Buscar

ATIVIDADE 2 (3)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ATIVIDADE II
 
Estágio – Prática Penal 
Docente – Amanda Morais
Discente –
CASO CONCRETO 01
No dia 27 de março de 2023, após ingerir um litro de vinho na sede de sua fazenda, José Alves pegou seu automóvel e passou a conduzi-lo ao longo da estrada que tangencia sua propriedade rural. Após percorrer cerca de dois quilômetros na estrada absolutamente deserta, José Alves foi surpreendido por uma equipe da Polícia Militar que lá estava a fim de procurar um indivíduo foragido do presídio da localidade. Abordado pelos policiais, José Alves saiu de seu veículo trôpego e exalando forte odor de álcool, oportunidade em que, de maneira incisiva, os policiais lhe compeliram a realizar um teste de alcoolemia em aparelho de ar alveolar. Realizado o teste, foi constatado que José Alves tinha concentração de álcool de um miligrama por litro de ar expelido pelos pulmões, razão pela qual os policiais o conduziram à Unidade de Polícia Judiciária, onde foi lavrado Auto de Prisão em Flagrante pela prática do crime previsto no art. 306 da Lei 9.503/1997, c/c art. 2.º, inciso II, do Decreto 6.488/2008, sendo-lhe negado no referido Auto de Prisão em Flagrante o direito de entrevistar-se com seus advogados ou com seus familiares. Dois dias após a lavratura do Auto de Prisão em Flagrante, em razão de José Alves ter permanecido encarcerado na Delegacia de Polícia, você é procurado pela família do preso, sob protestos de que não conseguiam vê-lo e de que o delegado não comunicara o fato ao juízo competente, tampouco à Defensoria Pública. Com base somente nas informações de que dispõe e nas que podem ser inferidas pelo caso concreto acima, na qualidade de advogado de José Alves, redija a peça cabível, exclusiva de advogado, no que tange à liberdade de seu cliente, questionando, em juízo, eventuais ilegalidades praticadas pela Autoridade Policial, alegando para tanto toda a matéria de direito pertinente ao caso.
CASO CONCRETO 02
Rafael resolve entrar no mundo do crime. Sem esperança e sem emprego, entende que a única solução é falsificar notas de reais e colocá-las em circulação o mais rápido possível. Usa toda sua experiência de gráfico, desenhista e engenheiro. Adquire maquinário e monta, em sua residência, num dos cômodos, uma verdadeira sala de falsificações. As primeiras notas são idênticas, Rafael começa a gastá-las e seu comportamento extravagante começa a chamar a atenção de vizinhos que não o veem trabalhar e mesmo assim desfilando com carros importados e roupas novas. O fato é noticiado à polícia e a investigação começa. O ilustre Delegado procede com algumas diligências sigilosas, ouve testemunhas, recebe informações da receita federal e as suspeitas se tornam veementes. Lojistas e vendedores são ouvidos. Em um determinado dia, ao sair de uma loja de uma grife masculina famosa, um dos policiais se identifica à atendente e pergunta como Rafael pagou as mercadorias. A atendente informa que a compra alta foi toda paga em dinheiro vivo. Uma das notas é trocada pelo policial e este a leva para perícia. O resultado sai em alguns dias e é de 7.5 falsificação quase perfeita de notas de R$ 100, R$ 50 e R$ 20. Munido desta informação, com base no art. 311 do CPP, o Delegado requer a imediata prisão preventiva de Rafael com base nos indícios de autoria, de materialidade, de garantia da ordem econômica, da garantia da ordem pública e da conveniência da instrução criminal. A ordem é deferida e o mandado judicial é expedido pelo juízo competente, mencionando-se inclusive que Rafael pode ser perigoso e integrar organização criminosa internacional de falsificadores. Rafael é preso em casa por volta das 12h do dia seguinte, levado à Delegacia e confessa ao Delegado informando que irá contribuir com as investigações. Você, contratado por Rafael, interponha medida jurídica cabível específica, diversa de Habeas Corpus, abordando todos os fatos e fundamentos jurídicos pertinentes.

Continue navegando