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Breve resumo Capítulo 2 Psicologias

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Centro Universitário Estácio - FIC
Disciplina: História da Psicologia
Professor(a): Lihanna 
Turma: 3001 
Aluno: Jam Mendes Da Silva
A evolução da ciência psicológica. (p. 31 43) Capítulo 2.
BOCK. Ana; FURTADO. Odair; TEIXEIRA. Maria. Psicologias. 3.ed. São Paulo. Editora Saraiva, 1993.
Nesse capítulo a autora explica de forma clara o início da psicologia como ciência. Alinhando fatos e contextos históricos para um melhor entendimento e criando o elo indissolúvel da história como parte fundamental do estudo psicológico.
Inicialmente, somos apresentados aos primórdios do pensamento filosófico ocidental, os gregos, onde as cidades-estados (pólis) estavam em desenvolvimento e demandavam uma estrutura de mecanismos mais moderna, para o melhoramento da irrigação e agricultura, por exemplo.
Nesse momento, o homem começou a olhar para si e sua origem, desvencilhando-se gradualmente do pensamento mítico, que não era mais suficiente para esses questionamentos. Sócrates, tentando entender o espírito expansionista grego da época, afirmava que a principal característica humana, que os diferia dos animais, era a razão. Platão, discípulo de Sócrates, reforçou essa ideia dualística e a tornou mais elaborada, nos apresentando o mundo das ideias, onde estava toda a verdade. Aristóteles por sua vez, contestou esse pensamento dando base ao conhecimento existencialista, afirmando que com a morte, a alma teria fim.
Com a queda do império romano, toda a produção intelectual foi dominada pelos dogmas teocentristas da igreja católica, onde Santo Agostinho e São Tomás de Aquino se destacam. O primeiro, no auge da era medieval, utilizou os métodos socráticos para a explicação de Deus. Aquino, já no declínio da dominação da igreja católica, preferiu os métodos Aristotélicos, onde o homem busca a essência (Deus) através da sua existência.
Com o descenso do pensamento católico, ladeado a descobertas científicas que colocavam em dúvida as afirmações cristãs, surge o Renascimento. Período que marcou a volta da razão em superioridade à fé. Os iluministas apoiaram a revolução burguesa, fazendo com o que o pragmatismo se tornasse um dos requisitos básicos para o avanço da ciência. O homem cria a máquina -o relógio- e deslumbra-se com sua precisão, previsibilidade e eficiência. O capitalismo ganha força por meio da industrialização. Esse entendimento da máquina foi posteriormente utilizado como tentativa de entender o universo e o próprio homem. O processo de desmontar, analisar cada peça, começando pelas menos complexas e extraindo resultados baseados em partições do objeto estudado são características do positivismo. Descartes, utilizou essa corrente reducionista aliada ao "espirito mecânico" da época e criou sua tese de dualismo-cartesiano. 
O positivismo de Comte e o método cartesiano foram base dos experimentos de Wundt no fim do século XIX. Em seu laboratório em Leipzig na Alemanha, Wundt "libertou" a psicologia da filosofia, transformando-a em uma ciência.         
Iniciada na Alemanha, a psicologia, agora ciência, encontrou campo para sua expansão nos EUA. As escolas Funcionalista, estruturalista e associacionista foram precursoras das abordagens utilizadas como bases das academias de psicologias: Behaviorismo, Psicanálise e Gestalt.

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