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Trabalho Simulação

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Carolina Bastos, Felipe Frasson, Iago Vilhena, Lucas Santos, Luisa de Paula, Michael Faria, Pedro Diniz, Pedro Montezuma, Roberto Chequer, Yago Lima
SIMULAÇÃO
NEGOCIOS JURIDICOS E SEUS DEFEITOS
Belo Horizonte
1º/2016
Carolina Bastos, Felipe Frasson, Iago Vilhena, Lucas Santos, Luisa de Paula, Michael Faria, Pedro Diniz, Pedro Montezuma, Roberto Chequer, Yago Lima
SIMULAÇÃO
NEGÓCIOS JURIDICOS E SEUS DEFEITOS
Trabalho apresentado na Graduação em Direito na Disciplina de Teoria Geral do Direito – Simulação, Negócios Jurídicos e seus defeitos – da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.
Professora Elza Maria Dias Vieira Costa
Belo Horizonte
1º/2016
SUMÁRIO
Introdução
1. Negócios Jurídicos .............................................................................................. 04
2. Causa e motivo dos Negócios Jurídicos ............................................................. 04 
3. Defeitos dos Negócios Jurídicos ........................................................................ 05
3.1 Classificações dos defeitos dos Negócios Jurídicos ................................. 06
4. Invalidade do Negócio Jurídico .......................................................................... 06
5. Simulação ........................................................................................................... 07
5.1 Conceito ..................................................................................................... 08
5.2 Classificações da simulação ...................................................................... 08
5.3 Hipóteses de simulação ............................................................................. 09
5.4 Efeitos ........................................................................................................ 10
5.5 Terceiros de boa-fé .................................................................................... 11
5.6 Legitimidade ativa ..................................................................................... 11
6. Conclusão ........................................................................................................... 12
7. Referências ......................................................................................................... 13
INTRODUÇÃO
Ao se tratar de negócios jurídicos observa-se que um componente importantíssimo é a vontade. Essa vontade, por sua vez, deve ser manifesta ou declarada de forma idônea para que o negócio jurídico tenha uma devida funcionalidade na atividade jurídica e/ou no universo negocial. No entanto, quando essa vontade não representar o desejo do agente, esse negócio estará sujeito à nulidade ou anulabilidade.
O sistema jurídico brasileiro traz em seus negócios jurídicos alguns vícios ou defeitos que o código civil aborda em seu capitulo IV do livro III: Erro, Dolo, Coação, Lesão, Estado de Perigo, Fraude contra credores e Simulação.
Neste trabalho abordaremos o assunto referente a simulação. Para tanto, há de se explicar alguns conceitos relativos ao tema, como negócios jurídicos, causa e motivo. No código civil atual a simulação encontra precisão no artigo 167, no qual o legislador exige a vontade do autor em prejudicar terceiros ou violar disposição expressa na lei para que se caracterize a simulação.
NEGÓCIOS JURÍDICOS 
O novo Código trouxe importante inovação ao admitir a categoria dos negócios jurídicos. O velho Código previa tão somente os denominados atos jurídicos, como se via nos arts. 81 e 85 da derrogada legislação.
O art. 185 do Código Civil delimita: ‘’Aos atos jurídicos lícitos, que não sejam negócios jurídicos, aplicam-se, no que couberem, as disposições do Título anterior’’. Sendo assim o legislador colocou o negócio jurídico como item pertencente ao universo dos atos jurídicos, ou seja, uma espécie de ato jurídico.
 Através do Código de 1916, nos artigos 81 e 85, pode-se extrair o conceito de Negócio Jurídico como; a manifestação da vontade que visa atender a uma necessidade e que produz efeitos jurídicos. Entretanto o novo Código não adotou esses artigos. 
 Mas a partir do art. 158 do Código de Processo Civil, que diz: os atos das partes, consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade, produzem imediatamente a constituição, a modificação ou a extinção de direitos processuais. Assim, podemos conceituar o negócio jurídico como a declaração de vontade tendente à constituição, à modificação ou à extinção de direitos. 
Como já visto, vontade é a mola propulsora dos atos e dos negócios jurídicos. Quando a vontade é totalmente tolhida, não se pode falar nem mesmo em existência do negócio jurídico. O negócio jurídico será inexistente por faltar-lhe o requisito essencial.
Quando, porém, a vontade é declarada com vício ou defeito que a torna mal dirigida, mal externada, estamos, na maioria das vezes, no campo do negócio jurídico ou ato anulável, isto é, o negócio terá vida jurídica somente até que, por iniciativa de qualquer prejudicado, seja pedida sua anulação.
Nesse tema, o Código Civil Capítulo IV, do livro III, dá a essas falhas de vontade a denominação de “defeitos dos negócios jurídicos”.
2. CAUSA E MOTIVO DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS 
No estudo dos negócios jurídicos é importante entender a distinção entre causa e motivo, conceitos muito importantes para uma profunda compreensão e interpretação de certos negócios jurídicos, como, por exemplo, os contratos.
Há várias espécies de causa. Pelo menos duas nos interessam: a causa eficiente e a causa final. Causa eficiente é aquilo que enseja o ato. Assim, a aquisição da propriedade de certo bem pode ter como causa eficiente um contrato de compra e venda. Aqui teríamos dois atos: a aquisição da propriedade e a celebração do contrato. A causa final é a atribuição jurídica do ato, relacionada ao fim prático que se obtém como decorrência dele. É chamada de causa final para se diferenciar da causa eficiente. 
Motivo, por outro lado, é a razão intencional determinante do ato. O motivo é irrelevante, salvo disposição expressa em sentido contrário. Segundo o art. 140 CC, o falso motivo só vicia a declaração de vontade quando expresso como razão determinante. Karl Larenz dá o exemplo da pessoa que adquire alianças de noivado, e este vem a ser cancelado. O motivo da compra era o noivado. Ocorre que, por não ser de nenhum interesse para o vendedor, este motivo não poderia interferir no contrato. Uma vez cancelado o noivado, o contrato deverá ser cumprido, ainda assim.
Na compra e venda, o motivo seria a razão pelo qual um está querendo vender e o outro querendo comprar. Diz respeito às necessidades ou aos desejos de cada uma das partes. Não se confunde com a causa, que é a razão de ser jurídica do contrato. O motivo é interno, varia de pessoa para pessoa.
3. DEFEITOS DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS
Defeito é todo vício que macula o negócio jurídico, tornando-o passível de anulação ou nulidade. Os defeitos dos negócios jurídicos podem se apresentar como vícios de consentimento (de vontade) ou vícios sociais.
	Defeitos
	Vício
	Efeito
	Erro
	Vontade
	Anulável
	Dolo
	Vontade
	Anulável
	Coação
	Vontade
	Anulável
	Lesão
	Vontade
	Anulável
	Estado de Perigo
	Vontade
	Anulável
	Fraude contra Credores
	Social
	Anulável
	Simulação
	Social
	Nulo
3.1 CLASSIFICAÇÕES DOS DEFEITOS DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS
a) Vícios do Consentimento: são aqueles em que a vontade manifesta pelo agente não corresponde ao íntimo e verdadeiro intento do agente, são eles: erro, dolo, coação, lesão e estado de perigo.
b) Vícios Sociais: são aqueles em que a vontade manifestada não tem, na realidade, a intenção pura e de boa-fé que enuncia, sendo eles: Fraude contra Credores e Simulação.
Não há duvida de que é de vital importânciao estudo dos vícios que maculam o negócio jurídico celebrado, atingindo a sua vontade ou gerando uma repercussão social, tornando o mesmo passível de ação anulatória pelo prejudicado ou de nulidade absoluta no caso de simulação (art. 166, do CC).
4. INVALIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO
No plano da validade do negócio jurídico, estão incluídas não apenas as hipóteses de nulidade (arts. 166 e 167 do CC), mas, também, as anulabilidades (art. 171 do CC). A nulidade viola interesses públicos, cuja proteção interessa a todos, à própria pacificação social. A anulabilidade, por sua vez, é vício menos grave, comprometendo interesses particulares, servindo esta distinção para fixar, desde logo, a legitimidade para pleitear o reconhecimento da invalidade.
Sendo assim, a distinção entre nulidade e anulabilidade se prende às causas ensejadoras (motivos geradores) de cada uma das espécies e não aos efeitos ou ao modo com qual se operam.
Vejamos então os dois regimes jurídicos de invalidade:
a) O regime jurídico das nulidades: De acordo art. 166 do CC “É nulo o negócio jurídico quando:
I- celebrado por uma pessoa absolutamente incapaz;
II- for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto;
III- o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;
IV- não revestir forma prescrita em lei;
V- for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para sua validade;
VI- tiver por objeto fraudar lei imperativa;
VII- a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção.”
No art. 167 do CC há ainda uma hipótese especifica de nulidade, a simulação.
Em virtude da gravidade do vício violado, considera o ordenamento jurídico que o negócio nulo não produza qualquer efeito jurídico.
Características das nulidades:
I- opera-se em pleno direito;
II- pode ser invocada por qualquer pessoa, inclusive pelo Ministério Público;
III- não admite conformação, sendo, pois, irratificável;
IV- é imprescritível;
V- pode ser conhecida como ex officio.
	
b) O regime jurídico das anulabilidades: O negócio jurídico anulável produzirá regulares efeitos até que lhe sobrevenha decisão judicial, no sentido de impedir que continuem produzindo.
Características das anulabilidades:
I- o negócio existe e gera efeitos concretos até que sobrevenha a declaração da invalidação;
II- somente a pessoa juridicamente interessada poderá promover a anulação negocial;
III- admite ratificação;
IV- submete-se aos prazos prescricionais;
V- o juiz não pode conhecer a anulabilidade de ofício, nem o Ministério Público pode suscita-la.
5. SIMULAÇÃO
O Código Civil de 2002 trouxe significativas alterações no que tange o negócio jurídico simulado se comparado com o Código Brasileiro de 1916. Prevê o novo texto legal:
Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.
§ 1o Haverá simulação nos negócios jurídicos quando:
I - aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem;
II - contiverem declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira;
III - os instrumentos particulares forem antedatados, ou pós-datados.
§ 2o Ressalvam-se os direitos de terceiros de boa-fé em face dos contraentes do negócio jurídico simulado.
Enquanto que no Código de 1916 era tratado como causa de anulabilidade (147, II), no Novo Código aparece como gerador de nulidade. Houve também uma relocação da simulação, que antes figurava entre os defeitos do ato jurídico (art. 102 a 105), ao passo que no novo texto está no capítulo dedicado a invalidade do negócio jurídico.
A escolha legislativa, passando a simulação de causa de anulabilidade para de nulidade, é baseada na ideia de que ela não atinge apenas os interesses privados, mas ofende o interesse público de correção e veracidade nas relações sociais.
5.1 CONCEITO
O conceito de simulação o retrata como uma declaração falsa, enganosa, da vontade, visando aparentar negócio diverso do efetivamente desejado. Assim, negócio jurídico simulado, é o que tem aparência contrária à realidade. A simulação é o produto de um conluio entre contratantes, para lesar terceiro ou obter efeito diferente que a lei estabelece.
5.2 CLASSIFICAÇÕES DA SIMULAÇÃO
No direito civil a simulação pode ser classificada como absoluta ou relativa:
a) Absoluta: É uma situação jurídica irreal e lesiva a direito de terceiro, formada por negócio jurídico perfeito, porém ineficaz. Por exemplo,  é o caso da falsa confissão de dívida perante amigo, com concessão de garantia real, para esquivar-se da execução de credores quirografários, ou da emissão de títulos de crédito, que não representam qualquer negócio, feita pelo marido antes da separação judicial para lesar a mulher na partilha de bens. Nulo, devendo ser anulado todo o ato. Na simulação absoluta, as partes, na realidade não realizam nenhum negócio jurídico. Apenas fingem, para criar uma aparência, uma ilusão externa, sem que na verdade desejem a realização do ato. Diz-se absoluta porque a declaração de vontade se destina a não produzir o resultado, ou seja, deveria ela produzir um, mas não é a intenção do agente.
Relativa: É uma declaração de vontade ou confissão falsa, com o objetivo de encobrir negócio de natureza diversa. As partes pretendem realizar determinado negócio, prejudicial a terceiro ou em fraude à lei. Para escondê-lo ou dar-lhe aparência diversa, realizam outro negócio. Compõe-se, pois de dois negócios: um deles é o simulado, aparente, destinado a enganar, iludir; e o outro é o dissimulado ou relativo, oculto, mas verdadeiramente desejado, que se pretende praticar 
Pelo enunciado 153 do CJF: “Na simulação relativa, o negócio simulado (aparente) é nulo, mas o dissimulado será válido se não ofender a lei nem causar prejuízos a terceiros.”
Pelo enunciado 293 do CJF: “Na simulação relativa, o aproveitamento do negócio jurídico dissimulado não decorre tão somente do afastamento do negócio jurídico simulado, mas do necessário preenchimento de todos os requisitos substanciais e formais daquele.”
5.3 HIPÓTESES DE SIMULAÇÃO
O art. 167, do CC traz três modalidades de simulação, que subsistirá o que se simulou, se for válido na forma ou substancia:
a) simulação por interposta pessoa: ‘’I -aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem’’ para a realização de fins ilegais é comum o agente valer-se de conluio com outra pessoa, utilizando o negocio jurídico simulado. José Beleza dos Santos explica que ‘’dizem-se interpostas pessoas que figurem no negócio jurídico como simples intermediários entre aqueless a quem esses atos interessam diretamente (...)’’. São os chamados “laranjas”. 
b) simulação por declaração não verdadeira: ‘’ II - contiverem declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira;’’.Tal modalidade pode dizer à própria natureza/conteúdo do contrato, ou apenas a alguns de seus itens. Típico exemplo dos falsos atestados médicos.
c) simulação por data fictícia: ‘’ III - os instrumentos particulares forem antedatados, ou pós-datados.’’ visando fraudar a lei ou terceiro a aposição de data em documento particular, seja antedatado ou pós-datado. Entretanto a data, apesar de que uma leitura mais literal do documento que pode-se entender que a data falsa enseje a invalidação do negócio, a data não é tão relevante para ele, sendo descoberta deve-se apenas corrigi-lá.
5.4 EFEITOS DA SIMULAÇÃO
Nulo ou nulidade absoluta com efeitos ex tunc. (retroativos), estabelece o art. 167, CC "é nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou se válido for à substância e à forma".
Nota-se do preceito do Código Civil que os efeitos do negócio jurídico simulado variam conforme o tipo de simulação em análise.
Na simulação absoluta, considerava a doutrina tratar-se de negócio jurídico Nulo. A afirmação parece procedente em relação ao Código Civil, que vislumbra no parágrafo segundo do artigo167 que são ressalvados "os direitos de terceiros de boa-fé em face dos contraentes do negócio jurídico simulado". Nesse sentido, útil faz-se a análise da distinção feita por Gomes (2007, p. 420-421) dos atos inexistentes e dos atos nulos. Segundo o autor, "a utilidade da distinção entre inexistência e nulidade está na circunstância de que o negócio mesmo nulo pode, às vezes, produzir algum efeito (...) enquanto o negócio inexistente se apresenta como o nada jurídico, sem aptidão alguma a produzir qualquer efeito jurídico".
Assim, embora as partes não tenham a vontade real de criar efeitos, como elemento de fato necessário a formação do negócio jurídico, como apontado pela doutrina que a celebração de um negócio ainda que meramente aparente poderia criar direitos a terceiros de boa-fé que nesta aparência acreditaram. O negócio jurídico na simulação absoluta apareceria, portanto, como nulo, embora excepcionalmente possa gerar direitos quanto a terceiros de boa-fé (ex: a venda de um bem a outrem com o devido pagamento de imposto, o Estado receberia o valor do imposto independentemente do negócio jurídico ser posteriormente considerado nulo).
Na simulação relativa o negócio jurídico não é causa de nulidade se a simulação for inocente, ou seja, se o negócio aparente não tiver sido realizado para ocultar uma relação jurídica que causaria prejuízos a terceiros ou contrariaria imperativo legal, não sendo considerado nulo, por não trazer prejuízo a ninguém.
Pela disposição do artigo 167 do CC, não se considera a relação jurídica aparente, que as partes quiseram transparecer à coletividade, mas subsistiria a relação jurídica dissimulada desde que esta fosse inocente, ou seja, "válida na substância e na forma".
Sobre esta espécie de simulação, o CC de 2002 acaba por reproduzir as conclusões da análise a respeito do Código de 1916: debruça-se sobre o negócio dissimulado, prevalecendo à vontade real das partes em contraste ao declarado à coletividade, o negócio aparente.
Ao contrário da simulação inocente, a simulação maliciosa implica na nulidade do negócio jurídico, afetando tanto sua relação simulada quanto sua relação dissimulada.
5.5 TERCEIROS DE BOA-FÉ:
Com a nulidade do negócio jurídico celebrado por simulação, a lei visa coibir que a fraude prevaleça e que terceiros de boa-fé sejam prejudicados pela manobra ilícita. Assim, declarada a nulidade do ato negocial à situação jurídica deve retornar ao status quo ante.
5.6 LEGITIMIDADE ATIVA
O artigo 168 estabelece que qualquer interessado ou o Ministério Público podem alegar a nulidade do negócio jurídico, devendo mesmo o juiz pronunciá-lo ex oficio, ainda que contra o requerimento das partes.
CONCLUSÃO
 Podemos concluir que o negócio jurídico será nulo caso venha a ser simulado, conforme previsto no artigo 167 do código civil. Entretanto, está previsão passou a ser considerada como causa de nulidade, porque além de ofender aos interesses privados, ela passou também ao públicos.
 Com base nisso, ao observar as classificações da simulação, somos apresentados a diversas formas de como a simulação pode ser expressada, como por exemplo, ocultar uma informação de cunho relevante sobre a venda de um determinado bem, com o intuito de realizar a venda de forma imediata.
 Portanto, conforme expresso ao longo do trabalho, a simulação será sempre nula conforme as classificações e hipóteses previstas no artigo, e terá efeitos de substituição ou de retorno ao status anterior ao previsto.
REFERÊNCIAS
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: Teoria Geral do Direito Civil. 24 ed. Revis. atual. São Paulo: Saraiva, 2007.
Dos fatos, atos e negócios jurídicos. NAGIB, Salib filho. 09 dez. 2011. Disponível em < http://www.nagib.net/index.php/publicacoes/artigos/civil-processo-civil-consumidor/883-dos-fatos-atos-e-negocios-juridicos#sthash.jWWFUOcE.dpuf > Acesso em: 14 mai. 2016.
Guia dos defeitos do negócio jurídico e suas repercussões. JUS navigandi. Fev. 2013. Artigos. Disponível em <https://jus.com.br/artigos/23603/guia-dos-defeitos-do-negocio-juridico-e-suas-repercussoes: > Acesso em: 17 mai. 2016.
ROSENVALD, Nelson. Curso de direito civil: volume 1 : parte geral e LINDB. 12. ed. rev., ampl. e atual. Salvador: Juspodivm, 2014. 779 p.
Vício Social - Simulação. Direito a saber Direito. 2012. Disponível em <http://caduchagas.blogspot.com.br/2012/07/vicio-social-simulacao.html> Acesso em: 14 mai. 2016.

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