Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Sistema Unico de Saude •Conjunto organizado e articulado de serviços e ações de saúde. Conjunto de organizações públicas de saúde existente no ambito municipal, estadual e nacional e serviços privados de saude de forma complementar. • Integra ações de saúde das três esferas • Articula subsistemas verticais ( vigilância e assistência a saúde) e subsistemas de base territorial ( estaduais, regionais e municipais) •Promoção de prevenção cura e reabilitação •Produto da reforma sanitária brasileira •Inserção no texto constitucional de saúde como direito de cidadania e dever do estado Regulamentação do SUS Os fundamentos legais estão na constituição de 1988, nas constituições estaduais e nas leis orgânicas municipais. Leis 8080 e 8142 Legislações estaduais e municipais complementam a regulamentação A operacionalização se orienta nas resoluções dos conselhos de saúde e nas normas operacionais ( NOB e NOA) Princípios Doutrinários: Universalidade: Direito a saúde a todos os cidadãos e acesso sem discriminação ao conjunto de ações e serviços de saúde Integralidade: considera várias dimensões do processo saúde doença que afetam os indivíduos e a coletividade. Garante a promoção, proteção, cura e reabilitação dos individuos e dos coletivos Equidade: Prioridade na oferta de ações e serviços aos segmentos populacionais que enfrentam maiores riscos de adoecer e morrer devido as desigualdades sociais, economicas. Tratar diferente afim de diminuir as diferenças. Direito a informação: Assegura o cidadão informações sobre sua saúde, os riscos e fatores que afetam a saude coletiva. Diretrizes Descentralização: Municipalização da gestão dos serviços e ações de saúde. Coordenação das ações sob direção de um único gestor em cada espaço político institucional. Regionalização: Distribuição de forma mais racionalizada e equanime os recursos assistenciais noterritório com base na distribuição da população para garantir o acesso oportuno e continuado. Hierarquização: Ordenar o sistema por níveis de atenção e estabelecer flluxos assistenciais. Regulação aos serviços mais especializados e maior oferta de serviços básiicos visto que são de uso mais frequente. Participação Comunitaria: Lei 8142-90 Participação dos segmentos sociais organizados nas conferencias e conselhos de saúde. Democracia participativa nas tres esferas do governo Integração: Integração das ações entre os subsistemas que conformam o sistema de saúde e dos serviços em redes assistenciais integradas. Abrange integração dos recursos, meios e pessoal. Objetivos: Formular e implementar a política de saúde nacional, prevenir riscos, doenças e agravos à saúde, acesso equitativo. Vigilância em saúde ( ambiental, sanitária, epidemiológica e nutricional) Integração entre atenção básica, atenção hospitalar e ambulatorial Assistencia terapeutica integral e farmaceutica Apoio de diagnostico e terapia Politica de sangue e seus derivados nos hemocentros Regulaçao na formaçao dos profissionais Articulação intersetorial em outras areas Lei 8080 define atribuiçoes das 3 instancias governamentais do SUS: articulçao de planos e politicas, orçamento, administração, controle de recursos financeiros, elaboração de normas, realização de estudos e pesquisas, execução de políticas de saneamento e meio, entre outras Direção municipal do SUS: Gerência e a execução dos serviços públicos de saúde, ações de vigilancia sanitária, articulação com a direção do SUS. Direção estadual do SUS: promoção da descentralização das ações e serviços e na oferta de apoio tecnico e financeiro aos municípios, execução supletiva de ações e serviços de saúde que os municípios não tenham condições de fazê-lo, normatização suplementar em relação a saúde e colaboração com a direção nacional do SUS Direção Nacional do SUS: Formulação e implementação da politica e do plano nacional de saude, normatização das açoes cooperação tecnica e financeira aos estados e municipios desenvolvimento de politicas cientificas e tecnologicas para o setor de saúde Abrangência e as dimensões do sistema Oferta do conjunto da relação a saude, açoes promocionais, preventivas e assistenciais Oferta de serviços básicos intransferivel aos municipios por meio das UBS e USF Implantação da politica de saude bucal com a criação de centros especializados em odontologia Serviços ambulatorias, serviços de diagnose e terapia e a rede hospitalar de média e alta complexidade. Financiamento das 3 esferas de governo. Receitas municipais (15%), estaduais (12%). A execução dos recursos nacionais é realizada sob gestão dos estados e municipios A gestçao dos recursos orçamentários deve ser feita em cada esfera do governo. O gestor é o ordenador de despesas e responsável pela prestação de contas ao conselho de saúde e ao legislativo correspondente A maior parte dos gastos na área provem de investimentos diretos das pessoas e famílias que retiram de seus orçamentos recurso para arcar com despesas medicas, com pagamento direto por serviços O exercício da participação social do sus: A participação comunitaria se da atraves da criação de conferencia e dos conselhos de saúde nas tres esferas. Assegurado direito de 50% aos usuários da representação e os outros 50% aos usuários da representação e os outros 50% com trabalhadores da saúde, gestores e prestadores de serviço. A participação do setor privado As organizações privadas participam em carater complementar quando há insuficiência na disponibilidade de serviços públicos. As entidades filantrópicas e sem fins lucrativos tem preferência nessa participação Vedada o exercício de cargo de chegia ou função de confiança no SUS aos proprietários de entidades. Atualmente a participação privada é mais pronunciada na atenção hospitalar e em serviços especializados de alta tecnologia e custo Descentralização como marca do SUS: Iniciou com estadualização da gestão e depois com a municipalização da gestão de ações e serviços Considerada como experiência mais bem sucedida na gestão publica A gestão descentralizada e seus impasses A descentralização foi impulsionada de forma gradual a partir de 1993. Os estados aceleraram sua adesão somente em 2003 Os municípios tiveram a responsabilidade pela gerencia de todos os serviços básicos de saúde, vigilância e controle de doenças inerentes a esse nível. Adoção de estratégia de saúde da família, sendo hoje a principal forma de atenção básica dos municípios. Os estados devem ofertar de forma suplementar os serviços que os municípios não dispõem, coordenar o processo de regionalização Os impasses atuais no campo de descentralização mostram as dificuldades da gestão municipal e os entraves em viabilizar o acesso aos usuários que precisam de atenção especializada. A maioria dos Estados não conseguiu exercer a coordenação de processo e criar subsistemas de atenção a saúde Desafios do presente e continuidade da reforma: O sistema descentralizado mostra sinais de esgotamento Necessidade de superação dos vícios burocratizantes da descentralização Pacto pela vida Implantar a politica nacional de saúde da pessoa idosa Redução da mortalidade por câncer de colo de útero e de mama Combater e controle de dengue, hanseníase, tuberculose, malária e influenza Elaborar e implantar a política nacional de promoção da saúde, com adoção de hábitos saudáveis pela população como alimentação saudável, antitabagismo, prática regular de atividade física Qualificar a estratégia de saúde da família como modelo de atenção básica a saúde Pacto em defesa do SUS: Repotilização da saúde e a mobilização da sociedade da defesa do direito a saúde. Incremente de recursos orçamentários para o setor. Elaboração e divulgação da carta dos direitos dos usuários do SUS Pacto de gestão; Inovações nas relaçoes intergovernamentais no SUS para superar os entraves do processo de descentralização Adoção da regionalização como estratégia prioritária paraorganização do sistema e das redes de atenção Alterar lógica de alocação de recursos Fortalecer a participação e o controle social Revisar o processo normativo com a descentralização das decisões O maior desafio continua sendo o de promover mudanças na organização dos serviços e nas práticas assistenciais para assegura o acesso e melhorar a qualidade do cuidado em todos os níveis de atenção
Compartilhar