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Barramentos: Fundamentos e Tipos

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Barramentos 
Fundamentos 
• Os barramentos são utilizados para interligar os diferentes 
componentes da placa-mãe e também permitir o uso de 
placas de expansão. Assim como os demais componentes, os 
barramentos evoluíram de forma expressiva durante as 
últimas décadas, passando do ISA e das portas seriais, aos 
slots PCI Express e portas USB 2.0, que utilizamos atualmente. 
• Não poderia ser diferente, pois o uso de um barramento lento 
limita o desempenho dos componentes ligados a ele. 
 
Fundamentos 
• Podemos definir os barramentos como uma via de 
comunicação pela qual o processador se comunica 
com o seu exterior (memórias, periféricos, etc.), 
podendo ainda ser definido como um conjunto de 
sinais elétricos transmitidos através das trilhas ou 
vias da placa mãe com o mesmo propósito. 
• Em um micro, temos vários barramentos. 
• O principal barramento do micro é o barramento local, a via de 
comunicação que conecta o processador aos circuitos primordiais da 
placa-mãe: a memória RAM, a memória cache L2 e o chipset . 
• O barramento local é o mais rápido, pois os circuitos se comunicarão 
com o processador em seu desempenho máximo 
• Abaixo vemos um organograma a fim de entendermos melhor o conceito 
de barramento: 
 
Barramento Local 
• Ao comentarmos que o processador tem um barramento de 
dados de 64 bits, queríamos dizer que o barramento local terá 
o seu barramento de dados de 64 bits. 
• Como conseqüência, o acesso à memória será feito a 64 bits 
por vez. 
• Quando dizemos que o processador trabalha externamente a 
66 MHz, a 100 MHz ou a 133 MHz, isso significa que é essa a 
freqüência de operação do barramento local. 
 
• Exemplo: um barramento hipotético com freqüência de 10 
MHz e largura de 16 bits. Calcule assim: 
Taxa de Transferência = 10 MHz x 16 bits ÷ 8 
Taxa de Transferência = 160 MB/s ÷ 8 
Taxa de Transferência = 20 MB/s 
 
• No caso de processadores mais novos que transferem mais do 
que um dado por pulso de clock — como o Athlon e o Duron, 
que transferem dois dados por pulso de clock, e o Pentium 4, 
que transfere quatro dados por pulso de clock — você deverá 
multiplicar o resultado pela quantidade de dados que o 
processador transfere por vez. 
Desempenho da Memória 
RAM 
• Aumentar a velocidade barramento local significa aumentar a 
velocidade do micro como um todo, pois é da memória RAM 
que o processador busca instruções de programas para 
executar. 
• problema: será que a memória RAM é capaz de acompanhar a 
velocidade do barramento local? Na maioria das vezes, não. 
 Com isso, o controlador de memória (que está embutido no 
chipset da placa-mãe, dentro de um circuito chamado Ponte 
Norte) faz com que o processador espere a memória RAM 
ficar pronta —wait state. Esse procedimento diminui o 
desempenho do micro, pois durante os períodos de wait state, 
o processador fica ocioso, fazendo absolutamente nada. 
 
• Recomendação: Não adianta aumentar a freqüência de 
operação do barramento local se não houver alteração na 
tecnologia da memória RAM envolvida. 
• Por esse motivo micros com barramentos locais com altas 
taxas de transferência necessitarão de circuitos de memória 
de alto desempenho. 
• Ex. para barramentos de 100 MHz é obrigatório o uso de 
memórias PC-100 no micro, bem como o uso de memórias PC-
133 no caso do barramento de 133 MHz. 
• Uma pergunta simples: se meu processador tiver um clock de 
1066Mhz (core duo E6600) e a memória tiver clock de 
800Mhz (ddr2 800Mhz), ambos largura de 64bits. Vou ter 
algum problema? 
 
Conhecendo detalhadamente cada tipo de barramento: 
• 1.0 Barramento Local :É por onde o processador se comunica 
aos dispositivos essenciais da placa mãe tal como a memória RAM, 
cache, etc. 
 
1.1 Barramento de Dados (Data Bus) :É por onde os dados são 
transmitidos bidirecionalmente, ou seja, enviando e recebendo 
dados simultaneamente, é responsável pela transferência de dados 
e instrução entre os dispositivos. memória e a UCP, dispositivos E/S. 
 
1.2 Barramento de Controle (Control Bus):efetua o controle do 
tráfego de dados. transfere os sinais de controle que ativam ou 
desativam os dispositivos, que selecionam determinado modo de 
operação ou sincronizam os circuitos.se a operação é de leitura ou 
escrita. 
 
 1.3 Barramento de Endereço (Adress Bus) :É através dele que é feito 
o endereçamento a memória. É aquele que conduz o endereço a ser 
selecionado na memória ou dispositivos E/S. 
Barramentos de expansão 
Dentre eles, podemos destacar: 
• ISA (Industry Standard Architecture). 
• EISA (Extended Industry Standard Architecture). 
• VLB (VESA Local Bus). 
• PCI (Peripheral Component Interconnect). 
• AGP (Accelerated Graphics Port). 
• AMR (Audio and Modem Riser). 
• CNR (Communications and Network Riser). 
• USB (Universal Serial Bus). 
• FireWire (também chamado IEEE 1394). 
• IrDA (Infrared Developers Association). 
 
 ◊ 2.0 Barramento de Expansão:É por onde conectamos os periféricos ao 
micro tal como placa de vídeo, som, etc. 
◊ 2.1 ISA (Industry Standard Architecture): O ISA foi o primeiro 
barramento de expansão utilizado em micros PC. Existiram duas versões: 
os slots de 8 bits, e os slots de 16 bits, padrão ISA plug-and-play. 
 O barramento ISA é um padrão não mais utilizado. 
 Inicialmente, operava a apenas 4.77 MHz, chegaram a operara 8.33 MHz. 
• Barramento de dados de 16 bits. 
• Barramento de endereços de 24 bits. 
• Freqüência de operação de 8 MHz. 
 
 
 
 ◊ 2.2 EISA (Extend Industry Standard Architecture): O barramento EISA 
operava a 8.33 MHz. Entretanto, a transferência de 32 bits por ciclo e a 
eliminação dos tempos de espera entre um ciclo e outro faziam com que 
ele fosse até 4 vezes mais rápido. 
 Desenvolvido pela Compaq que abriu as especificações para os demais 
fabricantes, criando uma entidade sem fins lucrativos para impulsionar 
seu desenvolvimento. 
 Slot EISA fosse compatível tanto com interfaces ISA quanto EISA 
• Barramento de dados de 32 bits. 
• Barramento de endereços de 32 bits. 
• Freqüência de operação de 8 MHz. 
 
 
Barramento VLB (VESA Local 
Bus) 
 ◊ 2.3 VLB (Vesa Local Bus): 
 A VESA (Video Electronic Standards Association, Associação de Padrões 
Eletrônicos de Vídeo) é formada por mais de 150 fabricantes 
fabricantes de placas de vídeo. 
 Inicialmente o VLB surgiu como barramento próprio para a conexão da 
placa de vídeo. Nesta época, o Windows 3.11 e os aplicativos gráficos já 
eram populares, de forma que existia uma grande demanda por placas 
de vídeo mais rápidas. 
 o VLB (VESA Local Bus), também padrão aberto de barramento de 32 
bits, que conseguia ser muito mais rápido que o EISA, oferecendo taxas 
de transferência teóricas de até 133 MB/s. 
• Barramento de dados igual ao do processador. 
• Barramento de endereços de 32 bits. 
• Freqüência de operação igual à freqüência do barramento local. 
 
 
• O problema crucial do VLB era a sua dependência em relação 
ao processador, pois era conectado diretamente ao seu 
barramento local. Se, no futuro, um novo padrão de 
barramento local fosse desenvolvido (isto é, uma nova 
geração de processadores fosse lançada), o barramento VLB 
não estaria pronto para acompanhá-lo. 
• No caso de ser criada uma nova geração de processadores, em 
vez de haver a necessidade de se reformular o padrão do 
barramento de expansão, como ocorria no VLB, 
Funcionamento do barramento 
VESA Local Bus. 
PCI 
• A Intel resolveu criar o seu próprio padrão de barramento de 
periféricos, o PCI. 
• Este simplesmente ―matou os barramentos EISA e VLB. 
• O barramento ISA continua sendo utilizado para manter 
compatibilidadecom periféricos antigos e que sejam lentos, 
como a placa de som e a placa de modem. 
• Plug and Play 
• o PCI não se prende a nenhum tipo de processador específico. 
Isso dá segurança para que todos os futuros processadores 
utilizem, sem maiores problemas, o barramento PCI. 
• Podemos encontrar diversos tipos de barramento PCI: 
• Barramento PCI 32 bits a 33 MHz (taxa de transferência 
máxima teórica de 132 MB/s). 
• Barramento PCI 64 bits a 33 MHz (taxa de transferência 
máxima teórica de 264 MB/s). 
• Barramento PCI 32 bits a 66 MHz (taxa de transferência 
máxima teórica de 264 MB/s). 
• Barramento PCI 64 bits a 66 MHz (taxa de transferência 
máxima teórica de 528 MB/s). 
 
Slots PCI de 32 e 64 bits 
Recursos 
• Endereços de I/O 
• Interrupções 
• Bus Mastering 
Endereços de I/O 
• Os endereços de I/O são utilizados na comunicação do processador 
com um dispositivo. 
• Ex. a placa de som utiliza o endereço 220h. Isso significa que é 
através desse endereço que o processador se comunica com a placa 
quando quer receber ou enviar dados para ela. 
• Outro exemplo: a porta paralela utiliza o endereço de I/O 378h. Se o 
processador precisar imprimir um texto, isso será feito enviando 
dados através desse endereço. Os dados serão enviados conectada à 
porta paralela do micro. 
 
Interrupções 
 Interrupções são pedidos de atenção feitos por periféricos ao 
processador. 
 Os endereços de IRQ são interrupções de hardware, canais que os 
dispositivos podem utilizar para chamar a atenção do processador. 
 Por exemplo, se você mover o mouse, isso gerará uma interrupção 
no processador que o forçará a ler a sua nova posição, fazendo as 
atualizações necessárias aos programas que estão sendo 
executados. 
 O sistema operacional simplesmente divide entre os aplicativos 
ativos, permitindo que ele utilize o processador durante um 
determinado espaço de tempo e passe para o seguinte. 
 Como o processador trabalha a uma frequência muito alta, o divisão 
é feita de forma muito rápida, dando a impressão de que todos 
realmente estão sendo executados ao mesmo tempo. 
• Muitas operações, entretanto, não podem esperar. O exemplo 
mais típico são os caracteres digitados no teclado e os 
movimentos do mouse, que precisam ser interpretados 
rapidamente pelo sistema, mesmo enquanto o PC está 
executando tarefas pesadas. 
• É neste ponto que entram os endereços de IRQ. Ao ser 
avisado através de qualquer um destes canais, o processador 
imediatamente para qualquer coisa que esteja fazendo e dá 
atenção ao dispositivo, voltando ao trabalho logo depois. 
 
Bus Mastering 
• O BUS Mastering é um recurso suportado por algumas 
arquiteturas de barramento, é um sistema avançado de acesso 
direto à memória, que permite que HDs, placas de vídeo e 
outros periféricos acessem diretamente a memória RAM, 
deixando o processador livre. 
• Um HD com os Drivers de BUS Mastering seria capaz de 
acessar diretamente a memória, sem ter que recorrer ao 
processador, o que além de melhorar o desempenho, não 
consumiria a CPU, que ficaria liberado para execução de 
outras tarefas. 
• Quem monitora essa operação não será o processador, e sim o 
chipset da placa mãe. 
AGP 
• A taxa de transferência típica do barramento PCI não é alta o 
suficiente para aplicações modernas, em especial animações 
3D e videoconferência. 
• O barramento AGP foi desenvolvido exclusivamente para o 
uso com placas de vídeo 3D. Portanto, não há outro tipo de 
periférico que utilize esse barramento. Fisicamente, é um slot 
à parte, totalmente independente dos demais presentes no 
micro 
• Ligado a ponte Norte. 
 
Desempenho 
• O barramento AGP trabalha a 66 MHz e 32 bits. Isso permite 
que atinja uma taxa de transferência de 264 MB/s, o dobro da 
taxa de transferência do barramento PCI. Esse modo de 
operação é chamado 1x. 
• O barramento AGP pode transferir mais do que um dado por 
pulso de clock, aumentando a sua taxa de transferência. O 
barramento AGP no modo 2x pode transferir dois dados por 
pulso de clock, dobrando o desempenho desse barramento. 
As taxas de transferência possíveis são: 
• Modo 1x: 264 MB/s. 
• Modo 2x: 528 MB/s. 
• Modo 4x: 1 GB/s. 
• Modo 8x: 2 GB/s. 
 
• Naturalmente, assim como muda o encaixe na placa mãe, 
também muda o formato do conector da placa de video. Veja 
nas fotos abaixo a diferença entre os conectores de uma placa 
de vídeo AGP 2x e de outra AGP universal: 
• AGP 2X, pode ser encaixada apenas em slots AGP 2x ou slots 
universais 
 
 
 
 
• AGP universal, esta placa pode ser conectada a qualquer tipo 
de slot AGP. 
 
 
 
 
• AGP Pro: Apesar de permitir um barramento de dados largo o 
suficiente para saciar mesmo as placas de vídeo 3D mais 
poderosas, o AGP 4x possui um grave problema, que dificulta 
a produção de placas de vídeo mais parrudas. 
 
• Com a corrida armamentista, entre a nVidia e a ATI, o clock e, 
conseqüentemente o consumo elétrico das placas de vídeo cresceu de 
forma exponencial. Já se foi o tempo em que a placa de vídeo utilizava um 
simples dissipador passivo e consumia menos 
de 10 watts. Muitas das placas atuais superam a marca dos 100 watts de 
consumo e algumas chegam a ocupar o espaço equivalente a dois slots da 
placa-mãe devido ao tamanho do cooler. 
• Pensando nessas placas mais parrudas, foi criado o padrão AGP Pro, que 
consiste no uso de 48 contatos adicionais, utilizados para reforçar o 
fornecimento elétrico do slot. O padrão AGP Pro50 prevê o fornecimento de 
50 watts, enquanto o AGP Pro110 eleva 
a marca para 110 watts. 
• Graças aos pinos adicionais os slots AGP Pro são bem maiores que um slot 
AGP tradicional. As placas de vídeo AGP Pro também são incompatíveis com 
os slots AGP tradicionais (justamente devido à diferença no fornecimento 
elétrico) e o uso de slots 
• AGP Pro encarece o custo das placas-mãe, já que os fabricantes precisam 
adicionar trilhas e reguladores de tensão adicionais. 
 
AGP 
AGP Pro 
 
Barramento AMR (Audio and 
Modem Riser) 
• O barramento AMR permite que dispositivos com tecnologia HSP 
(Host Signal Processing) sejam instalados ao micro, especialmente 
placas de som e modems. 
• Esse tipo de dispositivo não tem nenhum circuito de processamento 
de sinais, ficando o processador da máquina responsável pelo 
processamento do circuito. 
• Por exemplo, em um modem HSP, é o processador da máquina, e 
não o modem, que faz a modulação e demodulação dos dados. 
• Obviamente dispositivos com tecnologia HSP diminuem o 
desempenho do micro, já que o processador da máquina terá de 
ficar controlando o periférico. 
• Os modems embutidos em placas-mãe destinadas a PCs de baixo 
custo (modem on-board) utilizam essa tecnologia. 
• Podemos dizer, então, que o slot AMR serve para adicionar um 
modem ou uma placa de som com a mesma qualidade de um 
modem ou uma placa de som on-board. 
• O grande trunfo dos dispositivos AMR é o preço e não o 
desempenho, já que dispositivos AMR, por utilizarem a 
tecnologia HSP, diminuem o desempenho do micro. 
 
 
 
Barramento CNR 
(Communications and Network 
Riser) 
• O barramento CNR (ver Figura 10.43) é similar ao barramento 
AMR, com a diferença de também permitir a construção de 
placas de rede usando esse padrão. Como você pode ver, 
comparando as Figuras 10.41 e 10.43, a única diferença física 
existente entre o barramento AMR e o CNR é a localização 
deles na placa-mãe. Enquanto o slot AMR é sempre 
encontrado entre o último slot PCI e o slot AGP, o slot CNR é 
encontrado na extremidade da placa-mãe 
Modem e slots CNR 
 
 
Barramento USB (Universal 
Serial Bus) 
•USB é a sigla para Universal Serial Bus. Trata-se de uma 
tecnologia que tornou mais simples, fácil e rápida a conexão 
de diversos tipos de aparelhos (câmeras digitais, HDs 
externos, pendrives, mouses, teclados, MP3-players, 
impressoras, scanners, leitor de cartões, etc) ao computador, 
evitando assim o uso de um tipo específico de conector para 
cada dispositivo. 
• A indústria entendeu a necessidade de criar um padrão que 
facilitasse a conexão de dispositivos ao computador. 
• Assim, em 1995, um conjunto de empresas - entre elas, 
Microsoft, Intel, NEC, IBM e Apple - formou um consórcio para 
estabelecer um padrão. 
• Surgia então o USB Implementers Forum. 
 
 
• As primeiras versões estabelecidas datam de 1994: 
• - USB 0.7: novembro de 1994; 
- USB 0.8: dezembro de 1994; 
- USB 0.9: abril de 1995; 
- USB 0.99: agosto de 1995; 
- USB 1.0: janeiro de 1996; 
- USB 1.1: setembro de 1998; 
- USB 2.0: abril de 2000. 
• As versões que entraram para uso comercial em larga escala 
foram a 1.1 e a 2.0, que serão vistas com mais detalhes neste 
texto. 
Vantagens do padrão USB 
• Padrão de conexão: qualquer dispositivo compatível como USB usa padrões definidos de 
conexão 
• - Plug and Play (algo como "Plugar e Usar"): quase todos os dispositivos USB são concebidos 
para serem conectados ao computador e utilizados logo em seguida. 
• - Alimentação elétrica: a maioria dos dispositivos que usam USB não precisa ser ligada a uma 
fonte de energia, já que a própria conexão USB é capaz de fornecer eletricidade. telefones 
celulares e MP3-players, têm sua bateria recarregada via USB. A exceção fica por conta de 
aparelhos que consomem maior quantidade de energia, como scanners e impressoras; 
• - Conexão de vários aparelhos ao mesmo tempo: é possível conectar até 127 dispositivos ao 
mesmo tempo em uma única porta USB.Por exemplo, através de hubs. Mas, isso pode não ser 
viável, uma vez que a velocidade de transmissão de dados de todos os equipamentos envolvidos 
pode ser comprometida. 
• - Ampla compatibilidade: o padrão USB é compatível com diversas plataformas e sistemas 
operacionais.É possível encontrar portas USB em vários outros aparelhos, como televisores, 
sistemas de comunicação de carros e até aparelhos de som 
• Hot-Plug: dispositivos USB podem ser conectados e desconectados a qualquer momento. Em um 
computador, por exemplo, não é necessário reiniciá-lo ou desligá-lo para conectar ou 
desconectar o dispositivo; 
• - Cabos de até 5 metros: os cabos USB podem ter até 5 metros de tamanho, e esse limite pode 
ser aumentado com uso de hubs ou de equipamentos capazes de repetir os sinais da 
comunicação. 
 
USB 1.1 e USB 2.0 
• A primeira versão do USB que se tornou padrão foi a 1.1. transmissão 
de dados não é muito alta: nas conexões mais lentas, para periféricos 
mais lentos (como teclados, joysticks e mouse) a taxa de transmissão é 
de até 1,5 Mbps (Low-Speed) ou seja, de cerca de 190 KB por segundo. 
Por sua vez, nas conexões mais rápidas, usada por periféricos que 
exigem mais velocidade (como câmeras digitais, modems, impressoras 
e scanners) esse valor é de até 12 Mbps (Full-Speed), cerca de 1,5 MB 
por segundo. 
• Na época do lançamento do USB 1.1, essas taxas não eram 
necessariamente baixas, uma vez que serviam à grande maioria dos 
dispositivos. 
• No entanto, à medida que o uso do USB crescia, notou-se que também 
aumentava a necessidade de taxas maiores na transferência de dados. 
• Dispositivos como scanners e câmeras digitais, por exemplo, passaram 
a trabalhar com resoluções mais altas, resultando em maior volume de 
informações. 
• Diante desse cenário e do surgimento de tecnologias 
"concorrentes", em especial, o FireWire (ou IEEE 1394), o 
consórcio responsável pelo USB se viu obrigado a colocar no 
mercado uma nova revisão da tecnologia. Surgia então em 
abril de 2000 o USB 2.0 (Hi-Speed), que é o padrão de 
mercado até os dias de hoje. 
USB 2.0 (Hi-Speed) 
• O USB 2.0 chegou ao mercado oferecendo a velocidade de 480 
Mbps, o equivalente a cerca de 60 MB por segundo. 
• O padrão de conexão continua sendo o mesmo da versão anterior. 
• O USB 2.0 é totalmente compatível com dispositivos que funcionam 
com o USB 1.1. 
• No entanto, nestes casos, a velocidade da transferência de dados 
será a deste último, obviamente. 
• Quanto à possibilidade de um aparelho USB 2.0 funcionar em 
conexões USB 1.1, isso pode acontecer, mas dependerá, 
essencialmente, do fabricante e do dispositivo. 
• A partir da versão 2.0, fabricantes puderam adotar o padrão em 
seus produtos sem a obrigatoriedade de pagar royalties, ou seja, 
sem ter que pagar licenças de uso da tecnologia. Isso serviu para 
tornar a tecnologia ainda mais popular: 
 
USB 3.0 SuperSpeed 
• As especificações desse padrão foram definidas no final de 2008. Se as 
previsões do mercado se confirmarem, os primeiros produtos 
compatíveis com o novo padrão deverão chegar aos consumidores finais 
já em 2010. Eis as principais características do USB 3.0 (SuperSpeed): 
• - Transmissão bidirecional de dados: até a versão 2.0, o padrão USB 
permite que os dados trafeguem do dispositivo A para o B e do 
dispositivo B para o A, mas cada um em sua vez. No padrão 3.0, o envio 
e a recepção de dados entre dois dispositivos poderá acontecer ao 
mesmo tempo; 
• - Maior velocidade: a velocidade de transmissão de dados será de até 
4,8 Gbps, equivalente a cerca de 600 MB por segundo, um valor 
absurdamente mais alto que os 480 Mbps do padrão USB 2.0; 
• - Alimentação elétrica mais potente: o padrão USB 3.0 poderá oferecer 
maior quantidade de energia: 900 miliampéres contra 500 miliampéres 
do USB 2.0; 
• - Compatibilidade: conexões USB 3.0 poderão suportar dispositivos USB 
1.1 e USB 2.0; 
• - Conectividade: o USB 3.0 poderá fazer uso de novos tipos de 
conectores. 
WUSB (Wireless USB) 
• É uma versão sem fios do USB, que utiliza a tecnologia de 
rádio Ultra-Wide-Band (UWB) para a transmissão de dados a 
curtas distâncias, utilizando sinais de baixa potência. 
• O WUSB suporta taxas de transmissão de até 480 megabits a 
distâncias de até 3 metros e 110 megabits a até 10 metros. 
• O WUSB é adequado para interligar aparelhos dentro do 
mesmo ambiente (a mesma sala ou escritório, por exemplo), 
sem que existam obstáculos importantes entre eles. 
• O objetivo é que o WUSB seja uma opção ao uso do USB em 
todo tipo de periféricos, incluindo mouses, joysticks, 
impressoras, scanners, câmeras digitais, mp3players e até 
mesmo HDs externos. 
Tipos de conectores 
• USB A 
 
 
 
 
 
• USB B 
• Mini-USB 
 
 
 
 
• Micro-USB 
• USB Micro-B 
 
 
 
 
 
• USB com conectores proprietários 
Conectores proprietários costumam não ser 
bem aceitos por terem custo elevado em 
relação a padrões de mercado e por serem 
mais difíceis de encontrar. 
Barramento FireWire (IEEE 
1394) 
• FireWire é uma tecnologia que permite a conexão e a comunicação 
em alta velocidade de vários dispositivos entre si, especialmente 
entre um computador e um ou mais aparelhos compatíveis. 
• Por trás de seu desenvolvimento está a Apple, que trabalhou nessa 
tecnologia durante os anos de 1990. 
• São muito utilizados em aplicações que envolvem vídeo e áudio. 
Trabalhos desse tipo geralmente fazem uso de vários gigabytes. 
• Conexão muito mais rápida. No entanto, os propósitos de ambas as 
portas acabam se diferindo. Portanto, o FireWire é uma opção 
interessante para câmeras de vídeo digital, DVD players e HDs 
externos, em que os dados transmitidos são, geralmente, mais 
pesados. 
• Quase nenhum chipset desenvolvido para PCs suporta esse 
barramento, a maioria suporta somente o USB. 
• Se quiser ter o barramentoFireWire em seu micro, deverá adquirir 
uma placa adaptadora. 
 
FireWire 400" ou "IEEE 1394a 
• Velocidade de transmissão de dados de 400 Mbps 
(aproximadamente 50 MB por segundo); 
- Velocidade flexível: possibilidade de funcionar em três velocidades: 
100 Mbps, 200 Mbps e 400 Mbps; 
- Capacidade de trabalhar com até 63 dispositivos ao mesmo tempo; 
- Reconhecimento imediato do dispositivo pelo sistema operacional 
após a sua conexão (plug-and-play); 
- "Hot pluggable", isto é, um dispositivo pode ser conectado ou 
desconectado a qualquer momento, sem ser necessário desligá-lo; 
- Funcionamento integral com cabos de conexão de até 4,5 metros. 
 - Alimentação on-bus. Enquanto o USB 2.0 oferece no máximo 2,5 
W de potência — suficiente para um único dispositivo lento como 
um mouse — os dispositivos FireWire podem oferecer ou consumir 
até 45 W de potência, suficiente para discos rígidos de alto 
desempenho e rápido carregamento de baterias. 
FireWire 800" (IEEE 1394b) 
• - Velocidade de transmissão de dados de 800 Mbps 
- Compatibilidade com cabos de conexão de até 100 metros; 
- Compatibilidade com dispositivos que usam o barramento 
FireWire 400. 
 
Barramento IrDA (Infrared 
Developers Association) 
• O IrDA é um barramento sem fios: a comunicação é feita 
através de luz infravermelha, da mesma forma que ocorre na 
comunicação do controle remoto da televisão. V 
• Pode ter até 126 periféricos IrDA. 
• Pode ser utilizado para conectar vários tipos de periféricos 
sem fio ao micro, tais como teclado, mouse e impressora. 
• A distância máxima para emissão ou recepção do sinal está em 
torno de 4,5 m 
• O barramento pode estar conectado diretamente à placa-mãe 
do micro ou então disponível através de um adaptador IrDA 
conectado à porta serial do micro. 
• Existem dois padrões IrDA: 
• IrDA 1.0: Comunicações a até 115.200 bps. 
• IrDA 1.1: Comunicações a até 4 Mbps.

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