Buscar

Sistemas Estruturais (NR18, fundações, estruturas, coberturas e forros)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 70 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 70 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 70 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
 
 
 
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO - SISTEMAS CONSTRUTIVOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2016 
Francisco Emanuel 109030-5 
Leandro Soares Amorim T394BD-6 
Luiz Felipe Wakassugui B62761-1 
Nathaly K. L. Lopes Barros B6652G-0 
Phillipe Souza B7538J-4 
Thaís Cardoso de A. Gorni B70610-4 
Vinicius Santos Mehlitz B415AA-3 
AU6P20 / AU7P20 
 
SUMÁRIO 
 
1 Introdução 4 
2 Canteiro de Obras 5 
2.1 Áreas de Vivência 5 
2.2 Áreas de Armazenamento 5 
2.3 Áreas de Trabalho 6 
2.4 Etapas de Trabalho 6 
2.4.1 Execução de Demolição 6 
2.4.2 Execução de Escavações, Fundações e Desmonte de Rochas 6 
2.4.3 Execução Carpintaria 7 
2.4.4 Execução de Estruturas 7 
2.4.5 Execução de Soldagem e Corte a Quente 7 
2.4.6 Execução em Flutuantes 8 
2.5 Equipamentos de Proteção 8 
2.6 Terraplenagem 8 
3 Fundações 10 
3.1 Fundação Superficial 10 
3.1.1 Sapata Isolada 10 
3.1.2 Sapata Corrida 11 
3.1.3 Radier 12 
3.2 Fundação Profunda 13 
3.2.1 Estacas 14 
3.2.1.1 Estaca Pré-moldada 14 
3.2.1.1.1 Estacas pré-moldadas de concreto 14 
3.2.1.1.2 Estacas pré-moldadas de madeira 15 
3.2.1.1.3 Estacas metálicas 16 
3.2.1.2 Estaca moldada In Loco 17 
3.2.1.2.1 Broca 17 
3.2.1.2.2 Strauss 19 
3.2.1.2.3 Escavada 21 
3.2.1.2.4 Tubulão 22 
3.3 Blocos de Fundação e Vigas Baldrame 26 
4 Estruturas 28 
 
4.1 Sondagem 28 
4.2 Concreto Armado “In Loco” 30 
4.3 Pré-Fabricado de Concreto 31 
4.4 Estrutura Metálica 32 
4.5 Estrutura de Madeira 33 
4.6 Alvenaria Estrutural 35 
4.6.1 Alvenaria Estrutural Armada 35 
4.6.2 Alvenaria Estrutural Não-Armada 36 
4.6.3 Alvenaria Estrutural Parcialmente Armada 37 
4.7 Argamassa Armada 38 
4.8 Steel Frame 39 
4.9 Sistemas Construtivos em Terra Crua 40 
4.9.1 Taipa de Pilão 40 
4.9.2 Taipa de Mão 41 
5. Coberturas 43 
5.1 Sistema de Drenagem 43 
5.2 Telhas 43 
5.2.1 Cerâmicas 43 
5.2.2 Metálicas 44 
5.2.3 Cimento 45 
5.2.4 Plásticas 46 
5.2.5 Vidro 46 
5.3 Laje Impermeabilizada 47 
5.4 Teto verde 48 
6 Forros 50 
6.1 Gesso 51 
6.2 Madeira 51 
6.3 PVC 63 
7 Classificação de acordo com os Sistemas Estruturais 53 
7.1 Forma Ativa 53 
7.2 Vetor Ativo 55 
7.3 Massa Ativa 57 
7.4 Superfície Ativa 58 
7.5 Verticais 61 
 
8 Conclusão 63 
9 Bibliografia64
4 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Cerca de 85% dos brasileiros constroem sem um arquiteto ou engenheiro, 
esse já é um fato no qual gera diversos casos de problemas em relação à segurança 
no trabalho, até mesmo os 15% por cento que utilizam o apoio de um arquiteto ou 
engenheiro ainda estão expostos à tais problemas, pois não são todos que 
respeitam a legislação. 
Os conceitos apresentados a seguir é para a ampliação desses 
conhecimentos que ainda não são bem aplicadas no ramo da construção civil, a 
Norma Regulamentadora 18 (Condições e Meio ambiente de Trabalho na Indústria 
da Construção), que estabelece diretrizes de ordem de planejamento, administrativa 
e organização visando o cumprimento de medias preventivas de segurança na 
execução, nas condições e no ambiente de trabalho dentro da construção. 
A NR18 garante a integridade e segurança dos trabalhadores, prevendo 
riscos possíveis na execução de trabalho, determinando medidas de proteção e 
prevenção que evitem possíveis acidentes. 
Será apresentado também a grande variedade dos órgãos (fundação, 
estrutura, cobertura e forro) e seus sistemas estruturais. 
 
5 
 
2 CANTEIRO DE OBRAS 
 
 
A NR18 é uma Norma Regulamentadora que estabelece diretrizes de ordem 
administrativa, de planejamento e de organização à implementação de medidas de 
controle e sistemas de segurança no ambiente de trabalho dentro de uma 
construção. 
 
2.1 ÁREAS DE VIVÊNCIA 
 
Os canteiros de obras devem dispor de instalações sanitárias (1 bacia 
sanitária para cada 20 funcionários e 1 chuveiro para 10 funcionários) com pé direito 
de 2,50m no mínimo, vestiário, alojamento se necessário, com beliches, sendo a 
altura livre de um cama e outra de no mínimo 0,90m, refeitório com mosquiteiro nas 
aberturas e pé direito mínimo de 2,80m, cozinha quando houver preparo de 
refeições, lavanderia, área de lazer e ambulatório obrigatório quando houver 50 ou 
mais funcionários. 
Instalações móveis devem conter área de ventilação natural de no mínimo 
15% da área do piso, por no mínimo 2 aberturas com garantia de conforto térmico e 
pé direto mínimo de 2,40m. 
 
2.2 ÁREAS DE ARMAZENAMENTO 
 
Os materiais devem ser armazenados em locais que não obstruam a 
passagem das pessoas nem circulação de materiais e acesso a equipamentos 
contra incêndio. 
O armazenamento deve ser efetuado de forma que os materiais sejam 
facilmente retirados sem prejudicar a estabilidade do empilhamento. 
Os materiais como a cal virgem e cimento devem ser armazenados em local 
seco e arejado, os materiais tóxicos, corrosivos, inflamáveis e explosivos, devem ser 
armazenados de forma isolada e sinalizada. Já madeiras, tapumes, fôrmas e 
escoramentos, devem primeiramente ter os pregos, arames e fitas de amarração 
retirados e posteriormente, empilhados. 
Em zonas urbanas de movimento de pedestres, deve ser feito o tapume do 
edifício evitando que os materiais caiam na rua. 
6 
 
2.3 ÁREAS DE TRABALHO 
 
De acordo com a NR18, a área de trabalho das escavações deve ser 
previamente limpa, devendo ser retirados ou escorados árvores, rochas, 
equipamentos e objetos de qualquer natureza, quando houver risco de 
comprometimento de sua estabilidade durante o andamento do serviço, assim como 
se deve escorar edificações vizinhas e estruturas que possam ser afetadas. Os 
materiais retirados da escavação devem ser depositados a uma distância superior à 
metade da profundidade 
A área de trabalho destinada à efetuação de armação de aço deve ter 
cobertura resistente contra a queda de materiais e intempéries, com bancada sobre 
uma superfície nivelada e resistente, lâmpadas protegidas contra impactos. 
Na edificação de estrutura metálica, a área de trabalho deve ter piso 
provisório montado sem frestas, evitando possíveis quedas, com redes de proteção 
junto às colunas. 
Todas as áreas devem ser bem sinalizadas e visar tanto a segurança dos 
funcionários como a proteção dos materiais e equipamentos. 
 
2.4 ETAPAS DE TRABALHO 
 
As etapas de trabalho compreendem diversos aspectos em uma obra como, 
sequência física, cronológica, e modificações durante a evolução da obra. Tudo o 
que é desenvolvido desde a ocupação do local até o finalização do serviço que será 
solicitado. 
 
2.4.1 EXECUÇÃO DE DEMOLIÇÃO 
 
 É obrigatória a instalação de plataformas de retenção de entulhos, com 
dimensão mínima de 2,50m e inclinação de 45º graus em todo perímetro da obra. ( 
no máximo, a 2 pavimentos abaixo do que será demolido). 
 
2.4.2 EXECUÇÃO DE ESCAVAÇÕES, FUNDAÇÕES E DESMONTE DE ROCHAS 
 
 Para a execução de escavações acima de de 1,25m de profundidade é 
7 
 
obrigatório o uso de escadas ou rampas que devem ser locadas próximas aos 
postos de trabalho, permitindo assim em qualquer situação problemática ou não a 
saída mais rápida dos trabalhadores. 
 Na execução de desmonte de rochas deve prever um blaster, responsável 
pelo armazenamento, preparação das cargas, carregamento das minas, ordem de 
fogo, detonação e a retirada dos que não explodiram. 
 
2.4.3 EXECUÇÃO CARPINTARIA 
 
 Deve-se prever uma mesa estável, com fechamento de suas faces inferiores, 
anterior e posterior, construída com em madeira resistente, metal ou com similar 
resistência, sem irregularidades, com as dimensões necessárias para as execuções 
das tarefas. 
 As transmissões de força mecânica deveram estar devidamente protegidas 
com anteparos fixos e resistentes, não podendo ser removido. 
 Durante o corte da madeira deve ser utilizado um dispositivo empurrador e 
guia de alinhamento. 
 
2.4.4 EXECUÇÃO DE ESTRUTURAS 
 
 Para estruturas de concreto armado, durante a desfôrma deve ser viabilizado 
meios que impeçam a queda livre de seções de fôrmas e escoramentos, sendo 
assim obrigatório a armação das peças e o isolamento e sinalização do terreno. 
Durante a protensão dos cabos de aço, é proibida a permanência dos 
trabalhadores atrás dos macacos ou sobre estes, a área deve ser isolada e 
sinalizada devidamente. 
 
2.4.5 EXECUÇÃO DE SOLDAGEM E CORTE A QUENTE 
 
 Quando executados soldagem e corte a quente em chumbo, zinco ou 
matérias revestidos em cádmio, é obrigatória a remoção por ventilação local 
exaustora dos fumos originados durante o processo. 
 É obrigatório o uso de anteparo eficaz para a proteção dos trabalhadores 
circunvizinhos. Deve ser do tipo incombustível. 
8 
 
 Proibida a execução de serviços de soldagem e corte a quente em locais que 
estejam depositadas, mesmo que temporariamente, substâncias combustíveis, 
inflamáveis e explosivas. 
 
2.4.6 EXECUÇÃO EM FLUTUANTES 
 
 Em locais com risco de queda d’água, deve ser previsto coletes salva vidas, 
ou equipamentos de flutuação. Quando for executado alguma tarefa durante o 
período noturno, o local deve ser devidamente sinalizado com lâmpadas à prova 
d’agua. 
 
2.5 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO 
 
Os funcionários devem receber treinamentos que garantam suas atividades 
efetuadas com segurança. 
Devem receber informações no início de cada fase da obra e sempre que for 
necessário sobre o ambiente de trabalho e seus riscos, além do uso adequado do 
EPI e informações sobre o EPC 
São os equipamentos de proteção coletiva existentes no canteiros de obra. 
EPI é o equipamento de proteção individual, onde todo dispositivo de uso 
individual deve ser destinado a proteger a saúde e a integridade física do 
funcionário. 
 
2.6 TERRAPLENAGEM 
 
Terraplenagem ou terraplanagem é uma técnica construtiva que aplaina e 
aterra um terreno. Esta movimentação de terra visa atender um projeto topográfico, 
como edificações,barragens, ferrovias, e outras plataformas, feita após o 
levantamento planialtimétrico. 
O serviço de terraplenagem compreende quatro etapas: 1 escavação, 2 
carregamento, 3 transporte e 4 espalhamento. 
 A terraplanagem é feita para imposição de fundações de edifícios e 
estruturas que são erguidas a partir de outros materiais, o nivelamento das áreas em 
9 
 
desenvolvimento para a construção, e a remoção das massas de terra, a fim de abrir 
os depósitos minerais (remoção de carga). 
 
Imagem 1 - Terraplenagem 
Fonte imagem 1 : http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/82/movimentacao-de-terra-
343754-1.aspx 
 
 
10 
 
3 FUNDAÇÕES 
 
A fundação de uma edificação destina-se a transmitir as cargas do edifício ao 
solo, ou seja, é da responsabilidade da fundação a sustentação da obra. Existem 
diversos sistemas de fundação cuja utilização depende do tipo e resistência do 
terreno sobre o qual as cargas da construção serão distribuídas. 
 
A fundação servindo para apoiar a edificação no terreno depende 
primeiramente do tipo de solo do seu terreno, é preciso que haja a sondagem, ou 
seja, que se conheça o tipo e a capacidade de suporte do solo, definindo 
posteriormente o tipo de fundação a ser executada. A sondagem é feita a trado 
(broca) que recolhe camadas do solo até que se atinja a camada resistente. 
 
As fundações podem ser profundas ou superficiais, dependendo da 
resistência do solo. As superficiais (diretas) são indicadas para terrenos mais firmes, 
como a sapata isolada, a sapata corrida e o radier. As profundas (indiretas) são 
utilizadas em terrenos mais difíceis, como a broca, estacas in locos ou pré-
moldadas, strauss e tubulão. 
 
3.1 FUNDAÇÃO SUPERFICIAL 
Tipo de fundação em que a carga é transmitida ao terreno, predominante pelas 
pressões distribuídas sob a base da fundação e em que a profundidade de 
assentamento em relação ao terreno adjacente é inferior a duas vezes a menor 
dimensão da fundação. Compreende as sapatas isoladas, as sapatas corridas e os 
radiers. 
3.1.1 SAPATA ISOLADA 
São usadas em terrenos que apresentam uma boa taxa de trabalho e quando 
a carga a ser distribuída é relativamente pequena. Em geral, são feitas em forma de 
tronco de pirâmide e amarradas umas às outras através de cintas ou vigas 
baldrame. 
11 
 
Embaixo de toda sapata deverá, sempre, ser colocada uma camada de concreto 
magro (farofa). É um concreto bem seco, sem função estrutural, que tem a finalidade 
de isolar o fundo da sapata para que o solo não absorva a água do concreto da 
fundação. 
Imagem 2 – Exemplo uma sapata isolada 
Fonte das imagem 2: www.ebah.com.br/content/ABAAAA0QAAE/sapata-isolada 
 
3.1.2 SAPATA CORRIDA 
 
Esse tipo é empregado normalmente para receber as ações verticais de 
muros, paredes e elementos alongados que transmitam carregamento 
uniformemente distribuído numa só direção. Sua dimensão é a mesma de uma laje 
armada em uma direção. Não é necessária a verificação da punção em sapatas 
desse tipo por receberem ações em focos distribuídos. Pelo fato de as bielas de 
compressão serem íngremes, tensões de aderência elevadas na armadura principal 
acabam aparecendo, o que pode acarretar na ruptura do concreto de cobrimento, 
gerando fendas, essas que podem ser evitadas com diâmetros menores para as 
barras e espaçamentos menores entre elas. Sua execução é de nível fácil e não é 
12 
 
necessário muito esforço, tendo seus poços cavados até mesmo à mão, 
dependendo do projeto arquitetônico, e de fundura rasa. Normalmente executado 
com concreto ciclópico, que é concreto + pedra de mão. Segue as paredes da 
edificação. 
 
Imagem 3 – Exemplo de uma sapata corrida 
 
Fonte da imagem 3: www.clubedoconcreto.com.br/2013/11/radier-sapata-corrida-e-
embasamento.html 
 
3.1.3 RADIER 
Radier são lajes de concreto armado em contato direto com o solo que 
captam as cargas dos pilares e paredes e descarregam sobre uma grande área do 
solo, possui aproximadamente 10 cm de espessura e é utilizada em obras de 
pequeno porte, se limitando a casas térreas, uma vez que para fazer um radier para 
uma casa com mais de um andar (sobrado), este seria inviabilizado pelo aumento da 
espessura, uma vez que uma grande vantagem da fundação rasa (direta ou 
superficial) utilizando o método construtivo do radier é o baixo custo e a rápida 
execução. 
13 
 
Imagem 4 – Exemplo de uma laje “radier”: 
 
Fonte da imagem 4: http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/171/radier-nivelamento-e-
posicionamento-sao-as-chaves-para-um-285873-1.aspx 
 
3.2 FUNDAÇÃO PROFUNDA 
 
Tipo de fundação que transmite a carga proveniente da superestrutura ao terreno 
pela base (resistência de ponta), por sua superfície lateral (resistência de fuste) ou 
pela combinação das duas. Além disto, nas fundações profundas, a profundidade de 
assentamento deve ser maior que o dobro da menor dimensão em planta do 
elemento de fundação, conforme imagem mostrada abaixo: 
 
Imagem 5 – Fundação profunda segundo a NBR 6122/96 
Fonte da imagem 5: CAPÍTULO 4 – FUNDAÇÕES PROFUNDAS [Arquivo PDF]. Disponível em 
http:// www.lmsp.ufc.br/arquivos/graduacao/fundacao/apostila/04.pdf 
14 
 
3.2.1 ESTACAS 
 
Elemento de fundação executado com o auxílio de ferramentas ou 
equipamentos sem que haja descida de operário em qualquer fase de execução 
(cravação a percussão, prensagem, vibração, ou por escavação, etc), podendo ser 
constituído de madeira, aço, concreto, etc; 
Atualmente é grande a variedade de estacas empregadas como elementos de 
fundação nas obras civis correntes, diferenciando-se entre si basicamente pelo 
método executivo e materiais de que são constituídas. 
Vários são os critérios para a classificação das estacas, dentre os quais se 
destacam: 
 Efeito produzido no solo (grande, pequeno ou sem deslocamento). 
 Processo de execução (in-loco ou pré-moldada). 
 
3.2.1.1 ESTACA PRÉ-MOLDADA 
 
As estacas pré-moldadas caracterizam-se por serem cravadas no terreno por 
percussão, prensagem ou vibração, podendo ser constituídas por um único 
elemento estrutural ou pela associação de dois desses materiais, quando será então 
denominada de estaca mista. Pela natureza do processo executivo este tipo de 
estaca classifica-se como estaca de grande deslocamento. 
 
3.2.1.1.1 ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE CONCRETO 
 
Podem ser de concreto armado ou protendido e concretadas em fôrmas 
horizontais ou verticais. São cravadas no solo através de bate estacas. 
Possuem boa capacidade de carga e boa resistência aos esforços de flexão e 
cisalhamento, têm uma boa qualidade do concreto, porém por serem de concreto 
armado ou protendido, têm alto peso próprio limitando as seções e comprimentos 
em função do transporte e cortes e emendas são de difíceis execuções. 
 
15 
 
Imagem 6 – Execução de uma estaca pré-moldada de concreto em terreno: 
 
Fonte da imagem 6: www.tecgeo.com.br/servicos/estacas-pre-moldadas-de-concreto-3 
 
3.2.1.1.2 ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE MADEIRA 
 
As estacas de madeira nada mais são do que troncos de árvores, os mais 
retos possíveis, cravados no maciço dos solos. No Brasil, a madeira mais 
empregada é o eucalipto, principalmente para fundação de obras provisórias. Para 
obras definitivas tem se usado, por exemplo, a peroba, a aroeira, a maçaranduba, o 
ipê, entre outras. 
As estacas de madeira enquadram-se na categoria das estacas de 
deslocamento, caracterizadas por sua introdução no terreno através de processo 
que não promova a retirada de solo. A cravação das estacas pode ser feita por 
percussão, prensagem ou vibração, e a escolha do equipamento deveser feita de 
acordo com o tipo, dimensão da estaca, características do solo, condições de 
vizinhança, características do projeto e peculiaridades do local. A cravação por 
percussão é o processo mais utilizado, utilizando-se para tanto pilões de queda-livre 
ou automáticos. 
16 
 
Imagem 7 – Execução de estacas de madeira 
 
Fonte da imagem 7: www.meiacolher.com/2015/08/tipos-de-estacas-para-fundacao-aprenda.html 
 
3.2.1.1.3 ESTACAS METÁLICAS 
 
As estacas metálicas podem ser perfis laminados, perfis soldados, trilhos 
soldados ou estacas tubulares. Podendo ser cravadas em quase todos os tipos de 
terreno, elas possuem facilidade de corte e emenda podendo atingir grande 
capacidade de carga, trabalham bem à flexão, e, se utilizadas em serviços 
provisórios, podem ser reaproveitadas várias vezes. Seu emprego necessita com 
cuidados sobre a corrosão do material metálico. 
 
 
17 
 
Imagem 8 – Estacas metálicas cravadas no solo 
 
Fonte da imagem 8: www.meiacolher.com/2015/08/tipos-de-estacas-para-fundacao-aprenda.html 
 
3.2.1.2 ESTACAS MOLDADAS IN LOCO 
 
São estacas que são produzidas no mesmo local em que serão aplicadas, 
executadas enchendo-se de concreto, perfurações previamente executadas no 
terreno, através de escavações ou cravações. 
 
3.2.1.2.1 ESTACA TIPO BROCA 
 
Normalmente com diâmetro variando entre 15 e 25 cm e comprimento de até 
6m, as estacas tipo broca são normalmente empregadas para pequenas cargas. 
Apresentam como vantagem o fato de não provocar vibrações durante a sua 
execução, evitando danos nas estruturas vizinhas, além de poder servir de cortinas 
de contenção para construção de subsolos, quando executadas de forma 
justapostas. Porém as desvantagens referem-se às limitações de execução em 
profundidades abaixo do nível d’água, principalmente em solos arenosos, devendo-
18 
 
se também evitar a sua execução em argilas moles saturadas, a fim de evitar 
possíveis estrangulamentos no fuste da estaca. 
 
Imagem 9 – Execução de estaca tipo broca 
 
Fonte da imagem 9: http://construcaomercado.pini.com.br/negocios-incorporacao-
construcao/146/artigo299192-2.aspx 
 
Imagem 10 – Detalhe de uma fundação profunda tipo broca (com base): 
 
Fonte da imagem 10: http://clubedoconcreto.com.br/2013/10/brocas-prof-marcus-padua.html 
19 
 
Imagem 11 – Escavação da estaca tipo broca 
 
Fonte da imagem 12: http://blog.construir.arq.br/tipos-fundacao-brocas/ 
 
3.2.1.2.2 STRAUSS 
 
Estaca executada por perfuração através de piteira, com uso parcial ou total 
de revestimento recuperável e posterior concretagem in loco. 
A execução requer um equipamento constituído de um tripé de madeira ou de 
aço, um guincho acoplado a um motor (combustão ou elétrico), uma sonda de 
percussão munida de válvula em sua extremidade inferior, para a retirada de terra, 
um soquete com aproximadamente 300 kg, tubulação de aço com elementos de 2 a 
3 metros de comprimento, rosqueáveis entre si, um guincho manual para retirada da 
tubulação, além de roldanas, cabos de aço e ferramentas. 
 
 
 
 
20 
 
Imagem 12 – Execução de estaca tipo Strauss 
 
Fonte da imagem 12: http://construcaomercado.pini.com.br/negocios-incorporacao-
construcao/146/artigo299192-2.aspx 
 
Imagem 13 – Tripé para execução das estacas do tipo Strauss 
 
Fonte da imagem 13: www.solarengenharia.com.br/produtos-e-servicos/fundacao-strauss 
 
A estaca tipo Strauss apresenta a vantagem de leveza e simplicidade do 
equipamento, o que possibilita a sua utilização em locais confinados, em terrenos 
21 
 
acidentados ou ainda no interior de construções existentes, com o pé direito 
reduzido. Outra vantagem operacional é de o processo não causa vibrações que 
poderiam provocar danos nas edificações vizinhas ou instalações que se encontre 
em situação relativamente precária. 
Para situações em que se tenha a necessidade de se executar a escavação 
abaixo do nível d’água em solos arenosos, ou no caso de argilas moles saturadas, 
não é recomendável o emprego das estacas do tipo Strauss por causa do risco de 
estrangulamento do fuste durante a concretagem. 
 
3.2.1.2.3 ESTACA ESCAVADA 
 
Este tipo de estaca é executado a partir de uma escavação prévia feita no 
terreno por um trado helicoidal mecânico onde, posteriormente, é feita a 
concretagem in loco. Pelas características do processo executivo pode-se observar 
que este tipo de estaca é encontra-se no grupo de estacas que não provocam 
descolamento do solo durante a sua execução. 
O equipamento para execução deste tipo de estaca compreende basicamente 
um trado helicoidal mecânico, Em geral o diâmetro das perfuratrizes varia de 0,2 m a 
1,7 m, podendo-se executar estacas com profundidades variando de 6,0 a 10m, 
conforme o comprimento do trado utilizado. 
 
Imagem 14 – Execução de uma estaca escavada mecanicamente com trado 
helicoidal. 
 
Fonte da imagem 14: http://construcaomercado.pini.com.br/negocios-incorporacao-
construcao/146/artigo299192-2.aspx 
22 
 
Imagem 15 – Escavação mecânica do fuste 
 
Fonte da imagem 15: www.fundesp.com.br/2009/estacasomega.html 
 
3.2.1.2.4 ESTACA TIPO TUBULÃO 
 
Os tubulões são elementos de fundação profunda em concreto moldado in 
loco que transmitem as cargas estruturais para os solos de maior capacidade de 
suporte. Consistem no encamisamento da estrutura do fuste com anéis de concreto 
ou tubos de aço. Podem ser a céu aberto, com e sem escoramento, e a ar 
comprimido, com revestimento metálico ou de concreto. Permitem a inspeção do 
solo ou da rocha na fundação, na cota de abertura de base. 
São obtidos por meio de preenchimento com concreto de escavações no 
terreno, previamente executadas, de seção circular e formato cilíndrico (fuste, base 
e tronco cônica). 
Os tubulões pneumáticos têm a função de transmitir as cargas estruturais 
para solos de maior capacidade de suporte situados em locais que apresentam 
maiores profundidades, sendo caracterizados por seção transversal permitindo a 
escavação interna, com entrada de pessoas no interior. 
23 
 
Quando os tubulões são escavados manualmente, podem ser dotados de 
base alargada tronco-cônica - sendo então executados acima do nível d'água, 
natural ou rebaixado. Se aplicando também a casos especiais em que abaixo do 
nível da base seja possível bombear a água, sem que haja possibilidade de 
desmoronamento ou perturbação no terreno de fundação. 
 
Imagem 16 – Exemplo de tubulão a ar comprimido e tubulão com armação montada 
e concretagem in loco. 
 
Fonte da imagem 16: www.rocafundacoes.com.br/tubuloes-sobre-ar-comprimido.html 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
Imagem 17 – Diagrama de um tubulão a céu aberto 
 
Fonte da imagem 17: http://infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-tecnicas/20/artigo271662-
3.aspx 
25 
 
 Imagem 18 – Diagrama de um tubulão a ar comprimido 
 
Fonte da imagem 18: http://infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-tecnicas/20/artigo271662-
3.aspx 
26 
 
3.3 BLOCOS DE FUNDAÇÃO E VIGAS BALDRAME 
 
Blocos de fundação são estruturas usadas para transmitir às estacas as 
cargas de fundação, e podendo ser rígidos ou flexíveis semelhante às sapatas. 
Uma melhor caracterização dos blocos de fundação é o fato da distribuição de 
carga para o terreno ser quase pontual, ou seja, onde houver pilar existirá um bloco 
de fundação distribuindo a carga do pilar para o solo, feitos de pedra, tijolos 
maciços, concreto simples ou concreto armado. 
 
Imagem 19 – Blocos de fundação 
 
Fonte da imagem 19: http://blog.construir.arq.br 
 
Imagem 20 –Diferenças entre sapata isolada e bloco de fundação 
Fonte da imagem 20: www.ebah.com.br/content/ABAAAg65kAF/metodos-investigacao-geologica-
geotecnica 
 
27 
 
Subterrânea, a viga-baldrame é um tipo de fundação para pequenas edificações. 
Constituída por uma viga, que pode ser de alvenaria, de concreto simples ou 
concreto armado, diretamente no solo. Pode ter estrutura transversal tipo bloco, sem 
armadura transversal, dentro de uma pequena vala para o recebimento de pilares. 
Ela precisa ser impermeabilizada, uma das possibilidades é que seja revestida com 
argamassa polimérica, solução indicada para conter a umidade e evitar infiltrações 
em estruturas sujeitas a pouco ou nula movimentação. 
 
Imagem 21 – Viga Baldrame 
 
Fonte da imagem 21: http://construcaomercado.pini.com.br/negocios-incorporacao-
construcao/165/viga-baldrame-sem-forma-com-lona-e-mais-barata-e-341321-1.aspx 
 
28 
 
4 ESTRUTURAS 
 
A função da estrutura é transmitir para o solo a carga da edificação (peso 
próprio da estrutura, cobertura, paredes, esquadrias, revestimentos,e outros 
elementos). Os elementos da estrutura são: lajes, vigas e pilares. Podem ser 
executados em concreto, aço, madeira ou misto. 
Os sistemas estruturais mais utilizados são três tipos básicos: estrutura de 
madeira, estrutura de aço ou metálica e estrutura de concreto armado. 
 
Somente através de suas estruturas, as formas materiais do meio 
permanecerão intactas e portanto poderão completar suas devidas funções. 
As estruturas são os verdadeiros preservadores das funções do meio 
material em natureza e técnica. 
(ENGEL, 2001, p. 25) 
 
A estrutura faz funcionar três operações subsequentes que é a recepção de 
carga, transmissão de carga e a descarga. 
 
4.1 SONDAGEM 
 
Através da sondagem, é possível reconhecer o tipo de solo e escolher uma 
fundação adequada. 
Devem determinar os tipos de solo desde o subsolo, até a profundidade 
interessada, também analisa a consistência e a coloração do solo, se ela é mais fofa 
(areia) ou mais consistente (argila), além de responder a ocorrência de água no 
subsolo. 
A sondagem é realizada através de um processo repetitivo que conta o 
número de golpes necessários à cravação de parte de um amostrador no solo 
realizada pela queda livre de um martelo de 65kg e altura de queda padronizadas, 
onde em cada metro se faz a abertura de um furo de 55cm e 45cm no restante, 
havendo posteriormente o ensaio de penetração. 
Antes de traçar o perfil de soldagem através de planilhas e laudos, há a 
determinação do número de sondagens a executar. 
 
29 
 
Imagem 22 - Esquema de sondagem 
 
Fonte da imagem 22: https://docente.ifrn.edu.br/valtencirgomes/disciplinas/construcao-de-
edificios/apostila-tecnicas_de_construcao_civil 
 
Imagem 23 - Equipamento de sondagem à percussão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte da imagem 23: https://docente.ifrn.edu.br/valtencirgomes/disciplinas/construcao-
de-edificios/apostila-tecnicas_de_construcao_civil 
30 
 
4.2 CONCRETO ARMADO “IN LOCO” 
 
O material concreto, como pedra artificial que é, tem boa resistência à 
compressão e muito fraca resistência à tração. Para resolver os problemas dos 
esforços de tração, foram colocados em junção com o material, barras de aço que 
transmitem esses esforços do concreto para elas. Daí nasce o concreto armado. 
Para a construção de edifícios de múltiplos pavimentos, continua sendo 
adotado o sistema estrutural convencional, ou seja, emprego de vigas, lajes e pilares 
moldados “in loco” para posterior execução dos sistemas de vedação. 
Os componentes principais das formas são o molde – que dá a forma à 
estrutura, ficando em contato com ela – e a estrutura da forma – formado por 
elementos metálicos ou de madeira, dispostos em forma de malha e dando rigidez 
ao molde. Para suportar as cargas destes elementos é utilizado o escoramento 
metálico ou de madeira e são utilizados acessórios, como travas, a fim de auxiliar no 
fechamento das formas. 
 
Imagem 24 – Sistema estrutural convencional de concreto armado 
 
Fonte da imagem 24: www.educacional.com.br/especiais/niemeyer/inicio.asp?arquitetura=7 
31 
 
 
Imagem 25 - Viga moldada "in loco" sendo içada
 
Fonte da imagem 25: www.encorp.com.br/sistemas/sistemas.asp 
 
4.3 PRÉ-FABRICADOS DE CONCRETO 
 
Uma estrutura feita com concreto pré-moldado é aquela em que os elementos 
estruturais, como pilares, vigas, lajes e outros, normalmente são moldados fora do 
local da obra e adquirem certo grau de resistência, antes do seu posicionamento 
definitivo na estrutura. Por este motivo, este conjunto de peças é também conhecido 
pelo nome de estrutura pré-fabricada. 
É de fundamental importância, portanto, um estudo criterioso dos custos que 
envolvem transportes, dimensões das peças, aquisição de formas, tempo de 
execução, espaço no canteiro, equipamentos disponíveis, controle tecnológico, 
acabamento e qualidade. 
Além de sua utilização eliminar a necessidade de fôrmas e os imprevistos 
associados à moldagem tradicional do concreto armado na obra, no entanto, seu 
uso passa a ser inadequado para edifícios com formas irregulares. 
 
32 
 
Imagem 26 – Viga pré-fabricada de concreto armado 
 
Fonte da imagem 26: http://www.atcestruturas.com.br 
 
Imagem 27 – Pilares pré-fabricados com seus respectivos consoles 
 
Fonte da imagem 27: http://www2.cassol.ind.br/produtos-2/pilares/ 
 
4.4 ESTRUTURA METÁLICA 
 
A estrutura metálica, parte do sistema estrutural de vetor ativo1, é composta 
por aço, usada para fabricar suportes internos e para fazer revestimentos exteriores. 
 
1
 Elemento curto, sólido, em linha reta que devido à sua pequena seção em comparação com seu 
comprimentos, pode transmitir forças apenas da direção de seu comprimento, suas características 
típicas são a triangulação e o ponto de conexão. DISPONÍVEL NA SEÇÃO 7.2 DESTE TRABALHO. 
33 
 
A estrutura metálica se aplica muito no uso de montagem de edifícios, que são 
usados para diversas finalidades. 
O aço da estrutura não é deformado, torcido ou dobrado facilmente e é, 
portanto, fácil de modificar e oferece flexibilidade de design, além de ser também 
fácil de instalar. Dois fatores relacionados ao comportamento do aço frente a 
agentes agressivos contribuíram para tornar seu emprego na construção civil menos 
difundido, que são eles: a corrosão e a baixa resistência ao fogo. 
 
Imagem 28 – Exemplo de aplicação das treliças metálicas 
 
Fonte da imagem 28: http://estruturasmetalicassomabh.com.br/ 
 
4.5 ESTRUTURA DE MADEIRA 
 
A madeira é um dos materiais de utilização mais antiga nas construções, foi 
utilizada por todo o mundo, quer nas civilizações primitivas, quer nas desenvolvidas, 
no oriente ou ocidente. 
A madeira possui grande durabilidade, resistência ao ataque de xilófagos 
(cupins, brocas), manutenção como, por exemplo, evitar pontos de condensação da 
água, aplicar impermeabilizantes em seus encaixes e apoios, combate a umidade, 
fungo, cupim, broca, etc. 
Possui boa segurança, no que se diz respeito a oxidação, tem boa economia 
de energia e economia na mão de obra, equipamentos e materiais em comparação à 
outros sistemas estruturais. 
34 
 
Imagem 29 – Estrutura de Madeira usada como cobertura 
 
Fonte da imagem 29: http://emprax.wordpress.com 
 
Imagem 30 – Comparação de estruturas 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte da imagem 30: www.edifique.arq.br 
 
35 
 
4.6 ALVENARIA ESTRUTURAL 
 
A alvenaria estrutural ou blocoestrutural é um sistema construtivo em que a 
estrutura e a vedação do edifício são executadas simultaneamente. O sistema 
dispensa o uso de pilares e vigas, ficando a cargo dos blocos estruturais a função 
portante da estrutura. As paredes não só tem apenas a função de vedar mas 
também de estrutura da edificação. 
Além do mais, possuem fácil aplicação, baixo custo (relacionado a redução do 
uso de armaduras e fôrmas) e oferece obras mais rápidas, seguras e limpas 
 
Imagens 28, 29, 30, 31 – Edificações que utilizaram o sistema de alvenaria estrutural 
 
Fonte das imagens 28, 29, 30, 31 : www.comunidadedaconstrucao.com.br/sistemas-
construtivos/1/caracteristicas/o-sistema/1/caracteristicas.html 
 
4.6.1 ALVENARIA ESTRUTURAL ARMADA 
 
Caracteriza-se por ter os vazados verticais dos blocos de concreto 
preenchidos com graute2, envolvendo barras e fios de aço. 
 
2
 microconcreto de grande fluidez 
36 
 
A alvenaria armada possui boa durabilidade, estética e excelente 
desempenho tanto térmico como acústico. 
 
Imagem 32 - Exemplo de alvenaria armada 
Fonte da imagem 32 : www.ufrgs.br/napead/repositorio/objetos/alvenaria-estrutural/ 
 
4.6.2 ALVENARIA ESTRUTURAL NÃO ARMADA 
 
Emprega as paredes de alvenaria sem armação. Os reforços são colocados 
nas cintas, vergas, contra-vergas, na amarração entre as paredes e nas juntas 
horizontais evitando fissuras localizadas 
 
Imagem 33 - Alvenaria não-armada se comparada com alvenaria armada 
Fonte da imagem 32 : www.comunidadedaconstrucao.com.br/sistemas-construtivos/1/projeto-
estrutural/projeto/6/projeto-estrutural.html 
37 
 
4.6.3 ALVENARIA ESTRUTURAL PARCIALMENTE ARMADA 
 
É aquela em que algumas paredes seguem regras de alvenaria armada e 
outras paredes seguem regras de alvenaria não armada, ou seja, é quando parte da 
estrutura tem paredes com armaduras para resistir aos esforços, além das 
armaduras com finalidade construtiva ou de amarração, sendo as paredes restantes 
consideradas não armadas. 
 
A alvenaria estrutural pode ser executada com bloco de cimento ou com 
tijolos cerâmicos. 
 
Imagem 34 – Tipos de Blocos de cimento estrutural para alvenaria estrutural 
 
Fonte da imagem 34 : www.iporablocos.com.br/bloco-estrutural-concreto 
 
 
38 
 
Imagem 35 –Tijolo cerâmico estrutural 
 
Fonte da imagem 35: www.ceramicajupter.com.br/pr-bloco-estrutural.asp 
 
4.7 ARGAMASSA ARMADA 
 
Faz parte do sistema de superfícies ativas3, e é a mistura de cimento, areia e 
água, com uma armadura de aço constituída por fios de pequeno diâmetro e com 
pouco espaço entre si. 
Pode-se dizer que é um intermediário entre o ferro cimento e o concreto 
armado, levando vantagem sobre este no que se refere à elasticidade, deformação 
de alongamento e fissuração. 
Por sua grande versatilidade, pode adaptar-se a infinitas formas. 
A argamassa armada se diferencia do concreto por eliminar o agregado 
graúdo e permitir a execução de peças mais esbeltas. Suas desvantagens são 
encontradas no peso próprio e no recobrimento das armaduras. 
Entretanto possui vantagens como menor massa e redução do consumo de 
material, leveza, facilidade de montagem, boa durabilidade e boa impermeabilidade. 
 
3
 Estruturas com superfícies flexíveis que podem ser compostas para formar mecanismo que 
reorientam as forças, é um superfície resistente à compressão, tração e cisalhamento. DISPONÍVEL 
NA SEÇÃO 7.4 DESTE TRABALHO 
39 
 
Imagem 36 – Exemplo de emprego da argamassa armada por Architekton Lelé 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte da imagem 36 : www.iporablocos.com.br/bloco-estrutural-concreto 
 
4.8 STEEL FRAME 
 
O Steel Frame é um sistema estrutural autoportante a seco composto por 
painéis em perfis leves vigas, tesouras e outros elementos projetados, com 
espessuras nominais em aço galvanizado, projetados para suportar todas as cargas 
da edificação. 
Sobre o esqueleto estrutural são fixadas placas de fechamento internas e 
externas, garantindo isolamento acústico e gerando uma construção com aspecto 
final semelhante ao da construção convencional e qualidade superior. 
 
Imagem 37 – Técnica Construtiva em Steel Frame 
 
Fonte da imagem 37: http://forumdaconstrucao.com.br 
40 
 
4.9 SISTEMAS CONSTRUTIVOS EM TERRA CRUA 
 
O sistema construtivo baseado em terra crua visa a utilização da matéria 
prima (a própria terra do terreno) disponível no local, visando nos deslocamentos e 
custos com a compra de material. E por se tratar de um método construtivo menos 
impactante, as edificações em terra crua podem ainda ser aliadas a revestimentos 
que seguem a mesma linguagem, como os rebocos e tintas a base de terra, que 
também não utilizam compostos químicos ou poluentes. 
 
4.9.1 TAIPA DE PILÃO 
 
A técnica construtiva em taipa de pilão consiste em, fundamentalmente, 
colocar o solo argiloso em fôrmas, antigamente chamado de Taipal, e o compactar 
até atingir a densidade ideal, criando assim uma estrutura resistente e durável. 
Essa técnica de construção é milenar. Foi empregada em todos os 
continentes e nas últimas décadas, acompanhando a onda de sustentabilidade, vem 
sendo desenvolvida e muito usada em larga escala em países como Austrália e 
EUA. 
As paredes de taipa são estruturais e apresentam ótimo desempenho nos 
acabamentos. Então apresentam menor custo quando comparadas com a soma dos 
valores de estrutura, alvenaria de vedação e acabamento de ambos os lados de 
paredes construídos com as técnicas convencionais. 
 
Imagem 38 – Técnica construtiva em “taipa de pilão” 
 
Fonte da imagem 38: http://sustentarqui.com.br/produtos/sistema-construtivo-de-taipa-de-pilao 
41 
 
Imagem 39 – Execução do Sistema Construtivo “Taipa de Pilão” 
 
Fonte da imagem 39: http://ambiente.hsw.uol.com.br/adobe6.htm 
 
4.9.2 TAIPA DE MÃO 
 
Esse sistema também conhecido como pau a pique, é uma técnica construtiva 
antiga baseada no entrelaçamento de madeiras verticais fixadas no solo, com vigas 
horizontais, usualmente de bambu amarradas entre si por cipós, dando origem a um 
painel perfurado posteriormente preenchido com argila ou barro e transformando-se 
em uma parede. Podem receber acabamento ou não. 
De forma simplificada, caracteriza-se pela mistura de fibras de madeira com o 
barro, possuem armação e os vãos são preenchidos com barro. 
E se mal executada pode apresentar rachaduras e fendas. Entretanto, 
quando construída de forma adequada, com base de pedra afastando-a do solo e 
devidamente rebocada e coberta, não há riscos de rachaduras. 
 
42 
 
 
 
Imagem 40 – Técnica construtiva em taipa de mão 
 
Fonte da imagem 40: http://pro.casa.abril.com.br/photo/pauapique-ou-taipa-demao-2 
 
 
43 
 
5. COBERTURAS 
 
Estruturas que se definem pela forma, observando as características de 
função e estilo arquitetônico do edifício, têm como principal função a proteção das 
edificações, contra a ação das intempéries, atendendo às funções utilitárias (como 
impermeabilidade, isolamento térmico e acústico), estéticas (forma e aspecto 
harmônico com a dimensão de elementos, além da textura e da coloração) e 
econômicas (custo da solução, durabilidade e conservação dos elementos 
adotados). 
A cobertura funciona como o principal elemento de abrigo para os espaços 
internos de um edificação [...] a cobertura também deve controlar a 
passagem de vapor de água, a infiltração do ar, os ganhos e as perdas 
térmicas e o ingresso da radiação solar [...] as coberturas devemser 
estruturadas para vencer vãos e suportar seu peso próprio além do peso de 
qualquer equipamento anexo. 
(CHING, 2014, p.310) 
 
5.1 SISTEMA DE DRENAGEM 
 
Significa receber e encaminhar as águas pluviais que correm superficialmente 
na cobertura para o solo, a fim de proteger as pessoas que passam e a própria 
edificação. 
O trabalho conjunto da cobertura com o sistema de drenagem resulta na 
proteção da habitação da água da chuva e encaminhamento da mesma para outros 
pontos, lembrando da lei (DECRETO Nº 3.641, DE 14 DE JULHO DE 1977) que 
provê os edifícios de dispositivos destinados a captar e evacuar as águas pluviais 
sem as lançar diretamente na via pública, protegendo as pessoas que ali transitarão. 
 
 
44 
 
5.2 TELHAS 
 
As telhas têm formas variadas e podem ser de cerâmica, metálica, cimento, 
plástico ou vidro por exemplo, devem atender aos seguintes requisitos: ter estrutura 
homogênea, granulação fina, ter baixa permeabilidade e boa resistência à flexão, 
sem apresentação de manchas ou eflorescências e nem irregularidade de forma. . 
 
5.2.1 CERÂMICAS 
 
A cerâmica possui argila, sílica e feldspato em sua composição. Além do 
mais, possui boa resistência, alta resistência à compressão e à oxidação. É uma 
excelente saída para construções menores, como sobrados. 
Alguns produtos são esmaltados e outros banhados com resinas que evitam a 
formação de fungos e bactérias e aumentam a durabilidade das peças. 
 
Imagem 41 - Exemplo de aplicação da telha cerâmica 
 
Fonte da imagem 41: www.barroforte.com.br/?go=faq 
45 
 
5.2.2 METÁLICAS 
 
Com as telhas metálicas, consegue-se vencer grandes vãos, o que torna o 
seu uso mais viável em relação a outros tipos de telhas em obras que possuam vãos 
grandes entre apoios. Possui execução mais rápida, baixo peso, longa vida útil e 
grande variedade tanto de forma, como cores e estilos. 
As telhas metálicas podem ser de diversos tipos: alumínio, as telhas de aço, e 
as confeccionadas a partir de uma liga que mistura aço, alumínio, cobre e titânio. Os 
modelos ondulados podem ser aplicados em construções menores, mas, em geral, 
essas telhas são mais indicadas para grandes coberturas. Alguns modelos são 
combinados com uma camada de isopor, que melhora o isolamento térmico da 
cobertura. Pode ser utilizado em fechamentos laterais também. 
 
Imagem 42 - Exemplo de aplicação de cobertura metálica em um galpão industrial 
 
Fonte da imagem 42: www.aecweb.com.br/emp/cont/m/telhas-metalicas-coloridas-garantem-visual-
diferenciado-para-coberturas_4082_2971 
 
5.2.3 CIMENTO 
 
Comparada à telha cerâmica, possui resistência às condições climáticas do 
litoral e ao granizo. Produzida em diversas core, também podem servir como 
46 
 
elemento de decoração do projeto, são mais pesadas do que as peças cerâmicas, 
mas podem apresentar maior resistência mecânica, o que minimiza as chances de 
quebra. 
 
Imagem 43 - Exemplo de aplicação de cobertura de cimento.
 
Fonte da imagem 43: www.crea-se.org.br/telhas-de-concreto-podem-ser-uma-escolha-na-hora-da-
construcao/ 
 
5.2.4 PLÁSTICAS 
 
É um material extremamente leve para a cobertura, reciclável e com boa 
performance de isolamento térmico, é leve e possui maior resistência a gentes 
externos como fungos. São indicadas principalmente para a cobertura de casas e 
projetos residenciais de pequeno porte. 
 
Imagem 44 - Peças plásticas para telha 
 
Fonte da imagem 44: http://construindodecor.com.br/wp-content/uploads/2014/11/telha-plastica-
reciclada.jpg 
47 
 
5.2.5 VIDRO 
 
Possibilita a total passagem da luz natural para o interior do ambiente, ele 
acaba se tornando também uma peça de decoração interna. 
Diminui no consumo de energia, visto que a iluminação fornecida ao ambiente 
é a natural. 
 
Imagem 45 – Peça de telha de vidro 
. 
Fonte da imagem 45: http://construindodecor.com.br/wp-content/uploads/2014/10/telha-de-vidro-
romana.jpg 
 
5.3 LAJE IMPERMEABILIZADA 
 
Elas dão total liberdade para a criação, permitindo as formas mais incríveis e, 
também, possibilitam a utilização da cobertura como terraço, área de lazer ou jardim. 
As tecnologias de impermeabilização são diversas e bastante eficientes, com vida 
útil por volta dos 10 anos. Há opções como placas cimentícias, mantas asfálticas, 
membranas de poliuréia, aditivos para o concreto, etc. 
 
48 
 
Imagem 46 – Exemplo de laje impermeabilizada 
 
Fonte da imagem 46: http://altaarquitetura.com.br/telhado-aparente-embutido-laje-impermeabilizada/ 
 
5.4 TETO VERDE 
 
Os tetos verdes permitem a implantação de solo e vegetação em uma 
camada impermeabilizada sobre as construções. A baixa inércia térmica da terra e a 
água advinda dos vegetais da cobertura geram propriedades que melhoram a 
qualidade de vida tanto dos usuários como dos ambientes. 
O teto verde pode absorver até 90% mais o calor que os sistemas 
convencionais, fazendo com que este não seja enviado ao interior do edifício. Além 
de mais conforto, este fator diminui a necessidade do uso de ar condicionado, 
absorve os ruídos do entorno, servindo de isolamento acústico e ajuda a reter a 
água da chuva de modo que esta não caia direto nas galerias urbanas retardando o 
caminho da água, aliviando possíveis enchentes na região. 
 
 
49 
 
Imagem 47 – Imagem de teto verde 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte da imagem 45: http://www.ecoeficientes.com.br/o-que-e-e-como-fazer-um-telhado-verde/ 
 
50 
 
6 FORROS 
 
Entende-se forro, o material que reveste o teto promovendo o isolamento 
térmico entre o telhado e o piso. Em locais onde é desejável controle sonoro, o forro 
deve cumprir a função acústica e pode ser instalado agregado à camada de lã de 
vidro, e em edificações com estrutura de madeira é favorável instalação de forros 
fabricados com o mesmo material. 
 
6.1 GESSO 
 
As placas de gesso têm normalmente 60 cm x 60 cm com ganchos de ferro 
em suas extremidades. Utiliza-se arames presos a pinos de aço chumbados na laje 
para fixá-las e depois conecta-se aos ganchos da placa 
Em forros de formato circular ou recortados, é preciso marcar primeiro o 
desenho do recorte a lápis, na placa, para depois recortar com serra. Nos locais 
onde serão instalados spots, recorte a placa com serra copo. 
Em alguns casos é possível reduzir o custo da obra ao utilizar o gesso 
acartonado, além de ser um material leve, rápido e fácil de ser instalado, ele se 
adapta ao tipo de estrutura (aço, concreto ou madeira). Reduzindo as cargas nas 
fundações e estruturas, permite ainda instalações elétricas, hidráulicas e de telefone 
no interior das paredes. 
 
Imagem 48 - Comparação do forro em placa e forro acartonado 
 
Fonte da imagem 48: www.gessoeiluminacao.com.br/site/blog/qual-a-diferena-entre-o-forro-em-placa-
e-drywall 
51 
 
 
6.2 MADEIRA 
 
Os forros de madeira com lâminas delgadas e câmara de ar são 
absorvedores seletivos para baixas freqüências em estúdios, teatros e salas de 
música, refletindo melhor o som proporcionando ganho harmônico em baixas 
freqüências. 
 
Imagem 49 - Emprego do forro de madeira na Livraria Cultura em São Paulo 
 
Fonte da imagem 49: www.galeriadaarquitetura.com.br/Blog/post/forro-de-madeira-conforto-e-
elegancia 
 
6.3 PVC 
 
Esse tipo de forro pode sofrer deformações ou manchas devido ao excesso 
de calor. As lâminas utilizadas nesta estrutura devem ser de preferência de tons 
pastel (branco, bege ou cinza claro) pois outras tonalidades estão mais sujeitas ao 
manchamento, devido à ação de raios ultravioleta.Sua instalação é fácil por conta de sua leveza e praticidade de fixação, 
efetuada por pendurais, molduras de aço, madeira ou alvenaria, onde são fixadas e 
ajustadas por sistema de encaixe. 
52 
 
Imagem 50 - Ambiente em que se foi utilizado o sistema de forro de PVC 
 
Fonte da imagem 50: http://www.plasbil.com.br/ 
53 
 
7 CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS ESTRUTURAIS 
 
Os sistemas estruturais podem ser definidos como conjuntos estáveis de 
elementos projetados e construídos para agir como um todo no suporte e na 
transmissão seguros de cargas aplicadas ao solo, sem exceder os esforços 
permissíveis dos componentes. 
(CHING, 2015, p. 2) 
 
7.1 FORMA ATIVA 
 
Sistema estrutural flexível, de matéria não rígida, formada de modo definido e 
suportado por extremidades fixas, que pode suportar-se a si próprio e cobrir um vão. 
Desvia as forças externas por meio de esforços normais simples como o arco 
por compressão e o cabo de suspensão por tração. Não pode estar sujeitos à forma 
livre e facultativo projetual. 
Segundo Engel (2001, p. 58): "As qualidades de forma-ativa podem ser 
produzidas em todos os outros sistemas estruturais [...] em virtude de suas 
qualidades para cobrir grandes vãos." 
O sistema de forma ativa se divide em: 
 
 Sistemas de cabo: tendem a vencer maiores vãos que outras estruturas, 
possuem alta resistência e resistência à tração, além de econômicos. 
 
Imagem 51 – Museu de Arte de Milwaukee de Calatrava nos EUA, exemplo em que 
se empregou o sistemas de cabo 
 
Fonte da imagem 51: wwwo.metalica.com.br/museu-de-arte-de-milwaukee 
54 
 
 
 Sistemas de tenda: estruturas constituídas por membranas nas quais atuam 
esforços de tração. 
 
Imagem 52 - Aeroporto Internacional de Denver (DEN) em Colorado, exemplo da 
utilização do sistema de tenda 
 
Fonte da imagem 52: www.reporteriedoferreira.com/site/?p=29769 
 
 Sistemas pneumáticos: formadas por superfícies esféricas ou cilíndricas, são 
econômicas e possuem membranas leves e flexíveis. Possibilitam o 
vencimento de grandes vão sem colunas internas além de facilidade e baixo 
custo. 
 
Imagem 53 - Exemplo do uso de sistema pneumático 
 
Fonte da imagem 53: http://rentatent.com.br 
55 
 
 Sistemas de arco: vencem grandes vão com pouco material, pode ser 
empregado com aço, madeira, concreto armado e outros. Pode ser aplicado 
em aquedutos4, abóbadas, pontes e outros. 
 
Imagem 54 – Sistemas de Arco empregado em estação de metrô 
 
Fonte da imagem 54: www.archdaily.com.br/br/01-10664/estacao-de-metro-cidade-nova-jbmc-
arquitetura-e-urbanismo 
 
7.2 VETOR ATIVO 
 
Os sistemas estruturais de vetor ativo são sistemas de estrutura de 
elementos sólidos e em linha reta, nos quais a redistribuição de forças faz-
se efetiva através da decomposição vetorial, isto é, através da divisão 
multidirecional de forças. 
(ENGEL, 2001, p. 135) 
 
Os componentes são sustentados em parte por compressão, em parte por 
tensão e classificam-se em: 
 
4
 Estrutura constituída por uma ou mais ordens de arcadas superpostas e erguida para servir de 
suporte a um canal que se destina a conduzir a água sobre vale ou a uma depressão do terreno. 
EXEMPLO DISPONÍVEL NA SEÇÃO 4.4 DESTE TRABALHO. 
56 
 
 Treliças planas: sistema em que as barras estão em apenas um plano. 
 
Imagem 55 - Esquema de treliças planas 
 
Fonte da imagem 55: ENGEL, 2001 p. 136 
 
 Treliças curvas: é a combinação de treliças planas formando uma áreas 
curvas ou dobradas. 
 
Imagem 56 - Esquema de treliças curvas 
 
Fonte da imagem 56: ENGEL, 2001 p. 49 
 
 Treliças espaciais: caracterizam-se pela decomposição de forças efetuada em 
direções tridimensionais. 
 
Imagem 57 - Esquema de treliças espaciais 
 
Fonte da imagem 57: ENGEL, 2001 p. 49 
57 
 
7.3 MASSA ATIVA 
 
São sistemas estruturais de elementos lineares, retos, sólidos e rígidos – 
incluindo suas formas compactas como laje – no qual a redistribuição de 
forças é efetuada através da mobilização das forças secionais [...] os 
membros do sistema são principalmente submetidos à flexão, isto é, à 
compressão linear, tensão e cisalhamento: Sistemas de flexão. 
(ENGEL, 2001, p. 173) 
 
Classificam-se em: 
 
 Sistema de vigas: onde os esforços externos são transmitidos por meio de 
forças secionais, originando esforços cortantes verticais. 
 
Imagem 58 - Esquema do sistema de vigas 
 
Fonte da imagem 58: ENGEL, 2001 p. 174 
 
 Sistema de pórticos: a viga transfere aos pilares, cujas dimensões são 
maiores, os esforços. Quando maior a dimensão do pilar em relação às vigas, 
mais os mesmos absorverão momento. 
 
Imagem 59 - Esquema de sistema de pórticos 
 
Fonte da imagem 59: ENGEL, 2001 p. 51 
58 
 
 Grade de vigas e sistemas de lajes 
 
Imagem 60 - O sistema estrutural de massa ativa é utilizado na FAU-USP 
 
Fonte da imagem 60: http://viniciusbuena.weebly.com/blogue/category/ 
 
7.4 SUPERFÍCIE ATIVA 
 
Segundo Ching (2015, p. 26) "As estruturas de superfície ativa redirecionam 
as forças externas principalmente ao longo da continuidade de uma superfícies, 
como uma estrutura em lâmina ou casca." 
É um sistema flexível, resistente à compressão, tensão e cisalhamento. Os 
elementos do sistema são sujeitos a esforços que atuam paralelamente à superfície. 
Classificam-se em: 
 
 Estruturais dobrados prismáticos: a dobradura de uma placa retangular se 
difere de uma horizontal pelo aumento da capacidade de resistência à ações 
perpendiculares, menor distância entre vãos e maior altura. 
 
Imagem 61 - Edifício em que se usou o sistema estrutural dobrado prismático 
 
Fonte da imagem 61: http://docslide.com.br/documents/dobraduras-559798b7391e0.html 
59 
 
 Estruturais dobrados piramidais: o enrijecimento contra deformações de perfil 
dobrado dá-se pelos pares de superfícies opostas, que funcionam como 
fortalecimento uns para os outros. 
 
Imagem 62 - Esquema de estrutural dobrada piramidal 
 
Fonte da imagem 62: ENGEL, 2001 p. 53 
 
 Casca curva simples: uma estrutura em casca é uma superfície curva 
contínua onde a espessura é menor que as outras dimensões, prestando 
bastante atenção nas regiões dos apoios, onde podem ocorrer solicitações de 
flexão. 
 
Imagem 63 - Exemplo de edifício em que se utilizou o sistema estrutural de casca 
curva simples 
 
Fonte da imagem 63: http://biapo.com.br/site/portfolio/igreja-de-sao-francisco-de-assis/ 
60 
 
 Casca rotativa: semelhante à definição da estrutural anterior. 
 
Imagem 64 - Forças de membrana em cascas rotativas sob carga simétricas 
 
Fonte da imagem 64: www.ebah.com.br/content/ABAAABZe0AC/sistemas-estruturas-prof-mauro-
cesar-brito-silva?part=2 
 
 Casca anticlássica 
 
Imagem 65 - Exemplo de edifício com casca anticlássica 
 
Fonte da imagem 65: http://viatrolebus.com.br 
 
61 
 
7.5 VERTICAIS 
Os são formados por elementos sólidos tensos estendidos na vertical, 
estabilizados contra esforços laterais e atracados ao solo, absorvem cargas de 
horizontais, a uma grande altura do solo transmitindo até as fundações, é um 
sistema suscetível a forças horizontais, tornando a consolidação das laterais 
essencial para as estruturas verticais. 
É um sistemas que empregam na reorientação e transmissão das cargas, e 
dos sistemas anteriores porque não possuem mecanismo de trabalho próprio. 
Dividem-se em três fatores: 
 
 Transmissão de carga: transmitem a carga para a base da estrutura. 
 
Imagem 66 - Carregamentoscomuns do sistema e fluxo de cargas. 
 
Fonte da imagem 66: www.ebah.com.br/content/ABAAABZe0AC/sistemas-estruturas-prof-mauro-
cesar-brito-silva 
 
62 
 
 Planta e orientação: Estes sistemas também requerem continuidade dos 
elementos que transportam a carga à base, e, portanto, necessitam da 
congruência dos pontos de agrupamento de carga para cada planta. 
 
 Reorientação de forças horizontais: a partir de uma determinada altura acima 
do solo, a reorientação das forças horizontais acabe se tornando um fator 
determinante na forma da edificação. 
 
 
 
 
63 
 
8 CONCLUSÃO 
 
A NR18 (Norma regulamentadora 18) demonstra como o ramo da construção 
civil há diversos problemas em relação à segurança, e organização do trabalho na 
nossa realidade, muitas vezes a falta de conhecimento da legislação influencia não 
só no meio de trabalho, mas também naquele que contrata ou não. 
A NR18 tem o objetivo de tornar a obra um local mais seguro e habitável para 
aqueles que o irão frequentar, e menos problemas ao contratante. 
 Através desta apresentação, se é observado como é rico a variedade 
classificativa dos órgãos que podemos utilizar em um projeto, não existe somente o 
concreto armado, ou estrutura metálica, mostra como a arquitetura está muito 
voltada à construções simples, modular e de construção rápida. 
64 
 
9 BIBLIOGRAFIA 
NR18 (MTE) 
NBR 5720 - Coberturas. 
NBR 6118 - Projeto de Estruturas de Concreto. 
NBR 6122 - Projeto e Execução de Fundações. 
NBR 6489 - Prova de Carga Direta Sobre Terreno de Fundação. 
NBR 8036 - Programação de Sondagens de Simples Reconhecimento dos Solos 
para Fundações de Edifícios. 
NBR 11173 - Projeto e Execução de Argamassas Armadas. 
ENGEL, Heino. Sistemas de estructuras: sistemas estruturais. 1 ed. Barcelona: 
GG, 2001. 352 p. 
CHING, Francis D.k.; ONOUYE, Barry S.; ZUBERBUHLER, Douglas. Sistemas 
estruturais ilustrados: Padrões, Sistemas e Projeto. 2 ed. New Jersey, impresso 
em Porto Alegre: Bookman, 2015. 343 p. 
SILVER, Pete; MCLEAN, Will; EVANS, Peter. Sistemas estruturais. 1 ed. São 
Paulo: Blucher, 2014. 208 p. 
CHING, Francis D.k.; ECKLER, James F.. Introdução à arquitetura. 1 ed. New 
Jersey, impresso em São Paulo: Bookman, 2014. 420 p. 
REBELLO, Yopanan; LEITE, Maria Amélia Dazevedo. Architekton lelé: o mestre da 
arte de construir. Au , [S.L.], n. 175, p. 1-2, out. 2008. Disponível em: 
<http://au.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/175/artigo104932-2.aspx>.Acesso em: 
07 mar. 2016. 
BAYEUX, Pedro. Caminhos da especificação. Téchne, Cidade, n. 46, p.111-
222, mai. 2000. Disponível em: <http://techne.pini.com.br/engenharia-
civil/46/artigo285168-1.aspx>.Acesso em: 10 abr. 2016. 
TÉCHNE. Steel frame - fundações (parte 1). isponível em: 
<http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/135/artigo285722-1.aspx>. Acesso em: 29 
fev. 2016. 
65 
 
CONSTRUÇÃO MERCADO. Viga baldrame sem fôrma, com lona, é mais barata 
e rápida do que viga com fôrma de madeira. isponível em: 
<http://construcaomercado.pini.com.br/negocios-incorporacao-construcao/165/viga-
baldrame-sem-forma-com-lona-e-mais-barata-e-341321-1.aspx>. Acesso em: 29 fev. 
2016. 
EQUIPE DE OBRA. Impermeabilização de baldrame. isponível em: 
<http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/58/impermeabilizacao-de-
baldrame-aprenda-a-calcular-o-volume-total-279804-1.aspx>. Acesso em: 29 fev. 
2016. 
ESCOLA ENGENHARIA. Noções básicas de fundações. Disponível em: 
<www.escolaengenharia.com.br/nocoes-basicas-de-fundacoes/>. Acesso em: 01 
mar. 2016. 
TÉCHNE. Radier - nivelamento e posicionamento são as chaves para um 
trabalho bem-executado . isponível em: <http://techne.pini.com.br/engenharia-
civil/171/radier-nivelamento-e-posicionamento-sao-as-chaves-para-um-285873-
1.aspx>. Acesso em: 01 mar. 2016. 
EDIFIQUE. Os diversos tipos utilizados na construção civil. isponível em: 
<www.edifique.arq.br/nova_pagina_5.htm>. Acesso em: 02 mar. 2016. 
EBANATAW. Conheça os tipos de fundações mais empregadas para sustentar 
as casas, prédios, pontes e viadutos. isponível em: 
<www.ebanataw.com.br/roberto/fundacoes/fund1.htm>. Acesso em: 02 mar. 2016. 
PROFMASCOPADUA. Tipos de estruturas. isponível em: 
<http://profmarcopadua.net/estruturas.pdf>. Acesso em: 07 mar. 2016. 
DOCSLIDE. Dobraduras. isponível em: 
<http://docslide.com.br/documents/dobraduras-559798b7391e0.html>. Acesso em: 
14 mar. 2016. 
BLOG WORDSPRESS - LABTECBLOG. Estrutura pneumatica. isponível em: 
<https://labtecblog.wordpress.com/tag/estrutura-pneumatica/>. Acesso em: 14 mar. 
2016. 
66 
 
FEC - UNICAMP. Classificação. isponível em: 
<http://www.fec.unicamp.br/~fam/novaes/public_html/iniciacao/sistemas/classifica.ht
m>. Acesso em: 14 mar. 2016. 
PORTAL METALICA CONTRUÇÃO CIVIL. Construção de edificações 
multiandares em aço. isponível em: <http://wwwo.metalica.com.br/construcao-de-
edificacoes-multiandares-em-aco>. Acesso em: 16 mar. 2016. 
FEC UNICAMP. Sistemas estruturais de edificações e exemplos. isponível em: 
<www.fec.unicamp.br/~nilson/apostilas/sistemas_estruturais_grad.pdf>. Acesso em: 
17 mar. 2016. 
 TÉCHNE. Steel frame - estrutura. isponível em: 
<http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/137/artigo285729-1.aspx>. Acesso em: 17 
mar. 2016. 
TÉCHNE. Argamassa armada. isponível em: 
<http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/18/artigo287101-1.aspx>. Acesso em: 18 
mar. 2016. 
TÉCHNE. Sapatas de concreto. isponível em: 
<http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/137/artigo286532-1.aspx>. Acesso em: 19 
mar. 2016. 
PORTAL METALICA CONSTRUÇÃO CIVIL. Sistemas estruturais e concepção 
arquitetônica. isponível em: <wwwo.metalica.com.br/artigos-tecnicos/sistemas-
estruturais-e-concepc-o-arquitetonica>. Acesso em: 19 mar. 2016. 
EBAH. Sistemas de estruturas - prof. mauro césar de brito e silva. isponível 
em: <www.ebah.com.br/content/abaaabze0ac/sistemas-estruturas-prof-mauro-cesar-
brito-silva>. Acesso em: 20 mar. 2016. 
GUIA DA OBRA. Tipos de fundação. isponível em: 
<www.guiadaobra.net/forum/viewtopic.php?t=420>. Acesso em: 20 mar. 2016. 
VITRUVIUS. A abordagem estética no projeto de estruturas de edificações: do 
ensino à concepção de sistemas estruturais. isponível em: 
67 
 
<www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/11.132/3870>. Acesso em: 21 mar. 
2016. 
EQUIPE DE OBRA. Conceitos estruturais. isponível em: 
<http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/59/conceitos-estruturais-
conheca-e-entenda-como-funcionam-alguns-dos-284523-1.aspx>. Acesso em: 21 
mar. 2016. 
ENGENHARIA CIVIL. Dicionário de estruturas. isponível em: 
<www.engenhariacivil.com/dicionario/tag/estrutura>. Acesso em: 21 mar. 2016. 
TÉCHNE. Cobertura ondulada. isponível em: 
<http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/191/artigo285988-2.aspx>. Acesso em: 23 
mar. 2016. 
COLÉGIO DE ARQUITETOS. O que é estrutura ?. isponível em: 
<www.colegiodearquitetos.com.br/dicionario/2009/02/o-que-e-estrutura/>. Acesso 
em: 28 mar. 2016. 
IFRN - DOCENTE. Apostila técnica de construção civil. isponível em: 
<https://docente.ifrn.edu.br/valtencirgomes/disciplinas/construcao-de-
edificios/apostila-tecnicas_de_construcao_civil>. Acesso em: 28 mar. 2016. 
CIVIL NET. Estruturas arquitetônicas - composição & modelagem, apostila 
IT829. isponível em: 
<http://civilnet.com.br/files/sistemas%20estruturais/apostila_it_829.pdf>. Acesso em: 
01 abr. 2016. 
FÓRUM DA CONSTRUÇÃO. Alvenaria estrutural, o que é?. isponível em: 
<www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=7&cod=664>. Acesso em: 02 
abr. 2016. 
COMUNIDADE DA CONSTRUÇÃO. Alvenaria estrutural. isponível em: 
<www.comunidadedaconstrucao.com.br/sistemas-construtivos/1/projeto-estrutural/projeto/6/projeto-estrutural.html>. Acesso em: 02 abr. 2016. 
68 
 
TÉCHNE. As mil utilidades do microconcreto. isponível em: 
<http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/54/artigo285205-1.aspx>. Acesso em: 03 
abr. 2016. 
CADERNOS DO PROARQ. Programa de pós-graduação em arquitetura. 
 isponível em: 
<http://cadernos.proarq.fau.ufrj.br/public/docs/cadernosproarq09.pdf>.Acesso em: 04 
abr. 2016. 
E CIVIL NET. Significado de viga baldrame l. isponível em: 
<www.ecivilnet.com/dicionario/o-que-e-viga-baldrame.html>. Acesso em: 04 abr. 
2016. 
EQUIPE DE OBRA. Forro de gesso. isponível em: 
<http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/22/plantas-forro-de-gesso-
129442-1.aspx>. Acesso em: 04 abr. 2016. 
ESO - UFRGS. Formas em estruturas de concreto armado moldado in loco. 
 isponível em: <www.ufrgs.br/eso/content/?p=642>. Acesso em: 04 abr. 2016. 
ETG UFMG. Terraplenagem. isponível em: 
<www.etg.ufmg.br/ensino/transportes/disciplinas/etg033/turmaa/tb13.pdf>. Acesso 
em: 08 abr. 2016. 
TERRAPLENAGEM BR. O que é terraplanagem?. isponível em: 
<www.terraplanagembr.com.br/o-que-e-terraplanagem/>. Acesso em: 08 abr. 2016. 
EQUIPE DE OBRA. Melhores práticas: movimentação de terra. isponível em: 
<http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/82/movimentacao-de-terra-
343754-1.aspx>. Acesso em: 08 abr. 2016. 
ESCOLA ENGENHARIA. Tipos de estacas para fundação. isponível em: 
<www.escolaengenharia.com.br/tipos-de-estacas-para-fundacao/>. Acesso em: 08 
abr. 2016. 
EBAH. Métodos de investigação geológica e geotécnica. isponível em: 
<www.ebah.com.br/content/abaaag65kaf/metodos-investigacao-geologica-
geotecnica>.Acesso em: 09 abr. 2016. 
69 
 
POLI USP. Apostila de planejamento e programação de construção civil. 
 isponível em: <http://pro.poli.usp.br/wp-content/uploads/2012/pubs/planejamento-e-
programacao-de-um-projeto-de-construcao-civil.pdf>. Acesso em: 09 abr. 2016. 
EQUIPE DE OBRA. Telhas. isponível em: 
<http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/36/telhas-veja-as-
caracteristicas-e-aplicacoes-dos-principais-tipos-218632-1.aspx>. Acesso em: 10 
abr. 2016. 
CEAP. Sistemas de estruturas . isponível em: 
<http://www.ceap.br/material/mat15052009114254.pdf>. Acesso em: 
10 abr. 2016.

Continue navegando