos os procedimentos, seja para pesquisas acadêmicas ou institucionais, devem ser de conhecimento da população. É por isso que é necessário que o projeto de pesquisa, antes do seu início, seja submetido a um Comitê de Ética em Pesquisa. Além disso, toda pesquisa e os meios de coleta de dados devem ser autorizados pelos participantes que devem ter acesso aos resultados finais. Para agilizar processos burocráticos é necessário que os profissionais tenham conhecimento de sua existência, seus objetivos e formas de acesso. AN02FREV001/REV 4.0 29 h) esclarecer aos usuários, ao iniciar o trabalho, sobre os objetivos e a amplitude de sua atuação profissional. No trabalho com a população é vedado ao assistente social, conforme consta no art. 6º do Código de Ética: Assim como na relação com usuário, nas relações com as instituições empregadores e afins, também é possível verificar que os assistentes sociais possuem direitos e deveres, conforme consta nos artigos 7º e 8º do Código de Ética Profissional: Como mencionamos anteriormente, muitos trabalhos desenvolvidos pelos assistentes sociais são realizados em parcerias com profissionais de outras áreas. É importante que o usuário saiba qual a função dos profissionais para que ele busque auxílio quando achar necessário. Além disso, é preciso esclarecer os objetivos do trabalho, como será todo o processo e seus objetivos finais. 1º Exercer sua autoridade de maneiraa limitar ou cercear o direito do usuário de participar e decidir livremente sobre seus interesses. 2º Aproveitar-se de situações decorrentes da relação assistente social - usuário para obter vantagens pessoais ou para terceiros. 3º Bloquear o acesso dos usuários aos serviços oferecidos pelas instituições, por meio de atitudes que venham coagir e/ou desrespeitar aqueles que buscam o atendimento de seus direitos. AN02FREV001/REV 4.0 30 DIREITOS DEVERES a) dispor de condições de trabalho condignas, seja em entidade pública ou privada, de forma a garantir a qualidade do exercício profissional; b) ter livre acesso à população usuária; c) ter acesso a informações institucionais que se relacionem aos programas e políticas sociais e sejam necessárias ao pleno exercício das atribuições profissionais; d) integrar comissões interdisciplinares de ética nos locais de trabalho do profissional, tanto no que se refere à avaliação da conduta profissional, como em relação às decisões quanto às políticas institucionais. a) programar, administrar, executar e repassar os serviços sociais assegurados institucionalmente; b) denunciar falhas nos regulamentos, normas e programas da instituição em que trabalha, quando os mesmos estiverem ferindo os princípios e diretrizes deste Código, mobilizando, inclusive, o Conselho Regional, caso se faça necessário; c) contribuir para a alteração da correlação de forças institucionais, apoiando as legítimas demandas de interesse da população usuária; d) empenhar-se na viabilização dos direitos sociais dos usuários, por meio dos programas e políticas sociais; e) empregar com transparência as verbas sob a sua responsabilidade, de acordo com os interesses e necessidades coletivas dos usuários. Em sua relação com as instituições empregadoras é vedado ao assistente social: a) emprestar seu nome e registro profissional a firmas, organizações ou empresas para simulação do exercício efetivo do Serviço Social; b) usar ou permitir o tráfico de influência para obtenção de emprego, desrespeitando concurso ou processos seletivos; c) utilizar recursos institucionais (pessoal e/ou financeiro) para fins partidários, eleitorais e clientelistas. Acredito que falar da relação com outros assistentes sociais e outros profissionais é algo que a maioria já insere na sua rotina de trabalho, mas o Código de Ética delimita outros fatores que não apenas o respeito e a solidariedade no exercício da profissão. Sendo assim, é dever do assistente social denunciar atos que contrariem os postulados éticos; repassar ao seu substituto as informações necessárias à AN02FREV001/REV 4.0 31 continuidade do trabalho; mobilizar sua autoridade funcional, ao ocupar uma chefia, para a liberação de carga horária de subordinado, para fim de estudos e pesquisas que visem ao aprimoramento profissional, bem como de representação ou delegação de entidade de organização da categoria e outras, dando igual oportunidade a todos; incentivar, sempre que possível, a prática profissional interdisciplinar; respeitar as normas e princípios éticos das outras profissões; e ao realizar crítica pública a colega e outros profissionais, fazê-lo sempre de maneira objetiva, construtiva e comprovável, assumindo sua inteira responsabilidade. Por outro lado, não cabe ao assistente social intervir na prestação de serviços que estejam sendo efetuados por outro profissional, prevalecer-se de cargo de chefia para discriminar ou abusar de sua autoridade, ser conivente com falhas éticas e com erros técnicos praticados por assistente social e qualquer outro profissional e prejudicar deliberadamente o trabalho e a reputação de outro profissional. FIGURA 8 FONTE: Disponível em: <http://www.ielv.org.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=64&Itemid=68>. Acesso em: 5 dez. 2012. Resumidamente, a participação dos assistentes sociais em entidades da categoria e demais organizações da sociedade civil é permitida como forma de produzir conhecimento, defender ou fiscalizar o exercício profissional, bem como apoiar movimentos sociais e organizações populares (Art. 12). Nesses locais é dever deste profissional denunciar ao conselho regional as condições de trabalho, casos de violação da Lei e dos Direitos Humanos e respeitar AN02FREV001/REV 4.0 32 a autonomia dos movimentos populares e das organizações de classes trabalhadoras da qual faz parte (Art. 13). Há apenas uma vedação quanto à participação do assistente social nessas entidades: utilizar a posição que ocupa na direção da entidade para obter vantagens pessoais. O capítulo V do Título III trata do sigilo profissional que consiste em proteger o usuário de tudo o que o assistente social tome conhecimento, sem esquecer que mesmo em trabalhos multidisciplinares apenas os conteúdos necessários devem ser repassados. A quebra de sigilo só pode ocorrer quando a situação relatada pelos usuários trouxer prejuízos a ele mesmo, a terceiros e à coletividade (Art. 17 e 18). Quando envolver a Justiça, o assistente social deverá (Art. 19): a) apresentar à justiça, quando convocado na qualidade de perito ou testemunha, as conclusões do seu laudo ou depoimento, sem extrapolar o âmbito da competência profissional e violar os princípios éticos. b) comparecer perante a autoridade competente, quando intimado a prestar depoimento, para declarar que está obrigado a guardar sigilo profissional nos termos do seu Código Ético e da Legislação em vigor. VOCÊ SABIA? Mesmo quando convocado a depor como testemunha sobre alguma situação sigilosa e mesmo quando autorizado o Código de Ética Profissional do Assistente Social veda essa possibilidade. Também é vedado ao assistente social aceitar nomeação como perito e/ou atuar em perícia quando a situação não se caracterizar como área de sua competência ou de sua atribuição profissional, ou quando infringir os dispositivos legais relacionados a impedimentos ou suspeição. Código de Ética Profissional do Assistente Social (Art. 20, 1993). AN02FREV001/REV 4.0 33 No Título IV, que dispõe sobre observâncias, aplicação e cumprimento do código de ética, constituem-se como infrações disciplinares (as infrações disciplinares correspondem às seguintes especificidades): Caso cometa alguma infração o assistente social pode sofrer penalidades que vão desde a multa até a cassação do seu exercício profissional, sendo este último aplicado em casos mais graves. FIGURA 9 PENALIDADES 1) MULTA 3) ADVERTÊNCIA PÚBLICA 2) ADVERTÊNCIA RESERVADA 4) SUSPENSÃO DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL 5) CASSAÇÃO DO REGISTRO PROFISSIONAL FONTE: Elaboração da autora com base no Art. 24 do Código de Ética Profissional do Assistente Social (1993). Exercer a Profissão quando impedido de fazê-lo, ou facilitar, por qualquer meio, o seu exercício aos não inscritos ou impedidos. Não cumprir, no prazo estabelecido, determinação emanada do órgão ou autoridade dos Conselhos, em matéria destes, depois de regularmente notificado. Deixar de pagar, regularmente, as anuidades e contribuições devidas ao Conselho Regional de Serviço Social. Fazer ou apresentar declaração, documento falso ou adulterado, perante o Conselho Regional ou Federal. Participar de instituição que, tendo por objeto o Serviço Social, não esteja inscrita no Conselho Regional. AN02FREV001/REV 4.0 34 Com base no referidocódigo de ética, a suspensão corresponde à interdição do assistente social na prática profissional, podendo o mesmo deixar de exercer sua função pelo prazo de trinta dias a dois anos. São consideradas violações graves, que podem culminar em penas mais severas: Art. 3º c) abster-se, no exercício da Profissão, de práticas que caracterizem a censura, o cerceamento da liberdade, o policiamento dos comportamentos, denunciando sua ocorrência aos órgãos competentes Art. 4º a) transgredir qualquer preceito deste Código, bem como da Lei de Regulamentação da Profissão; b) praticar e ser conivente com condutas antiéticas, crimes ou contravenções penais na prestação de serviços profissionais, com base nos princípios deste Código, mesmo que estes sejam praticados por outros profissionais; c) acatar determinação institucional que fira os princípios e diretrizes deste Código; g) substituir profissional que tenha sido exonerado por defender os princípios da ética profissional, enquanto perdurar o motivo da exoneração, demissão ou transferência; i) adulterar resultados e fazer declarações falaciosas sobre situações ou estudos de que tome conhecimento; j) assinar ou publicar em seu nome ou de outrem trabalhos de terceiros, mesmo que executados sob sua orientação. Art. 5º b) garantir a plena informação e discussão sobre as possibilidades e consequências das situações apresentadas, respeitando democraticamente as decisões dos usuários, mesmo que sejam contrárias aos valores e às crenças individuais dos profissionais, resguardados os princípios deste Código; f) fornecer à população usuária, quando solicitado, informações concernentes ao trabalho desenvolvido pelo Serviço Social e as suas conclusões, resguardado o sigilo profissional. Art. 6º a) exercer sua autoridade de maneira a limitar ou cercear o direito do usuário de participar e decidir livremente sobre seus interesses; b) aproveitar-se de situações decorrentes da relação assistente social - usuário, para obter vantagens pessoais ou para terceiros; c) bloquear o acesso dos usuários aos serviços oferecidos pelas instituições, por meio de atitudes que venham coagir e/ou desrespeitar aqueles que buscam o atendimento de seus direitos. Art. 8º b) denunciar falhas nos regulamentos, normas e programas da instituição em que trabalha, quando os mesmos estiverem ferindo os princípios e diretrizes deste Código, mobilizando, inclusive, o Conselho Regional, caso se faça necessário; e) empregar com transparência as verbas sob a sua responsabilidade, de acordo com os interesses e necessidades coletivas dos usuários. Art. 9º a) emprestar seu nome e registro profissional a firmas, organizações ou empresas para simulação do exercício efetivo do Serviço Social; b) usar ou permitir o tráfico de influência para obtenção de emprego, desrespeitando concurso ou processos seletivos; c) utilizar recursos institucionais (pessoal e/ou financeiro) para fins partidários, eleitorais e clientelistas. Art.11 b) prevalecer-se de cargo de chefia para atos discriminatórios e de abuso de autoridade; c) ser conivente com falhas éticas de acordo com os princípios deste Código e com erros técnicos praticados por assistente social e qualquer outro AN02FREV001/REV 4.0 35 profissional; d) prejudicar deliberadamente o trabalho e a reputação de outro profissional. Art. 13 b) denunciar, no exercício da Profissão, às entidades de organização da categoria, às autoridades e aos órgãos competentes, casos de violação da Lei e dos Direitos Humanos, quanto a: corrupção, maus-tratos, torturas, ausência de condições mínimas de sobrevivência, discriminação, preconceito, abuso de autoridade individual e institucional, qualquer forma de agressão ou falta de respeito à integridade física, social e mental do cidadão. Art. 14 É vedado ao assistente social valer-se de posição ocupada na direção de entidade da categoria para obter vantagens pessoais, diretamente ou por meio de terceiros. Art. 16 O sigilo protegerá o usuário em tudo aquilo de que o assistente social tome conhecimento, como decorrência do exercício da atividade profissional. Art. 17 É vedado ao assistente social revelar sigilo profissional. Art. 18 Parágrafo único - A revelação será feita dentro do estritamente necessário, quer em relação ao assunto revelado, quer ao grau e número de pessoas que dele devam tomar conhecimento. Art. 19 b) comparecer perante a autoridade competente, quando intimado a prestar depoimento, para declarar que está obrigado a guardar sigilo profissional nos termos deste Código e da Legislação em vigor. Art. 20 a) depor como testemunha sobre situação sigilosa do usuário de que tenha conhecimento no exercício profissional, mesmo quando autorizado; b) aceitar nomeação como perito e/ou atuar em perícia quando a situação não se caracterizar como área de sua competência ou de sua atribuição profissional, ou quando infringir os dispositivos legais relacionados a impedimentos ou suspeição. É importante lembrar que mesmo não se referindo às penalidades mais graves, todos os dispositivos, quando não cumpridos, são passíveis de penalidades mais brandas. . 3.2 NORMAS GERAIS DE CONDUTA ÉTICA PARA ASSISTENTES SOCIAIS 3.2.1 Normas do Serviço Social: relação com os usuários Na animação, vamos apenas sintetizar o que foi apresentado acima para assimilar o conteúdo, principalmente, no que corresponde ao que deve ser realizado pelos assistentes sociais. 3.2.2 Normas do Serviço Social: instituições, serviços e organizações AN02FREV001/REV 4.0 36 Programar, administrar, executar e repassar os serviços sociais assegurados institucionalmente; Denunciar falhas nos regulamentos, normas e programas da instituição em que trabalha, quando os mesmos ferirem o código de ética; Contribuir para a alteração da correlação de forças institucionais, apoiando as legítimas demandas de interesse da população usuária; Empenhar-se na viabilização dos direitos sociais dos usuários, por meio dos programas e políticas sociais; Empregar com transparência as verbas sob a sua responsabilidade, de acordo com os interesses e necessidades coletivas dos usuários. 3.2.3 Normas do Serviço Social: relacionamentos entre profissionais FIGURA 10 FONTE: Elaboração da autora com base no Art. 24 do Código de Ética (1993). RELACIONA- MENTO COM PROFISSIONAIS Ser solidário Denunciar atos contra a ética Facilitar a continuidade do trabalho em sua ausência Ser responsável ao criticar outros profissionais Incentivar a prática interdisciplinar Incentivar subordinados ao estudo e pesquisa AN02FREV001/REV 4.0 37 3.2.4 Normas Relativas à Profissão No Brasil, como podemos observar, as normas regulatórias da profissão do assistente social são condensadas pela Lei 8.662/1993, que regulamenta a profissão, e pela Resolução nº 273/1993, que institui o Código de Ética Profissional do Assistente Social. Estas normas legais não podem deixar de ser objeto de estudo aprofundado por qualquer assistente social e deve-se registrar, também, que nenhuma outra lei é maior no nosso país. Contudo, existe um documento importante e pouco discutido pelos profissionais que se trata da Declaração Internacional dos Princípios Éticos no Serviço Social que veremos brevemente a seguir. Também devemos levar em consideração documentos aprovados pelo próprio Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), muitos contaram com a participação de membros do CFESS em sua elaboração, que contribuem para pensarmos a prática profissional dos assistentes sociais. São orientações técnicase outras publicações que ajudam a pensar sobre o papel do assistente social e de outros profissionais que trabalham em serviços da Assistência Social, enquanto política social, e que podem contribuir para a prática profissional com populações específicas. Apresento abaixo alguns exemplos: Caderno de Orientações sobre o Índice de Gestão Descentralizada do Sistema Único de Assistência Social – IGDSUAS. Caderno SUAS Volume II – Financiamento da Assistência Social no Brasil. Cartilha BPC – Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social. Centro de Referência de Assistência Social (Cras) – Orientações Técnicas Estatuto do Idoso. Inclusão das Pessoas em Situação de Rua no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS Anotada. Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do Suas – NOB-RH/SUAS. O CRAS que temos, o CRAS que queremos – Volume 1. AN02FREV001/REV 4.0 38 Orientações para Conselhos da Área de Assistência Social – Tribunal de Contas da União (TCU). Orientações Técnicas Gestão do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil no SUAS. Orientações Técnicas sobre o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Crianças e Adolescentes de 6 a 15 anos. Orientações Técnicas: Centro de Referência de Assistência Social - CRAS. Orientações Técnicas: Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS. Orientações Técnicas: Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua. Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes. Perguntas e Respostas: Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS. Perguntas e Respostas: Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP). Plano Nacional de Convivência Familiar e Comunitária – PNCFC. Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária. Política Nacional de Assistência Social. Política Nacional do Idoso. Políticas Sociais para o Desenvolvimento - Superar a Pobreza e Promover Inclusão. Protocolo de Gestão Integrada de Serviços, Benefícios e Transferências de Renda no âmbito do Sistema Único de Assistência Social – SUAS. Sistema único de Assistência Social (SUAS): Manual Informativo para jornalistas, gestores e técnicos. Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais. Todas as publicações acima estão disponíveis no site do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) AN02FREV001/REV 4.0 39 (http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/secretaria-nacional-de-assistencia-social- snas/livros). O próprio CFESS disponibiliza em seu site publicações que também servem para o mesmo fim, com a vantagem de que ele amplia as áreas de atuação do serviço social que não seja apenas a Política de Assistência Social (http://www.cfess.org.br/publicacoes_livros.php). Abaixo constam alguns exemplos das publicações: Atribuições Privativas do/a Assistente Social em Questão. 2º Seminário Nacional de Serviço Social no Campo Sociojurídico. Instrumentos para a fiscalização do exercício profissional do/a Assistente Social. Subsídios para o debate sobre Serviço Social na Educação. Serviço Social na Educação. Legislação e Resoluções sobre o Trabalho do/a Assistente Social. Seminário Nacional: O Trabalho do/a Assistente Social no SUAS. Parâmetros para Atuação de Assistentes Sociais na Política de Assistência Social. Parâmetros para Atuação de Assistentes Sociais na Saúde. Bom, agora que ampliamos as nossas possibilidades de leitura e estudo vamos seguir no nosso conteúdo e tratarmos da Declaração Internacional dos Princípios Éticos no Serviço Social para finalizar este Módulo. 3.3 DECLARAÇÃO INTERNACIONAL DOS PRINCÍPIOS ÉTICOS NO SERVIÇO SOCIAL Antes de conhecermos as especificidades desta Declaração, vamos conhecer sobre o que ela trata? A partir de uma reunião internacional realizada em 1994, no Sri Lanka, a Federação Internacional dos Assistentes Sociais, a partir das discussões sobre as AN02FREV001/REV 4.0 40 áreas de atuação do assistente social, elaborou a Declaração Internacional dos Princípios Éticos do Serviço Social e as Normas Éticas Internacionais para Assistentes Sociais (FRANÇA, 2008) com o objetivo de formular um conjunto de princípios básicos de Serviço Social, identificar problemas éticos na prática do Serviço Social e elaborar um guia metodológico para lidar com questões éticas e problemas éticos (FIAS, s/d). Apesar dos dois documentos (Declaração e Normas Éticas) estarem apresentados no mesmo documento, aqui será apresentada apenas a Declaração. Contudo, a íntegra dos dois documentos encontram-se no Anexo II. 3.3.1 Princípios Os princípios internacionais que regem a prática dos assistentes sociais não são poucos. Contudo, não é possível apresentar um resumo, já que ele engloba de forma precisa as ponderações da FIAS. Cada ser humano tem um valor único em si mesmo o que justifica o respeito moral por esta Pessoa. Cada indivíduo tem direito à sua autodeterminação, até ao limite em que isso não desrespeite os iguais direitos dos outros e tem a obrigação de contribuir para o bem-estar da sociedade. Cada sociedade, seja qual for a sua estrutura, deverá proporcionar o máximo de condições favoráveis de vida aos seus membros; Os assistentes sociais têm um compromisso com os princípios de Justiça Social. Os assistentes sociais devem colocar os seus objetivos, conhecimentos e experiência ao serviço dos indivíduos, dos grupos, das comunidades e da sociedade, apoiando-os no seu desenvolvimento e na resolução dos seus conflitos individuais ou coletivos e nas consequências que dai advém. Espera-se que os assistentes sociais providenciem o melhor apoio possível a toda e qualquer pessoa que procure a sua ajuda e conselho, sem AN02FREV001/REV 4.0 41 discriminação com base na deficiência, cor, raça, classe social, religião, língua, convicções políticas ou opções sexuais. Os assistentes sociais respeitam os Direitos Humanos básicos, de indivíduos e grupos, consignados na Declaração Universal dos Direitos Humanos das Nações Unidas e em outras convenções internacionais derivadas daquela Declaração. Os assistentes sociais salvaguardam os princípios de privacidade, confidencialidade e uso responsável da informação no seu trabalho profissional. Deverão ainda respeitar a confidencialidade mesmo quando a legislação do seu país é contrária a esta exigência. Espera-se dos assistentes sociais um trabalho de estreita colaboração com os seus usuários, na defesa do seu próprio interesse e no interesse dos outros com ele envolvidos. Os usuários são encorajados a participar e devem ser informados dos riscos e benefícios prováveis no decurso do processo. Os assistentes sociais, geralmente, esperam que os usuários assumam em colaboração com eles a responsabilidade de decidir a orientação a dar aos seus problemas que afetam as suas vidas. A pressão que venha a ser necessária exercer para resolver os problemas de uma parte à custa dos interesses das outras partes envolvidas, só deveria acontecer depois de uma aprofundada avaliação das reclamações das partes em conflito. Os assistentes sociais devem evitar o recurso à coação jurídica. O Serviço Socialé incompatível com o apoio direto ou indireto a grupos de indivíduos, forças políticas ou sistemas de poder que dominem os Seres Humanos, pelo uso da força, tais como: a tortura ou meios violentos. Os assistentes sociais tomam decisões e eticamente justificadas apoiando-se na “Declaração Internacional dos Princípios Éticos” e nas “Normas Éticas Internacionais para os Assistentes Sociais”, adaptadas pela sua Associação Profissional Nacional. AN02FREV001/REV 4.0 42 3.3.2 Áreas Problemas e Zonas de Conflito Como apresenta a própria Declaração Internacional, esse tópico pondera questões reconhecidas universalmente, mesmo com tantas diferenças sociais, culturais e políticas, e que requer uma atenção especial do Serviço Social. As áreas problemas e zonas de conflito são divididas em três eixos. O primeiro trata do confronto da lealdade do assistente social com interesses contraditórios como, por exemplo, seus interesses com os dos usuários dos serviços ou do interesse de grupos de usuários com os demais membros da população ou, ainda, os interesses da instituição em que o assistente social trabalha e ele mesmo. O segundo eixo consiste no papel paralelo do assistente social quando este exerce a função de apoio e de controle. A Declaração Internacional coloca que: [...] quando se espera que os assistentes sociais desempenhem um papel no controle dos cidadãos, eles são obrigados a clarificar as implicações éticas desta função e em que medida este papel é aceitável relativamente aos “Princípios Básicos Éticos do Serviço Social” (p. 3). O último eixo trata do dever do assistente social em proteger os interesses dos usuários que entram em conflito com exigências relacionadas à eficiência e rentabilidade do trabalho, tirando o foco da demanda trazida pelo mesmo. Tais eixos devem ser considerados em nossas discussões, porém, devem ser tratados com uma relevância coerente da nossa sociedade. 3.3.3 Metodologia para a resolução de situações e problemas Dentre as metodologias apontadas pela Declaração Internacional para resolver problemas e outras situações, é proposto acionar as diferentes Associações Nacionais de Assistentes Sociais que têm como função cuidar de assuntos referentes a problemas éticos. AN02FREV001/REV 4.0 43 No Brasil, temos a Federação Nacional dos Assistentes Sociais (FNAS) que tem como função viabilizar a reorganização política sindical dos assistentes sociais (FNAS, 2012). A Federação Nacional mantém articulação direta com a Mesa Nacional de Negociação do Sistema Único de Saúde (SUS), com o Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) e o Conselho Nacional de Saúde (CNS). Além disso, temos o Conselho Federal de Serviço Social e os conselhos regionais de Serviço Social e devemos, somados a isso, considerar a rede mais próxima como apoio: coordenadores técnicos, chefes de departamento e supervisores cujos profissionais são da assistência social para discutir problemas e buscar a melhor resolução. E assim chegamos ao final de mais um módulo. FIM DO MÓDULO II
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