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A independência dos Estados Unidos.

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FACULDADE EVANGÉLICA DE TECNOLOGIA, CIÊNCIAS E BIOTECNOLOGIA DA CGADB.
CURSO DE GRADUAÇÃO EM TEOLOGIA
Fichamento dos Capítulos 95 e 96, do livro História Ilustrada do Cristianismo vol.II, Justo L.González – Ed. Vida Nova.
Natanael José da Rocha
Rio de Janeiro
Abril /2016
Aluno: Natanael José da Rocha
Professor: Levi Bastos
Disciplina: Teologia Contemporânea
Turma: 7º período – Manhã
Horizontes Políticos: Estados Unidos e Europa
Os séculos XVIII e XIX são marcados pela independência de treze colônias inglesas, que por serem em grande parte autônomas da metrópole, principalmente no seu comércio. Para tentar controlar melhor suas colônias, os Britânicos tomaram três decisões que culminaram em grandes conflitos. A) 16 dezessete regimentos nas colônias; b) altos impostos e c) proibição da ocupação de terras indígenas.
Em 1770, um reaparelhamento das milícias coloniais; a Guerra da Independência americana, 1776 no dia 04 de julho, os delegados das treze colônias em um congresso em Filadélfia proclamam a Independência da Inglaterra, reconhecida em 1782 no tratado de Paris.
A vida religiosa na nova nação sofre com o racionalismo, pondo de lado os dogmas e, apresentando a prioridade divina no progresso nacional. Doutrinariamente, surge o unitarismo nas classes mais elevadas (rejeitam a doutrina da trindade e são extremamente racionalistas) e, universalismo (negavam a possibilidade de algumas pessoas perderem a salvação, sob pena de Deus está sendo mau), surge o transcendentalismo (unindo romantismo e idealismo), com isso surgem novos grupos religiosos.
Os Estados Unidos foram formados por imigrantes em sua maioria da Inglaterra, outras regiões da Europa e, escravos africanos, sobretudo por conta das guerras comandadas por Napoleão, a industrialização, e a busca de terras disponíveis às conquistas.
Como consequências para as igrejas, a católica começa com pequeno número e no meio do século posterior, se torna a maior em número, por conta dos imigrantes católicos de várias origens.
	As dificuldades das igrejas das colônias em se relacionar com as da Grã-Bretanha eram muitas, pois os colonos acreditavam que os bispos eram agentes da coroa. Milhares de anglicanos foram para a Inglaterra e o Canadá, e os que ficaram criaram a Igreja Protestante Episcopal, composta por um bom número de aristocratas americanos. Os metodistas ingleses, também retornaram a sua terra natal, ficando apenas Asbury, que recuperou a imagem dos metodistas, trazendo também sua independência. E na conferência de Natal, com hierarquia própria, é instituída a Igreja Metodista Americana.
Os Batista também tiveram um crescimento bem notório nos primeiros passos da independência, e outras igrejas como os congregacionais os presbiterianos tiveram um crescimento amistoso em vista dos batistas e metodistas. E é nesse período que surge a palavra denominação para diferençar as igrejas. 
 A imigração trouxe um grande impacto numérico nas igrejas americanas, de forma que a igreja católica foi a que mais cresceu nesse momento, de forma que devido a esse crescimento, aconteceram conflitos internos por causa da miscigenação, causando assim um catolicismo típico americano. Também trouxe crescimento para os luteranos, com seus imigrantes alemães e outros contingentes dos países escandinavos. Outras tradições também foram sendo criadas, tais como os menonitas, morávios, hussitas, ortodoxos gregos e russos e também os judeus. 
	Um marco histórico para o crescimento da igreja americana foi o segundo avivamento, em especial os batistas e os metodistas, que por causa de suas mensagens simples e de seus cultos de acampamento e de avivamento, trouxe não só crescimento numérico, mas também geográfico. O grande destaque nesse segundo avivamento foi a queda das barreiras étnicas, sendo os novos membros dos batistas e metodistas, os ex-luteranos alemães, ex-presbiterianos, escoceses e ex-católicos, irlandeses. Destarte, o feminismo americano tem suas origens no Segundo Grande Avivamento.
	Surge no meio do século XIX, no solo americano a ideia de destino manifesto, que em resumo era a convicção dos brancos americanos, que criam serem guiados por uma providência divina para levar o resto do mundo ao progresso e liberdade. Nesta ocasião, o destino manifesto trouxe sérias consequências, uma delas foi justiça da causa estadunidense e da escravatura. Tal consequência foi notória também nas igrejas principalmente batistas e metodistas que tiveram um grande crescimento em seus membros. Os católicos também foram impactados pelo destino manifesto, recebendo um grande contingente de fieis que faziam parte de uma cultura diferente, e os mesmos se dedicaram a americaniza-los.
	Outro sério problema para a igreja americana foi a escravatura, entre os metodistas e os batistas havia os que aceitavam a escravatura, a isso os presbiterianos também apoiavam. Essa questão da escravatura foi tão conturbada nessas denominações, que acabaram se dividindo em igreja do sul e igrejas do norte, tanto batistas como metodistas e presbiterianos. Novas igrejas foram aparecendo, a guerra civil que também estava acontecendo nesse período. Novas igrejas tais como Igreja Metodista Episcopal Africana e Igreja Metodista Episcopal de Sião foram criadas pelos cristãos negros. Os brancos criaram a Ku Klux Klan, que de certa forma era composta por muitos membros de igrejas.
	Houve uma grande imigração para o norte do país, e as estruturas religiosas não tinham mais como responder as necessidades das massas. Os protestantes tentaram responder as questões sociais de várias formas, uma delas foi a criação de fundações para jovens moças e rapazes. A criação da escola dominical teve grande êxito nas maiores denominações de então. Mas talvez a resposta mais significante tenha sido a adaptação dos avivamentos ao contexto de cada cidade e também a formação de novas denominações. Dwight L Moody foi um dos maiores avivalista, que não só pregou na Inglaterra, mas também nos Estados Unidos, e através dele os avivamentos se tornaram um fenômeno nas cidades americanas. A criação de novas denominações também foram um meio de resposta as massas. E já no século vinte surgem as igrejas de santidade, sendo a Igreja do Nazareno a maior delas. As características dessas igrejas eram a manifestação dos dons espirituais, os milagres, línguas e profecias. Mas é na Rua Azuza que se tem a notícia do avivamento, ou seja, o fogo pentecostal, unindo brancos e negros. A Assembleia e Deus surgem desse movimento e se torna a principal denominação. Os Adventistas nesse período também estavam em expansão. 
	Dois sistemas teológicos surgem para dar respostas a todos os problemas e desafios de então. O liberalismo teológico, que era uma tentativa para compreender a fé e, os liberais que eram os intelectuais e eruditos na religião, e sentiam a necessidade de responder ao intelectualismo do momento. O fundamentalismo foi uma contra resposta ao liberalismo, considerado uma ameaça à fé. Baseado em cinco fundamentos, a infalibilidade das Escrituras, a divindade de Jesus Cristo, seu nascimento virginal, seu sacrifício expiatório e substitutivo na cruz pelos pecados humanos e sua ressurreição física e volta iminente. Depois se uniu ao dispensacionalismo. Esses dois sistemas contribuíram naquele momento, e se firmaram em um momento que o progresso econômico e político dos Estados Unido parecia garantido. Nesse momento houve o aparecimento de novas religiões, e as mais notáveis são, os mórmons, as Testemunhas de Jeová e a ciência cristã.
As dificuldades econômicas instauradas fazem com que a França passe por um novo momento em sua história. É criada a Declaração dos direitos do homem. Naquele momento, a assembleia reorganizou o governo nacional, em sua estrutura política, física, e também na religiosa. O que na verdade essa constituição queria era fazer uma reforma na igreja. A esse período, a igreja francesa se divide.
Novos líderes darevolução começam a perseguir o cristianismo protestante e católico, com uma nova ideologia racionalista, que nesse momento sobrepõem às superstições e sistemas religiosos. Apoiada nesses ideais, a Revolução Francesa criou uma nova religião que a princípio se chamava “culto à Razão”, e em seguida “Culto ao ser Supremo”, logo após iniciaram uma campanha de “descristianização”, mudaram o calendário, e também moveram as procissões e as cerimônias para o “Panteão da Republica”. Foram erguidos templos à Razão e criados “santuários”, onde havia a imagem de Jesus, ladeadas por outra imagem de Sócrates. Centenas de católicos e protestantes perderam suas vidas. Devido a isso, os protestantes quase desapareceram, de forma que ao passar a revolução, a tarefa de reconstrução do protestantismo foi mais árdua do que a do catolicismo. Napoleão assume o poder, as perseguições acabam por um momento, e o protestante recebe de sua parte liberdade religiosa.
Passada todas as tensões, a Revolução Industrial dava seus impactos, com uma nova roupagem para a Europa, tornando-se o que se vê hoje. Em alguns lugares a igreja rompeu com o estado, em outros casos não. Grandes correntes teológicas surgiram, e também a obra missionária. Nesse mesmo período surge o pietismo e as igrejas livres, em que as pessoas se tornavam membros por livre escolha. A característica marcante do pietismo foi seu ardor pela obra missionária, os protestantes também se desenvolveram muito na economia e na política. É nesse século também que Karl Max desenvolve suas teorias econômicas e políticas. De certa forma a Revolução impactou profundamente a igreja, em especial a anglicana, que recebeu um grande despertamento, trazendo uma reforma dentro da igreja. As igrejas desse século contribuíram em muito para o desenvolvimento não só religioso, mas também político e econômico. E criação de grandes fundações.

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