Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
EXERCÍCIO DE ENFERMAGEM O Papel do Profissional de Enfermagem em frente ao Abortamento Equipe: Aline Pinheiro Andreza Abreu Andreza Lira Daiana Freitas Emanoely Holanda Lídia Moura Mylla Amorim Roger Silva O aborto é definido como a finalização da gestação antes da 20ª semana. O processo e abortamento pode ser classificado em: espontâneo e/ou induzido. Introdução Complicações mais frequentes: Aborto incompleto Hemorragia Trauma intra-abdominal (punção e laceração do útero) Art. 28 do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem / Resolução COFEN Nº. 311 / 2007, onde: "nos casos previstos em lei o profissional deverá decidir, de acordo com a sua consciência, sobre a sua participação ou não no ato abortivo, levando em conta sua opinião social e religiosa". Os abortos permitidos são regidos pelo Art.128 do Código Penal Brasileiro que regulamenta dois tipos de aborto: Quando não há meio de salvar a gestante. Em caso de gravidez resultante de estupro. Abortos Permitidos Há um movimento a favor da interrupção da gravidez quando o feto for incompatível com a vida. Em casos de: Anencefalia Agenesia bilateral renal ou pulmonar Com relação à assistência prestada após a ocorrência do aborto, é necessário que o profissional possua habilidade na técnica empregada para o esvaziamento uterino. Essa competência se estende ao bom uso de: Equipamentos Instrumental Medicamentos Definição de rotinas e técnicas não evasivas. Aqui também se inclui a qualificação para estabelecimento de um padrão elevado de relacionamento interpessoal, abordagem social e psicológica de cada mulher, sua família ou acompanhante. Assistência pós Abortamento Ética, Valores Morais e Julgamentos Segundo o Manual do Ministério da Saúde, a atenção humanizada às mulheres em abortamento pressupõe o respeito a estes princípios, os quais são: Autonomia Beneficência Não-maleficência Justiça A Humanização como Parte Fundamental da Assistência A humanização no atendimento a mulheres que provocaram o aborto é um dos reflexos da observância da Bioética. Nortear-se por essa humanização para com essa clientela se torna fundamental. Assim, quando as mulheres chegam aos serviços de saúde em processo de abortamento, sua experiência não é somente física, mas também emocional e social e, geralmente, elas verbalizam as queixas físicas e calam-se sobre suas vivências e sentimentos. É por isso que a capacidade de escuta, sem pré-julgamentos e imposição de valores, de lidar com conflitos, valorizar as queixas e identificar as necessidades são pontos básicos do acolhimento que poderão incentivar as mulheres a falarem de seus sentimentos e necessidades, cabendo ao profissional adotar uma atitude “terapêutica”, buscando desenvolver escuta ativa e relação de empatia, que é a capacidade de criar comunicação sintonizada, assim como a possibilidade de se colocar no lugar do outro. Essa atitude torna-se eficiente, pois uma vez que o profissional se imagina no lugar do outro, pode ter uma visão diferenciada sobre a situação vivenciada pela paciente, o que pode vir a modificar sua maneira de agir. A importância do Planejamento Familiar no Pós-aborto O planejamento familiar se torna de grande valor ao analisar que em muitos casos, o aborto pode decorrer da falta de informação, da dificuldade em alcançar os métodos ou de seu uso incorreto. Na assistência à anticoncepção, envolve, necessariamente, três tipos de atividades: Atividades educativas Aconselhamento Atividades clínicas Cuidados de Enfermagem Acolher e orientar Observação constante Apoio verbal e emocional Manter o paciente em repouso Observar e registrar os sinais vitais da paciente a cada 4 horas, afim de evitar infecções Ministrar medicações prescritas Encaminhar e orientar a paciente quanto aos exames complementares Informar sobre a recuperação e fertilidade, que pode ser imediata Orientar o paciente quanto a importância de um acompanhamento médico antes de engravidar novamente
Compartilhar