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Caso 7 EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA __ VARA CRIMINAL DA CAPITAL Auto de Prisão em Flagrante nº JOSÉ ALVES, brasileiro, estado civil, profissão, identidade nº, CPF nº, residente na rua, por seu advogado regularmente constituído conforme instrumento de mandato em anexo, encarcerado por força do Auto de. Prisão em Flagrante em referência vem, perante Vossa Excelência, requerer. RELAXAMENTO DE PRISÃO Com base nos artigos 5º, LXV, CRFB, e 310, I, do CPP, alegando o seguinte: 1. DOS FATOS No dia 10 de março de 2011, após ingerir um litro de vinho na sede de sua fazenda, José Alves pegou seu automóvel e passou a conduzi-lo ao longo da estrada que tangencia sua propriedade rural. Após percorrer cerca de dois quilômetros na estrada absolutamente deserta, José Alves foi surpreendido por uma equipe da Polícia Militar que lá estava a fim de procurar um indivíduo foragido do presídio da localidade. Abordado pelos policiais, José Alves saiu de seu veículo trôpego e exalando forte odor de álcool, oportunidade em que, de maneira incisiva, os policiais lhe compeliram a realizar um teste de alcoolemia em aparelho de ar alveolar. Realizado o teste, foi constatado que José Alves tinha concentração de álcool de um miligrama por litro de ar expelido pelos pulmões, razão pela qual os policiais o conduziram à Unidade de Polícia Judiciária, onde foi lavrado Auto de Prisão em Flagrante pela prática. 2. DO DIREITO 2.1. DA VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA NÃO AUTO INCRIMINAÇÃO; 2.2. DA ILICITUDE DA PROVA UTILIZADA, OU SEJA, O TESTE DE ALCOOLEMIA REALIZADO COMPULSORIAMENTE; 2.3. DA VIOLAÇÃO AOS ARTIGOS 5º, LXII, LXIII, CRFB, E 306,§1º, CPP. 3. DO PEDIDO Dessa forma, o requerente pleiteia o relaxamento imediato de sua prisão em flagrante, haja vista a total nulidade do Auto de Prisão em Flagrante em análise, com base nos artigos 5º, LXV, CRFB, e 310, I, CPP. Espera deferimento. Rio de Janeiro, 15 de março de 2011. ___________________ Advogado Inscrição OAB nº
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